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e Tradução: Rachael
Revisora Inicial: Marcia
Revisora Final: Rachael
Formatação: Rachael
Logo/Arte: Dyllan
A frustração de Hope Sanderson é crescente que ela não pode conseguir que Ace Tyler,
o Xerife da cidade de Desire a note. Sua insistência de que ele é muito escuro para ela só a torna
mais determinada a têlo. Afinal, ela tem suas próprias necessidades escuras, necessidades que
só ele pode cumprir.
DEDICAÇÃO
Para todos os leitores maravilhosos por seus comentários e emails. Obrigado a todos
vocês.
Revisoras Comentam...
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Marcia: Meninas, eu definitivamente vou me mudar para Desire, é claro, depois que
descobrir onde diabos ela fica, e espero não demorar muito pra descobrir, pois tenho medo de
não chegar a tempo de conseguir agarrar um desses homens maravilhosos para mim... Nossa...
Eles deixam qualquer um aos delírios... Bom, falando sobre a história eu juro que passei a maior
parte do tempo sem saber o que eu queria mais, se agarrar ou esmurrar o Ace... Céus, o homem
é um contraste intrigante do maravilhoso ao irritante, e fica quase impossível decidir se você o
ama ou o odeia. Já Hope, essa sim, é a pentelha mais engraçada e corajosa que já vi, que está
decidida a conseguir esse cara durão, quase o levando a loucura com suas travessuras e
trapalhadas, nos fazendo rir quase a história inteira... Amei... Espero que vocês também
gostem... Boa leitura.
Rachael: Nossa, esse livro é incrível, aliás essa cidade é demais. Eu já estou de malas
prontas, mas ainda não descobri onde ela fica... Mas deixa eu descobrir para ver se o Ace não
tem que mudar a plaquinha também!!!!! Hahahaha Gente, a Hope é incrível, ela sabe o que quer,
não tem vergonha dos seus desejos e sabe que o Ace é o homem que vai dar tudo e muito mais
que ela precisa. Já Ace ama a Hope, mas não acha que ela entenderia os desejos escuros dele.
Típico macho, eu sei tudo e a mulher é a flor frágil. Afff... ele custou mas cedeu e aceitou o amor
da Hope, mas acha que pode deixar de lado o lado dominante dele para cuidar dela. É claro que
como uma moça terrível ela mostra que quer ser cuidada e dominada. Será que ele entende a
lição??? Ou ela vai precisar desenhar?
Capítulo Um
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Ace Tyler cuidadosamente educou suas feições para um leve olhar divertido, dispondo
seu pênis a se comportar quando o riso suave de Hope o agitou de forma tão eficaz quanto um
afago. Esperando que os óculos de sol que usava em deferência à luz do sol escondesse o que
ele não queria que ela visse, ele manteve os olhos afastados, observando sua cidade e tentando
o seu melhor para fechar o som de sua voz.
Do lado de fora do Lady Desire, o clube de Hope Sanderson e sua irmã, Charity, aberto a
apenas semanas atrás, ele bloqueou a maior parte da conversa acontecendo a alguns metros de
distância, tentando sufocar suas fantasias envolvendo a pequena bola de fogo mantendo a
ordem dentro.
Vários dos homens estavam conversando na calçada em frente ao clube depois de ver
suas esposas em segurança no interior, onde as mulheres realizavam um chá de bebê para
Rachel Jackson. Que os homens se divertiam na companhia um do outro era evidente, e
ninguém parecia estar com pressa de partir.
Boone Jackson espiou dentro. “Nós já compramos uma porrada de coisas para o bebê.
Por que diabos Erin tinha necessidade de fazer um chá de bebê para Rachel? Eu não entendo. O
que mais pode um bebê precisar? O que diabos está faltando?”
Só então um “Awwww” coletivo veio de dentro no rebuliço das mulheres sobre as
roupas pequenas demais para acreditar.
Jared Preston, cunhado de Boone e Chase e um dos maridos de Erin cruzou os braços
sobre o peito e sorriu, erguendo uma sobrancelha. “Então você vai lá e diz a elas que sua festa é
uma ideia estúpida.”
Boone sacudiu a cabeça, acenando com as mãos e, para diversão de Ace, ainda deu uns
passos para trás. “De jeito nenhum. Eu não vou lá. Olhe para elas. Elas iam me linchar.” Ele
atirou um olhar para seu irmão.
Chase também recuou, sacudindo a cabeça. “Nem olhe para mim. Eu não vou mexer
com Rachel ou Erin sobre isso. Rachel pode estourar a qualquer momento, e ela está ranzinza
como o inferno.”
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Sentindo pena de Boone e Chase e se divertindo com sua relutância em criar confusão
com as mulheres, Ace tocou no ombro de Chase. “Eu sei que você está preocupado com Rachel,
mas o médico está observandoa de perto.”
Boone fez uma careta. “Assim como nós, e isso a está deixando louca. Ela está
desconfortável o tempo todo agora. Erin é a única de nós corajosa o suficiente para ir de igual
para igual com ela e obrigála a descansar. Ficamos morrendo de medo de fazêla entrar em
trabalho de parto ou ferir seus sentimentos. Tudo a faz chorar ultimamente. Fico feliz por
parecer que Erin não nos culpa por isto.”
Jared tocou seu ombro. “Erin sabe que vocês são bons maridos. Ela está fazendo o que
pode para interferir por vocês. Ela se sente mal por não ter confiado em vocês para cuidar de
Rachel. Ela conhece Rachel e sua rabugice recente e diz que se ela pôde levála através de seus
anos de adolescência, ela pode fazêlo agora também. Ela está tendo dificuldade em deixar ir.
Basta terem paciência com ela.”
Duncan olhou para dentro, um sorriso profano se espalhando em seu rosto. “Nós
vamos fazer o nosso melhor para manter Erin ocupada. Não se preocupe, Rachel vai ficar bem.
Com todos nós a olhando, nada vai ter a chance de dar errado. Não vamos deixar.”
Ace olhou quando Clay e Rio Erickson se aproximaram, carregando duas caixas
grandes e vestindo sorrisos enormes.
Clay riu suavemente. “Você não vai tentar nos manter fora do clube, não é, Ace? Essas
mulheres lá dentro vão tirar seu couro, especialmente minha esposa.”
Ace assentiu, sentindo a abordagem de Hope atrás dele. O formigamento na parte de
trás de seu pescoço acompanhava a agitação em sua virilha sempre que ela chegava perto.
Virandose ligeiramente, ele a viu pelo canto do olho, enquanto falava com Clay.
“Jesse já me disse que os esperasse com o material para os jogos que elas vão estar
jogando.”
Rio, irmão de Clay e o outro marido de Jesse, sorriu. “Sim, Jesse e Kelly doaram os
prêmios. Eles têm trabalhado em lubrificantes que você nem acreditaria. Quanto tempo você
acha que esta coisa vai durar? Eu tenho alguns de meus próprios jogos em mente para minha
esposa um pouco mais tarde.”
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Hope veio até a porta, parando ao lado de Ace e lhe dando um aroma irresistível de
baunilha, um aroma que agora nunca falhava em incitálo. “Olá, cavalheiros. Obrigada, Clay e
Rio, por trazer os prêmios. Vocês se importariam de leválos lá pra dentro? Jesse vai mostrar
onde colocálos.” Movendose para o lado para deixálos passar, ela roçou em Ace, e ele
automaticamente colocou uma mão em suas costas para firmála, seu pau endurecendo ainda
mais quando ela estremeceu.
Clay e Rio sorriram e entraram, Clay piscando para Hope por cima do ombro. “Isso vai
me dar a chance de roubar um beijo de Jesse.”
Boone chicoteou a cabeça. “Pro inferno com isso. Estou entrando também. Posso roubar
um beijo e me certificar de que Rachel está bem.”
Ace forçou um sorriso, relutantemente tirando a mão das costas de Hope e recuando
um passo. Ele viu como os outros homens do lado de fora seguiram o exemplo, cada um
ansioso para estar com suas esposas novamente. Eles também estariam verificando o clube, já
que a maior parte deles nunca tinha estado lá dentro antes.
Ace viveu nesta cidade a maior parte de sua vida, e ainda aquecia seu coração ver o
quão a sério as pessoas levavam seus relacionamentos e o quão loucamente apaixonados seus
amigos estavam.
Perguntandose pela milésima vez por que teve que se apaixonar por alguém tão jovem,
tão malditamente ingênua, ele propositadamente evitou olhar para Hope, satisfazendose em
respirar profundamente e encher os pulmões com seu perfume.
Deixado sozinho lá na frente com ela, Ace lutou contra a agitação em sua virilha, e
observou as pessoas que subiam e desciam a rua num esforço para impedirse de olhar para ela.
Ele conseguira evitála tanto quanto possível, desde que ela voltara para a cidade meses atrás,
mas ela continuava tornando isso mais difícil de fazer. Ela era fogosa e impulsiva, e ele coçava
tentar domála. Que desafio do caralho seria. Tentando se livrar da imagem mental de curvála
e fodêla por trás, Ace limpou a garganta.
“Divertindose na festa?”
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Hope sorriu para ele, mostrando as covinhas. “Sim, está boa. Rachel está tão animada
com o bebê. Ela disse que Boone e Chase mal a deixam fazer algo e estão sempre pairando.”
Suspirando, ela arrastou os pés. “Ela os ama tanto.”
Ace assentiu, seu olhar constantemente atraído de volta para ela, não importando o
quão duro ele tentasse não olhála. A imagem mental dela carregando um bebê que ele tivesse
plantado dentro dela apertando sua virilha ainda mais. “E eles a amam. Certamente levaram
tempo suficiente para ficarem juntos.”
Ela apertou a mandíbula enquanto desviava o olhar. “Sim, bem, alguns homens são um
pouco mais lentos do que os outros.”
Arqueando uma sobrancelha, ele se virou completamente para encarála, satisfação
queimando em seu estômago quando ela virou um rosa apropriado. Ele se perguntou o quão
vermelha ela ficaria se ele lhe dissesse tudo que queria fazer com ela.
Mas, novamente, qual seria o ponto?
“Sim, bem, alguns homens sabem o que é bom para eles e o que não é.” Ele sabia que ia
irritála se ela soubesse o quão facilmente ele poderia dizer o que ela estava pensando. Sendo
xerife de Desire, Oklahoma, ele teve que aprender a ler as pessoas. Ler Hope, porém, não tinha
nada a ver com ser xerife e tudo a ver com ser homem.
Um homem que a amava, que a queria mais a cada dia. Um homem que sabia que a
melhor coisa que ele poderia fazer por ela seria ficar longe dela. Ele mal podia aguentar ver seu
rosto quando quebrou todas as suas ilusões. Ultimamente, porém, isso ficava cada vez mais
difícil. Ele a queria tanto que não dormia uma noite inteira direto desde que ela tinha voltado
para a cidade. Sonhando com sua, ele despertava suado e excitado toda noite maldita.
Hope olhou por cima do ombro, um olhar melancólico no rosto enquanto olhava para
os outros. “E alguns homens são muito estúpidos para conhecer uma coisa boa quando as
veem.” Ela se virou para encarálo, os olhos segurando uma ponta de tristeza, antes de se virar
para ir embora.
Ele alcançou e agarrou seu braço antes que pudesse parar a si mesmo, sabendo
malditamente bem que a melhor coisa a fazer era deixála ir. Puxandoa fora da porta, ele a
ergueu até os dedões dos pés e ainda ficou um pé mais alto. “E algumas mulheres não sabem
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quando estão tentando morder mais do que podem mastigar. Cristo, você é tão pequena que eu
poderia quebrála ao meio.”
Estreitando os olhos, ela agarrou a frente de sua camisa em seu pequeno punho. “Você
pode tentar, Xerife.”
“Inferno.” Soltandoa de volta em seus pés, ele se afastou, lutando contra o desejo de
jogála por cima do ombro e ir para casa com ela. “Com essa sua boca, eu sempre me esqueço
do quão malditamente pequena você é. Você é uma garotinha brincando de ser adulta. Eu já te
disse que não sou bom para você. Você não poderia sequer começar a lidar com o que quero de
uma mulher, e eu sou muito danado de áspero e malvado para alguém como você. Apenas
esquece isso, Hope, antes que alguém se machuque.”
Ela ia rasgar seu coração se ele deixasse.
Ela surpreendeu o inferno fora dele quando se ergueu de volta e o esmurrou no
estômago. “Eu vou te machucar. Estou cansada de você me dizendo que sou uma maldita
criança. Só porque sou menor do que você não quer dizer que não posso lidar com qualquer
coisa que você servir. Inferno, a maior parte do mundo é menor do que você, seu grande
idiota.”
Cruzando os braços sobre o peito, ele olhou para ela. “Você acabou de agredir um
oficial da polícia. Você sabe que pode ir para a prisão por isso?”
A descarada pequena pirralha sorriu. “Você vai me revistar, Xerife? Você quer me
algemar?” Ela colocou as mãos atrás das costas, a ação empurrando seus pequenos seios para
fora, os mamilos seixosos cutucando a frente da blusa e lhe dando água na boca. “Eu tive uma
fantasia sobre essas suas algemas por um bom tempo.”
Seu pênis saltou. Só de imaginar suas mãos algemadas atrás das costas com ela nua na
sua frente, e suas mãos se movendo sobre seu corpo para explorar cada um de seus segredos,
teve seu pau duro feito pedra em um instante. Virandose, ele passou a mão pelo rosto.
Como diabos ela o agitava tão facilmente?
“Eu já te disse. Eu levo mulheres para a cama, não pirralhas teimosas.” Ele se virou para
ela de novo, curvandose até ficar em seu nível, de propósito mantendo as feições duras e frias.
“Mulheres que são maduras o suficiente para saber o que querem. Mulheres que conhecem a
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partitura. Mulheres que gostam disso quente e áspero e podem tomar o que quer que eu lhes
dou e não têm um ataque quando não conseguem o que querem. Não uma menina que corre
por toda a cidade, arriscando sua vida tentando chamar minha maldita atenção dirigindo
malditamente rápido. Se minha mulher se arriscasse desse jeito ou tivesse um fodido acesso de
raiva, ela a colocaria sobre os joelhos tão rápido que ela não saberia o que a tinha atingido.”
Hope cruzou os braços sobre o peito e deu um passo atrás enquanto erguia o queixo, os
sinais mistos de submissão e rebeldia o deixando voraz para têla.
Ela o dirigia louco.
Olhandoo por debaixo dos cílios, ela olhou para dentro antes de sussurrar. “Eu sei o
que preciso. Eu sei o que você precisa. Não sou estúpida. Quero selvagem e áspero e tão quente
que queime os lençóis.” Ela desviou o olhar, o rosto corando. “Eu… Eu sei o que preciso e do
que você quer em uma mulher.”
“O que?” Ele arqueou uma sobrancelha e esperou. Para sua grande diversão, o silêncio
se estendeu. Ele nunca soube que Hope tivesse tido uma perda de palavras.
Ela o olhou antes de desviar o olhar novamente, o rosto ficando mais vermelho nesse
momento, fascinandoo. “Eu acho que só preciso empurrar de volta.”
Levantando uma sobrancelha, ele se endireitou, sacudindo a cabeça. “Você gosta de
jogar. Como com excesso de velocidade. Eu lhe disse quando recebeu as multas que você
precisava de uma surra danada de boa. Se você fosse minha mulher, seu rabo teria ficado
vermelho cada vez que você recebesse uma multa do caralho.”
Só de pensar de colocar seu rabo nu sobre o colo, deslizar as mãos sobre os globos
macios, e a espancála até que seus sucos escorressem por suas pernas fez suas bolas doerem.
Ela seria sua morte.
Hope armou um quadril, deslizou a mão por seu peito e sorriu maliciosamente. “Ouvi
dizer que você gosta de bater em meninas más.”
Sim, ela ia matálo, com certeza. E ainda o deixava puto que ela soubesse sobre sua
necessidade de ser dominante na cama, mas em uma cidade como Desire, poucas coisas
permaneciam em segredo. “Eu faço. Até que gritem pelo lançamento. Você nunca seria capaz de
lidar com isso, garotinha, então simplesmente pare de me empurrar.”
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Hope sorriu, mas seu rosto ficou vermelho, a combinação ativando sua luxúria a novas
alturas. “É isso o que acontece com os homens que vêm aqui. Suas amantes nos mostram como
obtêlos tão excitados que eles acabam implorando para gozar. Eles não se importam com quem
está assistindo ou o que os outros estão fazendo. Ficam tão envolvidos com suas amantes e sua
necessidade que nem sequer vêm ou ouvem mais nada.”
Ace cerrou a mandíbula como fazia todas as vezes que pensava em Hope estando ao
redor de homens nus, especialmente submissos que permitiam que as mulheres fizessem o que
quisessem com eles. Alguém tão ousada e descarada quanto Hope teria dificuldades em ficar
longe disso.
Ela e sua irmã, Charity, abriram este clube quando voltaram para casa da faculdade,
para surpresa de todos na cidade. O clube era apenas para mulheres, uma contrapartida para o
clube dos homens, Club Desire, que era parte da cidade há anos. Lady Desire hospedava várias
reuniões onde as mulheres podiam se reunir e oferecer ou pedir conselhos sobre
relacionamentos. Em uma cidade onde ménages e relações dominante/submisso eram
abundantes, as mulheres de Desire tinham abraçado o clube de coração.
O clube também tinha festas de lingerie e loção para o corpo, como também aulas de
autodefesa e dança do ventre. As Dommes entravam com seus subs para responder perguntas e
mostrar às mulheres como dar a seus homens mais prazer.
Os homens da cidade pareciam estar satisfeitos com os benefícios do Lady Desire,
apreciando o que suas mulheres aprendiam e felizes por terem o apoio que precisavam, mas
mesmo assim mantinham um estreita vigilância. Qualquer coisa que envolvia as mulheres
estaria sob um constante escrutínio numa cidade como esta.
Como no Club Desire, apenas aqueles ainda solteiros podiam participar ou tocar os
envolvidos em qualquer demonstração. Estava fora das regras da cidade que uma pessoa
casada, homem ou mulher, tocasse qualquer outra pessoa de qualquer forma sexual, e os clubes
tinham que obedecer essas regras.
Como xerife, era sua responsabilidade se certificar de que ninguém quebrasse essas
regras.
Então, desconhecido para as mulheres, ele verificava.
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Boone e Chase foram quem tornaram o edifício desocupado no clube para as mulheres,
e depois de descobrir para que elas queriam usar o espaço, eles armaram algo na caixa elétrica e
de alguma forma convenceram Hope que ela tinha um problema. Com as mulheres fora do
caminho, eles fizeram um painel de acesso do lado de fora que tinha um cadeado. E o pintaram
de um cinza fosco, fazendoo parece algo que as mulheres simplesmente ignorariam.
Funcionou. Nem Hope, nem Charity jamais manifestaram qualquer curiosidade sobre ele.
Ace tinha uma das chaves e verificava dentro regularmente.
Ele tentava se convencer de que fazia isso como xerife, mas no fundo sabia que o
pequeno pedaço de feminilidade na frente dele e sua atitude atrevida eram as principais razões.
Ele não conseguia entender por que ela tinha aberto um clube como este, e as possibilidades o
comiam vivo. Se ela tocasse um dos homens que vinham aqui, ele bateria em sua bunda tão mal
que ela não ia poder se sentar. Ele não dava uma merda para o que as regras diziam sobre ser
solteiro.
O fato de que ele não tinha o direito de fazer porra nenhuma sobre isso não ia impedi
lo. Ela estaria sobre seu colo tão rápido...
“Eu quero que você faça isso comigo.”
Ace chicoteou a cabeça ao redor. Perdido em pensamentos, ele tinha esquecido sobre o
que estavam falando. “O que você disse?”
Hope corou de novo, seus grandes olhos castanhos abatidos. “Eu quero que você me
deixe tão louca de necessidade que eu faria qualquer coisa que você quisesse.” Ela deu de
ombros e olhou para cima, colocando uma mecha de cabelo solta atrás da orelha,
surpreendendoo ao notar que sua mão tremia. “Eu sei que você acha que não sei nada sobre
tudo isso, mas você está errado. Já fiz isso antes, mas não era você. Eu quero isso com você.”
Nós se formaram em seu estômago quando as implicações de sua afirmação se
situaram. Ele apertou os dentes com tanta força que doeram e teve que relaxar seu queixo antes
de poder falar. “Você fez o que antes?” Por que diabos ele tinha perguntado? Ele realmente não
queria ouvir. Inferno, ele iria a loucura se soubesse o que ela tinha feito. Ele iria a loucura se ele
não o fizesse. Porra. Ela ia deixálo louco.
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Erguendo o queixo, os olhos brilhando em desafio, mesmo enquanto passava os braços
em volta de si mesma, ela disse. “Eu estive com homens dominantes antes. Sempre fantasiei
sobre isso e sabia que você não esperaria nada menos. Eu fantasiava sobre isso. E tentei. E
gostei. Muito. Mas nunca pude realmente me deixar ir. Não me senti… Especial, do jeito que sei
que me sentiria com você.” Sua voz baixou, e ele teve que se esforçar para ouvila. “Eu sonho
com isso.”
Estendendo a mão, ele agarrou seu braço, tentando ignorar o quão suave sua pele se
sentia ou o quão maravilhoso ela cheirava. “O que diabos você os deixou fazer com você?”
Hope empurrou sua mão, e se virou para onde os homens se aproximavam de dentro
do clube. “Realmente, Ace, a menos que você esteja interessado em mim, não é da sua conta, é?”
Virandose para olhálo por cima do ombro, ela levantou uma sobrancelha. “Ou você decidiu
tornála seu negócio?”
A necessidade de saber o que tinha sido feito com ela o agarrou como garras afiadas em
seu estômago. Vendo a abordagem dos outros, ele manteve a voz baixa, cerrando os punhos
para não agarrála novamente. “Eu te pego as sete. Você e eu vamos ter uma pequena conversa,
e você vai me contar tudo.” Ele se afastou quando os outros começaram a sair, não mais no
clima para sua camaradagem.
Ele entrou em seu caminhão e fez o pequeno percurso de volta para o edifício que
alojava o escritório do xerife, erguendo a mão em reconhecimento a várias pessoas que o
saudaram. Não parou para falar com ninguém quando parou em seu espaço de estacionamento
e saiu, batendo a porta atrás dele. Foi direto para o escritório, cobrindo o chão rapidamente em
sua necessidade de ficar sozinho. Uma vez lá, fechou e trancou a porta atrás dele e caiu na
cadeira atrás da mesa, estremecendo quando seu pênis protestou contra o movimento.
Algo tinha que ser feito. E logo.
Ele queria respostas e de alguma formar tinha que manter as mãos longe dela no
processo. Ele tinha tentado lhe dizer muitas vezes que nunca ia funcionar entre eles, mas Hope
era o tipo de mulher que se metia em coisas sem pensar.
Se ela soubesse o que ele exigia de sua mulher, ela olharia para ele com nojo.
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Pior que isso, no entanto, ela ia evitálo como uma praga. Talvez fosse melhor assim.
Com certeza seria muito mais fácil evitála se ela fizesse seu melhor para ficar o inferno fora de
seu caminho.
Doeria. O olhar de repulsa em seu rosto quando ela enfrentasse a verdade sobre ele ia
doer como o inferno, mas ele não conseguia ver nenhuma maneira de contornar isso.
Fodase.
Uma vez que a assustasse, seria o fim de tudo.
Maldição. Por que diabos isso tinha que doer tanto?
Capítulo Dois
Nua em seu quarto, Hope não conseguia ficar parada. Ela não se lembrava de ter estado
tão excitada desde a noite em que tinha perdido a virgindade no banco traseiro do carro de
Todd Rigg apenas algumas semanas após a graduação.
Ace tinha dado em Todd uma porradaria por isso, e Todd havia partido de Desire para
trabalhar em Tulsa logo depois.
Até hoje ela não sabia como Ace tinha descoberto sobre isso.
Nenhum dos homens com quem ela já tinha saído podia se comparar a Ace, e os dois
homens dominantes com quem ela tinha dormido durante seu último ano na faculdade a havia
educado e até emocionado, mas ela tinha estado fantasiado sobre Ace o tempo todo. Ela nunca
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conseguia encontrar a conexão que precisava, e ambas as vezes tinha se afastado frustrada.
Embora seu corpo tivesse sido satisfeito, sua fome nunca pudera ser apaziguada.
Parecia que o único homem no mundo que fazia seus joelhos enfraquecer era um xerife
de 1,96 metros, teimoso com um corpo cheio de músculos espessos e uma parede de gelo ao seu
redor, que ela não conseguia resistir bater contra.
Vai entender.
Ele tinha essa qualidade dominante durocomopregos que muitos homens jogavam ter,
mas nunca podiam combinar o suficiente com um coração de ouro, que ele tentava tão duro de
negar. Ela sacudiu a cabeça, sorrindo para si mesma. Homens assim podiam ser encontrados
em abundância ao andar por qualquer rua de Desire, mas no mundo lá fora, eles tinham sido
um pouco mais difíceis de encontrar.
Ela havia crescido em uma casa onde tinha três pais, todos os quais governavam sua
casa com um punho de ferro envolto em veludo. Embora eles sempre estivessem em carga na
superfície, a felicidade de sua mãe era tudo para eles, e eles absolutamente a adoravam. Em
troca, sua mãe sempre tinha sido loucamente apaixonada por seus maridos e fazia tudo que
podia para agradálos.
Mesmo suas brigas eram cheias de amor. Hope riu para si mesma quando pensou em
algumas das brigas que seus pais tiveram ao longo dos anos. Mesmo quando discutiam, seu
respeito e devoção ao outro era aparente. Ela tinha tido como certo o quão felizes
relacionamentos assim podiam ser.
Ela queria um casamento assim.
Ir para a escola a fez perceber o quão difícil seria encontrar um homem como os homens
com quem ela tinha crescido ao redor. As qualidades de alfa misturada com ternura amorosa
era uma combinação irresistível.
O xerife de Desire, Oklahoma, tinha ambas aos montes. E ela o queria tão mal.
Ele tinha se mudado para Desire ainda adolescente com seu pai e sua madrasta, quando
seus meiosirmãos, Law e Zach, ainda estavam na escola alguns anos à frente dela. Seu pai
havia sido eleito xerife da cidade, e quando ele saiu para se mudar para Dallas anos atrás, a
cidade elegeu Ace como seu sucessor.
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Seu pai desde então já tinha se divorciado e recasado, novamente, e viajava muito com
sua nova esposa depois de ter passado sua companhia de petróleo para seus três filhos. Ele a
tinha herdado e era inteligente o suficiente para saber que não sabia nada sobre como
administrála, então um conselho a comandou até que seus filhos pudessem assumir. Law e
Zach amavam o negócio, mas Ace não queria ter nada a ver com ele e só se importava em ser
um bom xerife.
Ninguém podia preencher o uniforme de xerife como Ace. Danese se ele não parecia
uma fantasia erótica naquela camisa bege e calça preta. As botas que ele usava o fazia parecer
ainda mais alto. Com aquele tom castanho legal do chapéu, e um coldre na cintura, ele parecia
duro e áspero, e absolutamente irresistível.
Sabendo que ele não o estaria usando esta noite, ela deu de ombros interiormente. Ele
ficava danado de bom em tudo que usava, e se ela jogasse suas cartas direito, poderia têlo nu
qualquer dia desses, de qualquer maneira. Mal podia esperar para ver o corpo que aquele
uniforme escondia. Imaginálo a mantinha acordada à noite.
Olhando no relógio, ela amaldiçoou e correu para o armário. A limpeza após o chá de
bebê de Rachel demorou mais do que ela esperava, mesmo com toda a ajuda que tiveram. Ela
tinha ficado conversando enquanto as mulheres observavam os homens carregarem todos os
presentes, e acabou perdendo a noção do tempo.
Imaginando se poderia ganhar uma surra de Ace por estar atrasada, ela decidiu não
arriscar. Ele já a considerava imatura por causa de sua velocidade, mas ela só tinha feito isso
estava desesperada. Ela não queria fazer joguinhos, mas tinha tentado tudo que podia pensar.
Como ele sabia que ela só tinha feito isso para chamar sua atenção?
Bem, tinha saído pela culatra para ela de qualquer maneira. Teria que pagar as multas
malditas, as taxas de seu seguro subiram, e tinha recebido um sermão de seus pais. Ela
praticamente tinha perdido as esperanças de que algum dia Ace a notasse, até esta tarde.
Não saber exatamente onde eles iriam causou um pequeno dilema, até que ela se
lembrou de um vestido casual pendurado em seu armário que era perfeito para quase qualquer
ocasião. A noite fresca proibia que o usasse sozinho, mas ela tinha um xale que sua mãe e pais
lhe deram no Natal que ficaria perfeito com ele.
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Ela adorava cores brilhantes, e este vestido não era exceção. Um vermelho fogo, ele se
agarrava a suas curvas leves lindamente e a fazia parecer sexy como o inferno. Ela colocou o
vestido sobre a cama e foi para sua gaveta de roupa íntima e fez uma pausa.
Ela estaria com Ace. Para que diabos ela precisava de sutiã ou calcinha? Ter os seios
pequenos tornava fácil ficar sem sutiã, mas também a deixava um pouco insegura. Esperando
que ele não ficasse muito desapontado com seus menos que seios fartos, ela empurrou o sutiã e
calcinha de volta na gaveta, os olhos se demorando nos cintos de liga.
Sorrindo, ela pegou uma preta sexy que tinha encontrado na loja de lingerie de Erin e
Rachel. Tinha pensado em Ace quando a comprou, jurando não usála para ninguém além dele.
Deslizandoa agora com as meias de seda preta que havia comprado para ir junto, ela se
agitou com entusiasmo. Um gemido escapou quando deslizou o vestido sobre os seios. A
sensação do material macio escorregando sobre os mamilos seixosos a fez estremecer, seu
estômago apertando só de pensar em ter as mãos de Ace sobre eles.
A invés de ter um zíper nas costas, o vestido tinha cerca de uma dúzia de botões
decorativos na frente, o que tornava mais fácil para ela vestilo e despilo, quando não tinha
ninguém por perto para fechálo. Enquanto o abotoava, ela imaginou Ace lentamente
desabotoando cada um para expor seus seios ao seu olhar, deslizando as mãos por sua pele e se
inclinando para tomar um mamilo em sua boca quente.
Ele ficaria decepcionado com ela? Ela realmente poderia lidar com as necessidades de
um homem como ele? Ela o quis tão mal que não conseguia sequer imaginar algo dando errado.
Ela tinha comparado cada homem que tinha conhecido com ele, e encontrado todos eles em
falta.
Ace era o homem de seus sonhos, e ela não podia simplesmente sentar e deixar que ele
encontrasse outra pessoa. Ele lhe pertencia.
Vendo um flash de movimento com o canto do olho, ela se virou e sorriu para sua irmã,
que caminhava lentamente para o quarto enquanto lia seu suprimento infindável de livros e
mordiscava uma cenoura.
“Bem, Charity, o que você acha?”
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Charity ergueu os olhos do livro e piscou, engolindo antes de responder. “Você está
ótima, Hope. Você sempre está. Ace não vai saber o que o atingiu.” Drapejandose sobre os pés
da cama de Hope, ela cuidadosamente marcou a página e colocou o livro de lado. “Eu sabia que
você ia cansálo, eventualmente. Todo mundo sabe que ele é louco por você.”
Hope fez uma careta e voltou ao armário para pegar seus saltos mais altos. “Eu
exatamente não o desgastei ainda.” Encontrando os sapatos que procurava, ela pegou a bolsa
combinando e voltou para o quarto. “Eu lhe disse sobre experimentar e que tinha estado com
homens dominantes e —”
“Ace Tyler, sendo o tipo de homem que é, e preocupado com você, embora tente negar,
quer saber de tudo.” Charity tomou o último pedaço da cenoura, mastigando pensativamente.
Sorrindo, Hope transferiu algumas coisas para a bolsa. “Acertou de primeira. Ele quer
falar sobre isso, o que significa que planeja me grelhar. Ele provavelmente está louco com si
mesmo, porque tem que saber, mas ao mesmo tempo não quer saber. Eu aposto que ele se
arrependeu de ter me pedido isso assim que o fez.”
Escorando o queixo nas mãos, Charity dobrou os joelhos, balançando as pernas de um
lado para outro enquanto observava Hope. “Então, o extremamente grande e friocomogelo
xerife vai estar com raiva de si mesmo — e de você — e você está animada por sair com ele
porque?”
Hope deu de ombros. “Ao contrário de algumas pessoas, estou disposta a ir atrás do que
quero. Ele é tudo que eu sempre quis em um homem, Charity, e nunca me perdoaria se não
desse tudo o que tenho antes que alguém o leve.”
Ela amou sua irmã profundamente, mas às vezes queria sacudila. Quebrava seu
coração ver Charity tão resignada a ficar sozinha, afastando um homem que era louco por ela.
Agarrando seu livro, Charity rastejou fora da cama e se levantou, parecendo mais uma
adolescente em seu jeans rasgado e camiseta enorme do que uma graduada da faculdade e
proprietária de um negócio. “Não me importune por não ir atrás de Beau. Ele só está
interessado em diversão e jogos, não em um relacionamento sério. Ele é o caminho para um
coraçãopartido, algo que eu certamente não preciso na minha vida. Divirtase com Ace. Eu só
vim para lhe dizer que a mamãe mandou o jantar, mas vou colocar o seu fora.”
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Hope soltou um suspiro e se sentou na beirada da cama, olhando tristemente enquanto
Charity saía do quarto. Ela desejava que Beau Parrish visse através da rispidez de sua irmã e
percebesse o quanto Charity se importava com ele.
Assustava Hope pensar que ele sabia disso e simplesmente não sentia o mesmo. Beau
era dono de nada menos do que a única loja de brinquedos para adultos de Desire, e seria o
homem perfeito para acender Charity e ensinála a jogar. Encantador e muito danado de um
colírio para os olhos para o seu próprio bem, ele olhava para sua irmã como um cão faminto
olhando para um osso.
Charity tinha descartado todas as suas investidas até agora, e Hope desejava que sua
irmã apenas desse uma chance a Beau antes que ele partisse para outra pessoa, se já não tivesse.
Talvez ela devesse fazer algo para colocálos juntos… Uma batida na porta do
apartamento interrompeu seus devaneios e a teve subindo para seus pés. Os nervos e excitação
lutando pela supremacia enquanto saía de seu quarto, atravessava a pequena sala, e chegava à
porta da frente.
Respirando fundo, o que não fez nada para acalmála, ela enxugou as palmas úmidas
no vestido antes de agarrar a maçaneta e abrir a porta. Como sempre, seu coração saltou à vista
do xerife de Desire.
Ele usava calça preta e uma camisa azul claro de botão que se esticava sobre o peito
enorme enquanto ficava lá com as mãos nos quadris. Suas feições já duras, endureceram ainda
mais quando olhou para ela. Os olhos castanhos escuros se estreitaram quando seu olhar se
moveu sobre ela, do topo de sua cabeça até os dedões dos pés, antes de voltar para seus seios.
Encontrando seus olhos, ele arqueou uma sobrancelha, deixandoa saber sem palavras que ele
sabia que ela não estava usando sutiã.
Não se preocupando em se cobrir e muito ciente de que seus mamilos cutucavam a
frente do vestido, ela sorriu, esperando que seus nervos não aparecessem. “Oi, Ace. Espero que
você esteja me levando em algum lugar para comer. Estou morrendo de fome.”
Os lábios de Ace se contraíram, a expressão suavizando levemente. “Você está sempre
com fome. Não sei onde coloca isso. Você deve consumila pulando de um lado para o outro do
jeito que faz. Pegue um suéter ou algo assim e diga a Charity que está saindo.”
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Hope levantou uma sobrancelha. “Mandão como sempre.”
Ace surpreendeu o inferno fora dela fechando a distância entre eles e segurando seus
ombros. Inclinandose, ele ficou direito em seu rosto. “Sempre. Lembrese.” Quando ela ainda
hesitou, ele se endireitou, cruzou os braços sobre o peito e arqueou uma sobrancelha daquela
forma arrogante que a girava apesar de suas melhores intenções. “Eu sei que você não gosta de
obedecer ordens. Eu dou muitas ordens e não tenho intenção de mudar. Ordens que eu espero
ter obedecidas. É por isso que eu disse que nós deveríamos ficar longe um do outro. Quer
mudar de ideia sobre esta noite?”
Hope não abandonaria seus planos para esta noite por nada. “Eu adoraria ver o que
você faria se eu te chutasse na canela.”
Ace se curvou novamente, os olhos brilhando. “Experimente.”
“Eu prefiro tocálo.” Deslizando a mão por seu peito, ela brincou com um botão. “Mal
posso esperar para você me beijar.” Exultante com a surpresa que relampejou em seus olhos, ela
se virou. “Com licença. Vou buscar meu xale e dizer a Charity que estamos saindo.” Bom, ela o
surpreendeu. Ela teria que manter o xerife na ponta dos pés, até que deixasse claro que ela era a
única mulher para ele.
Virandose para olhar por cima do ombro, ela sorriu quando viu a maneira faminta
como ele olhava para sua bunda. O que lhe faltava em seios ela com certeza compensava nessa
área, algo que Ace parecia apreciar.
Ele olhou para cima, seus olhos se estreitando quando viu que ela o tinha pegado.
Sim, o xerife definitivamente tinha gostado do que viu. Ela piscou para ele e foi
encontrar Charity.
* * * * *
Hope ficou de lado enquanto Ace abria a porta de sua caminhonete pickup enorme,
um choque afiado de necessidade chiando através dela quando ele colocou as mãos em sua
cintura e a ergueu sobre o assento de couro. Sem uma palavra, ele colocou seu cinto de
segurança, deixando as mãos se demorarem em seus quadris alguns segundos a mais do que o
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necessário, olhando para seus lábios o tempo todo. No sorriso lento de Hope, ele pareceu vir a
seus sentidos. Carranqueando para ela, ele chicoteou as mãos para trás e se endireitou,
fechando a porta com mais força do que a necessária e deixandoa se sentindo roubada.
Colocando a mão sobre onde a dele tinha estado, ela estremeceu com os nervos e necessidade.
Observandoo circular a frente do caminhão, ela lambeu os lábios, que ainda formigavam de
seu olhar. Se seus lábios formigavam só de um olhar, como seria quando ele realmente os
tocasse com os dele?
O poder e autoridade em cada passo proposital enviou sua pulsação acelerada ao vêlo
chegar perto do caminhão. Ele abriu a porta e deslizou no assento ao seu lado, escorregando um
olhar em seu caminho antes de ligar o motor potente.
“Bife, ok?”
Seu estômago estava tão amarrado em nós, que ela sabia que nunca conseguiria comer
nada de qualquer maneira. Assentindo, ela rasgou seu olhar longe para olhar pela janela.
“Claro. Eu amo bife, mas pensei que você ia me levar para o hotel.” Ela alcançou e
arrastou um dedo por seu braço, e deu seu sorriso mais sedutor, enquanto por dentro tremia
como uma virgem. “Eu meio que esperava que você tivesse reservado uma daquelas cabines
privadas.” O pensamento a tinha deixado quase louca o dia todo.
Ela tinha ouvido todos os tipos de histórias sobre o que se passava dentro daquelas
cabines e queria experimentar por si mesma com Ace. As cabines tinham cortinas pesadas ao
redor delas e eram reservadas com semanas, às vezes meses, de antecedência. Ninguém podia
entrar nelas enquanto estivesse fechada. Até mesmo o garçom tinha que esperar por um sinal
das pessoas dentro antes de entrar.
Estreitando os olhos, ele olhou intencionalmente para a mão em seu braço. “Este não é
esse tipo de encontro, e você sabe muito bem. Você e eu vamos ter uma conversinha. Você vai
me dizer o que eu quero saber, e eu vou te explicar de uma vez por todas por que isso nunca vai
funcionar entre a gente.”
Resignada, ela puxou a mão e cruzou os braços sobre o peito. “Digame agora.”
“Não.”
Tomada de surpresa em sua resposta afiada, ela franziu a testa. “Por que não?”
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“Porque quero ver seu rosto quando conversarmos, e quero minhas perguntas
respondidas primeiro.”
Hope teve dificuldades em afastar seu olhar dele enquanto dirigia. Ele mostrava a
mesma confiança e controle fácil ao dirigir, como fazia com todo o resto. Ela só podia imaginar
que tipo de amante ele seria. Um amante confiante e controlado, que tinha uma propensão para
dominar suas amantes… Isso a excitava toda vez que pensava nisso.
Odiando o silêncio prolongado, ela enrolou as mãos para não tocar sua coxa e tentou
conversar. “Eu ouvi sua sirene hoje. Aconteceu alguma coisa, ou você pegou um apressado?”
A expressão de Ace endureceu. “A última pessoa apressada que eu peguei foi você.
Hoje algum idiota invadiu o campo atrás do clube dos homens. Quando alguns dos homens
correram para detêlo, ele decolou, mas não antes de fazer um inferno de um monte de danos.”
“Não ouvi nada sobre isso. Você o pegou?”
Um músculo trabalhou na mandíbula de Ace. “Não. Ele se foi antes que eu chegasse lá,
e ninguém conseguiu dar uma boa olhada em sua placa.”
Ainda franzindo a testa, Hope se virou para ele. “Não sei por que não ouvi sobre isso.”
“Você provavelmente estava mergulhada em uma banheira cheia de bolhas de baunilha
quando aconteceu, o que é exatamente como deveria ser.” Ace entrou no estacionamento de
uma churrascaria em uma cidade vizinha. Circulando até ela, ele a ergueu do banco, soltando as
mãos assim que seus pés tocaram o chão. “É melhor conversar em um lugar como este. Se
formos vistos comendo juntos em Desire, todo mundo vai ter a impressão errada, e eu não
quero que nossa discussão seja interrompida ou ouvida.”
Dinheiro foi trocado de mãos para ter certeza de que eles fossem acomodados longe o
suficiente dos outros clientes para dispor de privacidade. Ace a acomodou na cabine e tomou o
assento à sua frente, de costas para a parede, e de frente para a sala. Ele acenou com o menu de
longe e pediu bife para o jantar e chá gelado para ambos, debruçandose adiante quando a
garçonete se afastou.
“O que você quis dizer esta tarde quando disse que esteve com homens dominantes
antes? Não se afaste de mim. Ninguém pode nos ouvir. Eu quero uma resposta. É melhor você
não ter feito algo estúpido.”
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Um arrepio a atravessou em seu comando frio, e ela imediatamente se virou para
encarálo, tentando não mostrar o quanto esse tom baixo de aço a excitava. Ela tomou um gole
de água e rapidamente estabeleceu o copo de volta para que ele não visse o quanto sua mão
tremia. Franzindo o nariz para ele, ela se inclinou para trás.
“Eu sou uma menina grande, caso você não tenha notado, e eu te disse para não me
tratar como uma criança.”
“E eu te disse que quero uma resposta. Se você não pode lidar com uma conversa
comigo, o que a faz pensar que pode lidar com estar na minha cama?”
Deus, ela mal podia esperar. Só de ouvilo dizer isso enviou um arrepio através dela e a
teve esfregando as coxas quando seus sucos as revestiram. Não disposta a recuar e correr o risco
de perdêlo, ela se inclinou para frente também. Sua felicidade dependida de fazer isso direito.
“Ficarei muito feliz em te dizer o que quer saber, mas você poderia perguntar isso mais
agradável. Não sou um suspeito que você está grelhando.”
Para sua surpresa, Ace alcançou e segurou suas mãos, deslizando os polegares sobre a
frente de seus dedos, enviando chiados alarmantes de prazer quente correndo por seus braços e
indo direto para seus seios. Seus olhos castanhos escureceram e afiaram, com uma intensidade
reluzindo neles que chamou cada instinto feminino nela. Ele segurou firme quando ela tentou
se afastar, a força gentil em seu aperto saindo direto de suas fantasias.
“Hope, eu não sou bom. É isso que eu venho tentado te dizer. Você precisa de um
homem agradável que vai te dar toda a suavidade que você precisa. Agora, me diga o que
quero saber. Agora. Ou nós vamos.”
Hope se debruçou em direção a ele, mantendo a voz em um sussurro. “O que eu
poderia te dizer? Se eu não disser nada, você se afasta de mim. Uma vez que eu disser o que
quer saber, você vai querer partir. Eu teria que ter um incentivo para falar. Que tal uma chance
de te mostrar? Para provar que estou certa sobre nós.”
Os olhos de Ace brilharam como lascas de gelo, suas mãos apertaram as dela. Ele não
falou por tanto tempo, que ela se perguntou se tinha empurrado muito longe. Finalmente, para
seu imenso alívio, ele assentiu uma vez, apertando a mandíbula.
“Uma chance. Fale.”
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Não querendo fazer uma cena ou parecer imatura lutando, ela se obrigou a relaxar em
seu aperto. Exultante, ela o olhou nos olhos, tentando não mostrar a excitação em sua pequena
vitória, mesmo quando vibrações atravessaram sua boceta e clitóris, e seus seios doeram mal
por seu toque. Lutando para manter a voz de tremer, ela respirou fundo e soltou o ar
lentamente antes de falar.
“Eu cresci em Desire, lembra? Sei tudo sobre diferentes tipos de relações. Eu costumava
fantasiar sobre me submeter a um homem na cama, mas as mulheres em Desire são vigiadas
muito de perto e geralmente consideradas fora de limites. Depois do que você fez com Todd
Riggs, ninguém se aproximava de mim, então não havia ninguém com quem eu pudesse
experimentar, especialmente quando o que eu queria era você, e você nem sequer olhava para
mim. Blade, Royce, e King não me deixavam chegar nem perto do clube. Eu tive vários
desentendimentos com seu mordomo, Sebastian.” Sorrindo, ela se aproximou mais. “Quando
fui para a faculdade, decidi satisfazer minha curiosidade.”
Mantendo as mãos nas suas, ele preguiçosamente corria os dedos sobre suas juntas,
enviando mais daqueles chiados de calor por seu braço e deixando seus mamilos ainda mais
sensíveis contra o material do vestido.
Embora ele mantivesse seu toque suave, sua mandíbula estava apertada. “Então, você
encontrou alguém para experimentar. O que você aprendeu?”
Sua pulsação saltou na labareda de calor em seus olhos. “Aprendi que eu gosto. Eu
gosto da dor erótica. Eu amo me submeter. Eu queria ter certeza que ia antes de…” Dando de
ombros, ela desviou o olhar, amaldiçoando o fato de que seu rosto queimava. Como ele podia
fazêla se sentir tão tímida e insegura com ele quando ela tinha sentido tudo, menos isso com os
outros homens, mesmo os que a tinham dominado?
“Antes de voltar e decidir que queria isso comigo?”
Precisando de honestidade entre eles, Hope olhou direto em seus olhos. “Eu já sabia
que queria você antes de partir. Eu sabia o que você precisava de uma mulher, de mim, e quanto
mais eu imaginava, mais comecei a precisar disso também. Os homens que conheci jamais
puderam me ter completamente, porque eu pensava em você o tempo todo. Eu sou o que você
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precisa, Ace, e você é o homem que eu preciso. Ninguém jamais conseguiu tirar você da minha
mente.”
A garçonete veio com a comida, impedindoo de responder. A julgar pelo olhar em seu
rosto, era provavelmente uma boa coisa. Soltando suas mãos, ele se endireitou, olhando para
ela, pensativo, a mandíbula apertada, até que a garçonete saiu novamente. Ele suspirou, sua
expressão abrandando. “Você não sabe o que está pedindo, Hope. Desire é uma cidade
pequena, onde todos conhecem os negócios dos outros. Eu não tenho relações. Eu fodo. Eu não
sou o que você está procurando.”
“Então, fodame.” Ignorando seu olhar surpreso, ela se inclinou perto. “Eu quero você,
Ace, e se não der certo com a gente, não vou usar isso contra você.” A labareda em seus olhos a
teve se contorcendo na cadeira. Seu jeito de olhar direto através dela a deixava nervosa e de
línguapresa, algo que nunca havia experimentado com ninguém. Ela lutou continuamente para
não mostrar, mas o conhecimento de seu efeito sobre ela reluzia em seus olhos.
Um músculo trabalhou em sua mandíbula. “Eu sou o xerife, Hope. Eu faço cumprir as
leis e regras em Desire. Eu acredito nelas, mas não consigo me ver deixando uma mulher fugir
das coisas que os outros homens deixam suas mulheres se safar. Isso já colocou várias delas em
perigo.”
“Mas que tal o sexo? Não me diga que você nunca faz sexo porque eu não vou
acreditar.”
Rasgando um pão no meio, ele olhou para cima enquanto passava manteiga. “Eu tomo
meu prazer em outro lugar.”
Hope agarrou seu chá gelado, escondendo um sorriso quando Ace colocou a metade da
manteiga sobre o prato de pão. “Eu sei disso, e me irrita que você nem sequer pense em fazer
sexo comigo. Seríamos ótimos juntos. Você não acha que é capaz de um relacionamento
duradouro?”
Os olhos de Ace seguraram um toque de tristeza antes dele desviar o olhar para pegar
outro pãozinho. “Você é muito jovem para lidar com o que eu exijo de uma mulher. Você tem
que aceitar isso.”
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Ela sabia que se recuasse nem que fosse a menor quantidade, ele acabaria com isso
agora. Usando em sua vantagem, ela sacudiu a cabeça. “Não. Eu não vou aceitar isso. Você não
tem ideia de como seria com a gente se nem sequer está disposto a nos dar uma chance.”
Ace se endireitou e esfregou uma mão pelo rosto. “Hope, eu vou te machucar, e você
vai acabar me odiando.”
Hope tocou sua mão, erguendo os olhos. “Estou machucada agora.”
Ele suspirou com resignação, mas seus olhos escureceram e se estreitaram. “Você não
vai ficar feliz. Eu não vou mudar.”
Esperançosa, as borboletas em seu estômago levantaram voo. “Eu não sou imatura, e
não sou estúpida.” Puxando a mão, ela cortou seu bife, olhando para ele. “E você, meu querido
xerife, está cheio de merda. Você e eu somos perfeitos um para o outro. Eu não quero te mudar,
Ace, em nada.” Indo para quebrar, ela pegou sua mão, cobrindo com a dela. “Estou notando
que você não está dizendo que não quer me ver porque não se importa comigo.”
Ele cortou um pedaço de seu próprio bife, propositadamente desalojando sua mão.
“Isso não significa que podemos fazer isso funcionar. Eu sou muito exigente e possessivo. Isso a
deixaria louca. Você iria se rebelar. Eu iria dominála. E você se ressentiria que eu pudesse. Não
posso mudar quem eu sou, nem por você, especialmente por você. Eu remaria sua bunda por
excesso de velocidade ou simplesmente porque eu quero, e não seria sempre uma surra erótica.
Você ficaria puta e partiria. Eu já vi isso muitas vezes. Não vou aturar essa merda.”
Estabelecendo seu garfo, ela se debruçou adiante, todo o apetite pela comida se foi. Seu
apetite por ele, no entanto, continuava a crescer mais forte. “Eu te conheço há muito tempo,
Xerife, e sei que por dentro você é amoroso e terno. Você poderia me espancar, mas seria
porque você me ama. Eu não vou fazer jogos, bem, às vezes eu farei, mas acho que é algo sobre
mim que você pode ficar viciado. Eu não vou jogar, no entanto, com meus sentimentos ou os
seus. Eu não vou ficar louca e partir. Eu vou lutar com você.” Frustrada em sua risada, ela o
encarou. “Droga, Ace. Eu pensei que você estivesse levando isso a sério.”
Recostandose, ele suspirou. “Hope, você diz isso agora, mas quando esse seu
temperamento surtar, seria outra história. Confie em mim.”
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“Todos os homens de Desire dirigem suas mulheres malucas. Por que eu deveria ser
diferente? Todos eles não brigam?”
Arqueando uma sobrancelha novamente, ele deu um sorriso frio que enviou um arrepio
por sua espinha. “Vamos falar sobre o porque viemos aqui. Com quantos desses homens
dominantes você esteve e há quanto tempo?”
Ela tomou um gole de água antes de responder. Tinha jurado lhe dizer a verdade e o
faria. Não queria segredos entre eles. “Dois. Eu os conheci em um clube que eu sabia que era
seguro. Já faz quase dois anos desde que tive relações sexuais.”
“Como você sabia que era seguro?”
Hope suspirou, esperando que ele não fosse perguntar, mas é claro que o xerife
inquisitivo trataria de cada detalhe. “Eu fui para a escola com Brett Madison. Você conhece os
Madisons. Eles trabalham com Boone e Chase.”
“Eu sei quem são os Madisons. Continue.”
“Brett é alguns anos mais velho do que eu, e nos encontramos em uma aula de
negócios. Ficamos amigos, então, é claro, falamos sobre família. Quando eu lhe contei sobre
minha família e que tenho três pais, ele ficou surpreso e me contou que ele e seus irmãos tinham
compartilhado mulheres no passado, mas apenas por sexo, e que desejava que houvesse uma
maneira que todos eles pudessem viver com uma mulher.” Tomando outro gole de chá, ela
sorriu. “Seus irmãos quiseram me conhecer, para me fazer perguntas sobre minha família. Eu
lhes disse tudo sobre Desire, e eles ficaram atordoados ao saber que havia um lugar onde as
pessoas realmente viviam do jeito que queriam.”
Um músculo trabalhou na mandíbula de Ace. “Eles quiseram que você fosse essa
mulher?”
Sorrindo no ciúme que ele não foi capaz de esconder, Hope sacudiu a cabeça. “Não.
Somos apenas amigos. Eles se sentiam como malucos por causa do que queriam e não
conseguiam parar de me fazer perguntas sobre Desire. E também começaram a tomar conta de
mim e Charity. Eles costumavam passar muito tempo em um clube, tipo o Club Desire. Quando
eu lhes disse o que eu estava procurando, eles me ajudaram a encontrar os homens certos.
Foram junto comigo e ficaram no térreo no caso de que eu me encontrasse em algo além do que
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esperava.” Ela sorriu para ele, determinada a fazêlo entender. “Eles cuidaram de mim, Ace,
como uma irmã. Eles me olharam de perto. Mesmo quando Brett terminou a escola, eles não
vieram para cá até que eu e Charity o fizesse porque queriam tomar conta da gente.” Rindo, ela
se endireitou e pegou o garfo novamente. “Eu lhes disse que eles se encaixariam bem aqui. Eles
estão felizes e bem ajustados com a cidade.”
Ace a estudou por vários segundos, fazendoa se contorcer na cadeira. “Por que você
não fez sexo em dois anos?”
Encontrando seus olhos novamente, ela lambeu os lábios secos. “Porque eu também
aprendi que não podia deixar ir do jeito que preciso, pois nenhum dos homens que deixei me
dominar era você.” Lembrando sua frustração, ela sorriu. “Além disso, eles não ficaram muito
satisfeitos com suas restrições, e Sloane e Cole Madison foram muito claros sobre o que seria
permitido e o que não.”
Ace levantou uma sobrancelha nisso e tomou um gole de seu próprio chá gelado. “Que
tipo de restrições?”
Ela não tinha contado com a intensidade do olhar de Ace quando praticou essa
conversa no espelho em casa. Ela tinha dificuldade de desviar o olhar de suas mãos,
imaginando como se sentiriam sobre seu corpo. Forçandose a encontrar seus olhos, ela pôde
sentir seu rosto queimar ainda mais quente. “Eles não estavam autorizados a tocar minha…
Bunda.” Ela se virou para se certificar de que ninguém podia ouvir. “Quero dizer, eles podiam
me espancar, mas não podiam — eu não os deixaria…” Ela não era uma puritana, de forma
alguma, mas falar assim com Ace provava ser um inferno de muito mais difícil do que ela tinha
imaginado.
“Você não os deixaria violar seu ânus?”
Aliviada que ele tivesse entendido, ela assentiu e desviou o olhar. Ela deveria saber que
ele não teria dificuldade em dizer isso e não podia acreditar que ela fez. “Certo.”
“Com absolutamente nada?”
Hope sacudiu a cabeça. “Não.”
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Ace se recostou, os olhos encobertos. “Eu não permitiria quaisquer restrições. Se há algo
que uma mulher com quem estou sinceramente não gosta, será levado em consideração, mas ter
algo fora dos limites sem sequer explorar as possibilidades não seria permitido.”
Hope brincou com a prataria, forçandose a encontrar seus olhos, apesar de seu rosto
queimar mais quente do que nunca. “Eu sei disso sobre você. E posso aceitálo.” Se ele
soubesse.
* * * * *
Ace lutou contra o desejo de ajustar as calças, onde seu pau pressionava contra o zíper.
“Não acho que você percebe no que está se metendo. Uma relação Dom/sub é muito mais
intensa do que eu acho que você imagina. Em uma relação de longo prazo, os laços são mais
fortes do que muitos casamentos. É por isso que só tenho encontros de uma noite.” Ele não
achava que ela precisava saber que até esses tinham se tornado praticamente inexistentes, pois
haviam se tornado tão insatisfatórios que não parecia valer mais a pena o esforço.
Hope assentiu, a ansiedade em seus olhos impossível de resistir. “Você acha que não
vejo o que se passa ao meu redor? Todos os homens que conheço em Desire são muito
arrogantes para seu próprio bem, mas o amor que têm por suas mulheres é mais forte do que
qualquer coisa que já vi. As mulheres ficam frustradas como o inferno com seus homens, mas
são totalmente dedicadas a eles. Engano é raro, divórcio ainda mais raro. As relações em Desire
são fortes porque todos os envolvidos dão tudo de si e vivem suas vidas da maneira que lhes dá
mais prazer.”
Ace assentiu. “Verdade. Mas todo mundo entra nisso sabendo o que querem. Você é
muito jovem para saber o que quer. Nós dois vamos acabar nos machucando.”
“Porra, só porque você é treze anos mais velho do que eu não significa que não somos
perfeitos um para o outro.” Hope estendeu a mão para tocálo, e automaticamente ele virou a
mão para embalála. “Não posso passar o resto da minha vida lamentando por não ter tentado.
Não é?” Não, ele não podia. Deus o ajude. Ela era seu calcanhar de Aquiles, e ele sabia que não
seria forte o suficiente para ver outro homem vir e varrêla fora de seus pés.
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Além disso, ele já havia concordado em tentar, e ele odiava como o inferno voltar atrás
em sua palavra.
Sinalizando pela conta, ele se recostou, a excitação nos olhos de Hope decidindo seu
destino. Olhandoa por longos minutos, ele se perguntou o que diabos ela tinha que o puxava
tanto. Se tivesse um gosto dela, talvez ele pudesse se livrar dessa necessidade implacável, e lhe
provar que ele seria sempre muito exigente e possessivo para ela. Em tudo. Acenando, ele fez
uma careta em seu sorriso excitado e rapidamente adicionou, “Eu estabeleço o ritmo. Não você.
Vermelho.”
“Vermelho?”
“É sua palavra segura. Assim que você usála, isso termina.”
“Eu não quero uma palavra segura.”
“Muito ruim. Minhas regras, lembra?”
“Eu não vou usála.”
“Vamos ver. Vamos sair daqui.”
“Nós vamos fazer sexo?”
“Não. Estou te levando para casa.”
“Droga, Ace.”
“Estou no comando, lembrese. Sua primeira lição é de paciência.”
Capítulo Três
Ele estava tentando matála.
Não, ele estava tentando deixála louca.
De qualquer forma, ele a provocava com seus olhares escuros, enchendo seus
pensamentos com imagens eróticas do que faria com ela, e ela não podia continuar à esperar
muito mais tempo.
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Hope compassou em seu escritório no clube, desejando ter algo a fazer para tirar sua
mente fora do xerife da cidade, mas já havia terminado seus telefonemas e até passado por um
frenesi de limpeza, mas ainda não tinha conseguido se livrar dessa energia inquieta. Graças a
Deus Charity tinha cuidado da maior parte da papelada, porque Hope não conseguia se
concentrar em uma coisa maldita. Ela não tinha dormido quase nada, passando a maior parte
da noite rodando, e girando, e sonhando com Ace.
Depois do jantar na outra noite, ele havia dirigido até sua casa em relativo silêncio, a
expressão pensativa enquanto faziam seu caminho de volta para a cidade. Ele a acompanhara
até a porta e a beijado na testa, parecendo um pouco preocupado.
“Vou estar em contato. Seja boa.”
Ela há muito tempo se entendia com ficar excitada em uma ordem de ser uma “boa
menina”. Embora não se deixasse ser ordenada e nunca tivesse sido um capacho, ouvir tal
comando em uma conotação sexual nunca falhava em excitála.
Com ele, foi praticamente orgástico.
Ela sabia que seria diferente com Ace, especial, mas não contava com o quão forte
reagiria em até mesmo o toque mais casual. Pensar em como seria quando ele finalmente a
tocasse intimamente a mantinha no limite, tão carente e frustrada que ela estalava com as
pessoas ao redor.
Ela simplesmente não sabia por quanto tempo mais poderia esperar até que ele fizesse
alguma coisa. Nem mesmo se masturbar conseguia aliviar seu tormento. Só piorava.
Ela absolutamente doía por ele.
“Já que não há mais nada aqui que precisa ser feito, estou indo para a livraria. Quer vir
comigo?”
Hope se virou na voz de sua irmã e sacudiu a cabeça. Ela e Charity devoravam
romances eróticos como se fossem doces, mas ela simplesmente não conseguiria ler nada agora.
Só faria a dor piorar. “Não. Vá em frente. Vou sair daqui a pouco de qualquer maneira. Talvez
eu vá até a Indulgences para ver Jesse e Kelly. Eu sei que Kelly tem estado chateada.”
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“Sim. Mas Blade não vai deixála insistir nisso. O médico disse que por causa de todo o
tecido cicatricial, poderia ser difícil ela engravidar, mas não impossível. Se eu conheço Blade, ele
vai fazer tudo que for humanamente possível para engravidar Kelly.”
Hope se estatelou em sua cadeira. “O médico disse para ela dar mais algum tempo. Eles
não têm tentado a muito tempo. Nossos pais foram ao clube para jogar cartas e disse que Blade
está mais silencioso do que o normal e que ele está fazendo o seu melhor para manter a mente
de Kelly fora disso.”
Charity sorriu. “Conhecendo Blade, isso deve ser interessante. Por falar em homens
bonitos e dominantes, você ouviu algo sobre o xerife?”
“Não, mas quando o fizer, vou chutálo nas bolas.”
“Palavras corajosas.”
Hope engasgou e olhou para cima, atordoada ao ver Ace se movendo para a porta atrás
de sua irmã. “Eu não sabia que você estava aí.”
Os lábios de Ace se contraíram. “Obviamente. Olá, Charity.”
Charity sorriu de volta, piscando para Hope. “Olá, Xerife. Acho que vou indo. Estava
tentando convencer Hope a vir até a loja comigo, mas ela está muito ocupada com mau humor.”
Hope olhou para sua irmã. “Eu nunca fico de mau humor.”
Charity riu, ganhando um sorriso indulgente de Ace. “É claro que você faz. É parte de
seu charme. Até logo. Vou fechar a porta da frente ao sair.” Acenando os dedos, ela passou por
Ace, deixando os dois sozinhos.
Assim que a porta da frente se fechou, Ace baixou seu grande corpo na cadeira em
frente de sua mesa. E ficou lá sentado olhando para ela, pensativo, os olhos encobertos, pelo que
parecia uma eternidade, batendo o dedo no queixo. “Venha cá.”
Surpresa no tom que ela nunca o tinha ouvido falar antes, ela hesitou.
Ele se recostou, os braços nos descansos, esticando seu uniforme ainda mais apertado
sobre o peito duro enquanto esperava. Depois de alguns segundos, uma sobrancelha arrogante
subiu, mas ainda não disse nada.
A excitação fez seu coração bater mais rápido enquanto ela esperava que ele fizesse seu
movimento. Ela mal podia esperar para ter suas mãos sobre ela.
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Ainda em silêncio, ele se levantou e voltou para a porta.
Onde diabos ele estava indo? Em pânico, ela saltou fora da cadeira. “Espere!”
Ace parou e se virou, mas ainda não disse nada.
Respirando fundo, ela lentamente se aproximou, olhando até encontrar seus olhos. “Eu
pensei que você ia me tocar.”
Ele inclinou a cabeça, um pequeno sorriso frio tocando em seus lábios. “Era essa minha
intenção.”
Quando ele se virou novamente para sair, ela correu até ele e agarrou a manga de sua
camisa. “Mas você não veio atrás de mim.”
“Eu não tolero superação da parte inferior.”
“O quê?”
“Quando eu disser para você vir para mim, você deve vir para mim. Você quer ser
dominada, mas recusa a instrução mais simples. Não desperdice meu tempo, Hope, fingindo
ser algo que você não é.” Ele sorriu tristemente, correndo um dedo levemente por seu rosto.
“Não se venda barato. Eu não sou o homem certo para você, e tentar ser o que você acha que eu
preciso, só vai nos tornar miseráveis.”
Apavorada, Hope agarrou seu braço. “Não, Ace. Por favor. Você não entende.”
“Hope, pare com isso. Você precisa de um homem que é capaz de um inferno de muito
mais ternura do que eu sou. Se é isso que você está procurando, você não vai encontrálo
comigo. Se você fosse minha, você não teria nenhuma palavra a dizer no que eu faço com você e
seria esperado que obedecesse meus comandos sem hesitação. Eu te disse que isso não ia
funcionar. Não acho que você sabe o que quer.”
Hope correu para impedilo de sair, sabendo o quão facilmente ele poderia empurrála
de lado. “Não, maldito seja. Estou tentando. Eu quero isso, e estou disposta a lutar por isso.”
Por que ele não podia entender sua necessidade de que ele apenas a agarrasse e tomasse o que
queria? Droga. Ela queria lhe dizer, mas simplesmente não sabia como. O que ele ia pensar se
soubesse que ela tinha desejos ainda mais escuros do que os dele?
Ele a olhou por tanto tempo, que o medo amarrou seu estômago. Se ele terminasse isso
agora, ela não sabia o que ia fazer. Finalmente, ele suspirou e relutantemente assentiu. “Pense
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sobre o que você realmente quer, Hope, antes de fazermos isso de novo. Estarei em contato. Seja
boa.”
Um grande amontoado se alojou em sua garganta quando ele se virou e começou a se
afastar. “Ace, não está terminado, não é?”
Ele parou, sem se virar. “Eu não acho que você está pronta para isso, Hope, e acho que
você vai ficar muito desapontada.”
Hope fechou os olhos quando uma onda de necessidade a invadiu, e seus olhos
estalaram abertos quando Ace continuou.
“Você tem que pensar sobre isso. É algo que você quer fazer?”
O amontoado cresceu, ameaçando sufocála. Ela não podia deixálo ir embora agora,
quando finalmente o tinha convencido a vêla. Maldita teimosia. Se ela entrasse em seu caminho
de conseguir o que queria, ela nunca se perdoaria. “Por favor. Não desista de mim. Mais uma
chance. Eu sei o que estou fazendo.” Ela queria desesperadamente que ele voltasse e lhe desse o
que seu corpo e coração ansiavam.
O ponteiro dos segundos do relógio em seu escritório assinalou alto enquanto esperava
sem fôlego por sua resposta. Ela engoliu em seco, tentando se livrar do nó em sua garganta
enquanto seu estômago se transformava em gelo. Lágrimas picaram seus olhos, e ela
rapidamente as piscou longe, não querendo perder a menor nuance de sua expressão.
Finalmente, ele se virou para ela, o olhar em seu rosto tão frio e proibitivo que
enfraqueceu seus joelhos.
Em todos os anos que o conhecia, ela nunca o tinha visto assim. Ele acenou a cabeça
uma vez. “Mais uma chance. É isso. Ou você faz o que eu digo ou vai ter que admitir que isso
nunca vai funcionar.”
Soltando o fôlego que estava segurando, ela sorriu tremulamente, só para ter seu sorriso
caindo quando ele se virou e foi embora.
Ao ouvir o som da porta da frente abrir e fechar novamente, ela se moveu de volta para
sua mesa e caiu na cadeira.
“Paciência, ele disse. Ok. Eu posso ser paciente.” Soltando a cabeça em suas mãos, ela se
amaldiçoou. Se tivesse feito como ele tinha exigido de imediato, ela provavelmente teria tido
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alívio do tormento furioso dentro dela. Precisava se sentir perto dele e sabia que com um
homem como Ace, uma conexão física seria de extrema importância.
Olhando para cima, ela olhou em direção à porta da frente. “Paciência não é um dos
meus pontos fortes, Xerife, mas eu serei maldita se deixálo cair fora.” Suspirando, ela pegou a
bolsa, resignada a passar outra noite sozinha.
Isso definitivamente não estava acontecendo do jeito que ela havia planejado.
* * * * *
Vestida com moletom confortável e meias grossas, Hope se reclinou no sofá, lançando
os canais. Ela ocasionalmente olhava para Charity, que estava sentada enrolada em uma cadeira
próxima lendo um dos livros que tinha comprado esta tarde. “Não há nada de bom na tv.”
Charity nem olhou para cima enquanto acenava uma mão em direção à pilha
impressionante de romances eróticos na mesa de café. “Leia um desses.”
Ainda passando os canais, Hope se deslocou, procurando uma posição mais
confortável. “Não, obrigado.”
Ler um desses agora, enquanto ela ainda pensava em Ace, ia levála a loucura. Depois
de mais alguns minutos procurando sem sucesso algo para tomar sua mente fora dele, ela
apunhalou o botão de desligar em frustração e jogou o controle sobre a mesa de café. Sentando
se, ela pegou o livro de cima.
“Para o inferno com isso. O quanto pior pode ficar?”
Meia hora mais tarde, Hope já estava totalmente absorta na história.
Quando uma batida soou na porta, ela franziu a testa na interrupção e olhou para sua
irmã. “Mamãe e os papais disseram que viriam esta noite?” Uma vez que o apartamento que ela
e Charity moravam era logo acima da lanchonete que seus pais possuíam, às vezes eles
passavam por lá depois que fechavam para a noite.
Charity sacudiu a cabeça, olhando no relógio. “Não. Eles fecharam uma hora atrás. É
provavelmente Ace.” Ela começou a ler de novo, deixando Hope para atender a porta.
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Hope já tinha tido esse pensamento e tão rápido quanto o descartado. “Não. Ace não
vai vir aqui esta noite. Ele está meio chateado comigo.”
Charity levantou a cabeça e piscou. “Não estou surpresa. Você poderia deixar qualquer
um maluco. Então, você vai atender a porta ou não?”
Hope sorriu e sacudiu a cabeça quando o nariz de sua irmã desapareceu no livro
novamente. Levantandose, ela virou o livro que estava lendo de face para baixo na mesa de
café.
“Droga, Hope. Use um maldito marcador.”
A caminho da porta, Hope olhou por cima do ombro e mostrou a língua. “Você deveria
ter atendido a porta.” Rindo baixinho, ela abriu a porta, seu riso morrendo quando viu Ace de
pé do lado de fora. “Ace?” Olhando para a irmã, ela manteve a voz baixa. “Eu pensei que
depois desta tarde —”
Ele avançou, forçandoa a andar de volta para o apartamento. “Você sempre abre a
porta sem verificar e ver quem está do lado de fora?”
Hope revirou os olhos. “Eu moro em Desire, Oklahoma, Ace. Não há estranhos aqui —”
Ela se virou para se afastar, ganindo quando Ace agarrou seu braço e a puxou bruscamente.
“Ei!”
Ele a sacudiu uma vez, encarando ela e Charity, que olhou para cima com surpresa.
“Vocês não ouviram sobre as mulheres que foram machucadas por aqui? Nós não estávamos
cuidando delas da maneira que deveríamos. Tudo isso mudou. Se eu pegar qualquer uma de
vocês duas abrindo essa porta sem verificar, eu vou bronzear seus traseiros. Fui claro?” Ele
fechou e trancou a porta atrás dele antes de conduzila para a sala.
Hope esfregou o braço quando ele o soltou, não porque doía, mas por causa do
formigamento delicioso onde ele o tocara. Um flash mental rápido dele virandoa sobre seu colo
a fez involuntariamente apertar as bochechas de sua bunda. “Ace, nós vamos verificar, mas
você realmente não tem que colocar todo o seu lado troglodita em nós.”
O sorriso de Ace enviou um arrepio através dela quando a virou e a ergueu até a ponta
dos pés. “Você vive em Desire, Oklahoma, lembra? Você viveu aqui a vida inteira. Você e sua
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irmã conhecem as regras desta cidade,” liberando seus ombros, ele agarrou seu queixo, “e por
Deus, você vai cumprilas.”
Charity se levantou com seu livro e alisou a mão por sua bata. “Foi bom vêlo de novo,
Xerife. Estou indo para meu quarto agora e deixando os dois para resolver isso.”
Os olhos de Ace se estreitaram. “Estou falando sério. Você vai estar sobre os meus
joelhos se não olhar antes de abrir a porta. A menos que Beau queira fazer isso.”
Os olhos de Charity faiscaram quando ela abriu a boca para dizer algo, só para encaixá
la fechada novamente. Sorrindo serenamente, ela ergueu o queixo e se virou. “Boa noite.”
Hope esperou Charity entrar no quarto e fechar a porta atrás dela antes de se virar para
Ace e agarrar seu braço. “Como você sabe sobre Beau? Ele disse algo? Ele está interessado em
reivindicar Charity?” Ela sorriu quando música veio do quarto de Charity, com a certeza de que
ela e Ace não seriam incomodados. “Vamos, digame. Ela não vai ouvilo.”
Ace riu. “Eu tento saber tudo que se passa na minha cidade. Se ele disse algo ou não
isso não é da sua conta. Fique fora disso.” Movendose para o sofá, ele estendeu a mão e pegou
o livro que ela tinha deixado na mesa. “Hmm.”
Droga. Ela alcançou para tomar o livro dele, mas ele habilmente a evitou, bloqueando
sua tentativa, sem sequer olhar para cima.
“Você faz o chá doce como sua mãe, não é? Eu vou tomar um copo dele.”
Amaldiçoando baixinho, ela se virou para ir na cozinha pegar seu chá, sabendo que só
se envergonharia numa luta inútil pelo livro. Servindo a bebida, ela olhou para a sala e o viu
lendo o livro onde ela tinha deixado aberto. Lembrandose da parte em que tinha estado
envolvida, ela tremeu, derramando chá na bancada. “Droga.” A heroína estava no processo de
conseguir uma surra sólida por discutir com seu amante. Hope tinha uma suspeita sorrateira de
que o herói estaria tomando a bunda da heroína muito em breve.
Ace olhou por cima do ombro em direção à cozinha. “Algo errado?”
Desviando os olhos para limpar a bagunça, ela sacudiu a cabeça. Nervosa como o
inferno, ela teve que limpar a garganta antes de falar. “Não. Só desajeitada.” Ela levou o chá de
volta para ele, se perguntando o que ele estaria pensando de seu material de leitura. “Por que
você veio esta noite? Depois desta tarde, eu não esperava vêlo.” A excitação baixa que ela
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vinha sofrendo há dias queimou para a vida assim que abriu a porta, e só estava ficando cada
vez mais forte, mas ela estava nervosa como o inferno, esperando que ele não tivesse mudado
de ideia. Ele tinha vindo, pelo menos era alguma coisa.
Aceitando o chá, Ace tomou um gole e murmurou sua aprovação antes de deixálo em
um suporte na mesa de café. Ele ainda tinha o livro aberto na mão quando bateu de leve em sua
coxa. “Venha cá.” E continuou a ler, nem sequer olhou para ela.
Sua pulsação saltou. Não disposta a lhe dar uma desculpa para ir embora de novo, ela
rapidamente se sentou em seu colo, emocionandose na mudança dos músculos duros sob suas
coxas. Trêmula ao ser segurada por ele pela primeira vez, ela agarrou seus ombros, apenas para
têlo segurando suas mãos em uma dele e as colocando em seu colo.
“Você e sua irmã leem muito isso?”
“O tempo todo. Eu deveria dizer a Beau o tipo de livros que Charity lê. Talvez isso lhe
dê algumas ideias.”
“Hmm.” Ace colocou o livro de lado e pegou o controle remoto.
“Não há nada que valha a pena assistir.”
“Eu não vim aqui para assistir televisão. Não sei ainda quanto barulho você faz quando
está excitada, e não quero que Charity pense que estou te matando.” Ele ligou a tv, ajustando o
volume, e jogou o controle de lado.
Caramba, ele tinha que saber que dizer algo assim a afetaria. Hope sacudiu a sério
agora, sua excitação crescendo a cada segundo. Embora seu corpo se tornara superaquecido, ela
estremeceu quando ele agarrou a bainha da blusa de seu moletom e a ergueu sobre sua cabeça,
nunca tirando os olhos de seus seios enquanto a jogava na cadeira próxima. Ela ficou feliz por
não estar usando sutiã, mas temeu que ele pudesse estar decepcionado com seus seios menos
do que fartos. Droga, ela nunca tinha se importado com o que alguém estivesse pensado antes,
mas com Ace ela queria ser perfeita.
Ele tomou suas mãos em uma e as levantou acima de sua cabeça, enquanto a deitava de
costas contra o braço do sofá ao lado dele. Com a outra mão, ele começou a deslizar os dedos
levemente sobre seu estômago.
“Lindo.”
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Ela se sentiu bonita em seus braços, sua necessidade crescente no flash de calor em seus
olhos quando ele deslizou os dedos entre seus seios e sobre seu peito e ombros. “Eu sou
pequena.” Ela não tinha intenção de dizer isso, e lamentou no momento em que as palavras
saíram de sua boca. Droga, ela não conseguia se lembrar de jamais ter estado tão nervosa.
A mão enorme de Ace cobriu um pequeno monte e massageou suavemente. “Delicada.”
Sua expressão suavizou, um sinal de que ele tinha entendido que seu tremor viera de mais do
que excitação. Um sorriso curvou seus lábios quando ela ofegou. “E muito sensível. Vamos ter
que ser cuidadosos.”
Testando seu agarre, ela se contorceu de excitação ao descobrir que não conseguia
quebrar seu aperto. “Não muito cuidadoso, eu espero.”
Ainda segurando seus pulsos firmemente, ele pegou o chá gelado na mesa e tomou um
gole antes de tocar o fundo frio do copo em um mamilo eriçado.
Cerrando as mãos, ela fechou os olhos com um gemido quando ele moveu o copo frio
de lá para cá sobre um mamilo e depois o outro, sem pressa, o olhar indo de seus seios para seu
rosto e de volta. Apesar do frio, fogo correu de seus mamilos para sua boceta, e ela cavou os
calcanhares no sofá, balançando os quadris para tentar aliviar a pressão. Fazêlo também movia
sua bunda de um lado para o outro sobre seu pênis, que parecia crescer a cada passagem.
Ace gemeu asperamente e deslizou de debaixo dela, deitando contra o encosto do sofá
e, ainda segurando suas mãos, cobrindo suas coxas com uma das suas densamente musculosas.
“Você continua me provocando com essa bunda, e vai se encontrar em um monte de
problemas.” Inclinandose sobre ela, ele colocou o copo de volta na mesa e a observou com os
olhos brilhando enquanto os dedos traçavam seus mamilos frios, correndoos pela parte inferior
de seu braço até seus pulsos que ele segurava firmemente na outra mão, e abaixo novamente.
“Ace, a luz.”
Restringindo sua luta, ele dedilhou os dedos sobre um mamilo. “Eu quero assim.” O
aço em seu tom baixo enquanto a acariciava foi melhor do que qualquer fantasia que ela já tinha
tido, e reacendeu um pouco de sua apreensão.
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De repente ela não conseguia respirar, não conseguia puxar ar suficiente para os
pulmões. A sofisticação que tentara adotar caiu sob sua carícia, até que se tornou nada além de
uma massa trêmula de necessidade, uma mulher vulnerável nos braços de seu homem.
Mantendo os olhos firmemente fechados contra não somente a luz, mas contra Ace
vendo demais, ela apertou as coxas, oprimida pelo pulsar requintado em sua boceta e clitóris.
Ela não usava calcinha também, e queria muito mal que ele tirasse sua calça de moletom e a
fodesse. Oh, Deus. Pela primeira vez em sua vida, ela se perguntou se poderia lidar com o que
ele queria dela. Já queimando descontroladamente.
Ele correu os dedos sobre cada um de seus seios. “Você gostaria que eles me
pertencessem?”
Hope estremeceu, a rouquidão baixa em seu tom atraindoa ainda mais em sua teia de
sedução. “Sim. Eu pertenço a você. Por favor, Ace.”
“Por favor o quê?”
“Por favor me tome. Fodame. Faça algo. Qualquer coisa. Não posso mais aguentar.”
Sua risada suave a fez estremecer. “Você está tremendo, e eu apenas comecei a explorá
la. Eu já te disse que você vai ter que aprender a ter paciência. Este corpo é meu ou não?”
“Sim, oh Deus, sim.”
“Se me pertence, posso fazer o que quiser com ele. Se eu não puder, eu não o quero. Eu
sou um canalha de primeira classe, Hope, e não estou prestes a dar nenhuma desculpa para
isso. O que vai ser? Você está pronta para admitir que não sou o que você quer?” Ele beliscou
cada um de seus mamilos um pouco mais forte do que antes, enviando fragmentos de prazer
brancoquente para sua fenda.
“Não. Você é exatamente o que eu quero. Eu sou sua. Eu sou sua. Por favor, Ace, eu não
aguento mais.”
“Você está tentando me convencer de que é capaz de se submeter a mim e ainda assim é
indisciplinada e exigente. Se você quiser me pertencer, você vai precisar de treinamento
extensivo, especialmente na paciência. Eu mal te toquei e você já está chorando por liberação.”
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Seus olhos estalaram abertos para procurar os dele, desesperada para alcançálo, mas
tinha dificuldades para organizar seus pensamentos. “Eu não sei como. Ensineme, Ace. Eu vou
fazer o que quiser, vou ser o que quiser, só não pare. Façame sua.”
Ele baixou a mão, deixandoa desolada, e se inclinou sobre ela para beliscar levemente
seu lábio inferior, os olhos duros e frios, mas segurando uma possessividade feroz que chamou
algo dentro dela. “Eu posso despertála desse jeito e deixála se eu escolher. Posso amarrála e
levála à beira do lançamento e deixála lá, só para voltar e fazer de novo. E de novo. Tantas
vezes quanto eu quiser. Nunca exija de mim e nunca pense em me dizer o que você pode
aguentar e o que não pode. Você tem uma palavra segura que pode usar quando já não puder
mais tomar isso.”
“Mas se eu usála, nós acabamos.”
“Acabamos.”
Hope mordeu o lábio e se arqueou para ele. A força de sua excitação a alarmando. “Ace,
eu não tenho nenhuma experiência com necessidade como esta. Por favor, seja paciente comigo.
Eu queimo por toda parte.”
Ace acariciou sua mandíbula. “Eu sei, bebê. Você é incrivelmente responsiva.”
Sua ternura suavemente falada derreteu seu coração e aliviou seus medos apenas o
suficiente para permitir que ela recuperasse o fôlego. Deixando tudo que sentia por ele se
mostrar em seus olhos, ela sorriu, choramingando quando ele tocou a língua na ponta de seu
seio.
“Só com você.”
Ace raspou levemente os dentes sobre um mamilo, puxando um ofego dela. “Por
enquanto. Quero ver o resto do que agora me pertence. Levantese.” Ele rolou seu peso fora
dela e puxou um papel do bolso da camisa e lhe entregou. “Este é o relatório do meu médico.
Estou seguro.”
Levou um momento para suas palavras penetrar. “O quê? Você quer que eu me
levante?”
Ace sorriu lentamente. “Eu quero explorar tudo em você, e quero você de pé para esta
parte. Você vai me obedecer, ou estou saindo?”
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Um pouco atordoada, ela pegou o papel dele e o jogou de lado, impaciente. “Eu estou
segura, também. Tenho um pronto para você.” Ela não queria interromper o que estavam
fazendo, mas algumas coisas tinham que ser resolvidas. Ela se levantou trêmula do sofá com a
intenção de pegálo, estremecendo quando ele traçou a linha de suas costas com um dedo
quente e puxou seu cós.
Ele se sentou, observandoa com olhos semicerrados. “Tire a calça primeiro. Quero vêla
andar nua.”
Piscando para ele em surpresa, ela abriu a boca para perguntar por que, estalandoa
fechada novamente quando sua sobrancelha subiu. Assentindo, ela enganchou os polegares no
cós da calça de moletom, baixoua lentamente até o chão, e a chutou para fora. Seu corpo
queimou mais quente, formigando em cada parte que seu olhar tocava quando ele a olhou da
cabeça aos pés.
“Sem calcinha? Bom. Vá pegar o papel para mim. Lentamente.”
Ela não poderia ter andado rápido nem se sua vida dependesse disso. Seus membros
sacudiam tanto que lhe custou cada pingo de concentração apenas para colocar um pé à frente
do outro, mais ciente de seu corpo do que jamais tinha sido. Provavelmente parecia ridícula
andando nua, exceto pelas meias grossas, mas não se atreveu a dizer nada. E nem se incomodou
em tentar se esconder, sabendo que ele não permitiria de qualquer maneira, e ela queria
desesperadamente agradálo. Atravessou a sala até sua bolsa, enfiou a mão no bolso lateral, e
puxou o envelope.
“Eu queria te dar isso mais cedo, mas você partiu.”
Ace abanou os dedos. “Venha aqui e me dê agora.” Hope cruzou de volta para ele no
mesmo passo medido e lhe entregou o envelope.
Sem tirar os olhos de seu corpo, ele o dobrou e colocou no bolso da camisa. Inclinando
se para trás, ele descansou os braços no encosto do sofá e fez um gesto em direção a seu corpo.
“Tudo isso me pertence?”
Os dois homens dominantes com quem ela tinha estado antes empalideciam em
comparação com o homem sentando à sua frente. “Sim.” Ela nunca tinha estado tão excitada,
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nunca tão consciente de seu corpo do que naquele momento. Era isso o que ela precisava, o que
desejava há anos.
Ace.
A protuberância em seu jeans lhe disse que ele estava tão ligado com isso quanto ela, o
que enviou sua própria excitação subindo rapidamente.
Ele estendeu a mão, que ela prontamente tomou, e a puxou mais perto para ficar na
frente dele. “Abra as pernas.” Ele se endireitou novamente, os olhos segurando os dela
firmemente enquanto esperava.
Hope tragou fortemente e tomou uma respiração profunda e instável antes de espalhar
os pés cerca de uns trinta centímetros longe. Sabendo que ele podia ver seus sucos revestindo o
interior de suas coxas, ela automaticamente levou as mãos para cobrir seu monte.
“Não. Mãos em seus lados. Espalhe as coxas um pouco mais.” Respirando fundo, Hope
assentiu hesitante, cerrando as mãos em seus lados. Estremecendo quando os olhos dele
arrecadaram seu corpo, e abriu as pernas alguns centímetros mais largas.
Inclinandose para frente, ele deslizou um dedo levemente sobre suas dobras nuas. “Por
que você está depilada?”
Hope chupou o ar em seu toque. “Eu fiz isso antes de ir ao clube. Pensei que uma
submissa deveria estar nua lá.”
“Por que você a mantém assim? Pensei que você tinha dito que não fazia sexo há dois
anos.”
Hope sorriu tremulamente. “Eu gosto do modo como se sente.”
Ace assentiu. “Eu quero que você se mantenha depilada para mim. Não quero que nada
bloquei minha visão. Abrase para mim. Possuo toda você esta noite, e quero ver tudo que me
pertence.”
Hope fechou os olhos com um gemido, suas palavras e ações cumprindo todas as suas
fantasias. Embora ele mantivesse a voz baixa e com o ruído de fundo da televisão e da música, o
tom de aço em sua voz se transmitia alta e clara. Inclinandose, ela separou suas dobras,
mordendo um gemido quando os dedos deslizaram sobre seu clitóris.
Ace se sentou tão perto que ela podia sentir sua respiração no cerne inchado. “Quieta.”
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Só então ela percebeu que tinha choramingado. Seu clitóris se sentia enorme, o feixe de
nervos pulsando com a necessidade de seu toque. Quando veio, ela clamou, seus joelhos
dobrando na onda intensa de prazer.
Ace a pegou. “Levantese. Senão não tenho como examinar minha propriedade. Firme
os joelhos.”
A demanda afiada intensificou suas necessidades mais escuras, sua luxúria tão forte
que ela não conseguia parar de tremer. Suas feições endureceram, fazendoa determinada a não
desapontálo. Ela nunca mais lhe daria uma desculpa para se afastar dela de novo.
“Sinto muito.” De pé novamente, ela trancou os joelhos e mais uma vez se abriu para
ele, concentrandose em tentar permanecer imóvel. Faria qualquer coisa nesse ponto — até
mesmo implorar — por seu toque.
Mais uma vez ele tocou um dedo áspero em seu clitóris, movendoo levemente em
círculos. “Não se atreva a gozar. Se o fizer, eu vou embora.”
Com um dedo áspero e calejado, ele controlou cada fibra de seu ser.
Seu peito arfava enquanto ela lutava para conseguir ar suficiente em seus pulmões.
Seus braços e pernas tremiam com o esforço que levava lutar contra seu orgasmo. “Eu não
posso. Por favor. Não posso segurálo.”
Ace retirou a mão e se recostou, os olhos se arrastando por seu corpo antes de levantar
para segura o dela. “Não sei quem foram esses outros Doms, mas sua formação é
definitivamente carente.”
Hope tragou o ar. “Eu só vi cada um deles uma vez. Quero ser treinada só por você.
Quero ser sua, Ace, ser treinada e possuída só por você.”
Os olhos de Ace queimaram quente. “Vamos ver se você pode ser treinada. Mantenha
as pernas abertas. Quero explorar mais de você. E. Não. Goze. Dobre os joelhos.”
Hope olhou para ele incrédula. Ela sacudia tanto que tinha dificuldades de ficar de pé.
“Eu vou cair.”
“Vou fazer isso mais fácil dessa vez. Segure em meus ombros.” Ace a ergueu sem
esforço aparente, colocandoa sobre seus joelhos espalhados e deixando sua fenda escancarada.
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Hope olhou em seus olhos enquanto se agarrava em seus ombros maciços. “Obrigada.
Vou ficar melhor assim, eu prometo.”
Os lábios de Ace se curvaram, aquecendoa por dentro até que ele falou. “Haverá
penalidades para esse tipo de coisa no futuro.” Seu sorriso caiu e ele ficou sério mais uma vez.
“Embora eu duvide que vamos chegar a esse ponto antes de você perceber o que vou fazer com
você.”
Seu corpo inteiro tremeu quando ele deslizou uma mão ao redor do baixo de suas
costas para mantêla no lugar, enquanto a outra deslizava entre suas coxas amplamente
espalhadas. Empunhando sua camisa com as mãos, ela esperou sem fôlego que seu dedo a
penetrasse. E estremeceu, gemendo quando ele circulou sua abertura, os olhos tremulando
fechados.
“Abra os olhos e os mantenha em mim.”
Hope os estalou abertos, um tremor de medo a percorrendo em seu tom. Sua frieza
firme e controle de ferro a excitava, mas também a enchia de apreensão, fazendoa se preocupar
que não tinha a experiência ou habilidade para se conter o suficiente para agradálo.
Mantendo os olhos nos dele, ela gemeu quando o dedo entrou em sua boceta, seus
sucos escorregadios facilitando seu caminho.
“Isso é meu?”
“Sim. Para sempre.”
“Posso fazer o que eu quiser com ela, sempre que eu quiser?”
“Sim.”
Seus olhos se estreitaram. “Você me pertence pelo tempo que isso durar?”
Hope se inclinou para frente e tocou seus lábios nos dele, só agora percebendo que eles
nunca tinham se beijado. “Sim. Tudo que eu sou é seu.”
Escovando os lábios nos dela, ele lentamente retirou o dedo espesso, somente para
deslizar fundo novamente. Seus golpes ficaram mais rápidos enquanto ele curvava o dedo
dentro dela e esfregava um lugar que roubou seu fôlego, cada golpe a conduzindo mais e mais
perto da borda.
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Hope se agarrou a ele, sua respiração saindo irregular enquanto tentava se segurar,
quase chorando quando seus lábios se ergueram dos dela. “Oh, Deus. Eu vou gozar. Ace, não
consigo parálo.”
Ace se retirou e deu um tapa forte em sua bunda, os olhos ferozes. “Eu disse que não.”
Hope saltou, a picadura afiada atordoandoa. O calor se espalhou, deixando sua bunda
e fenda queimando, as terminações nervosas vindo à vida e se tornando mais sensíveis do que
antes. Seu domínio a emocionou, sua atitude fria de comando ainda melhor do que em suas
fantasias mais loucas. Envolvendo os braços ao redor de seu pescoço, ela enterrou o rosto sob
seu queixo, seu cheiro de alguma maneira simultaneamente a centrando e levando sua excitação
mais alta. Ela se meneou em seu colo, tentando esfregar o clitóris contra ele, o que lhe valeu
outro bofetão. Agarrando seus ombros mais apertados, ela esfregou o rosto contra sua
mandíbula, necessidade crua a arranhado quando ele a posicionou de forma que nada tocasse
sua fenda enquanto a mantinha bem aberta.
“Ace, eu tenho que gozar. Não consigo parar isso.”
“Demandas novamente? Drapejese sobre meu colo.”
Ela se sentou com um suspiro. “Você vai me espancar?” O pensamento de estar nua
sobre seu colo a encheu com partes iguais de ansiedade e antecipação.
Os olhos de Ace se estreitaram e viraram gelo. “Você está me interrogando? Não
importa o que vou fazer. Eu lhe dei uma ordem, e quero que obedeça. Agora, Hope, ou estou
saindo por aquela porta agora para nunca mais voltar.”
Sua própria necessidade escura e seu amor feroz por ele não lhe dava escolha. Deus, ela
doía em todos os lugares. Tão graciosamente quanto possível, ela levantou e se colocou em seu
colo, a respiração vindo mais rápida enquanto esperava pelo toque de sua mão. Cinco bofetões
afiados aterrissaram em sucessão rápida, bofetões duros que surpreenderam o inferno fora dela
e deixaram as bochechas de seu traseiro em chamas.
“Nunca mais questione meus mandamentos.” Ele entregou mais um bofetão que ela
não esperava, assustandoa em clamar. “E não se aperte quando eu espancála.”
Hope enterrou o rosto na almofada quando o fogo se espalhou, as terminações nervosas
em seu traseiro e fenda ganhando vida com ímpeto. “Eu vou tentar não fazer isso de novo. Oh,
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Ace, espanqueme mais.” Os formigamentos de alerta de um orgasmo se aproximando
rapidamente a surpreendeu a se contorcer. De uma surra?
“Esse rabo é virgem?”
“Sim.” Oh, Deus.
“É meu?”
“Sim.”
“Tudo?”
“Sim.”
“Mostreme.”
Confusa, Hope virou a cabeça para olhálo. “Mostrálo? Eu não entendo.”
Ace correu a mão sobre seu traseiro em chamas, acendendo fogo por todo seu corpo.
“Espalhe as bochechas de sua bunda e me mostre o que você está me dando. Mostreme essa
abertura apertada que eu posso explorar ou preencher tanto e sempre que eu quiser.” Em seu
olhar surpreso, ele arqueou uma daquelas sobrancelhas arrogantes novamente da maneira que
sempre tinha mais de seus sucos fluindo. “Você está me dando, não é?”
Assentindo tremulamente, Hope engoliu em seco, sacudindo como uma folha com uma
excitação tão intensa que a assustou. “S–sim.”
“Então me mostre. Apresente meu presente para mim.”
Sabendo que não tinha outra escolha além de usar sua palavra segura, Hope estendeu a
mão e agarrou as bochechas de seu traseiro, respirando fundo enquanto trabalhava sua
coragem antes de poder espalhálas. Suas mãos em seu traseiro renovaram o fogo, fazendo suas
bochechas queimar tudo de novo.
“Mais largo.” Ele deslizou a mão entre suas coxas para espalhálas vários centímetros
mais.
Enterrando o rosto em chamas novamente, ela as puxou além tão largo quanto pôde,
recuando no beliscão de seu buraco traseiro. Isso era muito íntimo, e a fazia se sentir muito
vulnerável. Lágrimas picaram seus olhos enquanto sensação após sensação a bombardeava e a
enchia ao ponto de transbordar.
“Eu disse mais largo.”
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Será que ele sabia o que lhe fazia quando falava com ela desse jeito? “Eu não posso.
Dói.”
“Vai doer um inferno de muito mais se você não me obedecer. Pelo menos eu posso ver
como conseguir sua atenção. Sempre que você se comportar mal, eu vou pegar um chicote para
ele.” Ele correu o dedo levemente sobre sua abertura enrugada.
Estremecendo ao ser tocada onde nunca ninguém tinha tocado antes, e alarmada com
sua ameaça, Hope rapidamente obedeceu, espantada com a elevada intimidade e tensão erótica
que agora enchiam a sala. Cada golpe do dedo sobre o tecido delicado levando mais e mais de
sua luta até que ela enterrou o rosto no travesseiro novamente, dandose a ele.
“Isso é meu para fazer o que eu quiser. Pertence a mim e só a mim?” Sua voz segurava
uma extremidade agora que não tinha estado lá antes.
Trêmula, Hope virou a cabeça para lamber os lábios, a voz um sussurro. “Sim. É seu.”
“Levantese.”
Hope soltou seu traseiro e sacudiu a cabeça ao redor, piscando. “O quê?”
“Levantese.”
Sentandose, Hope agarrou seu braço. “Eu sinto muito.”
Ace a ajudou a ficar de pé e enfiou a mão no bolso da frente do jeans, franzindo a testa
para ela. “Pelo quê?”
“Pelo que for que eu fiz de errado.”
Ace agarrou a parte de trás de seu pescoço e roçou os lábios com os dela. Endireitando
se levemente, ele a encarou, com os olhos mais suaves do que ela os vira em anos. “Você não fez
nada errado. Nada.” Ele aplicou pressão, forçando seus lábios abertos para deslizar a língua
dentro.
Hope se abriu completamente para ele, segurando seus ombros enquanto se apertava
contra ele, roçando os mamilos contra seu peito.
Ace parou, levantando a boca da dela, os olhos estreitados, mas brilhando em diversão.
“Eu disse que você podia fazer isso?”
Hope engoliu pesadamente e piscou novamente. “Fazer o quê?”
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Suspirando, ele se sentou no sofá, arrastandoa de volta para seu colo, e pela primeira
vez, ela notou um pequeno tubo em sua mão. “Eu disse que você podia esfregar os mamilos
contra mim?”
“Mas eu pensei —”
Sacudindo a cabeça, ele puxou um mamilo. “Não, você não pensa. Você simplesmente
faz tudo que se sente bem. Tenho a sensação de que você vai ter que ser bastante amarrada para
sua formação.”
O puxão afiado percorreu toda a distância até seu clitóris, agora tão inchado e sensível
que ameaçava deixála louca. Só de pensar ser contida e à mercê de Ace quase a fez gozar ali
mesmo.
“Amarrada? Eu nunca fui amarrada.”
“Você vai ser.” Estabelecendoa no colo, ele posicionou sua cabeça no ombro e permitiu
que ela o visse destampar o tubo e aplicar uma quantidade generosa do lubrificante claro no
dedo médio. Ele retampou e o jogou de lado antes de deslizar o braço direito por baixo de suas
pernas.
Tremendo, Hope baixou o olhar, incapaz de rasgálo longe da visão de seu antebraço
musculoso mantendo suas pernas levantadas.
“Hope, olhe para mim.”
Ele esperou até que ela encontrasse seu olhar antes de falar “Eu vou explorar seu
pequeno rabo apertado. Preciso ver o quanto você se ajusta a isso e preciso saber o quão
apertada você é. Quero seus olhos em mim o tempo todo. O medo que eu vejo neles agora me
pertence. A vulnerabilidade neles quando perceber que entrei em uma parte sua que ninguém
jamais entrou antes, sua parte mais privada, também é minha. Assim é a surpresa e impotência
quando você perceber que, exceto por usar sua palavra segura, não há nada que pode fazer para
me impedir de empurrar fundo, alongandoa, ou acariciando seu ânus o tanto que eu quero.”
O fôlego de Hope engatou, seu estômago cerrou quando as implicações da demanda de
Ace afundou.
Ele lhe dissera isso. Ele queria tudo.
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Ela contava com lhe dar seu corpo. Ela contava com lhe dar seu amor. Ela só não
contava com lhe dar o seu mais profundo eu. Ela havia mantido essa parte escondida dos outros
homens, sem dificuldade, mas parecia que Ace tinha outras ideias.
Ela lambeu os lábios secos e respirou trêmula. “Ace, eu não sei como fazer isso.”
Ele sorriu ternamente, deslizando a mão sob seus cabelos para embalar seu pescoço,
segurandoa com um braço musculoso. “Basta manter os olhos abertos e em mim, bebê. Eu
cuido do resto.”
Hope assentiu e tragou fortemente, sua pulsação disparando quando Ace se inclinou
sobre ela, o rosto a meros centímetros do seu enquanto levantava suas pernas mais altas. No
primeiro toque do lubrificante fresco em seu buraco traseiro, ela sacudiu em seus braços.
Cerrando a mão na frente de sua camisa, ela lutou para manter os olhos abertos quando o dedo
grosso começou a pressionar para dentro, beliscando enquanto a esticava.
A quantidade generosa de lubrificante facilitou seu caminho, como fez sua posição, mas
seu corpo, no entanto, lutou contra a invasão. A pressão implacável do dedo forçou o anel
apertado de músculos a se retirar, lhe permitindo entrar, o nível de vulnerabilidade em ter seu
ânus violado roubando seu fôlego.
Choramingando em sua garganta enquanto lutava para se adaptar a tal sensação tão
estranha, ela sabia que o medo do qual ele havia falado tinha que estar se mostrando claramente
em seu rosto. A intimidade gritante em tal ato a surpreendeu e ela se apertou nele,
involuntariamente tentando lhe negar a entrada, mesmo quando sua mente gritava por sua
possessão.
Ele sorriu tranquilizador, mesmo quando seus olhos escureceram, afiando quando a
encarou. E continuou a pressionar o dedo grande firmemente dentro dela com uma dureza que
a fez mais do que ciente de que ela não poderia parálo.
Ele o retirou parcialmente, só para deslizálo mais fundo, e não importando o quão
firme ela cerrava, ela não conseguia atrasálo em nada.
Suas palavras voltaram para ela, e a vulnerabilidade da qual ele a havia advertido a
golpeou duro, de alguma forma, apenas adicionando à sua excitação intensa e à intimidade
surpreendente do que ele lhe fazia. Excitavaa ainda mais que ele soubesse o que ela estaria
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experimentando. Sem hesitar, ela abriu as pernas mais largas, em um ato de aceitação, um ato
de submissão, mordendo o lábio contra os gemidos que não conseguia sufocar.
Ace deslizou o dedo profundamente. “Você é tão malditamente apertada. Tão quente.
Você tem alguma ideia do quão duro meu pau está só de pensar em tomar sua bunda? Da
próxima vez que eu a tiver assim, será em algum lugar onde você possa gritar.”
Quando ele tocou o polegar em seu clitóris inchado, ela estremeceu, ofegando
enquanto se movia em seu dedo. Assim que ele começou a acariciálo, todas as suas inibições
desapareceram em uma névoa de luxúria. Ela queimava mais quente do que nunca, a sensação
de algo dentro de seu traseiro adicionando ao erotismo absoluto de sua posse.
Ele era seu dono.
Sua mente parou de funcionar, seu corpo agora completamente sob seu controle. Ele
controlou a onda que manteve edificando dentro dela, lentamente intensificando seu poder.
Seus olhos se fecharam na onda intensa de necessidade, só para estalar abertos novamente
quando ela se lembrou de que tinha que mantêlos nele.
Ace sorriu com indulgência. “Boa menina. Agora você pode gozar. Eu quero sentir sua
bunda apertar meu dedo.”
Hope não precisou de nenhuma persuasão adicional. Seu orgasmo lavou sobre ela,
tornando todos os outros orgasmos que ela já teve pálidos em comparação. Seu clitóris pulsava
sob sua carícia, seu corpo inteiro sendo varrido em ondas escaldantes de intenso prazer. A força
dele forçandoa a comprimir contra o dedo pressionado em seu interior, aumentando a
sensação de estar sendo esticada lá. Seu grito foi rapidamente sufocado quando Ace cobriu sua
boca com a dele. Oh, Deus! Nada jamais se sentiu tão bom. Os golpes em seu clitóris
desaceleraram, prolongando seu orgasmo até que ela soluçou, as picadas afiadas continuaram
por tanto tempo que se tornaram dolorosas. Quando ele levantou a cabeça, ela implorou.
“Por favor, Ace. Não mais. Por favor, façao parar. É demais.”
“Demandas novamente?”
Abrindo os olhos, que nem percebera que tinha fechado, ela ofegou pelo ar,
estremecendo enquanto cada centímetro de seu corpo gritava em êxtase. “Não. Sinto muito. É
só que — eu não posso — Oh, meu Deus. Não vai parar. Ajudeme. Não sei o que fazer.”
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Ace teve pena dela e parou de acariciar seu clitóris e esperou, observando com olhos
semicerrados até que ela se estabeleceu. Seus lábios se curvaram antes de beijála levemente,
reunindoa contra o peito. “Você sabe, é claro, que se eu quiser, posso continuar acariciando seu
clitóris até você soluçar e apenas continuar. E você já chora por misericórdia. Treinála vai levar
o resto de minha vida.” Ele imediatamente se endireitou, colocando alguma distância entre eles,
seu olhar endurecendo novamente como se tivesse percebido o que tinha acabou de dizer.
Hope sorriu fracamente, acariciando sua mandíbula, precisando que ele lhe sorrisse
novamente. “Promete?” Seu sorriso se tornou um ofego quando o dedo em seu traseiro se
moveu.
“Não seja uma espertinha. Posso me sentar aqui e brincar com sua bunda a noite toda,
se eu quiser, lembra?”
O rosto de Hope queimou, mas ela não desviou o olhar. “Eu nunca sobreviveria a isso.”
Ace sacudiu a cabeça em diversão e aliviou o dedo fora de seu ânus e esfregou seu
bumbum. “Estou começando a me perguntar.” Seus lábios se contraíram enquanto seus olhos
começaram a baixar. “Você é quente como o inferno, mas eu não a chamaria exatamente de
submissa. Você ainda luta contra isso. Durma um pouco. Você está exausta.”
Hope se sentou em alarme, bem acordada, mas letárgica e desajeitada. “E você? Você
não quer fazer sexo?”
Ace a ajudou a ficar de pé e suspirou. “Eu sou muito exigente, muito escuro para você,
Hope. Eu a fiz gozar porque sou egoísta e queria ver como você fica quando tem um orgasmo.
Eu queria ouvir os sons que você faz quando goza. Joguei um pouco, isso é tudo. Você nem
sempre vai conseguir gozar tão rápido, e se o clima me convir, de modo nenhum. Você mesma
disse que não podia aguentar mais.” Com os braços ao seu redor, ele esfregou suas costas,
olhando profundamente em seus olhos. “Deixe isso pra lá, Hope. Por favor. Antes que um de
nós saia machucado.”
Hope entrou em pânico. “Ace, não! O que posso fazer para fazêlo entender que você é
exatamente o que eu quero? Você sabe o quão bom isso foi para mim esta noite? Você não vê o
quanto eu gosto de você?”
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Os lábios de Ace firmaram, as mãos ainda em seus quadris, enquanto ele olhava para
ela. “Eu acho que você gosta de mim, assim como eu gosto de você, mas eu não acho que você
sabe no que está se metendo. Esta noite foi só uma pequena amostra. Eu preciso que você me
prometa que vai pensar sobre isso.”
Hope se aconchegou contra ele. “Não há nada em que pensar.” Olhando para longe, ele
parecia estar perdido em pensamentos, o comprimento de seu silêncio assustando Hope até a
morte. Finalmente, ele olhou para ela, seu olhar deslizando por sua forma ainda nua.
“Traque atrás de mim e vá para a cama. Eu entrarei em contato.”
Capítulo Quatro
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O ar da noite fria não fez nada para esfriar o ardor de Ace. Neste ponto, ele duvidava
que qualquer coisa aquém de afundar seu pênis em Hope pudesse.
Sentado na varanda da frente da casa que dividia com seus irmãos, ele correu o polegar
de cima a baixo do copo de chá gelado que segurava, tentando bloquear a imagem do rosto de
Hope quando ele passou o copo sobre seus mamilos. Ele já estava sentado ali por mais de uma
hora e seu pênis ainda pressionava dolorosamente contra seu zíper.
Ela era perfeita.
Afinal, qual seria o ponto em ganhar a rendição de uma mulher que não tinha algum
combate nela?
Porra, ele sabia que isso aconteceria. Ele sabia melhor e ainda tinha deixado ela chegar
até ele. Sua atitude ousada o fez esquecer, por vezes, o quão doce e malditamente frágil ela era.
Se ele não a amasse, sua vida seria um inferno de muito mais fácil. Ela era uma fraqueza
que ele simplesmente não podia dispor.
Ele virou a cabeça no som familiar do caminhão de seu irmão subindo a estrada de
terra. Bom. Esperançosamente eles poderiam ajudálo a obter sua mente fora dela.
Quando Law e Zach voltavam para casa eles sempre já tinham visitado o clube, um
lugar que Ace cuidadosamente evitava. Como xerife, ele sentia que seria impróprio para ele ir
lá, e particularmente não gostaria de estar no clube fodendo outra mulher quando os pais de
Hope viessem para jogar cartas.
Ele olhou para o relógio quando Zach saiu do lado do passageiro e subiu os degraus
para a pequena varanda. “Em casa um pouco cedo esta noite, não?”
Zach suspirou e caiu na cadeira ao lado dele. “Só não estava no humor esta noite.
Cansado, eu acho.”
Ace piscou. “Isso é um fato?”
Law entrou na casa, voltou com duas cervejas, e jogou uma para Zach. “Royce e King
estavam ocupados com os clientes, mas nós vimos Blade.”
Algo em seu tom alertou Ace de que seu irmão tinha algo diferente de conversa fútil em
sua mente. Mantendo o rosto suave, ele deu de ombros. “Ele é um dos proprietários. E
geralmente está lá, mesmo que ele e Kelly finalmente tenham se mudado para sua casa.”
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Law tomou um longo gole de sua cerveja e suspirou. “Blade com certeza mudou.”
Ace assentiu, se perguntando onde isso estava indo. “Sim. O amor faz isso com um
homem.”
Zach se recostou na cadeira, apoiando os pés na grade. “Jesse foi ver Kelly, então Clay e
Rio vieram para o clube.”
Ace esperou, tomou outro gole de seu chá e não disse nada.
Law compassou de um lado para outro, e finalmente se encostou na grade da varanda.
“Algumas mulheres incríveis têm vindo para a cidade ultimamente.”
Zach olhou intencionalmente para Ace. “E há algumas que já são daqui.”
Ace ignorou o olhar de seu irmão. “É preciso uma mulher especial para aguentar os
homens de Desire.”
A sobrancelha de Zach subiu. “Incluindo você?”
Ace teve que conscientemente relaxar sua mandíbula cerrada para tomar outro gole de
chá. “Especialmente eu. As mulheres querem ser independentes agora, e muitas delas nunca
iriam querer respeitar as regras desta cidade.”
Zach piscou. “Mas as leis aqui protegem as mulheres. Elas são todas em seu benefício.
As leis desta cidade as mantêm seguras e castigam os homens por abusar delas ou enganálas.”
Ace deu de ombros. “Muitas mulheres não vêm dessa forma. É preciso um tipo especial
de pessoa para viver aqui, macho ou fêmea. O que funciona para nós não funciona para o resto
do mundo.” Em um esforço para mudar de assunto, ele forçou um sorriso. “Então vocês dois
não encontraram ninguém que quisesse transar hoje?”
Law se endireitou, acenando a mão no ar com desdém. “Sim. Ela era boa, também,
mas…”
Zach tomou outro gole da cerveja. “Quando você vê Clay e Rio e a forma como eles
falam sobre Jesse — não falando sobre sexo como costumava ser. Quero dizer, você pode dizer
o quanto eles a amam. Eles falam sobre as coisas que ela gosta e como é bom ter uma mulher em
casa. Como ela os enlouquecem e o prazer que sentem de fazer pequenas coisas para ela. É a
mesma coisa com Blade. Alguma coisa está acontecendo com ele, porque ele tem estado ainda
mais quieto do que o normal, mas se você menciona Kelly, seus olhos brilham.”
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Law se sentou no corrimão, só para ficar de pé e começar a compassar novamente.
“Vimos os Prestons e os Jacksons na cidade. Boone e Chase estão nervosos como o inferno e não
ficam mais do que alguns metros longe de Rachel. Jared, Duncan e Reese têm esses sorrisos
ridículos na cara e parecem que encontraram o pote de ouro no final do arcoíris.”
Ace começou a ficar com torcicolo de ver seu irmão compassar de um lado para o outro.
“Vocês tiveram uma chance com Rachel quando Boone e Chase não se aproximaram dela.”
Law deu de ombros. “Eu gosto muito de Rachel, mas a faísca não estava lá. Eu vejo isso
entre os outros. Inferno, eu vejo isso entre você e Hope por anos. Eu quero essa faísca.”
Ao pensar em Hope, Ace desviou o olhar. “Às vezes, a faísca não é suficiente,
especialmente se um homem quer demais.”
Os lábios de Law se contraíram. “A generosidade das mulheres nunca deixam de me
surpreender. Elas parecem dispostas a dar tudo de si desde que tenham o amor do homem.”
Zach parecia perdido em pensamentos, o silêncio se esticou. De repente, ele se sentou
para frente. “Jesse veio para a cidade por causa de Nat. Kelly veio por causa de Jesse. Erin veio
por causa de Rachel. Esses homens tiveram sorte. Eles escavaram essas mulheres até, e todos
estão felizes como moluscos. Até onde eu sei, nenhuma dessas mulheres já viveram o estilo de
vida que vivem agora. E essas mulheres não têm mais irmãs. Passamos anos sem que novas
mulheres aparecessem aqui, e essas que vieram foram todas tomadas.”
Ace assentiu. “E você quer encontrar uma mulher assim.” Zach deu de ombros e olhou
para a noite.
Law abriu a boca para dizer algo, aparentemente mudando de ideia, e se virou para
voltar para dentro, voltando com bebidas frescas. Suspirando, ele se debruçou contra a grade e
compartilhou um olhar com Zach. “Nós estivemos em todos os tipos de clubes em Dallas e
vimos todos os tipos de mulheres, mas não encontramos o que eles têm.”
Surpreso, Ace olhou para cima. “Eu não sabia que vocês estavam procurando.”
Law deu de ombros. “Nós também não. Conversamos um pouco sobre isso esta noite.”
Ace olhou para cada um deles, pensativo, mais do que um pouco surpreso com o desejo
súbito de seus irmãos por um relacionamento. “Nenhum desses homens encontraram suas
esposas em um clube. Elas simplesmente apareceram quando eles menos esperavam. Rachel
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sabia o que queria, mas Jesse, Kelly, e Erin não estavam procurando nenhum relacionamento e,
certamente, não o tipo que encontraram. Mas seus homens as amam e se certificam de que elas
saibam disso. Todos eles acabaram com mais do que qualquer um esperava. Vocês só têm que
encontrar uma mulher que compartilhe essa faísca que falaram. Se a amarem, certifiquemse de
que ela saiba disso. E esperem como o inferno que ela possa amálos de volta.”
Zach terminou sua cerveja e se levantou. Sorrindo de leve, ele tocou o ombro de Ace.
“Talvez você devesse seguir seu próprio conselho. Hope é uma boa mulher, e ela já está
apaixonada por você.”
Ace se levantou e foi até a grade, se perguntando como diabo essa conversa tinha se
tornado sobre ele e Hope. “Eu sou muito dominante, muito possessivo para alguém como ela.
Não posso mudar, e ela é muito de uma bola de fogo para viver com isso.” Olhando a
escuridão, ele suspirou. Tinha pensado sobre isso tantas vezes, especialmente desde que ela
tinha voltado para casa. Não seria justo com ela prometer que ia mudar. Não podia. Não iria.
“Tentei como o inferno convencêla que nós não somos bons um pro outro, mas ela é muito
malditamente teimosa. Vou ter que encontrar um jeito de provar isso para ela.”
Law sorriu. “Desculpeme se eu não lhe desejo boa sorte com isso. Vocês dois
pertencem um ao outro. Você precisa de alguém tão ardente quanto ela. O que diabos você faria
com uma mulher que apenas se enrolasse toda vez que você ficasse furioso?”
Zach assentiu. “Vai precisar um homem forte para mantêla na linha. Ela é impulsiva e
brincalhona, e corre de cabeça em apuros, lançando isso aos pássaros.”
Ele teve uma imagem mental de Hope saltando ao redor do clube, sua personalidade
borbulhante fazendo todos ao seu redor sorrir. “Sou muito escuro para ela. Vocês sabem disso
tão bem quanto eu.”
“Você a ama. Talvez precise de alguém como ela. Se Hope Sanderson não puder leválo
a iluminarse, ninguém mais pode.”
Ace terminou seu chá e se virou para voltar para dentro, sabendo que não conseguiria
dormir muito esta noite. “Ou ela poderia se sentir miserável se perguntando por que se
enganchou com alguém como eu. E se arrepender.”
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Capítulo Cinco
Hope não conseguia tirar o sorriso do rosto enquanto ela e Charity preparavam a sala
principal para a demonstração marcada para esta noite. O que ela e Ace tinham feito na noite
anterior a convencera mais do que nunca que ele era o único homem para ela. Seu corpo ainda
formigava, mas mais do que isso, ela se sentira mais perto dele do que com qualquer outro
homem. Ela o amava tão malditamente tanto, e rasgava seu coração vêlo tão frio e sozinho.
Ela vivia para aqueles raros sorrisos dele e jurou para si mesma que faria tudo ao seu
alcance para fazêlo feliz.
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Instalando o palco, ela abriu espaço para os adereços que a dominatrix estaria trazendo
com ela e não pôde deixar de se perguntar quantos brinquedos Ace teria em seu arsenal e com
que frequência ela poderia leválo a jogar.
As dúvidas de Ace de que eles poderiam ser felizes juntos tanto a frustrava quanto
assustava. Ele quase nunca mudava de opinião sobre qualquer coisa, e se ela não conseguisse
fazêlo mudar de ideia sobre ela… Não, ela não ia pensar nisso. Tinha esperado muito tempo
por ele para sequer contemplar perdêlo antes mesmo de têlo realmente.
O que lhe faltava em paciência mais do que compensava em determinação. Ela só teria
que desbastar suas dúvidas até que elas se desintegrassem a seus pés. Depois disso, ela passaria
o resto de sua vida fazendoo feliz e lhe mostrando o quanto ele significava para ela.
“Você tem esse sorriso estúpido no rosto desde que levantou esta manhã. Posso assumir
que é devido a nosso visitante tardio?”
Hope virou a cabeça na abordagem de sua irmã. “Absolutamente. O xerife Tyler veio
para me mostrar que eu nunca poderia lidar com um homem como ele e que nós somos
absolutamente errados um pro outro.”
Charity ativamente fez notas para si mesma. “Então, como foi que ele fez isso?”
Hope olhou para o pequena palco onde a dominatrix estaria fazendo sua demonstração,
prometendo tomar muitas notas e usar algumas das técnicas em Ace na primeira oportunidade.
Sorrindo, ela se voltou para sua irmã. “O Xerife falhou. Grande momento. Nossa, se você
soubesse o que esse homem pode fazer com uma mão...”
“Por favor, me poupe os detalhes.”
Hope torceu o nariz para sua irmã demasiadamenteséria. “Não seja ciumenta. Assim
que Beau convencêla a se divertir um pouco, você vai sair por aí sorrindo o dia todo, também.”
Riscando outro item fora de sua lista, Charity sacudiu a cabeça. “Não. Não vai
acontecer. Quero um homem real, não um rapazinho que quer jogar o tempo todo. Não quero
falar sobre isso.” Sorrindo, ela acotovelou as costelas de Hope. “Então, o xerife ainda está
protegendo você de si mesmo, hein?” No aceno de Hope, seu sorriso caiu. “Hope, você não está
atrás dele apenas porque ele está jogando de difícil, não é? Ace é um homem muito sério, e ele
não vai aceitar de bom grado seus jogos.”
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Surpresa que Charity sequer pensasse isso, ela a abraçou tranquilizadora. “Você é tão
preocupada. Eu estive apaixonada por Ace eternamente, e você sabe disso. Mas ele é muito
sério. Eu o entendo simplesmente como te entendo. Vocês dois precisam aprender a relaxar um
pouco. Divertirse com a pessoa por quem vocês estão apaixonadas não faz o seu amor menos
real. Eu acho que vocês dois já teriam descoberto isso por agora.”
Charity sacudiu a cabeça, seus lábios se contraindo. “O xerife Tyler não vai saber o que
o atingiu, mas eu acho que ele vai ter algumas surpresas próprias.”
Hope beijou o rosto de sua irmã, quase pulando fora de sua pele com a emoção de ver
Ace novamente. “Estou contando com isso.”
* * * * *
Distraidamente assistindo o show acontecendo no pequeno palco, Hope passeava em
torno do clube, certificandose de todos se divertiam e que as garçonetes acompanhavam os
pedidos. Do outro lado da sala, Charity fazia o mesmo. Tinham ambas ido para o negócio como
patos para a água, e ambas o apreciava imensamente. Charity gostava de organizar e manter os
livros, enquanto Hope fazia mais dos planejamentos para os eventos.
Claro, quem não apreciaria demonstrações como esta? Os dois homens nus em exibição
disputavam a atenção de sua senhora, lhe implorando pelo lançamento para a atenção extasiada
do público.
Jesse Erickson se inclinou para sua irmã, Nat, enquanto Hope passava. “Vou
experimentar alguns desses em Clay e Rio. Você viu o que ela fez para impedilo de gozar?
Porra, eu mal posso esperar para chegar em casa esta noite.”
Hope sorriu quando passou. A maior parte das mulheres aqui tiveram variações
sonoras da mesma coisa e pareciam desfrutar disso imensamente. O clube rapidamente tinha se
tornado um sucesso, e ela e Charity só tinham que ter certeza de que continuasse assim.
Olhando novamente para os homens no palco, ela sorriu em sua devoção óbvia por sua
senhora. Ela continuou olhando para eles, tão curiosa quanto todo mundo sobre os homens nus
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na sala, e não pôde deixar de comparálos com Ace. O Xerife Tyler, porém, tinha um corpo que
seria difícil de bater.
Droga. Onde diabos ele estava?
Ele não tinha chamado o dia todo. Por causa do show, que ele sabia que ela tinha esta
noite, ela imaginara que ele ligaria, ou passaria por lá, ou algo, se só para importunála ou
ameaçála com uma surra se ela tocasse em quaisquer um dos outros homens. Ou, para lembrá
la de que só as mulheres solteiras poderiam tocálos.
O fato de que ele não o fez a deprimia. Isso só lhe dava a constatação de que ele não a
havia reivindicado. Droga.
Passeando pelo clube, ela fez seu caminho até a janela e moveu a pesada cortina de lado
para espiar. E sorriu quando reconheceu os carros enchendo o estacionamento bem iluminado
do Club Desire situado do outro lado da rua. Os homens que se casaram no último ano não
frequentavam o clube tão frequentemente agora, mais do que satisfeitos em ficar em casa com
suas novas esposas. Esta noite suas esposas tinham vindo ao Lady Desire, curiosas por aprender
tudo que podiam sobre como agradar seus homens, e, como ela esperava, seus homens estavam
perto. A atividade no Club Desire era crescente.
Assim era a cidade que ela vivia, e ela não conseguiu evitar de desejar que ela tivesse
um alguém específico para vigiála.
Localizando Rio Erickson e Jared Preston olhando pela janela do clube dos homens, ela
riu, sabendo muito bem que eles relatariam tudo que vissem para os outros lá dentro.
“O que está acontecendo?”
Hope se virou na abordagem de Erin Preston. “Os homens estão observando pela janela
do Club Desire. Assim que isso acabar e a porta se abrir, eles estarão correndo pela rua para
chegar a todas vocês. É engraçado como o inferno ver isso.” Ela tentou manter a melancolia de
sua voz, suspeitando que havia falhado quando os olhos de sua mais nova amiga brilharam
com simpatia.
Erin tomou um gole de sua taça de vinho, e agradou Hope que ela se sentisse
confortável em tomar um drink aqui. Depois de ter sido drogada alguns meses atrás com
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bebidas contaminadas, Erin não tomava nada além de água engarrafada quando ia a qualquer
lugar.
Sorrindo agora, Erin levou sua própria cabeça perto da janela, sorrindo e acenando para
Jared, um de seus maridos. Com uma risada suave em suas travessuras, ela sacudiu a cabeça e
afastouse da janela. Gesticulando em direção ao palco, ela sorriu quando a mulher vestida de
couro finalmente teve pena e usou um vibrador em um de seus submissos e lhe deu a liberação
que ele esteve implorando. “Estou meio que ansiosa para voltar para eles, também. Porra, quero
ver se consigo que Duncan faça esses sons. Esta noite vai ser muito interessante.”
Desviando o olhar do palco, Erin olhou em torno do clube. “Eu acredito que este clube
foi uma ótima ideia. Não apenas por coisas como esta, embora isso seja mais do que vale o
preço da adesão, mas para ter um lugar para conversar sem ser ouvida. Quero dizer, ninguém
jamais entenderia o quão malditamente difícil pode ser equilibrar três maridos.” Erin colocou
uma mão na cabeça, fechando os olhos. “Toda vez que digo isso, acho difícil de acreditar. Uma
mulher tem que ser louca para viver do jeito que eu faço.”
Rachel, a irmã muito grávida de Erin, se juntou a elas, parecendo um pouco pálida.
“Sim, posso ver o quão sofrido é para você. Três homens comendo na palma da sua mão e tudo
mais. Você está passando por um inferno de um lote insuficiente de lingerie ultimamente. Se
não possuíssemos a loja de lingerie, você estaria falida.”
Erin sorriu. “Sim.” Colocando um braço em volta da irmã, ela franziu a testa em
preocupação. “Você está muito pálida. Vou chamar os homens, e vamos levála para casa.”
Rachel fez uma careta. “Hope, eu realmente sinto muito por isso, mas eu só estava
vindo buscar Erin. Estou em trabalho de parto. Já estou por cerca de duas horas agora, mas as
contrações estão começando a ficar mais próximas.”
Erin puxou o celular, levando Rachel para uma cadeira perto. “Por que diabos você não
disse nada?”
Os lábios de Rachel se curvaram. “Vamos, você realmente não esperava que eu partisse
antes que terminassem, não é?” Estremecendo, ela colocou a mão sobre o abdômen. “Mas não
acho que posso esperar mais. Chame Boone e Chase para mim.”
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Erin já havia começado a discar. “Estou chamando Jared. Ele vai dizer a Boone e Chase
e mantêlos equilibrados para trazêlos até aqui.”
Hope pegou seu próprio celular. “Vou chamar Ace. Ele pode dar uma escolta para o
hospital, assim podemos chegar lá mais rápido.” Acenando para Charity do outro lado, ela
sorriu para os tons cortados de Erin enquanto esperava Ace atender.
“Tyler.”
Apenas o som de sua voz profunda enviou um calafrio através dela. “Ace, é Hope.
Rachel está em trabalho de parto, e as contrações estão realmente próximas. Você pode seguir
para o hospital com —”
“Estou a caminho.”
Hope piscou quando ele desligou, olhando fixamente para o telefone. “Bom.”
Charity correu com várias das outras mulheres correndo para se juntar a elas. “Rachel
está em trabalho de parto? Você já chamou Boone e Chase?”
Hope assentiu. “Erin está cuidando disso agora. Desde que o show já acabou, leve
Mistress Liza e seus rapazes para o quarto de trás. Os homens vão invadir por aquela porta a
qualquer momento.”
Charity concordou. “Nada os manterá fora. Eu cuido disso.” Em poucos segundos os
homens vieram embarricados pela porta da frente, o olhar em seus rostos fazendo os outros
membros do clube correrem para sair de seu caminho. As outras mulheres se apressaram para
fora da porta até que só um grupo coeso de mulheres que vivam em Desire permaneceu.
Boone chegou em Rachel primeiro, o rosto como granito, com os passos de Chase logo
atrás. Ajoelhandose em frente a sua esposa, Boone forçou um sorriso. “Ei, querida, eu a deixo
fora de minhas vistas e olha o que acontece. Eu pensei que você ia me esperar.”
Rachel se agarrou a ele, o pânico em seu rosto desaparecendo quando ela viu seus
maridos. “Nós só queríamos mantêlo na ponta dos pés.”
Chase, parecendo mais do que um pouco pálido, beijou sua testa enquanto Boone se
levantava e a erguia nos braços. “Dói, bebê? Que pergunta estúpida. Claro que sim. Vamos ter
este bebê, e eu vou te dar a melhor massagem nos pés do mundo.”
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Rachel gemeu através de outra contração enquanto Boone seguia para a porta. “Eu vou
cobrar isso de você, cowboy.”
Hope ergueu o olhar quando Ace entrou pela porta, o xerife facilmente cortando uma
fileira no meio da multidão. Por uma fração de segundo, seus olhos se encontraram. Ela não
teve dúvidas de que eles pensaram a mesma coisa.
Qual seria a sensação de terem um bebê juntos?
O contato foi quebrado quando Charity correu de volta, prometendo cuidar de tudo.
Dentro de instantes, vários caminhões e veículos variados correram pela noite em
direção ao hospital atrás do SUV de trabalho de Ace.
Hope se virou para olhar o caminhão de Boone e Chase logo atrás deles, levantando a
voz para ser ouvida acima da sirene. “Quero isso com você, Ace. Quero o que eles têm. Quero
que nós façamos uma família juntos.”
Ace sempre parecia formidável em todos os momentos, mas vestindo seu uniforme, ele
parecia ainda mais. A carranca em seu rosto teria assustado o inferno fora da maioria das
pessoas, e até conseguira intimidála em ocasiões. Esta era uma dessas ocasiões. “Rachel tem
dois homens que mimam o inferno fora dela. Se é isso que você está procurando, eu não sou o
homem certo para você.”
Hope sorriu para cobrir sua apreensão. “Não quero dois homens, apenas um grande.
Um que sabe como usar algemas. Você é um grande simplório sob toda essa rudeza, e você sabe
disso. Eu não tenho nenhuma dúvida de que você e eu podemos cuidar bem um do outro.”
Se possível, seu rosto endureceu ainda mais. “Não sou o que você precisa, Hope, e
quanto mais cedo você perceber isso, melhor vai ser para nós dois.”
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Capítulo Seis
Ace ficou logo após a porta da sala de espera do hospital, não de todo surpreso com o
número de pessoas que a enchia apesar da hora tardia.
Ele tinha se mudado para Desire com sua família ainda na adolescência, e em apenas
algumas semanas tinha aprendido que, em tempos bons ou ruins, os moradores de Desire se
juntavam.
Ele nunca tinha visto nada como isso antes ou depois.
Hope, claro, desfilava como uma bela borboleta de pessoa em pessoa rindo e brincando,
abraçando um ursinho de pelúcia que ela tinha corrido até a loja de presentes para comprar. Ela
brilhava, os olhos escuros centelhando, o cabelo longo e escuro brilhando sob as luzes
florescentes. Seu sorriso largo frequentemente relampejava, brilhante contra sua pele de oliva e
exibia suas covinhas. Uma mulher confortável em sua própria pele, sua familiaridade com
todos aparente.
Inferno, ela tinha crescido nesta cidade, e metade das pessoas aqui provavelmente se
lembravam dela em fraldas. Uma das queridinhas da cidade, ela era tratada como uma irmã
mais nova pela maioria dos homens nesta sala.
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Ace só podia imaginar o que pensariam dele se soubessem algumas das coisas que ele
queria fazer com ela, algumas das coisas que ele já tinha feito.
Embora cuidadosamente evitasse olhar para ela, ele sempre sabia sua localização exata
e com quem ela falava. Ele ouviu com metade de uma orelha quando ela falou com a mãe no
celular. Gracie e seus maridos não poderiam deixar a lanchonete até depois que fechassem, mas
ela estaria esperando ansiosamente por notícias.
Nat Langley e Erin Preston riram de algo que um dos homens disse, ambas desfrutando
da atenção de seus homens. Próximo a eles se sentavam Jesse Erickson, irmã de Nat, e Kelly
Royal, falando em voz baixa uma com a outra. Blade observava Kelly, o rosto ilegível, como
sempre, enquanto Clay e Rio conversavam com os outros, seus olhares frequentemente se
deslizando para sua esposa.
Hope continuava a flutuar de grupo em grupo, enquanto sua irmã, Charity, sentavase
em silêncio, ouvindo a conversa de Jesse e Kelly e ocasionalmente acenando com a cabeça.
Ace não sabia ao certo como acontecia, mas sempre que todos se reuniam assim, os
homens de alguma forma arrebanhavam as mulheres para o meio e as cercavam. Era
exatamente o tipo de coisa que os homens em Desire faziam, os costumes e regras desta cidade
tão entranhadas em suas personalidades que eles provavelmente nem sequer pensavam nisso.
Notando sua própria posição, ele percebeu, sem nenhuma surpresa, que tinha feito
exatamente a mesma coisa. Vendo a abordagem de Hope pelo canto do olho, involuntariamente
ele ficou tenso. Varrendo o olhar sobre o resto da sala, ele suspirou na agitação inevitável de seu
pênis sempre que ela se aproximava. Ele a manteve em sua visão periférica enquanto ela
terminava o telefonema para sua mãe e fechava o celular.
Inclinandose para frente, ela o atraiu com uma brisa de baunilha enquanto sussurrava,
“Você está me dando um gelo porque eu disse que quero ter seu bebê junto com esse corpo
magnífico?”
Rangendo os dentes, Ace amaldiçoou baixinho. Olhando para ter certeza de que
ninguém a ouvira, ele a olhou, lutando contra a ereção inconveniente e inevitável. “Eu não
estou te dando um maldito gelo. Ontem à noite foi só um jogo meio egoísta de minha parte.
Você vai continuar com isso até alguém se machucar, não é?”
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Hope brincou com um dos botões de sua camisa. Olhandoo por debaixo dos cílios, ela
sorriu timidamente, fazendo sua mão coçar para remar seu belo rabo. “Eu pensei que tinha te
mostrado ontem à noite que posso tomar tudo que você tem pra repartir, Xerife.”
Ace sorriu friamente. “Ontem à noite foi muito pouco explorando. Mesmo assim você
hesitou. Você nunca seria capaz de aceitar o que eu quero de você, e nunca se contentaria com
um homem que você não pode envolver ao redor de seu dedo mindinho.”
Os olhos de Hope relampejaram no modo que eles fizeram quando ela era até inútil.
“Experimente. Eu te desafio. Hoje à noite eu vou para sua casa e durmo lá.”
Sacudindo a cabeça, Ace lutou contra a imagem da cabeça dela apoiada em seu ombro
enquanto dormia. Sabendo que esse tipo de intimidade só pioraria as coisas, ele sacudiu a
cabeça. “Não. Eu não faço festasdopijama.”
“Então eu irei só para o sexo.” Sua voz caiu para um tom sedutor enquanto ela corria os
dedos sobre seu estômago, fazendo os músculos lá apertar. “Ou qualquer jogo que você queira
jogar. Você pode me envolver em torno de seu dedo mindinho. Ou, melhor ainda, envolverse
em torno de mim.”
Furioso com o fato de que os músculos de seu estômago estremeceram sob seus dedos,
ele agarrou sua mão para afastálos. Tinha que fazer algo para mudar sua opinião sobre ele,
logo, antes que ela conseguisse enredar seu caminho ainda mais perto. Se ela soubesse que já
tinha seu coração, nada conseguiria parála.
Têla indo lá esta noite lhe daria a oportunidade que precisava.
E lhe daria uma desculpa para apenas mais um gosto.
“Tudo bem. Ligueme quando terminar aqui, e virei buscála.” Ele não podia deixar
passar a oportunidade de ouvir seus gritos de êxtase novamente, os ecos deles o mantiveram
acordado toda a noite. Agarrando seu braço quando ela sorriu em triunfo e teria saído, ele
encontrouse cheio tanto com satisfação pelo flash de apreensão em seus olhos quanto remorso
que tivesse que ser assim. “Vista uma daquelas roupas de moletom que você usava ontem à
noite. É mais fácil para tirála e vai mantêla aquecida a caminho de casa. Sem sutiã ou
calcinha.”
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Hope surpreendeu o inferno fora dele ao voltar e se inclinar para ele. “Tome cuidado,
durão. Se você começar se preocupar com eu ficar quente, pode me dar a impressão de que há
ternura sob essa casca dura e que você está começando a se apaixonar por mim.”
* * * * *
Hope escondeu um sorriso no olhar atordoado nos olhos de Ace, antes que ele
rapidamente o mascarasse e se virasse para onde Chase corria para a sala. Graças a Deus ele
tinha concordado em vêla novamente. Lavada com a vitória, ela se virou para sorrir para a
exuberância de Chase.
“É uma menina!”
Em meio a parabéns e tapinhas nas costas, Chase sorriu com orgulho, os olhos úmidos
com lágrimas não derramadas. “Todo mundo poderá vêlas em poucos minutos. Obrigada por
esperarem.”
Nat avançou e beijou seu rosto. “Você está brincando? Nada menos do que uma bomba
nos teria feito partir. Mal posso esperar para vêlas. Qual é o seu nome?”
Chase puxou Erin para seu lado e beijou sua testa. “Rachel queria chamála de Theresa
Rose por sua mãe e Erin.”
Hope piscou para conter as lágrimas quando a Erin sempre forte e estável respirou
fundo e começou a soluçar.
Jared, Duncan e Reese, todos vestiram olhares semelhantes de alarme, e se apressaram
para o lado de Erin. Reese chegou nela primeiro e a puxou contra o peito, embrulhando os
braços em torno dela para abraçála. Sorrindo, mas com os olhos cheios de preocupação, ele
abriu espaço para seus irmãos lhe oferecer conforto. “Parece que ser uma nova titia a afligiu.
Desculpenos por um minuto.”
Hope enxugou os olhos quando os homens levaram Erin para um canto onde Reese se
sentou e a puxou sobre o colo enquanto Jared e Duncan pairavam sobre ela. Não querendo
intrometerse em um momento tão particular, ela virou a cabeça, sorrindo quando Ace felicitou
Chase.
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Sacudindo a cabeça, Ace riu. “É apenas justiça poética que o pior paquerador da cidade
agora tem uma filha.”
Chase sorriu timidamente quando os outros riram em acordo. “Ela terá Boone e eu nos
certificando de que nenhum homem jamais venha farejar ao seu redor.”
Nat bateu de leve no braço de Chase. “Boa sorte com isso, e você terá todos nós para
ajudálo. Ela nasceu aqui, assim como Hope e Charity, e todos nós vamos cuidar dela do mesmo
jeito que sempre cuidamos dessas duas.” Ela bateu de leve no ombro de Hope e piscou para
Charity. “Charity sempre foi uma boa menina, mas Hope tem sido um punhado. Chase, eu não
consigo mais esperar. Quando poderemos vêlas?”
Isabel Preston veio correndo pela porta, segurando um enorme urso branco de pelúcia
com um grande laço amarelo amarrado no pescoço. “Ela já teve o bebê? Está tudo bem?”
Ben Preston, um de seus maridos, entrou logo atrás dela, carregando uma girafa de
pelúcia e um grande buquê de flores com pelo menos uma dúzia de balões amarrados ao redor
dele. “Devagar, Isabel. O bebê não vai a lugar nenhum.”
Ela se virou para dar a seu marido um olhar mordaz. “Eu sou a avó honorária, e se você
não dirigisse como uma tartaruga, nós poderíamos ter estado aqui há meia hora atrás.”
“Se você não quisesse parar na loja para comprar presentes antes de virmos para cá, nós
teríamos estado aqui ainda mais cedo.”
Hope sorriu quando todos riram, todos, menos Ace, que tinha se afastado dos outros e
ficado olhando para a maneira como Jared, Duncan e Reese confortavam Erin. Ela esperou até
que ele se virou para olhála, alarmada na angústia crua que viu em seus olhos. Aproximando
se dele, ela estendeu a mão para tocar seu braço, tentando não demostrar sua dor quando ele
habilmente a evitou.
Inclinando a cabeça em sua direção, ele murmurou baixinho. “O que você acha que
essas pessoas iam pensar de mim se soubessem que tipo de coisas eu gostaria de fazer com
você?”
Forçando um sorriso, ela alcançou para tocálo novamente, encorajada quando ele a
deixou. “Eles sabem que sou uma mulher adulta, e duvido que exista muitas pessoas nessa
cidade que não sabem como me sinto sobre você. Você não é um homem cruel só porque gosta
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de dominar. Você não acha que as pessoas que vivem em Desire iam entender, especialmente
quando a maioria deles são do mesmo jeito?”
Um músculo trabalhou na mandíbula de Ace quando ele examinou os rostos das
pessoas na sala. “Diga a Rachel e Boone que passo para vêlos amanhã.”
Hope correu para frente quando ele se virou para ir embora. “Não se esqueça de nosso
encontro.” Ela prendeu o fôlego quando ele fez uma pausa, e não o liberou até que ele
concordou secamente.
“Venho buscála à meianoite.”
“Bom, Xerife. Quero ver o quão bom você é com essas algemas.”
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Capítulo Sete
Hope correu da janela assim que Ace parou em frente da lanchonete no andar de baixo.
Ela agarrou os sapatos e se sentou no sofá para calçálos, sorrindo como uma idiota para sua
irmã, que saía da cozinha comendo uma tigela de cereais.
“Ele está aqui. Não me espere acordada. Se eu tiver sorte, ele vai me deixar ficar.”
Charity engoliu um bocado, acenando com a colher. “Eu pensei que você tinha dito que ele não
deixa ninguém dormir lá.”
Hope terminou de amarrar os sapatos e saltou para cima, agarrando um casaco para
usar por cima da roupa de moletom. “Não, mas para mim ele vai fazer uma exceção.”
Charity parou perto de Hope, passando uma mão por seus cabelos. “Eu acho que você
deveria desacelerar, Hope. Você sempre entra em tudo cheia de vapor sem se preocupar com as
consequências. Eu sei como você se sente sobre Ace, mas por favor, tenha cuidado. Ele é um bom
homem, mas ele já lhe disse inúmeras vezes que vocês não servem um pro outro. Receio que
você possa se machucar.”
Abraçando sua irmã, Hope riu suavemente. “Às vezes eu acho que você deveria ter sido
a mais velha.” Segurando os ombros de Charity, ela sorriu. “Relaxe. Eu sei o que estou fazendo.
Não posso ser como você, Charity. Não posso esperar que algo aconteça. Eu quero Ace, e farei o
que for preciso para têlo.”
“Hope —”
“Vamos, Charity, você conhece Ace quase toda sua vida. Ele é um dos homens mais
doces do mundo, e você sabe disso.” Quando Ace bateu na porta, uma corrida de umidade
cobriu suas coxas, sua antecipação de vêlo novamente a deixando tonta. Agarrando o casco, ela
correu para atender. “Desejeme sorte.” Ela abriu a porta, pegando o flash de surpresa em seu
rosto quando ela se lançou para ele. “Oi, Xerife.”
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Ele a pegou facilmente como ela sabia que ele faria. Seus lábios se curvaram quando ela
envolveu os braços e pernas ao redor dele e segurou firme, seu pequeno sorriso a enchendo com
uma profunda satisfação.
“Isso é uma completa saudação.”
“Sim.” Mantida contra o corpo duro de Ace, Hope mordiscou seu lábio inferior, dando
um suspiro de alívio quando ele moveu os lábios nos dela. Não levou muito tempo para o alívio
se tornar algo muito mais quente quando Ace tomou sua boca, seu beijo ainda mais profundo e
mais possessivo do que na noite anterior.
Ele a tinha beijado na noite passada, mas tinha feito isso cautelosamente, não tomando
muito, mas também cuidadoso para não dar muito.
Ela sequer tinha percebido isso até agora.
Ela o beijou avidamente, despejando tudo que podia nisso, num esforço para lhe
mostrar em ação o que ele não acreditaria em palavras. Depois de alguns segundos, ela
esqueceu que estava tentado convencêlo de algo.
Uma grande mão em seu traseiro a segurou no lugar enquanto a outra deslizou sob seu
cabelo, ambas massageando suavemente. Erguendo a cabeça, ele usou a mão em sua nuca para
segurála quando ela teria seguido.
“Um inferno de uma saudação.”
Hope sorriu, a cabeça ainda girando de seu beijo. “Estou cheia de surpresas.”
Ace a baixou de pé, batendo levemente em seu bumbum antes de fechar seu casaco.
“Assim como eu, garotinha, como você está prestes a descobrir. Você verificou antes de abrir a
porta?”
Hope tremulou os cílios para ele. “Não. Eu fui ruim. O que você vai fazer sobre isso?”
Ele correu a mão por seu traseiro. “As opções são enormes.”
* * * * *
Hope mal conseguia ficar quieta a caminho da casa de Ace e tinha dificuldade de tirar
os olhos dele. Vestido com jeans escuro e camiseta preta, o cabelo longo demais enrolado sobre
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o colarinho, ele parecia a fantasia erótica de toda mulher. “Se você está me levando para seu
rancho, eu posso assumir que Law e Zach voltaram para Dallas?”
Ace lhe lançou um olhar, os lábios se curvando. “Eles saíram esta manhã.”
Virando tanto quanto o cinto permitia, Hope o encarou, desejando poder vêlo melhor,
mas a semiescuridão a impedia. “A maioria dos irmãos em Desire partilham as esposas. Acho
que nunca realmente pensei nisso, mas agora que faço, parece meio estranho que você não faz.”
Ace terminou de virar uma esquina e virou a cabeça. “Eu já te disse que não
compartilho. Nunca. Sou muito egoísta.”
“Possessivo.” Ela escondeu um sorriso em seu tom, se perguntando se ele já tinha
percebido que falava com as mulheres em tons mais suaves. Será que ele não sabia que sua voz
profunda baixava e suavizava quando falava com ela, mesmo quando latia demandas ou lhe
dizia que cara durão ele era?
Atirandolhe um olhar frio, ele assentiu. “Eu sou. Por quê? Você decidiu que quer Law
e Zach, também?”
Perguntandose se ele tinha ouvido a insegurança em sua própria voz, Hope lhe deu
um sorriso brincalhão, tentando aliviar seu humor. “Não. Só você. Receio que você tenha me
arruinado para qualquer outro. Agora eu só tenho que fazer o mesmo com você. Um dia desses,
querido, você vai perceber que não pode viver sem mim.”
Olhando para frente, Ace resmungou baixinho enquanto virava na estrada de terra que
levava à sua propriedade. Soou tipo ‘é disso que tenho medo’, mas ela temeu perguntar. Ele não
disse mais nada até que pararam em frente da casa e ele desligou o motor. Empurrando o banco
para trás, ele se virou para ela. “Venha cá.”
Hope saiu do cinto e subiu em seu colo, abraçandoo quando seus grandes braços
vieram ao seu redor. E se perguntou brevemente se alguma vez se acostumaria a ter sua força
embrulhada em volta dela desse jeito. Em seus braços, ela se sentia segura e quente de formas
que tanto a surpreendia quanto encantava.
Os lábios de Ace roçaram seu cabelo. “Preciso de você esta noite. O gosto que tive de
você só aguçou meu apetite por mais.” Com um dedo sob seu queixo, ele ergueu seu rosto. Os
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olhos brilhando na luz fraca que vinha da varanda, a ternura cintilando neles uma atração
irresistível. “Pode ser suficiente para você?”
Hope se inclinou para frente para roçar os lábios em sua mandíbula forte antes de
morder seu queixo. “Por enquanto, mas, eventualmente, eu quero tudo. Leveme para dentro.
Não posso esperar mais.”
Ace estreitou os olhos, mas não conseguiu esconder a diversão neles. “Demandas
novamente?”
Esfregando os seios contra seu peito, Hope mordiscou seu lábio inferior, excitandose
quando o controle em seus quadris apertaram. “Sou uma menina má. Acho que você deveria
me espancar.”
Ace sacudiu a cabeça. “Eu estou no comando aqui, lembra?”
Hope cobriu suas mãos com as dela e continuou a se esfregar contra ele. “Foi apenas
uma sugestão, mas se você não quiser me espancar —”
“Droga, Hope. Eu vou remar sua bunda apenas para ensinála a parar de apertar e parar
de atender a maldita porta sem verificar primeiro.”
Hope sorriu e estendeu a mão para abrir a porta. “Ótimo. Você precisa me ensinar uma
lição. Vamos.”
A mandíbula de Ace apertou, seus olhos endureceram em um olhar que a assustou um
pouco. “Você acha que isso é algum tipo de jogo. Não é. Esta noite não vai ser um piquenique
para você. Eu fui muito fácil com você ontem à noite, um erro que não vou repetir. Depois de
hoje não vai existir nenhuma dúvida em sua mente de que não pode haver nada entre nós.”
Hope apoiou a cabeça em seu ombro quando ele a ergueu e foi para a casa. Não
importava o que ele dissesse, ela confiava nele plenamente. Devido a essa confiança, suas
palavras a deixavam apreensiva, mas não com medo. A apreensão adicionava um elemento
escuro em sua excitação, Tornandoa mais potente, mais… Erótica. Correndo os dedos pelos
cabelos enrolados sobre seu colarinho, ela acariciou sua mandíbula. “Sempre haverá algo entre
nós, Ace, e você sabe disso. Agora se apresse. Quero essa surra que você prometeu.”
* * * * *
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Ace levou Hope para a casa, chutando a porta atrás dele antes de deixála de pé.
Cuidadoso para manter sua expressão fria, enquanto seu desejo por ela queimava quente, ele
pegou seu casaco antes de trancar a porta atrás dele. Cruzando os braços sobre o peito, ele lhe
deu seu olhar mais intimidante.
“Dispase.”
Hope olhou ao redor da sala, não parecendo tão intimidada quanto deveria. “Você
poderia dizer que só homens vivem aqui, mas eu tenho que dizer, é um inferno de muito mais
limpo do que eu pensei que seria.”
Ace rangeu os dentes, frustrado que ela não parecesse estar levandoo a sério o
suficiente e, relutantemente, divertindose com seu estratagema. “Eu lhe disse para se despir.”
Hope chutou fora seu tênis e parou. “Tudo bem seu eu ficar com as meias? Meus pés
ficam muito frios.”
Esfregando uma mão no rosto, Ace silenciosamente contou até dez. Ele se sentou para
tirar as botas, franzindo a testa para ela, determinado a limpar esse olhar presunçoso de seu
rosto. “Você está em tantos problemas esta noite. Mantenha suas meias malditas, mas quero o
resto fora agora. Quando terminar, vá para meu quarto, última porta à direita.” Ele sacudiu os
dedos impacientemente. “Dême as roupas.” Ele tinha aprendido há muito tempo que tomar as
roupas de uma mulher e colocálas onde ela não pudesse ver aumentava sua sensação de
vulnerabilidade. Com Hope, ele precisava de todas as vantagens que pudesse conseguir até que
aprendesse sobre seu corpo e suas respostas bem o suficiente para controlála.
Era hora de ver se Hope podia aguentar um pouco de dor erótica. Ele não poderia
suportar por muito mais tempo de estar com ela e se segurar em cheque, e se a assustasse, eles
poderiam acabar com essa coisa toda esta noite.
Cada vez maldita que estava com ela, ela roubava outro pedacinho de seu coração, e
isso tinha que acabar antes que ela o tivesse completamente. Se ela fosse embora depois, iria
matálo.
Ele tinha uma leve suspeita de que já era tarde demais.
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* * * * *
Hope se apressou para seguir as demandas de Ace e correu para seu quarto, onde uma
luz baixa queimava, e se atirou em sua cama. Sorrindo, ela se virou para a porta, apenas para
encontrála vazia. Seu sorriso murchou. “Ace?”
Ouvindo seus passos vindo pelo corredor, ela relaxou, posicionandose de costas no
meio da cama.
Quando ele apareceu na porta, ela se alarmou que suas mãos estivessem vazias. “Fique
nessa posição.”
Hope se sentou, observando enquanto ele puxava uma mochila de debaixo da cama.
“Onde estão minhas roupas? O que tem aí? Você não vai se despir? Eu mal posso esperar para
vêlo nu. Você vai me deixar tocálo?”
Ajoelhandose ao lado da cama, Ace a encarou, a mandíbula apertada. “Você nunca vai
sobreviver a esta noite.” Ele levantou o dedo quando ela começou a falar. “Quieta. Nem mais
uma palavra. Você não fala de novo a menos que eu te faça uma pergunta. Deitese e não mova
um músculo, a menos que eu te diga. Você entendeu?”
“Sim, claro que entendi. Não sou estúpida.”
Hope voltou para sua posição, seu senso de antecipação fazendoa tremer toda. Seu
tremor piorou quando ele agarrou seus pulsos e começou a firmar seus braços acima da cabeça.
“O que está fazendo? Você vai me prender?”
Ace amarrou seus pulsos na cabeceira da cama com uma corda aveludada. “Você quer
que eu te amordace?”
Hope piscou, se perguntando se ele falava a sério. “É claro que não.” Puxando
experimentalmente em seus vínculos, ela percebeu que, embora macio o suficiente para não
machucála, a corda se manteve firme.
Inclinandose sobre ela, ele levemente beliscou um mamilo. “Então fique quieta. Nem
mais uma palavra.”
Hope mordeu o lábio para conter o gemido que ameaçou escapar. Com os braços acima
da cabeça, seus seios pequenos se ergueram e se tornaram completamente vulneráveis a tudo
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que Ace quisesse fazer com eles. Ela nunca tinha sido contida antes e achou a adição da
sensação de desamparo ainda mais excitante.
“Ace, eu nunca fui presa.”
Ace se debruçou sobre ela, acariciando o mamilo que ele tinha acabado de puxar,
aumentando sua consciência de que não havia nada que ela pudesse fazer para detêlo. “Você
está usando sua palavra segura?”
Hope tentou se sentar, esquecendo momentaneamente que não podia. “Não! Só estou
nervosa.”
Segurando seu olhar, ele se curvou para tomar o outro mamilo entre os dentes afiados,
mordendoo levemente antes de soltálo. “Você vai estar completamente assustada antes que eu
termine com você. É só dizer sua palavra segura e tudo para. É por isso que não quero
amordaçála, mas eu vou se você continuar falando.”
Tentando seu melhor para não mostrar o quanto ele a assustou ao ver seus dentes se
fechar em seu mamilo, ela cavou os calcanhares no colchão quando a dor ligeira teve mais de
seus sucos vazando de sua fenda.
Ela gemeu e chupou uma respiração afiada. “Vou ficar quieta.”
Ace lambeu o mamilo, sorrindo quando ela o ergueu novamente. “Você não tem que
ficar quieta. Eu quero ouvir cada pequeno som que você faz, mas sem mais conversa a menos
que eu te pergunte algo. Agora, vamos ter que fazer algo sobre sua incapacidade de ficar
parada.” Ele ergueu suas pernas para o peito, mantendoas juntas, eficazmente erguendo seu
traseiro da cama. “Você vai aprender a parar de apertar quando eu espancála. Nessa posição
eu posso te bater, e você não vai poder apertar tanto. Quero que você veja como isso se sente.”
Hope gritou quando ele entregou um bofetão afiado em seu traseiro, involuntariamente
empurrando contra seu aperto para endireitar as pernas, sem surpresa ao descobrir que não
podia endireitálas em nada. O bofetão doeu mais do que os de ontem à noite e começou a
queimar quase que imediatamente. Mordendo o lábio, ela não disse nada quando o calor se
propagou, inflamando toda sua fenda. Seus sucos revestiram suas coxas, vazando ainda mais
quando ele entregou mais dois bofetões.
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Mantendo suas pernas altas, ele esfregou levemente seu bumbum, tornandoo mais
quente e espalhando o calor. “Se você insistir em apertar sua bunda, está será a posição que eu
vou ser forçado a usar para espancála. Se eu tiver que bater em você assim, sua boceta também
será espancada.”
Hope estremeceu em seu tom, o olhar frio em seus olhos lhe dizendo que ele queria
dizer isso. Não querendo correr o risco de ser amordaçada, ela não falou. Seu clitóris pulsava
continuamente e eles só estavam aqui há alguns minutos. Sua boceta cerrava freneticamente
com a necessidade de ser preenchida, mas algo na expressão de Ace lhe disse que ia demorar
bastante antes que ela tivesse qualquer alívio. Ela não tinha ideia de qual seria a sensação de ter
sua boceta espancada e não sabia se queria saber.
Ace tomou a decisão de suas mãos. Erguendo suas pernas ainda mais altas, ele a
espancou novamente. Dessa vez os dedos entraram em contato com sua fenda.
Hope engasgou na sensação e lutou furiosamente contra seu aperto. Doeu,
especialmente em seu clitóris sensível, fazendoo queimar e pulsar pior do que antes. Não
conseguia parar de empurrar contra a retenção de Ace, choramingando em frustração. Toda sua
fenda aqueceu e vibrou, tornandose tão sensível que ela sabia que o menor toque a mandaria
sobre a borda. Debatendose sobre o travesseiro com os olhos fechados fortemente, ela tragou
pelo ar, seus gemidos se tornando choradeiras quando o calor se espalhou e intensificou.
“Eu posso fazer isso quantas vezes eu quiser. Você quer outro? Mais cinco? Dez? Eu
posso espancar sua boceta até você gozar, gritando meu nome, o prazer e a dor se misturando
até que você não saiba qual é qual.”
Hope agarrou suas restrições, seu peito arfando enquanto ela arqueava as constas. “Por
favor, não. É muito. Sim, façao.”
Ace deslizou um dedo grosso em sua boceta escorregadia. “Se você ficar comigo, vai
acontecer. Nós só começamos, amor. Posso fazer a mesma coisa com seu rabo. Posso espalhála
e usar um chicote em seu pequeno buraco apertado e depois fodêla lá. E eu vou. Pense sobre
isso.”
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Hope apertou o cerco contra o dedo dentro dela, pasma que o pensamento dele fazendo
essas coisas com ela a excitava ainda mais. Ela queria. Ela queria experimentar cada um de seus
desejos escuros e que ele a ajudasse a explorar os seus próprios.
A maneira como seu corpo reagia a suas ameaças eróticas, a convenceu ainda mais de
que eles eram um casal perfeito. “Sim. Eu quero tudo isso com você, mas estou com um pouco
de medo. Podemos ir devagar?”
Ace piscou e começou a acariciar sua boceta, o dedo empurrando bem no fundo dela.
“Tem certeza que está com medo? Você não parece com uma mulher que está com medo.”
Incapaz de parar apertar no dedo, Hope gemeu. “Só um pouco. Oh, Ace. Se sente tão
bom. Eu vou gozar. Sinto muito. Não consigo parálo.”
Ace parou sua carícia íntima. “Concentrese, amor. Ouça minha voz e bloquei todo o
resto. Segureo de volta. Respire devagar. Se você gozar, eu vou espancar sua boceta de novo.”
Hope choramingou. “Eu não sei como segurálo. Eu quero que você me espanque lá,
Ace. Por favor. Eu preciso disso.”
Retirandose dela, Ace deslizou o braço fora de sob suas coxas para inclinarse sobre
ela, usando a coxa densamente musculosa para segurar suas pernas no lugar. Apoiandose
sobre o cotovelo ao lado dela, ele a reuniu contra ele, deslizando uma mão calmante sobre seu
estômago. “Respire fundo, bebê. Forceo de volta. Você pode fazêlo. Eu sei que você pode.”
Hope virou seu corpo em direção ao dele, prontamente aceitando a força que ele
oferecia. Isso acabara por ser mais difícil do que ela imaginara. Estar nua enquanto ele
permanecia vestido na noite anterior tinha sido bastante difícil, mas tendo a desvantagem de
também estar contida a levava longe de sua zona de conforto. Estar à mercê de Ace também a
despertava de maneiras que ela nunca experimentara, nem com os outros homens com quem
tinha estado.
Desapontada consigo mesma, ela ergueu os olhos para encontrálo a observando, os
olhos afiados e, para seu assombro, amorosamente possessivos. “Você não está bravo?”
Ainda esfregando seu estômago, Ace roçou os lábios de leve nos dela, mordiscando
suavemente. “Claro que não. Cabe a mim ensinála.”
Surpresa com seu tom suave, ela piscou. “É mesmo?“
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“É. Agora que você já se instalou um pouco, vamos ver se pode impedirse de cerrar
essa bunda apertada enquanto eu a espanco.”
* * * * *
Ace a virou de bruços, resistindo ao desejo de puxála sobre seu colo. Têla sobre seu
colo seria muito íntimo e só ia aumentar sua possessividade em relação a ela, o que já havia se
tornado demasiadamente forte.
Deslizando a mão sob seus quadris, ele a ergueu sobre um travesseiro e ajustou sua
posição. E correu a mão sobre os globos deliciosos, mal resistindo ao desejo de se curvar e dar
uma mordida enquanto se movia entre elas. Nunca tinha visto uma bunda mais linda em sua
vida. Nesta posição, teria acesso completo, mas o mais importante, ela não conseguiria ver seu
rosto. Quando a virasse de costas novamente, ia vendála.
Hope já tinha visto demais do que ele desesperadamente lutava para manter escondido.
Se ela tivesse a menor ideia do quanto ele a queria, ela nunca desistiria da ideia deles ficarem
juntos.
Ouvir os sons suaves que ela fazia, ver uma mulher tão vivaz nessa posição submissa,
tinha seu pênis pressionando dolorosamente contra o zíper. Correndo a mão sobre seu traseiro
novamente, ele sorriu em seu tremor. Sua receptividade incrível o fazendo querer amarrála em
sua cama por dias e explorar completamente cada centímetro dela.
“Assustada?” Ele olhou para a tigela na mesa de cabeceira, parcialmente escondida pela
luminária.
“Não.”
Ele sorriu na resposta antecipada e bateu em sua bunda, encantada com a abundância
firme sob sua mão. Jurando a si mesmo fazer desta uma noite que nenhum deles jamais
esqueceria, ele fez de novo, seu pênis saltando em seu grito necessitado e no jeito como ela
mexia o rabo para ele, convidandoo a fazêlo novamente.
“Mentirosa. Você é uma mulher inteligente, Hope, e uma mulher inteligente sentiria
medo. Não minta para mim de novo.”
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Hope torceu para olhar para ele por cima do ombro. “Mas é você. Eu não tenho medo
de você, Ace.”
Ace sorriu friamente, lutando contra seu próprio desejo na confiança e necessidade
absoluta em seus olhos. “Você terá.” Deslizando a mão por seu traseiro delicioso e quente, ele
sorriu novamente na umidade cobrindo suas coxas. A pirralha adorava isso. Agora seria o
momento perfeito para levála mais longe de sua zona de conforto.
“Você apertou a bunda quando eu te bati. Você vai ter que aprender que eu não
permito isso.” Como esperava, ela viu quando ele pegou a tigela na mesa e retirou o conteúdo.
“O que é isso?”
Flexionando a mandíbula em um esforço para esconder sua diversão e onda de luxúria
em sua apreensão, ele o ergueu, deixandoa obter o efeito completo.
“Gengibre.” Quando se acomodou de volta entre suas coxas espalhadas, ele segurou
uma mão em suas costas para mantêla de contorcer.
Hope poderia até querer se submeter, juntamente com seu corpo, mas sua força de
vontade a impedia de se submeter completamente. Que desafio seria ver a que distância ele
poderia levála até que as necessidades de seu corpo anulasse tudo. Ficaria cada vez mais difícil,
o desafio seria interminável.
“O–o que você vai fazer com isso?”
O pênis de Ace veio para atenção extasiada no tremor em sua voz. “Pensei que você não
tinha permissão para falar. Você terá que ser espancada por isso… Vamos dizer, cinco bofetões.
Mas primeiro vou inserir isso em sua bunda. Se você apertar, ele vai liberar óleos que
queimam.”
“O quê? Você vai colocar isso dentro de mim?”
“Você está usando sua palavra segura?”
“Vá pro inferno.”
“Vamos fazer disso dez bofetões. Você gostaria de acrescentar mais alguma coisa?”
Hope enterrou o rosto no travesseiro, outra razão que ele a teria de costas em breve. “Não.”
Ele sorriu em sua resposta abafada. “Ótimo. Então, podemos cuidar disso antes de
continuarmos.”
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* * * * *
Hope enterrou o rosto no travesseiro, não acreditando no que Ace estava prestes a
fazer. Ela esperava ser espancada, inferno, tinha esperado ansiosamente por isso, mas agora ele
queria ter certeza de que ela não apertaria as bochechas de sua bunda quando fizesse isso.
Como ela deveria fazer isso?
Ser espancada no passado não exigira nada de sua parte, mas Ace queria que ela fosse
uma participante ativa em sua própria submissão. Ele a tinha feito se abrir para ele, e agora
esperava que ela se concentrasse em não apertar o traseiro enquanto ele a espancava!
Agarrandose na restrição suave, ela teve que virar o rosto de lado antes que sufocasse,
só para ofegar quando viu sua grande mão segurando a raiz de gengibre perto de sua cabeça.
A pele exterior já tinha sido removida para revelar o gengibre, a carne pálida do
tamanho de um dedo brilhando com umidade. Ele havia deixado a base maior intacta, a pele
mais escura e muito mais áspera comparada com o resto. “Toda vez que você apertar no
gengibre, seu ânus vai ficar mais quente até queimar. Quanto mais você apertar, mais quente
fica.”
Hope estremeceu quando ele passou a mão por suas costas e se acomodou entre suas
coxas novamente.
“Oh, Deus.”
Enterrando o rosto de novo no travesseiro, seu fôlego engatou quando ele deslizou
lentamente o pedaço de gengibre através do anel apertado de músculos e dentro dela. A frieza a
surpreendeu depois de sua advertência, e foi necessário uma tremenda quantidade de
concentração para não apertar contra ele. Ela se perguntou se alguma vez se acostumaria com a
sensação de algo invadindo seu ânus. Ace sempre parecia querer tocála lá como se parecendo
saber que era o que a fazia se sentir mais impotente. Sempre parecia tão impertinente, tão
decadente, e ela mal podia acreditar no quanto exaltava todos os seus sentidos.
“Boa menina.”
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Hope tremeu, impotente, como sempre fazia quando ele falava com ela desse jeito e
focouse em não apertar.
Ela só podia imaginar como parecia com seu bumbum no ar, as pernas abertas e um
pedaço de gengibre saindo de sua bunda. Nesta posição, ele podia ver tudo, fazer tudo que
quisesse e, exceto usando sua palavra segura, ela estaria impotente para detêlo.
Sua própria reação a atordoou e a fez feliz que tivesse salvado seu buraco traseiro para
ele.
“Hmm, muito bom.”
Hope involuntariamente apertou em sua voz, e imediatamente parou, ofegante,
enquanto esperava pela queimadura.
As mãos de Ace cobriram as bochechas de sua bunda e começaram a massagem
suavemente. “Concentrese, bebê. Quero que você conte cada bofetão de sua surra. Cinco em
cada bochecha.”
Hope virou a cabeça, tragando pelo ar. E assentiu, sem falar, com medo de ganharse
uma surra ainda maior. O gengibre em seu traseiro não se sentia mais frio. Na verdade, tinha
começado a aquecer e formigar, e ela temeu apertálo novamente. Era tão bom, a sensação como
nenhuma outra em sua experiência, mas ela não queria que ficasse mais quente. Mais umidade
vazou dela, envergonhandoa no quanto gostava disso.
“Boa menina.”
Hope cerrou involuntariamente, ê prendeu o fôlego quando o formigamento quente
ficou mais forte.
Ace correu os lábios sobre as bochechas de seu bumbum. “Você não está concentrada,
amor. Eu ainda nem comecei suas palmadas e você já está apertando.”
Hope se emocionou com suas palavras de carinho, se perguntando se ele sequer tinha
percebido que as usara ou que o tom de sua voz tinha mudado, tornandose mais profundo e
ainda mais íntimo. Ela não podia pensar nisso agora. Era preciso toda sua concentração para
manter sua boceta e ânus de apertar.
O primeiro bofetão aterrissou, surpreendendoa e reacendo o calor. Por mais duro que
ela tentasse, não conseguia impedirse de apertar no gengibre. Respirando profundamente, ela
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fechou os olhos, incapaz de parar de menear os quadris e balançar. O efeito do gengibre dentro
dela a assustou, o calor adicionado rapidamente a libertando de todas as inibições.
“Ace, por favor, se apresse. Está formigando.”
Ace deslizou as mãos de cima a baixo de suas coxas, aparentemente, sem nenhuma
pressa para terminar sua surra. “Vai Ficar mais quente. E nem posso deixála gozar. Você
precisa aprender a ter paciência.”
Chutando as pernas, ela mexeu mais, sua risada suave a enfurecendo. “Droga, Ace. Eu
vim aqui para ser fodida. Você não pode fazer isso comigo.”
Mais dois bofetões afiados aterrissaram, um em cada bochecha. “Até que use sua
palavra segura, eu posso fazer o que quiser com você. Agora, eu acredito que você tem dez
bofetões vindo.”
“O quê?” Ela se contorceu inquieta, chutando os pés. “Só mais sete. Você já me deu
três.”
“Você não contou, mel, então eles não contam.”
Nunca em sua vida ela tinha ficado tão ciente de sua bunda, mas sua boceta e clitóris
também exigiam atenção. Em sua posição atual, ela não podia se esfregar contra nada, e
precisava desesperadamente de alívio. O calor em sua fenda e as picadas incríveis fazia quase
impossível pensar mais, o que tornava ainda mais difícil se concentrar.
“Sinto muito. Um. Dois. Três. Por favor, Ace, eu preciso gozar.”
Cinco bofetões em rápida sucessão caíram sobre sua nádega esquerda, fazendoa
queimar. Ace apertou a mão sobre o calor, tornandoo pior quando se estende para seu clitóris e
boceta já inflamados.
Empunhando as mãos, ela mordeu o travesseiro para conter seus gritos enquanto
contava.
“Eu tenho outros usos para o gengibre, sabe. Você pode imaginar como vai se sentir ter
um pedaço dele pressionado contra seu clitóris?”
Hope quase gozou só de pensar nisso. “Ace, por favor. Estou implorando. Não aguento
mais.”
Uma mão esfregou as bochechas de sua bunda, e ele rosnou. “Use sua palavra segura.”
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Hope tentou balançar os quadris, tão perto de gozar que mal podia suportar.
Concentrarse em não apertar e não gozar provou ser quase impossível. Temer que não teria
êxito só a frustrava ainda mais. Com a frustração veio a raiva, que ela puxou como uma tábua
de salvação.
“Beije minha bunda.”
“Com prazer.”
Hope estremeceu novamente quando os lábios dele se moveram sobre seu traseiro
acalmando a queimadura de sua surra. O gengibre se deslocou em seu ânus quando ele
empurrou um dedo em sua boceta novamente.
“Eu também posso colocar um pedaço bem grosso de gengibre em sua boceta e só me
sentar e apreciar o show. Você vai se contorcer nos lençóis, chorando e implorando para que eu
a deixe gozar.”
Hope olhou por cima do ombro e lhe deu um clarão. “Eu te odeio. Se você não me foder
logo, eu vou gritar.”
Ace curvou o dedo dentro dela, acariciando sua boceta e controlando suas contorções
com uma mão em suas costas. “Você está gritando agora. Você ainda tem mais cinco bofetões
antes de eu virála e colocar a venda.”
“Venda? Oh, Deus. Ace, eu estou tão perto. Por favor, deixeme gozar. Droga, seu filho
da puta. Eu preciso disso.”
Ace retirou o dedo de sua boceta e bateu em seu rabo novamente. Enquanto ela lutava
contra o calor, ele lentamente fodeu sua bunda com a raiz de gengibre, tornando os
formigamentos quentes ainda mais quentes. “Não. Eu te disse que não posso deixála gozar.
Vamos ver se você pode ser uma boa menina. Só as boas meninas podem gozar.”
Hope seria tão boa quanto ele quisesse se ele simplesmente lhe desse o alívio de uma
excitação tão forte que mudou a forma como ela pensava sobre sexo. Ela nunca tinha conhecido
tal prazer incrível, nunca soube que poderia consumila totalmente. O calor em seu ânus ficou
mais forte, mas não importa o quanto ela tentasse, não conseguia parar de apertar.
Felizmente, Ace escolheu esse momento para administrar os outros quatro bofetões em
seu rabo balançando.
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Hope rapidamente os contou, morrendo para têlo fodendoa.
“Eu tive clemência de você dessa vez, mas poderia atrasar cada tapa por uma meia hora
se eu quisesse e continuar movendo o gengibre. Pense nisso da próxima vez que apertar
quando eu espancála.” Ele deslizou a raiz de gengibre fora dela lentamente, movendoo em
círculos quando o retirou.
Hope apertou nele, lutando para mantêlo dentro. “Por favor, Ace. Eu me sinto vazia.”
A queimação se tornara conhecida, mas para sua surpresa, só aumentava seu desejo.
Ace não falou por vários segundos. Inclinandose sobre ela para colocar o gengibre de
volta na tigela, ele beijou seu ombro. “Você gosta do gengibre, não é mesmo, bebê? Você gosta
de ter algo em sua bunda. Você gosta dele quente. Eu tenho um monte de fantasias sobre esse
rabo bonito.”
Hope estremeceu quando o jeans da calça roçou seu bumbum e a parte de trás de suas
coxas. Tão sensível que mal podia suportar, ela corcoveou contra ele. “Maldito seja, Ace. Eu
preciso gozar. Fodame, porra.” Ela gritou quando Ace a virou de costas, reposicionando o
travesseiro sob seu traseiro.
“Eu não vou te foder esta noite. Não estamos prontos para isso.”
Um arrepio a atravessou em seu tom. “V–você não me quer?”
Um músculo trabalhou na mandíbula de Ace. “Querer não tem nada a ver com isso.
Quando isso acabar —”
“Pare.” Hope lutou contra seus vínculos. “Não quero mais ouvir sobre esse final. Eu
quero que você me tome. Estou disposta a dar tudo de mim para você, Ace, e espero o mesmo
de você.”
Ace se debruçou completamente sobre ela, o hálito quente em seu rosto quando uma
mão se estabeleceu em cada lado de sua cabeça. “Você não tem o direito de esperar mais do que
o que eu te dou.”
Hope se arqueou, roçando os mamilos em seu peito. “Por que você acha que vim aqui?”
Ace beliscou um mamilo. “Para se submeter a mim.”
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Mordendo de volta o gemido, ela balançou os quadris e sorriu, arqueandose em
direção a ele precisando tornar esta uma ocasião memorável para os dois. “Então, me domine,
Xerife, se puder.”
Uma sobrancelha subiu enquanto a mão dele deslizava por seu corpo. Ele roçou os
dedos sobre seu estômago e sorriu quando os músculos estremeceram sob seu toque. “Oh, eu
posso, bebê. Até você perceber a verdade e ver isso do meu jeito.”
O gemido que ela tinha estado segurando escapou quando os dedos traçaram suas
dobras nuas. Frustrada que ele não pudesse ver o quão perfeitos eles seriam um pro outro, ela
encontrou seu olhar. “Ou você.”
Seus olhos relampejaram com algo que desapareceu antes que ela pudesse ler.
“Palavras corajosas. Seja boa, enquanto vou lavar o gengibre de minhas mãos antes de tocála
em qualquer outro lugar.” Mantendo as mãos livres de seu corpo, ele trabalhou seu caminho,
beijando levemente cada mamilo antes de deslizar a língua por sua barriga. Sorrindo em sua
tentativa de esfregar o clitóris contra ele, ele empurrou suas coxas separadas. “Mantenhaas
abertas até eu voltar. Não quero te pegar esfregando as coxas juntas, ou vou espancar sua
boceta nua. Duro.”
Hope o observou pegar a tigela e sair, balançando os quadris no travesseiro em um
esforço para combater a dor insuportável. O beijo leve em cada de um de seus mamilos tinha
sido como uma série imaginária de puxões em seu clitóris.
Deus, ela não podia suportar muito mais disso.
Pareceu uma eternidade até Ace voltar, mas na realidade foi provavelmente apenas
alguns minutos, que lhe dera apenas tempo suficiente para puxála de volta a partir da borda.
Ela apostava qualquer coisa que tinha sido essa sua intenção o tempo todo.
Sentandose na beirada da cama, ele tirou as meias e ficou de frente para ela enquanto
agarrava a bainha da camiseta para puxála sobre a cabeça. “Boa menina. Aposto que foi difícil
ficar assim. Estou orgulhoso de você.”
Hope tragou quando ele veio em sua direção, o peito nu brilhando na luz baixa.
Ele era magnífico!
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Suas roupas escondiam um peito mais largo do que qualquer um que ela já tinha visto,
cada polegada dele e os braços carregados com músculos compactados. Ele não tinha quase
nenhum cabelo no peito, a pele era lisa e tão bonita que ela mal podia esperar para colocar as
mãos nele. Ele tinha um inferno de um pacote de seis, o estômago plano lhe deu água na boca.
Quando ele se ajoelhou ao lado da cama, ela não conseguia tirar os olhos dele.
“Deus, você é lindo.”
Ele piscou, sua surpresa aparente. “Você é a única linda aqui, bebê. Vamos ver o quão
bom você olha toda espalhada para eu brincar.” Ele segurou seu olhar enquanto pegava algo ao
lado da cama e deslizava a mão sob sua coxa, puxandoa para ele. E fixou uma faixa escura logo
acima de seu joelho dobrado. Prendeu a uma tira comprida, que aparentemente descia sob o
colchão e saía do outro lado. “Vou contêla com suas pernas bem abertas.” Passando para o
outro lado da cama, ele sorriu friamente quando acendeu a luminária no outro criado mudo, a
luz mais brilhante fazendoa ainda mais desconfortável. “Terei acesso total a seu clitóris, sua
boceta e sua bunda. Seus seios estarão livres, erguidos e desprotegidos. Vou poder fazer o que
eu quiser e não há uma coisa que você possa fazer para me impedir. Tem certeza de que quer
isso?”
Hope não conseguiu deixar de balançar os quadris enquanto ele firmava a outra perna
da mesma forma. Experimentalmente, ela puxou para dentro com uma perna só para ter a outra
perna puxada. Deitada, os braços acima da cabeça e as pernas escancaradas, ela realmente
estava em exibição e disponível para tudo que ele quisesse fazer com ela.
Ela adorou!
Arqueando as costas, ela se ergueu em oferecimento. “Absolutamente. Não quero pará
lo. Tome o que quiser.”
Ele se levantou, segurando uma larga faixa de tecido preto. Sem dizer uma palavra, ele
levantou sua cabeça do travesseiro e a vendou, soltandoa assim que a tinha no lugar.
Um puxão afiado em seu mamilo a pegou de surpresa, o sentimento mais forte já que
ela não pôde antecipálo. Clamando, ela estremeceu, sua boceta vazando mais umidade. Sua
fenda se tornou encharcada com seus sucos, os mamilos sensíveis e necessitados. Seu clitóris
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pulsava, sua bunda ainda queimava de sua surra, e seu ânus ainda segurava um leve calor de
formigamento do gengibre.
A combinação enviou seus sentidos bobinando. Debatendose na cama tanto quanto
podia, ela gemeu roucamente, temendo por sua sanidade.
Uma mão segurou seu queixo enquanto lábios quentes se moviam sobre seu rosto. “E
agora, amor, nós começamos.”
Capítulo Oito
Estar contida e aberta escancarada lhe dava uma sensação de liberdade que ela nunca
experimentara antes, e nada do que tinha esperado. Ela poderia se soltar completamente e ceder
a tudo que ele fizesse com abandono. Sem participação de volta, sem acusação, sem olhares de
desgosto.
Apenas a liberdade de explorar e desfrutar dos prazeres a ser encontrado. Liberdade
para se deixar ir e se render ao homem que amava mais do que qualquer coisa.
Saber que ele podia ver tudo e tocála do jeito que quisesse, enchia Hope com um
sentido ainda mais forte de vulnerabilidade, mas também a conectava a Ace de formas que ela
não esperava. Ainda bem que ela tinha sido vendada, pois lhe permitia se esconder um pouco,
se ver em outro lugar, um estado alterado em que todos os seus sentidos estavam exaltados
enquanto ela alegremente se colocava completamente em suas mãos capazes.
Cada pincelada da mão em sua pele aquecida parecia ampliada, e sem poder vêlo, ela
nunca sabia onde o próximo toque seria. A antecipação de esperar por qualquer sensação
erótica que ele lhe entregaria a seguir ameaçou dirigila louca.
“Hmm. E olhe para o que eu ganhei para explorar. Eu consigo ver o que acontece
quando eu acaricio você aqui.”
Hope gemeu quando os dedos roçaram levemente o interior de sua coxa. “Ou belisco
aqui.”
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Antecipando um beliscão em seu mamilo, ela sacudiu e clamou quando ele comprimiu
seu clitóris ao invés.
“Ou beijo aqui.”
Não sabendo o que esperar, Hope se arqueou, seu corpo apertando quando ele beijou
seu mamilo, tomando tempo para lamber e mordiscar suavemente. Ela congelou quando os
dentes afiados se fecharam sobre ele, só para se contorcer de novo quando a língua quente
aliviou a picada. Incapaz de se manter quieta, ela se debateu sob ele, uma choradeira escapando
quando ele ergueu a cabeça.
Colocando uma mão quente em seu estômago, ele murmurou baixinho para ela até que
ela se estabeleceu mais uma vez.
Ocorreulhe que ele falava com mais frequência ao fazer amor com ela do que jamais
fez, sua voz como uma tábua de salvação para estabilizála. Seu tom tinha uma qualidade única
agora que ela nunca ouvira antes. Escura e íntima, de aço, mas indulgente, que fluía sobre ela
como mel quente, e desencadeava uma chuva de faíscas ao longo de seu corpo.
Já loucamente apaixonada por ele, ela achou esse seu lado absolutamente irresistível. E
queria dar tudo para ele, ser tudo para ele, avidamente querendo sua atenção e seu foco apenas
sobre ela.
Onde quer que ele acariciava, dos braços e ombros, até seu peito e barriga, ele deixava
um rastro de calor. Ela arqueou, silenciosamente implorando por sua atenção em seus mamilos,
o que ele cruelmente ignorou. Não mais capaz de se debater de lado a lado, ela puxou nas
restrições em seus pulsos para se erguer.
“Por favor, Ace.”
“Talvez eu devesse espancar sua boceta.”
Hope estremeceu, mordendo o lábio para não responder. Ace riu. “Você está
aprendendo. Boa menina.”
Algo tocou seu rosto, uma pincelada leve de algo tão suave quanto as asas de uma
borboleta. “O que é isso?” Percebendo seu erro, ela imediatamente estalou a boca fechada. O
objeto se moveu para seus lábios e roçou sobre eles.
Ace bateu em seus lábios com ele. “Abra.”
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Não sabendo o que esperar, Hope separou os lábios, sua mente girando quando a
necessidade dentro dela se estabilizou e permaneceu estável.
“Chupeo.”
Oh, Deus, como seria se ele lhe dissesse isso com seu pênis tocando em seus lábios?
Obedientemente Hope fechou os lábios sobre o objeto pequeno e plano, e começou a
chupar, os músculos de seu estômago apertando quando ela empurrou contra os ligações em
seus joelhos para se erguer em oferecimento. Usando a língua, ela explorou a peça flexível que
parecia do tamanho de um dólar de prata e tinha um leve sabor de couro.
“É um pequeno chicote.” Ele tirou a ponta de sua boca e a trouxe acentuadamente em
seu mamilo.
Seu grito surpreendeu até mesmo ela, o desespero evidente quando a picada em seu
mamilo percorreu toda a distância até seu núcleo. Incapaz de vêlo, ela choramingou,
desprevenida quando o pequeno pedaço de couro desceu entre as bochechas de sua bunda.
“Também é bom para um pequeno buraco traseiro apertado.”
Hope se contorceu, a picada despertando cada terminação nervosa em seu traseiro e
fazendoa ansiar sua atenção lá.
“Você é uma menina inteligente. Eu aposto que você pode descobrir outro bom lugar
para ele ser usado.”
Seu clitóris palpitou mais forte só de pensar nisso. Já mantida à beira do orgasmo por
tanto tempo, ela sabia que não poderia levar isso. “Por favor, não. Ahh! Oh Deus!”
O aguilhão em seu clitóris foi como nada que ela podia imaginar. Doeu ainda pior do
que quando ele usou a mão, mas o formigamento erótico que se seguiu valeu a pena. Seu corpo
inteiro chiou, os formigamentos irradiando quentes e afiados. Seu corpo apertou, seus gritos
encheram o quarto, enquanto ela lutava contra as restrições. Corcoveando sobre os lençóis, ela
clamou repetidamente enquanto uma série de pequenos orgasmos disparavam através dela, um
após o outro. Puxando contra os vínculos, ela gemeu impotente enquanto ele acariciava seu
clitóris, muito levemente, para fazêla ultrapassar completamente, mas isso mantinha aqueles
formigamentos surpreendentes correndo através dela.
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Ele distribuiu seu orgasmo em pequenos jorros quando lhe convinha, sem lhe dar o
alívio que ela desejava.
Hope nunca teria acreditado que ele pudesse ter esse tipo de controle sobre seu corpo.
Perturboua perceber que o que ele tinha dito sobre a ligação entre um Dom e um sub era
verdade. Cada toque de sua mão, cada som que ele fazia, cada nuance de seu humor parecia
ampliado e se tornara o foco de sua atenção. Todo o resto desapareceu ao fundo. Ela nunca
tinha imaginado antes que uma conexão tão íntima pudesse existir e sabia que, com o passar do
tempo, cresceria ainda mais forte.
Ela queria isso com ele e faria qualquer coisa para conseguilo.
A forma como suas mãos se moviam sobre seu corpo agora a tinha lutando contra seus
títulos para se aproximar. “Você sabe, é claro, que sua bunda deve ser esticada. Caso não tenha
percebido ainda, bebê, eu sou definitivamente um homem de bunda, e a sua tem que ser a mais
deliciosa que eu já vi. Quero foder seu cu virgem mais do que já desejei qualquer coisa em
minha vida.”
O traseiro de Hope formigou com vigor renovado, sua imaginação sobrecarregada.
“Sim. Leveme. Estiqueme. Fodame. Vou te dar o que quiser. Vou fazer tudo que quiser.”
A cama mexeu quando Ace se inclinou sobre ela, segurando sua cabeça nas mãos
enquanto a beijava longa e profundamente, seu beijo de alguma maneira tanto explorador
quanto possessivo. Quando ele ergueu a cabeça, ela pôde sentir seu olhar intenso enquanto se
mantinha acima dela. “Sim, bebê. Eu acredito que você faria. Por um tempo.”
Algo em seu tom a alertou para um significado mais profundo, mas ela não conseguia
se concentrar o suficiente para descobrilo. Arqueando tanto quanto podia, ela clamou,
gemendo em desespero quando seus lábios viajaram o centro de seu corpo, desviandose com
frequência suficiente para lhe trazer lágrimas de frustração aos olhos.
A cama imergiu quando ele se ajoelhou entre suas coxas mais uma vez. “Você gosta da
ideia de ter seu rabo esticado, não é mesmo, bebê?” Quando ele deslizou o pequeno chicote
sobre suas coxas internas, Hope choramingou, a venda úmida com suas lágrimas. “Mas hoje eu
vou cuidar dessa boceta.” Ele deslizou um dedo espesso através de seus sucos para dentro dela
e começou a acariciar.
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Hope gemeu, contorcendose descontroladamente nas restrições. “Maldito seja, foda
me.”
A risada de Ace acompanhou uma batida afiada em seu clitóris com o chicote. “Você é
tão impaciente, bebê. Ainda estou explorando.”
Hope gritou, a picada em seu clitóris sensível trazendo mais prazer do que dor. Seu
clitóris se sentia inchado dez vezes seu tamanho normal e parecia ter seu próprio batimento
cardíaco. Já no limite do orgasmo, ela puxou freneticamente nos laços prendendo seus pulsos.
Se pudesse ter uma mão livre ela poderia se tocar e acabar com esse tormento sem fim. Seus
gritos de desespero encheram o quarto, ficando mais altos quando Ace curvou o dedo dentro
dela e bateu em seu clitóris com o chicote novamente.
Suas pernas sacudiram. Os dedões dos pés enrolaram, seu corpo inteiro esticou como
uma faixa elástica prestes a quebrar. O chicote tocou seu clitóris de novo, escovando de um lado
para o outro. Ela choramingou e balançou contra ele, precisando de qualquer tipo de contato
que Ace lhe desse.
“Você está tão linda, bebê. Quero ver seus olhos.” A cama moveu quando ele se
debruçou sobre ela novamente para tirar a venda.
Abrindo os olhos, ela respirou seu cheiro, esfregando o rosto contra sua mandíbula na
necessidade de tocálo.
Ele pareceu entender sua necessidade e embrulhou os braços à sua volta, os lábios se
movendo sobre seu rosto, antes de levantar a cabeça e olhála. “Você tem que ser a mulher mais
naturalmente submissa que eu já vi, e sem dúvida a mais responsiva.” Curvandose, ele tomou
um mamilo na boca e chupou. Forte. Seus lábios se curvaram em sua reação, facilmente a
segurando quando ela corcoveou contra ele em um esforço de chegar mais perto. “É difícil
acreditar que posso produzir esses sons de uma boca tão inteligente.”
O olhar em seus olhos roubou seu fôlego. Quente. Possessivo. Indulgente. Amoroso.
Ela faria qualquer coisa que ele quisesse se ele só a olhasse desse jeito de novo. Ela
alegremente lhe daria tudo. “Ace, eu preciso de você.”
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Procurando seu rosto, ele se inclinou para o lado e deslizou a mão por seu centro até
sua fenda. Evitando cuidadosamente seu clitóris, ele separou suas dobras. Depois de vários
longos segundos, ele assentiu. “Sim, bebê. Esta noite eu acho que nós precisamos um do outro.”
Ele acariciou seu clitóris, o toque quase um sussurro, mas foi tudo que precisou para tê
la clamando e se contorcendo de novo. Com um sorriso, ele afastou a mão e se levantou, os
olhos arrastando por seu corpo enquanto alcançava o fecho da calça.
Hope parou, não querendo perder nada, seu corpo inteiro tremendo enquanto oscilava
à beira do orgasmo. Seus olhos se arregalaram quando ele baixou a calça e a jogou de lado.
Inferno santo. Ela mal podia acreditar no comprimento e espessura de seu pênis que se esticava
em direção ao estômago. As coxas, amarradas com músculos, se agruparam e flexionaram
quando ele se moveu para o criado mudo, formando um quadro perfeito para tal obraprima.
Ela assistiu fascinada enquanto ele vestia um preservativo, os olhos segurando os dela
enquanto o rolava. Ela não conseguia ficar quieta, seus quadris balançando na antecipação de
sua posse.
Ace se moveu para ficar aos pés da cama e pegou o chicote, seu sorriso de pura
maldade enquanto assistia sua contorção frenética. “Mas não terminamos ainda, não é? Você
não fez outra demanda? Com sua boceta depilada, a fenda fica mais sensível. Eu teria cuidado
se fosse você em quantos golpes em seu clitóris você vai ganhar.”
Hope gemeu quando mais de seus sucos fluíram. Seu clitóris vibrou em antecipação.
Quem teria imaginado que ela não só toleraria, mas convidaria tal coisa?
“Sim! Façao!” Ela não conseguia parar de lutar contra as restrições, a alça firme delas a
excitando ainda mais. Quando outra chicotada aterrissou, ela gritou, lutando com mais força.
Não duro o suficiente para realmente machucar, o golpe em seu clitóris picou só o suficiente
para deixála seu sentido. O calor que se seguiu e os formigamentos afiados a levaram a pensar
que teria um orgasmo, mas apenas a puxou para mais e mais perto da borda.
Para um lugar onde nada mais existia para ela além de Ace.
O calor em seus olhos enquanto ele a observava lutar, a intenção escura neles enquanto
deslizavam sobre seu corpo a acariciava como um sopro quente e calmante. Ele empunhou seu
pênis e o acariciou uma vez, duas vezes, antes de rastejar graciosamente sobre a cama, os
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movimentos como os de uma pantera à espreita. Ele se acomodou entre suas coxas novamente,
as mãos quentes escorregando sob seu traseiro enquanto os polegares separavam suas dobras.
“Aberta e toda minha.”
Hope estremeceu quando a cabeça do pênis pressionou contra sua abertura
escorregadia. “Toda sua. Para sempre.”
Ace se inclinou sobre ela, afundando seu pênis nela, estirandoa magnificamente,
centímetro por centímetro incrível. “Pelo menos esta noite você é, e estou tomando o que é
meu.”
Lutando para aceitálo, sua carne interna estremeceu, ordenhandoo enquanto entrava.
Ela percebeu que espalhada assim, não tinha como abrandar suas punhaladas, um fato que só a
excitava ainda mais. Agarrandoo com sua boceta, ela clamou, ofegante, a voz quase rouca
agora enquanto seu pênis grosso a acariciava intimamente. De repente, tornouse muito, os
formigamentos combinando para se tornar uma grande onda de prazer que lavou sobre ela,
caindo para o que parecia uma tempestade elétrica.
Ela gritou lamentosamente, seus gemidos torturados se misturando com os sussurros
de aprovação de Ace. Sua vista borrou, seu corpo inteiro sendo arrastado pela enormidade do
prazer que a percorria.
Ace continuou a empurrar, indo um pouco mais fundo a cada estocada, até que a
encheu completamente.
Hope desceu devagar, registrando o fato de que o saco dele tocava seu traseiro. Pasma,
ela o olhou. “Você está dentro de mim. Você está totalmente dentro de mim.”
Ace riu, sua voz ainda mais profunda e íntima. “Sim, bebê. Aquecido como uma mão
em uma luva.”
Desejando poder envolver os braços e pernas ao redor dele, ela ofegou quando Ace
começou a acariciar novamente. Suas estocadas firmes e profundas a deixando sem nenhuma
dúvida de que estava no comando, e para sua surpresa intensa, seu desejo rapidamente se
construiu de novo. “Ace, eu não posso gozar novamente. Eu nunca faço.”
Ace sorriu e deslizou a mão entre seus corpos, pressionando um dedo calejado em seu
clitóris. “Você vai dessa vez.”
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Hope sacudiu a cabeça, balançando os quadris quando, para seu assombro, seu corpo
começou a se reunir novamente, o clitóris tão sensível que quase doía. “Eu não posso. Eu — Oh
Deus!”
Ace a fodeu mais rápido agora enquanto o polegar encontrava seu alvo. Cavando em
um lugar dentro dela, ele lentamente acariciou seu clitóris, tornando o formigamento quente lá
quase insuportável.
Em segundos, e pela segunda vez, ela gritou de novo, a voz agora quase nula. Seu corpo
apertou, prazer e dor combinados em algo tão totalmente estranho que a alarmou. Seu corpo
corcoveou como se tentando se livrar disso, para escapar da felicidade quase insuportável.
Ace bombeou profundamente, o rosto uma máscara dura enquanto buscava sua própria
liberação, seu corpo estremecendo ao redor dele.
Ainda trêmula de sua liberação, ela olhou com olhos arregalados quando ele jogou a
cabeça para trás, espremia os olhos fechados enquanto empurrava profundamente e se
segurava lá, o pênis pulsando dentro dela.
Enterrando o rosto em sua garganta, ele alcançou e soltou as restrições em suas pernas,
lhe permitindo fechálas ao redor de seus quadris. Erguendose um pouco dela, ele cobriu sua
boca com a dele enquanto soltava seus pulsos das restrições. Ele massageou seus braços duros
antes de rolar com ela, seu pênis ainda enterrado lá no fundo.
Hope deitou em seu peito enorme, ronronando como um gato quando ele esfregou suas
costas e ombros, trabalhando o caminho até seu traseiro e coxas.
“Vou dar banho em você. Quero ter certeza de que todo o gengibre se foi, e quero
massagear seus músculos doloridos. Você não está acostumada a ser amarrada.”
Hope gemeu. “Não. Não vou me mover. Vou ficar aqui em cima de você para o resto de
minha vida.” Virando o rosto, ela beijou seu peito lindo. “Eu nunca soube que poderia ser
assim. Você controlou tudo completamente. Tudo que eu podia fazer era ficar lá e tomar o que
você fazia comigo.” Quando ele endureceu, ela rapidamente olhou para cima. “Eu adorei tudo.
Se você me dissesse que eu poderia ficar tão excitada ao ter minha boceta chicoteada, eu teria
pensado que você era louco.”
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Os lábios de Ace se curvaram enquanto ele corria a mão por seu cabelo. “Não é sempre
assim. Algumas pessoas gostam do chicote mais forte, tão forte que corta.”
Hope estremeceu. “Ai.” Ela olhou para ele através dos cílios. “É algo que você quer
fazer comigo?”
Sacudindo a cabeça, Ace alcançou sob ela, reposicionandoa para que ele pudesse
golpear um mamilo e sorrindo quando ela gemeu. “Não. Eu não tenho vontade de vêla
sangrar. Eu queria te mostrar esta noite que, às vezes, a dor pode trazer mais prazer do que
você pode imaginar.” Ele puxou seu mamilo. “E também queria experimentar você um pouco.
Sua reação ontem à noite me intrigou. Não pensei que você tomaria ser amarrada tão bem, nem
achei que você ia gostar de ter seu clitóris chicoteado. Mas estava curioso.” Suspirando, ele
baixou a cabeça para o travesseiro. “Eu realmente pensei que seria demais para você.”
“O que você teria feito se eu não tivesse gostado? Espere!” Ela empurrou contra seu
peito para se sentar. “Você queria que eu usasse minha palavra segura, assim você teria uma
desculpa para terminar tudo.”
Beliscando seu mamilo, Ace se sentou e beijou sua testa. “Um monte de bem isso me
faria.” Ele ignorou seus resmungos enquanto a levava para o banheiro. Uma vez lá, ele a
colocou de pé e começou a encher a banheira, surpreendendoa ao adicionar sais de banho que
tinha assentado em um pote na beirada.
Reconhecendoos como sendo da Indulgences, ela tentou conter seu ciúme.
Ace retirou o preservativo e se limpou, aparentemente à vontade com ela. “Posso ler
esse olhar. É de baunilha. Eu o consegui com Kelly esta tarde. Para você. Entre na banheira.”
Pelo tempo que Ace a banhou e secou completamente, Hope já tremia de necessidade
de novo, mas se tornara tão letárgica que mal podia ficar de pé. Seus ossos se sentiam como
geleia, e ela não conseguia parar de tremer enquanto ele a ensaboava, enxaguava, e enxugava
cada centímetro dela entre beijos longos e drogados, e carícias brincalhonas, e não tão
brincalhonas, tudo enquanto a segurava firme e ajustava seu corpo como ele desejava.
“O que você fez comigo? Eu acho que derreti.” Afundandose contra ele, ela envolveu
os braços em sua cintura, aconchegouse na toalha que ele tinha embrulhado ao seu redor e
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esfregou a barriga contra seu pênis. E deixou a cabeça cair em seu ombro quando ele a ergueu
contra o peito, pesada demais para levantála novamente.
Ace inclinou a cabeça para beijar sua testa, com um sorriso indulgente enquanto a
levava de volta para o quarto. “Você está derretendo em cima de mim.”
Hope fez beicinho, amando o fato de que ele parecia mais relaxado do que ela jamais
vira. “Eu não fiz você derreter, no entanto.”
Ace riu. “Eu já derreto o suficiente perto de você. Além disso, você andaria em cima de
mim se eu mostrasse qualquer sinal de fraqueza.”
Aconchegandose contra ele, Hope bocejou. “Eu quero cuidar de você, também.”
Sua risada a fez sorrir. “Você cuidou de minhas necessidades muito bem esta noite.” Ele
a deitou delicadamente na cama e puxou a colcha sobre ela antes de se virar e ir em direção ao
banheiro.
Deitada em sua cama, ela forçou os olhos abertos, não prestes a perder a visão da bunda
nua de Ace.
O que provou valer muito bem o valor do esforço.
Apertada e musculosa, tinha que ser a melhor bunda que ela já tinha visto. Apoiando a
cabeça na mão, ela assistiu enquanto ele saía do quarto, jurando para si mesma dar uma boa
mordida nela na primeira oportunidade que tivesse.
Quando voltou, ele jogou suas roupas na cama, soprando um beijo para ela antes de ir
para o banheiro.
“Bela bunda, Xerife.”
Ace virou a cabeça e piscou, seus passos nunca vacilando. “Você também, pirralha.
Mantenhase quente. Vou ajudála se vestir quando voltar. Vamos comer alguma coisa antes de
eu levála para casa.”
Ela sorriu mesmo quando seu estômago deu um nó em miséria. “Eu realmente não
estou com fome. Acho que prefiro apenas ir para casa e cair na cama. Tenho alguns planos para
amanhã cedo.” Hope manteve o sorriso no lugar, não o deixando cair até que Ace fechou a
porta do banheiro atrás dele. Esta noite ela tinha se sentido mais perto dele do que nunca, mas
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aparentemente ele não sentira o mesmo. Ela tinha esperado que ele tivesse mudado de ideia e
fosse querer que ela passasse a noite em sua cama.
Ele já a havia avisado que nunca deixava ninguém ficar, mas ela não tinha acreditado.
O xerife Tyler parecia ser um homem de palavra.
Jogando as cobertas de lado, ela saiu da cama e foi se vestir, não prestes a esperar por
ele para jogála fora. Ela esperou o chuveiro começar antes de se vestir, puxando a roupa de
moletom quente para cobrir seu corpo rapidamente da refrigeração. Escutando o som do
chuveiro ligado, ela tentou não imaginar como o corpo de Ace ficava todo molhado e
ensaboado enquanto ia para a sala e se sentava no sofá para colocar os sapatos. Desejava ter o
direito de entrar lá e se juntar a ele para descobrir por si mesma.
Com o coração pesado, ela foi até a janela e abriu a cortina. A única luz vinha da
varanda da frente. A lua, uma mera lasca no céu da noite, se escondeu atrás das nuvens, apenas
para aparecendo brevemente antes de desaparecer de novo. Lembrandoa de como Charity
escondia sua própria luz do resto do mundo.
E como Ace escondia seus próprios desejos. Mesmo alguém com tão pouca experiência
quanto ela pôde ver que ele se conteve.
Ouvindo o chuveiro parar, Hope se afastou da janela, um sorriso lento se espalhando
em seu rosto enquanto planejava seu próximo passo.
Se ela tivesse seu caminho, não demoraria muito antes dela satisfazer cada um dos
desejos escuros do xerife.
Capítulo Nove
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A pequena pirralha estava fazendo seu melhor para deixálo fora de sua mente.
Ela estava agindo de forma diferente desde a outra noite, a noite em que ele a levara
para sua casa.
Diferenças sutis que o deixavam louco.
Certo de encontrála esperando em sua cama, ele saiu do banheiro e ficou surpreso ao
encontrar a cama vazia. Ele foi para a sala, chamando seu nome, surpreso e mais do que um
pouco confuso ao encontrála lá, já vestida e pronta pra sair. Mordendo de volta uma maldição,
ele voltou para o quarto para se vestir.
Ela não o tinha seguido.
Hope obviamente tinha respeitado sua decisão e tornara fácil para ele se preparar para
partir sem nenhum dos argumentos que ele esperava.
E por que diabos ela tinha feito planos para a manhã seguinte, ao invés de querer
dormir em sua cama?
Ele estava puto desde então.
O que o enfurecia ainda mais era que ela não tinha feito nada, exceto seguiu suas regras
e ele não podia dizer ou fazer uma coisa maldita sobre isso sem parecer um idiota.
Desde então, ela tinha sido tão extrovertida e borbulhante como sempre, esvoaçando ao
redor como uma borboleta, ainda mais do que o habitual. Ela nunca o procurava agora e ficava
cada vez mais difícil para ele chocarse acidentalmente com ela.
Porra, ele sentia sua falta.
Ele verificou com a viúva que apenas recentemente tinha contratado para trabalhar
tanto como despachante quanto secretária, e soube que Beau Parrish queria vêlo. Assentindo,
ele saiu pela porta da frente do pequeno edifício que alojava o departamento do xerife, parando
nos degraus da frente para colocar seus óculos de sol. Ele teria que parar na loja de Beau antes
de poder realizar uma das tarefas mais agradáveis de ser xerife.
Desde que as pessoas tomavam conta uma da outra aqui, o crime na cidade se tornara
praticamente inexistente. Exceto pelas acrobacias que as crianças faziam, tipo o idiota que tinha
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danificado o campo atrás do clube dos homens ou um problema ocasional com o Club Desire,
era geralmente entediante.
Ele queria mantêla assim.
O fato de que três das mulheres da cidade e mais novas moradoras tinham sido
atacadas sob sua supervisão ainda o atormentava. Por causa disso, ele e seus agentes
observavam os estranhos mais de perto. Os homens de Desire também puxaram as coleiras
invisíveis nos pescoços de suas mulheres, mantendo todas elas um pouco mais perto.
Ele apertou a mandíbula quando o pensamento dele tendo a responsabilidade de
apertar uma coleira invisível no pescoço de Hope fez seu pênis saltar. Ele teria que manter um
forte poder sobre a trela para mantêla fora de problemas e ia passar o resto de sua vida
tentando domar uma mulher que nunca seria domesticada. Cristo, ele ficou duro só de pensar
nisso.
Empurrando a enxurrada de pensamentos eróticos para trás, no momento, ele sorriu,
levantando a mão em saudação quando o SUV de Boone parou atrás dele.
Chase abriu a janela quando ele se aproximou. “Ei, Xerife, você vai ter que mudar a
placa de novo.”
Ace riu suavemente quando chegou na janela traseira do passageiro, olhando para ver a
mais nova adição à sua família dormindo pacificamente em seu assento no carro. “Sim, estou a
caminho para fazer isso agora. Parece que estou mudandoa bastante ultimamente.” Ele sorriu
para Rachel, que parecia cansada, mas radiante. “Todas essas novas pessoas continuam vindo
para a cidade e decidindo ficar. A última vez que mudei, foi para Erin.”
Rachel ajustou o cobertor leve sobre a pequena Theresa. “Sobre o que vocês estão
falando?”
Do banco da frente, Chase estendeu a mão para acariciar seu joelho. “É função do xerife
manter o controle de quantas pessoas vivem aqui. Tem sido assim desde o início. Você já notou
a placa quando dirige para a cidade? É trabalho de Ace mantêla atualizada.” Apontando para o
bebê, ele sorriu. “Agora ele tem que acrescentar mais uma.”
Ace assentiu. “É um dos aspectos mais felizes de ser xerife. É deprimente quando
alguém morre e tenho que subtrair um. Eu queria estar lá, mudandoa quando você passasse
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por lá, mas me atrasei. Estou indo lá daqui a pouco.” Ele se moveu para o lado, um pouco
surpreso quando Beau Parrish apareceu ao seu lado.
“Bem, se ela simplesmente não parece um anjinho.” Sorrindo, ele piscou para Rachel.
“E o mesmo acontece com sua mãe. Oi, querida.”
Rachel sorriu. “Oi, Beau. Ela não é linda?”
Beau inclinou a cabeça. “Absolutamente. Ela vai quebrar corações por toda a cidade
antes que vocês percebam.” Ele sorriu e felicitou Boone e Chase. “Deve haver algum tipo de
ironia quando o maior paquerador da cidade tem uma menina.”
Boone se virou para seu irmão. “Eu te disse que suas paqueras iam colocálo em apuros
um dia.”
Depois de mais alguns minutos de conversa fútil, Ace acenou para eles, escondendo sua
curiosidade até os Jacksons ir embora. Uma vez que partiram, ele se virou para Beau. “Talia me
disse que você queria me ver. Eu estava a caminho de sua loja. O que foi?”
Caminhando com Ace de volta pela calçada, a expressão de Beau endureceu, algo que
Ace raramente tinha visto. “É melhor você fazer algo com sua mulher. Ela veio até minha loja
mais cedo me fazendo todos os tipos de perguntas sobre algumas das mercadorias.”
Ace piscou, atordoado. “Hope esteve aqui? Droga, ela não é minha mulher. O que
diabos ela perguntou? O que ela estava olhando?”
O rosto de Beau relaxou, e seu sorriso reapareceu. “Se ela não é sua mulher, como
diabos você sabia de quem eu estava falando, e por que está tão interessado?”
Ace apertou a mandíbula. Hope seria sua morte. “Cospe.”
Beau deu de ombros. “Você sabe que eu fico de olho nela e Charity. Hope é como uma
irmã para mim. O que me deixou tão desconfortável quanto o inferno quando ela entrou na loja
e perguntou sobre os plugs anais.”
“O quê?”
“Você me ouviu. Agora, Ace, você sabe que não sou nem um pouco tímido e acho que
todo mundo deveria ter brinquedos para brincar, mas porra, eu não quero discutir a grande
variedade de plugs anais e os prós e contras de cada um com uma mulher que um dia pode
muito bem ser minha cunhada! Você precisa fazer algo.”
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Inclinandose contra o caminhão, Ace cruzou os braços sobre o peito. Ele sabia do
interesse de Beau na irmã mais nova de Hope há algum tempo e tinha esperado que Beau a
reclamasse desde que ela havia voltado para casa da faculdade. Sabendo malditamente bem que
não tinha o direito de perguntar, ele fez de qualquer maneira.
“Você está reivindicando Charity?”
Beau fez uma careta. “Ainda não. Ela está convencida de que tudo que eu quero é jogar
e não levar a vida a sério. Para alguém tão jovem, ela é completamente muito séria. Engraçado,
não?”
“O que é engraçado?”
Beau sacudiu a cabeça. “Você é muito sério e está apaixonado pela irmã que gosta de
jogar. Eu gosto de jogar e estou apaixonado pela séria.”
Ace se endireitou. “Não tenha quaisquer ideias sobre Hope.”
Beau riu. “Nós deixaríamos um ao outro loucos. Como eu disse, ela é como uma irmã
para mim. Uma irmã pénosaco, mas uma irmã assim mesmo.” Solenemente, ele baixou a voz.
“Então é melhor você fazer algo sobre isso. Ela não pode vir aqui e me perguntar qual plug anal
é o melhor e se eu posso recomendar um vibrador para ela. Ela é sua mulher. Mantenhaa o
inferno fora de minha loja, a menos que você venha com ela.”
Ace suspirou e começou a entrar no caminhão. “Ela não é minha mulher, e ela pode
comprar lá como qualquer outra pessoa.” Ele entrou no caminhão e o ligou, rapidamente
baixando a janela quando Beau começou a se afastar. “Ela comprou alguma coisa?”
Beau se virou, seu sorriso de menino bonito quase fazendo Ace ceder ao desejo de
esmagálo. “Se ela não é sua mulher, isso é estritamente confidencial, Xerife.”
Ace subiu a janela de novo, amaldiçoando uma sequência deprimente quando Beau
virou e se afastou. E não parou de praguejar até que chegou ao limite da cidade. Observando o
tráfego, ele fez uma rápida meiavolta e parou na frente da placa. Saindo, ele tilintou as chaves
na mão, enquanto olhava para cima.
Desire, Oklahoma
População 397
A primeira vez que tinha visto a placa, o número não tinha sido muito menor.
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Por causa dos estilos de vida que as pessoas da cidade abraçavam, os forasteiros
ficavam sob escrutínio, e quando diziam ou faziam alguma coisa para insultar alguém, eles
rapidamente se tornavam párias e eram expulsos da cidade.
Ele tinha ficado intrigado com as regras de Desire desde o primeiro dia. Tinham se
mudado para cá quando seu pai se casara novamente depois de herdar a propriedade e a
companhia de petróleo de um avô que ele nunca conhecera. Através de seu pai, que por si
mesmo elegeu xerife, ele aprendera mais das complexidades dos regulamentos e costumes da
cidade e se tornara ainda mais intrigado.
Mas por mais estranhas que as leis de Desire pareciam ser, ninguém podia discutir com
os resultados.
Assim como faziam a mais de cem anos atrás, os homens defendiam e protegiam
ferozmente as mulheres que viviam aqui. Os argumentos resultantes eram uma fonte de
diversão, mas ninguém podia negar o quão bem o sistema funcionava. Tanto quanto os
métodos, por vezes, irritavam as mulheres, ele nunca em sua vida viu um grupo mais feliz de
fêmeas.
Colocando a mente de volta na tarefa à mão, ele abriu a placa de plástico que cobria o
número da população e sorriu quando pensou na pequena Theresa toda empacotada em seu
cobertor rosa enquanto mudava o sete pelo oito. Tinha acabado de trancar a caixa e começava a
voltar para a caminhonete quando um pequeno carro vermelho passou disparado por ele.
Rangendo os dentes, ele pulou em seu veículo e decolou, levantando uma chuva de
terra e pedras. Ligando a sirene, ele apertou as mãos no volante para aliviar a coceira nelas para
virar Hope sobre seus joelhos e remar sua bunda.
A pirralha se mataria nessa estrada um dia.
Ao ver o olhar aflito em seu rosto quando ela olhou no espelho retrovisor, ele não
conseguiu evitar o sorriso frio de se espalhar em seu próprio rosto. Parecia que ela finalmente
percebera que tinha ido longe demais.
Aliviado quando ela desacelerou, ele parou logo atrás dela em sua parada na beira da
estrada enquanto ela saltava do carro e corria em direção a ele.
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Ele saiu do caminhão para ir até ela antes que outro carro vindo pudesse bater nela.
Conseguir um aperto em seus braços agitados não provou ser fácil, mas ele conseguiu,
praticamente arrastandoa para o lado da estrada enquanto ela falava sem parar.
“Ace, eu sinto muito. Juro que não estava tentando chamar sua atenção. Eu nem sequer
o vi até que passei por você. Fui fazer compras e deixei a cidade no final da manhã e então
passei muito tempo olhando as roupas de bebê — você sabe que Rachel está voltando para casa
hoje — e perdi a noção do tempo. Tenho uma mulher que vai se encontrar comigo no clube, e
vou estar atrasada para meu compromisso, e Charity não pode ir, porque está no dentista. É a
mesma mulher que estava no clube na outra noite, quando Rachel entrou em trabalho de parto
e as mulheres querem que ela volte. Temos um monte de perguntas para ela e —”
Ace levantou a mão. “Basta! Jesus, você está lesada hoje. Eu não dou a mínima para o
quanto de pressa você está. Eu estou colocando meu pé sobre esse excesso de velocidade
maldito. Estou cansado de você arriscando sua vida e acelerando por esta estrada sempre que
lhe convir, e não vou tolerar mais isso.”
* * * * *
Imagine só. A única vez que ela não queria chamar sua atenção, de alguma maneira,
tinha conseguido. Hope tinha lhe dito a verdade. Estava com pressa, porque tinha ficado um
bom tempo escolhendo o presente perfeito para o bebê Theresa, e realmente tinha um
compromisso, mas ela poderia sempre tirar um tempo para falar com o bom xerife.
Especialmente quando ele parecia tão danado de bom em seu uniforme e decidira
colocar seus pés no chão.
Mas ela não queria uma multa maldita.
Agora ela tinha um dilema, mas simplesmente poderia virálo em seu proveito. Dando
um passo mais perto, ela correu um dedo por seu peito. “Mas Xerife, você e seus agentes já me
deram um monte de multas. Vou perder minha licença se eu ganhar outra. Além disso, as taxas
do meu seguro já subiram.”
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Ace estreitou os olhos com desconfiança e agarrou a mão se movendo levemente em
seu peito. Seus lábios se curvaram em um sorriso que só poderia ser descrito como mal. “Você
deveria ter pensado nisso antes de entrar acelerada em minha cidade.”
Em todos os lugares que seus corpos se tocavam, calor chiou e as lembranças do que ele
tinha feito com ela na outra noite enfraqueceu seus joelhos. Rebatendo seus cílios, ela fez
beicinho enquanto esfregava seu corpo contra o dele, emocionandose quando seu pênis
pressionou contra seu estômago. “Deve haver alguma outra maneira que você possa me ensinar
uma lição. Eu realmente preciso de minha carteira de motorista.”
“Me parece que você estava atrasada porque teve que parar na loja de Beau esta manhã.
O que você comprou?”
Hope deu de ombros negligentemente, baixando os olhos para que ele não visse o
triunfo neles. Crescida aqui, ninguém sabia melhor do que ela como todos os homens se
juntavam. Ela sabia que Beau ia correndo contar a Ace assim que saísse da loja, que foi a única
razão dela ter parado lá, em primeiro lugar.
“Apenas algumas coisas. Ace, sobre a multa —”
“O. Que. Você. Comprou?”
Tocando sua manga, ela o olhou suplicante, mal conseguindo conter o riso. “Ace, por
favor. Não há alguma outra coisa que você possa fazer para me castigar além de uma multa? Eu
posso parar no mercado e comprar um pouco mais de gengibre.” Fingindo considerar, ela
assentiu. “Já sei. Você pode me espancar. Aqui mesmo.” Puxando seu braço livre, ela escondeu
um sorriso em seu olhar de espanto quando ela se drapejou sobre o tronco de seu carro.
Olhando para ele por cima do ombro, ela meneou o rabo. “Estou pronta. Você pode me
espancar e então eu posso manter minha licença. Mas você pode se apressar? Senão vou chegar
atrasada para meu compromisso.” Ela sabia que tentar ordenálo seria o caminho certo de fogo
para aumentar seu castigo.
Caramba, ele era tão malditamente quente, especialmente nesse uniforme. Se ele
soubesse quantas fantasias ela tinha com ele nesse uniforme bege e as algemas…
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O calor gelado nos olhos de Ace fez seus mamilos eriçarem. Ele arqueou a sobrancelha,
olhando seu traseiro enquanto dedilhava as algemas, a curva de seus lábios lhe dizendo que ela
tinha alcançado águas profundas.
Seu estômago apertou na avaliação fria em seus olhos, e ela percebeu que simplesmente
poderia ter mordido mais do que podia mastigar.
Ele se moveu rápido para um homem tão grande, e antes que percebesse, ele já tinha
seus pulsos puxados atrás das costas e algemados. Ele deslizou um braço sob sua barriga e a
ajudou a se endireitar antes de conduzila para o lado da SUV de seu marcante xerife e longe da
estrada. Com uma mão em seu ombro, ele a segurou contra a lateral do caminhão onde nenhum
motorista em transcurso pudesse vêla e levantou sua camiseta quase até os ombros. Com um
movimento dos dedos ele desabotoou o sutiã, expondo seus seios. “O que você comprou na loja
de Beau?”
Necessidade, afiada e quente, a atravessou como um raio quando o olhar de Ace se
moveu sobre seus seios. Deus, ela queria que ele a tocasse tão mal, mas lembrandose de seu
voto de tornar isso um pouco mais difícil para ele, ela sorriu, sabendo por experiência o que isso
faria a um homem de Desire.
“Meio pervertido, hein, Xerife? Mas tenho que admitir, estas algemas costumavam ser
uma grande parte de minhas fantasias.”
Os olhos de Ace se estreitaram. “O que quer dizer com ‘costumavam ser'?”
Hope deu de ombros, tentando esconder o fato de que estava vivendo uma de suas
fantasias agora. “Não te vi mais. Então imaginei que você já tivesse se cansado de mim.”
Sorrindo, ela se debruçou contra o caminhão. “A menos que você queira uma rapidinha agora?”
O olhar em seu rosto a teria feito dobrar de tanto rir se ele não tivesse escolhido esse
momento para beliscar seus mamilos. “Você gosta de brincar com fogo, não é mesmo, bebê?”
Hope se perguntou se ele já havia percebido que usava palavras de carinho com ela
sempre que ficava excitado. Rebatendo os cílios, ela sussurrou com voz rouca, “Assim como
você.”
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Puxandoa contra ele, ele emaranhou a mão em seu cabelo e puxou sua cabeça para trás.
“Você vai se atrasar para seu compromisso. Digame o que você comprou na loja de Beau, e vou
te dar uma surra, em vez de uma multa.”
Hope fez beicinho, esperando que a excitação não tivesse se mostrado em seus olhos.
“Isso é chantagem.”
Ace traçou um dedo de leve sobre seu mamilo, fazendoa ofegar. “Esta é uma palavra
feia. Estou apenas tentando ajudála, mas se você quiser a multa e a surra…”
Apertando as coxas fechadas contra a corrida de necessidade centrada lá, Hope gemeu.
“Não. Não posso ter outra multa. Oh, Ace, faça alguma coisa.”
Curvando, ele chupou seu mamilo na boca, usando a língua para acariciálo. Ele teve
que segurála quando seus joelhos cederam. Erguendo a cabeça, ele segurou seu seio
novamente, deixando o ar frio tocar o mamilo úmido. “Digame o que você comprou na loja de
Beau, e vou fazêla gozar e te dá essa surra esta noite, em vez de uma multa agora.”
A cabeça de Hope caiu para trás, o desejo inundando seu sistema quando ele tomou o
outro mamilo na boca e o soltou para o ar fresco e puro. “Oh, Ace. É tão bom.” Embora
soubesse que eles estavam bem escondidos de quem passava, ser exposta fora dessa maneira a
excitava de formas que ela nunca tinha pensado. Ser algemada pelo xerife grande e forte, e
acariciada por ele enquanto lhe prometia espancála quase a fez gozar ali mesmo.
Ele se inclinou, roçando os lábios nos dela, seus fôlegos se misturando. “Digame.”
Outro puxão em seu mamilo a fez clamar. “Um plug anal e um vibrador. Oh, Ace, por
favor.”
“Você usou algum deles?”
Arqueandose contra ele, Hope tremeu. “Não. Eu acabei de comprálos. Eles estão no
meu carro.” Ela quase derreteu quando Ace abriu sua calça e deslizou a mão dentro e em sua
calcinha úmida.
“Vou usar o plug em você esta noite para seu espancamento. Você vai aceitar seu
castigo como uma boa menina, ou vou ter que te dar uma multa?”
Hope forçou os olhos aberto para encontrar o calor dos dele. O fato de que ele não
apenas jogava junto com seu jogo, mas elevava as apostas a convenceu mais do que nunca de
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que ele era o homem certo para ela. “Não posso receber outra multa, Xerife. Farei o que você
quiser, desde que você não me dê uma multa.”
Seus dedos se moveram levemente, muito levemente sobre seu clitóris. “E sem mais
excesso de velocidade?”
Hope tentou arquear para fazer um contato melhor, mas é claro que ele lhe negou.
Caramba, ninguém fazia preliminares ou fantasias melhor do que Ace. “Sem mais excesso de
velocidade. Eu prometo.”
Firmando o aperto em seu cabelo, ele forçou sua cabeça para cima. “Se eu pegála
acelerando de novo, vou amarrála em minha cama e provocála a noite toda… Mas não vou
deixála gozar. Seja uma boa menina e obedeça os limites de velocidade, e eu vou cuidar bem de
você.”
Hope choramingou quando o dedo moveu em círculos sobre seu clitóris, não duro ou
rápido o suficiente para permitir que ela gozasse. “Eu serei boa, eu prometo.”
Ace se inclinou, o hálito quente em seu ouvido. Ele acariciou seu clitóris um pouco mais
forte. “Boa menina. Goza para mim.”
As pernas de Hope acabaram completamente sob seus golpes implacáveis enquanto se
desfazia em seus braços. As ondas afiadas de liberação lavando sobre ela uma após outra,
enquanto ele a segurava no lugar para sua carícia íntima. Só quando ela pensou que não
aguentaria mais, ele aliviou seus golpes, finalmente permitindo que ela descesse.
Reunindoa contra o peito, ele abriu as algemas e endireitou suas roupas, o tempo todo
a segurando firme.
Hope passou os braços em volta de seu pescoço, enterrando o rosto em sua garganta
enquanto ele a levava de volta para seu carro. Fraca e trêmula, ela apertou os lábios em seu
queixo. “Que tal aquela rapidinha? Eu sei que você está usando uma pistola, mas não era ela
que estava pressionando contra minha barriga.”
Ace a deixou de pé. “Você está bem para dirigir?”
“Sim, mas —”
“Vou seguila de volta.” Ele bateu em seu nariz, deslizando uma mão por seu quadril
enquanto ela entrava no carro. “Eu não quero uma rapidinha, mas hoje à noite depois de sua
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surra, eu vou afundar meu pau nessa sua boca espertinha. Dême as coisas que você comprou
em Beau.”
Hope relutantemente lhe entregou a sacola. “Eu poderia ter usado esse vibrador antes
de ir esta noite para me aliviar um pouco.”
Ace fechou a porta e esperou até que ela abrisse a janela. “Não. Agora dirija com
cuidado para sua reunião.”
“Minha reunião! Droga, Ace. Esqueci tudo sobre ela. Beijeme.”
Obedientemente, Ace se inclinou para escovar os lábios com os dela. “Dirija com
cuidado. Estarei bem atrás de você. Vou buscála às sete esta noite. Agasalhese.”
Hope assistiu enquanto ele voltava para o caminhão e esperou até que entrasse antes de
sair. Satisfeita com o progresso que tinha feito com Ace, ela sorriu para si mesma pelo espelho
retrovisor, quase transbordando de expectativa pela noite adiante.
Capítulo Dez
Ace desligou o telefone, um pouco atordoado. Ele não podia acreditar que seus irmãos
realmente tinham comprado outro imóvel e planejavam se mudar. Não era longe, do outro lado
da cidade, mas ainda assim.
Eles devem estar dando muita consideração a se casar. Tinha que ser alguém de fora da
cidade, porque ele não sabia de uma única mulher em Desire que eles expressassem qualquer
interesse.
Ligeiramente desconcertado com a notícia, ele voltou para o quarto para terminar os
preparativos para a chegada de Hope. Ela tinha jogado com ele esta tarde, o tipo de jogo que o
havia deixado duro como pedra, o tipo de provocação que ele nunca tinha realmente tomado
tempo para explorar.
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Porra, ela era tão natural em jogar, mas ele não sabia exatamente até onde poderia levar
isso. Ele teria que elevar as apostas, parte dele esperando assustála, a outra parte temendo o
olhar em seu rosto quando o fizesse.
Tinha levado uma quantidade tremenda de força de vontade para não fazer o que ele
queria fazer com ela esta tarde. Ele teria adorado nada mais do que manter as algemas nela e
despila de suas roupas, não algo que ele pudesse ter feito à beira da estrada.
Ele se perguntou o que ela pensaria dele se soubesse que pensamentos escuros
passaram por sua cabeça quando a algemou e mostrou seus seios. Ele queria rasgar sua blusa e
sutiã, e não erguêlos com cuidado fora do caminho. Ele queria sua bunda nua e tomála por
trás quando ela se deitou sobre o tronco de seu carro, e, novamente, não algo que o xerife
pudesse ser pego fazendo à beira da estrada.
Mas, porra, ele queria.
Ele tinha tomado cuidado até agora para não deixála ver muito de suas fomes escuras,
mas se ela queria jogar do jeito que tinha esta tarde, ela precisava saber o que lhe reservava. Ele
já tinha lavado os itens que ela havia comprado em Beau e os acrescentado a suas próprias
compras recentes.
Acariciando os dedos sobre os itens que se alinhavam em sua mesa de cabeceira, ele
pensou no dia em que se tornara xerife. Naquele dia ele tinha jogado todos e cada um de seus
próprios brinquedos no lixo, pensando que ele poderia mudar.
Ele sabia melhor, é claro, mas pensou que desde que agora era o xerife, pelo menos
deveria tentar. Não tinha funcionado, e com Hope a necessidade de dominar se tornara mais
forte do que nunca.
Ela o tinha tão amarrado em nós que a coisa mais inteligente que ele poderia fazer seria
se afastar dela. Uma imagem do jeito como ela o olhou esta tarde quando praticamente o
desafiou a espancála ainda ardia em sua mente. Quem diabos ele estava enganando? Ele não
podia se afastar, só pegar os pedaços de seu coração quando ela o fizesse. Enquanto isso, porém,
se a pirralha queria jogar, ele certo como o inferno poderia acompanhála.
Parte dele se preocupava que ela gostasse do que ele ia fazer com ela esta noite. Parte se
preocupava de que ela não gostasse.
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Mas a excitação de vêla novamente corria por suas veias, e ele só teria que lidar com o
que acontecesse. Com seu pau já ativado, ele escorregou em sua jaqueta de pele de carneiro e
pegou as chaves com pressa para chegar até ela.
* * * * *
Hope se vestiu bem parecida com a última vez e manteve sua maquiagem o mínimo.
Sorriu enquanto afofava o cabelo, e olhou para o relógio pela décima vez em poucos minutos.
Rindo de si mesma, ela calçou os sapatos e foi até a janela a tempo de ver Ace parar.
Escorregando em seu casaco, ela correu para o quarto de Charity para lhe dizer adeus.
Encontrou sua irmã sentada de pernas cruzadas em sua cama em calças de moletom e
uma enorme camiseta, o cabelo escuro puxado para trás em um rabodecavalo e os óculos
empoleirados no nariz. Cercada pela contabilidade do clube e vários papéis, Charity olhou para
cima quando Hope abriu a porta.
“É o xerife?”
Inclinada contra a porta, Hope sorriu na imagem que sua irmã fazia. “Você sabe que
pode fazer isso no escritório. É noite de sextafeira. Você deveria sair e se divertir em vez de
ficar enfiada aqui fazendo trabalho extra.”
Charity sacudiu a cabeça, acenando para longe. “Você tem diversão o suficiente para
nós duas. O que Beau pensou de você indo lá para comprar brinquedos quando ele sabe que
você está vendo o xerife?”
Hope mordeu o interior da boca para não rir do tom indiferente de Charity. Ela sabia
malditamente bem que sua irmã tinha ficado pensando nisso desde que lhe disse que tinha
comprado lá. “Ele ficou meio confuso no início, mas quando eu lhe disse que eram para você,
ele mostrou aquele seu sorriso e foi realmente útil.” Ela não tinha feito nada disso, claro, mas
tinha mencionado a Beau o quanto sua irmã precisava jogar.
O rosto de Charity ficou branco e, em seguida, vermelho brilhante, os olhos enormes
enquanto olhava para Hope com horror. “Você não fez isso!” Saltando da cama, ela enviou
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papéis voando enquanto corria atrás de sua irmã. “Eu vou matála! É melhor você estar
mentindo.”
Hope fugiu, rindo, esquivandose dos móveis em seu caminho para a porta justo
quando Ace bateu. Arremessando a porta aberta, ela se jogou para ele, certa de que ele ia pegá
la. Rindo, ela se aconchegou nele. “Tem uma mulher selvagem lá que diz que vai me matar.”
Ace a pegou facilmente e entrou no apartamento, pegando um travesseiro no meio do
ar. Seus olhos se arregalaram quando viu Charity se aproximando, chicoteando os óculos fora
para dar um clarão em sua irmã. “O que ela fez agora?”
Esfregandose contra Ace, Hope amaldiçoou o fato de que seus casacos a impedia de
sentir mais de seu corpo rígido. “Por que você sempre acha que a culpa é minha?” Soltando a
cabeça em seu ombro, ela mostrou a língua para sua irmã indignada.
Ace acariciou seu traseiro em advertência. “Porque sempre é. O que você fez?”
Charity ficou vermelha de novo e sacudiu a cabeça. “Nada. A mamãe e nossos pais
deveriam têla espancado quando criança.” De repente seus lábios se curvaram em um de seus
raros sorrisos issonãoébom. “Xerife, eu realmente apreciaria se você pudesse me ajudar com
ela e levála na mão. Ela fica pior a cada dia. Ela está criando problemas em torno da cidade
para mim e dizendo mentiras. Ela dirige como uma louca. Já é difícil tentar mantêla longe dos
subs que vêm no clube…”
Ace agarrou o queixo de Hope, forçandoa a olhar para ele. “Você está tocando os subs
no clube, também?”
Hope não tocara um único deles, e Charity sabia. Como proprietária do clube, ela não
colocaria a mão em nenhum dos homens que vieram com suas amantes. Além disso, ela já não
se considerava solteira, não importava o que Ace dissesse. Mas nada disso ia impedila de se
divertir um pouco. Piscando inocentemente, Hope sorriu docemente. “Não há nada de errado
com isso. Ninguém me reivindicou ainda, e os homens são muito atraentes quando imploram.”
Ace acenou para Charity. “Eu vou cuidar dela. Tranque quando eu sair.” Virandose,
ele levou Hope degraus abaixo e para o caminhão. “Você tem causado problemas de novo?
Vamos ver o quão bonito ele fica quando seu rabo estiver em chamas e você implorando para
gozar.”
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Hope enterrou o rosto em seu pescoço, amando seu cheiro quente. “Eu estou em
apuros, Xerife?” Ela trabalhou seu caminho dentro de seu casaco para esfregar os seios contra
seu peito.
Ace abriu a porta do passageiro, parando com ela nos braços. “Você não acha que
deveria estar?”
Um pouco cismada que ele não parecesse ciumento, Hope se inclinou para trás para
olhálo. “Você não está bravo?”
Ele a empacotou para dentro, prendendo o cinto de segurança. “Eu não poderia castigá
la se estivesse bravo, não é mesmo?”
Hope abriu a boca, imediatamente estalandoa fechada quando ele empurrou a porta
fechada e circulou a frente para entrar do outro lado. Ela mal podia acreditar no quanto doía
pensar que ele não se importava se ela tocasse outro homem ou não. Será que ele pensava que
ela não se importava o suficiente com ele?
“Ace, você sabe que eu nunca tocaria outro homem, não é?”
“Hmm.”
Aborrecida e um pouco alarmada na resposta reservada, Hope o encarou, só agora
recebendo uma lufada de outra coisa que cheirava delicioso.
“Que cheiro é esse?”
“Comida.”
“Oh.” Olhando para ele, ela desejou poder vêlo melhor, mas a única luz vinha da
iluminação das ruas por onde passavam e a luz baixa do painel. Insegura de seu humor, ela
começou a ficar nervosa. Ele não a tinha deixado no apartamento, por isso ele não poderia estar
realmente bravo com ela, não é? O silêncio tenso se esticou, deixandoa mais e mais
desconfortável. Respirando fundo, ela sorriu. “Você trouxe as algemas?” Alcançando para tocar
seu braço, ela rebateu os cílios para ele. “Quando eu estava na escola, eu costumava fantasiar o
tempo todo sobre ser algemada pelo xerife de Desire.”
Ace a olhou e arqueou uma sobrancelha antes de virar e olhar para a estrada
novamente. “É mesmo?”
Hope estremeceu com o gelo em seu tom. “Ace, o que há de errado?”
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Ace virou na estrada que levava para sua casa. “Nada que não será cuidado nas
próximas horas.” Ele parou na frente da casa e desligou o motor.
Hope mal teve tempo de desfazer o cinto antes de Ace agarrar seus braços, virála em
direção a ele enquanto os forçava atrás das costas. Ela ergueu o rosto quando a mão dele foi
para sua nuca, olhandoo com uma mistura de alívio, fascínio, e necessidade indescritível
enquanto ele baixava a cabeça.
Ainda segurando suas mãos com uma, ele separou seus lábios com os dele e saqueou
profundamente, puxandoa contra o peito. Não até que ouviu o estalo ela percebeu que ele a
tinha algemado.
Hope se derreteu nele. Ela precisava desse sentimento de proximidade com ele, essa
conexão maravilhosa. Cada vez que ele a tocava, ela ficava em chamas, mas sua distância
gelada acrescentava um elemento de perigo e criava uma estado de alerta que tornava tudo
ainda mais quente.
Ela se tornou mais consciente de cada pequena mudança de seu corpo contra o dela,
cada fôlego. Seu cheiro a intoxicando. O mais leve toque de sua língua na dela criando um
puxão de resposta em seus mamilos e clitóris.
Ace levantou a cabeça, encarandoa durante vários segundos, os olhos brilhando com
posse prisma. Ele encostou suas costas sobre o assento e saiu para vir ao redor pegála.
Quando ele abriu a porta, ela começou a sair, guinchando quando ele a levantou
facilmente e a jogou sobre o ombro. Ele fechou a porta, pegou a comida na parte de trás, e
entrou na casa com ela, o som da fechadura clicando extremamente alto no silêncio tenso. Com
ela ainda drapejada sobre o ombro, ele abriu o saco e colocou a comida no forno para mantêla
aquecida, sem dizer uma palavra.
Hope piscou em descrença enquanto ele calmamente completava sua tarefa, jamais
perdendo o controle sobre ela. “Ace, desçame. Eu vou esperálo no quarto.”
Ele a ignorou como se ela não tivesse falado e se dirigiu para o quarto, desligando as
luzes no caminho.
Espere torceu, tentando ver enquanto a luz baixa do quarto iluminava seu caminho,
mas Ace apenas apertou seu domínio enquanto entrava e fechava a porta atrás dele. Hope lutou
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para se levantar quando ele calmamente tirou os sapatos e os lançou de lado. Gemendo quando
a mão acariciou seu bumbum, e se arqueou.
“Ace, eu quero tocálo.”
Seu silêncio contínuo a instabilizou, contribuindo para a atmosfera erótica.
Apertando as coxas para aliviar a dor que se instalara lá, ela ofegou quando ele ajustou
sua aderência e sentou na beirada da cama, jogandoa sobre o colo. Com as mãos algemadas
atrás das costas, ela não conseguia se equilibrar e tinha que confiar em seu aperto para mantêla
estável. Empolgada com a ideia da surra que sabia estaria levando, Hope se contorceu.
“Você vai me espancar por tocar os outros homens?”
Ace agarrou a bainha de sua calça de moletom e a arrastou até seus joelhos e depois
fora. “Não. Sua surra é por mentir sobre isso e pelo excesso de velocidade.” Ele correu a mão
pelo fio dental vermelho rendado que ela tinha comprado especialmente para esta noite. “E por
usar calcinha. Eu não te disse para não usálas quando estivesse comigo?”
Ela nem sequer teve a chance de falar antes da mão descer em seu traseiro, vários vezes
em sucessão rápida. Gritando, ela lutou contra seu aperto em vão. “Ace, isso dói!” Seu rabo se
sentia como se estivesse em chamas, ficando pior quando ele pressionou a mão em suas
nádegas quentes, segurando o calor. “Como você sabia que eu estava mentindo? Espere! Você
quer dizer que estou sendo espancada por mentir, mas não por tocar esses homens? Que tipo de
porcaria é essa?”
Ele soltou as algemas, mantendoa sobre o colo enquanto rapidamente a despia e tinha
suas mãos algemadas novamente antes que ela percebesse.
Desprevenida, ela ganiu quando vários bofetões afiados caíram em seu traseiro mais
uma vez.
Ace a virou e jogou sobre a cama colocandoa de bruços, segurandoa com uma mão
firme no baixo de suas costas quando ela começou a se debater. “Estou fazendo o que quero
fazer com você. Não era isso que você queria, bebê?”
Hope não podia negar que cada toque, cada palavra que ele dizia, a excitava.
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Saber que ele poderia fazer o que quisesse com ela, mas que ele queria fazêlo, a fez
jogar todas as inibições de lado em uma ânsia de agradálo. Ela queria que ele tomasse o que
quisesse dela, desesperada para lhe dar tudo que ele quisesse.
Isso… A realizava de alguma forma.
Mas ela não podia simplesmente tornar isso fácil.
Excitavaa lutar, especialmente quando sabia que nunca conseguiria escapar, não
importava o quanto tentasse. “Minha bunda dói. Eu vou fazêlo pagar por isso.”
Ace se inclinou para roçar os lábios em seu rosto enquanto corria os dedos sobre seu
traseiro. “Você está em grandes apuros esta noite, garotinha.”
A boceta de Hope apertou, umidade revestiu suas coxas quando ela estremeceu,
incapaz de acreditar no quão facilmente ele a excitava.
Ela só precisava de outra coisa para tornar esta noite completa, e se perguntou como ele
tomaria isso. “Ace, eu preciso de algo de você.”
A mão se moveu sobre seu traseiro quente para o centro, onde ele deslizou os dedos
pela maciez que encontrou lá. “Vou cuidar de cada uma de suas necessidades, mas depois de
sua mentira, você vai ter que esperar.”
Hope se contorceu inquieta, tentando conseguir seus dedos onde ela precisava. “Não é
isso que quero dizer. Ace… Por favor, não me deixe usar minha palavra segura.” Gemendo
quando seus dedos pararam, ela se virou para esconder o rosto no travesseiro, imediatamente o
trazendo de volta. Não acostumada a ficar tão nervosa com nada, ela teve um momento difícil
para enfrentálo enquanto se consumia com tal necessidade, mas não queria se esconder. Não
podia. Ele precisava saber.
“Saber que posso parar o que você faz comigo com uma palavra…” Merda. Ela não
sabia bem como terminar.
Ace esfregou seu traseiro novamente. “Isso a impede de deixar ir todo o caminho, não
é? Você realmente quer que eu tome tudo que eu quero e não ter nenhuma palavra a dizer sobre
qualquer coisa que eu faça?” Curvandose, ele beijou seu ombro, a voz baixa e suave. “Você tem
certeza que é isso o que quer? Você vai estar totalmente indefesa.”
Hope precisava ter certeza. “Mesmo que eu implore para você parar?”
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Sorrindo friamente, Ace alcançado na mesa de cabeceira e pegou a venda. “Nem
mesmo se você gritar para eu parar. Tenha absoluta certeza. Agora.”
A borda afiada em sua excitação teria decidido por ela, mas o olhar no rosto de Ace a
fez absolutamente certa. Ela nunca tinha visto muito esse olhar antes, de alguma forma, quente
e frio ao mesmo tempo, mas a necessidade que chamejou em seus olhos a transformou em
massa.
Seu olhar aguçou e se estreitou. “Não haverá absolutamente nenhuma clemência e nem
voltar atrás.”
Sorrindo tremulamente, ela se contorceu, gemendo no atrito do lençol em seus mamilos.
Ela nunca antes tinha expressado sua mais selvagem fantasia, e a necessidade de fazêlo agora
teve as palavras caindo de sua boca. “Não pense mal de mim. Eu preciso disso, Ace. Eu preciso
ser tomada. Eu… Preciso lutar com você. Eu quero ser forçada. Oh, Deus, você vai pensar que
eu sou algum tipo de pervertida, não é?”
Seus olhos brilharam com surpresa e depois arderam com um calor que a queimou
quando seus lábios se curvaram em um sorriso mais bonito do que ela já tinha visto. “Não
quando suas necessidades correspondem às minhas.” Ele correu a mão pelas bochechas de sua
bunda. “Minha.”
Os músculos do estômago de Hope apertaram quando ele pegou a chave do bolso da
calça e abriu as algemas novamente, os olhos ferozes com intento. “Ace, o que está fazendo?
Você não está me deixando ir, não é?” Alívio a deixou vertiginosa quando Ace levantou suas
mãos acima da cabeça.
Jogando as algemas de lado, ele pegou a corda aveludada que tinha usado na outra
noite. “Não quero têla se machucando puxando contra as algemas de metal, e hoje você vai
puxar. Com estas você vai poder puxar o quanto quiser que não vai se machucar.” Ele
habilmente a conteve e a vendou antes de deslizar um dedo levemente por suas costas e fazêla
estremecer. Seu tom suave tinha uma camada subjacente de gelo que enviou um calafrio através
dela. “Você não vai a lugar nenhum por um bom tempo, garotinha. Você tem algumas coisas
por ser castigada, lembra?”
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Incapaz de ver, os sentidos de Hope aumentaram. Ela ofegou quando Ace deslizou as
mãos por baixo dela e a virou de costas, as coxas ainda vestidas com o jeans segurando as suas
bem abertas. Ela automaticamente lutou para fechálas, mesmo sabendo que não conseguiria. A
sensação de vulnerabilidade em sua incapacidade de fazêlo adicionandose a sua excitação,
assim como fez estar nua, com ele ainda completamente vestido. Sua ansiedade por não saber o
que ele ia fazer a tinha se contorcendo inquieta. Deus, ele parecia entendêla tão bem.
“Fique quieta.”
A cama mexeu, e ela ouviu Ace movendo ao lado, o som da gaveta do criado mudo
abrindo e fechando novamente fazendo sua pulsação saltar. Esperar que ele a tocasse se tornou
uma tortura, seu corpo tremia com o esforço de ficar quieta.
De repente, ficou o silêncio, exceto pelo rasgo de papel alumínio.
A respiração de Hope saía ao arrancos enquanto esperava, sua mente girando com as
possibilidades. Ela não tinha ideia de onde ele estava agora, mas só podia imaginar a imagem
que ela fazia, espalhada amplamente e amarrada, impotente contra o que fosse que ele decidisse
fazer com ela.
Oh, Deus. Sua boceta queimava, desesperada por sua atenção. Ela precisava fechar as
coxas para aliviar a dor e começou a movêlas lentamente, esperando que ele não notasse.
“Você fecha as pernas mais um centímetro e eu vou chicotear seu clitóris.” Hope
congelou, seu clitóris pulsou em resposta à sua ameaça. Suas pernas sacudiram enquanto ela
lutava para mantêlas separadas. Vários segundos mais se passaram em completo silêncio,
esticando seus nervos ao ponto de ruptura. Tentar regular a respiração se provou impossível,
seu fôlego engatava em cada som suave.
Ela estremeceu quando algo tocou seu mamilo, o mais leve dos toques, mas
extremamente eficaz em obter sua atenção, o contato leve o suficiente para empurrála para a
borda novamente. Cavando os calcanhares no colchão, ela se ergueu, balançando os quadris em
frustração.
“Ace!”
“Quieta. Nem uma palavra ou vou amordaçála.”
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Não tendo certeza se deveria responder ou não, ela mordeu o lábio. Pensou ter sentido
outra escovada leve em seu mamilo, mas por ter sido tão leve, ela se perguntou se tinha apenas
imaginado. Incapaz de parar seu corpo de arquear para obter um melhor contato, ela não estava
preparada para o bofetão em sua coxa. Torcendo incansavelmente contra o calor erótico, ela
choramingou em sua garganta.
“Por favor, faça algo.”
Ace levantou seu traseiro sobre um travesseiro, ajustandoa para sua satisfação, as mãos
quentes e firmes, enquanto se moviam sobre ela à vontade. “Quieta. Quanto mais você fala,
mais você vai ter que esperar.”
Hope gemeu, se perguntando se ele podia ler sua mente. Ela não queria poder resistir.
Ela queria que ele a usasse, que a provocasse impiedosamente e tomasse seu prazer. Ainda
assim, a necessidade de lutar era forte, mas sua esperança desesperada de que ele superasse sua
resistência era ainda mais forte.
“Não. Não faça. Solteme.”
Ace bateu em seu clitóris muito suavemente e deslizou os dedos por sua fenda
encharcada. “Você teve sua chance de ficar quieta e não o fez. Você desistiu de sua palavra
segura.”
Com a quantidade de umidade cobrindo suas coxas, Ace tinha que saber o quanto tudo
isso a excitava. “O que você vai fazer comigo?”
Rindo, Ace bateu em seu clitóris nitidamente com o chicote de novo, rindo baixinho
quando ela choramingou. “Tudo que quero fazer.” Ela torceu inquieta quando as mãos se
moveram sobre suas coxas, precisando que ele a tocasse mais intimamente. Seus gemidos
quebrados encheram o quarto quando ele empurrou seus joelhos para trás, espalhandoa ainda
mais.
“Agora eu tenho você onde eu quero.” Depois de reposicionála no travesseiro, ele
correu os dedos sobre o interior de suas coxas. “Lindo.”
Apertando as mãos na corda aveludada, Hope estremeceu quando os chiados fracos de
seu toque viajaram direto para sua fenda. Tudo agora estava disponível para ele, seus seios, seu
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clitóris, sua boceta e bumbum, tudo em exibição para ele, e vulnerável a tudo que ele quisesse
fazer com eles. A cama se moveu, e ela ouviu os sons inconfundíveis dele se despindo.
Quando a cama baixou novamente e ela sentiu o corpo de Ace se mover ao seu lado, ela
automaticamente se virou para ele, emocionada no roçar de sua carne nua na dela. Os pêlos de
suas coxas fazendo cócegas nela, a atmosfera altamente carregada fazendo a sensação muito
mais forte. Ela ofegou de surpresa e luxúria brancaquente quando dedos fortes se fecharam
sobre seus mamilos e beliscaram, rolandoos entre os polegares e indicadores.
Ele os soltou também de repente, mas a sensação permaneceu. “Vou colocar braçadeiras
em seus mamilos, não muito forte, só o suficiente para ter sua atenção.” Ele os beliscou
novamente, fazendoa ofegar. “Você responde bem a uma quantidade pequena de dor.”
Esse tom quase clínico a deixava louca. “Quantidade pequena? Isso dói. Não os prenda.
Por favor, Ace, não coloque braçadeiras neles. Eu juro que serei boa.” As palavras escaparam
antes que ela pudesse detêlas, e ela mordeu o lábio, esperando como o inferno que ele
percebesse que ela realmente não queria que ele parasse. Ela não tinha ideia do por que a
excitava tanto implorar assim, mas fazia. Ela já tinha tido braçadeiras usadas nela antes, porém,
e elas doíam pra caramba.
Isso a deixou um pouco nervosa, mas ela confiava nele para saber seus limites.
Fechando as coxas, ela as esfregou para aliviar a dor, parando quando percebeu seu erro quase
imediatamente.
O braço de Ace foi por baixo de suas coxas, rapidamente erguendoas e espancando sua
bunda várias vezes, um bofetão afiado após do outro. Ele as apertou de volta contra seu peito,
inclinandose levemente sobre elas para mantêlas no lugar, seu tom incrédulo. “Então você
acha que vai se safar de fechar as pernas quando eu te disse para mantêlas abertas? E fazendo
exigências de novo?”
Hope não podia endireitar as pernas o mínimo, não importando o quão duro ela
empurrasse contra seu braço. Os outros homens com quem ela fez sexo não tinham sido tão
duros quanto ace, nem em força nem temperamento, algo que tornouse bem claro. Ofegando
quando algo tocou seu buraco traseiro, ela lutou furiosamente.
“O que é isso? O que você está fazendo?”
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Ele beliscou sua panturrilha, a dor aguda a assustando. “Eu não tenho que te dizer, mas
eu vou uma vez que isso vai deixála saber o que está reservado para você. É um tubo cheio de
lubrificante.”
Ofegando quando ele inseriu algo estreito em seu buraco e forçou o lubrificante frio
dentro dela, Hope congelou. Surpresa no quão estimulante tinha achado o jogo anal, ela não
conseguiu deixar de se alarmar, perguntandose o que Ace havia planejado.
Ele já a havia advertido antes que era algo que ele amava, e ela tinha uma forte suspeita
de que se passasse tanto tempo com Ace quanto gostaria, sua bunda estaria recebendo bastante
exercício. Seu tom frio começou a preocupála, obrigandoa a lembrálo que ela não tinha
nenhuma experiência nessa área. Ele removeu o tubo, ainda segurando suas pernas altas.
“Ace, você sabe que eu nunca tive nada —”
“Em sua bunda. Exceto meu dedo e o gengibre. Você esquece, bebê, que este traseiro é
meu agora. Só meu. Meu pau está duro como o inferno só de pensar em foder esse rabo
apertado, e o fato de que você é virgem não é a única razão que me impede de tomálo. Você
não está pronta, então não me empurre. Vou tomar seu traseiro em breve.”
Se Hope já ouviu algo tão erótico antes, ela não se lembrava. Seu ânus e boceta
apertaram no pensamento dele tomandoa lá. Ela tanto o temia quanto antecipava, incapaz de
sequer imaginar qual seria a sensação de ter o pênis grande de Ace sendo trabalhado em sua
bunda.
“Mas primeiro você precisa ser esticada, não é mesmo, bebê?”
Deus. Quando ele usava essas palavras de carinho nesse tom tão frio a dirigia selvagem.
Sua ameaça de esticar seu traseiro vulnerável a deixando ainda mais selvagem.
Maldição, ele era bom nisso.
Rindo, ele equilibrou algo em seu buraco traseiro novamente. “Você está encharcada,
então nem tente me dizer que não me quer tomando seu rabo. Da última vez eu assisti seu
rosto. Dessa vez eu vou assistir seu rabo enquanto eu o abro com este plug anal que você
comprou de Beau. Você foi esperta ao pegar um pequeno.”
Hope não pôde manter seu traseiro de se agarrar desesperadamente ao plug, enquanto
ele pressionava insistentemente, o lubrificante facilitando o caminho para violar sua abertura.
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Um calafrio a atravessou quando ele continuou a pressionálo para dentro, esticando seu buraco
traseiro com o plug em forma de cone. Seus mamilos ainda formigavam de suas ministrações, e
seu clitóris se sentia pesado e inchado. Debatendo a cabeça de um lado para o outro, ela não
conseguia entender o quão afiados seus sentidos se tornaram.
Seu ânus queimava enquanto esticava, a intimidade esmagadora de ter seu traseiro
invadido fazendoa estremecer. Quentes pequenos chiados de prazer varreram sobre ela,
ganhado força quando centralizaram em sua fenda. “Você realmente gosta de ter seu rabo
cheio, não é, bebê? Isso é bom, porque vou desfrutar dessa bunda sempre que eu puder. É isso
aí. Só mais um pouco. Eu sei que você quer gozar, mas você não pode ainda. Você tem sido
ruim, lembra?”
Tremendo, ela tentou resistir contra ele quando seu corpo se reuniu. “Não posso pará
lo. Oh. Estou gozando!” Agarrandose a isso, ela gritou em frustração quando ele recuou,
retirando o plug dela, assim que seu orgasmo começou. O alívio que ela havia antecipado virou
angústia, seu orgasmo cortado apenas o suficiente para deixála suspensa em um estado
tortuoso de necessidade. “Maldito seja, Ace. Eu te odeio. Deixeme em paz. Ajudeme. Fodame,
seu bastardo.”
Ace estalou a língua e pressionou o plug novamente. “Não. Você vai ter que aprender,
mel, que posso fazer você gozar, mesmo contra sua vontade, ou posso puxála de volta. Seu
orgasmo está em minhas mãos agora, querida. Logo você vai ver que não tem outra escolha
senão se render para conseguir o que quer.” Ele bateu em seu clitóris ultrassensível muito
levemente, rindo em seus gritos choramingados de necessidade.
Hope sacudiu mais duro agora, incapaz de escapar do prazer e ao perceber que o alívio
não viria tão cedo. O plug em forma de cone continuou a pressionar nela até que se estreitou
acentuadamente e a base se ajustou confortavelmente contra ela. ofegando, ela lutou para se
adaptar à sensação de estar plenamente esticada, ao alcance de um orgasmo que Ace
continuava a lhe negar.
“Essa é minha garota. Você deveria ver o quão bonito você está com seu rabo plugado.”
Ace baixou suas pernas, mantendoas bem abertas para sentarse entre elas. “É um bom e
pequeno. Assim que você se acostumar com esse, vou usar o maior que eu comprei para você.”
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O plug se sentia muito maior do que parecia no pacote e parecia crescer cada vez que se
movia dentro dela. Hope arqueou em direção a ele, gemendo quando o plug moveu
novamente. Seu corpo estava tão sensível agora que ela podia até mesmo sentir o calor de seu
corpo quando ele se debruçou sobre ela. Choramingando, quando as mãos se fechadas em seus
seios, ela balançou os quadris, clamando quando seu clitóris roçou em seu pênis.
Ace tomou um mamilo na boca, fechando os dentes sobre ele para chupar suavemente.
Ela gemeu em frustração quando ele o soltou, só para gritar quando ele prendeu um clipe suave
nele, não um dentado como ela esperava. Aliviada, ela absorveu a dor do beliscão forte,
prendendo o fôlego enquanto lutava para se ajustar.
“Respire, bebê. Vai se sentir muito bom em apenas alguns segundos. Essa é minha boa
menina.”
Ela se concentrou em sua voz enquanto ele sussurrava baixinho, e incrivelmente, a dor
aguda diminuiu. A pressão erótica combinada com sua voz baixa e profunda a embalou mais
fundo em outro lugar. Outro mundo.
Deus, parecia incrível.
Estava dando tanta atenção ao clipe em seu mamilo que se surpreendeu quando Ace
prendeu o clipe no outro. A dor a invadiu de novo, e ela imediatamente começou a respirar da
forma como ele a instruíra.
Ace esfregou seu estômago de leve. “Boa menina. Você merece uma recompensa.” Ele
deslizou por seu corpo, mordiscando e beijando o caminho até seu centro e erguendo suas coxas
sobre os ombros.
Embora levasse um esforço tremendo, Hope permaneceu imóvel. “Por favor, Ace, eu
tenho que gozar. Por favor. Façao.” Ela estremeceu no beliscão afiado em sua coxa.
“Você simplesmente não podia esperar, não é mesmo, bebê? Eu ia te dar a liberação que
seu pobre corpo tanto deseja por tomar os clipes tão lindamente. E assim que eu te louvo, você é
ruim de novo. Agora, você simplesmente vai ter que sofrer um pouco mais.”
Segurando suas coxas firmemente, ele a ergueu, pressionando contra o plug com os
polegares para deslocálo novamente. Seu cabelo sedoso roçou o interior de suas coxas quando
ele baixou a cabeça para rodar a língua sobre suas dobras nuas.
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Hope empurrou contra seu aperto, tentando conseguir que ele tocasse seu clitóris, mas
ele habilmente o evitou, rindo contra sua fenda enquanto passava a língua sobre suas dobras
novamente antes de deslizála em sua boceta.
O murmúrio de aprovação em seu sabor vibrou contra sua carne sensível, dirigindo sua
necessidade ainda maior. A língua varreu os sucos que continuaram a fluir dela como se
faminto por seu gosto.
Ela chutou nele, cavando os calcanhares em suas costas, oprimida por todas as
sensações. Debaterse impotente causava um puxão em seus mamilos do peso das braçadeiras.
Seu traseiro queimava de apertar no plug, e seu clitóris estava em chamas. Ter as mãos fortes de
Ace em seu corpo fornecia tremores ainda mais deliciosos.
Ele tomou seu tempo, segurandoa imóvel enquanto a devorava. Erguendo a cabeça, ele
pressionou mais no plug em sua bunda, firmando seu aperto quando ela se contorceu. “Fique
quieta. Eu não terminei ainda. Isso é sobre o que eu quero, lembrese. Você só tem que ser uma
boa menina e ficar quieta enquanto eu tomo o que eu quero.”
Hope estremeceu, seu orgasmo se construindo a cada segundo que passava. Saber que
ele faria mesmo isso, que ia continuar comendoa pelo tempo que lhe conviesse, a fez se sentir
mais desejada, mais um ser sexual do que nunca. Ela existia apenas para agradálo e não tinha
escolha senão deixálo fazer tudo que quisesse, todo seu comportamento o de um homem
indiferente do que ela precisava.
Ela sabia melhor.
Ace Tyler sabia exatamente do que ela precisava e se importava muito. Estava em seu
aperto, em sua voz.
Ele levantou a cabeça ligeiramente, o hálito quente em sua fenda. “Goza. Eu quero mais
desse suco doce.”
O corpo de Hope apertou, arqueandose quando ele chupou seu clitóris, gozando
exatamente como ele exigira.
Como se ela tivesse escolha.
Faíscas dispararam atrás de seus olhos quando uma onda incrível de liberação caiu
sobre ela, seu corpo tremendo incontrolavelmente enquanto ela continuava e continuava. O
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onda coroou e caiu, o fluxo poderoso parecendo durar para sempre, mas através disso, a
atenção de Ace nunca vacilou.
A língua se movia de seu clitóris para sua boceta e de volta, até que o prazer se tornou
tão intenso que beirava a dor. Alcançando, ele removeu os clipes de seus mamilos, o sangue
correndo de volta para eles enviandoa caindo novamente.
Seus gritos para que ele parasse ficaram sem resposta enquanto ele continuava a
banquetearse nela. Gasta, ela caiu fracamente, choramingando baixinho. Seu corpo tremia no
colapso de suas defesas ao seu redor.
Ele deve ter saboreado sua rendição, pois só então levantou a cabeça para beijar suas
coxas. “Essa é minha menina.” Ele trabalhou de volta por seu corpo, beijando e beliscando ao
longo do caminho, e ela nunca sabia o que seria. Ou onde.
Seus beijos a aqueceram, seu afeto por ela aparente em cada escovada de seus lábios.
Não importava o que ele dissesse, o grande xerife a amava. Com os braços dele ao seu redor, ela
se sentia segura e protegida, como se nada no mundo pudesse invadir o mundo que ele tinha
criado só para os dois.
Seus beliscões afiados a excitaram, cada um uma lembrança de quem estava no
comando, e cada um construindo sua necessidade por ele mais uma vez.
Sua pele formigava onde ele tocava, cada beijo causando um calor lânguido, cada
beliscão afiando seus sentidos.
Correndo as mãos do alto de seus braços para os pulsos, ele entrelaçou seus dedos
juntos e lentamente começou a pressionar o pênis dentro dela.
Hope automaticamente envolveu as pernas ao redor dele, ofegando quando o plug em
seu traseiro se deslocou.
Ace segurou seu queixo antes de deslizar a mão para cima e empurrar a venda fora do
caminho. “Eu quero ver seus olhos enquanto eu te tomar.”
Lágrimas de felicidade e rendição escorreram em seu cabelo. Atenção e desejo
combinados, fazendoa flexível e necessitada em suas mãos capazes. Sua necessidade por ele
quase a afligindo — não apenas pela proximidade física, mas pelo laço emocional.
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Ace lhe deu ambos, uma combinação tão potente que encheu as partes solitárias dela
que tinha estado vazias a tanto tempo e que só ele poderia preencher. Quando ele entrou em
seu corpo, os golpes lentos e suaves a enchendo e mexendo o plug em seu traseiro, ela
automaticamente o agarrou, surpreendendose ao encontrar as mãos livres. Ela as envolveu ao
redor de seu pescoço, enredando os dedos em seu cabelo sedoso, e com um gemido, o respirou.
Ele deslizou os dedos por baixo de seu pescoço, o polegar traçando levemente seu
queixo. Seu rosto parecia ter sido esculpido em granito enquanto lentamente continuava a
empurrar seu pênis grosso dentro dela. Com um gemido, ele se afundou até o cabo. Deslizando
a outra mão ao redor dela, ele ergueu suas nádegas, os dedos pressionando contra o plug. Seus
olhos chamejaram e escureceram, segurandoa quando mais uma vez começou a se mover.
Hope nunca se sentira tão tomada. A sensação de ser totalmente possuída teve mais
lágrimas caindo. Era isso o que ela sempre precisara. Era isso o que ela sempre soube que
poderia encontrar apenas com Ace.
O paraíso.
O resto do mundo desapareceu até que nada mais importava, exceto ele. Eles.
A plenitude esmagadora roubou seu fôlego, sua boceta e ânus esticados incrivelmente
para acomodar o pênis de Ace e o plug.
Seu aperto aumentou sobre ele, enquanto ele a levava, segurandoo pelo pescoço e
ombros fortes para manterse ligada à terra. “Tão cheia. Ace, é tão bom. Não deixe isso acabar.”
Ele manteve seu pescoço arqueado, assistindo seus olhos enquanto fazia amor com ela,
a mão massageando suavemente com os dedos enfiados em seu cabelo. Os olhos semicerrados
brilhavam com possessividade, mais profundos e mais escuros do que nunca. Lentamente, seus
lábios se curvaram no sorriso mais vilão que ela já vira, culminando sua luxúria. “Toda minha.
Você está ordenhando meu pau, e eu aposto que está ordenhando o plug em sua bunda
também. Quando eu finalmente foder essa bunda, você vai saber o que é estar cheia, bebê.”
Embrulhada em seu abraço apertado, seus movimentos ficaram restritos, a
incapacidade de se mover fazendoa queimar ainda mais quente. Escavando os calcanhares em
suas nádegas tensas, ela se deu para ele, mais do que disposta a deixálo fazer o que quisesse
com ela. Sua buceta e bumbum queimavam, os formigamentos crescendo mais quentes a cada
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impulso delicioso. A fricção em seus mamilos, ainda incrivelmente sensíveis das braçadeiras,
enviando raios brancoquentes para seu centro.
Seu corpo cresceu mais apertado, tremendo incontrolavelmente quando os arrepios de
advertência cresceram, mas ela sabia que dependia dele se ela ultrapassava ou não. O não saber
adicionando outra camada em sua submissão. “Por favor, Ace. Eu te imploro.”
“Sim, bebê. Goza para mim.”
Bastou apenas essas palavras sussurradas em seu ouvido para quebrar as faixas de
contenção que ele segurava, e ela gritar quando seu orgasmo explodiu. Explosões de calor
cintilante dispararam de sua boceta e ânus para cercar todo seu ser. Ondas sucessivas dele a
atravessaram, forçando seu corpo a prender tanto o pau de Ace quanto o plug em seu traseiro.
O choque disso, da sensação de se sentir ainda mais cheia, desencadeando outro orgasmo para
se juntar ao primeiro, até que ela não conseguia dizer onde um começava e o outro terminava.
Quando seus gritos cresceram roucos, ela começou a chutar as pernas, seu corpo
sobrecarregado com sensações. Ficou pior quando Ace se inclinou e tomou um mamilo na boca,
chupando suavemente. Ela ofegou em sua estocada profunda, emocionandose quando seu
grande corpo tremeu sob suas mãos. Ela nunca soube que poderia suportar tal prazer, incapaz
de nada além de um grito rouco quando ele se segurou profundamente enquanto apertava o
plug em seu traseiro, tão cheia que mal podia pensar.
Sua vista borrou, a voz quase sumida até que ela nem sequer tinha forças para segurálo
mais e soltou os braços em seus lados. Quando finalmente começou a descer, ela enterrou o
rosto em seu pescoço, respirando seu cheiro maravilhoso enquanto tentava recuperar o fôlego.
Ele murmurou baixinho contra sua testa. “Você foi maravilhosa, bebê. Essa é minha
menina. Bom, Respire fundo. Fácil, mel.”
Seu beijo trouxe lágrimas aos seus olhos mais uma vez, fazendoa se perguntar se
alguma vez pararia de chorar de novo. Ela tinha acabado de ter a experiência mais erótica, a
mais bela e gratificante de sua vida, e estava triste que tivesse chagado ao fim.
Seu corpo, porém, provavelmente não poderia tomar mais. Afundandose em seus
braços, Hope levantou o rosto para beijar sua mandíbula, emocionada quando ele inclinou a
cabeça para tomar seus lábios. Abrindose para ele completamente, ela suspirou quando os
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lábios se moveram sobre os dela possessivamente, mas com uma gentileza que derreteu seu
coração.
Erguendo a cabeça, seus olhos estavam ternos e indulgentes quando se moveram sobre
seu rosto. “Deixeme cuidar de você, bebê, e depois você pode dormir.”
Hope beijou seu ombro, deleitandose no calor e força a cercando. “Você já cuidou de
mim. Você me tornou uma pilha de macarrão molhado.”
Ace riu e curvou para beijar cada um de seus mamilos enquanto lentamente se retirava
dela. “Não foi isso que eu quis dizer. Fique aqui que vou pegar um pano quente.” Ele rolou seu
corpo flácido de bruços antes de Hope perceber sua intenção. E colocou uma mão em suas
costas para mantêla no lugar, quando ela teria rolado para cima, deslizandoa para baixo sobre
seu traseiro. “Fique assim ou vou avermelhar sua bunda de novo.”
Hope congelou, atordoada quando ele gentilmente, mas com firmeza, abriu suas pernas
e separou as bochechas de sua bunda. Lutando para seus cotovelos, ela olhou por cima do
ombro em alarme. “Ace, o que está fazendo?” Ela ofegou, as mãos empunhando no travesseiro
enquanto ele gentilmente retirava o plug de sua bunda.
Ace correu a mão por seu traseiro novamente e se inclinou para beijar de leve em seu
ombro. “Cuidando de você. Não se mexa. Eu já volto.”
Bem acordada agora, Hope apertou as pernas fechadas, gemendo baixinho na ternura
entre elas. Caindo para trás sobre o colchão novamente, ela ficou lá abraçada ao travesseiro e
ouvindo a água correr no banheiro adjacente. Quando a água parou, ela se virou, olhando por
cima do ombro para ver o retorno de Ace.
Ele se sentou na beirada cama ao lado dela e a virou de costas. Um pano quente foi
colocado sobre seus seios e imediatamente começou a aliviar a dor em seus mamilos.
Espalhando suas pernas, ele usou outro pano para limpála gentilmente, a mão entre suas coxas
mantendoas abertas até que ele terminasse de limpar seus sucos e o lubrificante delas.
Desconfortável, Hope segurou o pano cobrindo seus seios. “Ace, eu prefiro fazer isso eu
mesma.”
Ace levantou a cabeça enquanto terminava, olhando para ela inexpressivamente. “Eu
cuido do que é meu. É parte do pacote que você disse que queria tanto. Você mudou de ideia?”
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Hope se esticou, sorrindo quando os olhos dele brilharam novamente. “Eu pensei que
você disse que não era terno. Isso pareceu muito terno para mim. Nenhum dos homens com
quem fiz sexo nunca —”
Ace pegou o pano em seus seios e se levantou, todos os traços de ternura se foram. “Eu
não quero ouvir sobre nenhum dos outros homens que te foderam. Eu não sou nada terno. Eu
sou possessivo. Eu já te disse que cuido de minhas posses.” Ele jogou um cobertor leve em cima
dela e saiu do quarto sem olhar para trás, provavelmente com a intenção de mostrar para ela o
bastardo insensível que ele era.
Mas ela tinha visto seus olhos.
Sorrindo para si mesma, Hope aconchegouse sob as cobertas, confiante de que ele a
amava. Não sabendo por que ele tentava tão duro negar, ela sabia que tinha um montão de
trabalho pela frente e que teria que ser paciente, o que definitivamente não era seu forte.
Mas ela faria o que tivesse que fazer, a fim de ter Ace.
Uma consciência deliciosa de ser completamente tomada permeou sua fenda e seios e
deixou seus membros pesados. Ouvindo o chuveiro começar, Hope se virou de lado e se
encolheu nas cobertas. Ela só ia descansar um pouquinho antes que tivesse que levantar e se
vestir para Ace levála para casa.
Capítulo Onze
Quando o som do vento uivando penetrou sua consciência, Hope automaticamente se
aconchegou no calor que a cercava. Lembrandose de que não teria que estar no clube até o final
da tarde, ela manteve os olhos fechados e cochilou de novo.
“Saia.”
Hope se sobressaltou no que soou como um fechar de porta, e começou a se sentar, só
para ter faixas rígidas se apertando ao seu redor. Piscando os olhos abertos, ela levantou a
cabeça, chocada ao encontrarse encarando o rosto de Ace. Franzindo a testa, ela piscou e olhou
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em volta, confusa ao ver que já era de manhã. A última coisa que lembrava era de ter fechado os
olhos por um minuto enquanto esperava Ace sair do chuveiro.
“Esta é sua cama.” Lembrando, ela franziu o cenho. “Você acabou de me dizer para
sair?”
A luz fraca da manhã que se arrastava pelo quarto lhe permitiu ver tudo claramente,
mas era fraca o suficiente para criar uma intimidade reservada aos amantes. De alguma forma,
ela tinha acabado em cima de Ace, as pernas em cada lado de seus quadris, o rosto ainda quente
de ter estado deitado em seu peito. Nua, ela estremeceu um pouco quando se sentou,
escarranchandoo, o ar fresco da manhã fazendo seus mamilos eriçarem.
Despenteado e sexy, Ace sorriu ternamente, deslizando as mãos de suas coxas até a
cintura antes de continuar subindo e cobrir seus seios. “Esta é definitivamente a minha cama. E
uma vez que você está nela, você está à minha mercê. Eu definitivamente não te disse para
sair.” Seus olhos aguçaram, já alertas.
Inclinandose adiante, ela se agarrou a seus ombros, gemendo com prazer letárgico
quando ele massageou seus seios. A fricção da palma se movendo lentamente sobre os mamilos
tenros, construindo lentamente um peso baixo em seu abdômen. Esfregando sua fenda contra
seus abdominais planos, ela gemeu de novo, sorrindo quando seu pau duro tocou seu traseiro.
Ela foi de boa vontade quando ele a baixou sobre o peito, aconchegandoa enquanto as mãos
foram ao redor para massagear as bochechas de sua bunda. Sorrindo inocentemente, ela
rebolou.
“Já que estou à sua mercê, o que vai fazer comigo, Xerife?”
Deslizando as mãos lentamente até suas costas, ele a puxou mais alto. “Vou me afundar
nessa boceta apertada de novo e ouvir suas lamúrias.” Ele a puxou para um beijo, os lábios
quentes e firmes sob os dela. As mãos se movendo de cima a baixo de seu corpo, pausando para
investigar pontos sensíveis no caminho, o que a teve se contorcendo contra ele.
Ela emaranhou as mãos em seu cabelo espesso, gemendo em sua boca quando os dedos
roçaram sua fenda. Quando um dedo espesso circulou sua abertura úmida, ela estremeceu e
apertou seu agarre.
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“Eu amo esses suaves pequenos gemidos que você faz quando está excitada. Você já
está tão molhada.” Ace passou os braços em volta dela e se sentou, dobrando as pernas e
posicionandoa para se recostar contra elas. Mantendo uma mão em seu estômago, ele alcançou
para pegar um preservativo na gaveta do criado mudo.
Hope não conseguia tirar os olhos da visão de seu pênis ereto, que parecia crescer mais
bem diante de seus olhos. Sentandose, ela embrulhou as mãos em torno dele, emocionandose
quando ele saltou. Uma gota de umidade apareceu na ponta, deixandoa com água na boca para
provála. Ela deslizou as mãos de cima a baixo do calor espesso em suas mãos, fascinada com
sua textura aveludada.
Ace lhe entregou o preservativo. “Coloqueo em mim.”
Ela aceitou com um sorriso, deslocandose inquieta quando as mãos foram para seus
quadris, acariciandoa gentilmente. “Estou por cima agora, grandalhão.”
Ace se sentou e a ergueu pela cintura até que ficaram no nível dos olhos. “Não importa
onde eu a coloco, eu sou maior. Eu também sou mais cruel.” Ele mordeu seu lábio inferior,
fazendoo picar. “Coloqueo para que eu possa me afundar nessa boceta apertada. Se você me
der qualquer borda, eu vou curvála e foder sua bunda.” Ele baixou as pernas para colocála de
volta em suas coxas, os olhos encobertos enquanto se reclinava contra os travesseiros.
Sorrindo travessamente, ela se inclinou para beijálo, provocandoo, passando a língua
sobre seus lábios antes de começar a trabalhar o caminho para baixo em seu corpo, beijando e
lambendo uma trilha para sua barriga e além, criando um espaço para ela entre suas coxas. “Eu
quero te lamber primeiro.” Abrindo a boca, ela tomou a cabeça de seu pênis dentro e rodou a
língua em torno dela. Deleitandose em seu gosto, ela tomou mais, mantendo os olhos nele o
tempo todo.
Reclinado sobre os travesseiros, Ace a assistiu, olhando cada centímetro de um macho
dominante. Ele estendeu a mão para acariciar seu cabelo. “Eu disse que você podia fazer isso?”
Hope sacudiu a cabeça e começou a chupálo suavemente, precisando fazêlo se sentir
bem, precisando se submeter a ele, mas ao mesmo tempo percebendo o quanto se sentia
poderosa quando os músculos de suas coxas tremeram sob suas mãos.
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“Chega.” Curvandose, ele a ajudou a sentar e tomou seu pênis na mão. Embora seus
olhos brilhassem, a ameaça neles era inconfundível. “Tome cuidado. Você está tentando minha
paciência esta manhã.”
Suas mãos tremiam, fazendoa se atrapalhar enquanto rolava o preservativo. Seus
mamilos desejando sua atenção, formigando sob seu olhar atento enquanto ela completava sua
tarefa. “Você não pode ir muito longe me ameaçando com algo que eu já quero.” Ela segurou
em seus braços quando ele a ergueu novamente e a guiou, baixandoa sobre seu pênis. Hope
estremeceu quando ele a encheu, ainda ligeiramente tenra da noite anterior.
“Você realmente quer Law e Zach ouvindo você gritar quando eu abrir esse rabo
apertado?”
Os olhos de Hope se abriram de repente, e ela chicoteou a cabeça ao redor, aliviada ao
ver a porta do quarto fechada. Mantendo a voz em um sussurro, ela agarrou seus antebraços
mais apertado. “Eles estão aqui? Como você sabe que eles estão aqui? Oh, inferno. Acordei
quando pensei ouvir você dizer a alguém para sair. Foram eles, não foi? Eles me viram nua?”
Ace deslizou as mãos por seus lados para acariciar seus mamilos com os polegares. “Eu
os ouvi chegar cerca de uma hora atrás.” Ele a ergueu e baixou novamente, sorrindo em seu
gemido. “Tive certeza de que você estava completamente coberta antes de Law enfiar a cabeça
aqui dentro. Agora fique quieta para que meus irmãos não ouçam os sons que você faz quando
goza.”
Ela não tinha ideia de como poderia estar por cima e ainda ser dominada, mas o aperto
de Ace não deixava nenhuma dúvida de quem estava no comando. Quando as mãos foram para
seus quadris e ele pegou seu clitóris entre os dedos, Hope clamou, incapaz de contêlo.
Ace riu baixinho. “Você vai precisar de muito treinamento. Como vai lidar ao estar no
restaurante do hotel em uma das cabines privadas se você não consegue deixar de fazer tanto
barulho?”
Mordendo o lábio quando o pênis acariciou um ponto particularmente sensível dentro
dela, ela conteve outro gemido. Inclinandose para frente, ela aplainou as mãos sobre seu peito.
“Você vai me levar lá?” Ela apertou em seu pênis quando ele continuou a golpeála, jogando a
cabeça para trás em abandono. A pressão em seu clitóris quase a desfez várias vezes, mas a cada
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vez Ace parecia saber e aliviava seu aperto. Lembrando a tempo de manter a voz baixa, Hope
gemeu. “Ace, por favor.” Oscilante sobre ele, ela não tinha escolha senão deixálo controlar seus
movimentos.
Ele se endireitou, balançando as pernas para o lado da cama, com uma mão em suas
costas facilmente segurandoa no lugar, enquanto com a outra cobria seu abdômen, usando o
polegar para separar suas dobras e golpear seu clitóris. “Por favor, o quê, bebê? Por favor, foder
sua bunda? Por favor, levála para uma cabine privada? Ou, por favor, te faça gozar?” Seu tom
frio, quase desinteressado, enviou um tremor através dela e poderia têla enganado se não fosse
o olhar torturado em seu rosto e o brilho em seus olhos.
Ele usou um braço para sustentar seu peso, até que ela estava suspensa em suas coxas e
empalada por seu pênis. Ela não tinha nada para se segurar agora que não mais podia alcançar
seus ombros. “Sim. Tudo isso.”
Os olhos de Ace se estreitaram. “Ainda fazendo exigência?” Ele circulou seu clitóris
repetidamente com o polegar calejado, parando cada vez que ela começava a tremer.
Mudando as pernas incansavelmente, Hope se sentia como um banquete colocado
diante dele. Choramingando quando ele começou a movêla em seu pau novamente, ela o
apertou, em desespero, a atenção em seu clitóris e as estocadas fortes a mantendo na borda.
Sacudindo a cabeça, ela o agarrou. “Implorando. Por favor, Ace. Deixeme gozar. Por favor.”
Sua voz soava baixa e necessitada para seus próprios ouvidos. Ela não se importava. Ela
precisava gozar e faria qualquer coisa para conseguir que Ace a deixasse.
Ele a recompensou aplicando mais pressão em seu clitóris. “Eu gosto de como você
implora, bebê. Penso que vou ter que fazêla implorar muito no futuro.”
Os músculos do estômago de Hope estremeceram, e seu abdômen apertou quando ele a
levou mais e mais alto. Ela não fez comentários sobre sua referência ao futuro, extasiada que ele
até mesmo tivesse pensado sobre isso. “Quando eu — Oh! Quando eu me acostumar com isso,
não vai ser tão fácil me fazer implorar. Oh! Eu vou gozar, Ace.”
“Eu sei, bebê. Goza para mim.”
Seu corpo apertou quando ela gozou, o prazer não tão acentuado quanto na noite
anterior, mas a ondulação lenta e quente tão satisfatória quanto. Enquanto ainda no auge do
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orgasmo, ela observou o rosto de Ace, emocionandose quando ele se empurrou
profundamente e jogou a cabeça para trás, fechando os olhos com um gemido profundo. Saber
que ela poderia dar tal prazer a ele lhe deu tanta satisfação quanto seu próprio orgasmo.
Ainda dentro dela, ele a reuniu perto, esfregando os mamilos com seu peito enquanto
inclinava sua cabeça e cobria sua boca com a dele.
Finalmente tendo a chance de tocálo, ela envolveu os braços ao seu redor e o puxou
para perto. Quando ele levantou a cabeça, ela enterrou o rosto em seu pescoço, fechando os
olhos enquanto ele corria as mãos de alto a baixo de suas costas. “Eu poderia ficar assim para
sempre.” Só então seu estômago roncou, e ela fez uma careta na risada de Ace.
Abraçandoa, ele escovou seu cabelo de lado para beijar seu queixo. “Eu acho que não.
É melhor eu alimentála antes que você se definhe para nada.”
Hope mordiscou seu ombro, brincado. “Essa é outra referência a minha estatura?”
Ace se levantou, e com as pernas ainda embrulhadas em volta dele, levoua com ele
para o banheiro. “Preciso conseguir meu entretenimento onde posso encontrar.”
Rebolando em seu pau, Hope riu. “Eu sei como mantêlo bastante entretido, Xerife.”
Ace se retirou e lentamente a colocou de pé. “Sim, eu acredito que sim.” Solene, ele fez
um gesto para o chuveiro. “Bebê, você significa muito para mim, mas não quero que você se
machuque. Você não é do tipo que pode me aturar por muito tempo.”
Entrando no chuveiro, Hope sorriu. “Isso é o que você pensa. Venha se juntar a mim.
Eu vou laválo.”
Ace se livrou do preservativo e sacudiu a cabeça. “Não. Eu vou tomar banho no outro
banheiro. Fique à vontade. Eu te encontro na cozinha.”
Hope assentiu tristemente e o observou sair, já sentindo a distância. Cada vez que
pareciam estar ficando mais íntimos, Ace colocava esse muro entre eles, e ela não conseguia
deixar de se pergunta por que ele pensava que ela ia ficar cansada de sua possessividade.
Ela ajustou o spray e começou a se lavar. Se ela se apressasse, poderia falar com Law e
Zach antes de Ace terminar seu banho. Talvez eles pudessem lhe dar algumas das respostas que
ela precisava.
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* * * * *
Ela não teve tempo para secar o cabelo, nem mesmo saber se Ace tinha um secador, e
correu para a cozinha. Ela sorriu quando Zach a encontrou na porta com xícara de café. “Ah,
um homem segundo meu coração.”
Zach sorriu e fez um gesto em direção à mesa onde ele e Law tinham um grande café da
manhã à espera. “Não deixe Ace ouvir você dizer isso. Ele ia começar a me bater, e eu odiaria
ter que machucálo.”
Law se virou do fogão, levando uma grande panela cheia de ovos mexidos. “Bom dia,
querida. Estou esperando ele vir e me bater por ter enfiado minha cabeça esta manhã. Sinto
muito, Hope. Eu não sabia que você estava aqui.”
Zach puxou uma cadeira para ela e começou a empilhar os ovos em seu prato. “Ace
nunca traz mulheres para casa. Nenhum de nós fazemos. Eu acho que é melhor nós termos
aquela casa construída rápido. Parece que você pode estar morando aqui em breve.”
Hope olhou de um para o outro. “Que casa?”
Zach sorriu. “Nós compramos metade da propriedade do velho Sheldon. Ainda há uma
casa lá, mas conseguimos obter a terra dividida, então estamos levando a metade desocupada.”
“O Sr. Sheldon era o dono da sorveteria, não é? Foi ele quem perguntou a minha mãe
como ela podia ir à igreja quando vivia em pecado com três homens. Fodido idiota.”
Zach assentiu, o rosto sombrio. “Sim, ele não era a mais agradável das pessoas. Eu
sentia pena de sua esposa e filhos, no entanto. Quando o tiramos do negócio, eles sofreram
também. Sua esposa era uma mulher agradável, um pouco tímida, e sempre nos perguntamos
se ele batia nela. Ela negou cada vez que um de nós perguntou. Ace conversava muito com ela,
mas ela não quis ficar para trás quando seu marido foi obrigado a sair da cidade.”
Hope ainda era muito jovem para se lembrar de muita coisa sobre isso, mas podia
muito bem se lembrar de sua mãe chorando e da indignação de seus pais. “E sobre a casa? Eles
não querem vendêla?”
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Law trouxe um prato cheio de torradas. “O advogado disse que não estava à venda
ainda, pelo menos até que descubram o que eles querem fazer com ela. O velho Sheldon nunca
voltaria para Desire, então vamos continuar a pressionar até que eles nos vendam a coisa toda.”
Zach passou manteiga em um pedaço de torrada e entregou a ela. “Enquanto isso,
temos um arquiteto elaborando alguns planos. Vamos ter Boone, Chase e os Madisons a
construindo para nós. Temos que sair daqui para dar a você e Ace um pouco de privacidade.”
Hope tomou um gole de café e sacudiu a cabeça. “Não sei. Eu gostaria de poder
acreditar nisso. Mas seu irmão é o homem mais cabeçadura que eu conheço.”
Zach se sentou e encheu seu próprio prato. “Você tem esse direito, mas você passou a
noite. Isso tem que significar alguma coisa.”
“Sim, significa que ambos caímos no sono.” O tom áspero de Ace apunhalou seu
coração. Ele alcançou através da mesa para seu café e o tomou. “Não fiquem enchendo sua
cabeça. Ela já vai se machucar como está. Isso é sobre mim. Não o torne pior. Eu recebi um
telefonema e tenho que sair. Alguém disparou em algumas janelas na cidade. Parece que
começaram com o clube dos homens de depois foram para o seu, Hope.” Quando todos eles se
levantaram, horrorizados, ele jogou o casaco para Hope. “Vamos. Seus pais já estão no clube
limpando a bagunça.”
Hope assentiu e se apressou para colocar o casaco e os sapatos. A meio caminho para a
porta, ela olhou por cima do ombro e viu Law e Zach a olhando tristemente. “Adeus. Obrigada
pelo café da manhã.”
Zach levantou a mão. “Da próxima vez talvez você tenha a chance de comêlo.
Estaremos lá em alguns minutos para ajudála a limpar.”
Ace a apressou com uma mão em suas costas. “Vamos.”
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Capítulo Doze
Furioso que não podia ficar para ajudála, Ace tirou fotos e deixou seus agentes, Linc e
Rafe, para trás à procura de balas, enquanto ele atravessava a rua para o Club Desire para
investigar os danos lá.
Felizmente, Hope e Charity tinham bastante ajuda para limpar o vidro. Dois de seus
pais, Garrett e Drew Sanderson, vieram para ajudar, deixando Finn na lanchonete com sua mãe.
Clay e Rio Erickson vieram para ajudar, espantando as mulheres fora do caminho, justo quando
Law e Zach entraram pela porta com Beau logo atrás deles.
Sloane, Cole e Brett Madison tiraram as medidas para substituir as janelas, enquanto
Boone e Chase faziam o mesmo do outro lado da rua no clube dos homens.
Desde que ambos os clubes estavam fechados e, felizmente, vazios quando aconteceu,
ninguém tinha se machucado, mas Ace não conseguia conter sua fúria que isso tivesse
acontecido na porra da sua cidade e como alguém poderia facilmente ter sido ferido.
O fato de que ninguém viu nada, mas que várias pessoas ouviram o que parecia com
um rugido de caminhão o irritava ainda mais. O tiroteio ocorreu nas primeiras horas da manhã,
quando a maioria das pessoas ainda estavam confortavelmente em suas camas, e quando foram
verificar, o atirador já tinha ido.
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Levou várias horas antes que ele pudesse voltar para Hope, longas horas que ele odiou
estar longe dela. Rafe e Linc lhe garantiram que o clube tinha sido limpo e que estava seguro, e
que tinham enviado Hope e Charity de volta para seu apartamento.
Pensamentos do que poderia ter acontecido se uma delas estivesse dentro do clube no
momento em que algum idiota disparou nas janelas passou por sua mente o dia todo. Ele lutou
uma batalha constante para não ir até Hope, jogála sobre o ombro, e levála para seu rancho
onde estaria segura.
Nesse humor, ele não tinha nada que ir para ela, mas não ia sossegar até que visse por si
mesmo que ela estava bem.
Ele faria uma visita rápida, e então obteria o inferno longe dela. Ter isso acontecendo
quando a intimidade de dormir com ela e segurála nos braços a noite toda ainda estava fresca,
ele não confiava nada em si mesmo. Ele queria assustála, não apavorála com seu humor negro
e mau temperamento.
O sol tinha começado a descer quando ele parou na frente da lanchonete. Ele desligou o
motor e se ficou sentado lá, forçandose a se acalmar antes de subir até o apartamento de Hope.
Ele não tinha dormido muito na noite anterior. Quando tinha saído do chuveiro, ele a
encontrara profundamente adormecida e ganhara nada mais do que um grunhido quando
tentara acordála para comer. Enquanto ela dormia pacificamente ao seu lado, ele passara a
maior parte da noite observandoa. Quando ela o abraçara como se tentando se aproximar, ele a
erguera com cuidado para deitála em cima dele, esperando que o movimento não a acordasse,
não muito certo de como explicaria que ele a queria ainda mais perto.
Ele queria muito tomar banho com ela, quase insistira nisso, mas na suave manhã, o
olhar recémfeitoamor em seu rosto apertou um punho ao redor de seu coração. A intimidade
de ter dormido com ela e feito amor com ela novamente pairava no ar, e ele precisava
desesperadamente fugir dela para reconstruir a porra do muro que ela continuava derrubando
à vontade.
Com sua personalidade borbulhantes e atitude endiabrada, ela de alguma forma
iluminava alguns dos lugares escuros dentro dele e aquecia partes dele que tinham estado frias
por mais tempo do que ele gostaria de se lembrar.
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Medo do que poderia ter acontecido com ela pesava como um bloco entalhado de gelo
em seu estômago. Ele poderia têla perdido tão facilmente, e ela nunca teria ficado sabendo o
que significava para ele. Sua necessidade de dominála, para que soubesse que pertencia a ele,
para têla focada somente nele, atava seu estômago e ao mesmo tempo agitava sua virilha.
Abrindo a porta, ele respirou fundo o ar frio da noite, tentando forçar de volta as
imagens eróticas correndo em sua mente. Se ele fizesse com ela o que queria agora, ela correria
gritando pela noite.
“Ei, Xerife.”
Chicoteando a cabeça ao redor, Ace olhou para o rosto amado de Hope. Instável que
estivesse tão perdido em seus pensamentos que ela tivesse conseguido se esgueirar até ele, ele a
puxou contra ele. “O que você está fazendo aqui fora?”
* * * * *
Surpresa com seu tom, Hope, ainda assim, se aconchegou nele. “Eu olhei pela janela e te
vi. O que você está fazendo sentando aqui? Você já comeu?”
“Eu peguei um sanduíche. Eu falei com Cole Madison. Ele me disse que substituíram as
janelas. Você e Charity estão bem?”
Hope sorriu e tentou rastejar em seu colo, mas o volante a impediu. “Sim, estamos bem.
Foi só vidro. Mas Beau veio para verificar Charity.” Ela saltou, assustada quando Ace a agarrou
pelos ombros nãomuitogentilmente e se levantou, inclinandose sobre ela ameaçadoramente.
“Não foi só vidro. Você poderia ter se machucado, porra. Você não leva nada a sério? Se
você estivesse dentro do clube —”
Hope empurrou nele. “Mas eu não estava, não é? Ninguém estava. Nossa, eu poderia
ter sido atingida por um raio quando tivemos aquela tempestade na semana passada, mas não
fui. Animese, pelo amor de Deus.”
Ace a ergueu fora de seus pés, sacudiua uma vez e com uma maldição, colocoua de
volta no chão. “Você não entende essa porra, não é? Isso é tudo algum tipo de jogo para você.
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Não é mesmo. Você poderia ter se machucado. Ou pior, droga. Você não percebe o quão
facilmente você poderia ter sido tirada de — fodase.”
Hope agarrou seu braço quando ele teria se virado. “Tirada de você? É disso que você
tem medo? É por isso que me mantém no comprimento do braço e se recusa a ceder ao que você
realmente quer? Você acha que vou deixálo como sua mãe deixou seu pai, não é?”
Ace descartou sua mão. “Você não sabe do que diabo está falando. Eu te dei o sexo
bizarro que você queria, não foi? Não era isso que você queria de mim, Hope?”
Ela ofegou na lâmina fria de dor que cortou seu estômago, mas não foi nada comparado
com a angústia nos olhos de Ace. Com percepção repentina, ela percebeu que ele estava
fazendo seu melhor para afastála. Novamente.
“Você sabe melhor do que isso, Ace.”
O grande e mau xerife, tinha um ponto fraco. Ela.
Ela tinha falado com Law e Zach enquanto a ajudavam na limpeza hoje, e eles lhe
disseram que ele não se deixava chegar muito perto de ninguém, exceto seu pai e irmãos,
mantendo todas as mulheres à distância.
Fodêlas era uma coisa, mas a intimidade de realmente passar a noite embrulhados nos
braços um do outro, era outra completamente diferente.
Uma vez que ela olhou suas ações a partir dessa perspectiva, as coisas fizeram muito
mais sentido.
O fato de que ele havia tentado protegêla de seus desejos escuros, apenas reforçava sua
crença de que ele a amava. Ele ainda não acreditava que ela precisava desesperadamente dele
exatamente do jeito que era, e ela sabia pelo olhar em seu rosto que não tinha muito tempo para
convencêlo.
Sabendo o quanto iria irritálo, ela manteve seu tom brincalhão. “Você gostou de jogar
também, não é, querido? Por que não voltamos para sua casa e jogamos esta noite? Law e Zach
já me disseram que têm planos para hoje e não vão estar em casa até amanhã de manhã.”
Ace sacudiu a cabeça asperamente. “Não. Eu só vim para verificála. Mandei Linc para
casa mais cedo para dormir um pouco porque ele vai estar trabalhando até tarde hoje. Vou
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cobrilo às três da manhã, então vou pra casa descansar um pouco. Vou estar ocupado tentando
encontrar quem está fazendo isso. Talvez seja melhor acabarmos com isso agora.”
Se ela não o conhecesse tão bem, teria caído de joelhos em agonia em sua demissão.
Entendendo seus motivos, ela concordou. “Claro, Ace. Quando você quiser jogar, me avise.”
O olhar atordoado em seu rosto em sua aceitação fácil e o flash de dor que se seguiu
confirmou o que Hope já sabia. Limpando a garganta, ele rapidamente o mascarou, e suas
feições de tornaram puro granito.
“Adeus, Hope.”
Hope não se moveu enquanto o assistia ir embora. Seu coração pesado enquanto olhava
para ele até que o perdeu de vista. Só então correr para dentro para chamar Law.
* * * * *
Quase quarenta e cinco minutos depois, ela estremeceu de nervoso quando parou na
casa de Ace no momento em que Law e Zach se afastavam. Ela saiu e fechou a porta tão
silenciosamente quanto possível e correu para Law, pulou na borda corrente, e se debruçou
para beijar seu rosto. “Obrigada.”
Law riu. “Ele tomou banho e foi direto para a cama. Deve estar dormindo agora. Espero
que ele tenha ouvido o caminhão e não seu carro, mas é melhor sairmos daqui antes que ele
acorde ou se pergunte por que estamos demorando tanto para sair.”
Zach sorriu. “Boa sorte, querida. Não estaremos em casa até amanhã ao meiodia.”
Hope acenou e fez seu caminho para a porta da frente, grata por Law e Zach deixarem a
luz da varanda acesa. Ela desceu a estreita passagem para a varanda de madeira, fazendo uma
careta quando um dos degraus rangeram. E congelou, quase sem respirar enquanto esperava
para ver se Ace viria correndo com a arma. Quando ele não fez, ela continuou, grata de que
nenhuma das outras tábuas fizesse qualquer ruído.
A Senhora Sorte deve ter estado do seu lado, pois a porta de tela não fez nenhum som
quando ela lentamente a abriu. Não teve tanta sorte com a porta da frente, mas esperou que o
leve som não tivesse sido suficiente para acordálo.
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Ela colocou a bolsa no sofá antes de silenciosamente tirar os sapatos e jaqueta.
Mordendo o lábio, ela decidiu que era melhor se despir aqui onde não iria acordálo.
Ela queria que ele acordasse e a encontrasse nua em sua cama, com os lábios sobre seu
pênis.
A excitação que chiava desde que falara com Law antes se fortaleceu enquanto se
despia, e ela mal podia esperar para surpreender o xerife.
* * * * *
Ace ouviu seus irmãos partirem e se virou para o lado, sabendo que não conseguiria
dormir esta noite. Pensamentos sobre Hope mantinham seu pau duro, sua mente correndo, e
fazendo o sono impossível. Ele tinha tomado a decisão certa em não têla vindo aqui esta noite,
porém. Ver aquelas janelas quebradas e as balas que Rafe tinha encontrado o fez querer
envolverse em torno dela para protegêla do resto do mundo. Sua raiva com o que poderia ter
acontecido o fez querer fodêla longa e profundamente, sentir seu tremor ao redor dele, ouvir os
sons doces que ela fazia. Ele precisava sentila selvagem em seus braços, segura e feliz, e muito
viva.
Ela lhe pertencia, e ele nem sequer pôde ficar para ajudála na limpeza.
Fodase.
Batendo no travesseiro, ele virou novamente, ficando quieto quando ouviu um rangido.
Vivia nesta casa há vinte e cinco anos e sabia que tinha vindo do segundo degrau da varanda da
frente.
Sentandose, ele atirou o lençol de lado e silenciosamente pegou a arma do criado
mudo. A raiva dentro dele virou gelo quando ouviu a porta da frente ser aberta.
Eles raramente trancavam as portas por aqui, mas começaram meses atrás quando
alguns problemas apareceram na cidade. Evidentemente, Law e Zach esqueceram de trancála
quando saíram, e alguém tinha ficado esperado do lado de fora.
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Ele levantou, evitando automaticamente as tábuas que rangiam em seu quarto e se
moveu silenciosamente para a porta. Felizmente, seus olhos há muito tempo tinham se ajustado
à escuridão e ele sabia onde cada peça de mobília estava em sua casa.
Entreabrindo a porta, ele ouviu atentamente, parando quando ouviu o que parecia um
farfalhar de roupas. Mal conseguindo sufocar uma risada quando ouviu uma pancada e uma
fala mansa, mas inventiva, amaldiçoando.
Hope.
Ele conheceria essa voz em qualquer lugar. A extensão de seu alívio quase o trouxe de
joelhos. Cerrando a mandíbula, ele se virou para abrir a gaveta da cômoda, colocar a segurança
de volta, e guardar a arma dentro. Prendendo o fôlego, ele fechoua de novo e se moveu para
ficar atrás da porta. Ele deveria saber que ela não desistiria tão fácil. Se ele não estivesse tão
irritado, poderia ter visto, mas ele estava pronto para acreditar no pior. Afinal, ele tinha estado
esperado por isso, não tinha?
Sua própria excitação feroz e o humor negro que o atormentava garantia uma noite que
ela nunca iria esquecer.
Ele respirou fundo quando a porta do quarto se abriu lentamente. Estava mais do que
pronto para ela.
* * * * *
Nua e já excitada, Hope na pontadospés entrou no quarto de Ace, prendendo o fôlego
quando silenciosamente se aproximou da cama. Ela não podia nem ver sua mão na frente do
rosto e teve que sentir seu caminho, esperando como o inferno não se chocar em mais nada. O
dedão do pé doía de batêlo no pé do sofá, e não queria acordar Ace por batêlo de novo na
cama.
Dando pequenos passos, estendeu a mão à sua frente, tateando pela cama. Ela sorriu em
antecipação quando sua mão tocou a colcha.
Uma faixa dura veio ao redor de sua cintura, erguendoa fora do chão, assustandoa
tanto que ela gritou por Ace.
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“O que temos aqui?” A voz profunda vibrou em seu ouvido, enviando um calafrio
através dela.
Com o coração batendo quase fora do peito, ela se afundou contra ele em alívio, sua
pulsação disparando quando o fato dele a segurando contra seu corpo duro nu penetrou.
“Droga, Ace. Você assustou o inferno fora de mim. Eu pensei alguém tivesse invadido aqui.”
A outra mão deslizou por seu corpo dos seios até sua fenda. “Alguém invadiu. Um
alguém muito nu arrombou minha casa no meio da noite. Tenho que lidar duramente com ela.”
Ela se meneou contra ele, as coxas já revestidas com seus sucos, ofegando quando ele
deslizou um dedo dela. “Sim.”
“Eu não queria sujeitála a meu humor esta noite. Você simplesmente não podia deixar
isso assim, não é mesmo? Esta é sua última chance de dar o fora daqui.”
Caindo a cabeça contra seu ombro, ela rebolou o traseiro contra o pau duro que
empurrava contra ele. E apoiou os pés contra seus joelhos quando o dedo começou a se mover.
“Eu quero tudo de você, Ace. Não apenas pequenas partes. Posso lidar com você, Xerife, em
todos os seus humores. E não estou indo a lugar nenhum.”
“Vamos ter que ver isso, então. Se você ficar, você vai me dar cada fodida coisa que eu
quero.”
Conhecendoo bem, Hope virou o rosto para beijar seu queixo. “Você não espera que eu
torne isso fácil para você, não é? Se você quiser minha submissão, cara durão, você vai ter que
ganhála. Você vai ter que tomála.”
Ele tirou o dedo de sua fenda, correndoo pelo centro de seu corpo e deixando um
rastro úmido. “Meu prazer.”
Tremendo de emoção, Hope guinchou quando ele se virou e sentou na beirada da
cama, jogandoa facilmente sobre o colo. Sem uma palavra, ele começou a espancála, vários
bofetões afiados em fila.
Hope gritou, chutando as pernas. “Por que você está me espancando?” Desconcertada
que não pudesse ver nada. Ela poderia muito bem estar vendada.
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Ace fez uma pausa para esfregar suas nádegas, espalhando o calor e fazendoa se
contorcer em seu colo. “Eu não tenho que ter uma razão, eu faço, exceto que eu amo esse rabo
apertado. Isso me pertence, não é mesmo?”
Ela se deleitava em sua posição vulnerável, mas não era suficiente. Sabendo de seu
humor, Hope não podia sequer começar a imaginar que tipos de coisas ele queria fazer com ela,
mas sua confiança absoluta nele a compelia a empurrálo. Por ambos. Suas necessidades
selvagens tinham que ser apaziguadas, e nenhum deles ficaria satisfeito até que ambos se
soltassem completamente. Ela queria, precisava, que ele tomasse o que queria dela e a fizesse se
submeter a cada uma de suas demandas.
Com sua cobiça por ele malditamente perto da fúria sem controle, queimando mais
quente do que o calor da surra se estendendo por sua fenda, ela fez algo garantido para acordar
a besta dominante dentro dele.
Ela mordeu sua perna. Forte.
“Sua pirralha!” Ele a espancou com mais força, vários bofetões nítidos por todo o seu
traseiro até que ela soltou. “Você está realmente em apuros agora. Eu juro, você puxaria até o
rabo de um leão.” Levantandose, ele a ergueu sobre o ombro e virou em torno da cama,
jogandoa sem cerimônia sobre ela. Com uma mão em sua barriga, ele a segurou no lugar
enquanto acendia a pequena luminária em cima do criadomudo e começava a vasculhar na
gaveta. “Você vai aprender a não puxar essa merda comigo.”
Hope lutou contra ele, sua luxúria espiralando fora de controle quando ele rapidamente
prendeu suas mãos acima da cabeça. “Isso é o que você pensa. Eu não tenho medo de você.” Ela
lutou para se libertar de suas amarras, sabendo que ficaria seriamente desapontada se
conseguisse fazêlo. O tempo todo, observando Ace enquanto ele ia até o armário para pegar
uma mochila.
Ele a trouxe, deixandoa no chão ao lado da cama, e começou a tirar as coisas de dentro
e colocar perto de seus pés. “Vamos ver que boca espertinha você tem quando estiver cheia de
pau.”
Hope sorriu. “Sim, sim, sim. Você ameaçou isso antes, e eu sequer tive um gosto. Você
está cheio de merda.”
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A afronta atordoada em seu rosto foi impagável. Sua mandíbula apertou enquanto ele
alcançava na bolsa de novo. “Eu estou fodendo cada buraco que você tem hoje. Você vai estar
usando essa boca espertinha para implorar daqui a pouco.”
“Fodase.”
“Não, querida. Vou foder você.” Ele venceu suas lutas com facilidade alarmante,
prendendo seus dois tornozelos em uma barra de extensão, eficazmente mantendoos cerca de
três pés de distância.
Hope gritou, debatendose e o socando quando ele desamarrou seus pulsos. A luta
fazendo com que a colcha se agrupasse e esfregasse contra sua fenda, deixandoa ainda mais
selvagem. Ela estapeou o peito nu de Ace quando ele segurou um de seus pulsos para anexar
uma munhequeira nele. Vendo o gancho no punho, ela soube o que ele planejava e lutou mais.
“Solteme, seu filho da puta.”
Ace riu enquanto levantava a barra de extensão com uma mão e prendia a munhequeira
nela. “Você teve sua chance e não a tomou. Depois desta noite, você não vai ser tão rápida em
me provocar.”
Seu pulso e pernas tinham sido anexados à mesma barra de extensão, deixandoa quase
imóvel. Desesperada agora, e com sua fenda vazando mais umidade do que nunca, ela o
esmurrou no estômago com a outra mão antes que ele pudesse agarrála.
Ace riu de novo. “Você luta como uma garotinha.”
Hope amaldiçoou quando ele conseguiu prender a munhequeira em seu outro pulso e
enganchálo na barra de extensão. “Eu vou pagar isso na mesma moeda.”
Ace puxou o travesseiro sob sua cabeça e se levantou, colocandoo na beirada da cama.
“Estou morrendo de medo. Venha cá e vamos ver se não podemos fazer algo sobre essa boca.”
Ele a arrastou facilmente para o lado da cama e colocou sua cabeça no travesseiro. Segurando a
barra de extensão alta e controlando seus braços e pernas com uma mão.
Ele agarrou algo aos pés da cama. “Agora você vai ser uma boa menina e chupar meu
pau até que eu goze. Se seus dentes tocarem meu pau, sua boceta vai arder como o inferno.”
Suas lutas se provavam inúteis, mas ela congelou em suas palavras e olhou para vêlo
segurando o pequeno chicote que tinha usado na outra noite. “Você vai chicotear meu clitóris?”
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“E sua bunda. Até que eu goze. Vai doer como o inferno se você usar esses dentes.
Vamos ver o quão boa você é com essa boca.”
Tremendo de excitação, Hope ainda não conseguiu resistir lutar. Ele já havia provado
ser um adversário mais do que capaz, e ela se emocionou que o nível de tensão erótica no
quarto tivesse disparado. “Eu não vou chupar seu pau.”
Ace arqueou uma sobrancelha e riu novamente, o tom baixo e conhecedor dirigindoa
selvagem. “Sim, você vai. Agora. Abra bem para que eu possa foder essa sua boca espertinha.”
O pênis tocou seu rosto e ela automaticamente se virou para ele, lembrandose no
último segundo de manter a boca fechada. Quando o chicote desceu duro em seu clitóris, ela
gritou, lhe dando a oportunidade que ele precisava.
Com a cabeça na beirada da cama e Ace de pé acima dela, Hope fechou os lábios ao
redor da cabeça de seu pau quando ele o empurrou em sua boca, gemendo quando o agulhão
afiado em seu clitóris se estendeu.
“Chupa.”
Outra batida afiada em seu clitóris e ela soube que estava perdida.
Ele não bateu com força, mas agora que seu clitóris queimava, ele nem precisava. O
toque mínimo mantinha sua atenção focada lá, o que tornava difícil se concentrar em chupálo.
Cada vez que ela perdia a concentração, ele batia em seu clitóris novamente.
Saboreando a umidade que vazava da ponta, Hope chupou avidamente enquanto ele
acariciava quase até sua garganta. Ela não tinha escolha, de qualquer maneira, o que enviava
sua excitação crescente. Forçada a servilo dessa maneira, dele usar sua boca para seu prazer,
lhe dava a liberdade de se soltar, a liberdade que ela encontrara apenas com ele.
Graças a Deus que ele a entendia tão bem.
Quando as formigadas em seu clitóris começaram a desvanecer, ela parou de chupar e
usou a língua. Outra batida afiada em seu clitóris a teve gemendo ao redor seu calor espesso.
“Eu disse chupar. Mostreme o que você pode fazer com essa boca inteligente. Que está
boa e quieta agora. Talvez você precise ter sua boca cheia de pau mais frequentemente.” Ele
começou a se mover novamente com estocadas lentas e curtas contra sua língua.
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A necessidade de desafiálo ainda a persuadiu a raspar os dentes sobre ele. Sorrindo ao
redor de seu pênis quando ele silvou, ela não estava preparada quando ele empurrou a barra
mais perto de seu peito e bateu a ponta do chicote em seu buraco traseiro e, surpreendendo o
inferno fora dela, seguiu rapidamente com outro em seu clitóris. “Se você não quer meus dentes
em seu clitóris, é melhor não fazer isso de novo.”
Hope gemeu, chupandoo novamente, desesperada para fazêlo gozar. Sua fenda
vibrava ardentemente do clitóris até sua bunda, uma sensação que nunca tinha experimentado
antes e que ameaçava sua sanidade. A necessidade de fechar as pernas e esfregar as coxas a
tinha lutando novamente, só para ofegar quando o final do chicote circulou a abertura de sua
boceta.
“Você gosta de brincar com fogo, não é, bebê? Sim, isso. Chupe um pouco mais forte.
Essa é uma menina.” Ele se debruçou ligeiramente sobre ela, com seus golpes cada vez mais
profundos. “Essa é uma boa menina. Mantenha esses lábios bem fechados em torno de mim.
Quando eu gozar, quero que você trague cada gota.”
Hope estremeceu quando ele traçou o final do chicote sobre seu clitóris, provocandoa
impiedosamente quando ela o chupou profundamente. Estimulada por seus gemidos baixos e a
rouquidão torturada em sua voz, ela gemeu, emocionada quando seu pênis saltou na vibração.
Seu gemido profundo lhe deu um aviso de uma fração de segundo antes de seu pênis
saltar novamente e encher a boca dela com sua semente.
Ela engoliu avidamente, sugandoo suavemente enquanto seu grande corpo estremecia.
Nem um pouco tímido em mostrar seu prazer, ele gemeu longo e baixo enquanto
gozava em sua garganta. Fazendoa desejar seu próprio orgasmo ainda mais. Quando ele se
retirou de sua boca, ela tentou seguir, mas ele segurou a barra firmemente, não lhe permitindo.
Ele soltou o chicote e correu a mão por seus seios. “Você é boa pra caralho nisso. Vamos
ver o quão boa você é em ficar quieta.”
Arqueando em seu toque, Hope gemeu. “Eu não sou boa nisso. Façame gozar.”
Aproveitandose de seu lapso momentâneo de atenção, ela dobrou os joelhos e esfregou a barra
de extensão contra seu clitóris. Com seu clitóris já quente e formigando, o primeiro toque da
barra lisa se sentiu incrível. Mantendo as pernas dobradas, ela usou os pulsos para controlar a
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barra e começou a movêla para trás e para frente sobre o pacote inchado de nervos. Oh, Deus.
Tão perto.
“Inacreditávelporra!” Ace puxou a barra alta novamente, ignorando seu grito de
indignação. “Você não tem a porra da paciência mesmo, não é? Vai demorar bastante antes de
você conseguir gozar, pirralha.” Com uma mão sob seu traseiro e a outra sob seus ombros, ele a
ergueu mais uma vez, virandoa completamente ao redor até que sua bunda estava na beirada
da cama.
Uma vez que a acomodou no lugar, ele ergueu a barra novamente e pegou o chicote. E
bateu em seu buraco apertado fortemente uma vez. “Você acha que vai se safar de esfregar seu
clitóris? Você não goza até que eu diga que pode gozar.”
Hope engasgou na picada em seu buraco traseiro, o que rapidamente se transformou
em calor escaldante. Mordendo o lábio, ela esperou sem fôlego pela batida em seu clitóris. E
lutou para esconder dele o conhecimento de que mais uma batida e a enviaria sobre a borda. Se
ele soubesse, ele nunca lhe daria. Seus olhos se arregalaram em choque quando ele riu e jogou o
chicote de lado.
“Você não pensou que eu ia deixála gozar tão cedo, não é? Eu nem sequer brinquei
com esses pequenos mamilos sensíveis ainda.”
Necessidade a agarrou, uma força tão grande que ela não tinha nenhuma esperança de
segurála de volta. Só ele poderia fazer isso. Ela sabia que ele seria um amante dominante, mas
não contava com ele controlando seus orgasmos tão completamente. Contorcendose inquieta,
ela estremeceu ao vêlo chegar em sua bolsa de instrumentos de tortura.
Ele se endireitou, rindo de seu olhar de espanto quando ele levantou uma pena longa.
“Não é o que você estava esperando?” Segurando a barra para manter seus braços e pernas fora
do caminho, ele arrastou a pena levemente sobre o interior de suas coxas, os olhos queimando
em seus gemidos. “Você sabe o que faz para mim vêla desse jeito?” Ele arrastou a pena por seu
corpo para sacudila de um lado para o outro sobre seus mamilos. “Você faria qualquer coisa
para ser fodida agora, não é? Qualquer coisa por um pequeno golpe em seu clitóris?”
Hope balançou os quadris, seus gritos desesperados agora. “Ace, fodame, maldito.”
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Ace soltou a pena e entregou três bofetadas afiadas em sua fenda, uma delas atingindo
seu clitóris, rindo quando ela clamou. “Você não está em posição de exigir nada, pirralha.”
Debatendose ainda mais, Hope ofegou através da série de pequenas explosões de
prazer que irradiavam de seu clitóris. Seus mamilos estavam eretos, implorando pela atenção
de Ace. Seus sucos fluíam, sua excitação mantida em tal borda afiada por tanto tempo que doía.
“Ace, não mais. Não aguento mais.” Ela se debateu de um lado para o outro, lágrimas de
frustração obscurecendo sua visão. Ouvindo o rasgo de chapa, ela estremeceu de alívio e baixou
o olhar.
Os olhos de Ace encontraram os dela enquanto ele rolava um preservativo, e com um
arranque, ela percebeu que ele tinha tirado a barra. Seus olhos se estreitaram. “Você não se
atreva a se mover.” Assim que terminou, ele agarrou a barra novamente e soltou seus
tornozelos. “Solte suas pernas e trabalhe as torções fora.”
Hope obedeceu imediatamente, frustrada que Ace se posicionou entre suas coxas,
eficazmente a impedindo de esfregálas. Ela não conseguiu parar de gemer quando ele ergueu
seu traseiro mais completamente sobre o travesseiro e se inclinou sobre ela, tomando um
mamilo entre os dentes enquanto erguia a barra acima de sua cabeça e soltava seus pulsos. Ela
ouviu a barra bater no chão e imediatamente afundou os dedos em seu cabelo espesso,
ofegando quando sentiu a cabeça do pênis na entrada de sua boceta.
Erguendo a cabeça, ele beliscou suavemente seu outro seio antes de recuar para olhar
para ela e segurar seus quadris firmemente. “Goza para mim.”
Hope estremeceu desamparada agora, os olhos presos por seu olhar encoberto
enquanto ele a enchia completamente, desencadeando seu orgasmo com uma estocada
deliberada.
Ela gritou silenciosamente enquanto gozava duro, o choque roubando seu fôlego.
Tragando pelo ar, ela gritou novamente, um grito de alívio e felicidade inimaginável. Seus
gritos continuaram quando Ace tocou seu clitóris com movimentos leves e plumosos que o
fizeram pulsar em êxtase. Embrulhando as pernas ao seu redor, ela balançou os quadris contra
os dele, estendendo seu orgasmo até que não aguentava mais. Não até que caiu fracamente lhe
ocorreu que Ace não tinha se movido.
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Virando a cabeça, ela piscou os olhos abertos, seu corpo ainda trêmulo no rescaldo. Sua
pulsação saltou no olhar de satisfação masculina em seu rosto enquanto segurava seus quadris
altos.
“Você é tão fodidamente linda.”
Hope sorriu e arqueou, gemendo quando o pênis mudou dentro dela. “Assim como
você. Isso foi magnífico.” Ela se esticou, ofegando quando ele beliscou um mamilo.
Seus olhos se estreitaram, seus traços endureceram novamente. “Você não acha que já
terminei com você, não é? Há ainda a questão de foder esse seu rabo apertado. Você realmente
não achou que ia se sagar por se esgueirar aqui, não é mesmo, bebê?” Agarrando seus quadris
mais apertado, ele começou a se mover, estocadas longas e lisas que a tiveram se debatendo
mais uma vez. “Eu tinha minha arma. Eu poderia ter atirado em você.” Com precisão incrível,
ele cavou em um ponto dentro dela que logo a teve à beira do orgasmo de novo. A cada
impulso rápido, ele raiava com ela. “Nunca. Mais. Tente. Se. Esgueirar. Em. Cima. De. Mim.
Novamente.”
Inacreditavelmente, o corpo de Hope se reuniu novamente, seu desejo por ele parecia
não ter fim. Sem pensar, ela estendeu a mão para esfregar o clitóris em sua necessidade de
liberação, e seus olhos estalaram abertos quando ele estapeou sua mão, as punhaladas nunca
vacilando.
Suas feições endureceram ainda mais, a expressão tão fria quanto gelo, mas os olhos
queimando em desafio. “Quem disse que você podia se tocar? Eu acho que já é hora de você
aprender quem manda aqui.” Ele se retirou dela tão de repente, que deixou sua boceta cerrando
freneticamente no vazio. E a virou de bruços em um movimento tão rápido que a deixou
atordoada. Ele a ergueu de joelhos, com o pau duro contra suas nádegas enquanto a segurava
no lugar.
Hope chutou seus pés, puxando as cobertas sobre a cama enquanto tentava escapar
para o outro lado. Ela tanto ansiava quanto temia o que ele estava prestes a fazer, mas mais uma
vez precisava dele para forçála. “Não. Você não vai foder minha bunda.”
“Oh, sim, bebê. Eu vou.” Puxandoa de volta, ele empurrou um dedo espesso coberto
com lubrificante em seu ânus, fazendoa gritar em surpresa e alarme. “Você não vai poder me
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parar, mas, novamente, você não quer, não é? Você quer que eu a tome, que a force a se
submeter a mim, não é?”
“Não! Você não vai tomar minha bunda.”
Ace congelou. “Hope?”
Sua bunda agarrou desesperadamente ao seu dedo quando ele o retirou. Ela precisava
tão mal que ele a levasse lá, que forçasse seu pênis dentro dela e a fizesse entregar a parte mais
privada de si mesma para ele. Ela pensou que ele tivesse entendido sua necessidade, mas
parecia que ele tinha que ter certeza de que seus protestos eram apenas parte de sua fantasia.
Subindo de joelhos, ela se inclinou para trás contra ele, virando a cabeça para esfregar o
rosto em seu peito. E sorriu quando seus braços vieram ao redor dela para acariciar seus seios,
afagando levemente seus mamilos. “Eu não disse VERMELHO, disse? Mas se você quiser
minha bunda, não espere que eu torne isso fácil para você. Fode ela se puder.” Afastandose, ela
saltou para o outro lado da cama, só para têlo pegandoa pelo tornozelo e puxando de volta.
Ele deitou em cima dela, seu peso pressionandoa contra o colchão, facilmente
superando suas lutas. “Você acha que pode escapar de mim, pirralha?” Sentandose
ligeiramente, ele apertou mais do lubrificante na ponta dos dedos e usou as coxas duras para
espalhála largamente.
Hope estremeceu quando ele violou sua abertura proibida novamente e empurrou mais
do lubrificante frio dentro.
“Dois dedos. Sim, bebê. Vamos lubrificálo realmente bem para meu pau deslizar direto
para dentro. Eu vou abrir essa bunda bem larga e fodêla até que você nunca mais esqueça a
quem você pertence.”
Sorrindo contra os lençóis lisos, Hope se perguntou se ele já tinha percebido com que
frequência falava de sua relação no futuro. “Grandes palavras, Xerife. Você não está fodendo ela
ainda.”
“Um pauzão entrando em uma bunda virgem. Dessa vez você vai gritar meu nome
quando gozar.” Ele se endireitou, ficou de pé ao lado da cama de novo e a puxou de joelhos.
Com uma grande mão pressionou suas costas e a segurou no lugar para apertar mais
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lubrificante dentro dela. “Esse pequeno rabo apertado vai queimar ao meu redor. Você vai me
implorar para foder duro.”
Chutando nele, Hope tentou continuar lutando, mas a sensação de seus dedos
acariciandoa tão intimamente a roubou da razão. Quando eles se retiraram, ela choramingou,
apenas para clamar quando a cabeça de seu pênis começou a pressionar em sua abertura
apertada.
Tremendo, Hope lutou para aceitar sua invasão enquanto calafrios subiam e desciam
por sua espinha. “Não. Você não vai tomar minha bunda.”
Ace riu e apertou mais duro, forçando o anel apertado de músculo a se retirar. “Parece
que já estou. Fodase, você é tão apertada. Respire, bebê. Não, mel, não aperte. Eu só tenho a
cabeça dentro. Deixeme entrar toda a distância dentro de você.”
Seus gemidos altos soavam desesperados e necessitados até para seus próprios ouvidos
quando ela empunhou as mãos no lençol e forçou os músculos a relaxar sob sua invasão
implacável. Contente de estar firmemente segura quando tentou se afastar, ela deslizou para o
mundo escuro do prazer erótico. Ela segurou o fôlego, calafrios correndo de cima a baixo de sua
espinha enquanto o pênis invadia sua bunda um centímetro espesso de cada vez.
Ela nunca se sentira tão tomada antes. O calor duro pressionando nela a fazendo se
sentir mais vulnerável e indefesa do que nunca, o domínio absoluto do que Ace fazia com ela
mais do que ela poderia jamais ter imaginado. Queimou quando ele a encheu, o sentimento de
ser tomada nunca tinha sido tão extremo quanto foi agora.
“Essa é uma boa menina. Esse pequeno rabo apertado é todo meu agora. Eu posso levá
lo sempre que eu quiser, e não há nada que você possa fazer para me impedir.” A mão veio
para cobrir seu abdômen, os dedos espalmados largos para um cair sobre seu clitóris. “Tudo
isso é meu. Posso fazêla gozar quando eu quiser e te negar sempre que eu optar.”
Hope tragou pelo ar, seus gemidos altos e frenéticos quando Ace brincou com seu
clitóris, sem tocálo o suficiente para fazêla ultrapassar, mas mantendoa direto na borda.
Calafrios continuaram a atormentar seu corpo, crescendo mais forte a cada minuto. Parecia tão
estranho, tão invasivo, que ela apertou nele, lutando para impedilo de ir mais fundo.
“Queima. É muito grande.”
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Sua voz, uma lixa, caiu sobre ela. “Está entrando, bebê. Não vou forçar tudo em você
esta noite, mas estou fodendo sua bunda. Você não tem nenhuma escolha senão tomálo,
lembra? Você não está em posição de me parar.” Ele começou a acariciar, golpes rasos que o
levaram ainda mais fundo. “Esta bunda é minha. Eu posso usála como eu quiser. E agora, eu
quero fodêla. Vê como o lubrificante me faz deslizar direto dentro? Você não pode parar isso,
bebê. É meu. Quando eu estiver pronto, vou beliscar seu clitóris e fazêla gozar bem forte. Aí
você vai ordenhar meu pau com esses músculos apertados, não vai?”
“Não.”
Ace se inclinou sobre ela, o corpo duro quente contra o dela quando ele mordeu seu
ombro. “Sim, você vai, se você quer ou não. Seu corpo vai me obedecer, ainda que você não faz.
Ainda.”
Hope estremeceu quando o pênis foi mais fundo, cada impulso lenta e suave tomando
um pouco mais dela.
Mais de sua bunda. Mais de seu coração. Mais de sua alma.
Ela se agarrou às suas palavras como uma tábua de salvação, precisando da conexão
especial de sua voz tanto quanto precisava de seu toque. Com ele em volta dela, uma mão
brincando com seu clitóris e a outra segurando um seio e levemente beliscando um mamilo, ela
o sentia em todos os lugares.
Ele a dominava tão facilmente e controlava suas respostas tão completamente, que ela
não tinha outra escolha senão render. Acariciando seu pescoço, sua respiração áspera lhe disse o
quanto isso o afetava. “Tudo meu.”
Hope arqueou o pescoço para lhe dar melhor acesso, ofegando quando seu pênis
empurrou mais fundo. “Seu, para usar como quiser.”
Ace a recompensou com um estalido em seu clitóris. “Agora esta bunda está sendo
completamente fodida.” Ele comprimiu seu mamilo antes de soltálo e endireitar, mantendo o
dedo em seu clitóris quando começou a empurrar. “Tão fodidamente apertado. Este rabo vai ser
muito fodido no futuro, bebê.”
Hope engoliu sua resposta quando ele começou a se mover mais rápido, a queimadura
em seu buraco ficando mais quente enquanto ele esticava e invadia sua abertura mais privada
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com uma eficácia que a sacudiu. Embora ele não tenha lhe dado todo seu pênis, o atrito e
abundância roubaram seu fôlego, até que tudo que ela podia fazer era segurar. Terminações
nervosas vieram à vida sob seu assalto enquanto seus sucos literalmente encharcaram suas
coxas. Tomada como nunca antes, ela gemeu alto quando ele começou a manipular seu clitóris.
“Goza, bebê. Ordenhe meu pau.”
Sobrecarregada na sensação, Hope não conseguiu mais se conter. E gritou o nome de
Ace quando o orgasmo rolou através dela, uma força que fez seu corpo chiar por toda parte.
Forçandoa a pressionar em seu pênis, e a sensação ardente de estar cheia acrescentando outra
série de pequenos orgasmos ao longo do primeiro. Os golpes implacáveis em seu clitóris tinha
sua bunda e boceta cerrando desesperadamente enquanto seus mamilos formigavam no atrito
da forragem se esfregando contra eles.
Sua cabeça girou vertiginosamente, seu corpo inteiro apanhado na onda de felicidade
que lavou sobre ela. Ela clamou fracamente quando Ace se segurou quieto, seu gemido áspero a
enchendo de satisfação que ele tivesse encontrado a suprema alegria em seu corpo.
Nenhum deles se moveu por longos minutos, sua respiração irregular os únicos sons no
quarto.
O corpo de Hope ainda tremia quando Ace se retirou e correu a mão por seu traseiro.
Ela sorriu quando seus lábios tocaram uma das bochechas de sua bunda, mas estava cansada
demais para levantar a cabeça. Ouvindoo entrar no banheiro, ela cochilou, só para vir acordada
quando ele passou um pano quente entre suas pernas. Ela franziu a testa e tentou se afastar,
mas ele a segurou firme.
“Isso é meu agora. Fique quieta.”
Cansada demais para entender a aspereza em seu tom, Hope se aconchegado contra o
travesseiro. Ela descobriria isso amanhã.
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Capítulo Treze
Hope acordou, um pouco desorientada a princípio por se encontrar sozinha na cama de
Ace. Um brilho tênue que entrava pela janela lhe disse que era o início da manhã antes mesmo
dela olhar no relógio. Alcançando para correr a mão em seu lado da cama, ela franziu a testa ao
encontrar o lençol frio ao toque.
Sentandose, ela olhou ao redor. “Ace?”
Sua mão roçou em seu travesseiro e tocou um pedaço de papel. Sorrindo, ela leu sua
caligrafia forte.
Fui trabalhar. Mergulhe na banheira. Ace.
Sacudindo a cabeça, ela riu enquanto rastejava fora da cama. Nenhum floreio ou
declarações doces de amor dele. Forte e direto ao ponto, como sempre. Ela se lembrou dele
dizendo algo sobre ter que trabalhar às três. Era depois das seis agora, então ele já tinha ido há
algum tempo.
E ela já sentia sua falta.
Estremecendo do frio, ela vestiuse rapidamente. Já descobrira que Ace gostava de
dormir num quarto frio, o que não a incomodava desde que ele estivesse lá para se aconchegar
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contra ele. Pela manhã, no entanto, era totalmente desconfortável. O aquecedor soprou, e ela se
perguntou se ele o tinha aumentado para ela antes de sair. Mas ainda parecia frio sem ele aqui.
A casa parecia muito vazia, então ela decidiu ir para casa e tomar seu banho. Além
disso, ela queria colocar roupas limpas, e não essas que estava usando na noite anterior.
Perguntandose o que Ace diria se lhe pedisse para deixar algumas roupas aqui, ela fez uma
careta. Não queria empurrálo nesse momento. Ela já tinha feito progressos notáveis ao fazer o
xerife cabeçadura ver as coisas à sua maneira, e não queria arruinar tudo. Esperaria até que ele
sugerisse.
Ela levou a nota com ela quando foi para a cozinha. Encontrando uma caneta, ela a
virou o papel e sorriu enquanto escrevia sua própria nota atrás dele. Apoiouo ao lado do porta
guardanapo e partiu, cuidadosa em trancar a porta atrás dela.
Enquanto dirigia para casa, ela procurou por ele nas ruas de Desire, mas não o viu.
Esperando encontrálo na lanchonete, ela correu para chegar lá, sorrindo quando viu sua
enorme SUV estacionada em frente. Parou no meiofio e rapidamente desfez o cinto, sorrindo
ao vêlo pela janela.
Ele não a tinha visto ainda, e ela queria entrar e surpreendêlo antes que ele pudesse se
virar.
Saindo do carro, ela distraidamente notou o som de um caminhão se aproximando, mas
não tirou os olhos de Ace que falava com sua mãe. Ela começou a ir para a parte traseira de seu
carro para dar a volta nele, feliz ao ver que a lanchonete estava cheia.
Sua mãe ergueu os olhos nesse momento, e o olhar de horror em seu rosto surpreendeu
Hope. Ela parou e começou a se virar para ver o que tinha assustado tanto sua mãe, alarmada
ao ver um caminhão dirigindo muito perto dela. No instante seguinte, o espelho lateral bateu
nela, e ela saiu voando, seu corpo batendo em seu próprio carro antes de bater no chão.
Atordoada, ela ficou lá, ouvindo, enquanto o caminhão fugia, mal podendo acreditar no
que tinha acabado de acontecer. Ela ouviu gritos e o som de pés correndo enquanto tentava se
sentar, segurando a cabeça na dor latejante em sua têmpora.
“Não se mexa! Hope, Oh, Deus. Fale comigo, bebê. Onde você se machucou? Rafe, vai
atrás daquele caminhão, porra!”
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Ace, olhando como ela nunca viu antes, se inclinou sobre ela, as mãos se movendo
sobre seu corpo. Sua mãe se ajoelhou perto de sua cabeça, enquanto seus pais se amontoaram
ao redor, cada um tentando alcançála.
“O que aconteceu? Aquele caminhão bateu em mim?”
Sua mãe começou a chorar. “Sim. Eu vi que ele chegou muito perto. Oh, Hope. O quão
ruim você está machucada, querida?”
Seus pais começaram a falar todos de uma vez, suas vozes frenéticas enquanto todos
falavam com ela ao mesmo tempo, e ela ouviu um deles chamando a ambulância.
“Não. Estou bem. Só bati minha cabeça.” Agarrando o braço de Ace com uma mão e o
de mãe com a outra, ela tentou se sentar. “Só me ajude e vou ficar bem.”
A fúria impotente no rosto de Ace enquanto observava Rafe decolar atrás do caminhão
a teve estendendo a mão para seu braço. “Vá em frente. Eu estou bem.”
Ace parecia sombrio. “Você não está bem, e eu não vou deixála dessa vez. A
ambulância está a caminho.”
Alarmada com o número de pessoas que estava ao redor olhando para ela, Hope lutou
para se sentar novamente, frustrada por seus pais. “Deixeme. O chão está molhado, e eu não
gosto de me sentir como uma espetáculo à parte.”
Hunter Ross olhou sobre o ombro de Ace, sua expressão dura suavizando. “Nós vamos
nos livrar de todas essas pessoas. Você está bem, querida?”
Hope assentiu, ofegando na dor. “Só uma dor de cabeça. Obrigada, Hunter.”
Ace segurou sua mão enquanto sua mãe a recolhia nos braços. Seus pais se ajoelharam
com eles enquanto esperavam a ambulância chegar, mas Hope não conseguia tirar os olhos de
Ace. Ele parecia mais duro e mais frio do que ela já tinha visto.
Ela estremeceu na miséria em seus olhos quando ele a olhou, e ela podia sentir a
distância entre eles crescer a cada segundo que passava. Ela não entendeu nada disso e tentou
sorrir para ele, doendo para ele sorrir de volta para ela. Embora apertasse o aperto em sua mão,
ele desviou o olhar, como se incapaz de encontrar seus olhos.
“A ambulância está aqui.” Curvandose, ele roçou seu queixo com os lábios. “Sinto
muito, bebê.”
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Embora ele se levantasse e ficasse com ela enquanto os paramédicos a carregavam na
ambulância, ele não encontrou seus olhos novamente.
* * * * *
Horas mais tarde, o médico liberou Hope, lhe dizendo como teve sorte que não tivesse
quebrado nada. Diagnosticandoa com apenas uma concussão leve, ele a dispensou. “Eu falei
com o Dr. Hansen, e ele me garantiu que você ficaria melhor em casa, onde há várias pessoas
para cuidar de você.”
Quando sua mãe começou a avançar, Charity a mandou de volta para seu assento e se
aproximou do médico. “Eu moro com ela. Se você me der as instruções para seus cuidados, eu
terei certeza de que ela será assistida.”
Hope compartilhou um sorriso com sua mãe quando Charity bombardeou o médico
com perguntas. “O médico vai ficar feliz em se livrar de mim quando ela terminar. Onde estão
minhas roupas?”
Ela enxotou seus pais cerca de uma hora atrás, sabendo que eles precisavam voltar para
a lanchonete, que a deixaram sozinha com sua mãe e irmã.
Aceitando as roupas de sua mãe, ela olhou para cima. “Onde está Ace?” Embora
tentasse manter a mágoa de seu tom, ela não conseguiu administrála. “Eu pensei que ele estaria
aqui.”
Sua mãe bateu de leve em seu braço. “Se você tivesse visto o olhar no rosto de Ace
quando te carregamos para a ambulância, você não teria que perguntar. Ele se sente culpado
como o inferno que outra mulher tenha se machucado, literalmente, sob sua supervisão. O
enfureceu ainda mais que tenha sido você. Você viu o jeito como ele chegou em você
imediatamente, mas seus pais entraram no caminho. Acho que ele percebeu que não tinha te
reivindicado ainda e isso o atingiu duro. Ele vai ter que enfrentar isso antes de vêla novamente.
Não me surpreenderia nada descobrir que ele bateu o inferno fora de alguém antes de chegar
em casa, e que já tenha falado com seus pais sobre reivindicála.”
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* * * * *
Deitada no sofá, Hope passou os canais, entediada até a morte. Seus pais já tinham o
almoço pronto quando voltaram, que ela comeu com Charity e sua mãe. Depois de assegurálos
que estava bem, sua mãe voltou relutantemente para a lanchonete. Desde então, sua mãe ou um
de seus pais vinham para verificála a cada hora.
Uma vez que o clube estava fechado hoje, Charity se ofereceu para jogar cartas com ela,
mas a cabeça de Hope doía muito para se concentrar, o que também significava que ela não
conseguia ler. Entediada, irritada, e sentindo pena de si mesma, por Ace não ter ligado ou
passado por lá, ela esmurrou a almofada do encosto e tentou ficar em uma posição mais
confortável.
Doíalhe por todo lado.
Ela ainda precisava de um banho, mas não tinha vontade de se levantar para tomar um.
Sentirse suja apenas deixava seu humor ainda pior.
Ela não culpava Charity por sair para pegar alguns filmes para assistir. Ela teria dado
uma desculpa para sair também, se tivesse que se tolerar. Ela não tinha dormido muito na casa
de Ace, e isso começava a cobrar. Quando a imagem na televisão começou a borrar, ela desligou
e fechou os olhos, decidindo tirar um cochilo enquanto esperava Charity. Sua dor de cabeça
parecia estar aliviando e não demorou muito para que ela começasse a cair no sono e sonhar
com Ace.
“Hope? Vamos, mel. Acorde. Deixeme ver esses belos olhos castanhos.”
Hope piscou, sorrindo quando o rosto de Ace encheu sua visão, até que se lembrou.
“Seu filho da puta. Saia daqui.”
Uma das sobrancelhas de Ace subiu. “Isso é jeito de falar com seu futuro marido?” Suas
mãos escorregaram para debaixo dela, erguendoa cuidadosamente antes de virar e se sentar no
sofá, embalandoa no colo.
Hope piscou e colocou a mão na cabeça. “Devo estar sonhando. Não, eu fui atingida na
cabeça mais duro do que eu pensava e estou tendo alucinações.” Ela alcançou com a mão para
beliscar o outro braço, mas Ace a deteve.
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“Pare com isso. Deus sabe que você vai ter contusões suficientes como está. Você está
acordada e bem, exceto por estar dolorida por toda parte.” Inclinandose, ele roçou os lábios nos
dela. “Graças a Deus você tem uma cabeça dura. Estive pensado em você o dia todo. Liguei
para a lanchonete várias vezes para saber de você, mas não quis ligar para cá no caso de você
estar dormindo. Eu tive várias coisas para fazer para poder estar aqui com você esta noite.
Deixei Linc e Rafe por conta e vim assim que pude. Como se sente?”
Ainda tomada de surpresa em sua referência a ser seu marido, Hope franziu o cenho
para ele. “Como eu fui atropelada por um caminhão. Você disse algo sobre se casar?”
Seus olhos se estreitaram daquela forma arrogante que ela tanto amava. “Eu disse. Nós
vamos. Assim que você estiver se sentindo melhor.”
Hope se aconchegou nele. Se isso era um sonho, ela não queria acordar. “Você não me
pediu.”
Ace correu a mão gentilmente em seu lado. “Eu não vou arriscar. Não sei como vivi sem
você por tanto tempo, mas agora que tive, não posso desistir de você.” Ele surpreendeu o
inferno fora dela quando a puxou para perto e enterrou o rosto em seu cabelo. “Quando vi o
olhar de horror no rosto de sua mãe, me virei no momento em que você gritou meu nome e saiu
voando pelo ar. Eu pensei que seria a última coisa que ouviria você dizer. E então, não tive o
direito de tomála de seus pais e segurála eu mesmo. E foi minha culpa. Sinto tanto.”
Hope embrulhou os braços ao seu redor, escondendo uma careta quando ele a abraçou
ferozmente. “Ace, querido.. Eu estou bem. Eu te amo, sabe. Você não vai se livrar de mim tão
facilmente.” Ela se alarmou quando um tremor passou por seu corpo grande.
Ele levantou a cabeça, os lábios pairando sobre os dela. “Eu te amo tão malditamente
tanto que não posso aguentar. Eu juro, vou fazer tudo ao meu alcance para ser o tipo de marido
que você precisa. Droga, estou te machucando.” Ele afrouxou seu abraço, esfregando uma mão
de cima a baixo em suas costas. “Você é tão malditamente pequena. Eu nunca vou te machucar,
bebê.”
Hope sorriu e o beijou profundamente, um pouco surpresa quando ele recuou para
atender seu beijo ternamente. Seu beijo a aqueceu, tão doce que trouxe lágrimas aos seus olhos.
“Eu sei que você nunca vai me machucar, Ace. Que coisa para dizer.”
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Ace desviou os olhos e começou a brincar com seus dedos. “Como está se sentindo?
Charity me disse que você estava ranzinza e que sua cabeça doía.”
Ela se afundou contra ele, sorrindo. “Não mais. Você finalmente viu que eu estava certa
o tempo todo, algo que você terá que se acostumar, e que devemos ficar juntos. Eu te amo. Você
me ama. Nós vamos nos casar. A vida não poderia ficar melhor.”
“Exceto que você está dolorida como o inferno de ser atropelada por um caminhão. O
que diabos você estava fazendo lá, afinal? Eu te deixei na cama com todas as cobertas enroladas
em você.”
Hope se aconchegou nele, seu cheiro limpo e fresco a lembrando de que ela ainda
precisava de um banho. Pela primeira vez ela notou que ele obviamente tinha se banhado após
o trabalho e se trocado. “Eu me senti sozinha sem você, então decidi voltar para casa para tomar
banho.” Ela torceu o nariz para ele. “Eu ainda não fiz, mas agora que você está aqui é melhor eu
tomar banho.”
Ace se levantou com ela ainda em seus braços. “Vamos, vou te dar um banho e uma
massagem.”
Hope esfregou o rosto nele. “Eu definitivamente estou ansiosa por essa massagem. Ei, a
propósito, você pegou o cara que me atropelou?”
Um músculo trabalhou em sua mandíbula forte. “Ainda não, mas é só uma questão de
tempo. Rafe encontrou o caminhão no lado da estrada, com o motor ligado, mas o motorista
tinha sumido. Nós vamos encontrálo, e quando o fizermos, ele vai pagar pelo que fez com
você.” Uma vez no banheiro, ele a colocou de pé e começou a preparar seu banho.
Um pouco assustada pelo tom de Ace, Hope começou a se despir. “Você acha que é o
mesmo cara que tem causado todos esses problemas por aqui?”
“Não faço ideia. Não tivemos nenhum relato de qualquer coisa acontecendo a noite
passada, mas ele já disparou em suas janelas. Você e Charity vão ser vigiadas de perto até
descobrirmos o que diabo está acontecendo.”
Ace a banhou, lavandoa suavemente, sua expressão se tornando mais dura a cada
contusão que ele via. Quando ela se levantou, ele a ajudou a sir da banheira e gentilmente a
afagou seca.
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“Hope, já estou em casa.” A voz de Charity, misturada com diversão, veio da sala de
estar. “Vejo que você tem companhia.”
Hope sorriu e gritou de volta. “Estou aqui com meu noivo. Vamos sair daqui a pouco.”
Ace não sorriu de volta como ela esperava. Ao invés, ele se sentou na beirada da
banheira e deslizou a mão suavemente pela variedade bem impressionante de contusões sobre
seus quadris e bumbum. Se possível, seu rosto endureceu ainda mais. Ele tragou pesadamente e
olhou para ela.
“Será que eu causei algum desses?”
Nada do que ele pudesse ter dito a teria chocado mais. Horrorizada, Hope envolveu os
braços ao redor de seus ombros e o puxou contra os seios. “Não! Ace, eu caí de bunda. Isso tudo
é dessa manhã. O que você fez comigo na noite passada foi maravilhoso. Nenhum destes são de
você, mas se você e eu contundirmos um ao outro durante o sexo, Xerife, eu sou uma menina
grande. Posso lidar com isso.”
Charity começou a bater na porta. “Seu noivo? Ace propôs? Xerife, minha irmã está
preto e azul por toda parte. É melhor você não estar tentando ter sorte.”
Olhando para Hope, Ace assentiu uma vez, mas ainda parecia sombrio. “Eu já estou
com sorte. Fale com sua irmã. Quando terminar, vá para seu quarto. Eu vou te dar uma
massagem e te dar seu anel.” Ele se levantou e enrolou uma toalha grande e seca em torno dela
antes de abrir a porta e recuar quando Charity correu para dentro.
* * * * *
Ace deixou as duas sozinhas e foi para a sala pegar sua mochila, um pouco surpreso ao
encontrar Beau Parrish de pé perto da janela. “O que está fazendo aqui?”
“Elas estão em perigo?”
Agarrando sua mochila, ele se afundou em uma cadeira. “Eu não sei, mas não vou
arriscar. Vou dormir aqui esta noite. Devemos ter algumas respostas amanhã. Estamos
esperando os resultados das impressões.”
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Afastandose da janela, Beau veio se sentar no sofá, olhando em direção ao banheiro
onde as mulheres conversavam animadamente. “Você e Hope realmente vão se casar?”
Ace assentiu e se recostou, fechando os olhos. Inferno, ele estava cansado. Não dormira
mais que uma hora ou duas na noite anterior, e após a descarga de adrenalina quando Hope foi
atingida, ele tinha ido sem parar o dia todo. “Sim, assim que ela se sentir mais forte.”
“Parabéns.”
Ace abriu os olhos. “Obrigado. Como você e Charity estão indo?” Beau fez uma careta.
“Ela ainda está tentando manter distância entre nós. Estou tentado convencêla a me deixar ficar
aqui esta noite, mas se você vai ficar…”
Ace deu de ombros. “Vou vigiálas esta noite, mas acho que hoje foi um acidente. Não
há nenhuma maneira que alguém pudesse saber que ela estaria lá naquele momento. Ela
geralmente ainda está dormindo aquela hora, e se ela vai para a lanchonete tomar o café da
manhã, ela desce as escadas da parte de trás e vai direto para a cozinha. Eu acho que ele bateu
nela por acidente.”
“Então por que diabos ele não parou?”
Ace esfregou uma mão no rosto, frustrado e exausto. “Não sei. Isso me leva a acreditar
que é a mesma pessoa, mas não é o mesmo caminhão. O caminhão que ele estava hoje era de
aluguel.”
Beau se sentou para frente, olhando para cima quando as mulheres saíram do banheiro.
“Então, se ele alugou, você não pode descobrir quem é?”
Ace olhou por cima do ombro para ver Hope se aproximar, usando um roupão grosso e
felpudo. Estendendo a mão, ele a puxou para o colo e envolveu os braços ao seu redor. “Ele o
alugou sob nome falso. Já verificamos o nome que ele usou. É um homem de noventa anos em
uma casa de repouso, um que foi visto tomando o café da manhã no momento por pelo menos
duas dúzias de pessoas.”
Hope o abraçou. “Eu quero meu anel.”
Charity sacudiu a cabeça e se sentou na outra cadeira, tão longe de Beau quanto podia.
“Ela sempre foi gananciosa.”
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Hope esticou a língua para sua irmã. “Eu quero o anel no meu dedo antes que ele mude
de ideia. Ele acha que sou muito pequena, e eu tenho medo que ele me jogue de volta.”
Olhando para ele, ela sorriu com adoração. “Eu quero testemunhas.”
Correndo a mão de leve sobre seu quadril coberto com o roupão felpudo, ele não pôde
deixar de pensar sobre as contusões sob sua mão. “Eu não vou deixála escapar, bebê.” Ele
alcançou na mochila ao lado da cadeira e remexeu até a mão se fechar sobre a pequena caixa.
Entregandoa a ela, ele beijou seu cabelo enquanto ela a abria, amando a sensação de têla
segura e quente em seus braços.
“Eu imaginei que uma mulher com tanto fogo quanto você deveria ter um anel que
combinasse.” Um fogo que poderia facilmente ter sido extinto hoje.
Sorridente em seu grito animado, ele tirou o anel de rubi da caixa e o colocou em seu
dedo, levantando sua mão para beijar a palma. “Venha e me deixe te dar aquela massagem,
assim você pode ir dormir. Vou ter que acordála várias vezes esta noite.”
Hope saltou, tentando esconder seu estremecimento, mas Ace viu. “Tá brincando? Eu
tenho que ir dizer a mamãe e a nossos pais.”
Charity acenou de volta. “Eles estarão aqui mais tarde. Vá e deixe Ace te dar essa
massagem. Xerife, você parece abatido. Eu vou acordála esta noite. Você deve dormir um
pouco.”
Sabendo que estaria revivendo ver Hope ser atropelada pelo caminhão cada vez que
fechasse os olhos, ele sacudiu a cabeça. “Não. Eu farei isso. Não tenho que estar lá até mais
tarde amanhã. Rafe e Linc estão cuidando de tudo e sabem onde me encontrar se acontecer algo.
Pare de pular antes que se machucar ainda mais.”
Hope se inclinou sobre ele, lhe dando uma pitada sedutora das curvas sob o roupão.
“Posso ver que você e eu vamos bater de frente um bocado.”
Ace empunhou a mão na frente do roupão e cuidadosamente a puxou de volta para seu
colo. “Sua cabeça dura já teve tudo que pode tomar hoje.” Seu celular tocou, interrompendoo
de dizer mais alguma coisa. Ainda segurando Hope com uma mão, ele alcançou ao lado da
cadeira onde tinha deixado o celular em cima da mochila.
“Tyler.”
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“Ace, é Linc. Acabei de receber um telefonema aqui que você poderia estar interessado.
Um homem ligou e disse, ‘eu não tive a intenção de atingir a garota', e desligou.”
Ace encontrou os olhos de Hope. “Foi tudo o que ele disse?”
A raiva de Linc veio alta e clara. “Sim. O filho da puta desligou antes que eu pudesse
dizer qualquer coisa. Estamos tentando rastrear a chamada agora, mas no identificar de
chamadas aparece como de um desses telefones prépagos. Ele provavelmente já o descartou.
Há tantas impressões no caminhão que vai demorar uma eternidade para separálas, então eu
duvido que vai ser de alguma ajuda. Uma cópia da fita de segurança da locadora está a
caminho. Vamos torcer para que possamos conseguir algo dela.”
“Eu quero esse bastardo. Deixeme saber no segundo em que a fita chegar aí.”
“Farei. Como está Hope?”
“Dolorida e atrevida.” Em seu sorriso, ele firmou seu aperto para puxála mais contra
seu peito, jurando a si mesmo que faria de tudo a fim de ser o tipo de marido que ela precisava.
“Devo estar fora da minha mente por me casar com alguém como ela.”
“Merda, não! Parabéns.”
Quando Hope fechou a mão em um punho e bateu em seu peito, ele quase a retaliou
beliscando sua bunda até que se lembrou. Ao invés, ele a abraçou mais perto. “Obrigada. Pode
me ligar se ouvir qualquer outra coisa.” Ele desligou, ouvindo distraidamente Hope e Charity
falar sobre os planos do casamento.
Cristo, ele a amava. “Vamos, mel. Deixeme te dar uma massagem e depois você pode
falar tudo que quiser.”
* * * * *
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Aceitando o frasco de óleo de massagem de baunilha perfumado, Hope se inclinou para
sussurro em seu ouvido de novo. “Você sabia que este material é aromatizado, também?”
“É mesmo?”
“Sim. Vamos. Eu quero minha massagem.”
Uma vez em seu quarto, Ace fechou e trancou a porta atrás deles. “Deixeme pegar uma
toalha para que eu não derrame essa coisa nos lençóis.”
Hope o ajudou a estender a toalha sobre o lençol, desfez o roupão e o deixou cair em
uma poça aos seus pés, e subiu para isso, gemendo quando seus músculos protestaram. “Você é
bom nisso?”
Os lábios de Ace se contorceram. “Não tive nenhuma reclamação. Fique quieta.”
Esticada de bruços, Hope fechou os olhos, estremecendo quando o óleo chuviscou sobre suas
costas. A cama mergulhou, e ela sentiu o jeans da calça de Ace roçar sua perna pouco antes de
suas mãos caírem sobre suas costas e começarem a espalhar o óleo.
“Quer relaxar? Você está enrolada mais apertado do que um tambor. Não vou te
machucar.”
Hope franziu o cenho e olhou por cima do ombro para ele. “Não tenho medo de que
você me machuque. Estou nua, em uma cama, e suas mãos em cima de mim. Estou excitada,
idiota, não com medo.” Esperando por algum tipo de retaliação por têlo chamado de idiota,
Hope se calou quando Ace beijou seu ombro.
“Meu erro. Vou cuidar de você, bebê. Apenas fique aí e me deixe fazer todo o trabalho.”
Derretendo sob suas mãos, Hope gemeu quando ele lentamente, metodicamente, soltou
todos os músculos em suas costas. “Isso é tão bom.” Surpresa que tivesse arrastado as palavras,
ela sorriu contra o travesseiro, vindo alerta quando ele separou suas coxas e chuviscou mais
óleo sobre elas.
Ace manteve sua massagem suave enquanto lentamente trabalhava os músculos, os
dedos escorregadios deslizando facilmente sobre sua pele.
Hope tentou ficar quieta, mas não conseguiu. Seus sucos revestiram suas coxas, se
misturando com o óleo perfumado. Sua boceta cerrava cada vez que os dedos de Ace roçava
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sua fenda, aumentando sua excitação enquanto soltava seus músculos tão completamente que
ela tinha dificuldade de se mover. Quando ele roçou sua fenda de novo, Hope gemeu.
“Ace.”
“Eu te machuquei?” Seu toque suavizou imediatamente.
“Não. Eu preciso gozar. Cada vez que você coloca as mãos em mim, você me provoca.”
Ace riu baixinho. “Estou tentando fazêla se sentir melhor, não excitála.”
“Você está conseguindo ambos. Nem sequer pense em parar até que me faça gozar.
Você tomou meu vibrador.”
“Eu o trouxe comigo.”
Hope se virou para olhar por cima do ombro. “É mesmo?“
Ace pressionou contra suas costas até que ela se deitou de novo. “Sim. Agora fique
quieta para que eu possa terminar com este lado e virála.”
“Eu bati minha bunda duro.”
Ele se curvou para beijar seu traseiro. “Eu vejo, e ele está preto, azul, roxo e algumas
cores que eu nunca vi antes. Graças a Deus ele é bem acolchoado.” Hope tentou virar de novo,
mas a mão em suas costas a impediu.
“Por acaso você está tentando dizer que tenho uma bunda grande?”
Óleo chuviscado em seu traseiro. “Não. Só uma bem acolchoada. É perfeita. Agora fique
quieta para que eu possa terminar. Você deveria ir dormir.”
“Eu vou, eu prometo, assim que você me fazer gozar.”
“Você é uma pirralha.”
“Sim, mas você me ama do mesmo jeito.”
“Deus me ajude.”
“Pense em como você ficaria aborrecido com alguém que não briga.” Hope disse
brincando, mas falando sério, preocupada, às vezes, que ele não fosse entender sua necessidade
de ser dominada.
“Com você, não acho que o tédio seja um problema que eu vou ter.”
“Pode apostar sua grande bunda que não. Vou mantêlo em seus dedões, Xerife.”
“Ou levarme à morte. Você, por favor, pode ficar quieta? Quero que você relaxe.”
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“Façame.”
Ace deslizou um dedo através de seus sucos e circulou a abertura de sua boceta. “Se
você ficar calma e quieta, vou usar o vibrador em você quando te virar e fazêla gozar bom e
duro. Se continuar mexendo e falando, você não vai ter nenhum alívio com nada.”
Hope gemeu quando seu clitóris pulsou em resposta a sua promessa. “Eu serei boa.”
Ace suavemente massageou as bochechas de sua bunda. “Você é sempre boa, bebê.
Exceto quando você é má.”
“Eu gosto de ser má.”
Ace suspirou. “Sim, bebê. Eu sei.”
Sua resposta plana a preocupou, mas ela se manteve quieta, exceto pelos gemidos
suaves quando ele carinhosamente massageava cada centímetro de seus quadris e bumbum.
Seu toque firme virando seus ossos à água quando ele massageou suas coxas novamente antes
de partir para suas panturrilhas e pés.
Ela nunca tinha pensado antes em seus pés como zonas erógenas, mas nas mãos de Ace
eles eram.
Ele acariciou seus dedos acima do arco, quase, mas não completamente, fazendo
cócegas. Ao invés, seu toque firme enviou sua pulsação acelerada e um puxão de resposta em
seu clitóris.
A sensação de ter os dedos trabalhando o óleo entre cada dedo do pé quase a fez gozar.
“Ace, oh, Deus. Como diabos você faz isso?”
“Shh.” Ele terminou com seus pés antes de voltar para suas panturrilhas de novo.
“Hora de rolar, mel.”
Hope sentia como se estivesse flutuando e ficou grata por sua força quando ele a ergueu
e virou cuidadosamente. “Estou com tesão, mas não consigo me mover. Você me derreteu de
novo.” Seu coração saltou uma batida enquanto o observava destampar o óleo.
Seu sorriso indulgente dirigiu sua necessidade mais alta. “Se não estou enganado,
querida, este é exatamente o jeito que você gosta. Agora, calada. Tenho trabalhar a fazer.”
Quando ele terminou suas pernas, ela tremia incontrolavelmente. “Aaace… Faça
alguma coisa.”
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Subindo entre suas coxas, ele as escorou nas dele próprio, espalhandoas, e sorriu para
ela enquanto despejava um pouco mais de óleo sobre sua barriga.
“Você é absolutamente a mulher mais impaciente que eu já conheci.” Hope franziu o
cenho para ele. “Não quero ouvir sobre qualquer uma de suas outras mulheres.” Ela levantou a
mão esquerda e bateu no anel com o polegar. “Você me pertence agora. Não é minha culpa se
você é tão sexy. Você me deixou toda arrepiada, e não está fazendo nada sobre isso. Pensei que
os homens em Desire deveriam manter suas mulheres satisfeitas.”
Ace começou a massagear seus seios, com especial atenção aos mamilos sensíveis.
“Você será bastante satisfeita, pirralha. Isso se sente bom, mel? Dói em algum lugar?”
Hope agarrou seus antebraços, emocionandose no jogo de músculos lá enquanto as
mãos se moviam sobre seus seios. “Se sente maravilhoso.” O óleo os cobrindo tornava fácil suas
mãos deslizarem, a carícia suave se arrastando para seu clitóris. Empurrandoo contra suas
coxas, ela balançou, mas não conseguiu aliviar a dor lá. “Meu clitóris está pulsando. Acho que
ele precisa de uma massagem. Estou vazia por dentro. Ace, por favor, me tome.”
“Não. A última coisa que você precisa é sexo. Apenas relaxe. Vou cuidar de você, bebê.”
Espere gemeu de frustração quando as mãos deixaram seus seios, apenas para sorrir
com antecipação quando viu o vibrador em sua mão. “Isso me pertence, Xerife.”
Ace o ligou e sorriu quando o tocou contra um mamilo. “Eu o utilizo melhor.”
Hope fechou os olhos com um gemido, frustrada porque a mão de Ace em sua barriga a
impedia de se mover enquanto ele levemente descia o vibrador por seu corpo. Quando ele o
passou muito levemente sobre suas dobras, ela clamou, se contorcendo.
“Relaxe, mel. Vou te dar o que você precisa.”
Ele desligou o vibrador e o jogou de lado, sussurrando para ela quando choramingou.
“Shh, vou cuidar de você, bebê.” Ele deslizou um dedo escorregadio dentro nela, infalivelmente
encontrando seu lugar mágico. A outra mão pressionou suavemente contra seu monte, o
polegar deslizando repetidamente sobre seu clitóris e enviandoa em órbita.
Ace manteve suas pernas separadas, suas coxas sobre as dele enquanto manipulava seu
clitóris, prolongando seu orgasmo e lançandoa rapidamente em outro.
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Trêmula, ela estendeu a mão para ele, dando um suspiro de alívio quando ele a
segurou. E estremeceu quando ele se inclinou para beijar suas dobras e trabalhar o caminho
acima de seu corpo para seus lábios.
“Ace…”
“Shh.” Ele roçou os lábios nos dela, embalandoa suavemente contra ele. “Eu te amo,
bebê. Vá dormir.”
Hope não conseguiu nem levantar o braço para detêlo quando ele levantou, e teve que
forçar os olhos aberto para resmungar. “Ace, não vá.”
“Não vou a lugar nenhum. Só quero te cobrir antes que fique fria.” Ele puxou o lençol e
o colocou sobre ela, acomodandose ao seu lado e apagando a luz. “Quando você dormir, eu
vou ao outro quarto um pouco. Quero verificar com Rafe e Linc. Chame se precisar de mim.”
Aconchegandose contra seu calor, ela assentiu sonolenta. “Dorme comigo esta noite.”
“Eu vou, bebê.”
“Ace, você não quer fazer amor?”
“Hoje não, mel. Uma vez que você não estiver mais tão dolorida, eu farei amor com
você tanto quanto você quiser.”
“Promessa?”
“Promessa. Agora dorme.”
Ela não precisou de mais persuasão.
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Capítulo Quatorze
Hope acordou na manhã seguinte, desapontada ao encontrar o outro lado da cama
vazia. Com um suspiro, ela se aconchegou no travesseiro ao seu lado, que ainda carregava um
leve rastro do cheiro de Ace.
Desde que ela estava na cama sozinha, ela conseguia pensar em nenhuma razão para
permanecer lá. Rolou e se sentou, gemendo quando seus músculos protestaram. Ficando de pé,
ela olhou para cima quando a porta do quarto foi aberta.
Charity estava na porta, sua expressão cheia de preocupação enquanto olhava a nudez
de Hope. “Ui. Você está muito colorida, querida. Você está bem?”
Hope endireitou e pegou o roupão jogado aos pés da cama. “Estou bem. Assim que eu
tomar um banho quente, tenho certeza que vou ficar ainda melhor. Sabe quando Ace saiu?”
Charity entrou no quarto e começou a arrumar a cama de Hope. “Cedo.” Vendo a
toalha e o lençol manchados de óleo, ela eficazmente o tirou ao invés. “Ele parecia o inferno,
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Hope. Não acredito que ele dormiu muito. Você, por outro lado, dormiu como os mortos. Estive
te visitando desde que Ace saiu e você nem sequer se moveu.”
Hope tirou um sutiã e calcinha da gaveta, segurandoos longe do corpo para não sujá
los de óleo. “Ace ficou me acordando para me fazer perguntas. Acho que em algum momento
da madrugada eu lhe disse que se ele me acordasse de novo eu ia bater nele.”
Juntando os lençóis, Charity começou a sair do quarto. “Tenho certeza que isso o
assustou.”
Virandose, ela sorriu para a entrada vazia e gritou atrás de sua irmã. “Sabe, você está
se transformando em uma jumenta muito inteligente. Devo estar passando isso para você!”
“Deus me livre.”
Rindo, Hope correu para o banheiro, ansiosa para ver Ace de novo em seu uniforme.
* * * * *
Vestindo jeans e uma blusa de mangas compridas para esconder suas contusões, Hope
entrou no Departamento do Xerife, parando para se apresentar à nova despachante de Ace
antes de fazer o caminho para seu escritório.
Encontrando a porta aberta, ela entrou, vindo a um impasse no choque em seu coração.
Ele estava sentado atrás da mesa fazendo a papelada, ao levantar os olhos para ela, o flash de
calor e emoção neles foi como uma explosão em seus sentidos. Quando ele rapidamente os
fechou, ela sorriu, decidindo jogar leve no momento. “Xerife, eu gostaria de reportar uma
pessoa desaparecida.”
Ace soltou a caneta que estava usado sobre a mesa, a cadeira rangendo quando ele se
recostou. Um leve sorriso se arrastado em seus lábios. “É mesmo? Quem está faltando?”
Hope fechou a porta, trancandoa com um clique deliberado. “Meu amante. Ele estava
na cama comigo ontem à noite, mas quando acordei esta manhã, ele tinha ido.”
Arqueando uma sobrancelha, Ace entrelaçou os dedos sobre o estômago plano. “Talvez
ele tenha ido para o trabalho.”
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Movendose pela sala, ela circulou a mesa, olhandoo várias vezes enquanto
preguiçosamente pegava as coisas e as colocava de volta no lugar. “Não, não pode ser isso. Ele
não me deixaria sem me dar um beijo de adeus, não é mesmo?”
Os olhos de Ace centelharam, emoção a atravessando que ele gostasse de sua
provocação. “Talvez seu amante não quis perturbála quando você dormia tão pacificamente.
Ou, talvez, ele tenha te dado um beijo de adeus e você dormiu por isso.”
Hope moveu alguns papéis de lado para se sentar no canto da mesa, sua perna roçando
a coxa dele enquanto ela a balançava de um lado para o outro. “Sério? Você acha? Fico me
perguntando onde ele me beijou.”
Ace alcançou para pegar sua mão, seus lábios se curvando. “Provavelmente seu ombro.
Como se sente?”
Correndo os dedos sobre o dorso de suas mãos, ela fez beicinho. “Deserta. Acordei toda
macia e perfumada do óleo e não tinha ninguém lá para sentilo.” Sacudindo a cabeça, ela
soltou um suspiro. “Uma coisa dessas poderia dar a uma mulher um verdadeiro complexo de
inferioridade.” Ela correu a ponta do dedo sobre um anel que ele usava na mão direita, um anel
que ela nunca o tinha visto usar antes.
Os olhos de Ace escureceram. “Eu senti toda aquela suavidade ao meu lado a noite
toda. Acho que eu deveria compensála por deixála sozinha, no entanto.”
Intrigada, Hope sorriu e ergueu as mãos dele para seus seios. “Sério? Como?”
Ace virou os pulsos para pegar suas mãos, sorrindo em sua carranca quando ele apenas
roçou os lábios sobre os nós de seus dedos. “Tenho um presente para você, um que eu acho que
você vai gostar.”
Ainda sorrindo, ela se inclinou mais perto, correndo a mão por seu peito. “Você parece
o pecado nesse uniforme, Xerife. Meu presente tem alguma coisa a ver com essas algemas?”
Seus olhos brilharam, mas ele rapidamente desviou o olhar. Um músculo trabalhou em
sua mandíbula quando ele abriu uma das gavetas da mesa e pegou uma caixa. E entregou a ela,
o rosto desprovido de qualquer expressão. “Acho que você vai gostar de usar isso mais do que
algemas.”
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Hope aceitou a caixa, não de todo surpresa ao ver que suas mãos tremiam. Algo sobre
Ace parecia um pouco fora hoje, uma distância que ela queria muito fechar. “Não sei. Isso tem
que ser muito bom para competir com ser algemada por você.”
Ela olhou para baixo e abriu a caixa, perdendo o fôlego no belo colar dentro. Uma
corrente de ouro segurava um pingente de rubi de cortequadrado, a pedra quase exatamente
correspondente ao anel que ele lhe dera, e o anel que ele agora usava.
“Oh, Ace! É lindo. Isso significa que eu pertenço a você.”
Lágrimas turvaram sua vista enquanto ela o agarrava. Já exaltada por se casar com ele,
isso acrescentava ainda mais. Cada Dom em Desire dava a seu sub um colar para combinar com
o anel que usava. Dandolhe este, Ace proclamava a Desire ser seu Dom, como também seu
marido.
Ace parecia estranhamente desconfortável. “Sim, você faz. Mas eu não consegui uma
gargantilha. Aí pensei que este se adequava melhor em você.”
Segurandoo para ele, Hope piscou para conter as lágrimas. “Você o coloca em mim?”
Assentindo, Ace o pegou dela, olhando para ele e passando o polegar sobre a pedra. “Se
você gostar de outra pedra, eu posso mandar mudar. Eu apenas queria que combinasse com seu
anel.”
Hope pulou para seu colo, levantando o cabelo para ele prender o colar em volta de seu
pescoço. “Eu pensei que você disse que tinha escolhido um rubi porque gostava de meu fogo.
Você mudou de ideia?”
Ace prendeu o colar e a abraçou. “Claro que não. O que quer que você goste está bom
para mim. Como você está hoje, além de se sentir deserta?”
Hope rebolou em seu colo, envolvendo os braços em seu pescoço e erguendo o rosto
para um beijo. “Um pouco dura, mas, novamente, assim está você.” Ela riu, rebolando mais
uma vez, sua calcinha umedecendo quando seu pênis continuou a endurecer sob sua bunda.
Ace a agradou, beijandoa profundamente, as mãos gentis em sua cintura. Enfiando os
dedos em seu cabelo, ela respondeu ao beijo com entusiasmo, derramando sua necessidade por
ele ali. Ela esfregou os seios contra seu peito e emaranhou a língua com a dele em uma dança
erótica que logo tinha ambos respirando com dificuldade.
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Suas mãos apertaram brevemente quando ela rebolou novamente. Ele quebrou o beijo,
seu sorriso uma oferta. “Estou sempre duro quando estou perto de você. Por que não vai para
casa e descansa hoje? Posso dizer pelo jeito que se move que você ainda está dolorida.”
Uma pequena semente de medo plantouse em seu estômago. Ace ficou olhando longe
dela como se sentindo desconfortável de encontrar seu olhar. “Ace, tem algo errado?”
Sua expressão endureceu. “Além do fato de que as mulheres em Desire continuam
sendo machucadas sob minha guarda? Ou você quer dizer o fato de que eu sou o xerife maldito
que nem sequer pode manter sua própria mulher segura?”
Erguendoa de seu colo, ele se levantou se afastou dela. “Por que você não vai para casa
e descansa? Estou com um humor péssimo hoje.”
Alcançando para tocar seu braço, ela fechou a distância entre eles novamente, pelo
menos fisicamente. “Ace, eu não me importo com seus maus humores. Eu os tenho também,
sabe. Eu deveria ficar longe de você quando estiver zangada ou triste? Além disso, nada disso é
culpa sua. Você não pode estar em todos lugares ao mesmo tempo, e você certo como o inferno
não pode antecipar o que os outros vão fazer.”
Ace assentiu, não parecendo nem um pouco convencido. “Eu tenho trabalho a fazer.”
Mais do que um pouco preocupada, Hope colocou as mãos em seu peito e o olhou
através dos cílios. “Vou te ver esta noite?”
Sacudindo a cabeça, Ace se afastou dela e se moveu para a janela. “Não. Estou em
patrulha esta noite. Vá para casa e vá com calma. Eu te ligo amanhã.”
Hope foi por trás dele e esfregou suas costas. “Mas você já está cansado. Como vai
trabalhar o dia todo e depois a noite toda?”
Ele olhou por cima do ombro. “Vou para casa dormir um pouco por algum tempo e
depois eu volto.”
“Eu vou para sua casa e —”
“Não, Hope. Eu disse que preciso dormir um pouco, algo que não vou fazer se você
estiver lá.”
“Mas —”
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“Não.” Ele se virou para tomála nos braços e beijou sua testa. “Você vai ser uma esposa
que importuna o tempo todo?”
Franzindo o nariz, Hope colocou as mãos em seus ombros e se esfregou contra ele. “Se
eu sair da mão, eu acho que você vai ter que me espancar.”
“Vá para casa, mel. Eu te ligo amanhã.” Ainda instável, Hope deixou seu escritório.
E a semente começou a crescer.
* * * * *
Hope se virou para olhar o relógio no criadomudo por mais ou menos a quarta vez.
Gemendo, ela enterrou o rosto no travesseiro, sabendo que não conseguiria dormir até que
falasse com Ace.
Amaldiçoandose por sua insegurança, ela pegou o celular. Depois de ligar a luz baixa
ao lado da cama, ela escorou um travesseiro atrás dela e encarou o telefone. Correndo o dedo
sobre a pequena tela, ela debateu sua decisão, e sabia que não tinha escolha.
Droga. Ele a estava deixando louca. Ela sabia que nunca conseguiria dormir até que
ouvisse sua voz.
Ela discou o número, puxando um travesseiro para o peito enquanto o esperava
atender.
“Tyler.”
“Ace? Oi, sou eu. Hum, Hope. Hum… Você está bem?”
“Claro. Por que não estaria? O que há de errado, mel? Por que você ainda está
acordada? Você está com dor?”
Hope se virou de lado, ainda abraçando o travesseiro. “Não, eu mergulhei na banheira
antes de vir para a cama.”
“Dor de cabeça?”
“Eu tomei uma aspirina e ela se foi, Ace. Eu estou bem. Liguei para falar sobre você.”
Afastando o travesseiro, ela se sentou. “Você conseguiu dormir?”
“Sim. Hope, o que é isso? O que há de errado?”
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Esperando que seu hábito de falar o que lhe dava na telha não lhe custasse perder o
único homem que já amara, ela respirou fundo e deixou sua raiva livre. “É isso o que diabos eu
quero saber. Você não me quer mais?”
Ace amaldiçoou. “Do que diabos você está falando agora? Ainda esta tarde eu te dei o
pingente para combinar com meu anel. E não te pedi para casar comigo?”
“Mas o colar não significa nada para você!” Hope tragou um soluço. “Você não me
tocou.”
“É claro que toquei.” O cansaço em sua voz a convenceu mais do que qualquer coisa
que seus instintos estavam certos.
“Olha, Ace, eu sei que tem algo errado. Se você tem um problema comigo, cospeo.”
O silêncio pesado a assustou mais do que ela gostaria de admitir. O suspiro de
frustração que se seguiu não a fez se sentir nada melhor.
“Sinto muito, Hope. Eu sabia que tinha lidado com você errado.”
“Você não lidou comigo em nada.”
“É disso que se trata? Você foi atropelada por um caminhão, Hope.”
“Eu sei disso, droga! Eu só preciso me sentir perto de você. Você está me fazendo soar
como alguma maníaca por sexo —”
“O que você está usando?”
Seu tom sedoso limpou um pouco de sua apreensão. Franzindo a testa, ela olhou para si
mesma e fez uma careta. Bem, ela poderia mentir, não poderia? Recostandose contra os
travesseiros, ela sorriu. “Estou usando uma camisola preta sexy. É toda de renda, assim você
pode ver tudo. Isto é, você poderia ver tudo, se você estivesse aqui.”
A risada suave de Ace a aliviou um pouco. “Mentirosa. Você está usando uma dessas
grandes camisetas de algodão que você gosta de dormir.”
Hope disparou. “Como você sabe disso?” Saindo da cama, ela foi até a janela para
espiar pelas persianas. “Como você sabe com o que eu durmo? Todas as vezes que eu dormi
com você, eu dormi nua.”
“Claro que sim. Não importa como eu sei com o que você dorme.” Sua voz assumiu
uma ligeira extremidade. “Você mentiu para mim, bebê.”
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Hope estremeceu em seu tom, e seus mamilos eriçaram contra a grande camiseta de
algodão que usava. Ela lambeu os lábios repentinamente secos. “Então, o que vai fazer sobre
isso?”
Outro daqueles silêncios ensurdecedores a enervou.
Ace suspirou. “Bebê, eu estou em patrulha. Tenha uma boa noite de sono e vamos
conversar amanhã. Boa noite, mel.”
Depois que ele desligou ela olhou para o telefone, colocandoo cuidadosamente no
criadomudo, assim ela não cederia à tentação de jogálo na parede. Mentalmente repassando a
conversa, ela tentou afastar o sentimento desconfortável de que falar com Ace não tinha
mudado nada.
* * * * *
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Com os braços ao redor um do outro, eles atravessaram o estacionamento. “Ace, eu já
disse que estou bem. Ouça, o cara não estava indo tão rápido. Eu já tive contusões antes e devo
ter novamente. Animese, está bem?”
Ela passou a mão para agarrar um punhado de seu belo traseiro. “Eu acho que já te
mostrei, Xerife, que sou forte.”
Ace agarrou sua mão, segurandoa na dele. “Mas você não está lidando com ternura tão
bem assim, não é?”
Intranquila, ela o olhou por debaixo dos cílios e cutucou seu estômago duro. “Eu posso
lidar com ternura. Só não se atreva a desistir, porque está com medo de me machucar.”
Abrindo a porta, ele a conduziu ao restaurante. “Não seja ridícula. Pensei que tínhamos
concordado que eu estava no comando.”
Hope levantou a mão em saudação a várias pessoas que conhecia. “Vamos comer em
uma cabine privada? Eu vesti esse vestido com botões de propósito.”
“Não. Vamos. Você não comeu desde o café da manhã.”
Atordoada, Hope piscou para ele enquanto a acomodava. “Como diabos você sabe
disso?”
Com um pequeno sorriso, Ace tomou seu próprio assento e abriu o menu. “Eu te
conheço melhor do que você conhece a si mesma. Confie em mim para cuidar de você, bebê. O
que você gostaria de comer?”
Algo em sua voz a aborreceu. Ela empurrou o menu de lado e se inclinou em sua
direção. “Ace, eu te juro que eu estou bem. Você está me assustando. O que eu realmente
preciso de você é saber que as coisas não mudaram.”
Ace sorriu com indulgência, batendo levemente em sua mão enquanto olhava de volta
no menu. “Vamos nos casar logo, bebê. Tudo está bem e vai ficar ainda melhor. Agora, o que
você gostaria de comer?”
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Capítulo Quinze
Uma semana depois que o caminhão a atropelou, Hope estava saindo de sua mente. Ela
sabia que não conseguir pegar o cara que fez isso frustrava o inferno fora de Ace, mas se ele não
fizesse amor com ela logo, ela ia explodir.
“O que diabos há de errado com você? Você está apaixonada e noiva de um dos
homens mais sexys do planeta verde de Deus e está agindo como se alguém tivesse roubado seu
brinquedo favorito.”
Hope olhou para cima da bagunça que ela tinha feito em sua mesa para dar um clarão
em sua irmã. “Se Ace não parafusar meus miolos logo eu vou machucálo.”
Charity piscou e se estatelou na cadeira em frente à mesa de Hope. “Eu não te entendo.
Você está louca porque ele não está parafusando você depois que foi atropelada por um
caminhão? Você está toda preta e azul!”
Hope deu de ombros. “As contusões já quase se foram.” Recostandose, ela suspirou.
“Eu sei que parece loucura, mas ele não me tocou de nenhuma forma sexual desde que me deu
aquela massagem. Ele é tão gentil comigo, é como se tivesse medo que eu possa quebrar.”
“O que há de errado com isso?”
Hope se endireitou e brincou com um clipe de papel. Durante toda a semana ela tinha
mantido seus medos para si mesma. Tinha que falar com alguém ou ia explodir. “Na noite do
acidente, você se lembra de quando ele estava no banheiro comigo?”
“Sim. Então?”
“Bem, ele estava examinando as contusões e ficou com um olhar muito estranho, quase
que derrotado, em seu rosto. De qualquer maneira, ele me perguntou se ele teria causado algum
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daqueles hematomas. Tivemos um pouco de sexo meio áspero na noite anterior, quero dizer, foi
fabuloso —”
“Poupeme.”
Jogando o clipe de volta na mesa, Hope se inclinou para trás de novo, apoiando os pés
em cima do canto. “De qualquer maneira, ele pareceu realmente chateado com isso. Eu lhe disse
que provavelmente vamos dar algumas contusões um ao outro, mas que eu sou uma menina
grande. Inferno, eu fico contundida o tempo todo me chocando nas coisas. E gosto de sexo
crespo. Claro, há momentos que lento e fácil pode ser bom, mas não quero que ele pense que
não posso aguentar. Droga, Charity, eu quero Ace de volta. O que ele disse aquela noite vai me
deixar louca até que a gente faça amor novamente. Eu posso entender que ele queria ser
cuidadoso por um tempo, mas eu preciso me sentir perto dele de novo.”
“Mas ele vem para levála para jantar quase todas as noites.”
“E eu adoro estar com ele. Mas fora os beijos alucinantes, ele não me toca. Estou te
dizendo, algo está errado.”
Charity sorriu e se inclinou para trás. “Então, faça algo sobre isso. Eu nunca vi você
sentar e esperar que algo aconteça antes. Talvez ele esteja esperando você fazer o primeiro
movimento, assim ele vai saber que você está se sentindo melhor.”
Hope suspirou e assentiu, seu estômago apertando. “Eu sei, mas estou com medo, e isso
me irrita.” Tomando uma decisão, ela se levantou. “Depois que o clube fechar esta noite, eu vou
lá.”
* * * * *
Horas mais tarde, e excitada da demonstração desta noite, Hope ligou para Ace.
Ele atendeu no segundo toque. “Tyler.”
“Eu sou uma mulher com muito tesão que precisa de uma grande dose de atenção.”
“Isso é um fato?”
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“Sim. Eu tenho escutado um homem implorar a sua amante para deixálo gozar pela
última hora. E me lembrei de como se sente ao estar nessa posição e disposta a fazer de tudo
para gozar.”
“Lembrouse disso, mesmo?”
“Como eu poderia esquecer? Eu sei que já faz muito tempo, de fato, parece uma
eternidade, mas fiquei me perguntando se você saberia onde eu posso obter algum alívio.
Alguém roubou meu vibrador de novo. Eu estava pensando em comprar outro.”
“É melhor não.”
Hope se inclinou para trás e fechou os olhos em seu tom escuro. Este era o homem que
sentia falta tão desesperadamente. O alívio a enfraqueceu, e ela teve que engolir o nó em sua
garganta antes de falar. “Ou o quê?” Seu coração saltou uma batida quando ele não respondeu
imediatamente.
“Ou você vai desejar não ter feito.”
Forçando uma leveza que não sentia, ela riu baixinho. “Isso não soa muito intimidante,
Xerife.”
“Eu vou intimidála bastante quando vêla. Você já terminou por esta noite?”
“Sim. E você?”
“Você me pegou saindo do banho.”
“Então você está nu e molhado?”
“Estou. Você está em casa?”
Hope olhou ansiosamente para a casa branca do rancho, a varanda da frente com as
duas cadeiras confortáveis e suspirou. “Não. Não estou em casa.” Indo em direção aos degraus
da varanda, ela imaginou algumas flores na frente, do tipo que sua mãe tinha. Por sua vida, ela
não conseguia lembrar o nome delas.
“Onde diabos você está?”
Sorrindo, Hope fez seu caminho até os degraus em silêncio, saltando o segundo, que ela
já sabia que rangia, e se acomodou em uma das cadeiras da varanda da frente. “Escondendo de
você. O que você faria comigo se me encontrasse?” Ela tinha que manter a voz baixa para que
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ele não a ouvisse lá de dentro, mas os ruídos de fundo que ela ouviu lhe disse que ainda agora
ele estava se lançando em roupas. Outra gaveta bateu.
“Xerife? Eu fui uma menina má, me escondendo de você. Você vai me espancar?”
“Porra, Hope. Eu não gosto de você correndo por aí à noite. Onde diabos você está? Eu
estou indo te buscar.”
“Por quê? Você não quer me ferrar mais.”
Silencie reinou, o som ensurdecedor dele lhe dizendo que Ace se deteve. Seu suspiro
cansado puxou seu coração. “É claro que eu te quero, bebê. Agora me diga onde você está para
que eu possa ir e te pegar. Eu vou te trazer para cá e fazer amor com você agradável e lento, tão
lento que você achar que morreu e foi para o céu.”
“Eu não vou quebrar, sabe.”
“Onde você está?”
“Sentada em sua varanda.”
Quando o telefone clicou em seu ouvido, ela sorriu, fechandoo casualmente e
prendendo no bolso da jaqueta, olhando para cima quando a porta da frente foi aberta.
Vestindo apenas um par de jeans que ainda não tinha abotoado, Ace ficou na porta com
as mãos nos quadris, um pequeno sorriso brincando em seus lábios.
“Não é um esconderijo muito bom.”
Hope o olhou de cima a baixo, dos ombros largos ao peito forte, para os abdominais
apertados e além, e sorriu. “Eu não estava tentando muito duro.” A protuberância atrás do
zíper do jeans pareceu crescer sob seu olhar, segurando sua atenção, até que ela relutantemente
desviou o olhar, seguindo a trilha longa do jeans para seus pés descalços. Um Deus grego teria
ciúmes do corpo de pé à sua frente. Era difícil de acreditar, às vezes, que ele finalmente lhe
pertencia.
“Como no inferno pode até seus pés parecer sexys?”
O sorriso de Ace cresceu. “Eu acho que ser atingida na cabeça revirou seu cérebro. Você
vem?”
Hope se recostou na cadeira e apoiou os pés na pequena mesa. “Não sei. O que você
tem para oferecer?”
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Os olhos de Ace chamejaram no desafio, mas imediatamente esmaeceram enquanto ele
sorria com indulgência. Avançando, ele a ergueu alto em seus braços. “Eu vou tirála dessas
roupas e devorála.”
Quando ele começou a entrar, ela colocou a mão em seu peito quente. “Eu poderia
achar isso agradável.” Ela alcançou até beijar seu queixo. “Senti sua falta.”
Ace entrou na casa, fechou e trancou a porta antes de levála corredor abaixo até seu
quarto, chutando a porta fechada atrás dele. “Eu senti sua falta também. Deus me ajude, mas eu
não acho que posso desistir de você agora. Não consigo mais nem dormir à noite sem você.” Ele
a deitou na cama e deslizou a mão dentro de sua jaqueta, a boca cobrindo a dela.
Hope enfiou os dedos em seu cabelo ainda úmido, segurandoo para ela, seus sentidos
girando. E gemeu em sua boca, arqueando quando a mão cobriu um seio. A língua explorava
sua boca como se a beijasse pela primeira vez. Já tremendo, o poder do beijo em seus sentidos a
puxava no calor de seu amor. Ela o sentia a cada golpe de sua língua, a cada deslizamento de
seus lábios nos dela.
A mão deixou seu seio para se mover sobre seu estômago, acariciando gentilmente, a
outra mão escorregou debaixo dela para puxála ainda mais perto. Um beijo levando a outro e
outro, cada um mais devastador para seus sentidos do que o último.
Hope se agarrou a ele como uma tábua de salvação, inclinando a cabeça quando seus
lábios deixaram os dela para roçar levemente em seu queixo e seu rosto.
“Eu amo essas covinhas.” Seu tom suave e baixo, tão diferente e ainda tão familiar,
lavou sobre ela.
Virando a cabeça para sorrir para ele, ela passou uma das pernas ao redor de sua coxa.
“Hmm. Eu amo você.”
Ace levantou a cabeça e afastou o cabelo de seu rosto. “Eu amo você também, bebê,
provavelmente mais do que deveria.”
“Impossível.” Varrida em um turbilhão de calor e desejo, ela se envolveu em torno de
Ace, cada vez mais impaciente por ter que soltálo para que ele pudesse remover outro item da
roupa.
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Ele deslizou a mão dentro de sua jaqueta e ao redor dela para erguêla contra ele. E
removeu a jaqueta lentamente, a boca nunca deixando a sua. Quando ele a jogou de lado, ela
tirou os sapatos, rapidamente enganchando a perna ao redor dele novamente. Ele interrompeu
o beijo para puxar seu suéter sobre a cabeça, a boca explorando a curva de seus seios assim que
os descobriu.
Desajeitadamente puxando os braços fora das mangas, ela impacientemente o jogou de
lado para afundar os dedos em seu cabelo de novo. Ela tremia em seus braços, estremecendo
quando as mãos percorreram seu corpo com carícias lentas e firmes que a moldaram contra ele.
Os músculos de seu estômago estremeceram sob a mão que ele deslizou dentro de suas
calças. Ele tomou seu tempo em desabotoála, dirigindoa selvagem enquanto a trabalhava
lentamente abaixo de suas pernas e fora. Ela sacudiu contra ele, esperando que ele rasgasse seu
sutiã e calcinha, morrendo por sentilo contra sua carne nua.
Ao invés, ele soltou seu sutiã, puxandoo tão lentamente que ela pensou que fosse
enlouquecer. Os lábios cobrindo cada centímetro de pele exposta, os beijos quentes deixandoa
queimando com necessidade. Em vez de fazêla esperar como normalmente fazia, ele lhe deu o
que ela queria imediatamente, usando a língua e os lábios em seus mamilos, lentamente
chupando um e depois o outro em sua boca, criando um calor lânguido que fluía através dela, e
fazendo seus movimentos desajeitados.
Tirando o sutiã completamente fora de seu corpo, ele o jogou de lado, imediatamente
puxandoa contra ele. Com uma mão emaranhada em seus cabelos, ele inclinou sua cabeça para
trás para arrastar os dentes por seu pescoço e sobre o declive de seu ombro, enquanto a mão
cobria seu abdômen. Os lábios desceram para seus seios enquanto ele a virava de costas mais
completamente e deslizava os dedos dentro de sua calcinha para cobrir seu monte.
Os gemidos da Hope cresceram continuamente quando a boca se fechou sobre um
mamilo. Ela passou as mãos por seus ombros, alisando os músculo duros e fazendo seu melhor
para puxálo para mais perto, ofegando quando os dedos se moveram mais baixos para deslizar
por sua fenda.
“Você está sempre molhada e pronta para mim, não é mesmo, bebê?”
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Gemendo, ela balançou os quadris. “Sempre. Você está vestindo muitas roupas. Eu te
quero nu contra mim.” Frustrada que não podia alcançar seu pênis, ela se contorceu inquieta.
“Calma, amada. Eu disse que queria devorála.” Ele rapidamente a livrou da calcinha e
deslizou abaixo, os lábios deixando um rastro de calor no centro de seu corpo enquanto ele
abria espaço para os ombros largos entre suas coxas.
Hope juntou as mãos no travesseiro, ofegando quando ele ergueu suas coxas sobre os
ombros, e gritou ao primeiro toque da boca em sua fenda. Ela gemeu, se debatendo de um lado
para o outro enquanto ele usava a boca nela, gentilmente, mas firmemente dirigindoa mais e
mais perto da borda. Ele não a provocou do jeito que normalmente fazia, não mesmo. Ela não
podia nem recuperar o fôlego enquanto ele a levava ainda mais alto e a lançava sobre a borda
tão facilmente que a assombrava.
Ela ouviu o rasgo de chapa enquanto ele a lambia gentilmente, e antes que ela pudesse
descer completamente, ele se acomodou sobre ela.
Apoiando seu peso nos cotovelos, ele se curvou para beijála, os lábios ainda com seu
sabor. Embrulhando os braços ao seu redor, ele a ergueu enquanto lentamente entrava nela.
Uma vez que a encheu completamente, ele se segurou profundamente, levantando a cabeça
para olhar em seus olhos.
“Você se sente tão bom, bebê. Você está bem?”
Correndo as mãos sobre ele, Hope cavou os calcanhares em seu bumbum apertado,
silenciosamente o persuadindo a se mover. “É claro que estou bem. Deus, é tão bom têlo dentro
de mim. Eu amo quando você me cerca assim. É uma sensação incrível, como se não existisse
mais nada.” Aquietandose quando a mão dele apertou sua bunda, ela esperou sem fôlego que
o dedo tocasse seu buraco traseiro.
Ao invés, ele a puxou para mais perto e começou a empurrar, golpes lentos e
deliberados, destinados a lhe dar mais prazer. A fricção do pênis se movendo dentro dela,
enchendoa repetidas vezes, a tinha muito rapidamente se aproximando de outro orgasmo, os
movimentos firmes e seguros não lhe dando nenhuma chance de se manter.
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Seu aperto firme a mantinha contra ele, os lábios movendo sobre seu cabelo e testa
enquanto ele fazia amor com ela, os movimentos suaves e controlados como sempre, mas seu
silêncio a perturbou.
“Ace, eu não consigo me segurar. Eu quero agradálo, também.”
Ele murmurou baixinho, a velocidade das estocadas aumentando. “Você faz, bebê. Só
me deixe te dar o que você precisa.”
Qualquer pensamento racional fugiu conforme o corpo poderoso de Ace ondeava no
dela de novo e de novo. Seu orgasmo bateu com força, lavando sobre ela em um onda gigante
que a deixou ofegante e apegada impotente contra ele.
Ele a puxou para ele enquanto empurrava profundamente uma última vez, o gemido
baixo retumbando em seu ouvido quando ele encontrou sua própria liberação.
Ela correu os dedos por seus cabelos, segurandoo perto, enquanto os tremores ainda
atormentavam seu corpo. Embora ele mantivesse a maior parte de seu peso fora dela, era bom
têlo cobrindoa dessa maneira, seu corpo pressionando o dela contra o colchão.
Ele se retirou e virou para se deitar ao seu lado, puxandoa ligeiramente sobre ele com o
braço ainda enganchado ao seu redor. “Quando você quer se casar?”
Aconchegandose mais perto, ela apoiou o queixo em seu peito e sorriu, ainda um
pouco atordoada. “Estou pronta para agarrálo a hora que quiser, Xerife, mas minha mãe quer
organizar uma festa. Tudo bem pra você?”
A mão de Ace moveu preguiçosamente de cima a baixo de suas costas. “Sua mãe já
trabalha duro o suficiente. Vamos ter uma festa no hotel. Diga a ela para falar com Ethan e
Brandon o que ela quer e vou pagar por tudo.” Ele sacudiu a cabeça quando ela começou a
protestar. “Hope, você sabe malditamente bem que eu disponho disso, e não há necessidade de
sua mãe e seus pais se preocuparem com custos ou trabalho. Digalhes que vou me sentir
melhor se eles encomendarem o que querem e aproveitar a festa. É o mínimo que posso fazer
por tomar sua menina.”
“Mas Ace —”
“Eu vou falar com eles. Só compre um vestido bonito.” Sentandose, ele esfregou seu
estômago e balançou as pernas para o lado da cama.
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“Não vamos poder viajar, no entanto, para uma lua de mel, pelo menos não ainda. Não
posso deixar a cidade, com esse idiota correndo por aí. Você já se machucou, e eu não quero que
ele tenha a chance de machucar mais ninguém. Vou pegar esse bastardo não importa quanto
tempo leve. Nós continuamos entrando em becos sem saída e parece que estamos de mãos
atadas até que ele ataque de novo. Quando fizer, eu vou estar esperando.”
Hope ficou de joelhos atrás dele e apertouse contra suas costas, deslizando os lábios de
um lado para o outro sobre seus ombros. “Podemos ter uma lua de mel aqui mesmo em Desire.
Mal posso esperar para experimentar o plug anal maior que você me prometeu.” Mordendo
levemente o lóbulo de sua orelha, ela sorriu quando ele estremeceu. “Beau tem um monte de
brinquedos legais em sua loja.”
Ace virou a cabeça para beijála de leve. “Você tem alguma objeção à maneira que eu fiz
amor com você esta noite?” Desviando o olhar, ele se levantou.
Hope se moveu para os pés da cama enquanto ele ia em direção ao banheiro. “Claro
que não! Eu amo tudo que você faz comigo.”
Ace sorriu. “Ótimo. Vou ser um homem casado. Tenho que manter minha mulher
feliz.” Ele entrou no banheiro, fechando a porta entre eles.
Franzindo o cenho para a porta fechada, Hope puxou a colcha ao redor dos ombros e se
sentou de pernas cruzadas para esperar por ele. Algo estava errado, e seu estômago deu um nó.
Sem rodeios, ela confrontou Ace assim que ele saiu do banheiro.
“Ace, algo está errado?”
Ele sorriu tranquilizador e a ergueu contra ele. “Claro que não, mel. O que poderia estar
errado? Você pode estar pronta em duas semanas?”
“Absolutamente.” Perdida em seu beijo, Hope empurrou suas preocupações de lado.
Logo ela se casaria com o homem que amava mais que tudo. Ele finalmente tinha feito amor
com ela de novo. O que poderia estar errado?
Capítulo Dezesseis
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Algumas noites depois, Hope reclinou nua no tapete em frente à lareira de Ace,
observando a luz do fogo jogar sobre suas características. Ela arqueou, convidando seu toque, e
estendeu a mão para ele, alisandoas sobre seu peito lindo.
“Sabe, Xerife, eu ainda não vi esse plug anal novo.”
Ace correu a mão por seu corpo, sorrindo de leve quando ela tremeu. “Eu pensei que
você deveria estar aprendendo paciência.” Os dedos brincaram com seu estômago brevemente
antes de subir para seus seios e usar os dedos talentosos para enviar tiros de prazer correndo
para sua fenda.
Levantandose, ela tocou os lábios em seu peito e segurou seu pênis, Abrindo as coxas
em convite. “Caso você não tenha notado, não sou muito boa com paciência.”
Inclinandose para trás, Ace sorriu, os olhos escurecendo enquanto se deslizavam por
seu corpo. “Já notei.” Descansando os braços no sofá atrás dele, ele esperou em expectativa.
Quando ela fez uma pausa, hesitante, ele arqueou uma sobrancelha e sorriu.
Desconcertada que ele parecia querer que ela tomasse a iniciativa, ela prontamente
aceitou, considerando esta a oportunidade perfeita para fazer algumas de suas próprias
explorações. Ajoelhandose, ela beijou e lambeu o caminho através de seu peito, sorrindo contra
a pele quente quando o pênis saltou em sua mão. A única luz no cômodo vinha da lareira, a luz
das chamas bruxuleantes dançando sobre sua pele e fazendoa brilhar como cobre. Ela queria
saborear cada centímetro dele.
Arqueando nas mãos que deslizavam por suas costas, ela deixou o cabelo escovar suas
coxas enquanto se movia lentamente por seu corpo. Acariciando seu pênis continuamente, ela
manteve o toque leve e provocante, se perguntando por quanto tempo ele a deixaria se safar
disso até que, ou puxava sua mão ou exigia mais.
Com o calor do fogo em suas costas e Ace à sua frente, ela ficou enrolada em um casulo
de calor e desejou poder ficar ali para sempre.
Ela lambeu a barriga dura de Ace, emocionandose quando os músculos tensos
estremeceram sob sua língua. Ele permaneceu em silêncio, no entanto, não expressando suas
demandas usuais. As mãos continuavam a se mover sobre ela, gentis e certas, mas sem aquela
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ferocidade que demonstrava antes. Mesmo então, ela sabia que ele se continha, mas agora ele se
continha ainda mais. Determinada a forçar uma reação dele e sacudir seu controle de ferro, ela
se moveu abaixo, estendendose sobre a colcha na frente dele, apresentandose a ele.
Contorcendose, ela propositadamente lhe deu uma boa visão de sua bunda, esperando obter
uma reação. Ela deslizou a mão mais abaixo, segurando seu saco e massageando suavemente
enquanto tocava a ponta da língua na cabeça de seu pênis, lambendo a gota de umidade que
aparecia lá. Nisso, ela podia agradálo e, para agradála, fingir que ele havia exigido isso dela.
As mãos foram para seus cabelos, os dedos se emaranhando através dele, apertando
ligeiramente quando ela tomou o pênis na boca, apenas para soltar sua pressão novamente. Seu
gemido profundo reverberou através dela, e ela apertou as mãos em suas coxas enquanto o
levava mais fundo.
Os pêlos em suas coxas provocavam seus mamilos quando ela se movia contra ele,
enviando pequenos choques de prazer através dela. Ela esfregou as próprias coxas juntas
enquanto a necessidade continuava a se construir, a dor baixa que se estabelecera lá, crescendo
a cada segundo que passava. Esperando a reprimenda para manter as coxas abertas, ela
escondeu seu desapontamento quando não veio.
Incapaz de ficar quieta, ela se contorceu e começou a chupar Ace mais fundo em sua
boca, os lábios esticados para acomodar sua espessura. Deleitandose em seu gosto e na maneira
como suas coxas tremiam, ela o chupou um pouco mais forte, acariciando uma unha
suavemente sobre seu saco.
Ace não disse nada, correndo as mãos em seus cabelos e ombros, mantendo o toque
suave. Ele moveu seu cabelo de lado para ver o que ela fazia com ele, mas não fez nenhum
movimento para impedila ou instruíla de qualquer forma.
Saber que este homem grande e forte era todo dela nunca deixava de excitála. Ser
capaz de explorálo desse jeito, tocálo como e onde ela quisesse a excitava ainda mais.
E também a deixava um pouco incerta, talvez até um pouco insegura, que ele não
parecia tão intenso como de costume, e ela não tinha ideia do que ele estava pensando.
Lembrandose de algo que aprendera no clube, ela decidiu jogar um pouco e ver se
conseguia uma reação dele. Esperando que ele assumisse o comando a qualquer segundo, ela
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apertou sua coxa com uma mão e deslizou a outra mão que o segurava mais abaixo.
Perguntandose a que distância ele a deixaria ir, e querendo lhe dar o tipo de prazer que ele
tinha lhe dado, ela gradualmente trabalhou o dedo em direção a seu ânus.
Ace soltou seu cabelo para agarrar seu pulso e puxálo suavemente para longe.
Deslizando as mãos sob seus braços, ele a levantou, puxandoa de seu pênis para se sentar em
cima de suas coxas. “Por que você não sobe aqui, bebê?” Hope envolveu ambas as mãos em seu
pênis, deslizandoas lentamente de cima a baixo de seu comprimento. “Eu estava jogando.”
Ace sorriu levemente. “Eu percebi, mas você não prefere ter meu pau em sua boceta ao
invés de sua boca?”
Hope que tinha fantasiado ser forçada a chupálo como ele havia ordenado antes, de tê
lo segurandoa lá e ordenandoa para fazêlo com aquela voz escura que ele não usava com ela
por um bom tempo agora. “Eu gosto de chupálo. Você não gosta?”
“É claro que sim, mas eu prefiro fazer amor com você.” Ele alcançou onde vários
preservativos estavam à espera na mesa de café. “Eu quero estar dentro dessa boceta apertada e
quente e sentila se desmanchando ao meu redor.”
Hope agarrou o preservativo, mas ele já havia começado a rolálo. “Eu queria te mostrar
uma coisa que aprendi no clube. Por que você me parou?”
“Porque isso é algo que eu faço com você, não o contrário.”
Um pouco apagada, mas aliviada ao ouvir o aço em sua voz novamente, Hope fez
beicinho. “Você não me toca mais lá.”
Ace terminou de rolar o preservativo e a ergueu, baixandoa centímetro por centímetro
sobre seu pênis. “Você precisa de um pouco de atenção lá, bebê? Venha cá, amada, deixeme
cuidar de você.”
Gemendo enquanto seu comprimento espesso lentamente a enchia, Hope agarrou seus
ombros para se firmar, sua boceta apertandoo sofregamente. Ela suspirou seu nome quando ele
a encheu, fechando os olhos em êxtase quando seu calor a envolveu dentro e fora.
Acomodandose até o cabo, Ace passou um braço ao seu redor, correndo os dedos por
seus sucos lisos para reunilos. “Fico feliz que você gosta que brinque com sua bunda. Eu tenho
um monte de planos… Agora relaxe seu traseiro, mel, e vou cuidar de você.”
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Hope se moveu em seu pênis, agarrandoo desesperadamente enquanto o montava,
distraída com os dedos brincando em sua fenda. “Ace, digame. Você tem um monte de planos?
Planos para minha bunda? Eu quero que você me mostre cada um deles. Eu gosto quando você
me toca lá, Ace. Eu gosto de tudo que você faz comigo.” Cada vez que ele pressionava nela lá,
ela estremecia em expectativa, prendendo o fôlego para o momento em que ele fosse penetrála.
Ela mal podia esperar para que ele a fodesse lá de novo. Ele tinha feito tão lentamente na
primeira vez, gentil, porque ela nunca tinha feito isso antes. Mas agora ela o queria quente,
selvagem e faminto por ela.
Ace aparentemente decidiu provocála um pouco, fazendoa esperar enquanto a
encorajava a continuar se movendo. “É isso aí, bebê. Faça o que é bom.” Ele equilibrou o dedo
em sua abertura proibida e começou a pressionar firmemente. “Leveme dentro de você, bebê.”
Ele trabalhou lentamente o dedo dentro dela, a outra mão acariciando suas costas quando ela
estremeceu. “Isso mesmo. Bom e lento.”
Hope cavou as unhas nele enquanto subia e descia, fodendose tanto em seu pênis
quanto seu dedo. Ela adorou o desafio e liberdade de estar no topo, mas se perdendo na
sensação de Ace todo ao seu redor, ela não conseguia manter o ritmo. Justo quando conseguiu o
ângulo que queria, ela perdeu. Seu traseiro e boceta se mantiveram apertando nele, como se
estivesse tentando sugálo, e ela choramingou em frustração, movendose mais rápido. Era tão
bom têlo dentro dela desse jeito, ter seu pênis se movendo sobre sua carne tenra, mas algo
estava faltando.
“Ace, ajudeme. Eu não sei o que fazer para você. Não consigo fazer direito.”
Ace sussurrou baixinho para ela, as palavras abafadas contra seu pescoço quando ele a
inclinou para trás, sustentandoa com uma mão em seu cabelo. “Estique as pernas, mel.
Envolvaas ao meu redor.” Quando ela obedeceu, ele usou a mão em seu traseiro para movêla
contra ele, escorregando o dedo profundamente em seu ânus e o segurando lá.
Agarrando seus ombros, Hope balançou os quadris, ajudando seus movimentos.
Quando abriu os olhos, o encontrou olhando para ela, os olhos cheios de prazer e amor, mas
sem a intensidade que ela havia se tornado tão acostumada a ver.
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“Ace, isso se sente bom para você? Por favor, me diga o que você quer que eu faça.” Ela
apertou no dedo em seu ânus, mais uma vez maravilhada na invasão primorosa.
Os golpes de Ace aumentaram de velocidade, o pênis proporcionando uma fricção
deliciosa contra aquele ponto sensível dentro dela. Roçando os lábios nos dela, ele mordiscou
suavemente seu lábio inferior.
“Você se sente incrível, mel. Você sempre faz. Só faça o que se sente bom.”
Hope não teve chance de dizer mais nada quando ele tomou seus lábios, abrindo
prontamente para seu beijo. Ela o beijou avidamente, despejando todo seu amor e paixão nisso,
num esforço de se sentir mais perto dele. Com seu corpo em chamas e os sentidos bobinando,
ela firmou seu aperto sobre ele em desespero. Seus gemidos crescendo em intensidade quando
ele a levou para a beira, os golpes curtos e rápidos e o dedo se movendo em seu traseiro a
mandaram voando.
Ele já conhecia seu corpo tão bem que podia catapultála para o orgasmo rapidamente,
seu toque exatamente o que seu corpo precisava para cair sobre a borda.
Ela gemeu enquanto gozava, apertando ao seu redor.
Mais algumas estocadas rápidas depois, e ele se juntou a ela, o gemido baixo dele
vibrando contra seu peito enquanto a puxava contra ele.
Nenhum dos dois falou por vários minutos, e a irritou ver que Ace nem sequer parecia
estar sem fôlego.
Ele a segurou perto, correndo a mão de cima a baixo em suas costas. “Você está bem,
mel?”
Segurandoo, ela virou a cabeça para beijar seu ombro, um gemido escapando quando
ele deslizou o dedo fora de seu traseiro. “Claro. Por que você está me tratando como se eu fosse
feita de vidro?”
Ace beijou seu cabelo. “Não seja ridícula.”
Hope empurrou contra seu peito, inclinandose para trás para olhálo. “Eu sou ridícula
agora, é? Estou cansada de você me dizendo que estou sendo ridícula.”
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Ace a puxou de volta contra ele e a segurou, a mão acariciando suas costas novamente
como se para acalmála. “Você não é feita de vidro. Você é a mulher que vai ser minha esposa
muito em breve, e eu quero bebêla um pouco. Você me negaria isso?”
Quando ele disse isso assim, ela realmente se sentiu ridícula. “Oh, Ace. Eu te amo tanto.
Mal posso esperar até estarmos casados. Eu esperei por você eternamente.”
Ace riu. “Você é muito jovem para ter esperado eternamente. Você está quente o
suficiente?”
Hope se aconchegou contra ele. “Muito quente. Eu te amo, Xerife.”
“Eu te amo também, bebê.”
* * * * *
Ao longo dos próximos dias, o sentimento de que algo incomodava Ace continuou a
crescer, deixando Hope inquieta e irritada. Ela odiava este sentimento de estar… Desconectada
com ele de alguma forma. Embora ele tivesse sido tão amoroso e terno quanto uma mulher
pudesse querer, ela não conseguia se livrar do sentimento de que as coisas tinham mudado
entre eles, e não sabia como consertálas.
Ela sabia que ele estava preocupado com a pessoa que parecia gostar de causar
problemas em Desire. Isso o enfurecia. Rafe e Linc não estavam nada mais felizes, e a tensão em
toda a cidade poderia ser cortada com uma faca.
Os homens tinham passado a semana inteira tendo reuniões e encontros na rua para
falarem em voz baixo uns com os outros, enquanto assistiam as mulheres que iam para seu dia
adia.
Movendose na cozinha, Hope não conseguia manter seus pensamentos de voltar a Ace.
Ela não conseguia deixar de comparar a forma como ele fazia amor com ela antes do acidente,
antes de lhe pedir para casar com ele, com a forma distante que ele tinha agido com ela na
última semana.
A profunda conexão que tinham compartilhado se foi, e ela desesperadamente a queria
de volta.
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Ela fechou os olhos ao se lembrar de seu olhar quando a tomava antes. A forma como
ele praticamente a devorava — Jesus, ela nunca tinha experimentado nada assim antes.
E tudo se foi.
O som da porta do apartamento se abrindo empurroua de volta ao presente.
“Eles devem ter mudanças programadas ou algo assim. Esta é a sopa de legumes do
papai Finn?”
Hope olhou para cima da panela de sopa que ela tinha estado mexendo distraída
quando Charity entrou no apartamento. “Sim. Quem tem mudanças programadas?”
Charity tirou o casaco e o pendurou no cabide, farejando o ar quando entrou na
pequena cozinha. “Os homens. Eu imaginei que você soubesse sobre isso. Toda vez que ando
pelas ruas, vejo homens simplesmente de pé pelas esquinas. Isso está trazendo um monte de
conversas interessantes.” Ela pegou tigelas e colheres e começou a arrumar a mesa, rindo
baixinho. “Eu acabei de passar a tempo de ouvir Kelly perguntar a Blade o que ele estava
vendendo e lhe oferecendo cem dólares por um bom tempo.”
Imaginando o sempre frio e controlado Blade, coproprietário do Club Desire, o clube de
propriedade de Doms que ensinavam outros Doms, ser abordado na esquina de uma rua por
sua esposa seria uma visão que valia a pena ver.
Rindo, Hope se virou para sua irmã. “Uma pena que perdi isso. O que ele disse?”
Charity foi até a geladeira para pegar o jarro de chá gelado. “Bem, a princípio você
poderia dizer que ele ficou chocado e estava fazendo o seu melhor para não rir, mas, quando
Kelly começou a circular em torno dele, examinandoo, todo mundo perdeu isso. Ele usou
aquela voz fria dele, você sabe qual, e disse a Kelly que um encontro com ele lhe custaria muito
mais do que cem dólares. Kelly fingiu pensar sobre isso e alcançou para sentir sua bunda. Daí
disse a ele, ‘Ok, você tem um bumbum agradável, vou te dar cento e cinquenta’.”
Hope riu tanto que lhe trouxe lágrimas aos olhos. “Eu até posso imaginar a cara de
Blade! O que ele disse a isso?”
“Ele começou a rir e a abraçou, prometendo vingança. Deus, você pode ver o quanto ele
a ama. Em seguida ele a jogou por cima do ombro e se dirigiu para casa.”
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Enquanto Hope servia a sopa, ela não conseguiu deixar de se sentir um pouco invejosa.
“Eu gostaria que Ace fizesse algo assim comigo.”
Charity usou as luvas para tirar o pão do forno e o trouxe para a mesa. “Do que você
está falando? Tenho certeza que nosso bom xerife cuida de você. Você vai se casar com o
homem no próximo final de semana.”
Hope olhou para a sopa, mexendo os legumes ao redor. Ela mal podia esperar para
casar com ele, mas a incomodava que ele parecia… Diferente. Concordando, ela olhou para
cima. “Sim. A mamãe e nossos pais finalmente finalizaram o bufê no hotel.”
Charity partiu um pedaço de pão e franziu o cenho. “O que foi? Você e Ace brigaram?”
Hope suspirou e sacudiu a cabeça. “Eu quase desejaria que tivéssemos. Algo está
errado, e serei maldita se consigo descobrir isso. Ele já até perdeu um pouco da intensidade,
como se talvez não me quisesse mais tanto assim.”
Charity olhou para ela, preocupada. “Você acha que ele mudou de ideia?”
Hope deu de ombros, os nós em seu estômago apertando. “Ele é muito carinhoso e
doce. Parece está impaciente para se casar, de modo que não é isso.” Hope suspirou e mexeu a
sopa. “Ele faz amor comigo todas as noites, e é incrível. Eu nem sequer tenho a chance de
recuperar o fôlego. Ele simplesmente me arrasta longe.” Carrancuda em sua sopa, ela cerrou a
mandíbula. “Eu acho que ele faz isso de propósito.”
Charity tomou outra colherada de sua sopa, franzindo a testa. “Ele conversa com
você?”
Quebrando o pão em pequenos pedaços sobre sua tigela de sopa, Hope assentiu. “Ele
está muito puto que não pegou o cara que me atropelou, e acha que é a mesma pessoa que
estragou o gramado no campo atrás do clube dos homens e disparou nas janelas de ambos os
clubes. Ele está tentando conseguir a aprovação para contratar mais agentes. Rafe e Linc vão
sair qualquer dia desses para persuadir a mulher que ambos estão apaixonados a viver aqui.”
“Isso significa que Ace vai estar trabalhando sozinho.”
Hope assentiu. “E mesmo quando Linc e Rafe voltarem com a mulher que querem se
casar, eles não poderiam nem estar com ela juntos, se tiverem que tomar turnos diferentes.
Então, Ace está tentando conseguir a aprovação para aceitar pedidos de agentes a mais.”
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Charity assentiu. “Parece a coisa certa a fazer. Não acredito que ele tenha problemas
para obter a aprovação do conselho da cidade. Inferno, somos nós que estaremos votando nisso.
Ele não está preocupado com isso, não é?”
Espere deu de ombros. “Ele não parece estar, mas não falou comigo. Ele me conta sobre
seu dia e pergunta sobre o meu.”
“Então o que diabos há de errado? Ele soa como o homem perfeito. Eu vi o jeito que ele
é com você. Ele te trata como uma boneca de porcelana e é um perfeito cavalheiro.”
Hope olhou para cima de sua sopa, o estômago se agitando com raiva e medo quando
Charity confirmou o temor que tinha estado pairado no fundo de sua cabeça por dias. “Desde o
acidente, ele tem sido cuidadoso comigo, muito cuidadoso.”
Charity assentiu. “É claro que ele seria. Você não esperava que ele a maltratasse quando
você estava toda machucada, não é?”
Hope soltou a colher em sua tigela e se recostou. “As contusões já desapareceram,
Charity. Eu só espero que nada mais tenha.”
Charity sacudiu a cabeça. “Você mesma disse que o ato de amor era ótimo. Se Ace está
feliz e você está feliz, não balance o barco. Desista de seus jogos estúpidos e faça uma vida com
o homem que ama.”
Hope saltou de sua cadeira. “Droga, Charity, só porque você não gosta de jogos no
quarto, não pense que o resto de nós não queremos também. Você não consegue entender?
Domínio no quarto não é apenas um jogo para Ace. É o modo como ele vive. Eu aceito isso nele,
inferno, eu amo isso nele. Minha necessidade de submeter no quarto é tão forte quanto sua
necessidade de dominar. Eu não posso têlo desistindo de uma parte de si mesmo, só porque ele
acha que eu não posso lidar com isso. Nós dois precisamos disso, Charity, e se ele mudar, ele
sempre vai se sentir como se estivesse faltando alguma coisa nele.”
Sentandose, ela soltou a cabeça em suas mãos. “Assim como eu, e isso vai estragar
tudo. Vamos acabar ressentidos um com o outro.” Levantando a cabeça, ela afastou uma
lágrima, esfregando o estômago, que queimava. “Por que ele não pode acreditar em mim
quando lhe digo que preciso da mesma coisa que ele?”
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Charity colocou a própria colher para baixo e tomou um gole do chá gelado,
recostandose na cadeira para encarar Hope atentamente. “Você está realmente falando sério
sobre isso? Digo, você espera que Ace a domine quando faz sexo? Você realmente quer que ele a
espanque e Deus sabe lá mais o quê?”
Hope se levantou novamente, inquieta demais agora para se sentar e relutantemente
divertida com a pergunta de sua irmã. “Claro. Sabe, Charity, às vezes é difícil acreditar que
você cresceu na mesma cidade que eu, sem falar a mesma família.” Sacudindo as sobrancelhas,
ela riu do rosto vermelho de Charity. “Eu planejo passar muito tempo me metendo em
encrencas só para ganhar uma de suas surras. Deus, ele é bom nisso.”
Caindo para trás em sua cadeira de novo, ela embrulhou a mão em torno de seu copo
de chá, correndo o polegar de cima a baixo do lado frio. “Eu não sei o que faria se ele já estiver
decidido que sou delicada demais para lidar com ele.” Olhando para sua irmã, ela bufou
deselegante. “Dá pra acreditar nisso? Eu? Delicada? Inferno, eu nem mesmo sei se é isso ou não.
Ele não diz uma palavra, e cada vez que insinuo, ou mesmo toco no assunto, ele pergunta o que
há de errado com nossa forma de fazer sexo agora. Isso me faz sentir como uma idiota.”
“Você poderia viver com a forma como o sexo é entre vocês agora?”
Hope assentiu. “Claro. Eu amo Ace. Mas não posso viver com ele tentando mudar uma
parte tão vital de si mesmo por mim, especialmente quando não é necessário. Sinto como se
tivesse só uma parte dele, Charity. Não posso viver com isso. Eu quero tudo.”
Charity parou com uma colherada de sopa a meio caminho da boca. “Então vá pegálo.
Não consigo imaginar que seria muito difícil para você ganharse uma dessas surras.”
O fogo em seu estômago desapareceu, substituído por uma emoção que ela não sentia
desde a manhã que o caminhão a atropelou. Sorrindo, ela correu para terminar sua sopa.
“Oh, eu acho que com um pouco de ajuda eu posso fazer melhor que isso.”
* * * * *
Hope sorriu no olhar frio de Sebastian. “Você tem uma irmã em algum lugar que eu
possa contratar para meu clube?” Ela poderia jurar que seus lábios tremeram, mas não sabia ao
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certo. Tinha tentado passar por ele várias vezes ao longo dos anos, quando era muito curiosa
sobre o clube, mas ele era danado de bom em seu trabalho. Depois disso, ela tentava entrar só
porque lhe disseram que não podia.
Sebastian olhou abaixo do nariz para ela, mas o brilho em seus olhos arruinou seu olhar
de superioridade. “Senhorita, você sabe que não tenha permissão à admissão, e nem tente me
dizer que está aqui para ver a Sra. Royal, porque ela não está no local.”
Hope fez seu melhor para parecer insultada. “Eu ouvi as histórias sobre como Rachel
entrou. Dême algum crédito. Eu não usaria uma história que já foi feita.”
Cruzando os braços sobre o peito, o mordomo sempreadequado arqueou uma
sobrancelha. “Claro que não. Que história você planeja usar esta noite? É melhor ser boa. O
xerife não vai ficar satisfeito por você ter aparecido aqui.”
Hope sorriu. “Pode deixar que eu me preocupo com o xerife. Posso falar com Blade,
Royce ou King?”
“Senhorita —”
“Pare de me chamar de Senhorita. Você sabe malditamente bem qual é o meu nome.
Inferno, você enfaixou meus joelhos quando eu caí de bicicleta.”
Sebastian continuou como se ela nem tivesse falado. “Senhorita Sanderson, você sabe
muito bem que os Mestres são muito ocupados.”
“Sim, bem, o clube não foi aberto para a noite ainda, e eles não têm nenhuma aula este
mês. Eu sei que Blade provavelmente não está aqui ainda, mas os outros dois estão. Preciso ver
um deles.”
“Os Mestres —”
“Quem é Sebastian?” A voz profunda de King Taylor veio de algum lugar atrás de
Sebastian alguns segundos antes dele abrir a porta larga e sorriu quando a viu “Hope! Ei,
querida. Parabéns pelo noivado. Estarei lá com os sinos.” Seu sorriso caiu. “O que está fazendo
aqui? Você não está tentando entrar no clube de novo, não é? Ace sabe que você está aqui?”
Hope esticou a língua para as costas de Sebastian quando ele se afastou e King encheu a
porta.
Literalmente.
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Embora não fosse tão alto quanto Ace, King tinha músculos mais espesso do que
qualquer homem que ela já conhecera. Ela tinha ouvido anos atrás que seu pai costumava
chamálo de fraco e King realmente tinha tomado levado a sério. Ninguém em sã consciência
jamais diria isso para ele agora.
Hope sorriu na desconfiança em seu rosto. “Preciso de um favor.”
Os olhos de King se estreitaram. “Que tipo de favor? E ele vai me causar problemas
com o xerife?”
Desde que ela o conhecia a maior parte de sua vida, seus traços duros não a assustaram,
mas ela sabia que ele podia ser bastante intimidante quando precisava. Como Ace, ele não
poderia ser chamado de bonito, mas algo nele tinha as mulheres se alinhando em bandos para
estar com ele. Esse exterior forte com o coração de ursinho de pelúcia deveria ser irresistível.
“Não. Mas você pode chamálo daqui a pouco e me delatar. É sobre isso que quero falar
com você.”
Ele estendeu a mão para pegar a dela. “Entre, mas me reservo o direito de chamar Ace
se eu não gostar disso.”
“Se você fizer este favor para mim, você vai chamálo de qualquer maneira.”
* * * * *
Sentado em seu escritório, Ace falava com Rafe, que tinha entrado para aliviálo. “Eu
odiaria como o inferno pensar que esse cara vai se safar do que ele fez.”
Rafe tomou seu último gole de café e levantou para reabastecer sua xícara. “Parece que
vai, a menos que ele faça mais alguma coisa e nós o peguemos.”
Ace jogou a caneta sobre a mesa com mais força do que a necessária. “Eu odeio isso. Eu
vou encontrar esse filho da puta. Fique alerta. Qualquer pessoa nova na cidade é para ser
assistida. Se eles não gostarem, eles podem partir.”
Rafe colocou a xícara sobre a mesa e se sentou novamente. “Isso não vai ser realmente
popular para os negócios aqui.”
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Cerrando a mandíbula, Ace se virou para encontrar os olhos de Rafe. “Eu não dou uma
merda. Minha prioridade é proteger os moradores de Desire. Algo que não tenho sido muito
bom ultimamente.”
Rafe assentiu. “Fico feliz que você tenha tido a aprovação para contratar mais agentes. É
difícil manter a cidade coberta vinte e quatro/sete com apenas nós três. Com você se casando,
vai ser bom ter um dia de folga para passar com sua esposa. Linc e eu podemos lidar com isso
enquanto você estiver em sua lua de mel.”
Ace sacudiu a cabeça, forçando abaixo a culpa que sentia por não levar Hope para
algum lugar agradável como ela merecia. Ele teria que fazer o seu melhor para compensála por
isso. “Nós não vamos sair em lua de mel até que eu pegue esse cara.”
Rafe pareceu que queria dizer alguma coisa, mas mudou de ideia e assentiu. “Nós
vamos pegálo logo.”
“Sim.” Toda vez que ele imaginava Hope deitada no chão depois de ser atropelada, ele
queria socar algo. O dano já tinha sido feito à propriedade, e ele não tinha um único suspeito.
Acostumado a estar no comando, ele odiava essa sensação de impotência.
Rafe pegou sua xícara. “Ele não fez nada desde que atropelou Hope. Talvez isso o tenha
abalado. Certo como o inferno o chateou o suficiente para ligar.”
“Talvez. Eu prefiro que ele não cause mais problemas, mas me irrita que, a menos que
ele faça outra coisa e nós o pegarmos, ele pode simplesmente sair impune.”
A expressão de Rafe endureceu. “Eu sei. Uma das razões que Linc e eu viemos para
Desire, além de querer viver onde as relações ménage são aceitas, foi de como a cidade é segura.
Queremos começar uma família aqui, e desde que ambos trabalhamos na aplicação da lei, nós
queríamos fazer a nossa parte. Esse cara vem e cuspe na nossa cara e vai embora.”
Ace se recostou e juntou as mãos sobre o estômago. “Tem que ter algo a ver com os
clubes. Ele não fez nada para qualquer outro negócio na cidade.”
“Talvez ele apenas não teve a chance. Os clubes são os maiores negócios aqui, e desde
que eles não estão na Main Street, ele pode ter imaginado que não teria tantas testemunhas lá.”
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“Verdade, mas não temos nada mais para continuar. Não posso simplesmente cruzar
minhas mãos e esperar que esse cara cause mais problemas. Eu já falei com Royce no clube, e ele
está passando seus arquivos para qualquer um que tenha apresentado queixas.”
Rafe se levantou. “E quanto a Hope? Ela não está lá tempo suficiente para fazer
inimigos.”
Ace esfregou a mão no queixo. “Eu sei. Logan Securities verificou todos os seus
membros.” Ainda o irritava que ela não tivesse ido até ele. “Vou falar com eles sobre qualquer
coisa que possa ter aparecido em suas verificações de antecedentes. Vou ter que falar com
Hope, também. Talvez ela tenha tido ameaças que não me contou.” Sua mandíbula apertou. Se
ela tivesse mantido algo assim dele… Inferno. Ele tinha que esperar que um sermão
funcionasse.
Rafe fez uma pausa antes de sair para a porta. “Uh oh. Você tem certeza que é o tipo de
conversa que você quer ter uma semana antes do casamento?” Rindo baixinho, ele saiu,
fechando a porta atrás dele.
Ace permitiu que seus lábios se curvassem, o sorriso caindo assim que a porta se fechou
atrás de Rafe. Antes dela ser atropelada pelo caminhão, ele não teria hesitado em nada de lhe
dar uma surra de sopro para levála a lhe contar tudo. Ele se recostou, fechando os olhos com
um gemido enquanto imaginava seu rosto quando ele invadiu seu rabo pela primeira vez.
O êxtase em seu rosto quando ele esticou sua bunda e usou os clipes em seus mamilos.
Os sons que ela fazia quando gozou depois que ele a fez esperar por seu lançamento.
Seus olhos quando ele falou sobre foder seu traseiro.
A visão de sua bunda rebolando quando a raiz de gengibre entrou em vigor.
A sensação de seu rabo apertado cerrando em seu pau.
Como tinha desde que ela havia sido atropelada pelo caminhão, as imagens foram
imediatamente substituídas pela visão dessa mesma bunda coberta de contusões e seu terror de
que ele tivesse colocado algumas delas lá. A descoloração de sua pele cremosa, a obscenidade
de seu traseiro tão bonitinho estar vermelho e ferido o deixava com o estômago revirando cada
vez que imaginava.
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Ele tinha se assegurado de que poderia se acostumar a fazer amor baunilha. O prazer de
fazer amor com ela seria suficiente, mas ele não podia negar que sentia falta dos orgasmos
incrivelmente fortes que tinha quando a dominava. Tinha visto a surpresa e alegria em seu
rosto e sabia que ela nunca tinha experimentado esse tipo de prazer antes também.
Fodase. Ele sentia falta disso e sentia falta da conexão extraordinária que tinha
experimentado com ela nesses momentos. Quando dominara mulheres no passado, havia uma
proximidade especial, mas com Hope, a mulher que ele amava, a força do vínculo o atordoava.
Ele tinha esperado ansiosamente nutrir essa proximidade e liderála em uma vida de
submissão, criando um laço com ela que seria inquebrável.
Sem isso, ele sentia um malestar que simplesmente não passava. Desde que seu turno
já tinha acabado, ele se levantou e saiu, querendo estar com Hope assim que possível. Dirigiu
para casa pensando nela e suas tentativas de leválo a dominála de novo. Nada o faria mais
feliz do que atendêla.
Seu pênis se mexeu. Talvez no futuro. Se ele conseguisse tirar essas imagens de sua
cabeça.
Uma vez que chegou na casa, ele correu para dentro. O silêncio nunca o tinha realmente
incomodado antes, mas agora que Hope tinha estado aqui, a casa parecia clamar por sua
presença. Seria bom têla voltando para casa depois do trabalho todos os dias. Quando ele
trabalhasse no turno da noite, seria bom entrar, tomar banho, e rastejar ao lado de seu corpo
quente e macio, e sentila se enrolar nele.
Esperando ansiosamente para fazer amor com ela esta noite, ele tomou um banho
rápido. Tinha acabado de se secar quando seu celular tocou. Pensando que seria Hope, ele
correu em direção a ele, desapontado ao ver que era do Club Desire. Mantendo a decepção fora
de seu tom, ele respondeu.
“Tyler.”
“Ei, Xerife. Tenho meio que um problema, e acho que você é a pessoa perfeita para
cuidar dele para mim.”
“King? O que foi? Ele voltou?” Fodase. Segurando o telefone no ouvido com o ombro,
ele começou a pegar as roupas para vestir.
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“Não, nada disso. Tenho um problema com uma mulher que diz que é uma sub e tem o
perfeito direito de estar aqui. Ela está no antiga sala de jogos de Blade e se recusa a sair.”
Ace abotoou o jeans e pegou o telefone do ombro, um pouco atordoado. “Sebastian
normalmente não cuida disso para você? Eu vou ai, mas não entendo por que você
simplesmente não a tira de lá.” Ele olhou no relógio e mentalmente gemeu quando viu que isso
ia tirálo de Hope e não resistiu à provocação. “Qual é o problema, ela é maior do que você?”
King riu. “Muito engraçado. Não, ela é apenas uma coisinha, mas danese se não tem
uma grande boca nela. Ela diz que não vai sair com ninguém além de você.”
Ace agarrou uma camiseta, começando a ter uma sensação estranha na boca do
estômago. “Quem é ela?”
“É sua noiva, Xerife.”
Ace caiu na cama. “Hope?”
“Você tem mais de uma?”
“Eu estarei aí logo.”
“Imaginei que você estaria.”
Saltando de pé, Ace desconectou e enfiou o telefone no bolso para terminar de se vestir.
O que diabos Hope estava fazendo? Merda. Todas aquelas sugestões malditas. Ele deveria saber
que ela era impulsiva o suficiente para puxar algo assim.
Ele terminou de ser vestir e, agarrando a jaqueta, correu para a porta. Ele tinha visto a
sala em que ela estava antes, e imaginála nele agora teve seu pau tão duro quanto uma rocha,
porra. De alguma forma, ele tinha que tirála de lá antes que lhe desse vontade de usar alguns
dos equipamentos lá e lhe ensinar uma lição que ela nunca esqueceria.
Minutos depois, ele entrou no estacionamento e encontrou um espaço vazio. Jogando a
mudança de marcha para a vaga, ele percebeu que estava resmungando para si mesmo,
principalmente amaldiçoando, e se obrigou a respirar fundo antes de sair.
Ele simplesmente falaria com ela com calma e a tiraria de lá. Uma vez que estivesse de
volta em casa, ele faria amor com ela e satisfaria esta necessidade furiosa.
A quem ele estava enganando?
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Ele queria espancar seu pequeno rabo por fazer algo assim, e depois fodêla longo e
duro por trás. Se alguém precisava de um caralhonocu para aprender quem estava no
comando, esta era Hope. Sua virilha apertou, seu pau empurrou dolorosamente contra o zíper
só de pensar nisso. Ele saiu e se apressou pelo estacionamento, subindo os degraus da frente.
Talvez ele deveria levála para jantar primeiro e se acalmar.
Sebastian abriu a porta antes mesmo de Ace chegar lá. “Boa noite, Xerife. Estivemos
esperado por você.”
Ace apertou a mandíbula. “Onde diabos ela está?”
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Capítulo Dezessete
Hope pegou outro item e o ergueu. Parecia algum tipo de corrente, talvez braçadeiras
de mamilo, mas as extremidades eram maiores.
“O que é isso?”
King o tomou de suas mãos e o colocou de volta no armário, fechando a porta com um
clique decisivo. “Pare de mexer em tudo. Só Deus sabe como Ace alguma vez vai levála a se
comportar. Duvido que até mesmo Kelly venha aqui e pegue nas coisas.”
“Você disse que este costumava ser a sala de jogos privada de Blade. Ele provavelmente
tem uma em sua nova casa agora, então ele não usa mais isso.”
King cruzou os braços musculosos sobre o peito igualmente maciço. “Você teria que
perguntar isso a ele.”
Nervosa demais para se sentar, Hope continuou a passear pela sala. “Você e Royce têm
uma sala de jogos?”
King saltou adiante e bateu em sua mão quando ela começou a chegar para um dos
plugs anais que estavam alinhados em uma prateleira do menor para o maior. “Claro que temos
uma sala de jogos. Pare de tocar nas coisas.”
Hope esticou a língua para ele e se afastou, deslizando as mãos pelo couro fresco da
grande mesa no centro da sala.
“Você a compartilham?”
Estreitando os olhos, King deu um passo a frente quando ela pegou uma das tiras que
pendiam nos cantos. “Desde que compartilhamos as mulheres, só faria sentido compartilhar
uma sala de jogos.”
Hope rapidamente deixou cair a mão e se moveu para olhar os espelhos que enchiam
uma parede. “Você não fica ciumento quando Royce está tocando a mesma mulher com quem
você está fazendo amor?” Ela passeou lentamente para a outra parede forrada com ganchos que
tinham uma variedade de dispositivos de suspensão pendurados neles.
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King a seguiu, aparentemente pronto para parála se ela pegasse um dos pequenos
chicotes que ela estudava curiosamente. “Eu não faço amor. Eu faço sexo. E, não, eu não fico
ciumento. Nós trabalhamos bem junto.”
“Trabalham? Isso não soa como diversão.”
“Oh, isso é.”
“Você e Royce nunca quiseram se casar e se estabelecer com uma mulher?”
Sua risada profunda segurava um toque de tristeza. “Você pode imaginar uma mulher
que iria assumir não um, mas dois Doms? Acontece, mas é raro. Não encontramos ninguém que
sequer tenha considerado se casar. Ela teria que ter muita coragem.”
Hope torceu o nariz para ele. “Desculpe, eu já fui tomada.”
King riu. “Eu não te tocaria nem em uma aposta. Ace deve precisar de ter sua cabeça
examinada por pensar que pode domesticar uma gata selvagem como você.”
“Estou começando a pensar a mesma coisa.”
Hope ofegou e se virou na fala profunda e arrastada de Ace, sorrindo maliciosamente.
“Xerife. O que você está fazendo aqui?”
King começou a sair do quarto, batendo de leve no ombro de Ace a caminho de fora.
“Graças a Deus. Ela é toda sua.”
Ace tirou os olhos de cima dela só o tempo suficiente para olhar para King. “Sim, ela é.
Obrigada por ligar.”
“A qualquer hora.” Atirando um olhar por cima do ombro, ele sorriu de leve. “Tchau,
Hope. Espero que você saiba o que está fazendo.”
Ace não falou novamente até que King saiu do quarto. Seus olhos se estreitaram,
segurando o dela enquanto avançava, fechandoa a cada passo. “O que exatamente você está
fazendo, Hope?”
Luxúria queimou baixo em sua barriga na determinação em seu rosto enquanto ele
continuou se aproximando. “Estou tentando fazer com que meu homem me note.” Acenando
com a mão, ela sorriu. “Pensei que este poderia ser o lugar perfeito para chamar sua atenção.”
Seus olhos queimaram quando ela deu um passo atrás. “Por que você sente que não tem
toda a minha atenção?”
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De repente se sentido extremamente vulnerável, Hope deu de ombros. “Sinto sua falta.”
Ace parou. “O que quer dizer, você sente minha falta? Eu estou sempre aqui para você,
bebê. Vamos nos casar em menos de uma semana.”
Ela odiava essa insegurança. Não poderia viver desse jeito. “Você tem certeza que é isso
o que você quer?”
“Claro que é isso o que eu quero.” Seus olhos endureceram em duas lascas escuras de
gelo. “Você mudou de ideia? Decidiu que se casar comigo não é o que você quer, afinal?”
Hope deu um passo mais perto. “Eu quero você, Ace. Eu te amo.” Indo para quebrar,
ela respirou fundo. “Por que você não faz amor comigo do jeito que costumava fazer? Você não
me quer mais daquele jeito?”
“Não seja ridícula.”
O temperamento de Hope estalou. Aliviada finalmente por estar colocando isso às
claras e morrendo de medo de perdêlo, ela tremeu, tentando não demostrar. “Mais uma vez eu
estou sendo ridícula! Escute seu… Seu… Idiota! Não fui eu que entrou nisso e mudou as regras
sem avisar. Você está me deixando louca. Se você decidiu que não me quer mais, é só dizer,
maldito. Se você está preocupado com o que as pessoas aqui vão dizer, eu digo a todos que eu
deixei você.”
Ace fechou a distância entre eles em dois passos. Agarrandoa pelos ombros, ele a
ergueu até os dedões dos pés. “Idiota? Eu estou te deixando louca? Você tem rebolado esse rabo
para mim a cada chance que consegue, quando você sabe malditamente bem o quanto isso me
excita, e eu não posso fazer uma fodida coisa sobre isso. Não te quero mais? Eu fico por aí com
um pau duro do caralho pensando sobre as coisas que quero fazer com você. Eu sou o xerife
maldito, e não consigo manter a porra da minha mente em meu trabalho por sua causa.”
Hope olhou boquiaberta para ele. Ela nunca o tinha visto assim. Nunca. “Ace, eu —”
“Eu estou sempre em controle. Sempre. Você não pode ser do tamanho que eu sou e
perder o controle, e eu decidi há muito tempo que nenhuma mulher teria o poder sobre mim
que as esposas do meu pai tiveram sobre ele. E o que eu fiz? Eu acabei me amarrando a uma
pirralha de pequenoporte que me vira do avesso a cada oportunidade.”
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Deixandoa de pé, ele se afastou, esfregando uma mão pelo rosto. Mantendose de
costas para ela, ele colocou as mãos nos quadris e baixou a cabeça. “Está tudo bem com a gente,
Hope. Eu te amo. Você me ama. Nós vamos nos casar. O sexo é bom. Tudo vai ficar bem. Não
faça um Deusnosacuda por nada.” Sua monotonia lhe disse que tudo estava longe de estar
bem.
Furiosa, Hope se virou, caçando algo para acertálo. Correndo para a parede, ela pegou
um dos plug anais e o jogou nele.
Ace girou, obviamente sentindo a ameaça. O olhar atordoado em seu rosto quando se
abaixou poderia ter sido engraçado em outro momento, mas agora ela estava muito furiosa para
apreciálo.
“Você jogou um plug anal em mim?” Ele abaixou quando outro plug anal passou
voando por sua cabeça e começou a ir atrás dela.
Hope não confiou no brilho em seus olhos e rapidamente correu ao redor da mesa,
mantendoa entre eles. “Irônico, não? Você está agindo como um cu, então…”
Fogo disparou dos olhos de Ace. Sua mandíbula apertando repetidamente à medida
que ele avançava. “Você está prestes a ter o seu fodido.”
Dando um passo involuntário para trás em seu tom, Hope ergueu o queixo,
determinada a ter isso agora. O medo de perdêlo a fez hesitar por uma fração de segundo,
quase fazendoa desistir.
Até que ela olhou em seus olhos.
Neles ela viu o amor que ansiosamente procurava, mas também viu a posse crua,
brancoquente em intensidade.
A combinação lhe tirou o fôlego.
Isso a convenceu mais do que qualquer coisa que ela tinha que ir até o fim. Este era Ace.
Este era o homem que ela amava, e ela queria tudo.
Em um instante, o olhar desapareceu, mas ela o tinha visto e o queria ver de novo.
Queria atiçar o fogo até que queimasse fora de controle e ele a levasse para o caminho que
ambos precisavam.
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Levantando uma sobrancelha, ela lhe deu o olhar mais arrogante. “Sério? Eu acho que
não. Eu acho que eu poderia muito bem me safar fazendo o que eu quiser.”
Seus olhos chamejaram novamente. “Você acha mesmo, não é?”
Hope sorriu, um sorriso projetado para realmente assinalálo. “É claro. Você é tão
apaixonado por mim que me deixaria escapar de qualquer coisa.”
Os olhos de Ace endureceram. De pé, com as mãos nos quadris, ele olhava cada
centímetro do macho dominante. Ele se moveu lentamente em volta da mesa em direção à ela,
forçandoa a circular a mesa para mantêla entre eles. Luxúria queimou brevemente quando ela
se afastou. “É isso que você acha que é o amor? Estar tão cego pelo que sinto por você que não
vejo por sua proteção? Que tudo que faço é mimála? Eu já te disse que não sou esse tipo de
homem.”
“Poderia ter me enganado. Não é isso o que você acha que é o amor? Você diz que me
ama e me trata como sei eu fosse uma boneca que tem medo de quebrar. Eu sou uma mulher,
Ace, caso você não tenha notado.” Olhandoo com cautela, ela quase foi pega quando ele fingiu
ir para a direita. Ela teve que se mover rápido para escapar dele e sabia que só tinha sido capaz
de fazer isso porque ele permitiu.
Ele estava brincando com ela, então ele deveria ter seus próprios planos, uns que ela
esperava seriamente acompanhasse os dela.
“Oh, eu já notei.” Parando de repente, ele sacudiu a cabeça, o olhar de derrota e tristeza
em seus olhos atou seu estômago. “Eu não consigo tirar isso da minha cabeça.”
Hope piscou e deu um passo em direção a ele. “Não consegue tirar o que da cabeça?”
Ace suspirou e apoiou as mãos na mesa para se debruçar mais perto dela. “Todas as
contusões. Você é tão malditamente pequena, e quando me lembrei da noite anterior e o que eu
tinha feito com você, fiquei morrendo de medo de que algumas delas fossem de mim. Eu te
amo, Hope, provavelmente mais do que deveria. Você vai arrancar meu coração de mim, e não
há uma maldita coisa que eu possa fazer sobre isso. Eu sei que você disse que gosta um pouco
áspero, mas por minha vida, eu não posso fazer isso.”
“Oh, Ace.” Sacudindo a cabeça tristemente, ela cobriu suas mãos com a dela. “Eu não
sei de que outra forma eu posso convencêlo de que posso aguentálo, especialmente se você
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está com medo. Eu te amo. Eu sei que você nunca me machucaria. Mas nenhum de nós pode
continuar negando algo que é uma parte tão grande de nós. Claro, eu amo fazer amor do jeito
que temos feito desde o acidente, mas há algo dentro de mim que quer ser tomada, também.” Ela
deu um passo atrás, o rosto queimando. “Eu quero que você tome todas as escolhas de minhas
mãos. Eu quero que você me leve, me use para seu prazer. Eu quero gritar ‘não' e você me
ignorar. Eu quero que você me faça gozar quando eu digo que não quero. Eu quero que você
me vire sobre seus joelhos e me espanque.” Ela sorriu no flash de algo insuportavelmente
quente em seus olhos. “Eu sei que é o que você quer, também. Não me importo com uma
contusão ou duas, inferno, eu poderia machucar você também. Eu confio em você totalmente,
Ace, com tudo que sou. Seu amor por mim e seu carinho arraigado pelas mulheres não vão
deixálo me machucar do modo que você tem medo.” Alcançando para tocar sua mão de novo,
seu coração saltou quando ele a virou para embalála.
Hope piscou as lágrimas ardendo em seus olhos. “Por favor, Ace, não se contenha de
mim. Eu quero tudo de você. Eu preciso que você queira tudo de mim. Eu aceito que você quer
me dominar. Eu preciso que você aceite que eu preciso me submeter a você. Eu sei o que quero,
Ace, e tenho sido honesta com você sobre isso. Por favor, não me faça sentir vergonha por pedir
o que preciso.”
Ace a juntou perto, puxandoa através da mesa para seus braços. “Oh, bebê, eu nunca
quis fazer isso. Eu sinto tanto. Hope, você é tão malditamente pequena. Se eu te machucar…”
Levantandoa, ele a beijou profundamente, os braços a apertando enquanto varria sua boca com
a língua de novo e de novo, enredandose com a dela até que sua cabeça girou. Ele ergueu a
cabeça, os olhos cheios de amor e paixão. E algo que a alarmou. Indecisão.
Hope ligeiramente empurrou contra seu peito até que ele a soltou, odiando vêlo tão
vulnerável por causa de seu medo por ela. “Você não tem. Você não vai.” Ela desabotoou a
blusa enquanto se afastava, colocando a mesa entre eles novamente. Deslizando a blusa de seus
braços, ela a jogou para ele e se virou lentamente. “Olha, sem contusões.”
Ace pegou a blusa que o atingiu no peito, seus lábios se contraindo quando a olhou.
Seus olhos se prenderam nos dela por vários segundos, alívio, amor, paixão, e uma sugestão de
medo se misturaram em um olhar que derreteu seu coração.
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Finalmente, ele sorriu, os olhos encobertos. “Eu não acredito em você. Deixeme ver o
resto.”
Hope chutou fora de seus tênis e agarrou o fecho de seu jeans. “Coloque as mãos sobre
a mesa. Não quero você pulando aqui enquanto estou enrolada em minha calça.”
“Desculpeme?”
Emocionada no aço em seu tom, Hope escondeu um sorriso. “Façao.”
“Não. Dême a calça.”
Hope sorriu. “Talvez você devesse tirar sua calça. Eu poderia foder sua bunda com um
dos dildos naquela estante ali. Ei, isso faria de você minha cadela?”
Ace sorriu friamente. “Você realmente está procurando problemas, não é?”
Brincando com o zíper da calça, Hope tremulou os cílios. “Você sabe onde posso
encontrar algum? Tenho este quarto o tempo que eu precisar. Já que é de Blade, eles não o
reservam. Ei, eu tive uma ideia. Talvez você possa descer e encontrar um Dom que faça isso
com nós dois.”
O olhar em seu rosto era inestimável e umedeceu sua calcinha em um instante. “Dême
essa porra dessa calça agora, antes que eu a rasgue fora de você.”
“Eu não confio em você.”
“Eu sempre soube que você era inteligente.”
“Você vai me espancar, Xerife?”
“E mais um pouco.”
“Não, eu não acho que você me quer mal o suficiente. Seu pau está duro?”
“Você vai descobrir.”
Hope teve uma chance e tirou o jeans tão rápido quanto pôde, um pouco surpresa que
ele não aproveitou a oportunidade para vir atrás dela. “Eu não vou tirar as meias.”
“As meias você pode manter. Dême a calça.”
“Eles não vão servir em você.”
“Me. Dê. O. Caralho. Da. Calça.”
Hope a jogou nele e fez beicinho. “Por que você não veio aqui enquanto eu estava
tirando?”
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Ace sorriu friamente. “Eu sabia que você estava esperando. Além do mais, estou me
divertindo com o strip. Tira o sutiã. Quero ver esses mamilos.” Ele se virou de costas para ela,
jogou sua blusa e o jeans em um banco e foi para o gabinete que ficava contra a parede.
Hope assistiu curiosamente quando ele o abriu e leu o conteúdo. “Muito bom. Blade
tem bom gosto.” Ele pegou vários itens que ela não pôde ver, apenas para colocálos de volta na
estante, o som de metal tinindo despertando sua curiosidade, até que ele finalmente encontrou
algo que o satisfez. Virandose, ele sacudiu o que soou como algum tipo de corrente em sua
mão. Olhando sob a mesa, ele sorriu. “Perfeito.”
Hope seguiu seu olhar para uma série de ganchos de metal e correntes embutidas no
chão. Ela os vira no clube que tinha ido antes, e sabendo para o que eram usados, começou a
ficar um pouco nervosa, o que só aumentou sua excitação.
Olhando para cima, ele arqueou uma sobrancelha. “Você não tirou esse sutiã ainda?”
Ele empurrou uma alavanca no lado da mesa, deslizando as extremidades separadas até que
um espaço de cerca de um metro de largura aparecesse no final.
Intrigada e mais excitada a cada segundo, Hope não conseguiu desviar os olhos quando
ele se moveu para o outro lado e puxou uma almofada que estava escondida embaixo.
“Adivinha o que vou fazer com você.”
Hope zombou. “Você não tem medo de que possa me ferir?”
Ace alcançou atrás dele por um chicote que parecia com o que ele tinha em casa, mas
que não usava nela há bastante tempo. “A única dor que você vai sentir, será em seus mamilos,
seu rabo, e seu clitóris. Este chicote foi projetado para picar, não ferir, e você vai sentir os efeitos
dele por um bom tempo. Ele fará o que eu vou fazer com você muito mais gratificante. Para
mim, é claro.”
“Ooooh, Xerife, você está me assustando.”
Ace riu. “Você não está de toda assustada, mas quando eu terminar com você, eu acho
que você vai pensar duas vezes antes de achar que pode ir muito longe me desafiando de
novo.” Seus olhos se estreitaram. “Tira o sutiã.”
Hope fingiu considerálo, brincando com o fecho na frente, tendo cuidado em manter
um olho nele. “Ou o que?”
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“Ou eu vou rasgálo fora.”
“Você vai ter que me pegar primeiro.”
Ace saltou por cima da mesa antes que ela pudesse piscar, não deixando nada entre
eles. “Dê um passo e esse sutiã e essa calcinha vão ser rasgadas de você. Eu não gosto de você
usando essas coisas malditas perto de mim, de qualquer maneira. Tire o sutiã e o dê para mim.
Agora. Eu não vou falar de novo.”
O tom de aço causou um arrepio através dela, sua voz mais profunda e mais escura do
que ela já ouvira antes. Apanhada na fantasia que ele trouxe à vida, Hope lentamente desfez o
sutiã e tão lentamente quanto o removeu. E o lançou para ele com um sorriso sedutor, correndo
as mãos pelo corpo até alcançar os seios, segurandoos e beliscando os mamilos, eficazmente os
escondendo de seu olhar. “Isso é tão bom. Às vezes acho que poderia gozar só de ter meus
mamilos tocados.” Embora ela tenha se masturbado várias vezes em sua vida, ela nunca tinha
se tocado na frente de ninguém. Ter Ace assistindoa agora, sabendo que provocava ambos,
adicionava um elemento a isso que nunca tinha estado lá antes.
Seus olhos escureceram, se estreitando ainda mais. “Eu te disse que poderia fazer isso?”
Necessidade se construiu em um ritmo alarmante com o olhar em seus olhos quando
ela se tocou. Pequenas alfinetas afiadas de consciência viajaram através de seu corpo indo direto
para sua fenda, onde seus sucos já tinha encharcado sua calcinha. Ela beliscou os mamilos um
pouco mais forte, gemendo no prazer primoroso. Excitavaa estar diante dele usando apenas a
calcinha, enquanto ele permanecia completamente vestido, a vulnerabilidade disso aumentava
seus sentidos. Mantendo os olhos nele, ela sacudiu a cabeça enquanto continuava a brincar com
seus mamilos.
“Eu não pedi.”
A mandíbula de Ace apertou, os olhos afiados em laser. “Você realmente tem alguma
ideia do que está pedindo?”
Hope correu a mão pelo corpo, enfiandoa dentro da calcinha para tocar um dedo no
clitóris inchado, seus joelhos curvando na sensação. “A pergunta é, Xerife, você tem?”
Ace atacou — ela não podia pensar em nenhuma palavra melhor para isso — de
alguma maneira fechando a distância entre eles num piscar de olhos. Ele arrancou sua mão da
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calcinha e a puxou contra ele, erguendoa contra o peito. Ele se moveu tão rápido que ela mal
teve tempo de piscar. Ele a olhou, os olhos semicerrados enquanto a levava de volta para mesa.
“Eu sei o que você está conseguindo.”
Hope agarrou pelo ar quando ele a colocou na mesa e rapidamente a virou de bruços,
momentaneamente apavorada que fosse cair. Ela deveria saber melhor.
Ele a segurou facilmente, colocandoa de cara na mesa com os seios na abertura que ele
tinha feito alguns minutos antes. Com uma mão em suas costas para segurála, ele a ignorou
chutando e gritando e prendeu uma cinta ao redor de sua cintura para segurála no lugar.
“Você pode gritar o quanto quiser. Estes quartos são à prova de som. Só eu posso ouvila, e
depois do showzinho que você acabou de fazer, eu não estou ouvindo.”
As mãos firmes em seu corpo sempre lhe deram um pouco de emoção, mas agora, a
emoção se tornara mais intensa enquanto ele ajustava seu corpo a seu gosto, firmando seu pulso
em uma cinta acima de sua cabeça e testando para ter certeza de que estava firme antes de
circular a mesa para o outro. Seu toque quase clínico agitando algo dentro dela, sabendo que ele
não sentia nada menos. Uma vez que terminou com suas mãos, ele se moveu para as pernas.
Certificandose de posicionar seu abdômen na almofada no final, ele eficazmente levantou seu
traseiro vários centímetros.
Hope chutou seus pés, até conseguindo acertálo algumas vezes enquanto puxava nas
tiras em seus braços. “Solteme, maldito.”
Ele venceu suas lutas com facilidade alarmante, cintando cada uma de suas pernas à
mesa com capa de couro direto abaixo dos joelhos e novamente em seus tornozelos.
“Não.”
Precisou de algum esforço, mas ela conseguiu esfregar as coxas. Sua boceta e clitóris
pulsavam impiedosamente, suas coxas já estavam cobertas com seus sucos. “Isso foi estúpido.
Você me amarrou com as pernas juntas. Parece que você não está me fodendo, depois de tudo.”
Sua risada foi interrompida quando algo clicou e suas coxas foram separadas, as peças da mesa
se separaram com suas pernas presas firmemente nelas. “Como você sabe fazer isso? Você já
fodeu alguém nessa mesa?”
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Ace correu a mão por seu traseiro, e ela podia sentir seu olhar em sua fenda, agora
aberta e erguida para seu prazer. Seu clitóris, boceta e bunda estavam agora completamente
vulneráveis, e amarrado como estava, ela não podia virar a cabeça longe o suficiente para ver
nada. Sua fenda se tornou tão sensível e carente que até o ar pairando nela era insuportável.
“Estúpido. Idiota. Você me chamou de alguns nomes ruins, bebê. Zombou de mim, me
desafiou, discutiu comigo, e abertamente me desobedeceu. Certamente você tem acumulado
algumas punições, não é mesmo? E, não, mas Blade e os outros me mostraram estes quartos
quando abriram. Eu não estive aqui desde então.” Ele correu a mão por seu traseiro de novo.
“Mas tenho uma memória muito boa.”
Ela não conseguia parar de tentar mexer o traseiro, mas não conseguia se mover quase
nada. Ela precisava esfregar o clitóris contra algo, mas todos os balanços do mundo se
provaram inúteis, desde que Ace se certificara de não haver nada em que se esfregar, exceto o
ar. Quando ele desapareceu de vista, ela olhou em volta freneticamente, mas não conseguiu vê
lo.
“Ace? Onde você está?”
Sua pergunta foi respondida um momento depois, quando dor atravessou seu mamilo.
“Oh! Ace, dói.”
“Respire, bebê. Você se lembra de como fazêlo.” Sua voz veio de sob a mesa.
Ela ouviu outro clique, mas se tornou muito distraída com a respirando para tentar
descobrir de onde vinha. Apenas quando a dor se tornou suportável, seu outro mamilo sofreu o
mesmo destino. Gemendo contra o couro, Hope puxou inutilmente nas restrições.
“Cuidado, bebê. Você vai se machucar.” A voz de Ace veio bem do lado de seu ouvido,
e ela se virou para ele involuntariamente. “Seus mamilos estão presos a uma corrente. A
corrente está presa a um gancho no chão. Se você tentar se levantar, ela vai puxar seus mamilos
bonitinhos.”
É claro que Hope teve que verificar isso por si mesma, estremecendo e clamando no
puxão em seus mamilos quando levantou mal um centímetro. Umidade fluiu dela na atração
erótica para sua fenda, e incapaz de resistir, ela fez de novo.
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Ace deslizou a mão pelas bochechas de sua bunda. “Claro, você vai amar a forma como
isso se sente.” Curvandose, ele correu os lábios por seus ombros, trabalhando o caminho para
suas costas e seu bumbum. “Agora vamos começar a trabalhar no resto de você.”
Hope estremeceu quando ele se moveu para baixo de seu corpo. “Ace, me alivia um
pouco. Façame gozar.” Cada puxão em seus mamilos só fazia a necessidade piorar, mas ela não
conseguia parar de se mover.
Ace desapareceu atrás dela, e ela ouviu movimentos, mas não podia dizer o que ele
estava fazendo. Sem aviso, ele espalha as bochechas de sua bunda bem larga e inseriu algo cerca
de um centímetro em sua abertura proibida.
“Ace! O que está fazendo? Oh, Deus.” Ela apertou na coisa, choramingando quando
uma grande quantidade de lubrificante frio se atirou dentro dela.
“Eu preciso ter certeza de que você está realmente bem lubrificada, bebê. Você vai ter
um cu fodido que nunca vai esquecer.”
“Sim! Faça isso. Fode minha bunda, Ace.”
Ace riu friamente. “Você vai ter que esperar por isso. Você não foi chicoteada ainda. Eu
acho que deveríamos começar com seu pequeno buraco apertado. O que você acha? Não
importa. Vamos ver o quão alto você grita.”
Hope mal teve tempo para processar suas palavras antes do chicote descer duro em sua
abertura apertada. Ela gritou na picada afiada, que foi imediatamente seguida por uma
queimadura brancoquente que trouxe lágrimas aos seus olhos e a fez saltar, puxando os clipes
presos a seus mamilos.
Antes que ela pudesse tomar um fôlego, Ace usou o chicote em seu traseiro erguido,
não tão forte quanto poderia ter feito, mas forte o suficiente para picar. E continuou usando. O
chicote desceu repetidamente, atingindo cada centímetro quadrado de seu bumbum,
intercalados com batidas em suas coxas internas.
Seu traseiro foi ficado cada vez mais quente, as picadas despertando sua carne como
nunca antes, só para se tornar tão quente que ela sentia como se seu traseiro estivesse em
chamas. Seus gritos enchiam o ar à medida que ele continuava, cada golpe levandoa mais e
mais perto da borda e desbastando suas defesas. Quando o chicote pousou em buraco traseiro
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de novo, ela gritou, tentando respirar através da dor enquanto ele voltava a trabalhar em sua
bunda e coxas. Antes de parar, mais duas batidas em seu buraco traseiro o deixou queimando
quase insuportavelmente e apertando desesperadamente com a necessidade de ser preenchido.
“Lindo.” Ace correu as mãos por seu traseiro e coxas internas, reacendendo o calor.
“Você vai ficar quente por um bom tempo. Cada vez que eu te tocar, isso vai trazêlo de volta.
Não tão tagarela agora, não é?”
Coberta de suor, Hope se afundou contra o couro. Fraca e trêmula, mas mais excitada
do que podia se lembrar, e se tornou ciente dos gemidos choramingados que ela continuou a
despejar e que era incapaz de parar. Formigamentos corriam através dela, quentes e afiados, de
seus mamilos para seu clitóris até sua bunda e boceta e de volta. Ela nunca esteve mais ciente de
seu corpo, e seu corpo nunca esteve tão altamente sintonizado para o sexo como agora.
A voz de Ace soou baixa em seu ouvido. “É isso aí, bebê. Respire. Você tem a bunda
mais bonita que eu já vi em minha vida. Meu pau está doendo com a necessidade de estar
dentro desse rabo apertado e tomar o que é meu.”
“Ace, oh, Deus. Eu acho que estou gozando. Não sei. Não para. Ajudeme.”
Correndo as em suas costas, ele sussurrou para ela, acariciandoa suavemente, apenas
ocasionalmente deslizando uma mão quente por sua bunda ou coxa interna, fazendoa queimar
mais uma vez e fortalecendo sua consciência.
“Deixe ir, Hope. Não tente lutar contra isso. Eu não vou deixála. Eu quero tudo. Você
vai se submeter completamente, entregar tudo que você é para mim. Eu não serei negado esta
noite.” A cadência escura em sua voz vibrou através dela, enviando um formigamento através
de sua pele. “Agora eu vou chicotear seu clitóris, bebê. E você vai adorar.”
A necessidade de lutar contra ele surgiu dentro dela. “Não. Não faça. Eu não vou
aguentar.”
Os lábios de Ace tocaram seus cabelos enquanto a mão alcançava por baixo da mesa
para puxar a corrente, enviando solavancos de raios para adicionar à queima em seu centro.
“Você sabe que precisa disso, bebê. Não vou parar, não importa o que você diga. Você
provocou essa necessidade em mim de propósito, e eu não vou parar agora até estarmos ambos
satisfeitos.”
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Trêmula, Hope esfregou o rosto contra seu queixo. “Ajudeme. Não me deixe parar.
Estou com medo.” Ela gemeu quando o peito nu dele tocou suas costas. Um som ao seu lado lhe
disse que ele tinha pegado algo que ela não conseguia ver. Segundos depois ela sentiu algo frio
e duro contra seu buraco traseiro, que imediatamente começou a empurrar dentro dela.
“Tudo que você tem a fazer é confiar em mim, bebê. Não há como parar o que vou fazer
com você agora.”
Hope clamou quando isso empurrou dentro dela, lutando, mesmo sabendo que não
poderia detêlo. “Não. Pare. Tire isso. É muito grande.”
Ace se manteve pressionando. “Meu pau é ainda maior. Este vai ajudar a esticála um
pouco mais. Você vai ficar feliz por eu ter feito isso quando eu foder sua bunda. Agora seja uma
grande menina e relaxe esse rabo para que eu possa enchêlo.”
“Queima.” O puxão afiado em seus mamilos a lembrou para ficar quieta, mas estava
ficando cada vez mais difícil. Sua bunda que já formigava por causa do chicote, fazia a queima
de ser esticada ainda mais quente. Ela tragou pelo ar quando Ace empurrou o plug o resto do
caminho, soltando um suspiro de alívio quando sentiu a base imprensar contra ela.
“Já lamenta ter me empurrado?”
Seu traseiro agarrou o plug firmemente, fazendoa se sentir ainda mais cheia. “Nunca.”
“Você vai. Seu rabo formiga agora, não é? Quando eu enfiar meu pau nele, você vai
realmente sentir isso.” Ace correu a mão por seu traseiro de novo, parecendo saber o quão
sensível e quente se tornara, porque manteve o toque mais leve do que o normal. O fato de que
ele sabia tudo o que ela experimentava aumentava sua excitação, seu conhecimento e confiança
fortes afrodisíacos.
Ela não seria capaz de esconder nada dele, especialmente se ele sabia o que ela sentiria
antes mesmo dela sentir. Ela não conseguia parar de apertar no plug, choramingando na
abundância em seu ânus e em sua excitação quase dolorosa.
“Agora, vamos ver quanto tempo eu posso fazer seu clitóris chicoteado se manter antes
de você gozar.”
Hope gemeu, o latejar em seu clitóris ficando pior em suas palavras. “Ace, eu não sei se
eu posso fazer isso.”
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Ace se inclinou para beijar seu ombro e estendeu a mão para deslizar um dedo em sua
boceta, beliscandoa quando ela o apertou. “Claro que você pode. Lembrese, você não tem
escolha. Você disse que confia em mim.” Sua voz se aprofundou enquanto ele movia o dedo
dentro e fora dela, pressionando o plug com cada impulso interior. “Você disse que é toda
minha. Eu nunca antes tomei uma mulher que me pertencia completamente e que ainda vai me
pertencer quando sairmos daqui juntos. Eu quero tudo de você, Hope, e antes de sairmos daqui,
eu vou ter.”
“Mas, Ace, oh, Deus, você já me tem —”
“Ainda não, bebê, mas eu vou.”
Não compreendêlo completamente deu a Hope apreensão por um momento, mas ela
não teve tempo para insistir nisso quando Ace endireitou, retirouse dela e se afastou. Ela o
sentiu de pé entre suas coxas abertas, sentiu o toque de sua roupa quando ele se moveu. Não
conseguindo mais conter seus gemidos, ela esperou sem fôlego pelo primeiro ataque em seu
clitóris tenro, não tendo ideia de como ia suportar.
Ela apertou as pernas contra o couro, usando a alavanca para balançar os quadris tanto
quanto pôde, pasma com a dor incrível que se instalou lá. Ela só podia imaginar como parecia, o
rabo no ar e sua fenda bem aberta enquanto ela rebolava. Ela não se importava mais.
Hope só se importava em aliviar esse tormento. Ela soltou o fôlego que estava
segurando, o movimento puxando as correntes em seus mamilos e provocando outro gemido
profundo. Que terminou em um ofego quando algo pressionou em sua boceta, fazendoa sentir
se ainda mais cheia.
“Eu acho que você vai gostar deste pequeno ovo. Você já teve um em sua boceta antes?”
Seus gritos soaram lamentáveis para seus próprios ouvidos, crescendo mais altos
quando o ovo começou a vibrar. Um sopro duro em seu clitóris quase a deixou sem sentidos. A
picada e ardor quase imediatas enviado chiados afiados através dela e fazendoa apertar nos
objetos a enchendo. Uma série de pequenas ondas lavaram sobre ela, uma após a outra,
roubando seu fôlego.
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“Eu lhe fiz uma pergunta.” O dedo dançou levemente sobre seu clitóris, parando
quando ela clamou na ondulação afiada que a puxou em suas garras. “Oh, não, você não vai.
Ainda não.”
“Deixeme gozar, maldito seja. Oh! Eu comecei a gozar. Seu filho da puta.” Puxando
freneticamente nas restrições, ela apertou no ovo e no plug, mas não conseguiu recapturar o
sentimento. “Bastardo, me solte.”
Mais duas batidas em seu clitóris ela estava perdida. “Respondame.”
Hope gritou, implorando por socorro, o pulsar infinito e doloroso em seu clitóris
mantendoa equilibrada em uma borda afiada que ela simplesmente não conseguia ultrapassar.
Ela lutou como uma selvagem, seus gritos roucos soando animalescos e torturados.
“Sim. Por favor. Ajudeme.”
“Não, bebê. Você ainda está lutando comigo.”
“Eu não estou. Eu juro que não estou.” Ela gemeu quando suas mãos acariciaram suas
coxas internas.
“É claro que você está. Dêse a isso. Eu não vou parar até que eu tenha sua rendição
total.”
Fora de sua mente com o prazer e necessidade, Hope esfregou o rosto contra o couro,
sem surpresa que tivesse molhado com suas lágrimas. Gemidos e soluços se misturavam. “Eu
não sei o que você quer.” Seu clitóris queimava, como em uma tortura requintada, as
formigadas afiadas centradas lá quase a dirigindo louca.
Ace tocou seu clitóris, o toque não duro o suficiente para lhe dar o que ela precisava.
“Você vai.”
Hope se contorceu novamente, lutando para se esfregar contra os dedos e soluçando
quando ele tirou a mão. “Ace. Por favor! Eu estou implorando.” Seu interior apertou e
estremeceu, oscilando à beira do orgasmo por tanto tempo que ela mal conseguia respirar.
Ace bateu seu clitóris com o chicote, renovando a sensação. “Eu sei. Isso não é sobre o
que você quer, lembrase? É sobre o que eu quero de você.”
Contorcendose inquieta, Hope gritou com mais duas batidas em seu clitóris. Ele não
bateu com força, mas tão sensível quanto seu clitóris já se tornara, foi mais do que suficiente
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para quebrar a última de suas defesas. Tremendo incontrolavelmente e tragando pelo ar, ela
caiu, incapaz de lutar mais. Não importava o que ela disse ou fez, ela não conseguia obter
nenhum alívio. Choramingando nos dedos dançando sobre seu clitóris, ela fechou os olhos em
rendição, incapaz de fazer qualquer coisa além de aceitar o que ele lhe desse.
Plenamente consciente de todos os seus movimentos, ela se tornou totalmente alheia a
tudo ao seu redor. Tudo que importava era Ace.
“Seu clitóris está tão bonito, bebê. Vermelho, inchado e brilhando com seu creme.” Ele
circulou o dedo nele mais uma vez, arrancando um gemido baixo dela, antes de arrastar no ovo
dentro dela. “Eu gosto de usar isso dentro de você. Quando sairmos para jantar na próxima vez,
eu vou fazêla usar um desses o tempo todo.”
Não sabendo se deveria responder ou não, nem muito certa se conseguiria, ela gemeu
quando ele puxou o ovo, posicionandoo direto em sua abertura.
As ondulações que passaram por ela foram como pequenos orgasmos que só
continuaram vindo. Seu corpo apertou no ovo e no plug, tremores intermináveis correndo
através dela. Ela sentiu o movimento de Ace ao seu lado, sentiu sua presença ali, ainda que ele
não a tocasse.
“Boa menina.” Depois de um puxão em seus mamilos, ele correu as mãos por suas
costas antes de se mover para ficar entre suas coxas. Ela nem sequer vacilou quando o chicote
atingiu seu clitóris novamente, absorvendo o calor e depois o picar com um choramingo.
“É isso aí, bebê. Sem mais luta de você. Seja uma boa menina e goza para mim antes de
eu tomar seu rabo.”
Um dedo escorregadio se moveu contra seu clitóris, infalivelmente lhe dando o toque
exato que precisava para ultrapassar. Uma onda corrente enorme de sensações lavou sobre ela,
e ela não teve escolha senão deixar que a levasse, já sem forças. Ela choramingou por isso,
fechando os olhos contra sua força, enquanto lágrimas de liberação corriam por seu rosto.
“Essa é minha boa menina.”
Espere estremeceu quando ele desligou o ovo vibratório e o retirou de sua boceta, mas
não pôde conter um gemido quando ele trabalhou o plug fora dela, deixando seu ânus
apertando desesperadamente no vazio.
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Um dedo espesso firmemente pressionou mais lubrificante em seu ânus, acariciando
suavemente, sua buraco traseiro não mais combatendo sua invasão. “Você é toda minha agora,
não é, bebê.” Ele retirou o dedo e agarrou um preservativo. “Dessa vez você vai tomar todo o
meu pau nesse rabo. Fique boa e solta para mim. Deixeme entrar.” Ele equilibrou a cabeça do
pênis em sua abertura e começou a empurrar dentro dela.
Incapaz de conter um grito no beliscão e queimadura, Hope estremeceu. Calafrios
percorreram sua espinha, a pressão implacável em sua abertura forçando os músculos a se
retirar.
“Boa menina. Sua bunda é tão apertada, mel. Você está me matando.” Seu tom
profundo e áspero enviou uma emoção através dela, trazendo lágrimas de alegria a seus olhos
mais uma vez. Sua bunda estava na posição perfeita para ele levála à vontade, e a sensação de
seu pau grosso pressionando firmemente era quase mais do que ela podia suportar. Esticandoa
mais do que ela pensou que poderia ser esticada, enchendoa mais do que ela pensou que
poderia ser preenchida.
E ele continuou lhe dando mais.
Ela só deixou ir, fraca demais para tentar lutar contra ele, e ficou lá, impotente e
vulnerável, enquanto o pau grosso de Ace pressionava continuamente em seu ânus, enchendoa
implacavelmente com seu calor. O domínio do ato cumprindo uma necessidade nela, uma
necessidade mais forte do que ela poderia ter imaginado. Ela não podia parálo. Ela não tinha
nenhuma defesa contra a invasão de sua abertura mais vulnerável.
Ela pertencia a ele sem reservas.
Dandose a dele, ela ficou lá, pasma quando ele lhe deu mais. Ela nunca tinha
considerado que esse nível de submissão existia, ela só pensava em lhe dar prazer e entregarse
completamente a seus cuidados. Ela não tinha percebia o quanto ansiava por sua posse total até
que ele entrou fundo, incrivelmente fundo, e ela sentiu seu saco contra seu traseiro.
“Minha.”
Se não estivesse tão sintonizada com ele, ela duvidava que tivesse ouvido seu rugido
profundo e quase irreconhecível.
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Parecia tão estranho, tão malcriado e decadente ser preenchida de tal modo. Perdida em
um mundo onde nada mais existia além da voz de Ace e o calor duro enchendo seu ânus, Hope
estremeceu, os calafrios de cima a baixo em sua espinha nunca parando.
As mãos apertaram em seus quadris, e ele começou a empurrar, a cada impulso
proclamando sua propriedade. “Este rabo é todo meu agora, para usar como eu quiser, sempre
que eu quiser. Você é minha, bebê, e eu nunca vou te deixar ir.”
Hope derivava em outro lugar, um lugar onde nada importava além do prazer e dor
combinados se tornando um e o mesmo. Tomada como nunca antes, vulnerável e usada para
seu prazer, ela absorveu tudo, existindo somente para seu comando.
“Goza.”
Uma onda profunda veio de algum lugar dentro dela, levandoa ao longo enquanto isso
a segurava em seu aperto possessivo e a consumia. Seu ânus se agarrou ao calor espesso, seu
corpo rendendose a seu mestre, ordenhandoo até que seu grunhido quase desumano lhe disse
que ele tinha se juntado a ela. Ela caiu contra o couro quente enquanto as ondulações corriam
através de seu corpo, sua mente uma lousa em branco.
Sua submissão foi completa. Ela nunca se sentira tão realizada.
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Capítulo Dezoito
Ace se inclinou sobre o corpo trêmulo de Hope, lutando para conseguir ar suficiente em
seus pulmões. Ele nunca em sua vida tinha gozado tão duro que seu corpo inteiro sacudiu. Suas
pernas pareciam espaguetes cozidos, e ele se perguntou brevemente se o topo de sua cabeça
tinha soprado.
Ele não podia ficar ali, no entanto. Hope precisava dele agora. Retirandose dela, ele fez
uma careta em seu gemido lânguido. Cuidou rapidamente do preservativo e se moveu para seu
lado, beijando seu cabelo e ombros enquanto a libertava das correias e alcançava embaixo para
remover os clipes tão suavemente quanto pôde, debruçandose perto para absorver seu tremor.
“Você foi magnífica, bebê. Deus, eu te amo. Venha cá. Eu preciso te abraçar.” Juntando
a em seus braços, ele se sentou com ela num banco próximo, tirando o cabelo úmido de sua
testa. Ele a segurou perto, dobrandose para tocar seus lábios com os dele, um pouco assustado
que ela não abrisse os olhos.
“Bebê, olha para mim.”
Seu alívio que ela abriu os olhos durou pouco quando viu as lágrimas neles. Medo foi
como uma faca rasgando em sua barriga. “Oh, Deus, bebê. Eu te machuquei. Eu juro que nunca
vai acontecer de novo. Eu sinto tanto.” Enterrando o rosto em sua garganta, ele a balançou, sua
mente correndo. O quão mal ele a tinha machucado?
A mão de Hope em seu cabelo teve sua cabeça arrebatando. “Você está brincando,
certo? Oh, Ace. Foi incrível. Eu nunca soube que poderia ser assim.”
Afundandose em alívio, Ace sorriu com ternura, seu amor por ela enchendo seu
coração até que ele pensou que fosse explodir. “Você tem certeza de que está bem?”
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“Melhor do que bem.” Sua mão caiu para o lado. “Só que eu não acho que consigo sair
daqui. Não posso acreditar no quão incrível foi. Prometame que vai fazer isso de novo.”
Ace riu suavemente, cheio com uma alegria que nunca esperou encontrar. “Em nossa
noite de núpcias. Por esta noite, porém, eu vou cuidar de você.”
Apertandoa contra o peito, ele a embalou tão suavemente quanto um bebê, correndo as
mãos sobre ela até que parou de tremer. Ele a deitou de volta no banco para vestila antes de
rapidamente vestir suas próprias roupas de novo.
“Eu quero ir para sua casa.”
“Sim, bebê. Estamos indo para casa.”
Hope se aconchegou contra ele, fazendoo se sentir com três metros de altura. “Casa. Eu
gosto do som disso.” Alcançando para acariciar seu queixo, ela sorriu, derretendo seu coração
completamente. “Eu te amo, Ace.”
Amor e posse o agarraram pelo pescoço. Ele não sabia o que tinha feito para merecêla,
mas jurou passar o resto de sua vida mantendoa feliz e segura.
Depois de vestir os dois e entre carícias e beijos lentos, Ace levou Hope pelos degraus
do clube, sorrindo em sua tentativa de manter os olhos abertos.
Sebastian os encontrou no final, a expressão fria, mas os olhos escuros brilhando. “Eu
confio, Xerife, que você vai cuidar dessa pequena desordeira.”
Ace sorriu para Hope, cheio de amor tão forte que lhe tirou o fôlego. “Absolutamente.
Ela é toda minha.”
Sebastian assentiu. “Então ela não vai mais causar problemas?”
Hope sorriu. “Você me conhece melhor do que isso.”
Ace estreitou os olhos, seus lábios se contraindo em uma tentativa de conter um sorriso.
“Se ela o fizer, eu cuidarei dela.”
O mordomo inclinou a cabeça enquanto abria a porta. “Sim, Xerife, eu acredito que você
vai.”
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Hope não conseguia tirar o sorriso do rosto.
Assistindo Ace dirigir de volta para casa, seu sorriso cresceu com carinho, como se ele
não conseguisse parar de tocála. Quando chegaram, ele a levou direto para cima, mal
reconhecendo os sorrisos de seus irmãos. Ele a levou para o banheiro, onde rapidamente a
despiu e a empurrou no chuveiro enquanto tirava sua própria roupa antes de se juntar a ela.
Hope gemeu sob suas mãos, seu corpo ainda ultrassensível. Ela se deleitou em sua
atenção gentil enquanto ele lavava cada centímetro de seu corpo antes de apressadamente se
lavar.
“Deixe a água quente correr por você um pouco. Vou enviar Law e Zach para buscar
alguma comida.” Ele se inclinou para beijála novamente, seu sorriso indulgente. “Eu tenho que
cuidar da minha mulher.”
Demorou só alguns minutos antes de Hope se sentir solitária. Ela saiu e se secou,
enrolou uma toalha à sua volta e foi à procura de seu noivo.
Ace estava esperando por ela do lado de fora da porta do banheiro. “Eu mandei Law e
Zach buscar a comida. Estava voltando para secála. Da próxima vez, me espere. Venha cá. Eu
quero ver seu clitóris.”
Alarmada, ela deu um passo atrás. “Ace, está tão sensível que não acho que posso—”
“Quando eu disse que ia cuidar de você, eu quis dizer isso. Você é minha agora, Hope, e
você vai lidar com tudo o que isso implica. Deitese.”
Mesmo depois de tudo que ele tinha feito com ela, seu corpo respondeu imediatamente
a seu tom de aço. Pasma que seu clitóris já vibrava em antecipação, Hope o obedeceu, pela
primeira vez notando o tubo em sua mão.
Ace a ajudou sobre a cama, posicionandoa de forma que suas pernas ficaram
penduradas na beirada e se ajoelhou entre suas coxas, alargouas e muito gentilmente se curvou
para beijar seu clitóris. “Você foi uma boa menina hoje. Fiquei muito orgulhoso de você.”
Hope empunhou as mãos nas cobertas. “Você sabe malditamente bem o que faz comigo
quando fala assim. Droga, Ace, eu estou muito dolorida.”
“É para isso que a pomada serve. Vou fazer ficar tudo melhor, bebê, eu prometo. Você
só se recoste e relaxa.”
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Ele lambeu seu clitóris, a boca quente se fechando sobre ele e chupando com cuidado.
Mantendo o toque leve, ele usou a língua ao redor do clitóris até sua boceta, levantando suas
pernas para lamber seu buraco traseiro dolorido antes de levantar a cabeça.
Pasma com a sensação, Hope se encontrou perto de gozar de novo, mas não sabia se
poderia suportar. Ela choramingou baixinho em sua garganta quando Ace se moveu para se
sentar na cama ao lado de seu quadril.
Ele esguichou uma quantia generosa de pomada nos dedos antes de jogar o tubo de
lado e usar a outra mão para separar suas dobras. “Uma vez que eu massagear isso nele, bebê,
seu clitóris vai se sentir muito melhor.”
Ele esfregou gentilmente a pomada fresca sobre seu clitóris, o gel escorregadio grosso o
suficiente para aliviar o atrito dos dedos se movendo sobre ele, seu toque deliberado o
suficiente para fazêla gozar novamente quase ridiculamente rápido. Enquanto ainda descia de
seu orgasmo, Hope trilhou a cabeça de um lado para o outro quando Ace levantou suas pernas
e esfregou outra camada espessa da pomada ao redor de seu buraco traseiro.
Gasta, exausta e fraca, Hope mal se moveu quando Ace a empacotou em um roupão
espesso e a levou para a cozinha.
Law e Zach já tinham voltado e começaram a servir a comida. Zach se inclinou para
beijar seu rosto. “Ei, querida, você parece exausta.”
Hope sorriu quando Ace se sentou, mantendoa em seu colo. “Estou. Seu irmão me
esgotou hoje.”
Law encheu um copo de chá gelado e começou a dar para ela, mas Ace tomou dele e o
segurou em seus lábios ele mesmo. O olhar de surpresa no rosto de Law quase a fez engasgar
com o chá. Ele se curvou para beijar sua testa antes de ir ajudar Zach a servir o resto da comida.
“Bem, eu acho que é melhor eu e Law conseguirmos essa casa construída bem rápido.
Quando vocês voltarem da lua de mel, nós vamos embora.”
Ace fez uma careta. “Não vamos sair em lua de mel ainda. Não com esse canalha ainda
à solta.” Ele inclinou a cabeça para beijar o cabelo úmido de Hope. “Sinto muito, mel, mas eu
prometo que quando pegálo, você e eu vamos partir para onde você quiser.”
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Hope se aconchegou nele. “Meu voto é para um lugar quente, onde não temos que
vestir roupas.”
Rindo, Ace tomou seu prato e talheres e os empurrou de lado. “Feito. O assado de
panela da sua mãe é incrível. Você sabe cozinhar assim?”
Espantada quando ele segurou uma garfada do assado de sua mãe para seus lábios,
Hope assentiu. “Pode apostar, mas Charity é melhor nisso.” Ela abriu a boca, obediente,
enrolandose contra ele em aceitação nesta exibição nova e deliciosa de domínio.
Ace se inclinou perto, o hálito quente em seu ouvido fazendoa estremecer de prazer
quando a mão se moveu sobre seu traseiro, longe da vista de seus irmãos. “Eu já descobri no
que você é boa, querida, ser minha mulher, e isso é mais do que suficiente para mim.”
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