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Hábitos e Alimentação
Já viram alguma manada de linces? Claro que não.
Isso acontece porque estes animais são “lobos solitários” ou
melhor, linces solitários. São animais solitários e territoriais
que apenas procuram a sua espécie para acasalamento e
depois abandonam as fêmeas e as crias.
São criaturas noturnas que preferem caçar durante a noite ou
então durante o amanhecer para apanharem as suas presas
desprevenidas.
É muito seletivo quanto à sua dieta. Geralmente alimenta-se
de coelhos bravos, mas, quando há escassez dessa espécie ,
alimentam-se de roedores, aves ou crias de veado. Comidinha
gourmet portanto.
Reprodução e Habitat
Ao contrário dos gatos, os linces entram em cio uma vez por
ano, o que significa que não andam para aí na rua a fazer uma
barulheira desgraçada como os gatos domésticos.
Através de uma reprodução vivípara que dura entre 9 a 11
semanas, os linces têm uma maturidade sexual a partir dos 2-3
anos de idade e não costumam habitualmente possuir mais de
4 crias por ninhada.
Estes seres vivos vivem em habitats mistos, ou seja, em zonas
de mato denso mediterrânico com abundante vegetação e
áreas abertas perfeitas para a captura de presas.
Hoje em dia podemos encontrar mais de duas centenas de
linces- ibéricos no Parque natural do Vale do Guadiana
Causas de extinção e soluções
Aviso importante, imagem de animal morto.
As causas da extinção do linx pardinus devem-se a diversas
causas como: a redução do número de indivíduos da sua
principal presa, o coelho, como resultado de doenças virais, a
perda do seu habitat devido à plantação de espécies florestais
exóticas e/ou de crescimento rápido como eucaliptos; à
construção de grandes infraestruturas e aos recorrentes
incêndios florestais.
Outras causas de morte como atropelamentos, furtivismo,
lutas entre irmãos da espécie; morte perinatal ou perturbação
nas áreas de reprodução representam outros desafios à atual
sobrevivência desta espécie.
Curiosidade
Graças a um grande esforço de estabilização e conservação da
espécie por parte de organizações não governamentais, a
população de lince ibérico tem continuado a crescer
notavelmente.
Conclusão
Espero que com este trabalho vos tenha sensibilizado para
preservar viva a memória deste animal em vias de extinção e
alerte para a necessidade de serem tomadas medidas que
protejam essa mesma espécie de modo a que, no futuro, o
lince ibérico não exista apenas nos museus mas possa também
continuar a viver nos seus habitats naturais.