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Jornal Internacional de Psicologia do Esporte e Exercício

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Desenvolvimento e validação do questionário de conhecimento


do treinador: medindo o conhecimento profissional,
interpessoal e intrapessoal dos treinadores

Ricardo T. Quinaud, Ana Flávia Backes, José Roberto Andrade do Nascimento


Junior, Humberto M. Carvalho e Michel Milistetd

Para citar este artigo: Ricardo T. Quinaud, Ana Flávia Backes, José Roberto Andrade do Nascimento Junior, Humberto M.
Carvalho e Michel Milistetd (2020): Desenvolvimento e validação do questionário de conhecimento do treinador: medindo o
conhecimento profissional, interpessoal e intrapessoal dos treinadores, International Journal of Sport e psicologia do exercício,
DOI:
10.1080 / 1612197X.2020.1801795

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Publicado online: 06 de agosto de 2020.

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REVISTA INTERNACIONAL DE PSICOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO
https://doi.org/10.1080/1612197X.2020.1801795

Desenvolvimento e validação do questionário de conhecimento do treinador:


medindo treinadores ' conhecimento profissional, interpessoal e intrapessoal

uma , Ana Flávia Backes uma , José Roberto Andrade do Nascimento


Ricardo T. Quinaud
uma e Michel Milistetd uma
Júnior b , Humberto M. Carvalho
uma Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil; b Departamento de Educação Física,

Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, Brasil

RESUMO HISTORIA DO ARTIGO

O estudo teve como objetivo desenvolver e validar o Coach Knowledge Questionnaire Recebido em 21 de janeiro de 2020 Aceito

(CKQ). O estudo 1 incluiu o desenvolvimento do CKQ e a validade de conteúdo, por meio em 2 de julho de 2020

de um painel de especialistas. Neste estudo, foram encontrados valores aceitáveis de


PALAVRAS-CHAVE
validade de conteúdo. No Estudo 2, foi testada a Análise Fatorial Exploratória com 230
Propriedades psicométricas;
treinadores brasileiros. Neste estudo, a evidência de uma validade de construto preliminar
modelagem multinível; esporte
foi fornecida. O estudo 3 incluiu 164 treinadores brasileiros que concluíram o CKQ. pedagogia; fisica
Evidências para a validade do construto através do Con fi Neste estudo, foram encontrados Educação
a análise fatorial inflamatória e valores aceitáveis para validade convergente, validade
discriminante e confiabilidade interna. O estudo 4 incluiu 45 treinadores brasileiros que
concluíram o CKQ. Dentro deste estudo, os valores aceitáveis para a validade
concorrente e teste - confiabilidade reteste foram fornecidos. No Estudo 5, regressões
multiníveis foram usadas para verificar as dimensões do CKQ '

a sensibilidade como parte do processo de validação com base nas respostas de 394
treinadores brasileiros. Modelos multiníveis sugerem um e substancial ff ect tamanho
considerando treinadores ' nível competitivo e anos de experiência na dimensão de
conhecimento profissional e interpessoal e baixo e ff ect tamanho de anos de experiência
na dimensão do conhecimento intrapessoal. O presente estudo destaca a validade do
Coach Knowledge Questionnaire, que pode ser considerado um importante instrumento
para a compreensão dos treinadores esportivos. ' conhecimento.

Introdução

O coaching foi reconhecido como um sistema social complexo (Bowes & Jones, 2006 ), envolvendo interações
dinâmicas em um envolvimento contínuo do técnico e do atleta (Jones et al., 2016 ; Nash e Collins, 2006 ) O
treinador esportivo tem um papel fundamental para valorizar o atleta ' desempenho s (Keatlholetswe & Malete, 2019 ),
compartilha atitudes e comportamentos positivos durante as práticas / circunstâncias de competições (De Backer
et al.,
2018 ) e contribui para o desenvolvimento do clube esportivo (Takamatsu & Yamaguchi, 2018 ) Na virada do
século XXI, um crescente corpo de pesquisas está sendo focado para

CONTATO Ricardo T. Quinaud ricardoquinaud@gmail.com


Dados suplementares para este artigo podem ser acessados em https://doi.org/10.1080/1612197X.2020.1801795

© 2020 International Society of Sport Psychology


2 RT QUINAUD ET AL.

entender quem é o coach e os conhecimentos necessários para o coaching (Abraham et al., 2006 ; Demers et al., 2006 ; Gilbert
& Trudel, 2005 ) Na verdade, devido à sua complexidade, o coaching é apoiado por um conjunto de conhecimentos e
habilidades que estão relacionados não apenas ao domínio de sua intervenção fi campo, mas também à necessidade de
interagir com outros atores do cenário esportivo e à capacidade de pensar, tomar decisões e re fl afetando constantemente
(Abraham et al., 2006 ; Côté & Gilbert, 2009 )

Para fornecer uma base para entender os treinadores esportivos ' conhecimento, vários frameworks foram propostos
nos últimos anos. O Modelo de Coaching (Coté et al., 1995 ) apresenta uma estrutura de conhecimento relacionada ao
coach ' s ações em treinamento, procedimentos em competições e na organização do processo como um todo. O Modelo
Esquemático de Coaching (Abraham et al., 2006 ) aborda o conhecimento necessário para coaching, especi fi especificamente
as ciências do esporte, especificamente fi c conhecimento do esporte (técnico e tático) e da base pedagógica. Por fim, o
Coaching E ff conceitualização de ectividade foi proposta (Côté & Gilbert,

2009 ; Gilbert & Cótê, 2013 ), em que estabelece que os conhecimentos exigidos pelos treinadores esportivos centrados
nas dimensões profissionais, interpessoais e intrapessoais dos treinadores '
conhecimento para melhorar os atletas ' competência, contra fi dência, conexão e caráter em específico fi c contextos de
coaching.
As três dimensões dos treinadores ' conhecimento (Côté & Gilbert, 2009 ; Gilbert & Cótê,
2013 ) têm sido usados entre pesquisadores e profissionais desde sua criação. O conceito tem em fl uenciado di ff intervenções
de educação de treinadores em todo o mundo (por exemplo, Berntsen & Kristiansen, 2019a ; Lawrason et al., 2019 ;
MacDonald & Allen, 2019 ) e também apoiou os padrões de desenvolvimento de treinadores em estruturas de
treinamento nacionais e internacionais, como a International Sport Coaching Framework (ICCE, 2012 , 2013 ), European
Sports Coaching Framework (Lara-Bercial et al., 2017 ), e Estrutura de Coaching de Qualidade do Comitê Olímpico dos
Estados Unidos ( 2017 ) O saber profissional está relacionado ao conteúdo do conhecimento e como ensiná-lo. O
conhecimento interpessoal está relacionado à capacidade de se conectar com as pessoas e está intimamente
relacionado à inteligência emocional, pois o conhecimento intrapessoal é baseado na experiência, autoconsciência e re fl ecção
(Gilbert & Cótê,

2013 )
Embora o treinador ' Como a conceituação do conhecimento parece ser substancialmente usada para organizar e
sistematizar programas de formação e credenciamento de treinadores, há uma escassez de pesquisas que demonstrem
como os treinadores percebem seus próprios três tipos de treinador ' conhecimento s. Uma série de estudos focados em
treinadores ' fontes de conhecimento (He et al., 2018 ) mostraram que a aprendizagem do treinador é um processo
idiossincrático no qual há uma congruência de oportunidades de aprendizagem informais, não formais e informais. Por
exemplo, em Tozetto et al. ( 2017 ), os treinadores de futebol aprenderam conhecimentos profissionais, como táticas e
metodologia de treinamento esportivo, a partir de experiências formais de educação de treinadores. No entanto, o
conhecimento interpessoal e intrapessoal foi aprendido com di ff experiências informais diversas, como viver com a família,
experiências como atleta, interagir com outros treinadores e vivenciar situações de tentativa e erro. As informações
provenientes de situações de aprendizagem informal são vistas como a principal fonte de treinadores ' conhecimento
(Stoszkowski & Collins, 2016 ), mas pode ser visto como um processo de aprendizagem inconsciente, em que os treinadores
aprendem implicitamente, não estando cientes do conhecimento adquirido (Jarvis, 2006 ) Portanto, é fundamental
compreender os treinadores ' percepção do próprio conhecimento e a importância que os treinadores atribuem para di ff diferentes
tipos de conhecimento para apoiar o
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treinadores ' autoconsciência ou mesmo para abordar o conteúdo em programas de formação de treinadores (Trudel et al., 2013 )

Para fornecer suporte empírico dos treinadores ' perspectiva, são necessários instrumentos válidos para medir as
propriedades psicológicas dos treinadores ' conhecimento (Mesquita et al., 2010 ; Santos e Mesquita, 2010 ) No
entanto, tanto quanto é do nosso conhecimento, não existe um questionário válido disponível considerando os três
tipos de coaches ' conhecimento. Treinadores ' são geralmente avaliados através dos conceitos de conhecimento
profissional que é apenas uma parte da base do coaching e ff ectividade. Assim, o objetivo do presente estudo foi
desenvolver e validar o Coach Knowledge Questionnaire (CKQ). Para isso, realizamos uma série de estudos com
especi fi c tem como objetivos: desenvolver e estabelecer a validade de conteúdo do instrumento (estudo 1); avaliar a
Análise Fatorial Exploratória (AFE) do instrumento do estudo 1 (estudo 2); para avaliar o Con fi Análise Fatorial
Matricial (AFC) e consistência interna da estrutura do instrumento do estudo 2 (estudo 3); testar se as subescalas do
CKQ se correlacionam com os resultados teoricamente relevantes e testar a confiabilidade teste-reteste da escala
(estudo 4); e para verificar as dimensões do CKQ ' sensibilidade como parte do processo de validação (estudo 5).
Esperamos desenvolver e validar um questionário confiável e confiável.

Estudo 1 - desenvolvimento do questionário e validade do conteúdo

O objetivo principal do Estudo 1 foi desenvolver e estabelecer a validade do conteúdo (clareza da


linguagem, pertinência prática e relevância teórica) do instrumento.

Métodos

Geração de itens
O CKQ foi desenvolvido com base no Modelo Conceitual de Conhecimento de Coaches elaborado por Côté e
Gilbert ( 2009 ) e Gilbert e Cótê ( 2013 ) Com base neste modelo, os três tipos de coaches ' conhecimento emergiu.
Além disso, os frameworks (versão 1.1 e 1.2) do ICCE ( 2012 , 2013 ), foi usado para gerar uma lista de itens que
eram representativos dos três tipos de conhecimento de coaches (suplementar fi figura 1). Desta forma, os itens
de conhecimento profissional estão relacionados à especi fi c conhecimentos que norteiam o processo
ensino-aprendizagem de atletas e praticantes, tais como planejamento e gestão do treinamento, conhecimento
técnico-tático do esporte, metodologias de treinamento, ciência do esporte, implantação e avaliação de
programas e legislação que regulamenta o sistema esportivo. Os itens de conhecimento interpessoal estão
relacionados às interações sociais dos treinadores em seu ambiente de prática, que envolvem comunicação e
liderança com seus atletas e atuam em conjunto com a comissão técnica e demais atores envolvidos no contexto
esportivo, além do desenvolvimento dos atletas. ' atitudes, valores e comportamentos e o desenvolvimento de
outros coaches. Os itens de conhecimento intrapessoal referem-se aos treinadores ' compreensão de si mesmos
e sua capacidade de autoformação, introspecção e re- fl seção, bem como o desenvolvimento de sua filosofia de
trabalho (Milistetd et al., 2017 )

Esse processo gerou uma lista de 20 itens, distribuídos em conhecimento profissional (10 itens), interpessoal
(5 itens) e intrapessoal (5 itens) dos treinadores esportivos. Existem mais itens na dimensão do conhecimento
profissional com base no Modelo Conceitual de
4 RT QUINAUD ET AL.

Coaching (Côté & Gilbert, 2009 ; Gilbert & Cótê, 2013 ), bem como com base no ICCE ( 2012 ,
2013 ) O questionário foi composto por uma escala em que os participantes expressam seu domínio percebido em
uma escala do tipo Likert variando de um (não domínio) a fi ve (domínio alto).

Participantes
Para analisar a validade de conteúdo, consideramos fi cinco especialistas em treinamento esportivo de instituições
públicas de ensino superior de di ff regiões do Brasil nesta tarefa. O critério de inclusão para a seleção dos especialistas
foi ter doutorado há pelo menos 10 anos, experiência acadêmica com o tema e periodicidade de publicações em
periódicos nacionais e internacionais de impacto na área (Balbinotti et al., 2006 )

Processo de validação

Seguindo as diretrizes propostas por Balbinotti et al. ( 2006 ) para a validade do conteúdo, fi cinco especialistas
atribuíram uma pontuação em um fi escala Likert de cinco pontos variando de um (discordo totalmente) a fi ve
(concordo totalmente) para classificar cada um dos seguintes critérios: clareza da linguagem (linguagem utilizada nos
itens), pertinência prática (considera se cada item foi elaborado a fim de avaliar o conceito de interesse de uma
determinada população) e relevância teórica (relevância entre itens e teoria). Esses especialistas também puderam
fazer comentários adicionais sobre cada item do questionário analisado.

Análise de dados

A análise dos dados foi realizada com base no cálculo do coeficiente de validade de conteúdo. ffi cient (CVC). O corte ff ponto
adotado para clareza de linguagem, pertinência prática e relevância teórica foram CVC ≥ 0,81 para o instrumento
completo, níveis considerados quase perfeitos (Hernández-Nieto, 2002 )

Resultados

Os resultados das análises de validade de conteúdo demonstraram que os itens e dimensões do CKQ apresentaram
clareza de linguagem, relevância prática e relevância teórica com coeficiente ffi-
cientes acima de 0,80 (CCVi = 0,90 - 0,99; CCVt = 0,90 - 0,99). este fi A descoberta sugere que o questionário apresenta
uma linguagem clara para os treinadores, mas também é relevante e pertinente ao contexto esportivo.

Estudo 2 - análise fatorial exploratória

O objetivo do estudo dois foi avaliar a Análise Fatorial Exploratória (AFE) do instrumento do estudo 1. Nosso
objetivo foi verificar a estrutura fatorial do instrumento com uma grande amostra de treinadores brasileiros.

Métodos

Participantes e coleta de dados


Primeiramente, foi concedida a aprovação do Comitê de Ética da Universidade. Considerando o propósito de
desenvolver um questionário que abranja todos os tipos de coach, não foi adotado
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critérios de inclusão e apenas os participantes com dados faltantes foram excluídos. A amostra foi composta por 230 (76,6%
homens e 23,7% mulheres) treinadores brasileiros (38 ± 10,4 anos) competindo em nível estadual (36,1%), nacional (28,7%)
e internacional (35,2%). Também eram de esportes individuais (53,9%) e coletivos (46,1%). Os participantes têm experiência
como treinador, 56,1% tinham mais ou 10 anos e 43,9% tinham menos de 10 anos como treinador, dos quais 83,0% tinham
experiência como atleta e 17,0% não.

Análise de dados

Os dados foram analisados no SPSS versão 23.0. As características das amostras foram analisadas descritivamente
(média e desvio padrão) para dados contínuos e frequência (porcentagem) para dados categóricos. Foi calculado
Cronbach ' s confiabilidade alfa e composta (consistência interna). EFA foram usados para verificar a validade de
construto do instrumento por meio de itens de confiabilidade individual (De Vellis, 2003 ; Kline, 2012 ) Uma vez que é o fi Na
primeira análise do CKQ, optou-se por abordar a validade de construto inicialmente com uma metodologia exploratória
para verificar a dimensionalidade teórica do instrumento. As correlações matriciais foram calculadas para avaliar a
associação entre os itens em seu agrupamento de dimensionalidade hipotético. EFA foi conduzido usando o fator do eixo
principal com uma rotação oblíqua direta (Oblimin). Inicialmente seguindo uma abordagem estatística Kaiser-Mentler-O e
Bartlett ' índices s foram testados. Além disso, a análise de autovalores foi conduzida usando o critério de Kaiser (<1), o
critério de Cattel (exibição gráfica do scree plot) e a análise paralela sugerindo o número de fatores a serem retidos.
Teórica de fi nições sobre construções CKQ e conteúdo semântico foram consideradas fi ne qual fator de solução foi mais
satisfatório. A medida de adequação da amostra de cada item foi realizada por meio de matriz de anti-imagem (MAS>
0,70; r < 0,09). Os critérios utilizados para manter os itens no modelo exploratório foram: cargas fatoriais acima de 0,4;
nenhum ou poucos itens de carregamento cruzado; e nenhum fator com menos de três itens (Costello & Osborne, 2005 )
Esses critérios foram usados repetidamente até que uma solução de fator aceitável fosse obtida.

Resultados

No geral, seis itens (8, 9, 10, 12, 14 e 15) foram excluídos devido às cargas fatoriais baixas (<0,4). A EFA indicou
que o CKQ apresentou uma estrutura de dois fatores com 14 itens. A análise com os 14 itens mostrou adequação
substancial do indicador KMO e Bartlett, explicando 57,6% da variância. O critério de Kaiser sugeriu 2 fatores a
serem retidos, bem como os critérios de Catell (complementares fi figura 2) e análise paralela. As comunidades
variaram de
0,30 a 0,68, considere aceitável. Todos os itens carregados acima de 0,40 em um único fator ( tabela 1 ) Essa solução de
2 fatores com 14 itens foi considerada satisfatória para ser testada com o CFA, com fatores denominados conhecimento
profissional e interpessoal (PIK) e conhecimento intrapessoal (IK).

Estudo 3 - vigarista fi análise fatorial inflamatória e confiabilidade interna

O objetivo do estudo 3 foi avaliar a Con fi Análise Fatorial (CFA) e consistência interna da estrutura de 2
fatores com 14 itens do estudo 2. Objetivamos verificar a estrutura fatorial do instrumento com uma nova
amostra de treinadores brasileiros. Além disso, testamos a confiabilidade da consistência interna da escala.
6 RT QUINAUD ET AL.

Tabela 1. Modelo de EFA de dois fatores do questionário de conhecimento do treinador.

Itens CKQ PIK IK

1. Planejamento do treinamento (objetivos, estrutura de tarefas e progressões de conteúdo). . 802 . 004


2. Gestão do treinamento (tempo, espaço físico e equipamentos). . 613 . 081
3. Intervenção pedagógica (instrução na formação, correção, orientação, organização de tarefas e progressões). . 519 . 158

4. Avaliação dos aspectos técnico-táticos físicos e psicológicos no contexto do treinamento desportivo. . 942 -. 158
5. Treinamento e desenvolvimento de atletas a longo prazo (iniciação, especialização e aperfeiçoamento). . 687 . 004
6. Implementação e avaliação de programas de treinamento. . 752 -. 021
7. Medidas de primeiros socorros. . 516 . 050
11. Liderança e gestão de atletas e equipe técnica ff . 639 . 034
13. Desenvolvimento profissional de coaches. . 679 . 074
16. Estratégias pessoais para autoaprendizagem . 168 . 608
17. Re fl seção sobre a própria prática - . 106 . 834
18. A própria emoção e emoção dos outros (atletas, pais, mídia e árbitros). . 029 . 620
19. Filosofia de treinamento (princípios, valores e crenças). . 207 . 475
20. Conscientização e crítica da prática profissional. . 083 . 713
Cronbach ' s alfa . 878 . 834
Porcentagem da Variância Explicada 57,64

Notas: PIK = Conhecimento Profissional e Interpessoal / IK = Conhecimento Intrapessoal.

Métodos

Participantes e coleta de dados


A amostra foi composta por 164 (84,2% homens e 15,8% mulheres) técnicos brasileiros (37,7 ± 10,3 anos) competindo em
nível estadual (40,9%), nacional (31,1%) e internacional (28,0%). Também eram de esportes individuais (76,2%) e
coletivos (23,8%). Os participantes tinham experiência como coach, 56,1% tinham mais ou 10 anos e 43,9% tinham menos
de 10 anos como coach, o que
79,3% tinham experiência como atleta e 20,7% não. Os tamanhos das amostras foram determinados com base na
recomendação de pelo menos 10 participantes para cada item do instrumento (Marôco, 2010 )

Análise de dados

Usamos Amos versão 23.0. A CFA foi utilizada para verificar a validade de construto do instrumento por meio da
confiabilidade interna, incremental absoluta e parcimoniosa. fi índices t e variância média extraída para examinar a
validade convergente (De Vellis, 2003 ; Kline, 2012 ) Para os outliers CFA foram avaliados através da distância quadrada
de Mahalanobis ( D 2) dado que a ausência de tais casos é um pré-requisito para o CFA. A normalidade também foi veri fi ed
através da distribuição univariada de dados por assimetria (Sk) e curtose (Ku) e para distribuição multivariada
(coeficiente de Mardia ffi cient para curtose multivariada) (ISKI <3,0 e IKuI <10) (Marôco, 2010 ) Como nossos dados não
obtiveram normalidade, realizamos uma análise de Bollen -

Procedimento de bootstrap Stine para obter um valor Qui-quadrado corrigido do coeficiente estimado ffi-
cientes para o Estimador de Máxima Verossimilhança (Marôco, 2010 ) Embora a literatura tenha sugerido um corte ff ponto
de 0,70 como adequado para as cargas fatoriais (Hair et al., 2014 ) já que este é o fi primeira avaliação empírica do CKQ,
optamos por definir carregamentos acima
0,50 tão aceitável como sugerido na literatura (Kline, 2012 ) Além disso, usamos uma técnica de Bootstrapping para
testar o signi fi desempenho de cada carga fatorial de item com seu fator (MacCallum et al., 1996 ) Assim, o fi modelo
final foi testado através do mais recomendado fi Índices t na literatura (referência dos valores esperados para cada
índice): Qui-quadrado ( X 2 e p- valor), Goodness Fit Index (GFI> 0,95 - 90), Erro Quadrático Médio de Aproximação
(RMSEA <0,08. IC
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90%), Índice de ajuste normalizado (NFI> 0,95 - 90), índice de Tucker-Lewis (TLI> 0,95 - 90), Índice de ajuste de
bondade ajustado (AGFI> 0,90), Qui-quadrado normalizado ( X 2 / graus de liberdade recomendados entre 1,0 e 3,0)
e Índice de Ajuste Comparativo (CFI> 0,95 - 90). Esses índices visam avaliar se o modelo mostra uma boa fi t aos
dados, conforme proposto na literatura (Hair et al., 2014 ; Hu & Bentler, 1999 )

A validade convergente foi avaliada por meio da Variância Extraída Média (AVE) e valores superiores a 0,50
foram considerados indicadores aceitáveis de validade convergente (Hair et al., 2014 ) A validade discriminante foi
avaliada comparando o AVE com a correlação quadrática entre os fatores (Marôco, 2010 ) A confiabilidade composta
(CR) foi calculada a partir dos resultados do CFA, visto que essa medida fornece o índice de consistência interna
das dimensões do instrumento por meio das cargas fatoriais dos respectivos itens. Valores superiores a 0,70 foram
considerados indicadores de confiabilidade composta adequada (Nunnally & Bernstein, 1994 )

Resultados

Vigarista fi análise fatorial inflamatória

Com base na avaliação da confiabilidade individual dos itens do CKQ por meio dos pesos das cargas fatoriais,
verificamos no modelo inicial (M1) que todos os 14 itens carregaram em seus fatores com magnitude maior
que 0,50, com exceção do item 7 (0,42 ) Além disso, M1 não obteve fi t [ X 2 ( 76) = 154,47; X 2 / gdf = 2,03; CFI =
0,93; GFI = 0,88; AGFI = 0,83; TLI = 0,92; RMSEA = 0,08 (CI 0,06-0,09); AIC = 212,47; BIC = 302,36; MECVI
=
1,34]. Assim, o item 7 foi excluído e o modelo testado novamente. Modelo 2 (M2) mostrou maior fi t [ X 2 ( 64)
= 129,65; X 2 / df = 2,02; CFI = 0,94; GFI = 0,89; AGFI = 0,85; TLI = 0,93; RMSEA = 0,08 (CI 0,06-0,09); AIC
= 183,65; BIC = 267,35; MECVI = 01.16], mas não totalmente aceitável. Além disso, Modi fi Índices de
cátions sugeriram covariâncias entre itens de erros de medida. Assim, o fi modelo final (M3) mostrou uma
covariância entre os erros dos itens 16 e 19. Essas covariâncias entre os erros foram moderadas ( r =. 60)
e entre itens de um mesmo fator que não atrapalhe o ajuste e aceitação teórica do modelo.

A estrutura fatorial do modi CKQ fi modelo ed (M3), em relação ao modelo geral fi eu tinha X 2 ( 63) = 105,61 e
provavelmente teve significância significativa fi não posso, sugerindo um pobre fi t. No entanto, outro absoluto fi as medidas t
foram satisfatórias (GFI = 0,91; RMSEA = 0,06 - CI
0,04-0,07). Em relação ao incremental fi As medidas t, TLI (0,95) e AGFI (0,90) foram iguais ou superiores a 0,90,
suportando com credibilidade a aceitação do M3. Quanto ao parcimonioso fi medidas t, qui-quadrado padrão ( X 2 / df =
1,68) foi adequado aos níveis recomendados de 1,0 - 3,0 e CFI (0,96) foi superior a 0,90. Além disso, o modi fi O
modelo ed obteve melhores valores nos índices baseados na teoria da informação (AIC = 161,61; BIC = 248,40;
MECVI = 1,02) em relação ao modelo inicial. O conteúdo do modi fi modelo ed (M3) mostrou um bom fi t,
comprovando validade de construto satisfatória (fatorial) do instrumento. Na análise da solução padrão (ou dos
parâmetros estimados após CFA), as saturações fatoriais ( λ) provavelmente tinha valores moderados e fortes
variando de 0,66 - 0,87, replicações bootstrap substanciais (95% con fi intervalo de distância) indicando a
estabilidade da estimativa de carregamentos e conseqüente ajuste do modelo. Todos os itens mostraram cargas
fatoriais com signi fi valores de escala em fatores latentes hipotetizados ( mesa 2 )
8 RT QUINAUD ET AL.

Mesa 2. Média do item, desvio padrão (SD), cargas fatoriais e variâncias de erro dos modi do Questionário de Conhecimento do
Coach fi modelo ed com 13 itens (M3).
Item Significar SD Fator de carga Variância do erro

1 3,99 0,75 0,66 0,32


2 4,04 0,75 0,60 0,37
3 4,20 0,77 0,66 0,33
4 3,80 0,90 0,77 0,33
5 3,85 0,92 0,76 0,36
6 3,48 0,99 0,78 0,38
11 3,67 0,99 0,68 0,37
13 3,62 0,93 0,75 0,52
16 3,84 0,84 0,87 0,22
17 3,93 0,88 0,79 0,27
18 3,74 0,93 0,70 0,43
19 4,12 0,88 0,77 0,39
20 3,93 0,85 0,68 0,38

Após a análise da estrutura fatorial, a numeração e reordenação dos itens pelos dois fatores foram
corrigidas para o preenchimento do processo de validação do Coach Knowledge Questionnaire com 13 itens:
conhecimento profissional e interpessoal (1, 2, 3, 4, 5,
6, 11 e 13) e conhecimento intrapessoal (16, 17, 18, 19 e 20).

Validade convergente, validade discriminante e consistência interna


Os valores da variância média extraída (AVE) foram os seguintes: PIK = 0,51; e IK = 0,59, indicando que todos os
fatores estão acima do valor recomendado de 0,50, indicando uma validade convergente satisfatória. Os valores de
AVE foram comparados com as correlações quadradas (SC) entre os fatores (0,72) para avaliar a validade
discriminante. Observamos que os dois fatores são discriminantes entre si (AVE> SC). Os valores de CR para
consistência interna foram os seguintes: PIK = 0,89; e IK = 0,88. Ambos os fatores apresentaram validade convergente
e consistência interna satisfatórias.

Estudo 4 - validade concorrente e confiabilidade teste-reteste

O objetivo deste estudo foi testar se as subescalas do CKQ (isto é, conhecimento profissional e interpessoal e
conhecimento intrapessoal) se correlacionavam com resultados teoricamente relevantes e testar a confiabilidade
teste-reteste da escala.

Métodos

Participantes e coleta de dados


Com base nos resultados e fi Estrutura final do CKQ do estudo 2, 45 treinadores do Brasil foram selecionados por meio de
técnica de amostragem não probabilística para análise da validade concorrente do instrumento. 33 (33,5 ± 12 anos)
desses treinadores responderam ao CKQ duas vezes (teste e reteste após sete dias) para testar a confiabilidade
teste-reteste do instrumento (Hair et al.,
2014 ) Todos os treinadores assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Os treinadores foram convidados a responder ao CKQ junto com a Escala de Liderança no Esporte (LSS) (Chelladurai &
Saleh, 1978 ) validado para o português (Serpa et al., 1991 ) por ser um construto que compartilha relações positivas com
treinadores ' conhecimento (Keatlholetswe & Malete,
2019 ) LSS é constituído por 40 itens em uma escala do tipo Likert de 5 pontos (1-nunca a 5-sempre)
REVISTA INTERNACIONAL DE ESPORTE E PSICOLOGIA DO EXERCÍCIO 9

e os resultados são distribuídos em fi cinco dimensões: Formação-Instrução, Apoio Social, Reforço, Democrático e
Autocrático. Existem três versões LSS: (i) treinadores ' percepções sobre o próprio comportamento
(autopercepção); (ii) atletas ' percepção sobre o treinador ' comportamento s; e (iii) atletas ' preferências. Para
avaliar os treinadores ' autopercepção, apenas treinadores ' versão de percepção foi usada.

Análise de dados

Coeficiente de correlação de Pearson ffi cient foi usado para a análise de confiabilidade simultânea, verificando a relação
entre os treinadores ' conhecimento e estilo de liderança. A confiabilidade teste-reteste foi testada pelo coeficiente de
correlação intraclasse ffi cient (ICC) verificando o instrumento ' A confiabilidade teste-reteste adotando valores mínimos
satisfatórios em 0,70 (Nunnally & Bernstein,
1994 )

Resultados

Para validade simultânea ( Tabela 3 ), observamos uma correlação substancial de PIK com instrução de treinamento
( r = 0,76) e suporte social ( r = 0,43), IK com instrução de treinamento ( r = 0,51), e CKQ com instrução de
treinamento ( r = 0,74) e suporte social ( r = 0,43). Porém, PIK, IK e CKQ não apresentam correlação substancial com
reforçamento, democrático e autocrático.

O con ICC fi rmed o teste - reteste a confiabilidade do instrumento. A maioria dos itens apresentou valores
acima do recomendado (ICC> 0,70). Após agrupar todos os 13 itens, o questionário geral ICC foi de 0,90 e α = 0,74.
O ICC para cada dimensão foi PIK = 0,89 e IK = 0,83. Esses resultados indicam confiabilidade teste-reteste
aceitável.

Estudo 5 - modelagem de regressão multinível

O objetivo deste estudo foi verificar as dimensões do CKQ ' sensibilidade como parte do processo de validação.
Assim, examinamos a variação entre os treinadores ' respostas de conhecimento quando agregadas por tipo de
esporte (individual e equipe), nível competitivo

Tabela 3. Resumo das intercorrelações, intervalos de escala, médias, desvios padrão e estimativas de confiabilidade.

Variáveis PIK IK CKQ TI SS RÉ DEM AUT

PIK 0,53 ** 0,91 ** 0,76 ** 0,43 * 0,24 0,05 - 0,02


IK 0,84 ** 0,51 ** 0,33 * 0,19 0,23 - 0,07
CKQ 0,74 ** 0,43 * 0,25 0,15 - 0,05
TI 0,48 ** 0,59 ** 0,15 - 0,20
SS 0,38 * - 0,43 * - 0,19
RÉ 0,15 - 0,41 *
DEM - 0,19
AUT
M 3,82 3,93 3,86 4,11 3,60 4,47 3,14 2,54
SD 0,39 0,49 0,37 0,52 0,43 0,44 0,47 0,57
α 0,68 0,81 0,74 0,87 0,70 0,80 0,70 0,66

Notas: PIK = Conhecimento Profissional e Interpessoal; IK = Conhecimento Intrapessoal; TI = Treinamento-Instrução; SS = Suporte Social; RE = Reforço;
DEM = democrata; AUT = Autocrático; m = Significar; SD = desvio padrão; α = Cronbach ' s alfa.

* p <. 05; ** p <. 01 - Correlação de Pearson.


10 RT QUINAUD ET AL.

(estadual, nacional e internacional), anos de experiência (menos de 10 anos e 10 ou mais anos) e se o


treinador tinha experiência atlética anterior (sim e não).

Métodos

Participantes e coleta de dados


Aplicamos a versão do CKQ a uma amostra composta por 394 treinadores brasileiros de ambos os sexos (33,9 ± 10,4
anos). Treinadores ' as equipes competiram em nível estadual (38,1%), nacional (29,7%) e internacional (32,2%).
Considerando a experiência dos participantes como treinadores, 56,1% tinham 10 ou mais anos de experiência, 43,9%
tinham menos de 10 anos de experiência como treinador, 40,1% tinham experiência como atleta e 59,9% não.

Análise de dados

Usamos modelos de regressão linear multinível para verificar as dimensões do CKQ ' sensibilidade entre os treinadores
brasileiros quando agregada por tipo de esporte, nível competitivo, anos de experiência e experiência atlética. Permitimos
que a interceptação variasse entre os ônibus usando modelos de interceptação variável (Gelman & Hill, 2007 ) As
estimativas de modelagem multinível foram derivadas usando a máxima verossimilhança, obtida usando o “ lme4 ” pacote
(Bates et al.,
2015 ), disponível como um pacote na linguagem estatística R (The R Foundation for Statistical Computing, Viena,
Áustria).

Resultados

Os escores padronizados da dimensão CKQ em relação ao tipo de esporte, nível competitivo, anos de
experiência e experiência atlética são apresentados em Tabela 4 . Com base nos dados, os modelos indicam
um e ff ect tamanho considerando treinadores ' nível competitivo e anos de experiência na dimensão do
conhecimento profissional e interpessoal e e ff ect tamanho de anos de experiência na dimensão do
conhecimento intrapessoal.

Tabela 4. Estimativas do CKQ em relação ao tipo de esporte, experiência atlética, experiência do técnico e nível competitivo.

Conhecimento profissional e interpessoal Conhecimento intrapessoal


Estimativas (IC 95%)

Tipo de esporte

Equipe - 0,03 ( - 0,03 a - 0,03) - 0,02 ( - 0,02 a - 0.0.2)


Individual - 0,03 ( - 0,03 a - 0,03) - 0,02 ( - 0,02 a - 0.0.2)
Experiência atlética
sim - 0,01 ( - 0,11 - 0,08) - 0,02 ( - 0,02 a - 0.0.2)
Não - 0,05 ( - 0,14 - 0,05) - 0,02 ( - 0,02 a - 0.0.2)
Anos de experiência
9 ou menos - 0,25 ( - 0,52 - 0,02) - 0,22 ( - 0,40 a - 0,04)
Mais do que 10 0,19 ( - 0,07 - 0,46) 0,18 (0,02 - 0,35)
Nível competitivo
Internacional 0,22 ( - 0,05 - 0,50) 0,04 ( - 0,12 - 0,19)
Nacional - 0,09 ( - 0,36 - 0,18) 0,00 ( - 0,15 - 0,15)
Estado - 0,21 ( - 0,49 - 0,05) - 0,10 ( - 0,25 - 0,05)

Nota: CI = con fi intervalo de distância.


REVISTA INTERNACIONAL DE ESPORTE E PSICOLOGIA DO EXERCÍCIO 11

Discussão geral

Os objetivos deste estudo foram desenvolver e validar uma escala para avaliar os treinadores ' conhecimento entre os
treinadores brasileiros. Os resultados mostraram que o CKQ apresenta valores satisfatórios para as propriedades
psicométricas. Speci fi especificamente, a validade de conteúdo, validade de construto (confiabilidade interna, exploratória e
con fi análise fatorial inflamatória), confiabilidade teste-reteste e validade concorrente, indicou sua validade e confiabilidade
para avaliar o coache ś
conhecimento. Além disso, com base nos dados, os modelos indicaram que características individuais e características
esportivas podem ter em fl influência no conhecimento dos treinadores.
A validação de conteúdo do CKQ foi desenvolvida no Estudo 1. De acordo com os resultados da validade de
conteúdo, os valores do CVCt foram considerados quase perfeitos (Balbinotti et al., 2006 ; Landis e Koch, 1977 ) para
todos os 20 itens. A estrutura fatorial preliminar do CKQ foi explorada no Estudo 2. Com base nos critérios adotados na
EFA, seis itens foram excluídos e, consequentemente, encontramos uma estrutura de 2 fatores. Os itens excluídos
foram relacionados ao conhecimento profissional e conhecimento interpessoal. Além disso, esses dois tipos de saberes
foram agrupados em um mesmo fator cunhado conhecimento profissional e interpessoal. Considerando o Coaching E ff modelo
de ectividade (Côté & Gilbert, 2009 ; Gilbert & Cótê,

2013 ), esses dois tipos de conhecimento são mostrados separadamente. No entanto, Côté e Gilbert ( 2009 ) trazem a ideia
de coaching e ff ectividade como um conceito integrador reforçado por nossos resultados.

Os itens de conhecimento profissional são o tipo de conhecimento mais comumente discutido tanto por coaches
quanto por cientistas. fi literatura c (Erickson et al., 2008 ; Mesquita et al., 2010 ; Rodrigues et al., 2009 ) Além disso, os itens
de conhecimento interpessoal foram relacionados aos treinadores ' interações sociais (por exemplo, atletas, outros
treinadores, pais, mídia e árbitros) em seu ambiente de prática, o que é razoável supor que os treinadores percebem
isso (interações sociais) como um atributo importante em seu contexto esportivo (Berntsen & Kristiansen,

2019b ; Davis & Jowett, 2014 ) Esses dois tipos de conhecimento são reconhecidos como conhecimentos declarativos para os
coaches, pois estão presentes nos coaches ' trabalho diário e relacionamentos diários. Portanto, pode se tornar mais fácil para
os treinadores distinguir seu domínio percebido de cada atributo di ff proveniente de itens de conhecimento intrapessoais.

Assim, o fator conhecimento profissional e interpessoal parece estar diretamente relacionado a uma informação
mais profissional e interpessoal que os coaches normalmente consideram em seu coaching. Embora esta estrutura de 2
fatores apresente uma diferença ff formato erente do coaching e ff modelo de ectividade, ainda correspondendo aos três
tipos de conhecimento propostos por Côté e Gilbert ( 2009 ) Por um lado, a divergência entre as estruturas pode
representar que os coaches percebem seus conhecimentos com base em suas atividades diárias como coaches e
nossa interpretação precisa considerar os diversos aspectos que em fl influenciar a complexidade do coaching. Por outro
lado, os itens relacionados ao conhecimento intrapessoal podem manter todos os ffl ed porque este tipo de conhecimento
não é expresso conscientemente nos treinadores ' prática diária (Côté & Gilbert, 2009 ) Consequentemente, os
treinadores atribuíram baixos valores de domínio percebido sobre seu conhecimento intrapessoal.

A estrutura preliminar de 2 fatores com 14 itens (Estudo 2) foi realizada no Estudo 3. No CFA, verificamos que o
modelo não era adequado e o item 7 (relacionado a fi medidas de primeiros socorros) foi excluído. A medida de primeiros
socorros é um conhecimento profissional (ICCE, 2012 ); no entanto, o item não atingiu o valor fatorial adequado (> .5)
porque parece não estar relacionado ao treinador ' s atividades diárias. o fi modelo final (M3) também mostrou uma
covariância
12 RT QUINAUD ET AL.

no fator conhecimento intrapessoal entre os erros dos itens 16 (estratégias pessoais de autoaprendizagem) e
19 (filosofia de treinamento). Estratégias de autoaprendizagem e filosofia de treinamento são informações
importantes sobre os treinadores (Côté & Gilbert, 2009 ) e as covariâncias entre os erros foram moderadas, o
que não atrapalha o ajuste e aceitação teórica do modelo. Assim, com base nos critérios adotados no estudo
(Hair et al., 2014 ; Marôco, 2010 ), a estrutura de 2 fatores apresentou melhor adequação, com 13 itens. Além
disso, esta estrutura fatorial também apresentou consistência interna satisfatória (Nunnally & Bernstein, 1994 ),
validade convergente (Hair et al., 2014 ) e validade discriminante (Marôco, 2010 )

A validade concorrente e a confiabilidade teste-reteste da estrutura de 2 fatores, com 13 itens, foram testadas no
Estudo 4. Na validade concorrente, as correlações substanciais entre PIK e CKQ com instrução de treinamento e
suporte social indicam duas das funções importantes em treinadores ' atividades diárias, relacionadas com a melhoria
do atleta ' desempenho e satisfação das necessidades interpessoais dos atletas (Serpa et al., 1991 ) Esses aspectos
con fi rm o PIK visa ensinar aos atletas as técnicas e as táticas dos esportes, além de administrar o ambiente de grupo e
favorecer o relacionamento interpessoal entre os atletas. A correlação substancial entre IK e instrução de treinamento
apresenta a auto-recuperação dos treinadores fl seção durante as práticas para avaliar e fornecer feedbacks. PIK, IK e
CKQ não estão correlacionados com reforço, democrático e autocrático. Podemos sugerir que essas dimensões estão
mais ligadas aos estilos de liderança, provavelmente associadas ao conhecimento interpessoal (Côté & Gilbert, 2009 )
No entanto, o estilo de liderança do treinador não é fi xed ser dependente do ambiente e da experiência do treinador
(Dixon et al., 2017 ) Além disso, o reforço, democrático e autocrático apresentaram correlação baixa ou nenhuma
correlação com outros fatores do LSS, o que pode justificar a ausência de correlação com os fatores do CKQ. O CKQ
apresentou valores substanciais para a confiabilidade teste-reteste, sendo comparável a outros questionários de
validade (Defruyt et al., 2019 ; Pelletier et al., 2019 ; Proios, 2010 ) Modelos de regressão multinível foram aplicados no
Estudo 5 para verificar as dimensões do CKQ ' sensibilidade. Condicional aos dados, os modelos indicam um e ff ect
tamanho considerando treinadores ' anos de experiência na dimensão do conhecimento profissional e interpessoal e
baixo e ff ect tamanho dos treinadores ' anos de experiência na dimensão do conhecimento intrapessoal. Este resultado
sugere que a intervenção profissional como os treinadores podem ter em fl influência sobre como os treinadores
percebem seu conhecimento sendo usado. Os resultados podem indicar que treinadores experientes são mais
capazes de perceber seus conhecimentos profissionais e interpessoais sendo utilizados em seu contexto esportivo
diário (Rodrigues et al., 2009 ; Santos et al.,

2010 ) e esses treinadores podem compreender o impacto de seus próprios valores e crenças em seu papel como
treinador (Nash et al., 2008 ) Os modelos também apresentaram e ff ect tamanho considerando treinadores ' nível
competitivo na dimensão do conhecimento profissional e interpessoal. Os treinadores de níveis competitivos mais
elevados podem ter mais oportunidades de aprendizagem (por exemplo, participar de mais campeonatos) do que os
treinadores de níveis competitivos mais baixos, contribuindo para o aprimoramento de seus conhecimentos e
competências profissionais e interpessoais (Mesquita et al., 2012 ; Rodrigues et al., 2009 ) Além disso, treinadores de
elite ' o conhecimento é adaptado pela prática e por experiências de desempenho em vários níveis de competição
(Greenwood et al., 2012 ) Assim, os recursos contextuais podem em fl ajudar os treinadores a perceber o conhecimento
relacionado à melhoria dos atletas ' desempenho e relacionamento interpessoal entre os atletas como mais importantes
para o sucesso no esporte.
REVISTA INTERNACIONAL DE ESPORTE E PSICOLOGIA DO EXERCÍCIO 13

Limitação e direção futura

Este estudo teve uma amostra brasileira e não tivemos como objetivo investigar a fl uência dos treinadores ' contexto.
Portanto, os resultados não podem ser generalizados para outros países ou culturas de coaching. Além disso, não
aplicamos outros tipos de validação que pudessem melhorar nosso trabalho, como validação preditiva e Teoria de
Resposta ao Item. Como questionário de validade, o CKQ traz uma nova discussão para o estudo dos treinadores ' conhecimento,
bem como é uma escala de fácil utilização. Outras investigações podem considerar estudos comparativos transculturais
com amostras maiores. Além disso, estudos qualitativos são altamente recomendados para promover a compreensão
dos treinadores ' desenvolvimento de conhecimento em di ff contextos erentes.

Conclusão

O presente estudo desenvolveu e validou o Coach Knowledge Questionnaire para a população brasileira. Usamos
vários métodos de validade, bem como modelos de regressão multinível para examinar a sensibilidade do
questionário quando agregado por treinadores ' caracteristicas individuais. Em seguida, fornecemos um questionário
válido e confiável para o cientista fi c comunidade para avaliar os treinadores esportivos ' conhecimento. Tentamos
contribuir para
fi uma lacuna na literatura do treinador esportivo, porque era o fi primeira vez que o Coaching E ff O modelo de ectividade
foi usado para medir o conhecimento do coach de um grande número de coaches.

O questionário apresenta uma estrutura de 2 fatores (conhecimento profissional e interpessoal e intrapessoal) com 13
itens. Também descobrimos que treinadores mais experientes e treinadores competindo em níveis mais altos provavelmente
percebem seu conhecimento profissional e interpessoal mais alto do que seus colegas com menos experiência e competindo
em níveis mais baixos de competição. Além disso, coaches mais experientes apresentaram maior percepção intrapessoal de
conhecimento do que os coaches menos experientes, aspectos esses que devem ser considerados nas iniciativas de
formação e desenvolvimento de coaches. Com base neste questionário, os programas de treinadores esportivos podem
medir seus treinadores e identificar o melhor conteúdo de que os treinadores precisam para melhorar seus conhecimentos e
examinar a mudança nos treinadores ' conhecimento ao longo do tempo.

Reconhecimentos
o fi O primeiro e o segundo autores foram apoiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES)
sob o Código de Outorga 001.

Declaração de divulgação

Sem potencial con fl ict de interesse foi relatado pelo (s) autor (es).

Financiamento

o fi O primeiro e o segundo autores foram apoiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES)
[código de concessão 001].
14 RT QUINAUD ET AL.

ORCID

Ricardo T. Quinaud http://orcid.org/0000-0001-6043-3658


Humberto M. Carvalho http://orcid.org/0000-0002-2855-0296

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REVISTA INTERNACIONAL DE ESPORTE E PSICOLOGIA DO EXERCÍCIO 17

Apêndices

Apêndice 1. Fatores e itens do questionário de conhecimento do treinador

Fatores Itens
Profissional e Interpessoal Planejamento do treinamento (objetivos, estrutura de tarefas e progressões de conteúdo).

Conhecimento (8 itens)
Gestão de treinamentos (tempo, espaço físico e equipamentos). Intervenção pedagógica
(instrução na formação, correção, orientação, organização de tarefas e progressões).

Avaliação dos aspectos técnico-táticos físicos e psicológicos no contexto do treinamento


esportivo.
Treinamento e desenvolvimento de atletas a longo prazo (iniciação, especialização e aperfeiçoamento).

Implementação e avaliação de programas de treinamento. Liderança e


gestão de atletas e equipe técnica ff.
Desenvolvimento profissional de coaches. Estratégias
Conhecimento intrapessoal (5 itens) pessoais de autoaprendizagem. Ré fl seção sobre a
própria prática.
A própria emoção e emoção dos outros (atletas, pais, mídia e árbitros). Filosofia de treinamento
(princípios, valores e crenças).
Conscientização e crítica da prática profissional.

Apêndice 2. Fatores e itens do Questionário dos Conhecimentos do Treinador.

Fatores Itens

Conhecimento Pro fi ssional e Planejamento do treino (objetivos, conteúdos, estruturação das tarefas e progressões).
Interpessoal (8 itens)
Gestão do treino (tempo, espaço físico e equipamentos)
Intervenção pedagógica (instrução em treinamento, correção, orientação, organização de
tarefas e progressões).
Avaliação de aspectos técnico-táticos físicos e psicológicos no contexto do treinamento
esportivo.
Treinamento e desenvolvimento a longo prazo de atletas (iniciação, especialização e
aprimoramento).
Implementação e avaliação de programas de treinamento. Liderança e
gestão dos atletas e comissão técnica. Formação de outros treinadores.

Conhecimento Intrapessoal (5 itens) Estratégias pessoais de autoaprendizagem. Ré fl exão


sobre a prática.
A própria emoção e emoção dos outros (atletas, pais, mídias e formasros). Filoso fi a de treino
(princípios, valores e crenças). Conscientização e criticidade da prática pro fi ssional.

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