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Guião de apresentação-Inês Vieira 12ºC nº11

Classificada como criticamente em perigo pela união


internacional para a conservação da natureza, o lince ibérico é
um dos felinos mais ameaçados em todo o mundo.
“ó inês mas porque é que eles estão ameaçados?” Mais à
frente vocês vão conseguir responder a essa pergunta. Depois
dizem-me como se eu não soubesse o que está escrito neste
powerpoint.
Nesta apresentação eis o que iremos ver: *explicar índice*
Introdução
O lince ibérico descende da linha evolutiva de tigres, jaguares
e leopardos... dos quais divergiu há cerca de três ou quatro
milhões de anos.
No entanto, de uma forma intuitiva, o lince parece-nos mais
parecido fisicamente com um gato doméstico, e por isso
quando falamos de linces, associamos a outras linhas de
felinos. Mas a verdade é que, na sua escala evolutiva, este
animal é mais semelhante a um tigre do que um gato.
(curto jogo para adivinhar a taxonomia do lince ibérico)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Classe: Mammalia
Género: Linx
Espécie: Linx Pardinus
Descrição física
Tem cerca de 1 m de comprimento e pesam entre 7-15kg(
sendo os machos mais pesados que as fêmeas ). Apresenta
uma pelagem castanho-avermelhada coberta de manchas
pretas que podem ser ou pequenos pontos ou riscas. Têm
tipicamente cauda curta, tufos de pelos negros em forma de
pincel na extremidade das orelhas (o que lhe permite
afugentar os insetos do dorso, visto que a sua cauda não
permite fazê-lo) e membros longos. As patilhas em cada lado
da face são características próprias dos linces que juntamente
com os “pincéis”, poderão ajudar a aumentar a capacidade
auditiva, sendo tanto maiores quanto mais velho for o animal.

Hábitos e Alimentação
Já viram alguma manada de linces? Claro que não.
Isso acontece porque estes animais são “lobos solitários” ou
melhor, linces solitários. São animais solitários e territoriais
que apenas procuram a sua espécie para acasalamento e
depois abandonam as fêmeas e as crias.
São criaturas noturnas que preferem caçar durante a noite ou
então durante o amanhecer para apanharem as suas presas
desprevenidas.
É muito seletivo quanto à sua dieta. Geralmente alimenta-se
de coelhos bravos, mas, quando há escassez dessa espécie ,
alimentam-se de roedores, aves ou crias de veado. Comidinha
gourmet portanto.
Reprodução e Habitat
Ao contrário dos gatos, os linces entram em cio uma vez por
ano, o que significa que não andam para aí na rua a fazer uma
barulheira desgraçada como os gatos domésticos.
Através de uma reprodução vivípara que dura entre 9 a 11
semanas, os linces têm uma maturidade sexual a partir dos 2-3
anos de idade e não costumam habitualmente possuir mais de
4 crias por ninhada.
Estes seres vivos vivem em habitats mistos, ou seja, em zonas
de mato denso mediterrânico com abundante vegetação e
áreas abertas perfeitas para a captura de presas.
Hoje em dia podemos encontrar mais de duas centenas de
linces- ibéricos no Parque natural do Vale do Guadiana
Causas de extinção e soluções
Aviso importante, imagem de animal morto.
As causas da extinção do linx pardinus devem-se a diversas
causas como: a redução do número de indivíduos da sua
principal presa, o coelho, como resultado de doenças virais, a
perda do seu habitat devido à plantação de espécies florestais
exóticas e/ou de crescimento rápido como eucaliptos; à
construção de grandes infraestruturas e aos recorrentes
incêndios florestais.
Outras causas de morte como atropelamentos, furtivismo,
lutas entre irmãos da espécie; morte perinatal ou perturbação
nas áreas de reprodução representam outros desafios à atual
sobrevivência desta espécie.

Mas calma não se aflijam.


Existem algumas soluções que ainda são possíveis realizar
para o resgate desta espécie de cair em extinção:
-Recuperação das populações de Coelho-bravo
-Recuperação/preservação dos habitats como a recuperação
das áreas de matagal mediterrânico

Curiosidade
Graças a um grande esforço de estabilização e conservação da
espécie por parte de organizações não governamentais, a
população de lince ibérico tem continuado a crescer
notavelmente.

Em 2021 foram recenseados 1.365 exemplares do lince


ibérico em toda a Península Ibérica, distribuídos entre
Espanha, com 1.156 indivíduos, e Portugal com 209
indivíduos.

Conclusão
Espero que com este trabalho vos tenha sensibilizado para
preservar viva a memória deste animal em vias de extinção e
alerte para a necessidade de serem tomadas medidas que
protejam essa mesma espécie de modo a que, no futuro, o
lince ibérico não exista apenas nos museus mas possa também
continuar a viver nos seus habitats naturais.

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