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VII – Caso prático

Simulação subjetiva

A doa ficticiamente um prédio a B que, por seu turno, o doa seguidamente a C,


que é a pessoa a que A o deseja realmente transmitir. Dos dois negócios se
lavraram as necessárias escrituras públicas e se fez o respetivo registo.
A é casado e mantém com C relações extraconjugais, mas a mulher dele,
ignorando o acordo entre A, B e C, deu o seu consentimento à doação feita a B.

a) Diga qual o valor jurídico dos negócios realizados, quem teria legitimidade
para os impugnar e em que prazo.
b) Suponha agora que, passado um ano, C vendeu, com a forma exigida por
lei, o prédio a D, que ignorava tudo o que antes se passara e registou o prédio
imediatamente em seu nome. A soube desta venda e pretende intentar uma
ação judicial para reaver o prédio de D. Terá êxito?

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