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A INSURREIÇÃO DOS ENTREGADORES DE APLICATIVOS

Esteve hoje onde resido - não o Esteves sem metafísica nem o guardador de rebanhos

Nem o Álvaro de campos.

Quem esteve comigo foi o entregador de aplicativo

Ele disse que trabalhava hoje como free lancer

Essa era a aspiração dos Jovens nos anos 80, trabalhar como free lancer.

Não dar satisfação a um chefe nem ter que cumprir horários rígidos,

Em geral, controlados eletronicamente por tecnologias apropriadas

Tecnologias apropriadas agora controlam quase tudo, sem a necessidade do evitado chefe

O entregador também atendia pelo ifood por seis horas todos os dias, entre as dezessete e as
vinte e três

Por esse trabalho, estimava receber qualquer coisa como um salário mínimo.

Agregando tais ocupações (free lancer e ifood) a uma outra ocupação fixa, quem sabe um
emprego(?) - considerando, claro está, o sentido que era atribuído à noção de emprego desde
fins do século XlX –

Ele trabalhava quatorze horas por dia em média

Essa era a jornada de trabalho média no século XIX, no auge da revolução industrial

Não seria melhor pleitear uma renda básica de cidadania?

Mas, até aqui não sabíamos o que vinha a ser cidadania.

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