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Operações de

Fim de Exercício
Terminado o exercício contabilístico a empresa efectua diversos
“trabalhos” ou “operações” de fim de exercício contabilístico.

Em linhas gerais:
Contabilidade Financeira I Lançamentos de:
Rectificação / regularização / ajustamento das contas
Apuramento dos resultados
Elaboração de:
Balanço
Demonstrações dos Resultados
Outras demonstrações financeiras
Operações de Fim de Exercício Lançamentos de:
Encerramento e reabertura das Contas

Operações de Lançamentos de
Fim de Exercício Rectificação das Contas

Os lançamentos de Rectificação das Contas


Balancete Lançamentos Lançamentos
Balancete
dizem respeito a:
de rectificação Balancete de apuramento
Provisório
de contas Rectificado dos resultados Final Rectificações das existências:
CF I: apenas as de empresas comerciais (mercadorias).
Amortizações/Depreciações
• Balanço
Lançamentos de
Ajustamentos
• Demonstração dos
encerramento e Resultados Acréscimos e Diferimentos
reabertura das
contas • Outras DF ...

3 Inventários Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 4

1
Rectificações das Rectificações das
contas de Inventários contas de Inventários
em Inventário Intermitente:
A empresa (comercial) efectua rectificações em contas de
existências por forma a que o saldo final da conta ‘Inventários - Transferência do saldo de ‘Compras’ para ‘Inventários - Mercadorias’:
p
Mercadorias’ corresponda ao valor de existências em stock no fim (D) Inventários - Mercadorias
do exercício. (C) Compras de Mercadorias
Supondo a utilização das contas ‘Compras’ e ‘Regularização de Apuramento e lançamento do ‘Custo das Mercadorias Vendidas’:
Inventários - Mercadorias’, teremos: (D) Custo das Mercadorias Vendidas
(C) Inventários - Mercadorias
em Inventário Permanente: Apuramento e lançamento de ‘Regularização de Existências’:
Transferência do saldo de ‘Compras’ para ‘Inventários -
Mercadorias’: (D/C) Contas de “Outros Gastos e Perdas” ou “Outros
I tá i - Mercadorias
(D) Inventários M d i Ganhos”
Rendimentos e Ganhos
(C) Compras (C/D) Regularização de Inventários - Mercadorias
Transferência do saldo de ‘Regularização de Inventários - Transferência do saldo de ‘Regularização de Existências’ para
Mercadorias’ para ‘Inventários - Mercadorias’: ‘Inventários - Mercadorias’
(D / C) Inventários - Mercadorias (C/D) Regularização de Inventários - Mercadorias
(C / D) Regularização de Inventários - Mercadorias (D/C) Inventários - Mercadorias
Inventários Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 5 Inventários Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 6

Amortizações ou depreciações dos Amortizações ou depreciações dos


activos não correntes activos não correntes

Activos não correntes técnicos:


Activos fixos tangíveis:
g
Activos não correntes que a empresa utiliza na sua actividade Com a excepção dos terrenos, estão sujeitos a perdas de valor,
como resultado da simples passagem do tempo e/ou do desgaste
operacional:
provocado pela sua utilização
Activos fixos tangíveis
As depreciações visam reflectir estas perdas de valor.
Activos intangíveis
As depreciações têm também por objectivo repartir as perdas/gastos destes
activos por mais que um exercício.
Estes activos estão sujeitos a AMORTIZAÇÕES ou
DEPRECIAÇÕES
A i
Activos i
intangíveis:
í i
As amortizações têm por objectivo repartir as
perdas/gastos destes activos por mais que um
exercício.
Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 7 Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 8

2
Amortizações ou Depreciações

depreciações Os activos fixos tangíveis, com excepção dos


terrenos (na generalidade dos casos), estão
Registo contabilístico das amortizações: j
sujeitos a p
perda de valor devido ao desgaste
g a
(D) Gastos de depreciação e de amortização (DR) que estão expostos, ou à simples passagem do
(C) Depreciações (Amortizações) Acumuladas (B) tempo

Por outro lado, a empresa vai obtendo benefícios


económicos com a utilização do activo fixo
tangível
g e,, à medida q
que a empresa
p o usa,, é
necessário reduzir o seu valor, de forma a
reflectir o “consumo” desse activo

Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 9 10

Amortizações Amortizações/Depreciações

Também nos activos intangíveis, à medida que a Através das depreciações/amortizações:


empresa obtém os benefícios incorporados nos ¾ Imputamos (a resultados) o custo da
activos,
ti é necessário
á i reduzir
d i o valor l d
desse utilização do activo (in)tangível
activo intangível, de forma a reflectir o
“consumo” do mesmo. Neste caso, o respectivo ¾ Actualizamos o valor do activo (in)tangível
consumo denomina-se amortização. (que passa a constar do balanço pelo valor
líquido, i.e. abatido das amortizações
/depreciações)

11 12

3
Amortizações/Depreciações Amortizações/Depreciações

Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de


depreciação/amortização relativa a determinado depreciação/amortização relativa a determinado
b
bem é necessário:
á i b
bem é necessário:
á i

¾ Determinar a vida útil ¾ Determinar a vida útil


¾ Calcular o valor amortizável a) A vida útil é o período de tempo durante o qual se
espera utilizar o activo ou,
¾ Escolher um método de depreciação/
p ç
b) O número de unidades de produção ou similares que se
amortização
espera obter a partir da utilização do activo

13 14

Amortizações/Depreciações Amortizações/Depreciações

Para determinar o valor da quota de depreciação Para determinar o valor da quota de depreciação
/amortização relativa a determinado bem é /amortização relativa a determinado bem é
necessário: necessário:
á i
¾ Determinar a vida útil ¾ Calcular o valor amortizável
Na determinação da vida útil é necessário considerar: O valor amortizável do activo é obtido através da dedução do
9 a utilização esperada do activo valor residual ao valor de aquisição

9 o número de turnos e programa de manutenção


9 a obsolescência técnica (alterações tecnológicas e de
O valor residual é o montante que a empresa espera obter
por um activo no fim da respectiva vida útil
mercado)
9 os limites legais sobre o uso do activo (concessões) Valor amortizável = Valor Aquisição – Valor Residual
15 16

4
Amortizações/Depreciações Amortizações/Depreciações

Para determinar o valor da quota de depreciação Para determinar o valor da quota de depreciação
/amortização relativa a determinado bem é /amortização relativa a determinado bem é
necessário:
á i necessário:
á i
¾ Escolher um método de amortização /depreciação ¾ Escolher um método de amortização /depreciação

Métodos Rígidos (exemplos):


Os métodos dividem-se em dois grandes grupos:
¾ Rígidos, em que o factor tempo é determinante no cálculo
Quotas constantes

do valor da quota de amortização/depreciação Quotas degressivas

¾ Elásticos, em que o uso é o factor determinante no


Métodos Elásticos (exemplo):
cálculo do valor da quota de amortização/depreciação
Quotas proporcionais à utilização
17 18

Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Constantes) Exemplo (Método das Quotas Constantes)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias por €20.000.
€20 000 Sabe-se
Sabe se que a vida útil mercadorias por €20.000.
€20 000 Sabe
Sabe-se
se que a vida útil é
é de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros. de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes H1: Método das quotas constantes
Valor de Aquisição (V 0): 20.000,00 Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (n): 4 Vida útil (n): 4
Valor Residual (V r): 4.000,00 Valor Residual (Vr): 4 000 00
4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000


Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000
Quota de amortização (Qn): 4.000,00 = 16.000 / 4
Quota de depreciação (Q n): 4.000,00 = 16.000 / 4
Quota igual em todos os anos

19 20

5
Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Constantes) Exemplo (Método das Quotas Constantes)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é
de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros. de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes H1: Método das quotas constantes
MAPA DE DEPRECIAÇÕES MAPA DE DEPRECIAÇÕES
Ano n Qn Rn Vn Ano n Qn Rn Vn
0 20.000,00 0 20.000,00
20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00 20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00
20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00 20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00
20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00 20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00
20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00 20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

21 Quotas iguais em todos os anos 22

Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Constantes) Exemplo (Método das Quotas Constantes)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d
4 anos e o valor residual de 4.000 euros. 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes H1: Método das quotas constantes
MAPA DE DEPRECIAÇÕES MAPA DE DEPRECIAÇÕES
Ano n Qn Rn Vn Ano n Qn Rn Vn
0 20.000,00 0 20.000,00
20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00 20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00
20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00 20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00
20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00 20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00
20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00 20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00
Depreciações acumuladas em Valor líquido contabilístico no
cada um dos anos 23 final do ano n 24

6
Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Constantes) Exemplo (Método das Quotas Degressivas)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d
4 anos e o valor residual de 4.000 euros. 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.
H1: Método das quotas constantes
MAPA DE DEPRECIAÇÕES Método das quotas degressivas
Ano n Qn Rn Vn Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
0 20.000,00 Vida útil ((n):
) 4
20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00
20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00
20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00
20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

Valor (residual) no final da vida útil 25 26

Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Degressivas) Exemplo (Método das Quotas Degressivas)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d
4 anos e o valor residual de 4.000 euros. 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.

Método das quotas degressivas Método das quotas degressivas


Valor de Aquisição (V0): 20.000,00 Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil ((n):
) 4 Vida útil ((n):
) 4

A taxa de depreciação é
a das quotas constantes
Neste método as quotas de depreciação
majorada por um factor
não são constantes
multiplicativo
27 28

7
Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Degressivas) Exemplo (Método das Quotas Degressivas)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d
4 anos e o valor residual de 4.000 euros. 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.

Método das quotas degressivas Método das quotas degressivas


Valor de Aquisição (V0): 20.000,00 Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil ((n):
) 4 Vida útil ((n):
) 4

A taxa de depreciação é 1,5 se a vida útil < 5 anos A taxa de depreciação é 1,5 se a vida útil < 5 anos
a das quotas constantes a das quotas constantes
2 se a vida útil = 5 ou 6 anos 2 se a vida útil = 5 ou 6 anos
majorada por um factor majorada por um factor
multiplicativo 2,5 se a vida útil > 6 anos multiplicativo 2,5 se a vida útil > 6 anos
29 30

Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Degressivas) Exemplo (Método das Quotas Degressivas)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil
ú il é de
d
4 anos e o valor residual de 4.000 euros. 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.
MAPA DE DEPRECIAÇÕES
Quotas Degressivas
Método das quotas degressivas Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn
Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
0 20.000,00
Vida útil ((n):
) 4
20x1 1 4.000,00
4 000 00 6.000,00 6.000,00
6 000 00 6 000 00 6.000,00 14.000,00
6 000 00 14 000 00
20x2 2 3.333,33 3.750,00 3.750,00 9.750,00 10.250,00
20x3 3 3.125,00 2.343,75 3.125,00 12.875,00 7.125,00

Taxa Quotas Degressivas = 37,5% = (1/4) x 1,5 20x4 4 3.125,00 3.125,00 16.000,00 4.000,00

4.000 = 16.000/4
31 32

8
Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Degressivas) Exemplo (Método das Quotas Degressivas)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil é de
d
4 anos e o valor residual de 4.000 euros. 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.
MAPA DE DEPRECIAÇÕES MAPA DE DEPRECIAÇÕES
Quotas Degressivas Quotas Degressivas
Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn

0 20.000,00 0 20.000,00
20x1 1 4.000,00
4 000 00 6.000,00
6 000 00 6
6.000,00
000 00 6.000,00
6 000 00 14
14.000,00
000 00 20x1 1 4.000,00
4 000 00 6.000,00
6 000 00 6
6.000,00
000 00 6.000,00
6 000 00 14
14.000,00
000 00
20x2 2 3.333,33 3.750,00 3.750,00 9.750,00 10.250,00 20x2 2 3.333,33 3.750,00 3.750,00 9.750,00 10.250,00
20x3 3 3.125,00 2.343,75 3.125,00 12.875,00 7.125,00 20x3 3 3.125,00 2.343,75 3.125,00 12.875,00 7.125,00

20x4 4 3.125,00 3.125,00 16.000,00 4.000,00 20x4 4 3.125,00 3.125,00 16.000,00 4.000,00

6.000 = (20.000-4.000) x 37,5% Como 6.000 > 4.000


33 34

Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas Degressivas) Exemplo (Método das Quotas Degressivas)
A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de A Hardsoft adquiriu uma viatura ligeira de
mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil
ú il é de
d mercadorias
d i por €20.000.
€20 000 Sabe-se
S b que a vida
id útil
ú il é de
d
4 anos e o valor residual de 4.000 euros. 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.
MAPA DE DEPRECIAÇÕES MAPA DE DEPRECIAÇÕES
Quotas Degressivas Quotas Degressivas
Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn
0 20.000,00 0 20.000,00
20x1 1 4.000,00
4 000 00 6.000,00 6.000,00
6 000 00 6 000 00 6.000,00 14.000,00
6 000 00 14 000 00 20x1 1 4.000,00
4 000 00 6.000,00 6.000,00
6 000 00 6 000 00 6.000,00 14.000,00
6 000 00 14 000 00
20x2 2 3.333,33 3.750,00 3.750,00 9.750,00 10.250,00 20x2 2 3.333,33 3.750,00 3.750,00 9.750,00 10.250,00
20x3 3 3.125,00 2.343,75 3.125,00 12.875,00 7.125,00 20x3 3 3.125,00 2.343,75 3.125,00 12.875,00 7.125,00
20x4 4 3.125,00 3.125,00 16.000,00 4.000,00 20x4 4 3.125,00 3.125,00 16.000,00 4.000,00

(14.000-4.000)/3 (14.000-4.000)x33,(3)% De forma a permitir a depreciação total do bem, ocorre a


35 mudança para o método de quotas constantes 36

9
Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas proporcionais à Exemplo (Método das Quotas proporcionais à
utilização) utilização)
R l ti
Relativamente t à viatura,
i t vamos considerar
id que Relativamente
R l ti t à viatura,
i t vamos considerar
id que
a vida útil é de 200.000 Kms a vida útil é de 200.000 Kms

H2: Método das quotas proporcionais à utilização H2: Método das quotas proporcionais à utilização
Valor de Aquisição (V0): 20.000,00 Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (Kms): 200.000 Vida útil (Kms): 200.000
V l Residual
Valor R id l (Vr):
) 4 000 00
4.000,00 V l Residual
Valor R id l (Vr):
) 4 000 00
4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000 Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000
Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000 Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

37
Quota de depreciação depende dos Kms percorridos 38

Depreciações Depreciações

Exemplo (Método das Quotas proporcionais à • Exemplo (Método das Quotas proporcionais à
utilização) utilização)
R l ti
Relativamente t à viatura,
i t vamos considerar
id que Relativamente à viatura, vamos considerar que
a vida útil é de 200.000 Kms a vida útil é de 200.000 Kms

H2: Método das quotas proporcionais à utilização H2: Método das quotas proporcionais à utilização
Valor de Aquisição (V0): 20.000,00 Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (Kms): 200.000 Vida útil (Kms): 200.000
V l Residual
Valor R id l (Vr):
) 4 000 00
4.000,00 V l Residual
Valor R id l (Vr):
) 4 000 00
4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000 Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000
Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000 Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

Em 20x1 percorreu 52.500 Kms 39


Em 20x1 percorreu 52.500 52.500 X 0,08 = 4.200
40

10
Depreciações Depreciações

Registo Contabilístico Registo Contabilístico


Gastos
G t de
d d
depreciação
i ã Gastos de depreciação
Depreciações Acumuladas e de amortização Depreciações Acumuladas e de amortização

Conta de
diminuição do
41 activo 42

Depreciações Depreciações

Registo Contabilístico Registo Contabilístico

Gastos de depreciação Gastos de depreciação


Depreciações Acumuladas e de amortização Depreciações Acumuladas e de amortização

Conta de gastos e perdas

43 44

11
Ajustamentos Ajustamentos - Inventários

Aplicação do princípio da prudência. Perdas por imparidade em Inventários (mercadorias)


C
Consequência:
ê i perdas
d potenciais
t i i devem
d ser
registadas como gastos/perdas no momento Por vezes, o preço de mercado das existências é
inferior ao custo
do seu reconhecimento. A perda de valor pode resultar de obsolescência,
deterioração física, quebra de preços no mercado
Neste caso, abandona-se o custo histórico (de
Ajustamentos referentes a: produção, de compra) e utiliza-se o valor realizável
1) Perdas por imparidade em Inventários (Mercadorias)
na sua valoração
2) Perdas por imparidade em Dívidas a receber
Quando: custo de aquisição > valor realizável
3) Perdas por imparidade em Investimentos financeiros (a
=>Perdas por imparidade
abordar em CFII, no âmbito do tratamento global deste tipo
de activos)

Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 45 Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 46

Ajustamentos - Inventários Ajustamentos - Inventários

Os ajustamentos a efectuar aos valores das


existências cosntituem uma aplicação prática do
• Quando deixarem de existir os motivos que
princípio da prudência
originaram o registo do ajustamento, é
Existem duas alternativas para o registo do
necessário proceder à sua anulação ou
ajustamento:
redução
Efectuar o registo directo na conta de Mercadorias,
ajustando directamente o custo • Se ppelo contrário a situação
ç se agravar
g é
Efectuar o registo numa conta de ajustamentos necessário reforçar o ajustamento
Solução adoptada pelo
SNC

47 48

12
Ajustamentos - Inventários Ajustamentos - Inventários

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DOS AJUSTAMENTOS DE INVENTÁRIOS ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DOS AJUSTAMENTOS DE INVENTÁRIOS

Mercadorias PI - Ajustamentos em inventários Mercadorias PI - Ajustamentos em inventários

Reversões - Ajustamentos em inventários Contas de Gastos Reversões – Ajust. em inventários


e Rendimentos

(*) para o caso de Mercadorias (*) para o caso de Mercadorias

49 50

Ajustamentos - Inventários Ajustamentos - Inventários

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DOS AJUSTAMENTOS DE INVENTÁRIOS ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DOS AJUSTAMENTOS DE INVENTÁRIOS

Mercadorias PI - Ajustamentos em inventários Mercadorias PI - Ajustamentos em inventários

Registo da imparidade

Reversões - Ajustamentos em inventários Anulação/Redução da Reversões – Ajust. em inventários


imparidade

(*) para o caso de Mercadorias (*) para o caso de Mercadorias

51 52

13
Ajustamentos - Inventários Ajustamentos - Inventários
Exemplo
Exemplo No âmbito do trabalho de encerramento das contas a
31.12.20x1, o gerente da Topcom pediu ao
No âmbito do trabalho de encerramento das contas a contabilista da empresa o mapa de existências sem
31.12.20x1, o gerente da Topcom pediu ao movimento nos últimos 2 meses
TOPCOM - 31.12.20x1
contabilista da empresa o mapa de existências sem Mapa de Existências s/ Movimento
Estimativa
movimento nos últimos 2 meses Preço de
Valor do
Ajustamento
Descrição Quant. Custo Unitário Valor Venda
Telemóvel Nokia 76xxx 20 190,00 3.800,00 150 800
Telemóvel SonyEricsson T7xxx 15 100,00 1.500,00 90 150
Telemóvel Alcatel OTxxx 10 100,00 1.000,00 75 250
Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300
14.100,00 815 1.500

53 54

Ajustamentos - Inventários Ajustamentos - Inventários


Exemplo Exemplo
No âmbito do trabalho de encerramento das contas a No âmbito do trabalho de encerramento das contas a
31.12.20x1, o gerente da Topcom pediu ao 31.12.20x1, o gerente da Topcom pediu ao
contabilista da empresa o mapa de existências sem contabilista
bl d empresa o mapa de
da d existências
ê sem
movimento nos últimos 2 meses movimento nos últimos 2 meses
TOPCOM - 31.12.20x1
Mapa de Existências s/ Movimento TOPCOM - 31.12.20x1
Estimativa Mapa de Existências s/ Movimento
Valor do
O contabilista solicitou Preço de Estimativa
Ajustamento Valor do
Descrição
ao gerente queQuant. Custo Unitário Valor Venda Preço de
Ajustamento
Telemóvel Nokia 76xxx
completasse 20
o mapa de 190,00 3.800,00 150 800 Descrição Quant. Custo Unitário Valor Venda
forma
f permitir
Telemóvel SonyEricsson T7xxxiti o registo
15 i t 100,00 1.500,00 90 150 Telemóvel Nokia 76xxx 20 190,00
190 00 3.800,00
3 800 00 150 800
do ajustamento das Telemóvel SonyEricsson T7xxx 15 100,00 1.500,00 90 150
Telemóvel Alcatel OTxxx 10 100,00 1.000,00 75 250 Telemóvel Alcatel OTxxx 10 100,00 1.000,00 75 250
existências
Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300 Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300
14.100,00 815 1.500 14.100,00 815 1.500

55 56

14
Ajustamentos - Inventários Ajustamentos - Inventários

Exemplo Exemplo
Com base nos valores introduzidos no mapa,
p ,ppelo Com base nos valores introduzidos no mapa,
p ,ppelo
gerente, foi efectuado o lançamento: gerente, foi efectuado o lançamento:

Mercadorias – PI acumuladas PI - Ajustamentos em inventários Mercadorias – PI acumuladas PI - Ajustamentos em inventários


1500 1500 1500 1500

A conta tem que apresentar um saldo credor Como o saldo inicial da imparidade era 0, foi
igual ao valor total da imparidade necessário registar uma no montante de 1.500
57 58

Ajustamentos - Inventários Ajustamentos - Clientes


Exemplo
Perdas por imparidade em Clientes
Em resumo, os passos que foram dados para o
registo do ajustamento foram: Se uma empresa tiver dívidas de clientes
1. Calcular o valor necessário de ajustamento que considere serem de cobrança
duvidosa como deve proceder?
(imparidade)
2. Comparar esse valor com a imparidade Deixar a dívida no activo pelo seu valor global sem
efectuar qualquer ajustamento ao seu valor? Quais as
actualmente registada consequências desta opção?
3. Efectuar o lançamento de constituição/reforço ou Activo sobreavaliado! Imagem distorcida do
património da empresa.
anulação/redução A empresa deve assim ajustar o valor da dívida pela
parcela que é de cobrança duvidosa.

59 Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 60

15
Ajustamentos - Clientes Ajustamentos - Clientes

Créditos de cobrança duvidosa Percentagem das vendas efectuadas:


Com base no historial da empresa, calcula
calcula-se
se uma
taxa média de cobrança duvidosa
As dívidas antes de serem incobráveis passam Aplica-se essa taxa genérica ao valor das vendas do
por uma fase intermédia de cobrança duvidosa ano, obtendo-se o valor dos créditos de cobrança
A análise dos créditos de cobrança duvidosa duvidosa
pode ser efectuada utilizando um dos seguintes Por exemplo, a TopCom vendeu 100.000 euros durante
o ano 20x2. O gerente estima, de acordo com a
métodos: experiência
iê i que tem t d negócio,
do ó i que em média édi 1,5%
1 5%
Percentagem das vendas efectuadas das vendas são de cobrança duvidosa. Com base nessa
estimativa, o valor dos créditos de cobrança duvidosa é
Antiguidade de saldos de 1.500 euros

Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 61 Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 62

Ajustamentos - Clientes Ajustamentos - Clientes

Antiguidade dos Saldos: Exemplo


Ao contrário do método anterior,
anterior o cálculo é feito O gerente da Topcom pediu o mapa de
com base no valor em dívida antiguidade dos saldos de clientes
Para cada um dos clientes é elaborado um mapa de MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
antiguidade de saldos dividido em intervalos Dias após o vencimento
temporais Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500
A cada intervalo é aplicada a percentagem G. Américo, SA 3.500 3.500
i í l de
previsível d incobráveis
i bá i J Lemos,
J. L Lda.
Ld 150 900 1 050
1.050
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800
A percentagem aplicada depende do intervalo: a T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
saldos mais antigos aplica-se uma percentagem 17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
superior

Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 63 64

16
Ajustamentos - Clientes Ajustamentos - Clientes
Exemplo Exemplo
O gerente da Topcom pediu o mapa de O gerente da Topcom pediu o mapa de
antiguidade dos saldos de clientes antiguidade dos saldos de clientes
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Dias após o vencimento MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total Dias após o vencimento
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500 Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
G. Américo, SA 3.500 3.500 F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500
G. Américo, SA 3.500 3.500
J. Lemos, Lda. 150 900 1.050
J. Lemos, Lda. 150 900 1.050
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800 R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710 T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
17 560
17.560 3 650
3.650 2 100
2.100 4 250
4.250 27 560
27.560 17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
Percentagem estimada
de incobráveis 0,1% 1% 15% 90%
Perda Potencial 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06
A estes valores, aplica-se uma
percentagem que varia de acordo com a
antiguidade dos saldos 65 66

Ajustamentos Clientes Ajustamentos - Clientes


Exemplo Exemplo
O gerente da Topcom pediu o mapa de No registo do ajustamento, seguimos os passos
antiguidade dos saldos de clientes referidos para os ajustamentos de
inventários:
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS 1. Calcular o valor necessário do ajustamento
Dias após o vencimento
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total (imparidade)
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500 2. Comparar esse valor com a imparidade registada
G. Américo, SA 3.500 3.500
J. Lemos, Lda. 150 900 1.050 3. Efectuar o lançamento de constituição/reforço ou
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800 anulação/redução
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
Percentagem estimada
de incobráveis 0,1% 1% 15% 90%
Perda Potencial 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06
Valor do ajustamento
a efectuar em
Clientes 67 68

17
Ajustamentos - Clientes Ajustamentos - Clientes
Exemplo Exemplo

Lançamento do ajustamento de dívidas a receber Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

Clientes – Perdas por Clientes – Perdas por


Imparidade acumuladas Perdas por imparidade Imparidade acumuladas Perdas por imparidade

Como nos inventários, aplica-se a


alternativa do reconhecimento indirecto
69 70

Ajustamentos - Clientes Ajustamentos - Clientes


Exemplo Créditos de cobrança duvidosa
Para além do registo do ajustamento, as dívidas a
Lançamento do ajustamento de dívidas a receber receber, consideradas de cobrança duvidosa, devem
ser relevadas como tal
Clientes – Perdas por MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Imparidade acumuladas Dias após o vencimento
Perdas por imparidade
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500
G. Américo, SA 3.500 3.500
4.194,06 4.194,06 J. Lemos, Lda. 150 900 1.050
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
Percentagem estimada
de incobráveis 0,1% 1% 15% 90%
Ajustamento nec. 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06

71 72

18
Ajustamentos - Clientes Ajustamentos - Clientes
Créditos de cobrança duvidosa Créditos de cobrança duvidosa
Para além do registo do ajustamento, as dívidas a Para além do registo do ajustamento, as dívidas a
receber, consideradas de cobrança duvidosa, devem receber, consideradas de cobrança duvidosa,
ser relevadas como tal devem ser relevadas como tal
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Dias após o vencimento
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA Valor a 9.000 3.500 12.500
G. Américo, SA 3.500 3.500 Clientes de cobrança
J. Lemos, Lda. transferir 150 900 1.050 Clientes duvidosa
R. Silva, Lda. para a conta 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
Clientes de
17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
Percentagem estimadacobrança 27.560,00 27.560,00
de incobráveis duvidosa0,1% 1% 15% 90%
Ajustamento nec. 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06

73 74

Ajustamentos - Clientes Ajustamentos - Clientes


Créditos de cobrança duvidosa
Em Portugal, as empresas, por vezes, seguem as
regras fiscais (Art. 35.º do Código do IRC)
Resumo
1º Proceder ao reconhecimento contabilístico da dívida como
sendo de ‘cobrança duvidosa’:
(D) Clientes – Cobrança Duvidosa
Art. 35º do CIRC (C) Clientes – c.c. / Clientes – títulos a receber
Mora % a provisionar
6 a 12 meses 25% 2.º Ajustar o Activo pelo valor de ‘cobrança duvidosa’ -
Constituição ou reforço do Ajustamento:
12 a 18 meses 50% ((D)) Perdas p
por imparidade
p ((DR))
18 a 24 meses 75% (C) Clientes – Perdas por imparidade acumuladas (B)
> 24 meses 100% Caso o ajustamento se revele desnecessário, total ou
parcialmente, a empresa deve anula-lo ou reduzi-lo
(D) Clientes – Perdas por imparidade acumuladas (B)
(C) Reversões de perdas por imparidade (DR)
75 Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 76

19
Imparidade de activos Acréscimos e Diferimentos

De acordo com o SNC, os “ajustamentos” de activos O princípio contabilístico da especialização (ou


são substituídos por registos de imparidade que visam d acréscimo)
do é i ) estipula
ti l que os gastos/perdas
t / d
garantir que o valor escriturado de um bem não (tais como os rendimentos/ganhos) devem ser
excede o seu valor recuperável (através do uso ou reconhecidos no período em que são
venda). incorridos (obtidos).
Implícito neste princípio está a ideia do
“matching”g entre gastos/perdas
g p e
rendimentos/ganhos: devem contabilizar-se
como gastos/perdas do período os consumos de
recursos que foram necessários para a obtenção
dos rendimentos/ganhos gerados.
77 Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 78

Acréscimos e Diferimentos Acréscimos e Diferimentos

Consideremos as situações abaixo descritas: Gastos a reconhecer:


1) A empresa pagou em Dezembro de 2007 uma renda referente ao mês Despesa de X – Perda/gasto de X+1:
de Janeiro de 2008 (D) Diferimentos - Gastos a reconhecer (B - Activo)
2) A empresa está a efectuar o fecho de contas de 2007 e ainda não (C) Depósitos bancários (B)
recebeu a factura de electricidade do mês de Dezembro de 2007. (exemplo: renda de Janeiro de 2009 paga em Dezembro de
3) Em 31/12/07 a empresa tinha a receber juros do 4º trimestre de 2007 2008)
relativos a um depósito a prazo. Estes juros apenas foram transferidos
para a conta bancária em 2008.
Acréscimos de Gastos:
Perda/gasto de X – Despesa de X+1:
4) A empresa recebeu em Dezembro de 2007 um subsídio para apoio à
exploração agrícola de 2008.
(D) Conta de Perdas/Gastos do Exercício (DR)
(C) Outras contas a pagar - Credores por Acréscimos de Gastos
• Como proceder contabilisticamente à luz do (B – Passivo)
princípio da especialização dos exercícios? (exemplo: factura de electricidade de Dezembro de 2008
apenas recepcionada em 2009)
Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 79 Existências Amortizações Ajustamentos Acréscimos e Diferimentos 80

20
Acréscimos e Diferimentos Apuramento dos Resultados

Gastos e perdas excepto provenientes de Rendim. e Ganhos excepto provenientes de


Acréscimos de rendimentos: Depreciações, Financiamento e Impostos Depreciações, Financiamento e Impostos

Rendimento/ganho do ano X – Receita de X X+1:


1: EBITDA
(D) Outras contas a receber – Devedores por acréscimos de Resultado antes de
rendimentos Depreciações, gastos financ. e Impostos

(B - Activo)
•Gastos / Reversões de depreciação e de amortização
(C) Conta de Rendimentos/Ganhos do Exercício (DR)
(exemplo: juros relativos ao ano de 2008 apenas recebidos em
2009) Resultado Operacional antes de
gastos financiamento e impostos
Rendimentos a reconhecer:
Receita de X – Rendimento/ganho de X+1: •Juros e rendimentos similares obtidos
• Juros e gastos similares suportados
(D) Depósitos bancários
(C) Diferimentos - Rendimentos a reconhecer (B – Passivo) Resultado Líquido
(exemplo: subsídio recebido em 2008 relativo ao ano de 2009) Resultado antes Impostos - Imposto s/ Result. Período = Período

81 82

21

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