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REALISMO

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NATURALISMO
Conteúdo de Hoje Competência de área 5 – Analisar, interpretar e aplicar
recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com
Objetivos seus contextos, mediante a natureza, função, organização,
Geral: estrutura das manifestaçõ...
ic a m en te H 15-16 E 17
e a n a li s a r c r it
Discutir
n t a ç õ e s li t e r á r ia s do
a s re p re se
s é c u lo X IX n o B r a sil.
final do
Específicos: Discutir e analisar a prosa
realista e naturalista no Brasil e seus
3 Naturalismo no Brasil
O romance naturalista brasileiro:
principais expoentes e obras;
Aluísio de Azevedo, Inglês de
Discutir de maneira crítico-analítica a poesia
1 do final do século XIX e seus efeitos no
Souza, Adolfo Caminha,
Domingos Olímpio, Manoel de
século vindouro.
Refletir a respeito do cânone literário que se
Oliveira Paiva.
forma na ocasião da formulação e
consolidação da Academia Brasileira de
Letras.
4 A Poesia brasileira do final do
século XIX. (Parnasianismo)
2 Realismo brasileiro A poesia pós-romântica no final
A literatura de Machado de do século XIX no Brasil:
Assis. Leitura de O alienista em questões gerais;
HQ A proposta parnasianista.
Introdução ao Realismo

ORIGEM?
CARACTERÍSTICA PRINCIPAL?
LINGUAGEM?
TEMAS?
Um drama agrada à pessoa quando esta conseguiu
interessarse pelos destinos humanos que lhe são
propostos. Os amores, ódios, dores, alegrias das
personagens comovem o seu coração: participa
deles, como se fossem casos reais da vida. E diz que
é ‘boa’ a obra quando esta consegue produzir a
quantidade de ilusão necessária para que as
personagens imaginativas valham como pessoas
vivas. (GASSET, 2005, p. 25-26).
Origem do Realismo

Madame Bovary, publicado pela


primeira vez em 1856, ainda é uma
história atual sobre desilusão,
infidelidade e a busca da felicidade.
Revolucionário em sua época, foi o
primeiro romance a exprimir a
extenuante busca de Gustave
Flaubert pela perfeição.

Flaubert também trouxe à tona o casamento como instituição falida, o jogo de


sedução e o adultério, massacrando o ideal do amor romântico
O Realismo na literatura visa o corte com o Romantismo...

Dessa forma, temáticas do âmbito social, político e cultural foram bem exploradas pelos
autores desse período, tratando do cotidiano, das relações humanas de forma direta e de
problemas socioculturais. Por não conter muito lirismo, a poesia não foi o grande destaque da
fase, deixando esse cargo para a PROSA REALISTA, que tinha o intuito de denunciar e criticar
principalmente os valores da burguesia, a extrema pobreza, as diferenças sociais, a falsidade, a
fraqueza humana, o adultério, o egoísmo etc.
CARACTERÍTICAS TEXTUAIS
Desenvolvimento do pensamento científico: embasou as
transformações sociais.
• Artista: desmascarar os males que afligem a sociedade.
• Plano estético
- Ruptura com as formas românticas de idealização;
- A investigação das contradições das personagens (quebra com
a noção do heroi romanesco);
- A utilização de tipos sociais;
- Exploração econômica e os distúrbios psicológicos;
- Cidade torna-se espaço de representação social.
Realismo brasileiro

Contexto histórico
A carreira de Machado de
Realismo brasileiro Assis como escritor costuma
ser dividida em duas fases,
determinadas a partir da
Séc. XIX: contexto histórico- natureza dos romances que
social.
criou.

Marco inicial do Realismo no Brasil 1

Primeiros 1 – Personagens
romances
O feminino machadiano
2
2 – Processo Narrativo
Segunda fase
(fase realista) 3- Cotidiano e Modernização
na sociedade Brasileira
Além dos romances e contos 4- As classes sociais em
3
escreveu crônicas, poesia, Machado de Assis
peças teatrais, ensaios e críticas
O Conto
literárias.
Machadiano
Joaquim Maria Machado de Assis, nasceu no
Morro do Livramento no Rio de Janeiro.

Foi um indivíduo excepcional: mulato, de origem humilde,


conseguiu estudar e trabalhar como tipógrafo na Imprensa
Nacional. Escreveu desde muito jovem para diversos jornais e
revistas do Rio de Janeiro.
Graças à originalidade de seus textos e à fina percepção sobre o
ser humano, Machado de Assis tornou-se um dos escritores mais
admirados de seu tempo.
O Realismo inaugura-se em 1881, Com Memórias Póstumas de Brás Cubas de
MACHADO DE ASSIS. O Naturalismo aparece também em 1881, com O Mulato
de Aluísio de Azevedo e o Parnasianismo, em 1882 com o livro de poemas
Fanfarras, de Teófilo Dias.
Machado de Assis é o grande representante do Realismo no
Brasil e considerado o “O analista da alma humana”.
Na poesia – discreta, sem arrebatamentos, reflexiva e densa,
mas quase carente de emoções e vibração.
No romance – “não quis fazer romance de costumes” os
romances são de observação psicológica e o interesse como
móvel principal das ações humanas.
CARACTERÍSTICAS
DA FICÇÃO MACHADIANA
Ruptura com a narrativa linear: não segue um fio lógico ou cronológico e sim um ordenamento
interior.
Organização metalinguística do discurso narrativo: Machado assume a posição de quem escreve e
ao mesmo tempo se vê escrevendo. O narrador comenta com o leitor a própria escritura do romance.
O universalismo: seu interesse jamais recaiu sobre a cor local e buscou o universal, a essência e
aparência humana na sociedade de seu tempo.
A ironia, humor negro e o pessimismo: são marcas de Machado de Assis que revelam sempre uma
visão desencantada da vida e do homem.
O psicologismo: os acontecimentos exteriores são considerados somente à medida que revelam o
interior.
Os romances dessa fase ainda não
PRIMEIRA FASE (FASE ROMÂNTICA) possuem densidade psicológica.
Os personagens ainda não são
complexos, apresentando-se
lineares.
Os enredos ainda são eivados de
peripécias, constituindo-se em
romances de ação.
Os romances ainda possuem
estrutura de folhetim.
O enredo é estruturado em torno
de uma história de amor, se bem
que não seja platônico.

Outras características presentes no textos são a melancolia, a ironia, a linguagem culta e o apelo
aos traços fortes das personagens femininas, como a protagonista.
Personagens femininas na obra Machadiana

“Presenciamos ainda nesse período o nascimento de uma


nova mulher nas relações da chamada família burguesa,
agora marcada pela valorização da intimidade e da
maturidade. Um sólido ambiente familiar, o lar acolhedor,
filhos educados e esposa dedicada ao marido e às crianças
e desobrigada de qualquer trabalho produtivo,
representavam o ideal de retidão e probidade, um tesouro
social imprescindível. Verdadeiros emblemas desse mundo
relativamente fechado, a boa reputação financeira e a
articulação com a parentela como forma de proteção ao
mundo externo marcaram o processo de urbanização do
país.”

Perfil Feminino:
Mulheres racionais à fortes, dominadores, sensuais, “dissimuladas”, ambíguas,
astuciosas e principalmente adúlteras (comprovar a vulnerabilidade do amor).
Na Segunda Fase-Maturidade

Machado de Assis abre espaços para


as questões psicológicas dos
personagens. É a fase em que o autor
retrata muito bem as características
do realismo literário. Machado de
Assis faz uma análise profunda e
realista do ser humano, destacando
suas vontades, necessidades,
defeitos e qualidades. Nesta fase
destacam-se as seguintes obras:
Memórias Póstumas de Brás Cubas
(1881), Quincas Borba (1892), Dom
Casmurro (1900) e Memorial de Aires
(1908).
narrador

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DIGRESSÃO
A LITERATURA
NATURALISTA
O Naturalismo na França
Introdução ao Naturalismo

Émile Zola
ORIGEM?
CARACTERÍSTICA PRINCIPAL?
LINGUAGEM?
TEMAS?
o Naturalismo propõe o estudo do
homem biológico e suas ações a
partir da hereditariedade. Já o O Naturalismo em Portugal
Realismo expressa o homem
psicológico e a maneira que ele lida
com a sociedade a sua volta.

Eça de Queiroz
Assim como em outros países, as obras de
Naturalismo no Brasil
Aluísio e de outros escritores naturalistas
brasileiros não se preocupavam em levar
entretenimento aos leitores, como acontecia
1 com o Romantismo, escola literária
antecedente, mas sim em narrar a triste
realidade vivida no país, como a
discriminação racial e social.

O que mais chama atenção nas obras de


Aluísio é que ele retrata personagens
historicamente apagados da sociedade e,
como consequência do ambiente vivido,
compartilham das mesmas fraquezas e vícios
que a nobreza.
Apesar da grande importância de Aluísio para
2 lançar o Naturalismo no Brasil, outros
escritores também se destacaram na escola
literária, como é o caso de Adolfo Caminha,
Horácio de Carvalho, Inglês de Souza, Raul
Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890). Pompeia e Emília Bandeira de Melo.
“E naquela terra encharcada e fumegante,
naquela umidade quente e lodosa, começou a
minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo,
uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar
espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e
multiplicar-se como larvas no esterco.”

“E devorava-a de beijos violentos, repetidos, quentes, que


sufocavam a menina, enchendo-a de espanto e de um
instintivo temor, cuja origem a pobrezinha, na sua
simplicidade, não podia saber qual era. (…) Leonie fingia
prestar-lhe atenção e nada mais fazia do que afagar-lhe a
cintura, as coxas e o colo. Depois, como que distraidamente,
começou a desabotoar-lhe o corpinho do vestido”.
Características sensoriais como as imagens olfativas e visuais de O Cortiço são fortes e presentes,
de modo a inserir o leitor dentro do texto. Tais elementos sensoriais talvez possam
até mesmo ser interpretados como parte das “evidências” do experimento científico que o romance
se propõe a ser, quase como se o autor quisesse afirmar ao seu leitor:
“eu não minto quanto ao que concluo. Sinta-o por si mesmo, leitor.”

Por fim, um trecho exemplificativo:

Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros,
lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres
precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas
despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário
metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As
portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá
dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no
capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas.
A LITERATURA
NATURALISTA
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Aproximação
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Introdução ao Parnasianismo

ORIGEM?
CARACTERÍSTICA PRINCIPAL?
LINGUAGEM?
TEMAS?

O marco inicial para o início do movimento


será a publicação do livro O Parnaso
Contemporâneo em 1866 Théophile Gautier e
Leconte de Lisle, o tema central do livro
publicado era a ideia de tratar os temas
poéticos de modo mais objetivo. Colocando
um fim as “lamúrias” românticas.

A palavra parnasianismo vem de Parnaso, nome de um monte


grego, que segundo a mitologia era a morada de Apolo, deus das artes.
arte pela arte
Ao contrário da liberdade romântica, em que apareciam
os versoslivres e brancos, ou seja não rimados, os parnasianos
valorizaram autilização das rimas, buscando
“Que ouço ao longe o oráculo de Elêusis.
principalmente as rimas ricas e raras. Se um dia eu fosse teu e fosses minha,
O nosso amor conceberia um mundo
E de teu ventre nasceriam deuses”.
Raul de Leôni

“Sonha ... Porém de súbito a violento


Abalo acorda. Em torno as folhas bolem ...
É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento”.
Alberto de Oliveira

“Entre as ruínas de um convento,


De uma coluna quebrada
Sobre os destroços, ao vento
Vive uma flor isolada”
Alberto de Oliveira
Parnasianismo no Brasill

No Brasil, o movimento ganha força quando os jornais noticiam


uma polêmica literária intitulada “A Batalha do Parnaso”, essa
agitação preparou o público da época para a significativa
mudança nos poemas da época. A primeira obra nacional é de
Teófilo Dias o livro intitulado “Fanfarras” publicado em 1882, esse
ano é considerado no início do movimento no país.
Plena Nudez
Eu amo os gregos tipos de escultura; Raimundo Correia.
Pagãs nuas no mármore entalhadas;
Não essas produções que a estufa escura
Das modas cria, tortas e enfezadas.

Quero em pleno esplendor, viço e frescura


Os corpos nus; as linhas onduladas
Livres: da carne exuberante e pura
Todas as saliências destacadas ...

Não quero, a Vênus opulenta e bela


De luxuriantes formas, entrevê-la
Da transparente túnica através:

Quero vê-la, sem pejo, sem receios, Os poemas parnasianos amiúde


Os braços nus, o dorso nu, os seios eram chamados
Nus ... toda nua, da cabeça os pés! “quadros” ou “cromos”.
Mal Secreto
Poesia filosófica e meditativa
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse, o espírito que chora,


Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo


Guarda um atroz, recôndito inimigo
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,


Cuja aventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
Vaso Chinês

h o m im o aq ue le va so ! V i- o
Estran
en te, u m a ve z, d e um p e rfu mado
Casualm
ta do r so b re o m á rm o r lu zid io
Co n
e e o co m e ço d e u m b ord ado.
Entre um lequ

a rtis ta ch in ê s, e n am o ra d o,
Fino
ele p use ra o co ra çã o d o e n tio
N
flo re s d e u m su til lav ra d o ,
Em rubras Vaso Chinês
rd e n te , d e u m c a lo r so m b rio .
Na tinta a

ra — m a s
Mas, talvez po r co n tr aste à d esv en tu Poe vos
d e u m v elho m a nd a rim criti O Muro
Quem o sab e? — des
lá esta v a a sin gu lar fig ura .
Também

tá -la ! A g e nte a ca so v e n do-a,


Que arte em pin Vaso Grego
n ão se i qu ê c o m a q u ele c him
Sentia um
co rt ad o s à fe içã o de am ê nd o a.
De olhos
Alberto de Oliveira
Olavo Bilac
“príncipe dos poetas brasileiros”
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego


Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplicio


Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Sua poesia é
marcada pelo rigor Porque a Beleza, gêmea da Verdade
com que trabalhou Arte pura, inimiga do artifício,
a linguagem e a É a força e a graça na simplicidade
forma de seus
poemas.
metalinguagem chave de ouro
tonalidade épica

o poema
“O caçador de esmeraldas”
Ao coração que sofre
Ao coração que sofre, separado
u, no exílio em que a chorar me vejo,
Do te
Não basta o afeto simples e sagrado
jo.
Com que das desventuras me prote Um beijo
Foste o beijo melhor da min
ha vida,
ad o , ou talvez o pior...Glória e to
Não m e basta saber qu e sou am rmento,
contigo à luz subi do firmam
Nem só desejo o teu amor: desejo
ento,
contigo fui pela infernal desc
ida!
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo. Morreste, e o meu desejo nã
o te olvida:
queimas-me o sangue, ench
es-me o pensamento,
as justas am biçõ es q u e m e co nso m em e do teu gosto amargo me ali
E mento,
ve rgo n ham : po is m aio r baixeza e rolo-te na boca malferida.
Não me en
Não há que a terra pelo céu trocar; Beijo extremo, meu prêmio
e meu castigo,
batismo e extrema-unção, n
aquele instante
E mais eleva o coração de um homem por que, feliz, eu não morri
aior pure za, contigo?
Ser de hom em sem p re e, na m
na terra e hu m an am ente am ar. Sinto-me o ardor, e o crepit
Ficar ar te escuto,
Olavo Bilac beijo divino! e anseio deliran
te,
na perpétua saudade de um
minuto...
RESUMINDO

O Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo foram movimentos literários contemporâneos: Realismo e


Naturalismo na prosa, e Parnasianismo na poesia. Enquanto a prosa realista representou uma reação
contra a literatura sentimental dos românticos, a poesia parnasiana pregou a rejeição do “excesso de
lágrimas” e da linguagem coloquial e declamatória do Romantismo, valorizando o cuidado formal e a
expressão mais contida dos sentimentos, com um vocabulário elaborado (às vezes, incompreensível por
ser tão culto), racionalista e temática voltada para assuntos universais.
REALISMO MACHADIANO

— É pecado sonhar?
— Não, Capitu. Nunca foi.
— Então por que essa divindade nos dá
golpes tão fortes de realidade e parte nossos
sonhos?
— Divindade não destrói sonhos, Capitu.
Somos nós que ficamos esperando, ao invés
de fazer acontecer.

— Machado de Assis, Dom Casmurro.

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