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CURSO: LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

DISCIPLINA:
PROFESSORA:
ALUNA:

FICHAMENTO

Livro: Universos da arte


Autora: Fayga Ostrower
Editora Unicamp – 1º Edição
Capítulo 4 – Estilo: II – A deformação na arte – Correntes estilísticas básicas

Palavra-chave Transcrição do texto Página Comentário


Deformação ‘‘Queira o artista ou 306 É impossível para a arte copiar
não, quaisquer que a natureza com total fidelidade,
sejam as formas há somente uma representação
produzidas por ele dessa natureza. Quando o
resultarão artista tenta representar as
necessariamente num formas da natureza, ele
processo de utiliza-se das formas criadas por
distanciamento da nós, ‘‘formas humanas’’.
natureza. Nesse
sentido, ao formar, ao
dar forma à imagem, o
artista é obrigado a
deformar – sempre
com a finalidade de
deixar bem claros a
intenção .’’
Sentido da ‘‘Nessa seleção, não 308 A deformação serve para dar
deformação só hei de suprimir ênfase à alguns pontos
certos detalhes, como importantes, como também para
talvez venha a suprimir os menos significantes,
exagerar outros para assim passar a ideia geral
salientando-os fora de da obra. Muitas vezes esses
sua proporção natural valores podem ser obtidos de
– sempre com a forma inconsciente, um
finalidade de deixar percurso natural do homem.
bem claros a intenção
e o conteúdo
emocional do relato. ’’
Naturalismo ‘‘O artista poderia 312 Por mais que o artista tente ser
tentar captar tais objetivo, representando as
emoções, características físicas naturais,
representando a sem introduzir nada que não lhe
aparência física dos pertence, com a máxima
fenômenos que as fidelidade, ele não deixará de
causaram.’’ deformar. O artista irá se fixar
nas características mais
comoventes pra ele. Outra
limitação é a da própria
natureza que não há como
representar em sua total
fidelidade, sempre ocorrerá a
deformação.
Idealismo ‘‘Um pintor naturalista, 314 Diferente do naturalismo que
ao pintar a árvore, busca se aproximar o máximo
reproduziria o tronco possível da representação fiel
com as irregularidades da natureza, o idealismo busca
incidentais que um padrão geral de
possam ocorrer na representação daquela forma,
natureza, enquanto um apenas para passar a ideia da
pintor cuja a atitude figura representada, utiliza-se
estilística fosse de formas geométricas,
idealista procuraria predomina-se o uso de
reduzir, ou mesmo semelhanças ao invés de
omitir, certos detalhes contrastes, o sentido ‘‘universal
individuais, indicando da permanência do ser.’’
na imagem apenas
características gerais:
verticalidade, altura e
grossura do tronco.
Ainda em busca do
típico o artista
encontraria um
cânone, idealizando
assim as formas da
natureza de acordo
com um padrão geral.’’
Expressionism “[...] o Expressionismo 317 No expressionismo, o artista
o funda-se sobretudo na daria ênfase apenas a detalhes
intensificação das que considerasse essenciais do
nossas emoções.” ponto de vista emotivo. Há um
afastamento das
representações formais e há
uma prevalência de contrastes.
O trabalho passa a ter um
caráter mais subjetivo.
Surrealismo “O Surrealismo 338 No Surrealismo, criam-se
caracteriza-se por uma ambiente de fantasia com
visão de ligações associações de memórias,
estranhas entre visões e sonhos. São objetos
objetos familiares.” familiares que são justapostos
de maneira que são “desligados
de qualquer realidade física
objetiva ou qualquer lógica”.
Arte fantástica “Enquanto a arte 339 Na arte fantástica, não trata-se
surrealista parte de de figuras realistas deslocadas
componentes do contexto como no
individuais realistas e surrealismo, na arte fantástica
os recombina em elas guardam a coerência,
contextos seria uma “coerência do
deliberadamente imaginário”. Podem ser
incoerentes, na arte fantasias, mas coerentes entre
fantástica si. Os componentes podem ser
componentes e abstratos ou figurativos.
contextos guardam a
coerência.”

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