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LITERATURA
Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
Sumário
Gêneros Literários e Estilos de Época da Literatura Brasileira. . ........................................... 3
1. Gêneros Literários. . ...................................................................................................................... 3
1.1. Gênero Épico............................................................................................................................... 4
1.2. Gênero Lírico.............................................................................................................................. 6
1.3. Gênero Dramático..................................................................................................................... 8
2. Estilos de Épocas da Literatura Brasileira. . ..........................................................................15
2.1. Eras ou Épocas. . ........................................................................................................................16
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 18
Questões de Concursos.................................................................................................................21
Gabarito............................................................................................................................................ 45
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
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A compreensão dos gêneros literários, desde a antiguidade, está atrelada à noção de forma
e conteúdo. Durante o Renascimento, período da história da Europa aproximadamente entre
meados do século XIV e o fim do século XVI, consolidou-se o estabelecimento de três catego-
rias básicas ou gêneros literários: o épico, o lírico e o dramático.
A notícia não é um gênero literário. Ela compõe o grupo dos gêneros textuais.
Letra d.
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Todo poema épico apresenta uma microestrutura, ou seja, uma organização interna. Essas
etapas são chamadas de cantos e cada um deles possuem funções específicas.
Proposição:
A proposição é a primeira etapa da epopeia em que o poeta define o tema e o herói de
seu poema.
Invocação:
A segunda etapa da epopeia, denominada invocação, é o momento em que o poeta suplica
à Musa que lhe inspire para desenvolver o tema de seu poema. Lembre-se: a Musa é uma divin-
dade inspiradora da poesia.
Narração:
Nesta terceira etapa da epopeia, o poeta narra as aventuras do heróis, considerado um se-
mideus, ou seja, um ser superior dotado de superpoderes.
Conclusão:
A conclusão é a última etapa da epopeia, em que o poeta encerra sua narrativa após relatar
os feitos gloriosos que marcaram a trajetória de seu herói.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
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Uma outra divisão possível que pode aparecer na sua prova é a respeito dos tipos de epo-
peias. São elas: primárias e secundárias.
Na verdade, as epopeias primárias também aparecem em provas como epopeias clássi-
cas. Como exemplo, temos: Ilíada e Odisseia (poemas épicos clássicos ou primários).
Características da epopeia clássica:
Fácil, não?
a) Errado. Ilíada faz parte dos poemas épicos primários.
b) Errado. Odisseia faz parte dos poemas épicos primários.
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c) Certo. Escrito por Virgílio, Eneida foi o primeiro poema épico clássico.
d) Errado. A obra de Camões faz parte da epopeia do tipo secundário.
Letra c.
A redenção não configura etapas do poema épico. Na verdade, temos: proposição, invocação,
narração e conclusão.
Letra c.
Elegia:
A elegia refere-se a acontecimentos tristes que, muitos vezes, são focados na perda de um
ente querido ou na morte de alguma figura pública.
Écloga:
Em um ambiente campestre, a écloga configura-se como poema pastoril que retrata a vida
bucólica dos pastores.
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Ode:
Com tom de louvor, a ode é um poema que exalta valores nobres.
Soneto:
O soneto é, basicamente, um poema de 14 versos organizados em duas estrofes de quatro
versos (quartetos) e duas estrofes de três versos (tercetos).
Recursos poéticos:
Os recursos poéticos também já foram objetos de provas. Por isso, é importante conhecê-los.
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Comédia:
A comédia se caracteriza por sua leveza e alegria, abordando temas do cotidiano. Na co-
média, os personagens são seres humanos reais.
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Auto:
O auto é, basicamente, uma peça curta de cunho religioso.
Farsa:
A farsa também é uma peça curta, mas o que a difere o auto é o seu conteúdo. Na farsa, o
tema envolve situações ridículas ou grotescas.
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008. (INÉDITA/2020) Marque somente o item correspondente a uma peça curta de cunho
religioso:
a) Écloga.
b) Farsa.
c) Auto.
d) Ode.
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010. (INÉDITA/2020)
Soneto de fidelidade
(Vinicius de Moraes)
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
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Fácil, não? Para o autor, o amor é um sentimento intenso e que deve ser compartilhado nos
momentos bons e ruins.
Letra d.
Gran dica!
Textos Épicos
1. Epopeia Extenso poema épico, dividido em proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.
Narrativa extensa que apresenta personagens, tempo e espaço definidos, donde as ações
2. Romance
ocorrem juntas na trama.
Narrativa extensa, porém menor e mais dinâmica que o romance, sendo que a novela é divi-
3. Novela
dida em episódios.
4.Fábula Narrativas curtas de caráter educativo, escritas em prosa ou verso.
Menor que o romance, o conto são pequenas narrativas caracterizadas pela brevidade que
5. Conto relatam acontecimentos cotidianos e, em grande parte, não apresentam características
detalhadas dos personagens.
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Narrativa que aborda fatos cotidianos e por isso, são considerados textos de curta dura-
6. Crônica
ção, por exemplo, os textos de jornais.
Obras Famosas
Ilíada; Odisseia; Eneida; Os Lusíadas de Luís de Camões; A Divina Comédia.
Textos Líricos
Formado por 14 versos (4 estrofes), donde 2 são quartetos (estrofe formada por 4 versos)
1. Soneto
e 2 são tercetos (estrofe formada por três versos).
Poema de exaltação sobre algo, geralmente de personagens. Do grego, o termo “ode” sig-
2. Ode
nifica “canto”
Semelhante a ode, o hino é um poema de exaltação e glorificação, no entanto, a temática
3. Hino
envolve divindades e a pátria.
4. Sátira Poesia que ridiculariza diversos temas seja no âmbito, social, político, econômico etc.
São poemas tristes que tem como temática a morte, o amor não correspondido, dentre
5. Elegia
outros. Do grego, a palavra “elegia” significa “canto triste”.
Poesia pastoril que retrata a vida bucólica (do campo), sendo composta, muitas vezes, por
6. Écloga
diálogos.
7. Idílio Semelhante a écloga, o idílio é uma poesia pastoril, no entanto, destituído de diálogos.
Textos Dramáticos
1. Tragédia Representação de acontecimentos trágicos, geralmente com finais funestos.
Representação de textos humorísticos que levam ao riso da plateia. São textos de cará-
2. Comédia
ter crítico, jocoso e satírico.
3. Tragicomédia União de elementos trágicos e cômicos na representação teatral.
A farsa designa uma curta peça teatral de caráter crítico, formada por diálogos simples e
4. Farsa
representada por personagens caricaturais em ações corriqueiras, cômicas, burlescas.
Os autos são textos curtos de temática cômica, os quais são geralmente formados por
5. Auto
um único ato
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Era Medieval:
Em Portugal, a Era Medieval compreende os movimentos do Trovadorismo (1189) e do
Humanismo (1418).
Era Clássica:
Em Portugal, a Era Clássica consiste, basicamente, nas seguintes escolas: Classicismo
(1527), Barroco (1580) e o Arcadismo (1756).
Era Moderna:
Também conhecida como Era Romântica, na Era Moderna, estão os movimentos: Roman-
tismo (1825), Realismo-Naturalismo (1865), Simbolismo (1890) e Modernismo (1915).
Mas professor Gustavo, no meu edital não costa Literatura de Portugal, mas sim Literatura
Brasileira.
Exatamente! Você precisa entender que na era colonial, o Brasil era colônia de Portugal e
isso está diretamente relacionado às primeiras manifestações literárias no país.
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Literatura Brasileira:
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008. (INÉDITA/2020) Marque somente o item correspondente a uma peça curta de cunho
religioso:
a) Écloga.
b) Farsa.
c) Auto.
d) Ode.
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Soneto de fidelidade
(Vinicius de Moraes)
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
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Nos dois primeiros quartetos do soneto de Vinicius de Moraes, delineia-se a ideia de que o poeta
a) não acredita no amor como entrega total entre duas pessoas.
b) acredita que, mesmo amando muito uma pessoa, é possível apaixonar-se por outra e tro-
car de amor.
c) entende que somente a morte é capaz de findar com o amor de duas pessoas.
d) concebe o amor como um sentimento intenso a ser compartilhado, tanto na alegria quanto
na tristeza.
e) vê, na angústia causada pela ideia da morte, o impedimento para as pessoas se entrega-
rem ao amor.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
011. (IBADE/PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES/2019) Leia o texto e responda ao
que se pede.
O que faz as coisas darem certo
Duas pessoas. Ambas têm a mesma escolaridade. A mesma origem social. As mesmas opor-
tunidades. Por que a vida é generosa com uma e fecha a cara para a outra? O destino e a sorte
têm pouco a ver com isso. O que tem a ver é o nosso comportamento. Coisas simples nas quais
não prestamos atenção alguma. Coluna assumidamente autoajuda, aproveite a promoção.
Vou me demorar no que me parece mais importante: a forma com que cada um se comuni-
ca. A maioria dá o seu recado muito mal. Não estou me referindo apenas ao uso correto do
português. A pessoa pode ser um acadêmico e mesmo assim ser um desastre ao transmitir
o que pensa e o que deseja. Tampouco estou falando de sedução, xaveco. Estou falando de
convocação para reuniões, convite para eventos, e-mails profissionais, bilhete para funcioná-
rios, mensagens de WhatsApp, postagens no perfil do Face e, claro, as conversas, todas elas:
presenciais, telefônicas, gravação de áudios. A gente simplesmente reluta em deixar as coisas
esclarecidas, não dá a informação completa, não contextualiza. É tudo racionado, fragmenta-
do, e a culpa nem é dos atuais vícios tecnológicos: ser preguiçoso na comunicação vem da
pré-história. Sempre foi assim. As pessoas acreditam que as outras são adivinhas, têm bola
de cristal.
“Olá, desculpe o atraso da resposta, muita correria, mas vamos em frente, queremos muito
fechar um bate-papo com você. Pode ser dia 21 de outubro?” Exemplo que extraí da minha cai-
xa de e-mails ontem, assinado por uma desconhecida. Fui checar na minha lista de excluídos
se havia algum outro e-mail dela, para tentar descobrir do que se tratava. Havia. De fevereiro,
quando ela fez um convite em nome de uma empresa. Ressurgiu agora como se tivesse pedi-
do licença para ir ao banheiro e voltado em 10 minutos. Não, não posso dia 21, obrigada, fica
para próxima.
Fazemos isso o tempo todo: não nos apresentamos direito, não retornamos contatos, não da-
mos coordenadas, não cumprimos o que prometemos, não deixamos lembretes, não confirma-
mos presença, não explicamos nossos motivos, não avisamos cancelamentos, não falamos
toda a verdade, não tiramos as dúvidas, não perguntamos, não respondemos. Parece tudo tão
desnecessário. Aí o universo não coopera e a gente não entende por quê.
Além de se comunicar bem, há outros três grandes facilitadores na vida, coisas que interferem
no modo como as pessoas nos analisam e que garantem nossa credibilidade: ser pontual, ser
responsável e ser autêntico — esta última, das coisas mais cativantes, pois rara. Se o Papa
Francisco não é presunçoso, por que raios você seria?
É quase inacreditável: as coisas dão certo por fatores que estão totalmente ao nosso alcance.
Marta Medeiros
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O texto de Marta Medeiros fala sobre fatos do cotidiano. Assim, trata-se de uma crônica. Além
disso, vale frisar que a crônica faz parte do gênero épico. São exemplos de textos épicos: epo-
peia, romance, novela, conto, crônica, fábula.
Letra b.
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A fábula é um tipo de texto épico que possui como característica o uso de animais como
personagens.
Letra a.
013. (IGB/2019)
O leão e o Porco
O rei dos animais, o rugidor leão,
Com o porco engraçou, não sei por que razão.
Quis empregá-lo bem para tirar-lhe a sorna
(A quem torpe nasceu nenhum enfeite adorna): Deu-lhe alta dignidade, e rendas competentes,
Poder de despachar os brutos pretendentes,
De reprimir os maus, fazer aos bons justiça, E assim cuidou vencer-lhe a natural preguiça;
Mas em vão, porque o porco é bom só para assar, E a sua ocupação dormir, comer, fossar.
Notando-lhe a ignorância, o desmazelo, a incúria, Soltavam contra ele injúria sobre injúria
Os outros animais, dizendo-lhe com ira:
«Ora o que o berço dá, somente a cova o tira!» E ele, apenas grunhindo a vilipêndios tais, Ficava
muito enxuto. Atenção nisto, ó pais!
Dos filhos para o gênio olhai com madureza; Não há poder algum que mude a natureza:
Um porco há de ser porco, inda que o rei dos bichos O faça cortesão pelos seus vãos caprichos.
Quanto ao gênero e à tipologia textual, o texto pode ser classificado, respectivamente, como:
a) Fábula, narrativo;
b) Poema, descritivo;
c) Fábula, injuntivo;
d) Conto, narrativo.
No texto, temos o gênero textual fábula (presença de animais como personagens) e a tipologia
narrativa (finalidade textual de narrar uma história).
Letra a.
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Por se tratar de um texto escrito em versos, temos acima um poema do autor Vinícius de Moraes.
Letra b.
O soneto é um tipo de texto lírico que possui a seguinte estrutura: dois quartetos e dois terce-
tos. Fique ligados, pois isso sempre cai em provas.
Letra c.
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Fique atento(a) às palavras-chave: um núcleo principal; outras tramas; texto longo, tudo isso é
característico do romance.
Letra c.
Acima temos um soneto, ou seja, um texto escrito em dois quartetos e dois tercetos. Assim, é
preciso frisar que o soneto faz parte do gênero lírico.
Letra b.
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De repente, um alemão, forte para cachorro levantou e gritou que não via homem para ele ali
dentro. Houve uma surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como
o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
_ Isso é comigo?
_ Pode ser com você também – respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão.
Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro para ele. Queimou-se então um por-
tuguês que era maior ainda que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do
alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.
O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia
era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo
pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez do francês, depois de um no-
rueguês etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia
para perguntar, como os outros.
Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso de bossa e veio vindo
gingando assim para o lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O alemão
deu- lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.
Como minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí
que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros
do que os outros.
Fonte: Um texto curto, extraído do livro: “O melhor da Crônica Brasileira” – 1 Standislaw Ponte Preta – Sérgio
Porto– José Olympio Editora – Rio de Janeiro – 1997, p.71.
O texto “Vamos acabar com esta folga” apresenta características de um gênero que tem ideia
de tempo e consiste no registro dos fatos do cotidiano, em linguagem literária conotativa. Nes-
te sentido estamos nos referindo ao Gênero:
a) Descritivo.
b) Dissertativo.
c) Narrativo.
d) Crônica.
Questão fácil! Descrição, dissertação e narração são tipologias textuais. Assim, o gênero só
pode ser a crônica. Além disso, temos um texto que aborda fatos do cotidiano. (Característica
da crônica).
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020. (IDHTEC/2019)
Lembra-te, meu amor, do objeto que encontramos
Numa bela manhã radiante:
Na curva de um atalho, entre calhaus e ramos,
Uma carniça repugnante.
Ardia o sol naquela pútrida torpeza,
Como a cozê-la em rubra pira
E para o cêntuplo volver à Natureza
Tudo o que ali ela reunira.
–Pois há de ser como essa coisa apodrecida,
Essa medonha corrupção,
Estrela de meus olhos, sol da minha vida,
Tu, meu anjo e minha paixão!
Sim! Tal serás um dia, ó deusa da beleza,
Após a bênção derradeira,
Quando, sob a erva e as florações da natureza,
Tornares afinal à poeira.
Então, querida, dize à carne que se arruína,
Ao verme que te beija o rosto,
Que eu preservarei a forma e a substância divina
De meu amor já decomposto!
(Charles Baudelaire. As flores do mal. Trad.: Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015)
Assinale a alternativa correta sobre o texto:
a) As expressões usadas pelo poeta compõem o léxico geralmente ligados à beleza.
b) Apesar do vocabulário indicar outra postura, nos versos não há imagens desagradáveis
compondo o poema.
c) No momento em que se dirige à pessoa amada, o poeta emprega termos incomuns a poe-
mas de amor.
d) O eu lírico afirma que a pessoa amada ficará semelhante ao ‘objeto’ que encontraram quan-
do ela morrer.
e) O poema não é uma declaração de amor, pois o eu lírico deseja a todo momento que a pes-
soa amada se assemelhe à “carcaça entreaberta”
Por se tratar de um texto lírico, verifica-se que o eu lírico afirma que a pessoa amada ficará
semelhante ao ‘objeto’ que encontraram quando ela morrer.
Letra d.
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A banca cobrou dois conhecimentos literários: noções de gênero lírico e de escolas literárias. O
texto acima é um soneto com temática árcade, ou seja, aborda questões bucólicas e voltadas
para o campo.
Letra d.
022. (AJURI/2018)
O caderno (Toquinho)
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.
Em todos os desenhos coloridos vou estar:
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.
Sou eu que vou ser seu colega,
Seus problemas ajudar a resolver.
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LITERATURA
Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
Note a constância de verbos na primeira pessoa, somado ao eu lírico que se dirige a um inter-
locutor do gênero feminino. Tudo isso configura elementos do texto narrativo.
Letra e.
023. (IDCAP/2018)
Observe os tópicos a seguir.
- Extravasa as emoções íntimas pela expressão verbal rítmica e melodiosa;
- Valor de expressar e despertar emoções;
- Subjetividade;
- Primeira pessoa / presente.
Indique o gênero literário que compreende as características descritas acima:
a) Lírico.
b) Dramático.
c) Épico.
d) Epopeia.
e) Prosa.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
Questão fácil! Veja: A representação de ações em um palco, numa tela ou ao ar livre, sempre
para um público, com ênfase no diálogo é o que se faz presente no gênero dramático. A ques-
tão somente trocou o tipo de gênero literário. Observe que o enunciado fala em “alternativa
incorreta”.
Letra c.
026. (AMAUC/2017) Os gêneros literários reúnem um conjunto de obras que apresentam ca-
racterísticas idênticas de forma e conteúdo. Eles se dividem em três categorias básicas: gê-
neros épico (narrativo), lírico e dramático. Dentro dessas categorias há a classificação em
gêneros textuais diversos: fábula, novela, soneto, crônica, comédia, tragédia, romance etc.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
Considerando a explanação acima, leia o texto que ora se apresenta e assinale a alternativa
que indica o gênero ao qual o mesmo pertence:
O LEÃO E O RATINHO
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de uma árvore.
Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos conseguiram fugir, menos um,
que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de
esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar,
fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso apareceu o ratinho, e com seus dentes afiados roeu as cordas e soltou o leão. Moral:
Uma boa ação ganha outra.
a) Crônica.
b) Novela.
c) Fábula.
d) Soneto.
e) Receita.
A fábula é o gênero textual que tem como característica a presença de animais como persona-
gens. Por meio do título do texto é possível acertar esta questão.
Letra c.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
O texto acima versa sobre fatos do cotidiano, ou seja, característica essencial de uma crônica.
Letra b.
Questão difícil, né? Claro que não! Você já sabe que a harmonia entre as palavras é uma forte ca-
racterística do gênero lírico. Então, não se esqueça disso e leve essa informação para sua prova.
Letra a.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
029. (DAE-BAURU/2018)
Texto: Telegrama
Carlos Drummond de Andrade
Emoção na cidade.
Chegou telegrama para Chico Brito.
Que notícia ruim,
que morte ou pesadelo
avança para Chico Brito no papel dobrado?
Nunca ninguém recebe telegrama
que não seja de má sorte.
Para isso foi inventado.
Lá vem o estafeta com rosto de Parca
trazendo na mão a dor de Chico Brito.
Não sopra a ninguém.
Compete a Chico
descolar as dobras
de seu infortúnio.
Telegrama telegrama telegrama.
Em frente à casa de Chico Brito o voejar
murmure de negras hipóteses confabuladas.
O estafeta bate à porta.
Aparece Chico, varado de sofrimento prévio.
Não lê imediatamente.
Carece de um copo de água
e de uma cadeira.
Pálido, crava os olhos nas letras mortais:
Queira aceitar efusivos cumprimentos passagem
data natalícia espero merecer valioso apoio
distinto correligionário minha reeleição
deputado federal quinto distrito cordial abraço.
Carlos Drummond Andrade
Fonte:https://espacoacademico.wordpress.com/2011/12/24/poemas-de-carlos-rummond-de- andrade/
Em relação ao Gênero textual do texto, podemos constatar que pelas características relevan-
tes ao longo do texto, trata-se:
a) Dissertação.
b) Poesia.
c) Crônica.
d) Descrição.
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030. (CS-UFG/2017)
Leia o poema a seguir, para responder à questão.
NÃO HÁ VAGAS
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
– porque o poema, senhores,
..está fechado:
“não há vagas”
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira.
FERREIRA GULLAR. Não há vagas. Antologia Poética. Disponível em: <http://www.citador.pt/poemas/nao-
-ha-vagas-ferreira-gullar>. Acesso em: 17 ago. 2017.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
A marca textual que permite a classificação do poema no rol dos gêneros literários é:
a) a ausência de sinal de pontuação para marcar licença poética.
b) o emprego de aspas para separar o discurso do autor das citações.
c) a estruturação e o encadeamento dos argumentos em versos e estrofes.
d) o uso do vocativo para buscar aproximação do autor com o eu lírico.
A organização dos versos e das estrofes de forma livre confirma a presença de um poema que
pertence ao gênero lírico.
Letra c.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
Questão fácil! Certamente você já aprendeu a reconhecer um soneto, em que temos dois quar-
tetos e dois tercetos.
Letra a.
Certamente, Ilíada e Odisseia são epopeias clássicas. Já Eneida é uma epopeia de imitação.
(Secundária)
Letra d.
033. (CRESCER CONCURSOS/2018) Também conhecido como gênero épico, quais as carac-
terísticas principais do gênero da Odisseia?
a) Poema sobre feitos grandioso de um herói ou povo.
b) Poema de homenagem e louvor a divindades.
c) Poema sobre a vida pastoril.
d) Poema de exaltação, entusiasmo e alegria.
Conforme visto no início desta aula, a obra Odisseia aborda grandes feitos de heróis ou de um
povo. Além disso, vale frisar que Odisseia é uma epopeia do tipo clássica ou primária.
Letra a.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
A ideia é sempre resolver as questões de literatura por meio de palavras-chave. Note que os
termos “emoções”, “mundo exterior”, “função emotiva” são característicos do gênero lírico.
Letra c.
035. (CS-UFG/2017)
Agora todo mundo tem opinião.
Meu amigo Adamastor, o gigante, me apareceu hoje de manhã, muito cedo, aqui na biblioteca,
e disse que vinha a fim de um cafezinho. Mentira, eu sei. Quando ele vem tomar um cafezinho
é porque está com alguma ideia borbulhando em sua mente.
E estava. Depois do primeiro gole e antes do segundo, café muito quente, ele afirmou que con-
corda plenamente com a democratização da informação. Agora, com o advento da internet,
qualquer pessoa, democraticamente, pode externar aquilo que pensa.
Balancei a cabeça, na demonstração de uma quase divergência, e seu espanto também me
espantou. Como assim, ele perguntou, está renegando a democracia? Pedi com modos a meu
amigo que não embaralhasse as coisas. Democracia não é um termo divinatório, que se apli-
que sempre, em qualquer situação.
Ele tomou o segundo gole com certa avidez e queimou a língua.
Bem, voltando ao assunto, nada contra a democratização dos meios para que se divulguem as
opiniões, as mais diversas, mais esdrúxulas, mais inovadoras, e tudo o mais. É um direito que
toda pessoa tem: emitir opinião.
O que o Adamastor não sabia é que uns dias atrás andei consultando uns filósofos, alguns
antigos, outros modernos, desses que tratam de um palavrão que sobrevive até os dias atuais:
gnoseologia. Isso aí, para dizer teoria do conhecimento.
Sim, e daí?, ele insistiu.
O mal que vejo, continuei, não está na enxurrada de opiniões as mais isso ou as mais aquilo
que encontramos na internet, e principalmente com a chegada do Facebook. Isso sem contar
a imensa quantidade de textos apócrifos, muitas vezes até opostos ao pensamento do pre-
sumido autor, falsamente presumido. A graça está no fato de que todos, agora, têm opinião
sobre tudo.
− Mas isso não é bom?
O gigante, depois da maldição de Netuno, tornou-se um ser impaciente.
O fato, em si, não tem importância alguma. O problema é que muita gente lê a enxurrada de
bobagens que aparecem na internet não como opinião, mas como conhecimento. Platão, por
exemplo, afirmava que opinião (doxa) era o falso conhecimento. O conhecimento verdadeiro
(episteme) depende de estudo profundo, comprovação metódica, teste de validade. Essas coi-
sas de que se vale em geral a ciência.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
O mal que há nessa “democratização” dos veículos é que se formam crenças sem fundamento,
mudam-se as opiniões das pessoas, afirmam-se absurdos em que muita pessoa ingênua aca-
ba acreditando. Sim, porque estudar, comprovar metodicamente, testar a validade, tudo isso
dá muito trabalho.
O Adamastor não estava muito convencido da justeza dos meus argumentos, mas o café tinha
terminado e ele se despediu.
BRAFF, Menalton. Agora todo mundo tem opinião. Carta Capital, 3 abr. 2015. Disponível em:
<https://www.cartacapital.com.br/cultura/agoratodo-mundo-tem-opiniao-7377>.html. Acesso em: 20 ago.
2017. (Adaptado).
Há marcas textual que deixam claro que se trata de uma crônica, como a linguagem simples e,
sobretudo, os fatos do cotidiano.
Letra a.
036. (NEC-UFMA/2017)
Linha de Frente
(Criolo)
O nó da tua orelha ainda dói em mim
E Cebolinha mandou avisar
Que Quando a “fleguesa” chegar
Muitos pãezinhos há de degustar
Magali faz a cadência da situação
É que essa padaria nunca vendeu pão
E tudo que é de ruim sempre cai pra cá
Tem pouca gente na fronteira, então é só chegar
O dinheiro vem pra confundir o amor
O santo pesado que tá sem andor
Na turma da Mônica do asfalto
Cascão é rei do morro e a chapa esquenta fácil
Quem tá na linha de frente
Não pode amarelar
O sorriso inocente
Das crianças de lá
Nó na orelha, faixa 10. Disponível em:
https://www.letras.mus.br/criolo/1895348/
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
A literatura é uma arte difícil de ser conceituada, para tal Aristóteles, em sua Arte Poética,
definiu aquilo que chamamos de gêneros literários. Nesse sentido, podemos afirmar que no
texto acima:
a) há predominância do gênero lírico, pois se observa a exploração da musicalidade das pala-
vras e apresenta versos permeados pela função poética da linguagem.
b) há predominância do gênero épico, pois o texto apresenta uma narrativa epopeica.
c) há predominância do gênero narrativo, pois o autor narra a história de personagens em tem-
po e espaço definidos.
d) há predominância do gênero dramático, pois a voz da narrativa está entregue as suas
personagens.
e) há predominância de um gênero trágico, pois o autor se preocupa em retratar a triste reali-
dade das crianças brasileiras.
Por conta do forte e marcante lirismo, temos o gênero lírico presente no texto acima. Além da
função poética, há uma forte musicalidade nas palavras.
Letra a.
a) Errado. O soneto não pertence ao gênero épico, mas sim ao lírico.
b) Errado. A obra os Lusíadas não pertence ao gênero lírico, mas sim ao épico.
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038. (CAIPIMES/2019)
Um bom passeio geek
Aproveitei a baixa no movimento, dia desses, para passear a pé pela nossa querida cidade com
meu filho caçula, o Sammy. Começamos por seu destino favorito em São Paulo, o Museu do
Futebol, no Pacaembu. Se você ainda não o conhece, vá. Hoje mesmo. É muito bom. Precisa
de uma atualização, é verdade. Poderia ser ainda melhor. Mas isso não importa.
Nessa visita, eu me ofereci para tirar a foto de duas garotas jovens e bonitas em passeio ali.
Percebi que eram oriundas de outro país. Mas não consegui adivinhar a origem com base
apenas nos biótipos. A foto foi uma desculpa para falar com elas. “Argentinas”, responderam,
para minha surpresa, com sotaque portenho. Ocorreu-me como o museu poderia atrair muitos
turistas daquele país. Bastaria abrir uma ala dedicada “à grande rivalidade”, com filmes e gols
de partidas ao longo da história. Brasil x Argentina. Daria ibope. Precisaria ter uma máquina de
votar em quem era melhor, se Pelé ou Maradona, Messi ou Ronaldo, depois de assistir a seus
gols antológicos. Fica aí a sugestão.
Do museu, entramos direto na loja que fica ao lado, que ninguém é de ferro. Quase gasto uma
fortuna em uma camiseta vintage do escrete canarinho da década de 80. Ainda bem que não
tinha o meu tamanho (GG). Esse é o melhor endereço que conheço para encontrar produtos
“boleiros”. Por um motivo simples: vende, além das chuteiras e camisas lindas do mundo in-
teiro, bolas novas, luvas de goleiro e muitos livros sobre o esporte. Traz uma seleção inspirada
dos títulos recentes dedicados ao futebol no Brasil.
De lá, subimos a pé até uma banca tradicional, a Frutaria Paulista, localizada nas imediações
da Avenida Doutor Arnaldo, para tomar água de coco. No caminho, passamos pela casa de um
dos maiores intelectuais da história do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda, falecido em 1982. A
prefeitura já comprou o imóvel, mas até agora não conseguiu fazer nada com ele. Penso que
ali deveria ser montada uma biblioteca ultramoderna. Vamos ver o que acontece. Explico a
Sammy quem foi a figura e que um dia ele terá o prazer de ler sua obra-prima, Raízes do Brasil.
Meu filho não se entusiasmou. Pareceu-me mais interessado no fato de Sérgio ter sido o pai
de Chico Buarque, de quem ouvira falar por parte da sua mãe, Luli.
Da frutaria, fomos até o túnel de pedestres, ali perto, na Consolação. No meio da passagem há
um sebo improvisado, com títulos bons a preços módicos. Adoro esse trecho da cidade. Emo-
ciona-me o túnel. Saímos do outro lado. Passamos numa daquelas bancas de jornal bacanas
da Paulista para comprar gibis. Verificamos, ainda, os lançamentos da Livraria Cultura e da loja
Geek no meu shopping favorito, o Conjunto Nacional. Foi, enfim, um passeio e tanto, feito a pé,
tranquilo, em um momento excepcionalmente sossegado da vida da cidade. Um programão,
pelo menos para mim.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
Voltamos para casa de metrô (vazio, vazio). Na Estação Consolação, encontramos uma máqui-
na de livros. Esse equipamento sempre me incomodou, confesso. Pede ao cliente que pague
“quanto acha que vale” pelo título escolhido. Eu sei que sua finalidade é promover a leitura,
adequando o preço do livro ao bolso do freguês. Mas é uma estratégia errada. Ninguém deixa
de ler por causa do preço de uma obra. O custo maior de qualquer título é o tempo investido
nele. Pedir para pagar quanto quiser é o equivalente a dizer que o produto não vale nada. (...)
Matthew Shirts – Veja São Paulo
O texto lido:
- é uma crônica.
- apresenta uma narrativa curta.
- descreve fatos da vida cotidiana.
- tem caráter humorístico e crítico.
- possui personagens comuns.
- possui uma linguagem rebuscada.
- usa a oralidade na escrita e o coloquialismo na fala das personagens.
- usa a linguagem simples.
Dos itens apresentados estão corretos somente:
a) quatro.
b) cinco.
c) seis.
d) sete.
039. (CONSULPAM/2017)
E SE PAPAI NOEL VIER?
Ângela Borges
A noite enluarada e estrelada contrastava com a singeleza de uma humilde casinha de taipa
que se encontrava completamente escura, se não fosse a tênue luz de uma pequena lamparina.
Debruçada sobre um amarrotado pedaço de papel, uma pequena criança rabiscava, cheia de
esperanças, uma cartinha para Papai Noel. Em sua inocência ela acreditava que, dessa vez, sua
carta chegaria às mãos do bom velhinho e que seus pedidos seriam atendidos plenamente.
“Querido Papai Noel. Resolvi escrever, com bastante antecedência, para dar tempo o Senhor
receber minha cartinha. Já escrevi várias vezes, mas não obtive resposta. Acredito que você
tenha até tentado localizar minha casa, mas ela é tão pequenina e escondida num pedacinho
seco do sertão do Nordeste, talvez por isso não a tenha encontrado.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
Queria pedir um pequeno presente para mim e meus irmãos, pois nunca tivemos oportunidade
de receber nenhum. Não desejo objetos valiosos, pois entendo que você tem muitas crianças
para atender. Apenas gostaria de ver minha família feliz, tendo pão e água para sobreviver, sem
precisar mendigar sob esse sol escaldante que queima a pele e abre feridas profundas na alma.
Lembre-se, Papai Noel, das inúmeras crianças, que nunca souberam o que é Natal e que ficam
sempre a espera que seja colocado em seus chinelinhos postos na janela um punhado de es-
perança em dias melhores, e, quem sabe, assim amenizar a dor e o sofrimento estampado na
face de nossos pais quando os indagamos sobre a sua vinda. Como sou criança, desnecessá-
rio se torna dizer que não sonho com brinquedos bonitos, desses que só vejo em sonhos, pois
entendo que mais importante que bens materiais é a felicidade de ter um lar e uma família que
me ama, apesar das dificuldades que enfrentamos.
Queria pedir, de presente de natal, que o senhor fizesse renascer os rios que secaram por falta
de chuva. Brotar o amor nos corações endurecidos pela ambição e que todos nós pudéssemos
ter esperança em um mundo melhor, onde não existisse o ódio, o preconceito e a desigual-
dade social.
No dia em que se comemora o nascimento de Jesus, colocarei meus chinelinhos na janela,
onde deixei durante esses anos todos, na esperança que, dessa vez, você os encontrará.”
Enquanto a criança terminava sua cartinha, seus pais, já recolhidos ao leito, choravam a triste
sina que carregavam, e com o coração partido, pensavam em mais um Natal que se aproxima-
va, sem que pudessem oferecer aos filhos sequer uma digna refeição. Presentes eram coisas
que não podiam nem pensar, devido à situação de miséria em que se encontravam.
De repente, um anjo de luz soprou em seus ouvidos, fazendo renascer a esperança em seus
corações: “E se Papai Noel vier?”
Sobre o texto acima, podemos afirmar:
a) É uma notícia de jornal.
b) É um conto de fadas.
c) É uma crônica.
d) É um artigo científico.
O texto acima possui uma linguagem simples e aborda sobre fatos do cotidiano. Todas essas
características são da crônica.
Letra c.
040. (CONSULPAM/2017)
FAMÍLIA
Três meninos e duas meninas
Sendo uma ainda de colo
A cozinheira preta, a copeira mulata,
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Gustavo Silva
Temos um exacerbado lirismo presente no texto, o que o configura como poema que pertence
ao gênero lírico.
Letra a.
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Estilos de Época da Literatura Brasileira – Parte I
Gustavo Silva
GABARITO
1. d 15. e 29. b
2. c 16. c 30. c
3. c 17. c 31. a
4. b 18. b 32. d
5. c 19. d 33. a
6. c 20. d 34. c
7. b 21. d 35. a
8. c 22. e 36. a
9. c 23. a 37. c
10. d 24. b 38. d
11. b 25. c 39. c
12. a 26. c 40. a
13. a 27. b
14. b 28. a
Até aqui, você treinou uma bateria de questões bem selecionadas que possam atender
todas as possibilidades de cobrança. Agora, revise o conteúdo teórico e refaça todas as ques-
tões dos PDFs 1 e 2. Até a próxima aula!
Gustavo Silva
Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado em Letras – Português
com especialização em alfabetização e letramento.
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