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INSTITUTO EDDUCACIONAL CÔNEGO NESTOR DE CARVALHO CUNHA

PIBIB SÃO BERNARDO – MARANHÃO


TEMA: O Gênero Carta Pessoal
TEMPO: 90 min
7º ano B
SEQUÊNCIA DIDÁTICA

CARTAS PARA QUEM AMO, TUDO QUE QUERIA DIZER...

1° Momento

Conversa com os alunos sobre o Gênero carta pessoal, suas características estruturais,
bem como sua finalidade,

2° Momento

Apresentação e Leitura da Carta de Márcio, retirada do livro “Tem uma história nas
cartas de Marisa” de Mônica Stahel. Após a leitura os alunos farão um atividade de
compreensão de texto.

3° Momento

Escrita das cartas, cada aluno escolherá alguém para escreve uma carta pessoal com o
tema: “Cartas para quem amo, tudo que eu queria dizer”.
Querida Ângela,

Depois que você foi embora para Ribeirão Preto, eu fiquei um tempão
andando pela casa, fiquei bastante triste com sua mudança de cidade, tudo
parece muito sem graça. Cada vez que eu pensava que ia ter que esperar as
outras férias para brincar outra vez com você, me dava vontade de sair
chorando de tristeza. Mamãe me deu um picolé para eu ficar contente, mas
a saudade era tanta que eu mastiguei toda a ponta do pauzinho, até ficar
franjinha. O Pedro e a Cláudia vieram me chamar para brincar. Nós ficamos
jogando pipoca na calçada, e depois nos sentamos no muro e ficamos
brincando de botar apelidos nos meninos da rua de cima. O Carlinhos ficou
sendo Carlão-sem-sabão. Toda vez que a mãe dele chamava para tomar
banho, ele volta depois com outra roupa, mas com a mesma cara. A Cláudia
disse que o Carlinhos abre o chuveiro só pra mãe dele ouvir o barulho, mas
vai ver ele fica sentado na privada vendo a água correr. Aí troca de roupa, e
pronto.

A mania da Nina é dizer que um jogo não valeu, sempre que ela está
perdendo. Então, o apelido dela ficou sendo Nina -não-valeu. Não deu para
inventar mais apelido porque eles ficaram loucos da vida, quiseram tomar as
pedrinhas da gente e começaram a jogar terra em nossos cabelos. No fim
cansamos, a gente acabou indo todo mundo jogar queimada na casa do
Fernando.

Eu voltei para casa contente da vida, mas quando a Júlia me viu foi dizendo:
“Tá tristinho por que a priminha foi embora? Vai ser ruim andar sozinho por
aí, né?” Às vezes dá vontade de trocar essa irmã chata por uma irmã do
meu tamanho como você!

Um abraço carinhoso,

Seu melhor amigo e primo, Márcio.


Fonte: STAHEL, Mônica. Tem uma história nas cartas da Marisa. Belo Horizonte, 1996. P.5. (texto adaptado)

1. Esse texto é uma carta pessoal.


a. Quem escreveu está carta?
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b. Para quem escreveu?

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2. As cartas apresentam na primeira linha, o nome da cidade e a data


que foram escritas. Na carta de Márcio não há essas informações.

a. Se você fosse Márcio e estivesse escrevendo essa carta hoje, que


cidade e data deveriam aparecer no início dela?

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b. Que expressão Márcio usou para se despedir de Ângela?

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