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Cenário com taxa de juros mais baixas e olho na inflação pode beneficiar renda fixa
Na avaliação do superintendente do Banco Espírito Santo, Luis Roberto Zaratin, as carteiras com títulos
indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) terão bastante rentabilidade, assim
como as carteiras com perfil de crédito privado, que devem pagar juros maiores que o Tesouro. "Temos
títulos públicos oscilando entre 4% e 5% e carteiras de crédito privado pagando entre 6% e 8%". Por outro
lado, esse tipo de investimento demanda do investidor mais paciência quanto ao retorno esperado", explica.
Para ele, o mercado de renda fixa deve viver um ano de alta performance e os investidores precisam
acompanhar de perto o comportamento da inflação e o mercado externo. Vale destacar que são muitas as
alternativas para o investidor de renda fixa. É possível aplicar em debêntures, CDBs, LTNs (Letras do
Tesouro Nacional), NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – série B) ou mesmo optar por um fundo de
investimento em renda fixa.
Zaratin ainda alerta que, com a queda na taxa de juros, as aplicações indexadas ao CDI podem perder a
atratividade, estimulando aplicações com um pouco mais de risco.
Em meio às apostas de queda na taxa básica de juro, Zaratin acredita que não vai ser um ano fácil para o
investidor, embora o cenário brasileiro seja muito bom em relação ao países europeus. De acordo com o
executivo, para quem investir no Brasil no médio prazo - de três a sete anos -, o retorno deve ser
extremamente atrativo. "Não dá para ser preciso que isso acontecerá neste ano, mas o que vai efetivamente
fazer o investidor tirar o CDI do horizonte de benchmark dele será a queda da taxa de juros, que quanto
menor for, menor atratividade terá para os contratos bancários".
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