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2. CONTEÚDOS
• Signo.
• Significante.
• Significado.
• Significação.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Na Unidade 3, estudamos a diferença entre o desenho pictó-
rico e o desenho linear.
Nesta unidade, veremos como o desenho se insere em um
sistema de significação. Para tanto, estudaremos alguns conceitos
que são próprios da semiótica.
5. CONCEITOS GERAIS
Algumas informações são muito importantes, para que en-
tendamos o desenho como um elemento pertencente a um siste-
ma de significação. As designações-chaves que compõem os sig-
nos, que são o conceito e a imagem acústica, inicialmente, foram
utilizadas por Saussure (1995), porém foram substituídas, ainda na
própria teoria saussuriana:
[...] por outras que tornam mais evidente a oposição que as separa
e que permitem uma aplicação mais adequada quando o signo não
é vocalizado. No lugar daquelas propôs, respectivamente, signifi-
cante e significado (TEIXEIRA COELHO, 1989, p. 20).
6. SIGNIFICAÇÃO
Um fato importante de ser mencionado é que só existe pro-
cesso de significação quando existe um código.
[...] código é um sistema de significação que une entidades pre-
sentes e entidades ausentes. Sempre que, com base em regras
subjacentes, algo materialmente presente à percepção do destina-
tário está para qualquer outra coisa, verifica-se a significação (ECO,
1991, p. 6).
uma relação – não entre um signo e uma dada função, mas sim
entre um signo e uma dada informação –, no caso, entre a Cabeça
de Marat morto (Figura 2) e o fato histórico, elabora, também, um
artifício mnemônico (mental) que pode ser recuperado em outro
momento. Isso é outro exemplo possível de cultura.
7. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) O que é um signo?
2) Um desenho é um signo?
8. CONSIDERAÇÕES
Com esta unidade chegamos ao final de nossos estudos
sobre o desenho como um sistema de significação e, também, ao
fim de nossos estudos sobre o desenho.
Acreditamos que o estudo deste Caderno de Referência de
Conteúdo tenha contribuído de maneira significativa para sua
formação e que, a partir de agora, você tenha muitos elementos
para acrescentar às suas leituras de imagens.
9. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Tristeza, Jacques-Louis David, 1773. Disponível em: <http://www.wga.hu/art/d/
david_j/6/601david.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2012.
Figura 2 Cabeça de Marat morto, Jacques-Louis David, 1793. Disponível em: <http://
www.wga.hu/art/d/david_j/7/701david.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2012.
Figura 3 A morte de Marat, Jacques-Louis Davi, 1793. Disponível em: <http://www.wga.
hu/art/d/david_j/3/301david.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2012.
Figura 4 Mulher com um turbante, Jacques-Louis David, 1794. Disponível em: <http://
www.wga.hu/art/d/david_j/7/705david.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2012.
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. Tradução de Antônio Cheline et al. São Paulo:
Cultrix, 1995.
TEIXEIRA COELHO NETO, J. Semiótica, informação e comunicação. São Paulo: Perspectiva,
1989.