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OFICINA DE ESCRITA 2020.

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O CONTO
TRADICIONAL
1 – Visiona o seguinte anúncio
publicitário e identifica, no mín
imo, TRÊS elementos que se po
ssam relacionar com um conto
que conheces.
https://www.youtube.com/watc
h?v=uhc1s8Pkb_0
OFICINA DE
ESCRITA –
ALTERAR UM
CONTO!
O antagonista

Nos contos tradicionais, a história é muitas


vezes contada na perspetiva do protagonista.

Imagina que um dos antagonistas (a Rainha


Má da história A Branca de Neve, o Lobo Mau
da história Os Três Porquinhos…) resolve
contar a sua versão da história. Nessa versão,
ele(a) defende que os atos que todos achavam
malvados não passaram de mal-entendidos ou
tentativas de proteger um(a) amigo(a).

Recorda os acontecimentos mais importantes


do conto original, preenchendo uma grelha
semelhante ao modelo abaixo. De seguida,
utilizando o esquema da página seguinte.
CONTO ORIGINAL E CONTO
ALTERADO
Acontecimentos importantes O que aconteceu segundo o
no conto original ANTAGONISTA
Ex.: O Lobo perseguiu a menina O Lobo só estava preocupado que a
na floresta para a tentar comer. pequena menina se perdesse na
floresta e, como conhecia muito bem
o local, decidiu segui-la, para poder
indicar-lhe o caminho da casa da avó
caso esta se perdesse.

PLANIFICA, AGORA, A TUA 120-180

HISTÓRIA!
palavras!

1 – Seleciona um conto tradicional e altera-o segundo a perspetiva/ ponto de vista do


ANTAGONISTA.
2 – Planifica o teu texto em três momentos: introdução, desenvolvimento e
conclusão.
Introdução Desenvolvimento Conclusão
Quem são as Como terminou
O que
personagens? a história? O
aconteceu? Que
Quando e onde problema
problemas
se desenrola a resolveu-se?
enfrentam?
ação?
DESAFIO! RELÊ, AGORA, UMA VERSÃO DO CONTO
TRADICIONAL “CAPUCHINHO VERMELHO” E
ENCONTRA DEZ ERROS (ORTOGRAFIA,
PONTUAÇÃO, SINTAXE, VOCABULÁRIO).
Caça ao erro! Exemplo: a Capuchinho Vermelho levar novo bolo á avó – à avó
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Também se conta que uma vez ia a Capuchinho Vermelho levar novo bolo á avó quando outro lobo a abordou ,e
tentou desviá-lo do caminho. Mas a Capuchinho Vermelho tomou cuidado e seguiu direitinho para casa da avó, de
quem contou que se encontrara com o lobo e este lhe dera os bons-dias, mas lhe deitara um olhar muito malvado:
- Se não tivesse sido numa via pública, ele ter-me-ia devorado.
- Anda! - Disse a avó - Vamos trancar a porta para ele não puder entrar.
Daí a pouco o lobo foi bater à porta e disse: Abre, avó, sou o Capuchinho Vermelho, tenho um bolo para ti.
Elas ficaram caladas e não abriram a porta. Então o cabeça cinzenta pôs-se a dar voltas furtivas à casa, até que
saltou para o telhado, esperando que Capuchinho Vermelho voltasse à noite para casa.
Nessa altura ele iria segui-la sorrateiramente e acabaria por comê-la na escuridão. Mas a avó percebeu o que ele
tinha em mente. Ora em frente à casa havia um grande poço e a avó disse à menina:
-Pega no balde Capuchinho Vermelho! Ontem fiz salsichas. Deita a água da cozedura para dentro do poço!
O Capuchinho Vermelho foi deitando água até que o enorme poço ficou bem cheinho. Nessa altura, chegou às
narinas do lobo o cheiro a salsicha. O lobo farejou, farejou e espreitou lá para baixo e por fim esticou tanto o pescoço
que deixou de conseguir-se segurar e começou a escorregar. E escorregou do telhado abaixo e caiu em cheio no poço
e começou a afogar-se e acabou por morrer. E a Capuchinho Vermelho voltou para casa muito contente e nunca mais
lhe tornaram a fazer mal.
Jacob e Wilhelm Grimm, “O Capuchinho Vermelho”, in Contos de Grimm.

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