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Apontamentos para adaptação da monografia do Pastor Gerson Alves

O trabalho apresenta um excelente tema, o qual pode ser mais explorado em livro; de forma a apresentar
uma solução para o problema identificado: a desvirtualidade evangélica/cristã.
Primeiro ponto a observarmos é o seguinte:
O cerne do trabalho acadêmico se baseia em outros autores. Quando adaptado para livro, deve-se reduzir
este embasamento de forma a apresentar mais a visão do autor (Pr. Gerson) com fulcro no trabalho
acadêmico já desenvolvido. Desta forma, sugiro realizar paráfrases com os autores mais importantes e,
conjuntamente, fazer citação direta da monografia em determinadas situações. Por exemplo: Na página
14 da monografia são citados os autores Romeiro e McAlister, para embasar sua análise. Ao passar esta
parte para o livro, já deve ser parafraseando estes autores, e a citação não será mais deles e sim da sua
monografia.
O segundo ponto a observar é o seguinte:
Explorar mais o que se afirma em dadas partes do livro, colocando não apenas o pensamento dos autores
que embasaram a monografia, mas, fundamentalmente, colocando suas ideias, análises, pensamentos e
conclusões a respeito do que é afirmado. Direcionando, agora, para um embasamento diretamente
bíblico, sem, entretanto, desprezar o que já foi citado por outros autores diretamente na monografia. Por
exemplo: Na página 31 há a seguinte afirmação: estas práticas judaicas foram definitivamente abolidas
por Cristo na cruz do calvário, como afirma Robertson.
Logo após a citação direta de Robertson, há sua análise e opinião a respeito da valorização das catedrais,
busca de algo e não a entrega, etc. É nesta hora que, no livro, deve-se desenvolver mais umas duas
páginas sobre este núcleo da discussão, por exemplo. Este tipo de raciocínio analítico, deve percorrer
todo o trabalho e se desdobrar no livro, sem aqueles ‘limites’ que um trabalho acadêmico exige.
E um dos tópicos que vai requerer bastante este tipo de análise e desdobramento é o tópico 2.4. A
Neopentecostalização das Igrejas Clássicas.
A meu ver, este tópico pode render muitas páginas no livro. Porque a ideia que vislumbro é de um livro
que apresente o problema e embasamento em 30% (muito da monografia), discuta-o em 35% (pouco da
monografia e mais de suas próprias teorias) e apresente, nos demais 35% (com base bíblica, pessoal e
com os teóricos apresentados na monografia e outros que o senhor, certamente, já estudou), soluções para
que estes fenômenos, estes desvirtuamentos, estes desserviços, não mais ocorram nas igrejas futuras e, se
possível, sejam desconstruídos nas denominações atuais.
Por fim, algumas sugestões de títulos para o livro seriam:
1. Pentecostalismo no Brasil – De volta às origens;
2. Pentecostalismo no Brasil – Restaurar para Cristo;
3. Pentecostalismo no Brasil – Restaurar para Avivar.
Estas sugestões de nomes representam a ideia central que direcionaria o livro, o qual apresentaria o
pentecostalismo e a atual situação neopentecostal (conforme já trabalhado na monografia) e, em seguida,
discorreria sobre os princípios e valores (com maior liberdade de expressão para o autor) que devem ser
aplicados para a restauração do pentecostalismo e/ou o encerramento desta desvirtualidade
evangélica/cristã propagada pelo neopentecostalismo.

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