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Ângela,
Depois que você foi embora para Ribeirão Preto, eu fiquei um
tempão andando pela casa que nem barata tonta, achando tudo muito
sem graça. Cada vez que eu pensava que ia ter que esperar até as outras
férias para brincar outra vez com você, me dava vontade de sair gritando
de raiva. Mamãe me deu um picolé pra eu ficar mais contente, mas a raiva
era tanta que eu mastiguei toda a ponta do pauzinho, até fazer uma
franjinha. Mais tarde a Maria e a Cláudia vieram me chamar para brincar,
Nós ficamos pulando corda na calçada e depois sentamos no muro e
ficamos brincando de botar apelidos nos meninos.
Eu voltei para casa contente da vida, mas quando o Fábio me viu foi
dizendo: “Tá tristinha porque a priminha foi embora? Vai ser ruim
mexericar sozinha por aí, né?” Ah, Ângela, que raiva! Às vezes dá vontade
de trocar esse irmão marmanjo por uma irmã do meu tamanho, como
você!
Um beijo da
Marisa
Monica Stahel. Tem uma história nas cartas de Marisa. Belo Horizonte, Formato
Editorial, 1996.
Respostas:
1) Servem para estabelecer a comunicação com outras pessoas por meio
da língua escrita, mandando mensagens afetivas ou notícias.
2) Marisa escreve e Ângela recebe.
3) O conteúdo da carta traz informações sobre atividades, interesses,
comportamentos, linguagem e relações familiares que comprovam tratar-
se de uma criança.
4) Não, esses dados não aparecem no texto, provavelmente por tratar-se
de uma carta informal entre primas e pelo provável desconhecimento da
emissora da necessidade desses elementos.
5) Resposta pessoal.
6) Para contar o quanto ficou triste com a partida da prima e o que fez
durante o dia para se distrair.
Fernando Bonassi. Uma carta para o Papai Noel. Folha de S. Paulo – Folhinha/Agência
Folha, 3/6/2001.
2) O que a carta desse menino tem de diferente das cartas que as crianças
escrevem para o Papai Noel?
3) Por que Fernando acha que as crianças do Brasil não vão bem?
Respostas:
1) a) Fernando
b) Papai Noel
c) 20 de dezembro de 1997
d) Brasil
e) Com um beijo.
Querido Vítor
Você não imagina como ficamos preocupados quando sua avó nos
telefonou contando o que tinha acontecido com você.
Você teve muita sorte de ter apenas quebrado um braço, uma perna
e dois dentinhos. Perder o freio da bicicleta descendo a ladeira é muito
perigoso. Agora é ficar quietinho esperando o papai e a mamãe voltarem
com um presente bem bonito.
Chegamos na sexta-feira.
Aguente firme. Nada de maluquices, está bem?
Com amor e saudades,
Papai e mamãe.
Respostas:
1) Telegrama e carta.
2) Telegrama e carta.
3) Telegrama.
4) Carta.
Quem a escreveu?
Qual a sua importância?
2ª atividade:
Escolha de um dos princípios para iniciar o trabalho e a justificativa da
escolha.
3ª atividade:
Por que esse principio foi escrito na Carta da Terra?
Coleta de dados sobre o conteúdo do princípio em sites, revistas, jornais,
livros, acompanhada das devidas referências.
4ª atividade:
O real é o ideal?
O que cada um de nós pode fazer para cumprir o princípio escolhido?
5ª atividade:
Registro do conteúdo abordado através de desenhos, poesias, textos
explicativos. Os trabalhos serão colocados no site e teremos assim a Carta
da Terra reescrita e ilustrada por crianças e jovens.
Fonte:http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/kids/test/kidcafe-esc/carta/page4.html
As cartas pessoais ou familiares são as formas de correspondência mais
comum em todas as classes sociais.
Antes da existência dos modernos meios de comunicação, essa era a única
forma de comunicação à distância.
...Tudo o que você diz sobre o livro esta justo, ou então, outras vezes,
quase justo.
Vou estudar bem a questão e lhe escreverei...
Sempre sua
Clarice.
ATIVIDADES
• Clarice
• Tânia
• Berna
Oi, André!
O pessoal aqui em casa até que se vira: meu pai é minha mãe trabalham,
meu irmão ta tirando faculdade, minha irmã mais velha também trabalha,
só vejo eles de noite. Mas minha irmã mais moça nem trabalha nem
estuda, então toda hora a gente esbarra uma na outra. Sabe o que é que
ela diz?
Que é ela que manda em mim, vê se pode. Não posso trazer nenhuma
colega aqui: ela cisma que criança faz bagunça em casa. Não posso nunca
ir na casa de ninguém: ela sai, passa a chave na porta, diz que vai comprar
comida (ela vai é namorar) e eu fico aqui trancada pra atender telefone e
dizer que ela não demora. Bem que eu queria pular a janela, mas nem isso
dá pé: sexto andar.
Essa irmã que eu to falando é bonita pra burro, você precisa ver. Nem sei o
que é que ela é mais: se bonita ou mascarada. Imagina que outro dia ela
me disse: “Eu sou tão bonita que não preciso trabalhar nem estudar: tem
homem querendo me sustentar.”
Aí eu inventei que o Roberto (um grã-fino que ela quer namorar) tinha
falado mal dela. “Sabe o que é que ele andou espalhando?” ¾ eu falei ¾
“que você é tão burra que chega a meter aflição.” Levei uns cascudos que
eu vou te contar. E de noite, quando o pessoal chegou (fui cedo pra cama
porque vi logo que ia dar galho), ela contou que eu continuava a maior
inventadeira do mundo. Aí foi aquela coisa: o pessoal todo ficou contra
mim. Fui dormir na maior fossa de ser criança podendo tão bem ser gente
grande. Não era para eu ter inventado nada; saiu sem querer. Sai sempre
sem querer, o que é que eu posso fazer? E dá sempre confusão, é tão ruim!
Escuta aqui, André, você me faz um favor? Pára com essa mania de
telegrama e me diz o que é que eu faço pra não dar mais confusão!
Por favor, sim?
Raquel
1. Responda:
a. Como são denominados textos como esse?
b. Observe a fonte do livro. Quem é a autora do livro de onde esse texto foi
retirado?
c. Na história, quem narra os acontecimentos da carta?
d. Para quem a carta foi destinada?
e. Que tipo de confusão a narradora afirma que vive se metendo?
f. De tudo o que você estudou, o que ficou faltando na carta?
Fonte: http://pro-eve.blogspot.com/2008/03/atividades-de-portugus-cartas-e.html
Pomba Colomba
Sylvia Orthof
Ilustrações: Sonia Maria de Souza
Editora: Ática