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a GRUPOI PARTEA Lé 0 texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulario apresentado. Como se espalham as sementes? As plantas desenvolveram formas inteligentes para espalhar as suas sementes © assegurar® a sobrevivéncia da espécie. Para sobreviverem, as plantas e os animais tém de garantir, desde 0 inicio, as melhores condigdes aos seres a que dao origem. Por isso, alguns animais cuidam das crias mudam-se com elas para areas mais seguras, enquanto outros ‘escolhem pér os ovos onde haja muito alimento quando as crias nascerem. Como as plantas nao podem mudar de sitio, a maior parte delas dispersa® as sementes através do vento, da 4gua, por mecanismos de mola {explosao} ou com a ajuda de animais. Técnicas de dispersao das sementes 3—Por mecanismos de mola {explosao) A medida que os frutos de certas plantas secam, as suas paredes dilatam-se®. Quando, finalmente, o fruto se abre, as suas sementes podem ser langadas até 6 metros de distancia. 1-Pelo vento ‘As sementes de muitas plantas tém pelos que formam «paraquedas» € que as transportam no vento para locais diferentes, onde podem germinar®, Outras sementes tém varios tipos de asas que as mantém no ar enquanto sao levadas pelo vento. 4—Por aco dos animais 2- Pela agua Muitas plantas que crescem junto aos Algumas sementes tém uma camada trios tem sementes flutuantes que s0 cleosa comestivel. As formigas, por exemplo, que __levar-nas para o formigueiro, comem essa levadas pela corrente. As plantas vivem a beira-mar usam as marés © as correntes para espalhar as sementes ~ é aesim que os cocos percorem grandes server _de_alimento ne esquecem-se de algumas, que acabam por germinar dando origem a uma arvore. camada e deixam as sementes germinar. Jé os esquilos enterram bolotas®, que Ihes inverno, mas distancias. Quero Saber, n° 37, outubro de 2013 {texto edaptado) Vocabulério © assegurar- garanti. 3 @ aispersa - espalha. © @ germinar- crescer; comecar # dest @ dilatam-se — alargam. © bolotas — pequenos frutos da azi jenvolverse. inheira, do carvaiho e do sobreiro. Digitalizada com CamScanner Responde as questies seguintes, de acordo com as orientagdes dadas. & 4. Nas questées de 1.1. a 1.3,, assinala com X a opgio correta de acordo com o sentido do toxto 1.1. Com a frase que serve de titulo ao texto, pretende-se (C) dar a conhecer ao leitor 0 mado como as sementes nascem. (J saber a opinio do leitor em relagdo ao assunto tratado. (L) obter ume resposta do leitor sobre a origem das sementes. ( apresentar ao leitor 0 assunto que 6 tratado a0 longo do texto. 1.2. Alguns animais garantem a sobrevivéncia da espécie CO através de técnicas iguais as das plantas. CD destocando-se de um lugar para outro. C utiizando técnicas com 0 auxilio do vento. C através de mecanismos de mola. 11.3. O texto que leste (conta a viagem de uma semente transportada pela agua. (CD noticia a descoberta de uma nova semente. (0) informa sobre o modo como as sementes se espalham. ( narra a histéria de uma semente levada pelo vento. 2. Completa o texto abaixo apresentado. Preenche cada espago com uma das palavras do quadro seguinte, de ecordo com a informagao do texto que leste na pagina 5. 'S6 podes usar cada palavra uma vez. Hé mais palavras do que espagos a preencher. Segue o exemplo. marés alimento animais cocos sementes _asas bolotas fruto locais pelos formigas vento ‘A maior parte das plantas recorre a técnicas para dispersar as sementes. Umas produzem sementes que tm pelos; outras produzem sementes que tem __ ____essio levadas pelo = Hs, ainda, algumas plantas que espalham as = através da agua, fenquanto outras usam mecanismos de mola. Existem também sementes que, por terem um revestimento que pode servir de _ so levadas por certos oe _____subterraneos, onde acabam por germinar. a 6 Digitalizada com CamScanner PARTE B D Leo texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulério apresentado. 1 Todas as manhis, ao acordar, enquanto se espreguigava, o Sol pensava na quantidade de tarefas que tinha para fazer até chegar a hora de adormecer de novo. Nem sempre se levantava bem-disposto; quando tal acontecia, pedia as nuvens que © cobrissem até se sentir capaz de espalhar 0 seu calor sobre a Terra. Mas, quando 8 acordava feliz e com forga, abragava toda a natureza com os seus longos bragos quentes ¢ fazia-a transbordar de alegria. Apesar da sua forga e da sua alegria, num canto do mundo havia uma enorme floresta, escura e fria, Era uma floresta téo densa e escura que os homens nunca se tinham atrevido a exploré-la e nos ramos das érvores nunca cantara um Unico 1 passaro. Era uma floresta muito triste, carregada de mistério. Sol pensava muitas vezes nela e zangava-se. Estava habituado a que nada, & face daTerra, se Ihe negasse. E mesmo no pino do verdo, quando nada nem ninguém conseguia resistir ao abrago dos seus raios, a floresta mantinha-se impenetrével”. @ Entao punha-se vermelho de furria e despedia” os seus raios mais fortes. Tudo parecia 15 arder a sua volta. Mesmo assim, a floresta repelia-o®. Era uma guerra terrivel. Até que um dia, um passaro, descuidado, deixou cair uma semente bem no sitio em que as érvores, velhas e negras, principiavam. Era primavera e distraia-se muito, porque andava enamorado e, quando se deu conta, a semente rolara, enovelada” nas folhas secas. E desaparecera dentro da escuriddo de inverno da floresta. 2 Era uma gorda semente de girassol. Caiu no escuro, por entre uma camada de fetos secos e musgos ainda himidos, e o seu peso fé-la penetrar a terra. O pouco calor que chegava do vale contiguo® fé-la germinar e um minusculo raio de luz foi suficiente para que um robust caule e uma folha larga despontassem” da terra, porque todos sabem que o girassol é uma planta lutadora. E, quando se apanhou cé fora, desatou a crescer virada para a luz, isto é, na direg3o do vale. E, rapidamente, a flor brotou, amarelissima, na diregao do Sol. @ Nessa noite, apesar de se ter deitado, como sempre acontecia, o Sol ndo pregou oho. Nao conseguia deixar de pensar no girassol ameacado pela floresta. E no dia seguinte acordou com um plano. Logo que a névoa da manhazinha se levantou, 2» mandou embora as nuvens para poder brilhar com mais alegria e atirou com todos ‘0s seus raios na diregdo do vale. O seu calor e a sua luz tiveram tanta forga que os péssaros desataram a cantar, as ras coaxaram nos charcos e até os esquilos e os coelhos fizeram uma danga no meio da relva. Entéo, uma musica nunca ouvida envolveu a floresta. Era um som misterioso, 2s muito grave e profundo, que vinha da terra e penetrava docemente todo o espago. Os animais estremeceram, calaram-se. Ficaram suspensos, a espera de um milagre. Eo milagre concretizou-se. Os velhos troncos secos, escuros ¢ tristes ndo resistiram: romperam em milhares, milhes, uma infinidade de folhinhas, tenras como seda ¢ brithantes como pequenas pérolas. E toda a floresta se abriu finalmente para o Sol. “Terosa Saavedra,

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