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2. CONTEÚDO
• Importância dos esboços e dos estudos para realização de
obras de arte.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Nesta segunda unidade, estudaremos duas maneiras de uti-
lização do desenho: como esboço e como estudo. Veremos em
qual situação os artistas utilizavam o esboço e em qual situação
necessitavam de um estudo mais elaborado. Enfim, veremos quais
são as diferenças entre um e outro.
Bons estudos!
5. ESBOÇOS E ESTUDOS
Figura 2 De Prospectiva Pingendi, Piero della Francesca, livro 1, proposição 30, p. 17. In:
Piero della Francesca, A Mathematician’s Art.
Esboços
Embora possamos falar que o desenho assume importância
capital no Renascimento, o grande Rafael Sanzio, mestre da pintu-
ra e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimen-
to italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras,
valia-se de vários esboços antes de finalizá-las. É o que podemos
observar em um de seus cadernos de esboços, que contém quatro
estudos para a elaboração da obra Virgem do Prado (1505).
Para Gombrich (1985), as figuras de Rafael foram admiravel-
mente bem desenhadas, com a expressão inesquecível da Virgem,
na obra Virgem do Prado, pousando suavemente os olhos nas duas
crianças. Além disso, a partir dos esboços é possível percebermos
que o grande Rafael buscava a melhor composição possível.
© U2 - O Esboço e o Estudo como Elementos da Percepção e da Expressão Bidimensional 85
Os estudos
Para que você possa compreender melhor, observe a seguir
alguns estudos feitos por Rafael e compare-os com os esboços da
Virgem do Prado e da Madonna com a Criança, dispostos nas Figu-
ras 4 e 6. Vejamos o que eles trazem de importância por si mesmos.
Figura 22 Desenho para O Cristo de São João da Cruz, Salvador Dali, 1950.
6. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) O que você entende por teoria das proporções?
7. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, abordamos o desenho a partir de duas con-
cepções: como esboço e como estudo. Para tanto, analisamos em
quais situações é mais interessante fazer um esboço ou um dese-
nho mais elaborado (um estudo).
Na Unidade 3, estudaremos dois conceitos que julgamos es-
senciais para o entendimento do desenho como expressão: o pic-
tórico e o linear.
Esperamos por você!
8. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 2 De Prospectiva Pingendi, Piero della Francesca, livro 1, proposição 30, p. 17.
In: Piero della Francesca, A Mathematician’s Art. Disponível em: <http://www.wga.hu/
frames-e.html?/html/p/piero/francesc/index.html>. Acesso em: 3 set. 2008.
© U2 - O Esboço e o Estudo como Elementos da Percepção e da Expressão Bidimensional 99
Figura 22 Desenho para O Cristo de São João da Cruz, Salvador Dali, 1950. Disponível
em: <http://www.imageenvision.com/poster/0001-0602-0415-1545.html>. Acesso em:
22 jun. 2012.
Figura 23 Cristo de São João da Cruz, 1951. Disponível em: <http://www.dali-gallery.
com/images/thumb/_1951_01.jpg>. Acesso em: 30 ago. 2012.
Figura 24 A incredulidade de São Tomé, 1601-1602. Disponível em: <http://www.
catolicismo.com.br/assets/imagens/Fevereiro1993/saintthoma.jpg>. Acesso em: 30 ago.
2012.
Site pesquisado
CENNINI, C. The Book of the Art: a contemporary practical treatise on Quattrocento
painting. Translated from the Italian, with notes on Mediæval Art Methods by Christiana
J. Herringham – George Allen & Unwin, Ltd., 1922. (Second Impression). Disponível em:
<http://www.archive.org/details/bookofartofcenni00cennuoft>. Acesso em: 22 jun.
2012.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CENNINI, C. The Book of the Art: a contemporary practical treatise on Quattrocento
painting. Translated from the italian, with notes on Mediæval Art Methods by Christiana
J. Herringham – George Allen & Unwin, Ltd., 1922. (Second Impression).
CLARK, K. El Desnudo: un estudo de la forma ideal. Versión españla de Francisco Torres
Oliver. Madri: Alianza Editorial, 1987.
FIELD, J. V. Piero della Francesca: a mathamatician’s art. Yale University Press: New Haven
and Londres, 2005.
FOCILON, H. Piero della Francesca. Presses Pocket: Baltrusaïtis, 1991.
GOMBRICH, E. H. (1978). A História da Arte. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro
Zahar Editores, 1985.
HAUSER, A. (1953). História Social da Literatura e da Arte. Tradução de Álvaro Cabral. São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
MOIR, A. Caravaggio. Nova York: Harry N. Abrams, INC, 1989.
PANOFSKY, E. Significado nas Artes Visuais. Tradução de Editora Perspectiva. São Paulo:
Perspectiva, 1979.