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MENSURAÇÃO FLORESTAL
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Carlos Pedro Boechat Soares; Francisco de Paula Neto; Agostinho Lopes de Souza
VOLUMETRIA
1. Preliminares
Na maioria dos casos, apenas o volume acima do nível do solo é considerado. Normalmente, leva-
se em conta a estimativa do volume acima da altura do toco da árvore, que segundo Loetsch et al.
(1973), na Europa e nos EUA, varia entre 0,1 m e 0,5 m. Em florestas tropicais naturais, a altura do
toco é freqüentemente mais alta, devido a deformidades no fuste das árvores.
Uma vez que se podem determinar diferentes volumes em uma árvore, é necessário definir os
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Os referidos volumes podem ser expressos com ou sem casca, dependendo do uso da madeira.
Em espécies que apresentam algum impedimento quanto à utilização dos galhos para fins
comerciais, o volume comercial da árvore será definido apenas pelo volume do fuste comercial
(classe 1) e não pelas classes 1+2. Em algumas situações, além de o volume comercial se referir a
apenas parte do fuste da árvore, há a necessidade de excluir o volume de casca para se obter
uma correta definição do volume de madeira comercial, a exemplo de quando a madeira é
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destinada à produção de celulose, cujo processo de fabricação não envolve a casca.
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Antes de iniciar as considerações sobre a obtenção dos volumes dos fustes das árvores, há a
necessidade de tecer alguns comentários e considerações sobre as formas que os fustes podem
assumir, uma vez que os dois assuntos estão intimamente correlacionados.
Seria muito desejável que os fustes das árvores possuíssem forma cilíndrica, pois o seu volume
poderia ser obtido por:
Embora um dos sólidos possa ser utilizado para descrever o perfil do fuste de uma árvore, os
quatro citados podem estar presentes ao mesmo tempo.
Entre os principais fatores que afetam a forma do fuste das árvores, fazendo com que se
assemelhem aos sólidos descritos anteriormente, tem-se:
* Espécie: a forma do fuste das árvores varia de espécie para espécie, principalmente devido à
taxa de crescimento e a características genéticas.
* Idade: a conicidade do fuste das árvores tende a ser menor em árvores mais velhas.
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Haja vista que o fuste de uma árvore não é um cilindro perfeito, possuindo diferentes formas,
existem alguns procedimentos para a determinação do seu volume. Cabe mencionar que alguns
dos procedimentos descritos a seguir também podem ser utilizados para a determinação do
volume de outras partes das árvores como galhos e raízes.
a) Princípio do xilômetro
O xilômetro (Figura 4.2) é um recipiente com água, no qual as toras de madeira são colocadas e o
volume de água deslocado, igual ao volume das toras, é medido com uma régua graduada.
b) Cubagem rigorosa
A partir do estudo da forma das árvores, algumas expressões matemáticas foram desenvolvidas
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para a determinação do volume com ou sem casca do fuste das árvores, entre elas (HUSCH et al.,
2003):
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1) Huber
em que: V = volume com ou sem casca da seção, em m3; AS1/2 = área seccional com ou sem
2) Smalian
em que: AS1 e AS2 = áreas seccionais com ou sem casca, obtidas nas extremidades da seção, em
m2.
3) Newton
Como mencionado, a cubagem rigorosa pode propiciar estimativas precisas do volume do fuste
com e sem casca. Dessa forma, o volume de casca será definido pela diferença entre os volumes
com e sem casca do fuste das árvores. A porcentagem de casca, por sua vez, VOLTAR AO TOPO
pode ser calculada
por:
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Exemplo:
Para exemplificar o uso das expressões de Huber, Smalian e Newton, seja a seguinte tora de
madeira, cujos diâmetros com casca foram medidos em diferentes pontos. Assim, os volumes com
casca, obtidos pelas três expressões serão:
* Smalian
- Seção 1
- Seção 2
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*Huber
- Seção 1
- Seção 2
*Newton
- Seção 1
- Seção 2
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Volume com casca da tora = 0,1526 + 0,1059 = 0,2585 m3
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Observação: Os volumes das árvores devem ser expressos com pelo menos quatro casas
decimais.
c) Volume Frankon (ou 4º reduzido)
Embora seja possível obter o volume de partes do fuste de uma árvore pela aplicação de
expressões matemáticas ou pela utilização do xilômetro, normalmente são utilizadas expressões
diversas para a obtenção do volume em transações comerciais de madeira. Nesse contexto,
destaca-se a expressão para a determinação do volume Frankon (ou 4o reduzido), dado por:
em que: V = volume Frankon com ou sem casca, em m3; C = circunferência com ou sem casca na
metade do comprimento da tora, em m; e L = comprimento da tora, em m.
Exemplo:
O volume Frankon de uma tora com 5 m de comprimento e 50 cm de diâmetro com casca na
metade do seu comprimento será:
O volume real do fuste de uma árvore pode ser considerado uma porcentagem do volume de um
cilindro, definido pelo DAP e pela altura total ou comercial das árvores (Ht ou Hc). A figura a seguir
exemplifica essa relação.
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Essa relação entre os volumes define o chamado fator de forma (f), expresso por:
De acordo com a expressão anterior, o volume de uma árvore (real), com ou sem casca, pode ser
estimado multiplicando-se o volume do cilindro, definido pelo DAP e pela altura da árvore, por um
fator de forma médio ( ) com ou sem casca, apropriado para a espécie.
Observações importantes:
* Normalmente se utiliza a altura total das árvores (Ht) para a geração de fatores de forma por
facilidade de medição, exceto em matas nativas, onde a altura comercial (Hc) é mais fácil de obter.
* Sempre utilizar a altura correspondente àquela que gerou o fator, ou seja, se o fator foi gerado
utilizando a altura total, o volume do cilindro deve ser obtido com essa altura.
* Verificar se o fator se refere a um fator de forma com casca ou a um fator de forma sem casca.
Exemplo:
Considerando um fator de forma médio com casca igual a 0,47, o volume com casca de uma
árvore com 50 cm de DAP e 30 m é:
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O decréscimo natural do diâmetro ao longo do fuste define o chamado quociente de forma, que é
uma razão entre diâmetros. Como exemplo de quociente de forma, tem-se o quociente de forma
de Schiffel, dado por:
Semelhantemente ao fator de forma, o volume de uma árvore, com ou sem casca, pode ser obtido
multiplicando-se o volume de um cilindro pelo quociente de forma médio ( ), apropriado para a
espécie e para o volume que se deseja estimar.
Como definido anteriormente para o fator de forma, o volume do fuste das árvores pode ser
expresso como uma porcentagem do volume de um cilindro. Assim, o volume do fuste de uma
árvore pode ser obtido por:
Considerando que a expressão é uma constante, denominada aqui genericamente por β0,
No entanto, como o volume não é função apenas do diâmetro e da altura da árvore, ou seja,
existem outras variáveis correlacionadas com o volume e que não estão sendo consideradas, o
termo (erro aleatório) deve ser adicionado à expressão, definindo o modelo de regressão,
denominado modelo volumétrico da variável combinada, assim representado:
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O modelo volumétrico da variável combinada apresenta-se muito rígido, assumindo que o DAP
esteja elevado ao quadrado e a altura total das árvores elevada a 1. Assumindo que as variáveis
DAP e Ht estejam associadas aos parâmetros β1 e β2, os quais podem assumir diferentes valores
Além dos modelos da variável combinada e de Schumacher e Hall, existem outros (CAMPOS e
LEITE, 2009), como mostrado a seguir:
Os dados necessários para o ajuste de uma equação volumétrica vêm da cubagem rigorosa, ou
seja, medições de DAP e altura e dados de volumes (com ou sem casca). As árvores selecionadas
para a cubagem rigorosa devem representar a distribuição diamétrica da floresta, abrangendo
todas as classes de DAP. Além disso, deve-se cubar um número de árvores suficiente para
caracterizar a variância dos volumes dentro de cada classe diamétrica. Como critério prático,
normalmente são cubadas rigorosamente de cinco a sete árvores por classe de diâmetro.
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O ajuste de um modelo linear pode ser realizado utilizando-se regressão linear, através do Método
dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), por meio do seguinte sistema de equações normais
(DRAPER e SMITH, 1981):
Especificamente para o modelo de Schumacher e Hall, na sua forma linear, as matrizes e vetores
do sistema de equações normais são assim definidos:
Após o ajuste de uma equação volumétrica, deve-se proceder à análise de variância da regressão.
Os elementos que compõem o quadro da análise de variância da regressão (ANOVA) e os
respectivos estimadores são apresentados a seguir:
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H0 = β0 = β1 = ... βn = 0
Em termos práticos, se F calculado > F tabelado, a regressão existe; do contrário, para qualquer
valor de X (variável independente), o correspondente valor de Y será igual à média de Y (variável
dependente).
Embora o teste “F” possa indicar que a regressão existe, ele não garante que todas as variáveis
são estatisticamente significativas a um dado nível de probabilidade. Nesse caso, há a
necessidade de se efetuar o teste “t” (Student) para os parâmetros separadamente, através da
seguinte estatística:
Ho:. βi = 0
Ha:. βi ≠ 0
obtidas pela multiplicação do quadrado médio do resíduo, da análise de variância (ANOVA), pela
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Se “t” calculado > “t” tabelado, rejeita-se Ho. Então, se βi é estatisticamente diferente de zero, a
Se algum parâmetro for estatisticamente igual a zero, teoricamente a variável deveria ser retirada
da equação e uma nova equação deveria ser ajustada sem ela. Contudo, se a variável for não-
significativa, porém possuir significado (realismo) biológico ou tiver caráter explicativo muito forte
para o fenômeno, ela deverá permanecer.
Medidas de precisão:
Uma vez procedido o teste “F” e o teste “t” para os parâmetros e feitas as devidas análises, deve-
se proceder também ao cálculo das medidas de precisão da equação ajustada:
b) Erro-Padrão da Estimativa (Sy.x): de forma bem didática, esta medida de precisão indica o erro
Quanto menor o valor do erro-padrão da estimativa, menor o erro associado ao uso da equação.
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Figura 4.3 - Distribuição desejável dos resíduos em função do DAP das árvores.
Equações de volume foram ajustadas pela Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais
(CETEC), em 1995, para o Estado de Minas Gerais e outros estados.
Outras alternativas para estimar o volume do fuste das árvores são os modelos de taper – os quais
descrevem o afilamento natural do fuste da árvore – e os modelos de múltiplos volumes, que
permitem a estimação de volumes de partes do fuste das árvores para diversos usos.
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A literatura apresenta diversos modelos de taper. Entre os mais empregados, têm-se:
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em que: d = diâmetro com casca ou sem casca em uma altura qualquer (h), em cm; DAP =
diâmetro com casca medido a 1,30 m do solo, em cm; h = altura em que ocorre determinado
diâmetro d, em metros; Ht = altura total, em m; ß0, ß1 e ß2 = parâmetros do modelo; e = erro
aleatório.
Além dos modelos descritos anteriormente, destacam-se ainda os seguintes modelos (VAN LAAR
e AKÇA, 2007; CAMPOS e LEITE, 2009):
1) Modelo de Ormerod:
2) Modelo de Biging:
3) Modelo de Garay:
Para obter o volume de determinada parte do fuste ou até mesmo o volume total doAOfuste,
VOLTAR TOPO há a
necessidade de integrar as funções de taper entre os limites de altura que se deseja, ou seja:
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em que: h1 = limite inferior de altura, acima da qual se deseja estimar o volume do fuste, em m; h2
Considerando o modelo de Kozak et al. (1969), tem-se a seguinte expressão para o volume:
EXEMPLO:
a) Para uma árvore com altura total (Ht) igual a 27,0 m e DAP igual a 25,0 cm, qual o diâmetro com
casca do fuste (d) a 19,0 m de altura (h)?
b) Para uma árvore com altura total (Ht) igual a 27,0 m e DAP igual a 25,0 cm, a que altura (h)
ocorre um diâmetro (d) igual a 6,0 cm?
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c) Considerando a altura obtida no item b, qual o volume com casca até o diâmetro (d) de 6,0cm?
Este tipo de modelo foi desenvolvido mais recentemente. Entre eles, destaca-se o modelo
desenvolvido por Leite et al. (1995), cuja forma funcional é:
Se d = 0, a equação ajustada fornece o volume total. Se “d” assumir qualquer outro valor, a
equação fornece o volume até o diâmetro estipulado. Dessa forma, em vez de ajustar uma
equação para cada volume desejado, pode-se utilizar apenas uma equação para estimá-lo.
EXEMPLO:
Para exemplificar o uso de uma equação de múltiplos volume, considere a seguinte equação
ajustada:
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Assim sendo, o volume com casca e sem casca até um diâmetro (d) igual a 6 cm, para uma árvore
que possui DAP igual a 25,0 cm e altura total igual a 30,0 m, bem como o percentual de casca
será:
6. Exercício
Ajuste uma equação de volume referente ao modelo de Shumacher e Hall linearizado e analise a
precisão da equação ajustada. Para isso, considere os dados de cubagem rigorosa de 12 árvores
de eucalipto, em que se obtiveram o volume total com casca (Vc/c), a altura total (Ht) e o DAP de
cada árvore.
AJUSTE:
Antes de se proceder ao ajuste da equação de volume, alguns pontos devem ser ressaltados para
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um ajuste correto:
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* Crie todas as variáveis presentes nas matrizes do sistema de equações normais , para obtenção
dos referidos somatórios.
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Procedendo à multiplicação de (X’ X)-1 pelo vetor X’ Y, obtiveram-se as seguintes estimativas para
os parâmetros do modelo:
em que:
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Como “F” calculado > “F” tabelado (916,54 > 4,26), então rejeita-se Ho, ou seja, pelo menos um
dos parâmetros é estatisticamente diferente de zero.
Assim, efetua-se o teste “t” para cada parâmetro separadamente, como se segue:
Conclusão: / “t” / calculado > “t” tabelado => rejeita-se Ho, ou seja, β0, é dieferente de zero, pelo
Conclusão: / “t” / calculado > “t” tabelado => rejeita-se Ho, ou seja, β1, é dieferente de zero, pelo
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* Teste “t” para β2
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Conclusão: / “t” / calculado > “t” tabelado => rejeita-se Ho, ou seja, β2, é dieferente de zero, pelo
MEDIDAS DE PRECISÃO:
Interpretação: 99,51% da variação dos volumes em torno da sua média são explicados pela
equação ajustada.
Exemplo:
O volume com casca de uma árvore com DAP igual a 30,0cm e altura total (Ht) igual a 27,0m, com
a equação ajustada anteriormente, será:
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LnVc/c =-0,25337809
Vc/c = exp(-0,25337809)=0,7762m3
7. Referências Bibliográficas
CAMPOS, J.C.C.; LEITE, H.G. Mensuração florestal: perguntas e respostas. 3a ed. Viçosa, MG:
Editora UFV, 2009. 548 p.
DRAPER, N.R.; SMITH, H. Applied regression analysis. New York: John Wiley & Sons, 1981.
709 p.
HUSCH, B.; MILLER,C.I; KERSHAW, J. Forest mensuration. 4. ed. New Jersey: John Willey e
Sons, Inc, 2003. 443 p.
KOZAK, A.; MUNRO, D. D.; SMITH, J. H. G. Taper functions and their application in forest
inventory. The Forest Chronicle, v. 45, n. 4, p. 278-283, 1969.
LEITE, H.G.; GUIMARÃES, D.P.; CAMPOS, J.C.C. Descrição e emprego de um modelo para
estimar múltiplos volumes de árvores. Revista Árvore, v. 19, n. 1, p.65-79, 1995
LOËTSCH, F.; HALLER, K.E.; ZÖHRER, F. Forest inventory. 2. ed. Munich: BLV
Verlagsgesellschaft, 1973. v. 2, 469 p.
VAN LAAR, A.; AKÇA, A. Forest mensuration. Dordrecht: Springer, 2007. 383p.
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Estatística
Dendrometria
Inventário Florestal
Crescimento e Produção
Scripts do R
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