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SECRETARIA DE ESTADO DE

EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES


Diretoria de Ensino
Departamento de Modalidades Educacionais Especiais
Divisão de Educação Especial
Centro de Apoio Pedagógico para às Pessoas com Deficiência Visual -CZS

Apostila
O que é um
Ledor/Transcritor?

CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO À INCLUSÃO - CAP/ CZS


Said Almeida Filho/NAPI
Cruzeiro do Sul – Acre
2021

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Said A. Filho/Núcleo de Apoio Pedagógico à Inclusão-NAPI-Coordenadora: Hebe C. B. de S. Cameli
Travessa da Várzea - 111 - Várzea - Cruzeiro do Sul – AC - CEP 69980-000/Fone (68) 3322 92 88
napiczs@gmail.com - deficienciavisual90@gmail.com
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SUMÁRIO

LEDOR ............................................................................................................................ 3
COMPROMISSO ........................................................................................................... 5
CONHECIMENTO ........................................................................................................ 7
TÉCNICA ........................................................................................................................ 9
O AMBIENTE AVALIATIVO ..................................................................................... 9
FORMADORAS ........................................................................................................... 12
REFERÊNCIA .............................................................................................................. 13

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LEDOR
De forma sintética, podemos dizer que o ledor é aquela pessoa que se dispõe a
realizar leituras para aqueles que não podem ler. O ledor deve manter a fala em tom
agradável para escuta sem forçar demasiadamente as cordas vocais.
Ser ledor vai além de simplesmente ler para alguém. A função de Ledor é
transmitir via oral todas as informações que estão nos textos escritos em tinta. Não basta
falar, temos de nos certificar que estamos sendo compreendidos e que todas as
informações do texto estão sendo passadas.
As imagens (mesmo que de forma imaginária e com analogias, por exemplo)
fazendo com que o receptor entenda a informação final. O toque, por exemplo, para
desenhar uma curva de gráfico na palma da mão do receptor.

Descrição da imagem: Menina de cabelo ruivo e amarrado de


maria chiquinha verde e olhos verdes, vestido amarelo e sapato
rosa está sentada do lado esquerdo segurando do lado direito
um livro de capa vermelha ao seu lado direito tem um menino
de cabelo castanho, olhos azuis, blusa verde limão, calça jeans
claro e sapato vermelho lendo o livro juntamente com a menina
e segurando-o do lado esquerdo

O principal papel do ledor é servir como elo entre esses dois mundos, adaptando
informação de um para ser compreendido em outro, em um processo amplo e de via dupla.
Há três maneiras que tornam a leitura possível na vida das pessoas com deficiência visual,
são elas: Sistema Braille, o uso de leitores de texto e o auxílio do Ledor.
✓ Sistema Braille: É um sistema de escrita e leitura tátil para as pessoas
cegas;
✓ Uso de Leitores de texto: Trata-se de programas de computador que
convertem as letras para voz;
✓ Auxílio do Ledor: Pessoa que converte o mundo das letras em voz.

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O auxílio transcrição é pedido em provas de Enem e em concursos públicos. É um


tipo de atendimento para participantes impossibilitados ou com dificuldades de escrever
a redação ou de preencher o cartão de resposta. Nesses casos, um auxiliar escreve para o
participante.
Sendo assim, a função do Transcritor é preencher o cartão de resposta e
transcrever a redação. Este profissional não poderá envolver-se no momento em que o
participante estiver ditando seu texto. Segue abaixo algumas informações importantes
para este profissional, segundo as instruções para Atendimento Diferenciado do Enem
2012:
✓ Executar a transcrição da prova individualmente e em sala com apenas um
participante.
✓ Observar as instruções para Voz, as Especificidades, para Preenchimento
do Cartão-Resposta e para a Redação.
✓ Perguntar ao participante se ele deseja efetuar a marcação das respostas ao
final de cada questão ou ao final da prova, da mesma forma se ele deseja
fazer a redação no início ou no final da prova.
✓ Lembrar o participante que ele deve reservar tempo suficiente para
preenchimento do Cartão-Resposta/Folha de Redação.
✓ Em caso de erro de marcação por parte do Transcritor, solicitar novo
Cartão-Resposta/Folha de Redação para a coordenação e atentar-se para
recolher novamente a assinatura do participante.
✓ O Ledor/Transcritor não terá tempo adicional para preenchimento do
Cartão-Resposta/Folha de Redação, exceto se for necessária a substituição
do mesmo em caso de erro na transcrição.
✓ Registrar na Ata de Sala caso o participante decida preencher ele mesmo
o Cartão-Resposta ou a Folha de Redação. Neste caso, o participante
tomará para si a responsabilidade pelo preenchimento e não terá direito a
solicitar a sua troca em caso de erro.

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As salas que os ledores e transcritores atuam são salas onde as regras são
diferentes das demais. É imprescindível que você conheça essas regras para não cometer
injustiça (explicadas no decorrer do curso).
Outro ponto é o nosso olhar sobre o outro. Qualquer pessoa tem sua visão de
mundo e elas nos dão interpretações variadas do que vemos. Nossas reações variam se
estamos chateados, tristes, desconfortáveis, dispostos, otimistas e esperançosos. Porém,
o ledor não pode se sujeitar a humores no momento da leitura. Nossa missão é sempre
tratar bem (questão de educação) e fornecer equidade e isonomia (questão de ética).
A ética profissional é o respeito pela autonomia, que requer que as pessoas capazes
de deliberarem sobre suas escolhas pessoais devam ser tratadas com respeito pela sua
capacidade de autodeterminação.
Se seu objetivo ao iniciar esse curso era simplesmente conhecer um pouco melhor
o assunto esta é a hora de tomar a decisão de mudar. É essencial que o ledor tenha:
Compromisso, Conhecimento e Técnica.

COMPROMISSO
❖ Para se tornar um verdadeiro ledor é necessário muito mais do que o
conhecimento, é preciso comprometimento.
❖ Sua ação é desenvolvida diante da dependência apresentada por outra pessoa.
❖ Atuar diante de situações desafiadoras, agindo na resolução dos problemas de
forma ética.
❖ Conhecer o suficiente das técnicas de leitura e transcrição.
❖ O ledor tem como tarefa transformar o mundo visual em mundo sonoro.

O ouvinte e o ledor precisam ser responsáveis em seus tratos. Mesmo sendo um


trabalho voluntário, o ledor, tão pouco o ouvinte, não devem marcar os encontros
regulares e não aparecerem sem avisar previamente.
O ledor precisa sempre ser comprometido, pois sua ação é desenvolvida diante da
dependência apresentada por outra pessoa. Assim, precisa saber como fazer e conhecer o
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suficiente das técnicas de leitura e transcrição com a finalidade de ter uma boa fluência e
ainda estar atento em suprir as necessidades da pessoa que ele atenderá. Sempre sob a
perspectiva de ser um gerador de soluções. Desta forma, o ledor tem como tarefa
transformar o mundo visual em um mundo sonoro.

ATIVIDADE
Crie um texto que descreva o que você está vendo de maneira a fornecer ao
participante que está recebendo auxílio uma compreensão da cena.

Descrição da imagem:
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Descrição da imagem: Na imagem acima temos uma praia, ao lado direito temos
um guarda-sol de praia de listras amarelas e vermelhas, embaixo do guarda-sol tem a
cadeira de praia vermelha com listra brancas, uma maleta térmica de cor verde e uma bola
vermelha com listras brancas. Em frente à praia temos o mar azul com um lindo pôr do
sol e do lado direito e esquerdo temos um pé de coco com frutos.
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CONHECIMENTO
O Conhecer é um domínio amplo se pensarmos em pessoas e situações diversas.
Logo, o que desejamos agora é que você saiba o que precisa conhecer para ter uma
atuação eficiente, eficaz e efetiva. Sendo assim, precisamos primeiro entender o que as
palavras efetividade, eficiência e eficácia querem dizer.

A leitura para cegos envolve técnicas para sua otimização, buscando expressar
determinados signos/códigos de escrita que permitem o entendimento do texto. Por
exemplo, a entoação é fundamental para a leitura, cuja voz deve ter uma altura média,
ritmo regular, com variações conforme a ambiência.
Os recursos gráficos e fotografias devem ser decodificados com detalhes, bem
como as notas de rodapé. Alguns sinais de pontuação, como aspas, parênteses, travessão,
devem ser lidos de forma a expressar os destaques do texto, entre outros aspectos.
Diante disso, apresentaremos o atendimento que possivelmente faremos às
pessoas que apresentam:

✓ Autismo: tempo adicional, auxílio para leitura e auxílio para transcrição;


✓ Baixa visão: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição, prova
ampliada, sala de fácil acesso e leitor de tela;
✓ Cegueira: tempo adicional, prova em braile, auxílio para leitura, auxílio para
transcrição, sala de fácil acesso e leitor de tela;
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✓ Deficiência auditiva: tempo adicional, tradutor-intérprete de Libras, vídeo prova


em Libras e leitura labial;
✓ Deficiência física: tempo adicional, auxílio para transcrição, sala de fácil acesso,
mesa para cadeira de rodas, apoio para pernas e pés e auxílio para leitura;
✓ Deficiência intelectual: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para
transcrição e sala de fácil acesso;
✓ Déficit de atenção: tempo adicional, auxílio para leitura e auxílio para
transcrição;
✓ Discalculia: tempo adicional, auxílio para leitura e auxílio para transcrição;
✓ Dislexia: tempo adicional, auxílio para leitura e auxílio para transcrição;
✓ Visão monocular: tempo adicional, auxílio para leitura e auxílio para transcrição,
prova em Braille ou prova ampliada, sala de fácil acesso e leitor de tela.

Cabe lembrar que cada um desses grupos usa material específico para fazer a
prova e que estes são ou não autorizados de acordo com a necessidade e o pedido de cada
um. Muitos ledores já conhecem estes instrumentos, a seguir alguns exemplos.

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TÉCNICA
Para se ter uma boa técnica é necessário a junção do compromisso com o
conhecimento e muita experiência (treino). É natural a insegurança nas primeiras
atuações, mas ela não pode se tornar empecilho para a ação.
O que se espera de um bom ledor é a eterna expectativa para conhecer o que o
cenário nos trará de informação para a escolha da melhor técnica, pois a certeza pode
impedir nosso olhar crítico para tecer escolhas.
O Verdadeiro profissional não é aquele que decorou as técnicas, mas o que sabe
olhar o cenário e, diante dele, escolher a melhor forma de ação. Quanto maior o nosso
conhecimento sobre o cenário e nosso compromisso, mais facilitadas serão as adaptações
necessárias para tornar o ambiente mais inclusivo. Isso se deve à mudança do nosso foco
do “eu acho” para o “eu acredito” que assim dará certo!

O AMBIENTE AVALIATIVO
Ao final do curso, você deverá reconhecer o cenário de atuação de um ledor,
nomeando as possíveis personagens no auxílio da aplicação da avaliação, sua função e
julgar os momentos nos quais deverá contar com outros colaboradores para potencializar
sua ação enquanto ledor. Desse modo, de fato, estaremos revendo conceitos e adequando-
os a uma realidade profissional embasada nos fatos e na técnica, sem “achismos”.
Um dos paradigmas a ser analisado em nossa formação como ledores é referente
à capacidade ou potencialidade das pessoas que solicitam atendimento diferenciado. Na
maioria das vezes aqueles que solicitam atendimento diferenciado já são declarados como
pessoa com deficiência antes mesmo de dizer o que verdadeiramente precisam,
demostrando-se subjulgamento de suas capacidades por completo.
Para tanto, é necessário entendermos algumas definições muito importantes para
nosso trabalho:

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Nossas ações passam pelo atendimento com efetividade e eficácia, ao ponto de


gerar eficiência na realização da avaliação pelo participante. Isso se dá a partir do acesso
ao local de realização da avaliação e às informações pertinentes, eliminando-se barreiras,
trazendo segurança e conforto diante do tratamento oferecido. Logo, diante da visão
sistêmica poderemos verdadeiramente gerar um bom atendimento de forma tempestiva e
suficiente.
Os processos avaliativos são organizados e aplicados por instituições diversas,
com regras e constituição de equipes de maneiras variadas. Logo, o conhecimento do
cenário está diretamente relacionado a saber as regras da instituição organizadora do
evento, sendo isso totalmente necessário para que não haja erro na escolha da metodologia
ou na aplicação de determinadas técnicas.
O bom profissional é aquele que consegue manter o bom andamento das
atividades e a calma do ambiente, ou seja, é possível permanecer cuidadoso a desvios de

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conduta (por exemplo, tentativa de cola pelo participante) sem que tenha que ser hostil,
apenas mantendo-se atento e agindo diante das regras estabelecidas.
Saber quem compõe a equipe aplicadora da avaliação é de suma relevância para
potencializar nossa ação, levando à busca da pessoa correta para sanar determinadas
dúvidas que tenhamos ou mesmo para delegar a quem é de competência quando
precisamos de ajuda.
Não existe nenhuma função subordinada ao ledor, mas sim algumas
hierarquicamente superiores (às quais devemos contar para sanar dúvidas relacionadas à
aplicação e logística) e as demais funções são colaborativas com a do ledor, ou seja, sem
as quais não seria possível a execução do evento.
No cenário atual são várias as causas que levam as pessoas a solicitarem o
atendimento diferenciado em processos avaliativos. As necessidades de atendimento
diferenciado têm por base a ruptura de barreiras, fatores impostos pelo cenário somados
às características apresentadas pelo indivíduo.
Independente da função a ser assumida precisamos ter a atenção redobrada. Uma
única questão preenchida errada ou frase mal escrita pode ser o suficiente para que uma
pessoa migre da tão sonhada aprovação em um Concurso Público, por exemplo, para a
fila do desemprego!
Todo trato de atendimento apresentado pelo profissional ledor tem como fim
proporcionar ao indivíduo atendido a oportunidade de manifestar todo o conhecimento
que possui diante da avaliação a ser feita. Isso deve ser alcançado independente da
concepção pedagógica ou metodológica adotada pelo profissional.
O desafio específico está em encontrarmos o melhor caminho para comunicar o
que está impresso no material avaliativo ou mesmo registrar as informações solicitadas
pelos participantes.

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FORMADORAS:

JÔZE DE FREITAS SILVA – Letras/ Português e Pós Graduação em Educação


Inclusiva;

MARIA ALAÍDE SALES DE CASTRO – Licenciatura em Pedagogia e Pós


Graduada em Psicopedagogia e Educação Especial;

THAÍS SANTIAGO DA SILVA – Licenciatura em Pedagogia e Pós Graduada


em Educação LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais.

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REFERÊNCIA:

AUDIOTECA: Manual dos Ledores e Usuários. Organização: Maria da Glória Schaper


dos Santos. Rio de Janeiro: PROGRAMA ROMPENDO BARREIRAS.

BOURDIEU, Pierre. A leitura: uma prática cultural. Debate entre Pierre Bourdieu e Roger
Chartier. IN: CHARTIER, Roger (org.). Práticas de leitura. São Paulo: Estação
Liberdade, 1996.

FERNANDES, Sueli. Fundamentos para a educação especial. Curitiba: Ibex, 2011.

MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos. A diferença/deficiência sob uma ótica histórica.


Revista Educação em Questão v./9 1999, Natal, RN:EDURFRN – Editoria da UFRN.

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