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6 casos práticos

(sobre a 1.ª exceção ao Princípio: “Nemo plus iuris…”)

1 – A doa a B um relógio em ouro, através de documento particular, mas não lho entrega
de imediato. Posteriormente, entrega o mesmo relógio a C, também a título de doação.

Quem é o proprietário do relógio?

2 - A vende a B um prédio rústico, através de documento particular. B não regista a


aquisição.

A vende de novo a C, através de escritura pública, e C também não regista.

Quid iuris?

3- A doa a B uma vivenda, cumprindo todas as exigências legais, mas B não regista a
aquisição. A doa a C o mesmo bem, sob coação de C, que regista imediatamente a
aquisição.

Quid iuris?

4 -A, casado, vende sem a autorização do cônjuge, uma embarcação de recreio a B, que
regista a aquisição.

Passados dois meses, A vende o mesmo bem a C, com o consentimento do cônjuge, mas
C não regista a aquisição.

Quid iuris?

5 – A vende a B um apartamento observando as condições legais de validade, mas B não


regista. Seguidamente, A vende o prédio urbano a C, que regista de imediato a compra,
bem sabendo da anterior venda a B.

Quid iuris?

6- A está muito grato a B e por isso doa-lhe uma moto muito valiosa, mas B não sabendo
das consequências dessa omissão, não regista a aquisição. Passados 6 meses A e B
envolvem-se numa violenta discussão e A, arrependido da doação da moto, decide doá-
la a C, que desconhece em absoluto tudo o que se passara antes e regista a aquisição.

Quid iuris?

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