Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Glossario Luso Asiatico
Glossario Luso Asiatico
/
'
^A.-UD.-A.N INSTITUTE
GLOSSÁRIO
IA SO- A SIÁTICO
ACADEMIA LMò í:vh:.x\li^ó i>E LISBOA
(iLOSSAUlO
LUSO-ASIÁTICO
Monsenhor SEBASTIÃO RODOLFO DALGADO
PrafcMor 4» flMcnio m VwetíàUe àe Letni
da UBiTmidade ie LiabM
VOLUME I
COIMnUA
1MFKEN8A DA UNIVFJtôlDADE
1919
610430
^^ 7,
^Y
6lc LVtvv7c«/iwi;;K? Sc^fiâot
mpnizoòc e aiahòãc
'Ú>c<Uca
& an4òu
PRKFÍrT<
posteriores, pela sua acçflo civilizadora toda especial e pela sua politic,
altamento igualitária o fusionista.
«A iníiuêucia que a língua lusitana exerceu no Oriente zombará certa-
A ,
:ual (da qual esperam os optimistas quo ponha a huma-
nidade na posso do eldorado) tem entravado a comunicaçilo com certos
países, dificultado a aquisição de livros estrangeiros, e tornado demo-
rada e irro^ular a corrospondCncia postal, particularmente com a índia.
A Academia das Seiências levou a sua benovolôncia ao extremo de
dispensar o respectivo parecer para o Glossário, reputan<lo-o comple-
mento da Influência. O Dr. David Lopes teve a amabilidade do lhe
tecer antecipado elogio numa das sessões e de me subministrar muitos
' - i mentos com relação ao árabe. A Dirocçílo da Sociedade do
"
'a, abrindo excepção por motivos especiais, pormitiu-me consulta
domiciliária dos livros da sua rica biblioteca. O Sr. Inspector das
Bibliotecas Eruditas facilitou-me a leitura de algumas oJ)ras da Biblio-
teca Nacional. O vSr. Director da Faculdade de Letras requisitou, a
meu podido, várias espécies da referida Biblioteca. O Sr. J. A. Dias
Coelho, habilíssimo chefe do quadro do revisto da Imprensa Nacional,
também agora se prontificou a rever as provas mais de uma vez. O
Sr. Cândido Augusto Nazaré, ilustrado director da tipografia, envidou
toda a sua diligencia para que a improssilo fOsse possivelmente rápida
e esmerada. Amigos o homens do letras da índia obsequiaram-me com
a soa valiosa colaboração nas consultas que lhes fiz, tais como : os
Srs. Amâncio Gracias, alto funcionário da fazenda pública ; António
''
<> Moniz, magistrado em Damfto; Cristóvão Pinto, antigo depu-
, l.rnesto Fernandes, oficial da alfândega de Nova Goa; Dr. José
Maria da Costa Alvares ; Padre Ludovico FerrSo, missionário do Pa-
droado ; P. E. Pieris, juiz do Jafna e autor da erudita história da domi-
nação portuguesa em CeilSo, o qual, som relaçOos pessoais, pós à minha
disposição a sua cooperação no tocante às línguas sin '
tamul.
A «'stos e todos os mais que de qualquer modo ni« ,
ain o sou
S. R DALOADO.
INTRODUÇÃO
roj- •
*
padrão glorioso e um aferidor seguro dessa relação entre
os re» e os conquistjidos, é o reconhecimento legal e efec-
tivo da igualdade política e social, sem nenhuma restrição, de todos os
coloniais— lieos ou africanos — com os eu-
ropeus—~íii .,- 'í*' \'''iria>< fiil/inla»; k>^t r-ain'iMrsm
rio : o rei do Portugal nao se dedignava do ser tratado pelos rajás ami-
gos do ^íalabar como seu ?Vwd!o — tratamento de que ôles, ajusto título,
* «A tenção principal que elRey dom Manuel seu senhor tiuera neste descobri-
mento, fora desejar a communicação dos Reys Gentios daquellas partes. Porque me-
diante ella e o commercio que he hum vso que procedeo das necessidades dos homens,
e fica hum vinculo de amizade pêra se communicarem hus com os outros : resultaria
desta communicação o amor, e este amor daria, as orelhas facilmente aos naturais
a que a fê de Christo fosse por elles acceptada». —
João de Barros, Déc. I, ix, 5.
* de Cochim a Afonso e Francisco de Albuquerque] que por
«Pedindolhe [o rei
seruiço d'elRey de Portugal seu irmão, pois elle tao lealmente defendia suas
cousas té offerecer a vida por ellas e perder todo o seu estado : consultassem entre si
como ali ficasse algum delles com mães gente do que ficaua ordenada à feitoria». —
«Pois não tinha por trabalho os perigos que passaua em defender aquelle seu reyno,
que era d'elRey de Portugal seu irmão». Déc. I, vii, 3 e 7. —
3 «Conteutauase com o dote que lhe AfFon.so d'Alboquerque daua, e mimos que
lhe fazia, chamando a estes taes esposos ^renroí, e às molheres filhas». — Déc. II,
V, U.
»E já a este tempo haveria em Goa quatrocentos e cincoenta casados, todos
i- ri idos delRey, e da Rainha, e dos Senhores de Portugal, e eram tantos os homens
que queriam casar, que se nào podia Afonso Dalboquerque valer com os requeri-
mentos, e elle não daua licença senão a homens honrados». Comnientarioê, iii, —
cap. 2.
* «A qual obra [reversão de Frei António do Loureiro ao cativeiro do rei de
Cambaia] acreditou tanto nossas cousas, que não tardou muito vermos quanto apro-
veitou com elles, hauendo sermos homens que tínhamos duas partes hua pêra muito :
temor, e outra pêra grandemente amar por mal, sermos mui esquiuos vingadores de
:
da
parte dos portugueses nos povos asiático*; d, reversamente, influência
los, uflo menos poderosa, dos orientais no» filhos de
. ...,.^... V, ,
... seu intermédio, no resto da Europa.
A primeira está expendida e exemplificada em outra obra. Para
delinear a segunda, socorrer-me hei das autorizadas e eloquentes pala-
\Tas de Cor. ''
V '
lO que <
,
se passou no domínio da sciencia, da arte,
outi - : . _ .
,
Lfa
fauna, outra flora, outros céus, outras terras e outros mares, ofierece-
ram novos •
rvaçáo n'um campo novo, inexplorado at<^
ii.iM M;; 1
pai», h i pela sua
lii.: .
'
ill r. 'I tlinnnn <m
XIV INTRODUÇÃO
«Mas ao menos esta parte exterior da sua vida [dos brâmanes] os nos-
sos viajantes, recordando-se de ser povo de artistas, quiseram todos,
dum modo ou doutro, representar ;
pelo contrário, mais grosseiros o
mais ávidos que os nossos, os portugueses, à excepção de pouquíssimos,
gozaram-se *sibaríticamente da índia e a depredaram;, sem ver, sem in-
vestigai' mais longe» ^.
naga, a / ,
, oquios, Os Lusíadas, as Cartas de Japão, o
Vergel das Plantas, o Oriente Conquistado, a Conquista de Ceylão, a
Xoticia Summaria da Cochinchina, etc., sSo monumentos imorredouros
de fino . -' '^» > de observação, de ávida curiosidade de saber, de pa-
ciente ii. .lo, de exame maduro e imparcial, de estudo bem dige-
rido, de inlbrmaçOes pormenorizadas e em primeira mâo, de tilo subido
''
valor, íj principalmente aproveitado os viajantes estran-
geiros, <
^ jres, e doles nfto podem prescindir, segundo o
I
. /o dos orientalistas despreocupados e conscienciosos, os que tratarem
devidamente da índia, da Indo-China e do e-xtremo Oriente*. As suas
título de dom qoe lhes foi concedido pelos primeiros con(]uistadores, e ainda ante-
f>dein ao« seu£ antigos patronímicos os sonoros nomes ciistilos dos portugueses». —
'" '"
Sir .' , Ceylon.
.rca de cartinhas por oníde simsynam os meninos, e pa-
Irecercm estamdo u arca e orde-
,
,o8 a ler e esprever, e avcrá na , , j .
cscolla pertode cem moçoe, e aam deles Hlhoa de panicaees, e d omeens bonrrados;
sào muito agudos c toiri: que lhe emsynam e cm pouco tcDjpo, e sam todos - ' i
-K.
1 1
Ciiiquisfn M.> KeruAo «it .^,., ...,..j , <,-imouto sobrelevada em valor p«la grauUt ..>-
iii< a MiiL.il' >.i, o A/(t/uitrafwa». — P. E. Pieris, Introduction ao livro Ccmifuista dt
XVI « INTRODUÇÃO
i Cumpre notar que se uão pretende com isto contestar ou depreciar o grande
como da resina com tal minuciosidade, que se pode citar o passo como da pena dum
escritor do século xx em lugar do do xvi» — Watt, The Commercial Products,
p. 1054.
í Vid. o artigo ágama na presente obra.
* «Alleyxos de carvalho me dixe de parte de vosa s. que lhe mãdase allyxandrc
em parsyo, la lhe mando haindaque has escreturas destes mouros teuhoas por menos
autentes que as nosas». — Fida de D. João de Castro, edição de Fr. Francisco de
S. Luís.
INTRODUÇÃO
!* '
* ' - i: -r>
^ j^j índia — assunto muiiu uiumíiuu — era
.- a estudá-las e rebatô-las, visto que, doutro
i.-... O r '^a
.1 em poiíi ia
Tio e das cousas dos gentios indianos, c mostra que faia com bom tuudamento».
tr'> '! -Il.i Valle, Viuggi, carta de 22 de Março de 1G23.
portuRuôs é mais ou monos entendido por todas as classes na ilha de
mais ou menos fielmente, dos termos orientais, tais quais tinham passado
nâo sabem, nem aprendem. A Latina e a Franceza totalmente se ignora pelos natu-
rais». —
P. Manuel Godinho, Relação, p. 45.
1 «De todo este tracto e communicação com tantos príncipes africanos e orien-
taes, antigos e modernos, continuado por longos séculos dentro e fora da Peninsula,
necessariamente haviam de vir, e eíFectivamente vierào, aos idiomas das Hespanhas,
e em particular ao portuguez, muitos vocábulos, frases, formas e idiotismos das lín-
guas daquelles povos, assim como nos vierão usos, costumes e praticas, que ainda
entre nós se conservâo». — Cardeal Saraiva, Glossário.
' Por exemplo: aedição dos Colóquios (de Garcia de Orta) tem eZevt poí
1."
eZenzcomo nome malabárico de lanha (q. v). Linschoten, em 1Õ89, e Rúnfio, em 1690,
transcrevem elexi no mesmo sentido, mas o segundo conjuntamente com lenni. Dellon
(1670), porem, substitui-o por elenir, propriamente ilanlr.
3 „A palavra chakka da língua do Malabar foi invariavelmente transcrita Jaco
em português. Escritores italianos reproduziram-na por:' c.iake (MarignoUi, séc. xiv),
ciccara (Conti, 1444), ciaccara (Barthema, 1510), giava (Sassetti, 1586J, ^tacca
cat-iii,
pelo cadinho portuguCs, o que ouviam do viva voz ou lioin nos livros,
como 80 podo verilicar nos seus autores e no decurso d{>8te Glossário ^
Os • ros quo vinham a I^isboa, qne ora oiitHo um ompório
oriental. , . oT OU examinar produtos ou animais asiáticos (africanos
•
'
r ' i
'iros), levavam consigo, como ora de esporar, nomos qne aqui
vogavam e transmitiam uos seus patrícios'.
No decurso do tempo, alguns dCstes vocábulos. in..i> \ in;^;ui/ado8,
foram acomodados à índole e à ortografia da respectiva língua e à
etimologia popular ; e por isso ficaram enormemente desfigurados, a
ponto de se lhes náo conhecer a verdadeira dorivaçJlo ou de se dar
incorrecta. Assim temos: bois d'aigle o eagle-wood por /;au de ágiiila;
liJte-de-mer e beech-de-mer por bicho do mar; bayadere por bailadeira;
itrós por alcatraz; cutter por catur; coí por catre; rwacrec por maca-
itu; viort-dechien por mordexim ; pant^que por pataca; mangouste por
inangng; hrvf por boi (tporta-sombreiro») ; main por mão («pOso in-
diano i)
^'
. que tintiam sido outrora daqui exportadas, ou tinham
cá SI ....as portugueses, foram modernamente importadas no país,
por escritores eruditos e dicionaristas solícitos, com trajos exóticos e
burlescos, tais como : aligator por lagarto ou lagarto de água ; babouches
'^
por ; .
que, foneticamente, só existe em francOs (os ingle-
ses [
lentemente) por formão; litcki por lichia ou lechia;
'l>.
cit,
-, tanto pelo
.•
1- ia,
'^,
"•
Hãu Oases, M portugueses ou franceses ou germânicos, e se nio se extasiariam melhor
-- ''
' V —representa, na língun original, uma í<'' '•- -ija
'
oácuUlinlas ^lòt^> opU/u pv>r sU, que é fouema inglês, sem valor em portu^^iu:».
XX INTRODUÇÃO
como Ceilão, Calecut, Goa, Bombaim, Bengala, Cochinchina, Barmâ {Biiinâma, que
:
é sua corrução), Japão. Outros vogam traduzidos, como Cabo de Boa Esperança :
. .
'
>. pesos o medida-
iL-. í. ..- ir o registar na-
teiros e memorandos.
Do uns poucos já conheciam os nomes, transmitidos pelos árabes (ou
~ rianos) e correntes na Europa ou somente na península
. por exemplo : a?íi7, arroz, açúcar, alcajifor, laranja
limão, gengibre, canela, cravo. Mas que fariam com os outros ?
'
. .
^ produto também snbministrava nome porfn-
^\i<'-s : iii'irmrlo de fíenffala, fava de Malaca, amendoeira da índia,
./.' ('I:i,:'i. /; / 'ui, ãveUl do índia, mal de Ormuz {•fí\án&*), mal
'/' :
'
nalógico e atributivo se seguiu, pdsto que em
menor escala, na fauna : cobra de capelo, cobra alcatifa, cobra cuspi-
fh'>r<t. rnlrtt de ratou; bicho de palmeira, bicho de mar, lagart
I'l'ls.HUru duillinicO, pássaro do ",,/ iw! r,' mni-r i,.>; r,' iifdr.i I
assi como betre, chuna, que he cal, maynato, que be lavador de roupa, patamar, que
he caminheiro, e outros muytos». — Garcia da Orta, Colóquio de Betre.
3 Calaim, tutenaga, tambaca ; babagore, jagonça, manica, perose.
* Cabaia, baju, quimâo, camarabando, dotim, chole, papuses, patola.
* Habana, murdangn, baba, gumata, xinga, goto.
6 Chapa, cartaz, formão, potto, goguensi, goxuim,
"^
Pires, bule, chávena, baião, anehão.
* Canja, caril, apa,foguéu, bringe, balchão, papar im, bibica chau-chau.
9 Só com relaçSo ao coqueiro, temos os seguintes : ala, churta, ide, murindo, sura,
INTRODUÇÃO
qual por vezes o^ apresenta com feição tão exótica e estrangeirada que
mal se podem identificar, kouli ou cooli (= cule), schah (=xá),
como:
kimono (=quimão), litcM (=lichia), pwnA'aA (= pancá), suitee {=sfxú),
haschich (= haxixe), bangaloivs, hengaloios, bungaloivs (= bangalós).
Os termos modernos nâo entraram no continente com novos objec-
tos, mas geralmente pelos livros de funcionários e viajantes não os ;
homem de tretas, sem consciência, sem Deus». Ou: «Que cor/a de roupa
INTRODUÇÃO xxv
'
<"iiroo: bate, $ttrn, jagrtt, raMr», ftila. gutlHn, tJfiixa, atfr, $ombrriro, titfptate.
'. mo'jnri'
- uUlO «io Ur, . .. , .
."..
.-.., ^
1 «Orta dá estes nomes [asiáticos] como os pôde apanhar de ouvido, e nas irre-
gulares transcrições do seu tempo, quer dizer com muita incorrecção». Conde de
Ficalho. — Bem entendido o sistema de transcrição, embora «m tanto inconsistente,
e tida em conta a oscilação da ortografia antiga, as incorrecções não são tantas e
tamanhas como se afiguram à primeira vista. Orta reproduziu as palavras como vul-
garmente se enunciavam ou como se deviam proferir em português mas sabia notar;
leves variantes fonéticas «Todos lhe chamam afiom, scilicet, os Mouros, donde os
:
tomaram os Gentios, e nós corrompidamente lhe chamamos am^^am». Col. xli. Nem —
todos os vocábulos persas e árabes são pronunciados nas línguas da índia da mesma
maneira que no solo da sua naturalidade.
2 Assim lunch, pronunciado à inglesa, não será nunca português, se não escre-
vermos lanche; e sport será sempre inglês, se não ortografarmos, como proferimos,
esporte ; tvuriste só será português tornando-se turista, como o é em castelhano.
* «Hospedados los dos europeos en la tienda dei Khan (se pronuncia Jan) ójefe
joii lOS
•
o A ii:. ,
^
s), que ; .
f.
Gate ou Oatte
\'\l. () d e o l cacuminais tiveram trOs tratamentos : a) do r portu-
'
' '
i|'i.i'' j
1'T língua.
1 ( >toal peUge-
iiili..i< ."
!.! ••
o «om reprcien-
UiU.í. U lM«MH'^^. j.;.. - itooilcnte fooAçio.
E o que e&pliea a gen' certos vocÃbult^ que figuram nesta obra.
* Op «uropvus prcXtrcm r ,
'
> luuie» propendi oi a ccnseryar o mu origiliAriu.
XXVIII INTRODUÇÃO
quais se não podem reduzir a regras gerais, mas que se podem exami-
nar no corpo do Glossário.
Convém aqui notar que em algumas edições antigas se suprime a
cedilha inicial, e algumas palavras vem erradas, por falta de revisão
cuidada ou falha na cópia. Ex.: Camorivi, Candil, Carapo, Caleti; ata-
baqiie por atalaque, arimono por norimono, gorsa por gorca, catopa -por
catapa.
Em conclusão, podo-se afirmar que houve desde o princípio duas
correntes: uma erudita, que tendia a guardar a forma típica; outra
popular, que acomodava as palavras exóticas à índole do idioma pró-
prio. A primeira circunscreveu-se à investigação etimológica e à termi-
nologia scientifica ; a segunda, oscilante às vezes, generalizou-se, encor-
porou-se na língua e produziu algumas variantes, como em cátele o
bétele.
* Estes subsltiiitivo» »^^) comummenti' u.HMdos no plaral; uias ein português nio
poderiam considerar-sc como tais sem o safixo distintivo.
5. Ocorre plural do plural do alguns vocábulos, como: boiá, hoiás,
hoiazes; gará, garás, (jarazes; cancana, cancanas, cancanases (JMmXgííw).
Isso nflo q (!<>:<> dizor quo raaitos dos nossos indianistas nflo conhe-
ciam a m-na porfoitamento, porque a '
ouviam -_— :.
J
. . u apurado. Mas iião a podiam
reproduzir com exactidão pela fonética portuguesa, nem tinham por
con- socorror-se de ortografias exóticas, que o leitor ordinário
^"^
ria.
iito, convõm observar que nos séculos xvi e xvii eram mais
conhecidos o estavam mais vulgarizados em Portugal do que nos nossos
tempos '
quo depois caíram em desuso, tais
como, cc .... ., res e dicionaristas antigos : achar,
babariy late, baju, catana, caurim (no sentido próprio), bento, guingão,
canequim, cotonia, cheila, cacha, etc. Os indianistas, aos quais seme-
lhantes •
• '
^ eram de uso quotidiano, podiam, portanto, disponsar-se
de os ih r ou do apontar a sua procedência.
cluam I...... ..os modernos. Não se sabe bem o motivo: se por não
terem sido notados, so por nfto so acharem justificados, ou se para não
avolumarem. Em todo caso, é uma falta grave'.
' Tail »ão, tótoentc d* letra a, o« segointc* : abeari, abolim, achim, açoca, cular,
a-id'- ' -- -T. ájfua de }— >' ----- -'- ,i/«nj^, orna-
uã anehaci, iwa, anjpirft,
/a,
. . . . A
eaurora, avaeart, uvtl^ Avrtta, avildar, c outros, que turio dado* uo
• Oiuit«m-se, r ' '• •• • '
formão, de tAut* :
.t<:
.• *
corrente na ladin u» «rniiiio do i-iâo d<*
na índia; caçanar ou catanar, «sacerdote dos cristãos siríacos do Malabar», dos ouais
tanto falam os nossos indianistas.
' Jacra,jacre, jogara, jagra, xàgara, lagra (faltou lagra, uauu ^jur x r. ouíw dos
Santos) ; mangu, mangus, manguço, mangusto, mongu, mongoose, babália, babaliá, babol,
babul; mordexi, mordexim, mordicim, morexim ; goderim, godorim, godrim, goirim ; cole
cólí, cooli, culi (faltou cuk; que é mais autorizado).
antigo. Por ter algumas vezes, nos livros antigos, u o som de «, ins-
livro antigo, sem mais averiguação. Como, por exemplo, xendim, mai-
nato, macuá, bandel, nele, langotim.
IV. TambOra nâo faltam algumas incorrecçOes morfológicas, como:
plural pelo singular : argarises por argaris, caladaris por caladari, cur-
' ''5
ca9, ro' s '
s z .isculino pelo r
'
^imai^
nata^ ^ ,
-
^
abariaré ; ;
^
o polo
substantivo : jacatá.
V. Quanto à sematologia, us inexactidòis silo por centenas e de
A V ' '
rto, a in '
' • dicio-
'
visim t«mos ,1 ', (/ por bangaçal, babaié* por bcíbar^4, cktmpo por chiripo,
'uneão, êondrá por r,i por ^'<i jT^o,
j(
'
"
'»•
Mr.;
joio), laerc, pucho, roçamitii. i-')i.
o
xixiv INTRODUÇÃO
Outro dicionarista nicdtino consigna ^rwíedra como termo antigo e inédito e reputa-o
sinónimo de polaina. Gaspar Correia, a quem de perto segue Francisco de Andrada,
Diogo do Couto e outros indianistas lêem gvndra. Gntedra é, portanto, erro tipográ-
fico. Vid. Candura.
E outra: Morais insere muxara e limita-se a citar um passo da Déc. IX. Vieira
diz-nos : «Significação incerta; talvez asylo, abrigo». Outro lexicógrafo afirma que é
«agasalho, asilo». Mas Simão Botelho interpreta muxara por «tença», e António Bo-
carro por «soldo» ; e tal é o sentido do termo em árabe, «salário, ordenado».
2 Eis uma amostra do pano: adão (fruta de Adão) é «árvore da índia Portu-
guesa»; bandel (porto) é «bairro destinado à habitação dos estrangeiros»; ^^rwião (ar-
mazém) na índia Portuguesa» jagra (açúcar da seiva de palmeira)
é «casa tóriea, ;
é «açúcar feito do coco,na Ásia»; necodà (arrais) 6 «chefe militar na índia: reimão
(tigre de Malaca) é «animal que não tem habitação certa» talagóia (iguana) é ;
dida chinesa»; jacatá (rei feudal, no Japão) é «o mesmo que japonês^:, mundaçó
AlCJunS \ < 'I .1 iiiiiut», III it'll tiiinii ii' iiiMi ' 111'-:» iiii ai^iiiin iHj<iu, SaO I6lt08
sinónimos, como Jaca, : tfruto do jaqueira ou arvoro de pâo, também
chamada doriâo»; olla (folha do palmeira), to mesmo que ollaria» (fá-
brica «1«> loi'
'
rro) ; cachari (pilau), to niosmo qoe caril*.
Certos \ sflo de tal modo definidos, quo so nflo dá indício
da sua origí^m asiútira, corao:/tt«<? (japonês), tpoquena ombarcaçAo do
remos» \jangá (malaio), tospécie de embarcação chata, que serve prin-
•'••* -' •
— ortar madeiras»; guimjao (malaio), «tecido fino
«tapume ou tabique '
de sOda»; í<'o/;í6o (japonês),
móvel. .» .baju (malaio), •casaquinho curto semelhante à roupinha da
. ;
dotes [i
'
listiis] com habir- "
< e suas altimas de damasco
roxo*. '
..:. . _-.;a que a/f<nia é ., do vestidura sacerdotal no
Oriente». Mas o autor da Peregrinarão tambCm alude à altirna do in-
lie ca-
. . . »»'e dá
o nome de djfrílo*; faiuM ifanòt», moeda) é «quiUte»; gued^e (cimento) é «madeira
fnrtp, i'~-
'"
- - ' - ' ' '
'• ' • ' ' '
que 80 mete na Uka
'iii.'ii'i\' va por cada caaahabi-
-iir
tu-
gneaa; cobrador de rendas, ua Índia*; jono (rédito da mesma) é «terreno forciro,
•'titrf 'X •-"- •• '••':-• «• -• :
»•"— -.:..».. .i-.
-nciro) é '<^ -
quc
• 1. : : : morado é
' i
i dicionartata loo qoe havia &o(<m em Satari, e loi^t definiu o termo : «Mrvl-
'rua
a»
.MI. .
.
diauati,
XXXVI ,
INTRODUÇÃO
curumhlm í-- nu- iii tiiuita) identiticado com o tupi curamí, com os signi-
' '
lho, uioluque».
Nilo Sc
' *
ia
IH-"! ,''.>.: lar as a. uo
.
tologia. Por exemplo: atahay por atalik (vid. atahaque) charada por *
',
tçarodó (vid. charodú) ; airjiun por ajíun; ariKjiir. por '(inuj: cliil por chhif ;
tar-se como um dos muitos enigmas da literatura de juta, se não se aceitar como
mais uma das muitas provas da estreita associação da índia e da América realizada
pelos espanhóis e pelo» portugueses». —
Watt, The Commercial Products, p. 411.
IMKUUL', A"' XXZIZ
Biitam e perpetuem.
I' '' •
coiu mais
fid» .
^ . "'s malaias
e japonesas, cujos fonemas pouco ou nada diferem dos portugueses, mas
os complii'ados alfabetos indianos e as locuçftes dos idiomas monossilá-
bicos. Alôm disto, interpretam uma e mais vezes as expressóes pere-
grinas que empregam, e indicam amiúde o seu berço e às vezes a sua
etimologia.
'• -
- ' ' '
'
,> o
eHti^ \ . ,
- jile-
_
nil
^ ,
^ .
'
J^'
ras veses revista pelos aut< ipresenta todos correctamonto orto-
grafulos, ou por Ci i»iii, ou por ! 's compositores, oa
palmares e areaes que he a fazenda de que viuem». Não duvido que mais de um leitor
desprevenido tenha julgado que João de Harros escreveu um despropósito, ou que
eom efeito os gentios do Malabar vivem debaixo dos areais, que fazem parte da sua
fazenda. Ponha-se porém areca/s em lugar de areais, e tudo se explica perfeitamente.
Mas 08 tipógrafos conheciam melhor areais que arecais, e julgaram que deviam cor-
rigir o original. E há numerosos exemplos semelhantes.
' E a inobservância destes preceitos que tem muito prejudicado os dicionaristas
modernos, que puseram a sua principal mira em recolher dições ou formas inéditas,
mas com pouco critério.
^ Na primeira edição da Peregrinação lemos sempre, uma dúzia de vezes, bada
rava no tempo de Fernão Mendes, e bem sabia êle que o seu étimo era o malaio
bada[q\.
«A monosylaba po (assim nos mais) do onze modos faz onze palavras, que signi-
ficam ouzo cousas diversas, e é cousa admirável que cada monosylaba, sem alteração
alguma material, é nome, pronome, substantivo, adverbio, participio, e verbo. a . .
diversidade porém para significar tantas cousas vem tomada de a pronunciar com
voz, toada, acento plano, carregado, depresso, levantado ou circumflexo, da voz espi-
rada ou não espirada [com relação ao chinês]». —
Fr. Jacinto de Deus, Vergel (ed.
de Macau), p. 98.
INTRODUÇÃO XI t
— ^'
lide por ótimo a palavra cuja oriír "
iTocura, sendo
facto, <•'
nto comprovatio om outra obra \i •() que os por-
tugueses transportaram diversos termos indígenas duma terra para ou-
tra. - completamente naturalizados *.
I
. .» linha de conta que vários nomes de dignitários,
em! ., pesos o medidas de certas regiões nilo pertencem às suas
resjH'ctiva» línguas, como se poderia inferir dos nossos historiadores,
-1* c ,. I'
1
'
1
1
- . -
-jto duvidoso se os termos bale
(ár. uãztr), dados como títulos
hesitaria em
... ,
— n'ueses
supor que mandarim, nSo provindo do nosso verbo mandar,
por intérpretes árabes e judeus. Quem
Vocabulário.
» l',t ou
outra, »< . lò-
•
1 iU
XLII JA i JÍUJ^UUAO
X. — Organização do Glossário
: ... . , _ -^ .rem na i .^ . . . , . r-
r-
-- j- „. . . .„..; ....... . ^.:^^és ter-
mos n.1o so podem considerar portugueses, nem ciri (êireh), que ôle nos
diz ser nome malaio de betre. Usou-so neste assunto de certa latitude,
• " • ~" '*; a divisória*. '
*
tico, a
'
em ai todoias pa'
, I- i 13,. ,1.. ...V . .
U
Hl itra antoa «le laii^ar na oauia, • que ulia-
BiAo Aiti
XLiv INTKUDuyAO
Çalete por colete, catapa por catopa, gorca por gorsa, guémio por
gémio.
Fixou-se com o conjunto das citações, e tambôm com a intervenção
da etimologia, a variante fonética mais usnal ou mais correcta, pondo
de parto as incorrectas, que,aliás, vão indicadas nas mesmas citações.
canga, canja, cátele, catur, casta, caurim, charão, chatim, coco, cor in. cuIp. dóaico, gen-
jangada, macaréu, machíla, pagode, palanquim.
gibre, guingão,
* «Canons for etymology. 1. Before attempting an etymology, a.secriauí the earl-
iest form and use of the word and observe chronology. 2. Observe history and
;
Tomou-se por norma n&o inserir nenhum vocábulo que nilo fosse
escudado por alguma abonaçAo. pelo menos •
ira. E era natural
que assim se fizesse, visto o trabalho todo \> .- na literatura. Se
alguns termos sfto arrevesados ou estranhos, o nílo propriamente adap-
tados pelo autor, sirva o Glonsário de comentário para êlo e de esclare-
'^" " * -a o seu leitor.
t. à primeira vista, excessiva tanta abonaçAo de cada vocá-
bulo, pois que 08 glossaristas se contentam ordinariamente com poucas
. Mas a verdade é que se não pode cabalmente conhecer a
^ ^ ^Táfica e etimológica, os motivos da adopç.lo, a evoluçflo foné-
o aso no espaço e no tempo, e outras particularidades
tica e semântica,
dos vocábulos, sem copiosa documentação histórica o scicntifica, que
constitui a sua biografia '.
«As derivaçOei doa DOtne< sSo más de acertar nas próprias rcgidesoode naee-
t
moa, onde tabeinosUmbem as lingoas que fari ($ir) nas estranhas onde escaM*-
:
mente sabemos htun vocábulo, quanto maia a derívaçlo dcUe". Garcia da Orta, —
Col. LVItl.
'* os nos- 'i»a se informs i^temaa
^«'li; ^ na zona : Kmpre»
radoa desse tj -
gam, por issn, oa tcnnoa sAnscritos na mesma forma quo 6 usada nas Unguas da fa-
niílin dravtdii- por exemplo: Budào por Hutia («» Buddha), K<wU« por Veda,
ções tais quais se acham nas suas fontes, guardando-se até a mesma
ortografia antiga *.
•
:i\
tua!"
2 «Hum escrauo Chij que comprei pêra interpretação destas cousas sabia tam-
bém leer e escreuer nossa linguagem, e era grande contador de algarismos». —
Déo. I, IX, 2.
letrados, e elles sam os que governão o rei e a terra. Nas pinturas que fazem vem
pintadas cátedras, e homens que estão lendo, e ouvintes que estão ouvindo quanto ;
mais que, pêra vos convencer seu gram saber, abasta que a arte de emprimir sempre
foi lá usada, e nam ha em memoria de homens acerca deles, quem a enventou». —
Garcia da Orta, Col. xvii.
JNTUODUVAO uix
como p'
portuguesas recebeu ; como padre, papa, : mista, leilão, pipa,
e, talvez, pdo c dado.
. .. ....v...uente, as línguas da Indo-China dera... ,......- v. .^ » vuiitin-
'-•, polo menos literariamente, do que receberam da portuguesa, a
ir pelos seus dicionários '.
'
' ' '
" loio (ie li\T0s, novas;
X I ] .
^ Alfabetos e transcrições *
i
Entre m eríâtÍA« ««UiTain em uAo outrora muitos termo* poriufrueaet, e é po*>
.i«i,
JA eram coi Nia XYi e ivii.
- Li-> " '-- ''—\ immgatoi.
pijama {j U^»,/i9'«'
* Vid. Lijiucnctu, j;p. UiXl'ULlMi.
o
L . INTRODUÇÃO
Vogais :
7 f, ^ at, vi Oy it au.
Guturais:
Lii , INTRODUÇÃO
M'
INTRODUÇÃO MU
VI. Or duro, I
' usado em tamnl-malaiala, tem o som
médio entre as cacuminais d e h como no inglês crack.
VII. O n, última letra do alfabeto, nao se diferença foneticamente
de u dental ; nâo tem, por isso, notação discriminativa.
VIII. Algumas das vogais tem cambiantes particulares ante certas
consoantes, que acho desnecessário descrever. O ditongo ai é de pouca
ocorrôncia, e pronuneia-se comummente ei.
•te.) ^ eh
nv INTRODUÇÃO
III. Algumas das letras arábicas tem som diferente em persa e hin-
dustaui, como: th = 8; dh = z; ç? = hindust. z; t, 2 = hindQSt. t, z.
AoosTtnHo de Sajit* Mabia (Fr.). Historia tia Fundação do real convento (k Santa
w... / /j^ <fc Goa. Lisboa, 1699.
. .. .
An>aADa (José loicio de). Memoria dos feitos macaenses contra os piratas da Ckima:
'-I .'''•'' <.•.'<." Lisboa, lf<36. "
Annate 3/in > <. & voL Lisboa, 1840-1844. Os tcmioa relativos à índia silo da Mê-
ÂRAOÃ0 (A. C. Teixeira de). Descrição geral e histórica das moedas. 3 vol. Lisboa,
1874-1880.
Archivo Portuguez-Oriental, em 6 fascículos o 2 suplementos, por J. H. da Cunha
Rivara. Nova Goa, 1857 e seguintes.
Ârchivo Pittoresro. Semanário illustrado. 11 vol. Jjisboa, 1857-1868.
Archivo de Pharmacia e Scienctas Acccssorias da índia Portuyneza. 5 vol. Nova Goa,
1864-1868.
Arte Palmarica, escripta por vm dos padres da Companhia de Jesus. Apud B. F. da
Costa.
Azevedo (António Emílio de Almeida). As Communidades de Goa. Lisboa, 1890.
Balbi (Gaspare). Viaggin deUe Indie Orientali. Venetia, 1590.
Balsemão (Eduardo Augusto de Sá Nogueira Pinto de). Os Poi-tuguezes no Oriente.
Feitos gloriosos praticados pelos portuguezet no Oriente. 3 vol. Nova Goa, 1881.
Barbosa (Duarte). Livro. Edição da Academia {Noticias, vol. ii).
A Descriptiim of the Coasts of East Africa. and Malabar in the brginning of Í6th
century. Translated fro^n an early Sjjanish manuscript (de 1624) by the Hon. Henry
E. J. Stanley. London, 1866. A tradução castelliaua contêm nuiitas interpolações
e alterações, devidas ao tradutor.
Barbosa íAgostinho). Dictionarium Lusitanico-Latinum. Bracharae, 1611.
Barbosa (D. José). Epitome da Vida do Senhor D. Luis Carlos Ignacio Xavier de
Menezes, Primeiro Marquez do Louriçal, duxis vezes Vice-liey e Capitão General
. . .
Bazin. Chine Moder^e. Arts, Littérature, Moeurs, Agriculture, Hisioire Naturelle, In-
dustrie, etc. Paris, 1853. (In Univers Pittoresque).
. \..l 1.
' * de Noiiciat.
Calii ^
ir of the Dravidian or South imlian
F*im>ly of LanguageM, 2.* edição. London, 187Ó.
CauArí* (IwUÍs del. 0# Lusiada» Li»boa, 1905.
("axpt (Tli'tii.ifli. A Dictionary. Ewflixh and Aíaráthi, Bombay. 1873.
Cak! ulos portvfftiçMCM deri-
V _ ^
•>.
Cari>c«o Ji'.Moa (Joio). S*ttttidio9 para a materia meilica e therapeiifica. 2 vol. Lisboa,
•
1ÍW2-1W.').
CAaiKMK) f5(anuel Godinho). Helaçõo de naufrágio da nau Santiago. In Hist. Trágico-
IV.
C-AS: (Josó Kii '-1(1 dos trahalhos executados pela direcção dos ttt m
I .''oa na A. ... . >ui^mesti, In liol. S. O. L., xaii.
('a« ). ás Posstsm''es I'ortutftiemis na Oceania. Lisboa, 1867.
Caw , IWli, 1908
a Goa I. -2.
Cu li>ill» ( l{í>l>« rt I
lí/l I^itgi ^ti5
íV.P'«i'. -'
,1 í A'. •/« I 'iiirt.ia p'T i».iv>d Lo|»«« i.!"!'
Lvin BIBLIOGRAFIA
Clouoh (Rev. R.). -A Dictionary of the. Sinhile^e and English Languages. Colombo,
1830.
Clóbio (Caroli Chisii).Rariomm Planlarum Historia. Antuérpia, 1601.
CoBnoLD (George A.), lieligion in Ja-pon. London, 1824.
Coelho (F. Adolfo). Diccionurio Manual Etyviologico (la. Lingua Portugueza. Lisboa.
Collecção de Bandos. Vid. Xavier (Filipe N('ni).
Collecção de Noticias para a historia e gc.ographia dds Nações Ultramarinas. Lisboa»
1812-1841.
Comnientarios de Afonso (V Albuquerque. 4 partos. Lisboa, 1774.
CoKCEiçÃo (Fr. António da). Tralad4j dot rios de Cuama. In O Chronista de Tissuary,
n, 1696.
CoND£ DE Aknoso. Joruadus pclo Mundo. — I. Em. Caminho de Pekini. — II. Em Pekim.
Porto, 1895.
Conde db Ficalho. Nomes vulgares de algumas plantas africanas. In Boi. S. G.
L., II, e III.
Costa (Bernardo Francisco da). Manual pratico do Agricultor Imuanu. 2 vol. Lisboa,
1872-1873.
Metnoria sobre a gntta-percha extrahida da Euphorhia-neriifolia e sobre a Areca-
-catechu. Nova Goa, 1890.
Costa (Cristóvão da). Tractado de las Drogas y medicinas de las índias Orientales.
Burgos, 1578.
C08TA (P. Diogo da). Descoberta de Angola e Congo. In Boi. S. G. L., iv.
CouTiNuo (André Ribeiro). Relação da, expugnação da praça de Bicholhii em 27 de
Maio de 1726. Lisboa, 1728.
Coutinho (Lopo de Sousa). Historia do Cerco de Diu. Lisboa, 1890.
Coutinho (D. Francisco Inocêncio de Sousa). Breve e utU idea do Commercio, vc^-onn.
ção e conquistas da Asia e da Africa. Publicada no Panorama, vol. x.
Daloado (D. G.). CUtsêificação Botanira das plantas e drogas desrriplas nas mColo-
qtdoê da India», de (7 - -^^^a. Bombay, 1894. - -
— —
.
Vires Plautannii . m ou VirtwUs das Plantas do Malabar, extra-
hidas do ' Uortus h*éii*:us ifalaòarints» de Henrique Vou Rheede. Bastorá.
1896
Flora de Goa e Sarantvadi. Lisboa, 1896.
Dai.- — .v-;.>...:.í i' i u-, .
Dirdonario Konkam yu,iuyues. Bombaim, 1893.
nkani. IJsboa. 1905
'.ra, 1913.
Daxtrbs (Frederik Charles). The Portuguese in India — being a history of the Rise
and decline of their East'^ T ,,ndon, 1894.
Dautbxmkk (J.) L<i Chin' p-
De Império Magui Hngolu tive India Vera. Commeniariis e. variis auctorHms congcstis.
Logdani Bataviorum, liVU.
Dbllos. Narração d*i hufuiêição de Goa, escripta em francês por...; veriiiía em portu-
g> 7o
.; Vi-
ceoie de Abreu. Nova-Goa, 1866.
HeUttion <fun fot/age dfs Indes Orientai.-. - ... i'aris, 1685.
Dktic (Mareei). I tiitionunire Ktimologique des tnots d' origine orientale. Em saplemento
a< ''ré.
T>>«- ....,„. ,
'... ...... é 1 agico-maritima, vol. iii.
LH' '
la Ijcngua Casfellann por la Ueal Âcatlrinia KsjhíhuIi. lo.' edição
y, .>'.!.
Dicrioftario da lAugim Portuguesa, publicado pela Ac<micinia das iSciatcias *l« Lisboa.
Tomo I. Lisboa, 17H8.
DocTOB (S<^rabsliaw Biramji). The Student's Enlarged English- Persian Dictionary.
Uide, 1869.
! _
,, ; :, 1^. ^
. _..
!u,. 1914
Dvstatx (I^iuis). La Pene, In L' Uniters Pittoresqme Pari», 1841.
>i
Din >
1 ^y MoMTs, hsstitmtiomê et Vérémtmiet des peuples </-• í iui
I
Bruxelas, 1881.
Favhk (Abbé P.). Didionnaire Malais-français. 2 vol. Vieunc, 1875.
6&J t 603, 604 e 605, 606 t 607, 607 t 608. Lisboa, 1602, 1G05, 1607, 1609,
1011.
ÍJtT^v-trs f.Tos^ Marin Teixeira) A-^ Cnmmvniflndf* Indinnnt dmt I'^lhas f^f>nqiii»la$.
JIkthirx ^J. C). Japanete- Kngiith and Engl ish- Japanese FHetionary. Tokjo, 1907.
Beraldo. Diário de Nova Goa.
Hesbklot (D'). Bibltothhque Orientale ou Dictiouuaire Univertel. Maestricht, 1776.
HaTxtoKas (J. C. Th ). Draces '! lia dana let principalea langue* de* Jnde*
Orientale* Neerlandai*e*. La 1 •.
Hi*tori<i Tragico-maritima, compilada por Henrique Gome* de Brito. 12 vol. 2.* ed.
Lisboa, 1904-1909.
HcsTsa (W. W.). The Imperial Gazetteer of India. 14 vol. 2.» ed. London, 1385.
Ho»
" TI ). Ui*tory of the Mongol* from the 9th to the Í9th century, ò vol.
! x»H
Ind '.o de varias viagens, tradozidas em latim. 12 partes em 4 vol.
1 : - i.
Japan, Indo- Chine, Ceylon. Paris, 18M. In L'Univer* Pittore*que (Asie, viii).
JuA.x DB Pbrsia. IMacione* de Don fua " /'i dividida em tret libro*, donde ' . . . *e
trntan Iom mait* nntahlfM d* Persia \ i I'VH.
'I.
r et le chrit-
LuBOA \ò. C ;. Uifjid i t> ly Prmdemcy. (Id Gatetíetr <^ tikê B. P.)
txn BIBLIOGRAFIA
LoTi (Pierre). Ulnde {sans Ics anglais). Paris, 49.» ed. 1900.
Loureiro (Adolfo). No Oriente. De
Nápoles á China. 2 vol. Lisboa, 1896-1897.
Lucena (P. JoÃo). Historia da Vida do Padre Francisco de Xavier. Lisboa,
1600.
Macdonell (Arthur). A History of Sanskrit Literature. London, 1905.
Vedic Index of names and subjects, by Arthur Macdonell and Arthur BerriedaU
Keith. 2 vol. London, 1912.
Macedo (João de). Estudos Coloniaes. In Boi. S. G. L., vii.
Maffei (P. Giovan Pietro). Le Istorie delle Indie Orientali, tradotte da latino in lingua
"'- lia
Notrr • ^ ~ arias dai Per? Miasam de Cochinchina, princijnaiíug c cm-
U ot Padre» da '
t de Jesus. Lisboa, 1694.
Ao/í 1 e exacta) dob . s de Thamas Kvuli Khan Schah da Pertia
it <ram Mogôr.lA- ,iJ
NuKss (António;. Lytro dos Pesos da Ymdia, e assy Medida* e Mohedcu. In Sub-
sídios. *
Oooatco. Les Voyage» en Asie au Xiv sihcU du Bienheuretix Odoric de Pardenont, pu-
l' ne introduction et d>
ètrtgue» em Ceylão a Simão Botelho V.^^ da fazenda quando la foy o Viso Rey
Dom Afonso de Noronha ? ano de 561). Iq Historia e Memoria» da Academia.
Vol. LTII.
OuvBiKA (Fr. Nicolau de). Livro das Grandeza» de Lisboa, 1620.
Olivrika Martixb 'J. p.). Portugal no» mares. 2.* ed. Lisboa, 1902.
Olitkiba MABCABBBaAS 6 Amtuhes Mdktkibo. Atravez dos Mares. Becordaçòes da índia.
•
I. -:»8.
<i I
/• •'
'
iia.
pKRKiaA '
Pbmkika I
loverufu Dom T.ui» de
PiEBis (P. E.). Ceylon: The Portuguese Era, being a History for the period J505'16Ò8.
PiGAFKTTA (Autónio). Viaggio atorno il mondo, ^/jmc/ Kamúsio, i.
1516.
Interpretatione et notis illustravit Joannes Harduinus. 5 vol. Paiisiii, IGbõ.
Primor e Honra da Vida Soldade^sca no Estado da índia. Editado por Fr. António
Freire. Lisboa, 1630.
Polo (Marco). Delle Cose de' Tarfari e delle Indie Oricntali. Apud Ramúsio, |vol. ii.
Vid. YULE.
Prostes (Henrique). A Primeira exposição nacional em Siam. In Boi. S. G. L., iv.
1565.
Raynal (Abbé W. F.). Histoire Philosophique et Politique des Établissements des Eu-
ropéens dans les devx Lides. 1770.
Regulamento das Communidades de Goa. Approvado por Portaria do Governo Geral.
N.° 591. Nova Goa, 1886.
Raymond (Xavier). Vid. Jancigny.
Reeve (Rev. W
). A Dictionary Canarese and English. Bangalore, 1858.
Rebelo (Gabriel). Informação das Cousas de Maluco, dada ao Senhor Dom Constan-
tino. In Collecção de Noticias, vol. vi.
Reinaud (M.). Relations des Voyages faits par les árabes et les persans dans Vinde et à
la Chine dans le ix.^ siecle de Vere chrétienne. 2 tomos. Paris, 1845.
Relations de divers voyages curieujc, qui n'ont point été puhliées ; ou qui out été traduiíes
d'Hacluit, lie Parchas, et d'antrcs voyageurs Anylois, Hollandois, Portugais, AUe-
mands, Espagnols. 4 partes. Paris, 1663-1672.
Relations du Japon. Ibid.
Relation de la Chine. Ibid.
Relatório da Commissão encarregada de demarcar os terrenos da Provinda de Salary.
4 partes. Nova Goa, 1866-1869.
Resende (Garcia de). Chronica do Príncipe Dom João, depois segundo do nome Rey
de Portugal. Lisboa, 1622.
M/sceZíanea. Apensa à Chronica.
BIBLIOGRAFIA
e wp
Rri ' i Malaharietu. Amstelotl, 1686.
RiB» 'alidade Histórica da ilha (U Cfilào. In CotUcrão de .Vo^',i'aí.
RiMíBo (Toniia). A Indiana, aUre-aeio em verto. Porto, 1873.
Jornada*. Parte I. Coimbra, 1874. Parte II. Entre palmnnis v.Miiiii.ra, K"^l4.
BiCKZi ((». L. Domeiíy de». Oréanie. 3 vol. Paria, 1836. In Univerg Pittorftqut.
RivAiiA (.loaíj' ioro da Cuuha). Vid. Archive. O Chrottista e Ptrakd.
Brad'"! li Contmunidad* s 'hta Ahieaê do Estado da índia. Nova Groa,
1870.
Roteiro daV't.iyt»/i .^ Vasco da Gama. l.<l. w.: 1838.
Row Tomaa!. Mémoires. In Relations de diverse» voyages.
iSir
'
'irÍMOT Âmboinense. 6 vol. Amsterdam, 1741.
Saxtos (Kr. João dos) Ethiopia Orientai. '1 vol. Lisboa, 1892.
s.v.,v4 ,( uv.i.ul T) Ir,,,,.,.:..,, <!.. « Lttía). Obras completas. 10 vol. Lisboa, 1876-
5?Ai8trTi . 1»74.
8mastia> '
Indie Orientali di Monsignor Sebastiani Fr. Giu-
seppe di ò. Maria. Venetia, 1683.
SxJiKoo (P. Álvaro). Império de la China, e cultura evangdiea en el per los Religiosos
de la Compakia de Jesus, sacado de las noticias dei Padre Álvaro Semedo de la
propria Cmnpnhia, por Manuel ," Sousa. Lisboa, 1731.
SuAKBsrsAB (John). A Dictionary . i' and English. London, 1817.
.*»aKLi,B»:AR (W (í.). Malt]iKii'i!iti)i l wi . (',,r' . SÍDi^apore, 1912.
8lLVA (P S«-ti.i>íi~" ^I.lri.l ,\ii.í: ij,. ,i,i /; ; i iiriri dr Porluovi-z-tetttm M.-íc.iu.
18H9.
Smõrs ( P. íi.ircia». iJ'><r>ji'ria (if h'i</oi'I r ikii^í, in /..•. .s, i,. /, , iv
Sloav (W. H.). a Praticai Method of the Burmese Language. Rangoon, 1901.
SoAaKS (.loaquim Pedro Celestino). Bosquejo da» Possessões Portuguexas no Oriente.
' ' :i, 1851.
mrntvs Comprobativos do Bosquejo. Lisboa, 186dw
t....
1862.
Chine. 2 vol. Paris, 1782. » etàla
Nocaa (Kr. JoAo de). Vetítgws da lingua nraf-ira em P'trtugal, mi lextco etymologico,
nugmentado e annotado por Kr. José de Santo Antonio Moura, Lisboa, 18JK).
Sousa (Fr. Luí» d(>).Historia de S. Domingos 4 vol.: o vol. iv por Fr. Lacas de Santa
: (6.
SwETTKNHAM (FiHiik A.). Vocnhulart/ of the Euf/lish and Malay Languages. Yol. i. En-
glish-Malay. Singapore, 1885. Vol. ii, Malay- English. Leyden, 1910.
Tabeud {,]. L.). Dir.lionarium Latinam- Anamiticuin. Serauipore, 1838.
Tavekniek (Jean Baptiste). Les aixvoyagcs en Turquie, en Perse, el aux Indes. 6 vols.
Ruen, 1712.
2'a-ssi-yang-kuâ. Arcliivos e annaes do Extremo Oriente, por J. F. Marques Pereira.
Lisboa, 1 899-1 ÍK)2.
Tbixkiua (Pedro de). Relaciones del Origen, Descendência y Succession de los Seys de
Prrsia. y de Hormuz, y de vn Yiage hecho per el mismo Autor dende la India Oriental
hasta Italia por tierra. Ambres, 1610.
The Travels of Pedro Teixeira. London, 1600,
Apenso à Peregrinação de F. M. Pinto.
Tenbe[r<) (António). Itinerário.
Tekky (Edward). Voyages aux Indes Orientales. In Relations.
ToRRiE (João Stuart da Fonseca). Ettalistica da índia Portugtieza. [Nova Goa,
1879.
TitiGAULT (P. ísic.). Vita Gasparis Barzaei Belgi e Societate lesu B. Xavierii in Índia
Socii. Antwerpiae, 1610.
Ursis (P. ÍSabatino de). P. Mathais líicci S. J. Publicação commemorativa do terceiro
ceritrnario da sua morte. Roma, 1910.
Vali>e (Piotro drlla). Viaggi. 3 vol. Venetia, 1(!81. O vol. i é da edição de Roma de
1663.
Vaqdinhaò ^.]...-,i uos Santos). Timor. In ilol. 6. G. Z/., ii e m.
Vasconcelos (José Leite de). De Campolide a Melrose. Relação de uma viagem de
estudo. Filologia, Etnologia, Arqueologia. Lisboa, 191Õ.
Vasconcelos (Jorge Ferreira de). Comedia Enfrosina. Lisboa, 1786.
Viaggio <£• impresa che fecc Soleyman Bassa nel 15S8 contra Portoghesi per racquistare
la citta di Div in India. Traduzido, in Boi. S. G. L., v.
Viegas (Manuel Ferreira). Estudo Económico e financeiro da índia Portugueza. Ibid.,
XXVII.
ViEiHA (D. Fr. Domingos). Grande Diccionario Portuguez ou Thesouro da Lingua
Portugueza. 5 vol. Porto, 1871.
Vieira (P. António). Arte de Furtar, Espelho de Enganos. Amsterdam, 1652.
Xavier Dormindo e Xavier Acordado. Lisboa, 1694.
ViNCENzo Maria (Fr.). 7Z Viaggio alie Indie Orientali dei Padre Fr.— di Santa Cate-
rina de Siena. Venetia, 1683.
Viterbo (Fr. Joaquim de Santa Rita de). Elucidário das palavras, termos e frases,
etc. 2 vol. Lisboa, 1798.
Watt (George). The Commercial Products of Índia. London, 1908.
Webster. Complete Dictionary of the English Language. London, 1884.
Whitwortíi (George Clifford). An Anglo Indian Dictionary. London, 1885.
Wilkinson (H. J.), ^n Abridged Malay -English Dictionary. Kuala Lumpur, 1904,
Williams (Monier). A Sanskrit-English Dictionary. Oxford, 1899.
Williams (S. Wells). An English and Chinese Dictionary, in the court dialect. Macao,
1844.
Wilson (H. H.). A Glossary of Judicial and Revenue Terms... of British India.
London, 1855.
WiNKEL (Dr.). Le Royaume de Jogjakarta (Java). In Bol. S. G. Z,., ii.
Xavier (Alfredo Augusto Caldas). Provinda de Moçambique, distrito de Inhambane.
In Boi. S. G. L., II, 1877.
Xavier (Filipe Néri). CoUecção de Bandos das Novas Conquistas. 2 vol. Panffim»
1840-1850.
O Gabinete Litterario das Fontainhas. 5 vol. Nova Goa, 1846-1855.
BIBLIOGRAFIA liv;;
Xatiu (Filipe Nérí>. Boêçu^o UUtorieo da» CnrnmunidadtM. Nova Goa, 18r>2. 2.* ed.
"
"" " "
-
rtea.
di S. Fraiyàtfo
X va Goa, l."*»!.
i»rtrn»a doê direito» do» Gão-caria», Gào-ear«a, e do»»eu» privilegio». Nova Goa,
Xavuh (Filipe Néri, ãlbo). CoUecção de Lei* Peeuliare» da» Communidade» d^ Âldecu.
N '•
1878. '
(
</>tina«. Dorf'Kj' M-ia/c/- '/ !e
•dj.
GLOSSÁRIO
LUSO-ASI-A.TICO
1860. —
«Here the roots of the broad-
leafed wild plaintain (Musa tfxtilis) pe-
netrate the soil amoDg the broken rocks».
ABAT 4 (s. m.). É o nome que os — Emerson Teunent, Ceylon, i, p. 88.
adoptaram nas Filipinas 1886. — «L'abaoa, on chanvre de Ma-
nille, "'•>; très-belle matière blan-
viie
che, - ; brillante; le filament de
jute I... .....^.le à fniviilior». Littré, —
a outras línguas europeias,
Lin Suppí^mfut.
.... designar uma espécie do bana-
ABADA, BADA (auiis correcto, mas
•ira. Musa textiltH, Neos, e a sua
" i-se o t* r auti«iuado Kiuoeeroute ponta
; s. f.). ;
'to de Dili, dOsse animal, da qual se fabricam
no m\ iio de Bor-
diversos artefactos. Do mal. bãdaq,
:
- das suas
muito restrito e duraçfto breve. O
o Das
primeiro, porôm, expandiu-se aotá-
'^' •'^-
'
' . e
•rtaçâo.
.s,
logia da j
ou ,
se dedirnn ]«•
•- •-'•- .!«
/,
^
'
íl-
lie tal.
^ê Priíu. II .uu- ui- . i. wi-».' duWdado
II-
do si^rniHcado do vocábulo. Mas os
.: ti- -
„ •
• •
ru-
lt I-W-
ía-
ABADA, BADA ABADA, BADA
—
,
. -
.
. na 1679. ti A —
vista de animaes ferozes,
Tigres, Elefantes, Badas, e Bufaros, cau-
de 11'S) substitui-se-ihe aòarfa, como —
sava terror, e espanto». Fr. Jacinto de
mais corrocta! E alligator {iMcerta Deus, Vergel, p. 279.
alligator, Linn.) é corruçJlo inglesa 1684. —
-SapSo, Cayolac, Marfim, pon-
do port, lagarto, usado outrora por tas de Abada, e Cânfora de Sião». P. —
FemSo de Queiroz, Hitt. de Pedro de Basto,
«crocodilo».
p. III.
^';i-
•
i
i;."i 11.1 itra alimária mayor». — en Madrid donde lo van a ver por cosa muy
•' i-par da Cruz, Tractado da China, estraõa, y nunca vista en nueatra Europa*.
—
1 1
! ' '
:....'..-, badas, bufaros, 1606. — «Ove portauo le -
luxie
\ • - *». — Fr. João dos Santos, per vendere a' í'in«-8Í, parti 'o ..
/.'/< 1 1 " -!^l/, I. II. .lit. moiti comi delia Bada, noce-
—
'
j ' .
It'll I. _,( t ,
q„e gjy J^g roQto». Carl«'tti. iV<i</.
\ ..
Bada • los
mn* pr
Badaa.
'lO ( imrr'
Bada
1618. — «E OS mftttos prodoy riu.<i;(Ki-
madeira, oade se criio elepoaotes, bodas, j
sertoe y lufares uiuy rrni>'U>«,y »i>iuarjo>*,
ABÁSSI ABCARl
cido de pedraria». Fr. António de Gouveia, 1<j30. — «The Abassee is in our mo-
lídaçam da Persia^ fl. 177. ney sixteene pence». — Herbert, in Glos-
1611. — «O seu tributo era um vaso de sary, s. V. gosbeck.
abada». — In Dice, da Academia. 1666. —
«Le Garde
prend pour son droit
1618. — «A Cbina brought me a present de chaque passager, un abassy qui vaut
of a cup of a abado (or black unecoms dix-huit sols». —
Thevenot, Voyages, iii,
home) with sugar cakes». — Cocks, in p. 3.
Glossary. abassys qu'on apporte de Per-
«Les
1674. —
«I saw an Unicorn's Horn, not se, ne passent que par dix-neuf^ec/ms, qui
that of the Rhinoceros, of which Cups are sont environ séze sols et demia.—Jd., p. 55.
made and profered for Sale here, and are 1673. —
«They [gente de Calecut] have
relied on to discover Poyson, if poured into yet a correspondence with Persia, as may
them». —
Fryer, East India, r, p. 291. appear by their Absees, a Sixteen pen-
ny piece of Silver, current among them».
ABARIARI. Espécie de tafecira ou — Fryer, East India, t, p. 143.
chita indiana. Parece que é o mes- 1676. —
«Deux Mamoudis font un Abas-
mo que auhrah, mencionado numa sl. La reale ou I'ecu de France vaut
p. 328.
"''"""^
ABASSI. Era uma moeda de prata conViLl'a protdia°i's?e.r^''''
\
\ IM.'('I.'ÍÍ A \}l K
ABOTJM
xjii, p. 170.
* ABED ALE. E nome genérico do
— «De todas as industrias exis- religioso muçulmano; faquir. Do ár.
tfiitfs ii.i lol'iiia a <|iie constitue ubere do abdãl, que Littró deriva de abd, «ser-
Kst.i<l<i, ( a <!<• abKary, lavra do coqueiro
:'i rax. —
Manuel F. Viegas, tfrúi., xztii,
vo», e AUah, T^'"><'. servo de =
;.;i.
Deus.
J.
liiintio (juoui <lou tal bulos, con alguna corrupcion, formaron los
IK' ao i>piUtnthes armella, Linn., Arábigos el nombre de Abdala». — Co-
varruvia.s, Tesoro de la I.euqihi L\istrUana.
da índia in8ular. Outros
i:
"
ii;_'ona
pi'cios). — Alberto de Castro, Flores de co- abunhada ...os homens que estiverem
ral, p. 253. fora do dito Cassahé, que forem abunha-
d08 ...os ditos capitães, ouvidores e mais
ABRAEMO. Era uina moeda estran- officiaes, a quem for requerido pelo dito
geira, que antigamente corria em Goa Padre Procurador, ou útil senhorio, lhes
facão entregar conforme ao costume de
e valia 420 réis. É claramente deri- —
vado do nome próprio ár. Ibrahim = abunhaçao».
Archive, VI, p. 864.
Alvará do vice-rei, in
nhecidos por ri/ots, e tem código que de seus abunhados sejão ao menos
especial, que regula os seus deveres vinte que tenhão ai-mas de fogoo. O —
Chronista de Tissuary, i, p. 52.
e direitos.
Oahunhadio corresponde, na sua
1850. — «Em Damão, em vista da res-
posta do Desembargador Procurador da
essência, ao colonato do direito ro- Coroa e Fazenda... na qual declarava
mano, pelo qual certos homens, cuja que em Damão não existiam abunhados
situação legal era intermediária en- ou servos Ascripticios, por tanto não de-
viam ser consentidos, foram declarados
tre a liberdade e a escravidão, se livres do serviço que prestavam». F. N. —
obrigavam à cultura de certo ter- Xavier, O Gabinete Litterario, iv, p. 28.
reno, que não podiam abandonar por 1871. —«Abunhar, v. a. e n. ant. Vi-
seu arbítrio o de quo não podiam ver com parcimonia, parcamente, como
abunhado, da porção da terra que tem
ser privados contra sua vontade. para sua sustentação». —
Dice, de Domin-
Vid. La Grande Encyclopédie *. gos Vieira.
O étimo da palavra deve ser o
fundamento,
-persa, bunt/ãd, «alicerce, ACA (acca ou hacca). É a porção
fundo» (adoptado em hindustani, ma- da renda ou da colheita, devida ao
rata, guzarate e coneani) como em funcionário hereditário do distrito ou
Goa mujid, «fundo, capital», deu da aldeia, na índia. Do marata-conc.
mundkãr, aportuguesado em man- hakka <éir. haqq, «direito».
ducar. Bunyãdi thalkari, em ma- Tem-se empregado o termo com
rata, significa «proprietário originá- certa latitude, como sinónimo de
rio». «pensão ou paga hereditária», con-
1611. — «Nem se lhes faça outra avexa- forme se vô das abonações.
ção alguma á dita gente mesquinha e Filipe Néri Xavier descreve nos
seguintes termos as acas que vigo-
* Parece que o ahunhadio se asseme-
ravam, e ainda hoje vigoram em
lha, na sua condição, ao antigo malado por- parte, nas Novas Conquistas de Goa:
tuguês. a Acca ou hacca (Tença ou Soldo).
ACA AÇADACAN
i 1 -sustento da
;ii iH's, j>ara • AÇADACAN, açadecão,acedecan,
^'.'iit.' arip.a la. concessSo era so- A açedecãO- ('ar^o corrcspoiuK'nte ao
bro 08 foros das AldOas, ou sobre de condestabre do reino. O vocá-
08 direitos das Alfandegas». —O bulo ó do persa, asadkhãn, composto
Gab. LitterariOy IV, p. 30. do ár. asad, «tigre», e do turco- persa
khãn, «] '. Os nossos india-
1764. — •Aoca, quer dizer, soldo ou
com
.,..,.... _ /•// 7 ,
.U liaiKÍ^s '. ?I8. '
nistas < ;ii-no ref«>rOncia
lo-8»' dl! •••a a um dignitário de Idalcão, que re-
:1 Acc;i 'es- sidia ordinariamente em Pondá, nas
ao
1
Novas Conquistas.
t :í. .'. 'lice,
p. 11.
1844. — «Os Sar-Dessaifl oio sSo obri-
1532. —
«O Acedeoão homem de
grande estado, assy como em Portugal he
por po8suir«"ui Inamas, que são
i. 9, í !
marquez, e por sua dinidade nenhuma
iMtirainentebeus particulares, e patriíno- cousa o Idalcão pode determinar, nem fa-
a prcstart-in serviço, como silo pela
zer cousa do estado do reyno sem o Ace-
iii.it >,
]
de
jK.--..- Accas, que percebem da Fa- decAo nom dar voz, que he o principal do
zendas. — Ibid., p. 41. conselho». —
Gaspar Correia, Lenda», lu,
lK4f>. — «Kâo ha Dessae ou Sar-Dessae
j
p. 463.
— «O
[
os
tinh". Hist. (/ . p. bíj.
iea,
ir» 70. - 1.1 - . <» testamento,
/. , jucjí du tal, 111 l>
A. ,1 '«'chan [=Ara-
idor, 1'iivo vm
AC A DAR. K o «merccoario dos an-
todos muita itidiuaçã»*. Ji'.u' — lic 15;irr"S,
A F. N. Condest,,
XaviíT. no Keiuu dt !
assenta A in .
A cida- lf.8'.» :
lares, c
,,.. ._»,)XO l^i. — «Vagando o .nr : Acco-
:a o decan do reino (qae
cau- rcsi). iili" ao do Coude.'
AÇAFRÃO DA ÍNDIA 8 ACHAR
deu [o Idalcão] a elle». — Diogo do Couto, ACEAI. Antigo poso de Lara, oquí-
Dóc. IV, VII, 6.
valonte a dez maticais. Do persa
«... lhe daria logo na mão setecentos
shãJu (que signitica propriamente
mil pagodes de ouro, e o titulo de Acce-
decan». —
Id., VII, n, 7. «rial, rógio»), com prótese de a.
1G13. —
«Este Acedecãohe senhor do Shãhi é tambôm uma moeda de co-
todas as terras que estão desta serra para bre da Pérsia, que valia uns dez réis.
o mar, que são muytaa, e de grandes ren-
dimentos». —
Francisco de Andrada, Chro- 1525.- Dez matyquaes fazem hum
nica de D. João III^ iii, fl. 12. aoeay»- - - Lembranças das Cousas da In-
dia, p. 52.
AÇAFRÃO DA ÍNDIA. AÇAFRÃO DA
TERRA. CROCO INDIANO. GENGIBRE ACHAR (s. m.). É o nome que se
DE DOURAR. Sao outros tantos no- dá à conserva de vários frutos e raí-
mes portugueses do Curcuma longa, zes em vinagre ou em salmoira (in-
Linn. Na índia diz-se simplesmente glCs em ásio-português,
pickles),
açafrão. Tem muitos usos, especial- indo-iuglês, indo-francOs {achar ou
mente como condimento o matéria achais) e em muitas línguas india-
corante. nas. O vocábulo é do origem persa,
1516. — «... tamarinhoB, açaf ram achar, provavelmente encontrado
indyo, cera, fero, açuquar, muyto aros, e pelos portugueses no malaio e intro-
quoquos» (cocos). —
Duarte Barbosa, Li- duzido em outras línguas indianas,
vro (2.* ed.), p. 271. directa ou indirectamente. Conforme
1554. —
«O baar de açafrão da Im-
o Conde de Ficallio, o termo é co-
dla he em tudo como o da pimenta quanto
ao peso». —
António Nunes, Lyvro dos pe- nhecido em cozinhas de Portugal, e
sos, p. 18. segundo Rafael Blutoau, era antes
1554. — tlmge [= ingo, q. v.], açafrão muito usado '.
da terrai alhos e cebolas sequas). — Si- Yule & Burnell acham muito pro-
mão Botelho, Tombo, p. 59.
1563. — «Entanto traze um pouco de vável prender-se o persa achar ao
açaf ram da terra •. — Garcia da Orta, lat. acetaria, empregado por Plínio
Col. XVIII.
(xix, 19). Bluteau traduz achar por
1578. —
«El Açafram de las índias
acetaria, fundado na mesma autori-
(tenido de algunos autores por el Curcu-
mani o Meimiran ..) es vna medicina muy dade.
vsual en las índias, assi para tenir, como
para enfermidades de los ojos, e para la 1563. — «Fazem
delle [anacardo] quan-
sarna». —
Cristóvão da Costa, Tractado, do he verde, conserva em sal pêra comer
p. 257. (a que chamão qua achar) e vende-se na
1693. —
«Nomen generale harum trium praça como azeitonas acerca de nós». —
Bpecierum Latinum est Curcuma et Crocus Garcia da Orta, Col. v.
Indicus, juxta Portugallicum SafFrân de <fE também as [caraiidas] lançam em
terra, h. e. Crocus terrestris •; sic quoque vinagre e azeite, a que chamam acliar».
in cunctis aliis Indicis Unguis nomen obti- — Id., Col. XIII.
nuit a luteo suo colore». Rumphius, — 1577. — «Alguma pimenta em acliar,
Herb. Amboinensc, viu, cap. 16. alguns panos de fraudes ou godomecim, ou
1770. —
«Le safFran dMnde que les alcatifa». —P. Luís Fróis, Cartas de Ja-
médecius appelknt Carcumaest une plante pão., 397.
I, fl.
dont les feuilles ressemblent à celles de 1712. — «Por esta palavra achar en-
I'ellebore blanc... Sa racine quiestamère, tendem os Portuguezes humas raizes ou
et qu'on a lougtemps regaidée comme ape- frutos, como pepinos, sinouras, etc., que
ritive étoit employee autrefois jjour la gué- postos de molho em vinagre, se comem
rison de la jaunisse. Les tndiens s'en ser- crus e despertão appetite. Também se fa-
vent pour teindre en jaune, et elle entre zem vários manjares em Achar, v. g. Me-
dans I'assaisonnemeut de presque tous xilhocns em Achar». — Bluteau, Vocabu-
leurs mets». —
líaynal, Histoire, p. 305. lário.
1786. —
aMagjiel in lingua Malabarica, 1736. —
«Não usem nas suas comidas de
Açafrão Indico in Portoghese, Zaffrano arroz cozido sem sal, misturando-lhe de-
Malabarico, Curcuma in lingua Samscrit». pois o sal por modo de achar como coa-
— Fra Paolino, Viaggio, p. 361.
r C. da
• AÇOCA. Arvoro Saraca Indica,
lit» Linn. Silo lindas as suas flores, que
las
in-
oní portup:uí^8 se chamam «flores do
-n- diabo», nao sei ])or qye motivo, tal-
V». vez por serem oferecidas aos ídolos;
e rija a sua madeira. Do cone. ãxokj
sansc. oçokQf literalmente «sem dor».
l'"'!. .1» ~ r< hen to8 novos de bamba
.? !,i-. '!:; I conserva, achar, 1898:
> ;;i;,i i;.i Iii ;ia». —
José Pinhei- •Como a langainea flor de SMka desbotada.
ro. ISU. ií>'. U J.., XX, p. 33. Erma do aroma jk, fiqaei desamparada*.
1908. — «Achar, acepipe de caril, con- Lopes de Mendonça, À. de Albuquerque, p. 40.
:i agua salgada*. — Alberto de 1912. —
«Na ethymologia sanskrita Asok
ioi"^ — «Del
ores de coral, p. 138.
cia
' '
'(n-
significa «livre ou isento de dôr». Cae- —
serva de aj-uear. y •
vi-
tano Glacias, Mora Sagrada, p. 45.
:
". ."'0
y sal, para cuiufr a iKimau < iju»' •iinr* AÇÚCAR. A
fonte primordial do
ah an». — CristovSo da Costa, Tractado,
vocál)iilo o sânsc. çarkarã, «areia
t'
1598. — «Sur ces navires d'Armada, ga- grossa, saibro, cascalho». Os idio-
r..c f.ii t
de guerre on donne à
aia^^oaax mas neo-áricos fizeram dfde xãkar^
z cuit avcc de I'eau et du sãkar^ itãkhar; o o malaiala trans-
..'-, de I'eau ií^.iki- riu iiõissmi
formoa-o em chakkara, que deu o
achar ou fn/
1 et vinaigre, i
indo-portuguOs Ja^rf/ kj. v.). As for-
- que Ton vend i Paris chez les dro- mas prácritas j)roduzirani shakarem
^'i -t«'S». — Linsciíutrn, Jlutnire, p. 113. persa, sakku)' e sakkaron em grego,
I'tJl. — «Quod gt'iuid cdiditurae com-
e mrrharum em latim e sukkar ou
:ii nomine Achar
ludi vuc;iiit«. — Bon- ;
1901. —
«O tradicional candó ou poda,
nário, mas dá-lhe um significado
feita pelos colonos para obterem a cinza muito restrito, que deve ter encon-
que serve de estrume aos adares ou se- trado em algum escritor, se o não
menteiras, tem concorrido muito para o de- recebeu, como parece mais provável,
jjloravel estado do arvoredo e principal-
— directamente da índia, assim como
mente das tecas». José Pinheiro, Boi. S.
G. L.f XX, p. 30.
vários outros referentes às comuni-
AT lA. O
hadyia signi- Ar. lobos e porcos». —
Castanheda, Historia,
iti, cap. 147.
t .. :j ao superior ou
feito
—
15G3. aMtslhor he ser adibe solto,
-ire que ensinou o alcorflo». que galgo preso em trela d'ouro». Gas- —
\ > iiiuio introdu/.iu-se no hindustani, par Correia, Lmda$, i, p. 279.
!• quo o tomou linrros, í» no malnio, 1602. —
«... dando a comer meu san-
•••
•
—
«Toda terra fdo Malabar] é
odiá ou
também cheia de raiM'~,i- íadibes) que
cap. 19. de noite att^ vem ;i pa-
1541 — «r.h»^ mnnfl'^u hnr"-' ^Hl<5t. que teos das casas, e — .
.
1829. —
«I giaccali e adivi non son
molto dissimili da qu'^stft rn»?;a di caui.
-isado na índia Portuguesa.
'
Essi escono nella '
hi e
andam om handos, uivam .* n'avirinano in grai abi-
i '\\ <iual-
./ Oubor-
l'./-se que seguem a pista do tigre
' ' presa, a fim de lhe apanhar
ADIGAR, DIGAR. K do tnmnl-
•malaial. adhiyãri, sânso. «
O adibe representa na fa-
-i.
gisti
11' -l'> adibes, inouaa, rapo-
.
pregada por Gaspar Correia e Fran- equivalente a duas ceiras (q. v.), ao
cisco do Andrada. V. Glossary. norte de Goa. Do mar. adhoU, que
1507. — «Auia
de entregar os arrene-
deriva do sânsc. ardha, «meio».
gados que pêra la
la estauão, e outros se
fogisscm, e o Digar de Chaul ficaua fia-
1727. —
«A Aldeã Vadalla e suas Pa-
lyary e Gouvary tem de torrão 75
dor per ysso». —
Gaspar Correia, Ijendaa,
carias.,
muras, 4 paras e 4 adolins de hatte, e
I, p. 744. algumas palmeiras bravas ... A Aldeã Ma-
1519. —
«Tolheo as nauegações, e nom tunguem tem de torrão 75 muras, 4 paras
lhe daua licença seuào com lhe darem
muyto dinheiro, que lhe dauãoosdigares
e três adolins de batte». —
Arch. Port.-
Oriental, Suppl., ii, p. 289.
[de ComorimJ, que são senhores dos luga-
res, e pagão muyta renda ao senhor da ADUFA. Emprega- se o termo em
terra, que he ElRey de Bisnaga». /(/., ii, —
indo-portuguôs por «resguardo de
p. 568.
1534. —
«Foy falar com o adigar, e janelas», feito ordinariamente de con-
em segredo lhe disse qut; se nom fiasse do chas semi-transparentes do marisco
ladrão». —
Id., iii, p. 555.
bhing, em lugar de vidraça. V. ca-
1554. —
Com o adiguar corymale, ca-
repo. Também se diz adufo em Goa.
tinenbiar, e com todos pulas., mares e Re-
gedores da dita terra [Coulão] concerta- Adufaria é o «conjunto de adufas.
ram estes capítulos». Simão Botelho, — 1915. —
«A oleação da gradaria, adu-
Tombo, p. 36.
portas foi renovada duas vezes».
«Esta dita ola é fFeita pelos escrivães do faria e
Reey grande e asynada por eles, e pelo
—
Ultimo Relatório da egreja de Assagâo
adiguar da terra que aquy estaa, e pe- (em Goa), p. 25.
soa do Reey grande», /d., p. 38.
1616. —
«Desembarcaram em Veadala ADVIPATEL. Contribuição que se
[Ceilãoj com seguro dos Adigar es, que pagava nas Novas Conquistas de Goa
são os principaes da terra«. Diogo do — pelo pasto consumido pelo gado fo-
Couto, Déc, X, III, 13. rasteiro. Do concani-mar. ãdvipatti.
1613. —
«O Manoel de Frias que o
gouernador mandou, por capitão e feitor 1886. — «Os rendeiros e seus agentes,
de Choromandel arrendou a pescaria
. . .
encarregados de cobrança das rendas de-
aos Digares por preço de mile quinhen- nominadas advipatel, ou de pasto consu-
tos cruzados. O digar de Dabul tendo
. .
mido pelo gado dos balagateiros e outros,
noticia disto buscou maneiras com que também afugentavam os negociantes de
mandou dar auiso has suas fustas*. Fran- — fora da provincia». —
Lopes Mendes, A Ín-
cisco de Andrada, Chron. de D. João Hl, i, dia Porttigueza, ii, p. 15.
fls. 54 e 55
1685. — «Os Modeliares, Apuames, Adi- * AFONSA (indo-ingl. afoos). É o
gares, e outros grandes entre elles, ves- nome duma variedade de manga de
tem camisa e gibão, que os de casta baixa
—
João Ribeiro, Fata-
enxerto, em Goa. As mangas da ín-
não podem trazer».
lidade histórica, i, p. 16. dia Portuguesa são consideradas as
1544. —
«Fac te comem et humanum melhores, e a afonsa ocupa entre
cúm isti Genti praebeas, turn praesertim estas o primeiro lugar *. enxertia A
Magistratibus eorum et Praefectis Pago-
foi introduzida pelos portugueses e
rum, quos Adigar es vocant».— S. F. Xa-
vier, Lib. I, epist. 26. muito aperfeiçoada pelos frades. As
1582. —
«E questo Capitano è da loro variedades de árvores enxertadas e
chiamato Adicariu. —
G. Balbi, Viaggio, seus frutos distinguem-se em geral
fl. 87.
1786. —
«Molti Adhigári o ministri
por nomes portugueses, às vezes fe-
d'un distretto». —
Fra Paolino, Viaggio, minizados por causa da concordân-
p. 337. cia.
1803. —
«'The highest officers of state
Outras variedades com denomina-
are the Adigares or Prime Ministers.
They are two in number». Percival's — ções portuguesas, que existem na
Ceylon, in Glossary. índia, sao Bispa, Carreira, Colaça,
:
1861. —
«... may have been but the con- Costa, D. Bernardo, D. Filipe, Dou-
summation of a revenge provoked by the
discovery of the treason concocted by the
Adigar in confederaucy with the repre-
sentative of the British Crown». Ten- — * 1829. —
«Goa è rinomata per le sue
belle e saporose manghe, d'una fragranza
nenty Ceylon, i, p. xxxviii.
delicatissima». —
Lazzaro Papi, apud Gu-
* ADOLIM. Medida de capacidade, bernatis, Storia, p. 280.
AGA 18 ÁGAMA
Esta dizer
i. Fernandina, Ferrfto, Bem- p:i r
'o. Aos
ite, Papel, Papel branco, I
- a<>B Ba-
•
" ' < •
!.i, Sal- mesiin) uiiui — Bluteau,
latiiia, I
1782. — «Devem ser aiiu j'osias a t<>daa aghas (subali-in'-' i-um •• :•• in-^i.ucçSo m
ootras a affonsa, e carreira assim branca
'
nulitar)u. —
Olivfira Mascarenhas, Atra-
-..
r n fgj..
- 1 .. : -
(aat.inh. p. 104.
de Ma-
•
m Fer- '
]
I • ilominante deve rocair na segunda
vi' '
-'ineira, conforme
AGAFx AG\
AGOMIA 16 AGREM
t , X. 1».
ni-
s chama A águila «pau cliei-
— «A costa de .Malaca, onde se
1577.
acha a estimada Aguila, e prezado Ca-
a i>or lambû. — Primor
'
1515. — «Sio
inercadorct; traaem aqui
I-
hcla-
da
raçam de .1. .
545. —
"Les insulairos traittent avec
Ics Cliinoi» dc8 soyes, de bois d'Aloe, AITAU, AITÃO (mais É o tí-
us.).
d'Aquila, de Clou de Girofle, de bois de tulo do almirante chinOs. seu tri- O
Giroíle, de bois de Saudale et d'autres bunal tinha jurisdição sobre a gente
Marcbandises». — Cosmas ludopleustes,
do mar e sôl>re os estranp^eiros. Do
in lielaiions, i, p. 20.
1549. — «Illi Ídolo suo freti, quod in chin, hae-tao, «chefe do mar».
puppi cereis cx odoriíeris e.x Aquilano
— 1534. —
«Estes perguntarão outro tanto
ligno incensis suniniè venerabaiitnr". S.
a oytão que teem carrego do mar e dos
F. Xavier, Lib. iii, Epist. 18.
— Questo fcalauibuco] è difFerente
estrangeiros». —
Cristóvão Vieira, apud
1583. Ferguson, Letters, p. 80.
dal legno aloe, che quà domandauo paio
F. — 1.542. — «Tinha apelado para o tribunal
d'aguila, secondo il piú e 'I nicno». do Aytau da Batampina na Cidade de
Sassetti, Lettere, p. 2Ul. Pequim que era o supremo Almirante so-
1585. — «TaiJíbien los Japonês lleuan a
bre 08 trinta e dous Almirantes. o qual . .
vender alli suaplata... los de la laua y Almirante por jurisdição particular tinha
Pegu, il paio dei Aguila». —
Fr. Joan G.
alçada sobre toda a gente forasteira, e
de Mendoça, Hist, de la China, p. 363.
1589. —
nLe bois appellé^^aZo d'AguIia
mareante que vinha de fora». Fernão —
Pinto, Peregrinação, cap. 85.
y [Champa] abonde, comme aussi le bois «Estes nove estrangeiros sejão remetti-
odoriferaut de calamba». — Liuschoten, dos por appelação ao tribunal do Aytau
Histoire, p. 39.
dos Aytaus na Cidade de Pequim». —
«Le bois d' Aloe qu'on ajípcUe es Inde lã., p. 86.
Calamba ou Falo d'Aguiiia, se trouve «Mandou logo um Aytâo, que he como
principalement en Malacca, Sumatra, Cam- Almirante entre nós, com hua Armada de
baia et Siam et lieux voisins». Td., p. 123.— trezentos juncos, e oytenta vancòcs de re-
1770. —
«Du bois d'aigie, qui est mo». —Id., cap. 221.
plus ou moins parfait, selon qu'il est plus
— 1555. —
«Outro Aytam que rege as
ou moins résineux», Raynal, Histoire, ii,
cousas da guerra». —
Carta doP. Belchior
p. 41. Nunes, apud Cristóvão Aires, Fei-não Men-
1786. — «Certi legni preciosi, come il
des Pinto, p. 86.
Sândalo, VAghil o Icguo di Aquila, Varasu, 1555. —
«Outro por nome Aytam, que
il legno di cânfora, ridotti in pezzi lunghi
—
35.
«Outra dignidade abaixo desta
1854. —
«.The eagte-wood, a tree
1569.
fde j4/icAaci] he ha do capitam moor, a quem
yielding uggur oil, is also much sought for A
chamara em ha sua lingua Aitão. este
its fragrant wood, which is carried to Sil-
Aítâo compete mandar que se faça pres-
het, where it is broken and distilled».
tes ha gente de guerra, e todo o que for
Hooker, in Glossary.
necessário de nauios, mantimentos e todos
1875. —
«The fragrant wood called
os mais aparelhos». —
Fr. Gaspar da Cruz,
«aloes» in Proverbs, vii, 17, etc., was the
Tractado da China, cap. 16.
Aquillaria Agallocha, the Hebrew word
for which, ahalini or ahaloth, is evidently
1583. —
«Acontecendo neste tempo de
perder o oflicio o dito Tutão areceiando
derived rather from the Tamil-Malayâlam
que não folgaria o seguinte Tutão delles
form of the wood, aghil^ than from the
estarem naquella cidade, os mandou fora
Sanskrit agaru, though both are ultima-
encomendando-os ao Aitâo de Cantão com
tely identical». —
Caldwell, Camparative
huma sua chapa». —
P. Sabatino de Urcis,
Grammar, p. 92.
P. Mat hens lUcci, p. 15.
Mci.i, y
hum alar rev. Fr. .loílo de Sousa.
V. heduim.
111
|i.
<f.
76.
li'" .M'MKllic.l, lll.-dOl tU (/« Ml
H98. —
«Vj neste canijnho pcra o Cairo
.
pcuetrino uolla
iie i ío-
l.')i;j. —
«He, ao derodor da dieta ylha,
muytofl alarues, que se chamam Macha-
.i...^P. MafTri.
iiianyr, que uou sam mouros, nem judeus,
•; htorie, p, 2.i" iM-m cristaãos, nem sam sobj^eitos a nyn-
gem, sahio por hum pedaeode pam que lhe
ALÀCAR. V. lái-ar. dam, byram cstroyr a ea.sa de Mequa, se
ALAQUECA.LAQUECA. Nomeorien- necessário for». In Cartas de A. de Al- —
il da corualina, variodade de calce- buquerque, IH, p. 368.
Do ár. aVaqlqa. 151G. —
"Pelo certam dela hc tudo abi-
.
I.,p3. — u(] i. contas de ala- gado e andar no campo a modo que dize-
•
'(uas». — i.«y/' («' <' Ilalthazar Jorge, it iiidào os Alarues». Joào de —
S. G. L, IV, p. ijyo. , I>éc. I, VII, 2.
n I- i.' '••'-' flala- i.i.M. —
«De Judá até Otor vivem mui-
os tas cabildaíi d<- Alarves. Otor lie huma
, '.
.-..U- cidade de Cliristãos; de Aeintura, e dali
. Ill, <;ij). UM até Suez pelo Sertão tudo .são Alarves,
Al aqueça »e vende por conto que vivem naquelles desertos». Commeu' —
-António Nunes, Lyvro do$pe- tarioê, IV, cap. 17.
1627. —
Na qual estii huma grande ca-
. de nÓ4 va, euSohamourf», alarve, ou outra qual-
\ ai hum I
IGliJ. .1 <
as
.IIX
que habitâo •> tur-
• •11
^ f .iii'i Hl iiiiiM <• cu ena c arábios, irro
'•». - Linschotcn, Hit- ao loiígr» do i, e
alarves. sen-
I.V.m;. — <>I,;i|>i>l. Ill apud eosduni quoque %>>!< n<>H I
rto
mriiiKr^.-ri '
iiii <'i '/i' vi II II I iimiilti
— P. Manuel
ALARVL. 11. l'o ar.
1 .
.'*)" "«r.iriu de
ulanib ou labe*. «A huu.H i p.i--.ir.\i> j'jiraa
,
palavra Alarve be muitu usada eutre ooita de Berbòris, e por iaeo cuiu mau prç*
ALBETOÇA, ALÇA
priedade os CastcUianos lhe chainuo Ala- deniia. Mas os nossos indianistas em-
rabes. Os Alarves da costa do Berbéria
pregam o termo como muito conhe-
andão sempre lio campo, scin outro domi-
cilio, que o das suas tendas, que levão de cido, sem nenhuma explicação; nem
huma parte para a outra, buscando pasto as línguas indianas conhecem nenhu-
para si, e para o seu gado». Blutoau, — ma embarcação com tal nome, que
vocabulário.
parece ser de origem arábica, pro-
ALBACORA, Albecora. É o nome vavelmente al-botsa, conforme opina
do ThinmiH (tl/iacora, Lowe.
j)eixtí Kngelmann. Pelo contrário, em Por-
O Sr. Cândido de Figueiredo dá du- tugal havia barcos denominados alhe-
bitativamente por étimo o ár. al- toças. «Apeados todos, diz Francisco
-hacor. ]\Ias liozy declara que n^o de Andrada (Chron. de D. João III,
encontrou a palavra com este sentido fl. 119 v) no caiz [em Lisboa] El-
em nenhum dicionário árabe *. Alguns Rey tomou a princesa polia mão, e
escritores derivam o vocábulo de alva assy a leuou ató a meter na alhe-
cõr. toça, e dentro nella lhe beijou ella a
1563. —
«... leuando o piloto por popa mílo».
do nauio húa linha com seu anzolo pcra
tomar os peixes, a que os mareantes cha- 1520. —
«E ao passar do Tejo ouve logo
mão Albecóras, que são do tamanho e hu singular recebimento d'albetocas,
feição do Atu, veyo cair no anzolo bu des- barcas, bateis, e outros navios muitos que
tes peixes Agulha». —
João de Barros, pêra a dieta passagem foram ali vyndos,
Déc. III, III, 1. toldados, e concertados com muita perfei-
1Õ69. —
«Chaniâo a estes peixes Albe- çam e riqueza». —
Rui de Pina, Chron, de
córas {albecora piseis) peixe velocíssimo D. João IT, p. 130.
e tanto que por mais enfunada que vá 1530. —
«Em Cochym Antonio de Sal-
huma nao cora todas as velas, a vai se- danha fez carauellas nouas e duas albe-
guindo e isto quasi toda a carreira, salvo toças pêra cada huma tirar hum basilisco
110 Cabo de Boa Esperança». —
P. Mon- por proa e oito peças grossas jiolas bandas
claio, in Boi. S. G. L., iv, p. 495. e por popa». —
Gaspar Correia, Lendas,
1882. «A agulha, alvacora, arenque, III, p. 335.
badejo» (peixes de Cabo Verde). —
Ibid., 1542. —
«Mandaua a Cochym dar pressa
IH, p. 98. que se acabasse hum galeão, e quatro ca-
1579. — «These (flying fishes) have two rauellas que se la fazião, que começara
enemies, the one in the sea, the other dom Estevão, e mandara fazer muy fortes,
in the aire. In the sea the fish which is como albetoças, que se podião remar, e
called Albacore, as big as a salmon». cada huma podia tirar por proa hum basi-
Letters from Goa, by T. Steven, in Glos- lisco, e seis peças grossas polas bandas».
sary. — Id., IV, p. 243.
J582. — «Pigliavisi un'altra sorte di 1552. —
«Guardauão aquele rio em duaa
pesce che domaudano albucore, detta galeotasehua albetoça». — Castanheda,
-Pelcunns sarda ; questa è migliore, con tutto Historia, viu, cap. 158.
che alida». —
F. Sassetti, Lettere, p. 174. 1556. —
«As pessoas que haviam d'es-
1620. —
»... ayant remarque plusieurs tar em os bateis, de mantas e atbetoças,
fois les Bonitos et Albacores s'y debat- e outros navios». —
Lopo de Sousa Couti-
tre grandement».— General Beaulieu, Mc- nho, Ilist. do cerco de Diu, p. 23.
•moire du Voyage, p. 5. 1589 :
: 1673. —
«Of these sort we saw good «Nada Antonio de Sá trns estas tarda
.store flying from Bonitos and Albecores, Que huma grande albctofn vay mandando».
who were hunting them». —
Fryer, East F. de Andrada, O Primeiro Cerco de
India, I, p. 36. Diu, II, 28.
"P port, bácoro, seja o étimo. para depois ser vendido por mais em nome
j
ALrATDE 21 ALCATÍÍAZ
«ic i'l.iiiitai, in
••s-
ii.toi do
. N.
V, p. 1 13.
lf-.iiTt:l do
reudamento». —
p. 1.
js. .i casta da
ie viuvas e or-
iiiirji». — ijij», Jacui t Unlet, p. 48.
Abrus />/•' , ,
'11
rAO, feitooainril. Iirri'loii n]r,i >fft- indianas si.» v. ...... .i- i. ;_.!. ....i^ ,-,,1
t il '•<, niatalosi i rot^ Deo. Ill,
Portufral, e oripináriameiíte eram or-
"lo de «
de
rvam ai, -tos.
'oaldeano.
— «Os foroiroa ma
iplo do dito abu.so i
Saccadores Aideancs uo
.. —
F. N. Xavirr (filho),
e u t'lifs alcorões *.'(/. n> XXXVI.
i> ,.t. j).
,
I
1872. —
Os escrivães aldeanos formu-
lem as relações i: entreguem aos sacadores
para estes fazerem a arrecadação». Id., —
p. íhí.
19(M5. — «Devemos todavia conjecturar
qiio niio ('•
aldeanos castfU''";-""" pois
ainda é usaiio na índia por' tbr-
; I li c . . a T ,11 ,..•,-,. olt- ina aldeano. al)Mii.i.l;i nor
'
l{o-
il'> Alcor ludo
Aideanas». —
alcorões, ijue Gonçalves Viana, Apuslila*, i, p. 3.
—
1
•I, thoir
i Utaê
aldravane, •-!«:-.
''k ill-
>. Itnl. S a. /.,., XXIX, I»
pitão de toda a gente da terra». Ibid., — and Africa both sexes have tusks... not
one elephant in a hundred is found with
11, cap. 22.
tusks in Ceylon, and the few that possess
ALIA. E uma peculiaridade singu- them are exclusively males». —
Ceylon, ii,
lar dos elefantes de p. 263.
Ceilão, já no-
^ Em ambas as edições o vocábulo ocorre
tada pelo Padre Manuel Barradas em
invariavelmente acentuado aVea e aléa;
1613, «que nenhuma fêmea tem den- mas suponho que o autor escreveria aleá.
At^tApat? ALMADTA
Privietra,
'ivietra, cjài». 20.
1;>7.'
1507. —
«Ho3 zambucos todos se per- 1635. —
«E como entram pelo rio, des-
deram com toda a jente e todas as al ma- carregam em outras embarcações ligeiras
dias alagiiadas, e o mar era coalhado c muito CDUipridas, a que chamam alma-
d omens afogados e rnolheres e miniiios». dias [em Manamotapa], e cm cada uma se
— A. de Albuquerque, Cartas, i, p. 3. recolhem vinte até vinte e cinco fardos de
151G. — «Ila lugar que
liuu chauiaora roupa, de vinte e cinco corjas cada nm'>.
Angoya, que be por bonde se bos Mouros — António Bocarro, Déc. XIII, p. 534.
seruem com muytas ai madias de trazer 1697. —
«Píncbêram a caracora de agua,
os panos, e outras mercadorias». Duarte — e a Hzerão virar, se bem que a não mete-
Barbosa, Livro, p. '23»3. rão no fundo, porque era da formadas al-
1531. —
«De cada bum bomem que fôr madias da índia, e canoas do Brazil, que
em ai mad ia e cotia por este rio [Man- depois de cbeyas de agua virão, e nadão».
dovij acima levará o escrivão bum leaU. — — P. Francisco de Sousa, Oriente Conquis-
Afonso Mexia, Precalços dos ojfficiae^ do tado, I, III, 2.
Mandnvim. 1712. —
«Almadia
(Termo da índia).
1553. — «Os
negros deste terra [Cabo Embarcação pequena de que usão os cana-
Verde]... vierão a elle em suas alma- rins nos rios». —
Bluteau, Vocabulário.
dias com mão armada e tenção de fazer 1895. —
Almadias, embarcações miú-
algum dano se pudessem». —
João de Bar- das e monoxilas». —
Lopes de Mendonça,
ros, Déc. I, I, 15. Os Orphãos de Calecut, p. 103.
155G. —
«Antonio da Silveira mandou 1898. — «Compravam aos egypcios dif-
luna al madia, e em elladois bomens para ferentes objectos que estes removeram
que os trouxessem». —
Lopo de Sousa Cou- para alli nas suas ligeiras almadias». —
tinbo, Jlist. do cerco de Diu, p. 197. — Oliveira Mascarenhas, Atravez dos ma-
1557. —
«Fora ter a bum porto da liba res, p. 29.
de S. Lourenço, e em surgindo viei'am duas 1444. — «E fanno d'esse battelli piccoli
almadias com alguns negros a bordo da al modo di almadie per jjescare». — Ni-
náo». —
Commentarios, i, cap. 9. colo di Conti, apud Ramúsio, i, fl. 339.
1563. —
«Muyto proveito acbamos nelle 1582. —
«Fabricano alcune barcbe [em
[óleo de côcoj para o espasmo, ou dores de CocbimJ, daloro cbiamate Almadie tutte
junturas, antiguas, scilicet, metendo o pa- di un pezzo, lequali usanno caricbe cou
cienteem buma almadia pequena, mais buomini, e roba di questa città fino in Goa».
que de comprimento de bomem, ou em bu- — G. Balbi, Viaggio, fl. 74 v.
ma gamella grande; e nelle quente deixão 1589. —
«Se confiant à leur dexterité à
dormir e estar o paciente, c milagrosa- nager ils s'aventurent sur la riviere en des
mente aproveita». —
Garcia da Orta, Almadies qui sont barquettes faites
Col. XVI. d'une seule piece de bois creuse au milieu,
1567. — «Nesta paragem tomou em híia si petite qu'à peine peuvent elles conte-
almadia alguns negros que consigo trou- nir un homme». — Linscboten, Histoire,
xe, e que foram os primeiros mouros que p 77.
vieram a Portugal». —
Damião de Gois, XVII. —
«Un' almadia (certa sorte di
Chron. de D. João, p. 21. barche simili alie feluche di Napoli, piíi
1572: basse e piú luugbe, annate di molti remia.
«As embarcações eram na maneira
Mui velozes, estreitas, e compridas:
— P. Vincenzo Maria, apud Guberuatis,
Storia, p. 248.
As volas, com quo vem, eram do esteira
D'umas folhas de palma bem tecidas». 1625. —
«Lo pregai; cbe mi mandasse
Camões, Lusiadom, \, 40. da Damàu vna barca di quelle leggieris-
«Uns vão nns carregadas,
almH<lini« sine, cbe cbiamano Almadie, cbe per la
Um corta o mar a nado diligente». loro velocità non temono tanto de i Cor-
id., I, 92. sari». — Pietro delia Valle, Viaggio, iii,
nloes,
tar
culeralnrta<l! <i<iú, oieu- Uétim. d<: l . 101.
ser». — /.ti ' 15r)2. — . •
sansriip de dragSo,
de que ha muito na i
'
i lio Aloes
ALMÍSCAR. É sabido que o <^tímo que se i-hnma çaotri lar <> nome
de O ár. a/-///íVA*. ^fas o (lesta ilha <>iide seapanliu". — t astauheda,
Historia, 11, caj». 39.
mujfhk (sânsc.
;/«.v _
-;i 7;»/.>f-
1553. —
«l'or«'m asnatu:
Jta, testículo), represei! trt< lo pelo lat. per si dá, sSo maceiras d'..
muêcii.f. •'' '-^ ;-......Lv >-.,. q t., ,..,.
raa, dragoeiro», de que coiii. irni m
nimo. f^iiede dragão, e dã o melhor aloe <
\b\6 — «Lfuaiia aiai-ar < inaifiin e ar- sumo de huma herva dep' . e he
r z r almisquyry '• n!-:rMa pt«lraiia». — chamada em Portuguez  >yi, da
. 1, p. \2b. qual herva ay muita quantidade em Cam-
re ff ncha em bava e em Bengala e em nmitas outras
h," stem partes, mas a de Çocofora he muito maia
d< jiiaes e por isso o chamam aloes ço-
;
louvada. . .
1554. —
«Nasce ru detta isola Socotorá]
I, p. Mi.
• Aimiaoar, âmbar, bejoim, eccellente aloe chiamato çocotrino».
|
—
lila»- — Diogo do Couto, Dia- Nicolo de Conti, ajnn^ Rainúsio, i, fi
—
r,v '>7. IGOl. «Vulgarcm aloên spoM
iá tinha pn.sto em venientem obsetvare memini i: li
.1
/
rolai,'.!'» <i>iii . -'.: 'ii'irii. V. erva regista «Iruta trilha» como nom
babosa .
tu;.'ii''s. Hora o \lres.
17h»;. _ -^i M..i..i.^.: .1 I. r..,i;..„
- "Aloes li.kii' •11) a \
!'ara ii mo.
: A 1'auliuo, yiaffi/Í0, p. ITU.
hl
ALTIRNA. Vem o v- i
aduzerasn,o do ForaSo Mendes Piato, esmola, porque tem próprio de que se sus-
que emprega o tormo com referOucia tentão». —
Peregrinação, cap. 110.
inití. —
«Ilavia [num pagode de Cala-
à capa que traçam ou sobraçam os miuhà, no interior da Indo-China] liíia
religiosos budistas (que, em rigor, grande soma de Sacerdotes com hábitos
nao silo sacerdotes, visto que nào há pardos, e suas altirnas do damasco roxo,
sobraçadas, como jil disse algumas vezes,
sacerdócio sem sacrifício) da Oliiiin
a modo de estôlas, os quaes por serem mais
o Indo-Cliiua. sábios que todos os outros das vinte e qua-
O vestuário do indo-ária coui|n'i -.^^ tro seitas deste Império, trazem huma
desde os tempos primitivos de duas certa divisa de cordões amíirellos, com que
peças : uma, de que se cingem da andão cingidos».
—
hl., cap. 164.
cintura para baixo, e a outra, quo é ALUA, alvá (s. m.). O ár. al-haluã
uma espécie de toga ou cabaia, que ou al-halãua transmudou-se em «al-
às vezes se substitui, por causa do féloa» no português continental e em
calor ou para maior comodidade, por alua ou alvá no oriental. Na índia
um chalo leve, que se traz a tira- designa «doce feito de leite, açúcar,
colo. A primeira nomeia-se em sâns- amêndoas pisadas e manteiga», e em
crito antarlt/a, «veste interior», e a Goa, «doce de côcc ralado, jagra,
segunda, uttartya, «veste superior castanhas de caju e gergelim» *.
ou exterior». O pAli, língua sagrada 1.520, —
«E nestas jUias de Adu, e Coay-
dos budistas do Sul, tem ambas as du, e nas outras d arredor, que ssaão sete*
dições (antanyam, uttar'iyam), com patajias, naão fazem nada por arroz e com ;
an de Jaraz ou hamal
pie)». — nirist<'\ n •
i*i!
'
i'rti \ .
F. L. Gome», 0$ UraAa; ai Fiuenda». — Loii. dr tían-
; ,l
j't*a ou martfom a bals:i;
l;tu». - u .iill.Mir-*, I» Foral d»ê tuoé r .Momvtxiica cAorouí/cT. T
AMBALÓ, AMBARÓ 30 ÂMBAR
vore e fruto; ciinhãdé, plural; malaial. acha pouco e com muyto mór trabalho que
os outros dous que sam pardo e preto, que
amhalam. Comem-se os frutos madu- —
se fazem de branco». Castanheda, His-
ros e dos verdes se faz conserva em
;
toria, IV, cap. 35.
açúcar, em água e sal, e também hal- 1557. —
«Mandou-lhe Afonso Dalbo-
chão (q. V.). Denominam-se por ve- querque, depois de serem na náo perguntar
por ambre (porque nesta ilha [de Be-
zes catonas, não sei por que motivo.
dalcuria] ha muito)». — Comirientarios, i,
ijautos,
eata
guesa». C
de Figueiredo. E o nome
indo-árico (sânsc. amra, mar. amhã,
I, p. KS7.
mm. — «U tjuf iH'lla h.i pela praia do cone. ãmbô^ que ó oótimo)'
mar... sâo pen-In?, nli-fnr, coral preto, j
e mauyueira, que silo de or.
alambre, que Is do qual eu vi vidica. NSo é usado pelos nossos es-
!
t cara». —
P. Manuel Harradas, Uist. tra- Couto se refere a esta fruta ou a ou-
'/i'. iiiritiina, p. 93. ii, tra qualquer.
!:;;•-. — aHanuo aucora molto ambra- —
ttano, et mare lo
133.1. «Quando a Alamba amadurece
ca. ,1; il-' 1' ' ' il
,:
. ;
A do8 mais esforça- ma quel de dentro ha sapor di mele».
di}» ambarrcijcis >. /d, cap. 174. — Nicoio di Conti, apitd Ramúsio, i, fl. 341,
1510. —
È quiui vn'altro frutto che si
ÂMBETI
vocábulo reco- (s. m.). É chiaina Amba, pit^de suo il chiama si
lhido por Domingos Vieira cora o si- maugait. — Barthema, 161. ihid., fl.
Em
concaiU ãmheti é, segundo dicono, Manghc-. - Pi. tm delia Valle,
Viaggi, iii, p. 31.
D. G. Dalgado, o nome duma planta
'
lifrái- 'a
>' '', '
cita ^8 te mosmo
I'' 1
•alavra o fignifioadlQ
1'. 1::^. do «ai V uri: da ludiu*.
AMIDA d2 AMIDA
acido vertigines sedat». Ilheede, Ilor- Oriente crão tantos, Camis, Fotoquès, Xa-
càs, Ammidas, e muytos outros, para
tun Jllalahurirus.
que o nome do verdadeiro Deos se não
# AMEIXA DA ÍNDIA. Y.janqoma. equivocasse com o dos falsos, ainda que
# AMENDOEIRA DA ÍNDIA. K com- Xavier pregasse em diftcrentes línguas,
bretiicea Termimtlia caiappa, Linn., sempre o nomeava na língua Portugueza».
originária da Malásia. «Oome-se a
— P. A. Vieira, Xavier Dormindo, p. 395.
1697. —
«Quem adora o Sol, e a Lua,
amOndoa, que gOsto agradável.
tern quem vários animaes, especialmente os lo-
O fruto d'esta e da 7'. chebula for- bos, quem alguns dos Camis, antigas di-
mam OS myrabolanos de commercio». vindades do Japão, quem os Fotoquès, ído-
los transplantados da China, dos quaes os
D. Gr. Dalgado, Flora. principaes forão Amida e Xaca». P. —
1881 .
— «Sob este nome cultivam iia ilha Francisco de Sousa, Oriente Conquistado, i,
IV, 1.
do S. Thiago e na de S. Thome, esta co-
nhecida arvore, originaria da India». — 1701. —
«Ambas se pretendem salvar
Conde de Ficalho, Jhl. S. G. L., n, p. 70i). pelos merecimentos de Amida, que foi ,
Burnouf, —
1694. —
«Como as seitas, e deoses do Introduction à VHist. du Buddhisme, p. 545.
AMOUCO 33 AMOUCO
>Amitâbha.
AMOUCO 34 AMOUCO
somente pode st^r o efoito da aberra- mas sim em Java. O sflnscrito amo-
çflo mental, ou do fanatismo, no sen- kya, «insolúvel», passando à língua
tido de ir bem aeompanliado para a vernácula, reduzir-so-ia a ãmoq, por
outra vida. Há alguns escritores que motivo do dissilabismo da família
atribuem 6ste fenómeno ao abuso do lingiiística malaia, e seria, na sua
ópio. evolução semântica, empregado no
Quanto à etimologia, o vocábulo sentido tócnico. V. Contribuições pa-
provêm do mal. ãmoq, que Crawfurd ra a lexiologia.
{Malay Dictionary) regista como 15J6. —«Se algum destes Jãos adoece
amuk primordialmente
e considera de qualquer doença, promete ha ho seu
javanês. Significa «arremetida fu- Deps que dandolbe saúde dela, tomaraa
outra mais honrada morte por seu serviço;
riosa, homem ])ossuído de fúria».
depois que he sam toma húa adargua na
Emproga-se, porém, ordinariamente mam, de huas colubrinas que haantre eles
coiXLOVQTho^mengãmoq, «investir com mnyto boas, e saindo has praças e ruas
furor». mata quantos acha, homens e mulheres, e
meninos, e ha ninguém perdoa; a estes
Yule & Burnell supõem, todavia, chamaom eles Guaniçoa, e como ho vem
quo ó à índia continental, e especial- logo bradaom as gentes, dizendo Guanicio,
mente ao Malabar, que se dove atri- Guanicio, porque se guardem, e has frechas
buir a origem do amouquismo, outrora e lançadas ho mataom» '. — Duarte Bar-
bosa, Livro, p. 373.
ali frequento, e do seu nome e su-
«Estes Nay res quando asentaom uiuen-
;
amarkkan, e pode-so acrescentar que que se em algua guera mataom seu Rey
também os significados não sáo bem ou Senhor, se se eles achaom presentes,
idênticos. Além disto, a costumeira fazem o que podem até morte e se se nom
;
amouco procede do sânsc. aniokya, ninguém por amor deles lhe ousa fazer mal,
por que eles e toda sua linhagem vingaom
«o que se nâo pode soltar, indissolú-
ha injuria que ha ho tal fose feita, ainda
vel», visto que o amouco se ligava que seja contra Rey». — Id., p. 328.
por um voto ou juramento, que tinha 1540. — «Incitando [a rainha de Aru]
de cumprir a todo o custo *. O vocá- os seus a se fazerem Amoucos, e tra-
zendo-lhes á memoria com muytas lagri-
bulo sânscrito, porém, não está em —
mas a obrigação que para isso tinhão».
uso na língua do Malabar. Demais, Fernão Pinto, Peregrinação cap. 27.
, —
«O
sabemos de Castanheda que o termo Jorge Mendes foy o primeiro que subiu
corrente na região era ckaver. pelas escadas, acompanhado de dous dos
nossos, que como Amoucos, hião deter-
Nâo quero com isto dizer que se
minados a morrerem ou a fazerem cousa
não possa genealógicamente relacio- com que se sinalassem». Cap. 119. — «Com
nar amouco com amokya. Mas a sua
procedência não seria imediata, nem
se realizaria na índia própria, onde Guaniço ou, antes, ganiço, é do mal.
*
t:r
q' . •Ml.<• a fnti-s (JMI' .-if
Ui . c-hainn o vulgar da
Aiiiouv^ute V ap. 174.
".
>I. —
«... licaudo 08 Nayrcs de Co-
i-lr
AMOUCO 36 ANA
delia costa delia Chiaua [Java] clie stiifi same practice was common in Japan, when
di uiucr si mettono con una lor arma in the friends and vassals who Mere under
mano, laqualc chaniano disse in strada; the vow committed hara kiri at the death
& amazzano quanti ne capitano frà le ma- of their patrono. —
Yule, Marco Polo, ii,
ni, fino che sono ancora esai amazzati«. — p. 332.
G. Balbi, Viag</in, fl. 90.
1584. — «La
forza loro consiste iu una
AMOUCADO (pouco usado;. Feito
manicra di soldati che domandano amuc- am ou CO.
chl, che sono obbligati a niorire à volontà 1626. — «Outros dizem que se entaipou,
dei loro re, e rimangono in questo obbligo e como hum Brazil emperrado e amou-
tutti quelli soldati che iu una guerra per- caâo se deixou estar um dia, e outro dia,
dono il lor rc e il lor gene ale, de' quali i
sem comer, nem beber cousa
e muitos dias,
si serve il re poi ne' casi urgenti, mandan-
doue, hora uno sciame, hora im altro, con-
alguma desta vida». —
P. Manuel de Men-
donça, Sermòes.
forme alia necesBitàu. F. Sassetti, Let- —
tp.re, p. 224. AMRITA. «A ambrósia da immor-
1588 — Tutta
la moltitudine de' Nairi talidadcí, na mythologia bralimâni-
fiiorisce uello studio dell' arte militare, ma
la principal Iode f 'attribuisce a vn cert' or-
ca». C. àQ Fi{2;ucirodo. Em sânscrito,
dine di soldati, che si chiamano Amocí...
amrta, si<íniíica: como adjectivo,
e li l?è sono stimati piu, ò meno potenti «náo-morto» {a, «não»
mrUx, «mor- -f
secondo che hanno maggior, o minor nu- to» =
gr. am(b)rotos), «imortal» co-
mero d'Amoci». — P. Maft'ei, Le Istorie,
mo substantivo masculino, «cnto
:
p 47.
— imortal, deus»; como su])Stantivo
1676. «Derrière ccs palissades s'etoit
cache un coquin de Bantamois qui étoit feminino (amrtã), «bebida alcoólica» ;
la tête, leur bouche écume, ils agitent ANÁ OU anná (hindust. ãnã ou
leurs deux bras et tuent tout ce qu'ils trou-
vent sur leur passage». Sonnerat, Voya- — ãnaJi, mar. ãnã, cone. ãtió). IS^ome
ges, ir, p. 101. que^ se dá às vezes à actual tanga
1786. — "Questi miserabili ebrj di opio da índia Portuguesa, equivalente à
sciolto negli acidi, chiamansi amocchi, IG." parte de rupia. «Não havendo
e sogliono esser o Nairi, od alcuni Muha-
medaui, i quali espongono la lor vita per
moeda do um cmna, é somente di-
la persona del lie, del Padrone, del tem- nheiro de contagem». Yulo & Bur-
plo, del partito clie presero in una lite, o nell.
per pura vendetta che vogliono fare di
qualche ultraggio ricevuto... Gli am- 1891. — «Ora applicada a estas 280:000
mochi non distingono I'amico dall' iuimi-
co, e tagliano in pezzi quel che incon-
trano. La miglior maniera di difendersi «Alimento dos deoses, na mythologia
1
liHj;;. - -Fni tributada desde 1827 a 10 car a roupa, não sei que mais algum uso
annas ^allào». Ernesto Fernan-
poi" — se faça desta arvore. Mas infelizmente des-
des, Hegititen do »al, iti liol. S. O. L., xxiii, prezaodo-8e este nogso produeto natural
!> -JW. nós mesmos consumimos o nitrato, porque
1!mh; —
«lV»r fim se contenta com unia no commercio não encontramos o bihón. —
III' dia <!•' seid anás a cada um». Hipá- — B. F. «la Costa, Munuttl dt> nf/riculfor, ii,
cio de Itrion, Duu« mil U-ffuaif, p. 124. p. lõO.
1910. —
<Os quaes eram pagi>s a dois
ann. por dia. — António F. ANAFIL ullo huma ,
.si. , ., .lo
Ml '
•'do, ou do br;i
'
I o caju, Anacardium
">8, II, p. 19. IS, conforme Vui
ANANAS S8 AvrífAfT
1897. —
«Pertencem também a esta di-
visão dos flexivos os idiomas chamsidos ha-
tas da índia». —
Pyrard de Lavai, Viagem, míticos, 08 denominados semíticos, e, ao
II, p. 125. que parece, os idiomas eaucásicos, mesmo
172Õ. —
«Do alto da serra correm varias os anáricos, isto é, não aparentados com
fontes e ribeiras, que continuão todo o ve-
os fali ados por povos áricos ou indo-euro-
rão, de cujas aguas se valem para nas
quebradas da serra semearem também
peus». —Gonçalves Viana, Mappa dialec-
figueiras, ananazes, etc.». —O Chron.
tologico, p. 7.
1640. — «Por aquelle rio iâo para diver- ANDONE. Domingos Vieira ins-
lo« Anchacilados, e smho-
He Iniptrio.. — Prreyriuaçào, creve o vocábulo da segninto ma-
neira tAnt. (Segundo Moraes, tal-
:
Anchacilado de
>
dão (!). Na na, os
andones ropi' o visí- ;
s». C. de F;
Us povos do 11,
is ou por sen'm as i de
.. .uodo muradas,^ que n» do
i'ode atravessar. E um m •0-
ào —
já mencionado n
xuaia económico, uuus ftCj^uro«
ANDOK 40 ANDOR
ia;.'.
ANDOR 42 ANDOU
de Einpoli, Viagem, cap. 9. —É claro que que naquella terra nSo se costuma andar a
alude ao andor religioso. cavallo, e andão nestes andores, que
1505. —
'<I1 Re se fa portare in vna Bsm como leytos dandas, senão que sam
]^arra quale chiainano Andora portata descobertos, e quasi rasos, tão baixas tem
da hoiniui». —Carta de D. Mauuel ao rei as goardas». —
Castanheda, Historia, iv,
de Custeia, in Glossary. cap. 16.
1513. —
«El Rey do pejiu leua gramde 1557. — «Levaram Timoja em hum an-
couteintamento de vosa amizade, quer vosos dor por toda a cidade [de Goa] com mui-
tratos e vosa jeinte e vDsa ajuda; em seu tas festas».— Commentarios, ii, cap. 23.
reyuo recebe vosa jemte que vay de ma- 1563. — «Veo á feitoria em hum andor,
laca, aão trazido.s em andor cubertos de que homens trazião ao hombro, que são
panos d ouro e da lhes grandes dadiuas». humas canas voltadas pêra cima e arcadas,
— Afonso de Albuquerque, Cartas, i, e delias pendurados liuns panos largos de
p. 138. meia braça e de comprido braça e meia, e
1516. — «Sae elRey [do Malabar] em nos cabos paos que sosteem o pano pendu-
huii andor, que leuaraom (sic) dous ho- rado na cana; e encima deste pano hum
meins com suas almofadas de seda em que colchão de sua grandura, tudo isto feito de
vay encostado; e lio andor lie de pano de panos de seda e fio d'ouro, com muitos la-
seda pendurado em liua cana de imiyta jie- uores e franjas e borlas, e a cana, os cabos
draria, tam grosa como lifiu brayo de huu guarnecidos de prata tudo muito loução, e
gordo homem, com huas uoltas que de seu de tanta riqueza, como som os senhores
nacimento ilie afeiçoam pêra aquilo, a qual que nelles andão, que vão assestados sobre
cana dous homeins leuaom ha hos hombros este colchão, e se querem, deitados em al-
de que vay ho dito andor pendurado.;. — mofadas, e de quantas gentilezas querem.
Duarte Barbosa, Livro (2.' ed.), p. 320. O Catual veo assi em hum destes ando-
1525. —
«Não poderá ninguém trazer res». —
Gaspar Correia, Lendas, i, p. 102,
tocha, andor,sombreiro, sem nossa licen- "ElRey vinha assentado em hum an-
ça ou do nosso Governador». Foral de — dor... e o pano em que vinha assentado
.
D. João III, in Archivo, v, p. 132. laurado de fio d'ouro com muytas franjas e
1525. —
«Todos os capitães deste reyno borlas pendentes, e da compridão de huma
se servem de andores e palanques, que braça, e meia de largura, postos os cabos
são como andas, as quaees trazem homeès em nuns paos de marfim que o fazem estar
as costas, os quaees não podem andar nellcs, aberto, pendurado era huma cana da gros-
convem^a saber, nos andores se são [tal- sura de hum homem, que no meio faz
vez se não homeès de cavalleiros pêra cima,
)
huma volta arcada, que nam toca em quem
e nos palanques capitães e pessoas princi- vay assentado; e almofadas de seda feitas
paes, e ha sempre na corte onde elrey está da feição e largura do pano«. Id., i, —
vinte mil andores e palanques». Chro- — p. 171.
nica de Bisnaga, p. 74. «1566. — «Na mesma hora, que Vasco da
«E estas raolheres [do reij não são vis- Gama desembarcou, ho fez ho Catual tomar
tas por homem nenhuu. .e quando quer
.
em hum andor, que sam a modo de andas
que camynhão vão os andores em que descobertas, que levão quatro homens aos
ellas vão cerrados e sellados, de maneira hombros por estado, estes sam tão destros
que vistas nào podem ser». —
Ibid., p. 90. neste officio que ho que vai no andor,
1547 —
«O novo Roolim [chefe dos bu- posto que elles vão ás vezes correndo,
distas de Pegu] foy levado daqui deste lu- quasi não sente que o movem, a par dos
gar em hum riquíssimo andor de ouro e quaes vai outro homem com hum Sombreiro
pedraria, que oito principaes senhores do desparavel, posto em huma haste comprida
reyno levavão aos hombros». Fernão — pêra lhe tomar o sol e a chuva». Da- —
Pinto, Peregrinação, cap. 169. mião de Góis, Chron. de D. Manuel, r,
1552. —
«Vindo o recado do Çamorij que cap. 39.
fosse, sahio Vasco da Gama com doze pes- 1565. —
«As três horas depois do meio
soas em terra, onde o recebeo hum homem dia me sahi com todos os christâos e com
nobre, a que elles chamão Catual, acom- o Secretario de Mioxindono, e sua gente
panhado de duzentos homens a pé e . . .
metido em hu andorzinho pequeno» —
outros de o trazer aos hombros em hum P. Luís Fróis, Cartas de Japão, i, fl. 192.
andor, porque em toda aquella terra Ma- 1572:
labar nào se seruem de bestas, hum dos «Mas um tiroque cora zunido voa.
quaes andores foi também apresentado De sangue o tingirá no andor sublime».
a Vasco da Gama pêra ir nelle». — João Camões, Luniadas, x, 17.
de BarroSj Déc. I, iv, 8.
1574. —
«Mando a todos os panditos [mé-
«El-Rey [de Cananor] vinha em hum dicos] e phisicos gentios que não andem
andor dos que elles vsào, às costas de por esta cidade e arrabaldes delia a ca-
certos homens muy bem vestidos a seu
modo com panos de seda. — vallo nem em andores epalanquins». —
Id., I, v, 4. Alvará do governador da índia, de 15 de
1552. —«Depiúá de recebido [Vasco da Dezembro.
Gama] foi tomado em hum andor. por- . . 1577. —
«Trazem sombreiros de pé, an-
ANDOR 43 AVVÍA<)
111.
1855. — «Os andores sSo hoje rftros e
uso he )
los
'S, c aos 1 ,.'io
til-
andores « II) 'te dor era levado por muitos homens, com
rm Poiti.
.
1' '!
j •
III ( ^tpiidf mio) aqaelle cheaper, and le»s ostocmcdu. Grose, in —
andor, tSo GUtsary *
la
ram opion, e do qno l - ;/,(»-
ar
a. ram qfiun [ou afyunj. De qfiun os
•iijçuozos Índia derivaram
da
'. o d#»poÍ8 por uma altero<;flo
Mirnl aujiami}. Conde de
XL.
i
weligiosoH I&18. —«Mando to« também hum mouro
" '
nfyam e manoira
'
! .%
cantidade de avellâ; a gente baixa come corum eet'). — Bon tins, iíísíoría Naturalis,
menos, porque custa caro... Tomé PireB, — p. 42.
ajitiã Cardinal Saraiva, vi, p. 420. 1676. — «On seme princ5j)alement quan-
ir)l(j. —
ciUeiíios por exjiericncia no an- tité de pavots dont on tire TOpium ou
flam que a nioor parte dos Mouros e lu- rAphion, comme I'appellent les Turcs».
dio.s comem, que se ho Icyxaseiu de comer
— Tavernier, Voyages, i, p. 120.
uior(!riaom, e se ho comesem hos que nun-
qua ho comêraom moreriaom também». — *ANGANA m., pi. anganana).
(s.
Duarte Barbosa, JÀvro ('2" ed.), p. 281. Eirn oil ])átio defronte da casa na
«Também leuaom anflam a que nós índia. Do cone. cingan {\A. ãyiganã),
chamamos opeo». Id., j). 375.— sânsc. angaua.
1554. —
«E a Renda de anfíflo e bari-
gue e sabão». —
Simão Botelho, Tombo 173fi. — «Mandámos ao.s ditos naíuraes
da Índia, p. 53. da índia, e também a todos os moradores
15(j3. —
«O amftam he copio Dixe- . nos sobre ditos districtos ainda portugue-
ramos que dfstas durmideiras se fazia o zes, que não tenham nos quintaes das suas
amflam, dando cutiladas nas durmideiras casas, nem nos anganans, nem em seus
por onde corria o amfiam». Garcia da — palmares e fazendas, a planta chamada
Orta, ViA. XL Tidnssi •, e cm qualquer parte donde a hou-
1557. — «Levam esta roupa de Cambaia, ver, a arranquem logo». Edital da In- —
e Anfião, sândalos, e agoa rosada». — quisição de Goa, apud Lopes Mendes, A
Comnieutarios, i, cap. 14. Índia Portugueza, i, p. 158.
15G3 —
«Somente cadahum tomaua hum
grão de Anfiâo tamanho como hum gruo ANGELIM (indo-ingl. angely-wood).
de pimenta, o qual acertou de leuar no Nome português de Artocarpus hir-
sevo hum Mouro (jue ali ia, por ser entre suta, Lamk. E árvore de madeira
elíes tão costumado o vso daquella mezinha
que nào sabem andar sem ella». João de — muito valiosa e largamente utilizada
Barros, Déc. Ill, v, 3. no Malabar. Do tam. afíjili, malaial.
« .o que lhe causava o Anfiam que
. aniiili ou ãyini. Diz-se também ja-
tomava (que he o oi»io), com que os Índios queira brava.
se embebedão». —
Jd., Déc. IV, ix, 6.
1615. — «Accrescente-se que a maior 1514. —
«Entregues a martim fernandez
parte mascam ópio [nas Maldivas] ou aiTI- mestre da nao belem cemto e trynta seys
phião, como ll»e elles chamam^ que os couados de tauoado danrigeiim». In —
embriaga e adormece». — Pyrard de La- Cartas de A. de Albuquerque, vi, p. 219.
vai, Viagem, i, p. 168. 1541. —
«Pinhaes, arvores de ange-
1616. —
"Foi tomar todos os portos por- llm, como na índia, para se poderem fa-
que lhe não entrasse arroz, nem AnflôO». zer infinidade de navios». Fernão Pinto, —
— Diogo do Couto, Déc VII, n, 11. Peregrinação, cap. 53.
1701. —
oVirão muytos campos de pa- «Nas partes altas [de Siamej tem arvo-
poulas, de cujo çurao se faz o anfião tão redos espessos de muyta madeira de An-
celebre em todo o Oriente, i)elas muytas gel im, de que se podem fazer milhares de
forças, que põem mas quem se costuma a
:
navios de toda a sorte». Id., cap. 189. —
elle, o não deve deyxar sub pena de morte». 1563. —
«São de tauoado dangelim,
— P. Francisco de Sousa, Oriente Conquis- pao muy forte». —
Gaspar Correia, Leií-
tado, II, 1, 2. das, 1, p. 405.
1825. —
«O anfião era de Malwa: o 1635. —
«Engenhamos uma das taboas
director abriu o preço 1 :000 rupias a cai-
:
do fundo de um caixão de angelim». —
xau. —José luácio de Andrade, Cartas, i, José Cabreira, Hist, tragico-maritima, x,
p. 96. p. 45.
1841. — «Os acontecimentos extraordi- 1701. — "Nos matos de Cochim andava
nários que têm tido logar na China, por oIrmão Gaspar Paes cortando madeira de
causa do commercio do Ópio ou Anfíâo, Angelim, muito estimada pela sua notá-
são hoje já demasiado conhecidos». An- — vel largura, e incorruptibilidade». — P.
naes Maritimos, p. 300 Francisco de Sousa, Oriente Conquistado,
1586. —
«La seconda è I'anile, o vero II, I, 1.
indico; la terza è Tanfione, cioê, I'oppio, 1767. —
«Ha nesta Ilha [de Larantuca
con quale si sostentano». F. Sassetli, — na Oceania] muita madeira, ainda que ne-
apud Gubernatis. Stoiia, p. 225. nhuma de Tequa, nem Angelim». —
1598. — «Amfíon, so called by the Fr. Lucas de Santa Catarina, Hist, de
Portingales, is by Arabians, Mores, and S. Domingos, iv, p. 6f>9.
Indians called Affion, in latine Opio or 1782. — "A 8.» é a planta chamada
Opium The Indians use much to eat
.
Amfíon». —
Linschoten, in Glossary.
1631. —
«Affion, ac quibusdam Ann- ^ Ttãossi é objecto de culto entre oa
phion, Arabibus, et ludis, Opium Grse- bindus.
ANIL
*,
d«
:IT».
loe
— teza niaukda levar» A. de Albuquerqae, —
Carlat, iv, p. IhiK
p, 342.
Cncbin un
1516. —
«Aufiain, Anil fino de taboleta,
e outro mai.s bayxo Anil nadadtjr,
'n fait
inuyto bom, per faruzola fananu 30». —
Duarte Barbosa, Livr", p. "WS.
Mt
u
1554. —
«') anil se p»'za por màos da
tara, e venl' -'• i" r f;ii'! i.-. e cada fardo
-cur dccclarbrcu. '
tem -10 II
'
mea, Lyvro
.
p. 106.
do» petos,
lui -'- - >-'ii luuchos l4>s bueijuee de — i<
nAnil não iie simple medicinal,
vano, Hrasil, y AngeHfti". Faria y — lf>63.
senani mercadoria Saliei que o anil be
-
usa, Atia Portuguesa, in, p. 432.
assim chamado dos Arábios e Turcos, e de
todaâ as lingoas, e someute o Guzarate,
• ANGRACÀ (s. m.). É uma espó-
que be oude se faz, o chama yali, e (X)rém
ití do blusa ou cabaia de alpodão, já ap^ra o cltauia nU. He herva que se se-
'S tra- i: rcce com a que nós ehamainoe
usa. É ( unt. Garcia da Orta. Tol. vii. —
Do iiiOi). —
«As molhares [do.'- ^
de -
de chogó, q. v.<í
8. ToméJ sào por estremo hoi im
-i-ui.i.âwst. angrãk/iã {cone. tÍ7Í- li
'
>-8-
P. Al
ft)». — 10ii3. -M.. s-
marM. sf»m «9 terrft!» es; .
> algo-
que
.-aa». —
ANIL. 5>ii]>!«tAiicia
1". Manu'-l Li"<liiiii.
t/.ul, «'XT anileira - Imiino- ir>84. - nO Anil.
' • -/«/, i.iiju. '. ANILA B ódar
il. F,m uma listn d»' morfa- 'o.
1701.
...1 —— .
«Ac minas mai« rendosa* d«
.•:,> .. «.»»!, , erva de aufíAo, e
: «auil, ftiiil uuit roini, r Francisco
'• 'iê Ti»- >M,/,, II I. I.
•m pói. V. (> ' '
aa
/, 1, p. 158. O II raco- >»o
ilitHÚdo por «anil nadador <. te;
•II-
'ic anil /.
. 1 de
luhe-
la. itin'"rt'i, \
•^
tutnam OS ftottot cultivar. . 1554. - «E la!' apas e dos
anoneira(ano- queijos». — Siiii.i" i»"ir ' '
p 53.
— «Alguns a
,
iá e Viti:
i
le o si-
1GI6. —
«Fazem farinha de um
pio de
1
uma arvore, a que chamam sagú,
da qual
de «ave mantiiua», e Josó farinha todos aquelles povos fazem bollos
no seu Diccionario
. >ijuete, e apas». —
Pyrard de Lavai, Violem, i,
p. 670.
f^ortuguez-francez, traduz antenal
jtor tantóual, albatros: oiseau de
1687. — aNos
dias de grande solemni-
dadc mandava
o Santo fazer algumas
mer». VC-se das abouaçôes que o apaSi isto he, bolos a modo dos beipus do
termo era muito conhecido outrora. Brasil». —
P. Francisco de Sousa, Oriente
Conquistado^ I? iv, 1.
IMl. — oVii lOíco muitos An- "
'
«Apas Bolos C' rinha de
te naes, e out a que chamão >a, arroz e azeite de c todos os
liurflhoêu — —
.
V... assadas». —
F. N. \., ,.^., ^ Ga-
'] beau- binete Littemrío, iv, p. 160.
< - oisous, 1866. —
«Qi!:>-'.i.' ' .::.v.v '-•.5 para fa-
lit Antenaies». zer uma jornu' r apas
].. 166. ciriMihir.-^ de I .
"> "ioli-
veitam contra a
-^"ro-
1886. — «(.'out u caril u^-a ari
>
w- ou apa mui delgada feita >. ^ de
tr-ria... D. <J. I» — Lopes Mendes, A h*dia Por-
CUflC. ãi'i>r '
". ;
p 54
an'ore. •lum '
apas, qae ^ uma
espécie <i d»( arroz ou trigo,
ICI- t«in que cuuier para vários dias». — /</., ii,
an- p. 138
1898 —«Apa, bolo .! Toi,
trigo, tinrliini, í^tc , oiu •
co-
sido a de barro».
APA. B"li» circiii.ir
de vA- cliato
•'•< 'Spécitjs do lanuha n.lt< fermeu*
>•
— I >
WII.
n«-
.como de arroz, trigo, nacAinrm, •os.
> que na índia Portu
'
harina,
" -..mo
CO appam. Em landim c^ ^ ai-
".giiima cpAo*.
1562. — k£ Msi totnoa com hum íarA> 1. '.'1'
APTA 48 ARA
p. 347*
j
pias». Boi. S. G. L., p. 35.
AliACA AKACA
'>
imperial de espirito... do infe-
meiraâ.
\ mill' ^i.i • qiianui»
(uppaca>ó 1 — O Ul- «/i tiMiiá*».
III ;
iiaiuar, de 21 de Agosto.
lie oppaqua». — Gar- 1514 — «Mitto ad vot impetratam à
VI. lavi ut a
iiii meu feitor nam com- .• doinen-
salitrc, breu, OPPa- t.iiifij, Orro. ... '•
II
i=urraea.
I
Orraea è mera variante ortográfica de
taudo
16ol.
militum, et
Àpaooo
— -1
:
cano» e abona com um passo de Portugal ches». Negombo é uma província de Cei-
líestaurado : «Hum dos capitães da gente lão e a «gente preta» são os singaleses ou
preta de ISigombo a que chamam Ara- chingalás, conforme os antigos escritores.
p( t\r
\ í »T
AUECA
Parsio qnfr il... .
Do mar. hardã, cone. hardò, har-
•.
pi.
<'(lViici (jllc li<' sern hi\ -
uciu
dé, sânsc. hur'italii.Servo para fazer
áCUS tinta e curtir coiros contêm grando ;
1534. —
«Tem este Aynão muitos sen- fortificare i denti». — Pietro della Valle,
deyros tem qunquos [cocos e areqa que Viaggio, in, p. 29.
—
|
não tom toda a terra da China». Cristó- — 1652. «Au Touquiu toute la conver-
vão Vieira, apud Ferguson, Letters, p. 79. sation commence par la, et on ii'entre point
1563. «Porém estos tinlião outra dilie- en matière que Ton n'ayt donné et receu
rença, cá erão de lias paos, a que clia- de r Areca». —
Relation de la Chine, p. 18.
mão areca tão direitos, compridos e del- 1676. —
oElle piloit des feiiilles de be-
gados, como pinheiros». —
João de Barros, tle, parmi lesqucUes elle m61oit de noix
Déc. III, II, 8. d'Areque avec la semence de perle que
15G3. —
'<E outras coisas, que chamão Ton avoit fait dissoudre». — Tavernier,
areca, cortada mcuda, que he do tama- Voyages, iv, p. 260.
nho de huma castanha». —
Gaspar Cor- 1G90. —
«Ubique, ubi lingua Portugal-
reia, Lendas, i, p. 17. lica est in usu, vocatur aequo vii'idis ac
1563. — «No Malavar lhe chamam j?ac/ siccata nux Arequa
seu Areca, et ar-
e os Naires (que sam os cavalleiros) are- bor Arequera». —
Rumphius, Herbarium
ca, he donde os PortuT;uczes tomaram o Ambninense, i. cap. 5.
nome». —
Garcia da (írta, Col. xxii. 1770. — «L'areque, qui croit sur une
1566. — «Com esta folha [bétele] usâo espèce de palmier, est un fruit qui u'est
hum pomo tamanho quomo nozes cortado pas rare, dans le plupart des contrées de
em pedaços, a que chamão arequa, que I'Asie, et qui est très-commum à Ceylan:
dão humas palmeiras delgadinhas, altas, e il est ovaire, et ressemble assez à la date,
muito limpas». —
Damião de Góis, Chron. s'il u'etoit pas plus serre par les deux
de D. Manuel, i, cap. 41. bouts». —Raynal, Histoire, i, p. 167.
1577. —
«As honras mais geraes e cos- 1786. — «Son assai ricchi e comercianti
tumadas são darem os senhores ás pessoas con pepe, con cardamomo, con Pacca od
que querem honrar betle, areca, com sua Areca, che è una noce Indica, la quale
mão». —
Primor e Honra, fl 8. serve di cibo agl'Indiani». —
Fra Paolino,
1616. — «Ha também alli certas arvores Viaggio, p. 76,
do género das palmeiras, que dão a areca, «Areca couferma i denti, corrobora le
que se mastiga com obetel«. Pyrard de — gengive, ferma lo sputo di sangue, il vo-
Lavai, Viagem, ii, p. 124. mito, e il scioglimento de ventre». Id., —
1617. — «Costumam trazer o Bethle, p. 358.
que he hua folha como de hera, cujo sumo 1569. —
«Aqui [em Zanzibar] vi a pri-
de qualidade he quente musturado com meira vez as arequeiras arvores na In-
certo frutto chamado areca, que tem o dia tão frescas e estimadas pello fruito
sabor da maçã de cypreste, temperado que se come com o Betele. São da fei-
. .
com pouca cal de ostras amassada com ção de palmeiras ainda que mais frescas».
—
agua rosada». Conquista de Pegu, cap. 13. — P. Monclaio, in Bol. S. G. L., iv, p. 599.
1520. — «Queste genti masticano quasi 1886. —«0 porte d'este vegetal \are-
sempre vn frutto che chiamano Areca, il queira] é de uma elegância encantadora.
quale è alia similitudine d'vn pêro». — Pi- As folhas reunidas em numero de seia a
gafetta, apud Ramúsio, i, fl. 358. sete, guarnecidas do lado do peciolo cora-
1578. —
«Este arbol (el quale en el Ma- mum de foliolos estreitos e dobrados na
labar, en donde ay Ia mayor abundância extremidade, são de côr verde-cscura e do
delias, se llama ^?ac, y a su fructo, que es comprimento de 2 a 3 metros. O sendy, ou
el que se vsa en medicina Areca)...». o ramo superior, constituo o elegante ca-
Cristóvão da Costa, Tractado, p. 94. pitel d'esta vistosa columua natural, cujas
1584. —
«Mangiando questi ad ogni ora virentes folhas, em forma de ramalhete,
coroam magest'^samente o espique de mad-
quella foglia di erba tanto eccellente, che
domaudano betle, che è astringente e dis- dy» (nome concani da arvore). Lopes —
seccativa in gran maniera, con quel frutto Mendes, A índia Portugueza, i, p. 235.
che domaudano areca, che anticamente ARECAL. Plíiiitaçcão ou mata de ai'e-
chiamavasi avellnna indica». —
F. Sassetti,
qiieiras.
a2nid Gubernatis, Storia, p. 191.
1586. — «Their friends come and bring 1536. — "Por respeito destes are-
gifts, cocos, figges arrecaes and other quaes palmares he a milhor cousa que
e
fruits». — Fitch, in Glost<ary. ha na terra da China». —
Vasco Calvo,
1598. —
«lis oignent leur teste et leur apud Ferguson, Letters, p. 96.
front de Sandal, pour sentir bon, et man- 1552. —
«Quasi por este modo viue todo
gent continuellement des facilles de Bet- o gentio debaixo dos palmares e arecaes
tele avec de la chaux et certaine herbe que he a sua fazenda de que viuem». —
nommée Arecqua». — Linschoten, His- João de Barros, Déc. I, ix, 3.
toire, p. 64. 156(i. —
«Ha cidade de Melinde jaz de
1623. — «Qui chiamano Fatifd, e in al- longo da praia cm hum campo raso cercada
tri luoghi Areca: frutto secchissimo, che de i^almares e arequaes». —
Damião de
dentro par quaei tutto legno; e per esser Góis, Chron. de D. Manuel, i, cap. 38.
di natura stringente, I'hanuo per buono à 1609. —
«Cercados de arecaes, e ou-
A REPA AR KL
u'>s >an- lu67. " Ni; 111 .11 — 1 ,11 ' a.> 1
'- : .1 > '
I
III- .1
L--(,> — • Lma i\e areq/ieiras Uramanç lança dinhevro, arcran, v ll« reá,
«'>
c!::i: : Ia oiu n> cirecal, e em e sândalo, e os devotos arvoriio hua a re
—
!
f.-l
jente e mando na terra, porque t
l.*J28.
1, p.
— «E o arei com annaila de to-
. p. i:>3.
itrf (\\w trazia, gente d'espingardas e fro-
pit.'il
r.'i')
r<-
i pelo mar/>. Gaspar Cor- —
. Ill, p. 279.
arequeu'ci ru(/i'/. ^^l
—
1.a'>2. "E tendo esta gcnt»'
4 de Abril.
darem nn fortaleza hum Arei -
uii! de 1'ortii:
Festa da arequeira. Kntende-se
tor . 7. >ntrnii
por »'^ta I<»iu(;;\t) a l'»*stividado liiiidu lezuii. l.i
'
o
arvora uma arffjin'ira, <-omo os cris-
'
dar a el Rey. —
A. de Albuquerque, Car-
tas, v, pp. 474-475. ÁRIA. Em sânscrito a palavra
1514. —
«Trazião nas mãos bacias de ãrya, como substantivo, é designa-
ARIA C6 AKIA
.
•
, I
1866. -«*»>!. ..._
1; u 1 1 1 1 I /. I • - '
ill-
!<• aryano*
a (Li Ur ta r y *
<
.1, Is aryas». - •IrtS
.Ift
cm
qualiti' li Arya >'» Aryas u-»-
IK^a —
«As raf.as •listiit<ta« da Intlia
iiltsl. du iSuiidJtuiité^ p. ,1'JO. ftio a nogr:\, % atuarulU, tourauiaua o a
ARIA 56 ARI MONO
arimono. Pareço quo aritnono está serem usadas nas egrejas no do-
•
uií^s norimono (q. v.). Só-
' • •
n V .. D. G. Dalgado.
'
1509. — «Meyo
para d aroz chambaçal
em cada huum mes». —
Alvará do vice-rei 'Acal —
se não está por açaí, como gi-
in Alguns Doe. da Torre do Tombo, p. 206.
— racai está por giraçal —
significaria «in-
1510. «Darros chanboçall três tempestivo», isto é, arroz produzido fora
mil e cento e cinquo páreas» [ =
paraas]. da estação pluviosa: sânsc. akãla, neo-árico
— In Cartas de A. de Albuquerque, p. Ib. akãl. Se é açaí, seria talvez arroz para cuja
cultura não é necessário pagar mais con-
tribuição, em interpretação do hindust.
í Chambaçal também se dizia outrora de asal-beriz, «contribuição ou foro originá-
uma espécie de^aca, q. v. rio»,
ARROZ 59 ARROZ
'
uave^ra no Norte de Goa, se chama Arroz
mi; r he o gipiçal . Pacharil, dirterente do cozido, ou Geri-
d. "'•-'le se gasta uo Sul. O Pacharil be
pode assinar com segurança, por — .Manuel (y. de Krédia^ Oteiaraçam <k
M.lJnra. fl 10
ir
.1 r-i-- iz !>'.) 1 1 > F.
ite d»'> U malninla Cardint, liataUia», p. 227.
'"•'' qur ser o ótimo,
IHW riN?!'. h:\ «mi l.i-'hon n Qproz
,
pi.i.i
r carroz mal cozido». É
i<*a Latine
ÁRVORE DA FRUTA DO PÃO 60 ARVORE DE GRALHA
arros caril, o qual comem em folhas de «Radix cum aceto e nuce Indica con-
figueira [bananeira] que são os bacios da fecto coutusa, et mane jejuno von-
terra». —
Ibid., fl. 14 u. triculo assumpta viscerum ardorem
1915. —
«Ainda tem íi]gm\s laques de compescit». Rheede.
rupias, 6 terra de arroz e caril e de
bailadeiras». —
O Ultramar, Dezembro 13. ÁRVORE DE CATO. É o nome que
191G. —
«Para mim quinze pardaos e
os portugueses deram à Acacia su-
arroz caril basta, e meus pacs deixa-
ram-me o sufficieute». —
Ibid., Julho 24:.
ma, Kurz, ou Mimosa suma, Roxb.,
por se fazer dela o cato, q. v. É
ÁRVORE DA FRUTA DO PÃO. É tambôm conhecida por «pau ferro».
Artocarpiis incisa, Linn. árvore A
ó indígena das Ilhas do Pacífico,
ÁRVORE DE GRALHA; ÁRVORE DE
RAÍZES FIGUEIRA DE BENGALA ou
onde a fruta serve em lugar de pao. ;
Oceania, donde lhe veio o nome portuguez». duto de Melasfoma malabathricum. Viil. D.
—O Oriente Portuguez, v, p. 308. G. Dalgado, Flora, p. 76,
ARVORE DE GRALHA Gl ARVORE DOS SOMimEIRC^
íy, p. rJ.
ÁRVORE DO PAGODE. L o nome
com o ^e outra admirável portujíiK-s tio pimpolo (q. v.), ou Fi-
nume de arvore de gralha; costumam CU8 reliijiosa, Liiin. A árvore é sa-
planta! vm i)n!niari « ininiaiuente humi-
:i
grada para os liiiuius, que, ])or isso,
d' iidim» — Fr. C.
d II, p. 340. a plantam ao pó dos pagodos. Os
'
— "Ad'nam o Oilih). (jue n<'>8 cha- franceses cbamam-llie fgnier des pa-
arvore de gralha, '^>!ir<- n rpial godes.
1883. — «As arvores de pagode
>. — «D- iid«i complcta-
(yícM* indica) a (iu»í os inglezes chamam
banian tree, formam um grande macissode
.
i. 30.
Arvore dos sombreiros ou pal-
meira DAS vassouras. K Cori/pha
''- I
,.......,«
llipÃciu do Hrion, Duas
.1.^ o
guarda-cliuvas dns lolha.*», e coutas
do rosário, das sementes- T") r:,
Dalgado, Flora, p. 198.
1'tiuiui», Iu^h11i!< Ai
cata»- I{
«Lludv proUuil uu certain sr- I, cap 7.
ASAS DE PEIXE 62 ASSANE
1673. — «... a Tree called Arbor odorata. Pois sabey que a cousa mais
. .
tristis, which withers in the Day, and nsada que ha em toda a índia e per toda-
blossoms in the Night». —
Fryer, East In-
Ims partes delia he esta assa fétida,
assi pêra mezinhas como pêra cozinha. —
dia, I, p. 116.
Garcia da Orta, Col. vii
ASAS DE PEIXE. São as barbata- 1510. —
«Turbitti, galanga, spico nardo
nas de tubarão e de peixe viola, que assa fétida, e lacca». — Barthema, apud
constituem um importante artigo de Eamúsio, i, fl. 157.
caminho de Guddy». —
Colkcção de Ban- «tanoma quino, mareta branca» {Pto-
dos, I, p. 22. carpus marsupium, Roxb.) ãxan ou ;
ATA 6d ATA
os valenides,
i
V. Glossary, s. v. mstard ajjjfle.
iiado.oassuaes,
iJo Cumpre contudo notar que se a
as Ano7ia squamosa entrou pelas Fili-
não levou consigo o nome de
-^,
rol, p. 154.
.
i, FU>re» de
1745. —
«Das que há na Asia o ou pro-
vei na America, adondo hho iniiyto maia
ATA. Fruto de ATEIRA — Anona '^
•'
Atn*;, '' ' a.i, Jambos*. In —
»(piamojta, Linn. DA-í»»*-!he tnnihf-ni •<' no pau oa-
•
nome de Iruta do < A ata tra nteira, cujo
"1 .1 íorma ovóide glu intei-
ute hranea, contendo uns bagos •is-
* ... lea-
*
s de um. . .
!'» 11?!! «:
is Conde). TTw-
rdo Frau- ía». — F. N. Xavier, O OlH
-, '
•-- - .
')'
l^•a. -A —
I, n 249.
ateira (Anona êquamoM)
£ muito intricada a questão da
porque pro<lu£ um fructo, <{ue dá ans UTt»
•• '
'.; e de ' • '
de jaca, leva em algomaa paragena da coHa
1445. —
«Huns sao atabales Mouris-
1554. — «...todos cheos databaley-
ros com 03 atabalies polias bordas dos
cos, os outros huma espécie de violetas —
daquellas que nós tocamos com arco». — cadafalsos da parte de fora».
Resende, Chron. de D. João 11, fl. 81.
Garcia de
Luís de Cadamosto, Navegação Primeira, —
1634. «Anda com toda a dita gente da
cap. G8.
fortaleza huma trombeta, e três ataba-
lõOO. —
«Os Mouros principiarão a ar-
leiros». —
António Bocarro, Livro, in O
rombar as paredes da casa, de modo que
Chron. de Tissuary, iii, p. 223.
no espaço de meia hora a deitarão toda
por terra, ao som de trombetas e ata-
1685. —
«Os que se seguem são casta
mais baixa: atabalinheiros vão á guer-
bafes». —
Navegação de P. A. Cabral,
ra para os tocar, e se recolhem com a sua
cap. 17.
1Õ13. —
«E, se tangiam os atabalies
companhia». —
João Ribeiro, Fatalidade
em ha terra firme, ouuem nos na ilha». — histórica, i, cap. 10.
j
.. i».
— Castanheda, Htttnria, i, cap. 26.
«Metidos no porto vararílo a nao em
terra e salvnranse em dua.s ataiayas». —
lã iti, Tip A 1
,
15.. is
tyrf •
j.re
AM.ãr.l.
«, que
.1! con-
>; iljua». —
.Au 21u. — T;ivuri. /c*, v, IM Ir.: 'iiS
ataiayas, is
I'
•....;.i^o,
'
>yn»
•iro do remos, que sorvia do vigia j
J^nda», i, p.' ôíifií
6B ATAPATO
cia atoJu e que Yule julga derivado chama ao betre tembul, e parece ser vo-
cábulo hum pouco corrupto, porque todos
da preposição singalesa atui (etul), lhe chamão tambul e não íem6wZ.>. Gar- —
«dentro de». Os nossos escritores cia da Orta, Colóquio de beire.
charaam-lhe patana, q. v. 1298. —
«Di continuo portano in bocca
— vna foglia chiamata Tembul per certo
J615. «São divididas [as ilhas de Mal-
habito et delettatione, et vannola masti-
diva] em treze provincias, a quo chamam
cando, et sputano la spuma, che la fa». —
Atol Ions, que é uma divisão natural, se- Marco Polo, apud Ramúsio, ii, fl. 56.
gundo a situação dos logares, de forma que
cada Atol Ion é separado dos outros, e
1510. —
«E mangia ancora certe foglie
d'herbe lequali sono come foglie de melan-
contem em si uma grande multidão de
— Pyrard de Lavai, Viagem, gole, che alcuni chiimano tambor».
—
ilhotas». i,
Barthema, ibid., i, fl. 157.
p. 8.5.
1858. — «Atol Ion. Assim se chamara os
1588. —
«Quiui era presente vn vecchio,
che teneua iu mano vn piatto d' oro, eutroui
pequenos grupos de ou subdivisões
ilhas,
Malabarico, onero dei
do grande archipelago de Maldiva». Cu- — foglie dei Betele
Tambul Arábico, le quali foglie li prin-
nha Eivara, ihid., p. 82.
cipi Indiani masticano, perche fanno buon
1880. —
«Occasionalraente eram arre-
íiato, leuano la sete, e nettano lapituita».
messados fcôcosj ás praias em ditferentes — P. Maffei, Le Istorie, p. 53.
regiões na extensa corda de innumeras
ilhas baixas e atolls, conhecidas com o É
nome de Maldivas». —
Conde de Ficalho,
*ATAPALA (sing, attã-pãla). a
Flora dos Lusiadas, p. 86. guarda dum dignitário em Ceilão.
1842. —
«I have invariably used in this
1635. —
«Logo acudiu a sua atapala,
volume the term atoll, which is the name
given to these circular groups of coral
que são os da guarda do dissava». An- —
tónio Bocarro, Déc. xiii, p. 407.
islets by the inhabitants in the Indian
Ocean, and is svTionymous with lagoon Nome
islands. —
Darwin, in Glossary.
* ATAPATO (sing, atapattu).
do capitão da guarda do rei de Cei-
lão.
* «As quaes iilias são huma das cousas
admiráveis do mundo, comprehendendo
cousa de duas mil ilhas, das quaes cem, 1 Os nossos antigos escritores dizem
ou perto disso, são juntas, e esféricas como muitas vezes atambor por tambor. «O Hei
o circulo, e tem huma entrada como a manda tanger seu atambor, que sendo
porta, pela qual somente entrão os na- ouuido de qualquer parte que seja logo
vios». — Ben-Batuta (1343), Viagens, ii, todos se afastão». —
Gaspar Correia, Len-
p. 264. das, III, p. 765.
ATI A 6" AVACAKI
)>']>' - Sn dinntoira o sou ataoato. '
Cvavr^.->., ,'•
raract-Tísfl (litTo do tipo
J.,
d
AVAiNlA 68 AN
meliácea sub-arl)nstiva, muito comum airiiora piú che, mai exorbitanti» Pietro —
delia Valle, Viaggi, iii, j). 417.
cm (jroac nO]\Ialabar. E acrescenta: 2G66. «— . ni en un mot personne à
. .
((As raizos desta planta tCem sido qui un paysan, artisan on marchand se
ultimamente! muito (exportadas de pui.see plaindre dans les avanies et ty-
canti, che arriuano in qnesta città di dar Carrier, Fouché, Tallian, ha mais de um
in gola ai Sangiaccn di Giuba, & suoi Emin-, século (iestroncados e em pó ou, pelo me-
perche s(mo facili à lasciarsi persuadere nos, em pó ainda mexem, sob avatarS
le uanie, che quei Mori leuano à i pas- tragicamente caricaturaes». O Dia, de —
saggieri». —G. Balbi, Viaggio. fl. 17 v. 31 de Dezembro.
162Õ. —
«Alcuni dissero ciò non conuc- ! 1916. —
«Esta consciência de existen-
jiire per le auanie de' Turchi, che erano i cias anteriores, vaga lembrança de varies
AVi:.L «O AVtL
avataras, M-
AVESTA 70 AVILDAR
com avelana India, ou areca, e com a premiers livres du Zendavesla; ces trois
call». — Tfimé Pires, Carta a elrey, apud premiers livres sout le Vendidad, le Yaçna,
Cardeal Saraiva, vi, p. 42r). et le Vispered». —
Littré.
IfjGS. —
«Do que chamamos em Portu- 1914. —
«Indra who is the principal
gal avelam da India falemos, pois me God of the Indian pantheon is rejiresented
dixestes no hrtre que he muyto usada as a fiend in the Avesta». Dalai, A —
acerca de todos». —
Garcia da Orta, History of India, i, p. 24.
Col. XX.
1578. —
«Llaman los Arábios, Faufd... # AVILDAR, ãbãldar. persa ha-
y los Portugueses Auelan da India, vãldãr significa literalmente «ocu-
y Areca». —
Cristóvão da Costa, Tracta- pador de cargo de confiança» os ;
do, p.94.
1585. —
maratas deram-lhe o sentido de «co-
«... con quel frutto che doman-
dano areca che anticaamente chiamavasi mandante de fortaleza ou governador
avellana Indica» —F. Sassetti, Lettere, de praça forte». No exército indí-
p. 239. gena da índia Britânica havildar
(do hindust. havildar) corresponde
AVESTA (s. m.). Nomo dos livros
a «sargento». Nas duas últimas abo-
sagrados dos antigos persas e actuais
naçòes avildar é «autoridade fiscal».
parses, atril)uídos a Zoroastro e co-
mummente conhecidos dos europeus 1631. —
«Só escrevi ao Avildar deste
por «Zend-avesta» (q. v.). Do ant. Conquão, que é o capitão de Pondá Tor- . . .
l.ViO -«... ac ,
lf)Gl. —
"Furam de cima feridos de tan-
I»i7i. — tiSfotfiars or Centurions, Subi- tas azagaiadas e frexas, que foi neces-
dart, Havaldars, civil Governors, Ge- sário remarem atrás». Henrique Dias, —
ii.-i;il3 ..I h"i-lif i".- 1". -)i 'p-ip. — Frver, Easl Hi»t. Tragicn-maritima. iii, p. 1(.>0.
India, II, |>. 4 15tíy. —
«O que mais pode e mais tem
acaba tudo com Principes a quem peitâo,
AXERI, xeri lui.u- cwi:,. i.>;. An- e cll' azagayap e mafar como
'
t.pa moeda do prata de Diu, do va- lhe \ .ide». 1'. Monclaio, in liol. —
on 12 pero(jÍ8 ou
!<) réis S. G. L., IV, p. 543.
t' x. Provável monte do persa 1572:
êheri, derivado do êher «leão», que tlfat os Moaroc que «ndnvam pela praia,
Pi>r lho flpfpHflcr a «irTin despíri la,
'tindustani também se aplica ao
.•t. A moeda teria numa face a
Ou
o ou de tigre, donde
(^amftea, LiuiatUu, i, 88.
nome. V. atiá.
— «Todos foram mortos ás aza-
1Ó77.
16M. — •'íO fMpa» d*>stai! se faz huuin gayadas». — I*rinujr e Ifnnm. 22 f fl.
moor» :\ paiwagflim,
tpii' nas oil uM'.s i-iu nil"' w achou fe-t
AZEBRE 72 AZULACRE
sempre, o que se deve a bom soldado, sa- rins fque são os moradores desta fralda do
bia desta com duas zagaiadas perigo- mar) o chamão cafecomer, e os Castellianos
sas». —
Bernardo Feio, Jíifl. Troyico-ma- acihar, e os Portuguezes azevre ; faz-se
ritima, x, p. 137. do çumo de huma herva depois de seco, e
16G7. —
«Por ciitre os paus espingar- é chamada em portuguez herva- babosa».
deão, freclião ou azagaiâo muito a seu —
— Garcia da Orta, Col. ii. Em concani
salvo aos que prctondeui cliegar».— P. Ma- kãnttelcumvar, planta; sabar, azevre.
nuel Barreto, Aloçatiibif/ue e Madagascar, 1G03. —
«Junto da praya ha poços, de
in Boi. S. G. L., IV, p. .'JH. que bebem os Arábios, que perto delia tem
1620. —
«lis out pour vne Assagaye suas pouoações, dão muito azeure, ou
et vn are assez foible, avec la trousse». — aloes, ehe o melhor que se sabe, por onde
Géuéral Beaulieu, Mémoircs, p. 8. —
he muito nomeado oSocotorino». Fr. An-
167G. —
oils ont pour armes, Pare et la tónio de Gouveia, Jornada do Arcebisjw,
flécbe, le mousquct et la pique, et une za- fl. 135.
1580. — «Una
lecca sono Asari 100... «Depois deste veo hum embaixador
Asar uno poi fa sadini diedi». G. Balbi, — dei Key de Campar, que fora genro
Viaggio, fl. 51 v.
dei Rey de Malaca, e outro de hum
AZEBRE, azevre, zevre. É
o mes- dos Reis da ilha de Çamatra mais
mo que aloés. Do ár. as-sehar. Cf. o vizinlio áquella cidade com recado a
esp. acibar. Afonso Dalbuquerqne, quomo o que-
1541. — «A terra [de Socotorá] natural- ria visitar em pessoa, e fazersse vas-
mente he prove, e nella nam achão outras sallo dei Rey de Portugal, pêra o
mercadorias que azeure e sangue de
dragão». — D. João de Castro, Hoteiro do que deu seguro, com que se logo
Mar Roxo, p. 18. veo a Malaca, onde se lhe fez grande
1554. — «O haar de azeure çacatorino recebimento. Ho qual depôs de terem
he como o de beijoim». — António Nunes, assentadas pazes, deu a Afonso Dal-
Lyvro dos pesos, p. 8.
15G3. —
«Digo que o aloes ou aloa é la-
buquerque oito fardos do leniio aloes,
tino e grego, e os Arábios o chamão cebar, e aguila, e dous fardos dazulacre».
e 08 Guzarates e Decanis areá, e os Cana- Chronica de D. Manuel, iii, cap. 19.
AZULAí^líK 73 «ABA
— Note-se qno nflo eram dois cmbni- a fruta que se colhia na soa terra».
^ uni só (lo Coiin -f, jii, caj). 37.
(^iie vem
azulacreJ Se a a ser «O rey de Campar era casado com
nnlavra ó composta de azul o lacre, huma íillia do Rey do ^íalaca. e se . .
•lOflO d»- I »;ii I "i> I fjfi (- ; niMucv (ii* l;)it> — «i>. Mouros que iir ii;i
'nnipar, cujo Keyno ho nn ilhn í
'n- pcfíuada de n Adan», ha que
i. . . mandou hum y
' '
Acianibaba». Duarte —
so d*AllM)(|uerqu(5 :
!.'.>.; r.^ui liTia pedrada dhomeni, que
irdos do lonho aloe, o de hâa massa dizem os niouroH (ju»* hr do iio.sso padre
'ii espécie de lacre que entro olles A.'- '•tnit.. Baba AdSo«.
II, i-ap. 22.
do renu'z. Dizendo que aijuoUa
< í.
•^rue
; •,.. na N -,
l ;,rs .f..liri iiiii nrior
ra a fruita da sua terra< I, !
Mirrai da sua onleui, a m
i. 7. \)a\)fi. mil' iiiii r iIiTicr. 1> "ii
'
íifío. e douH de huma ma
.« -o faz do saiifi^ue do drafr'^""
Tve de veniíz pêra cousas pin
mandou-lho dizer, quo aquelia era (iáu tlu Um Mtfíi diaviiiica
BABARE 74 BABUCHE
but is often used by elders as a term of 1G13. — «E assim um destes dias ama-
endearment». —
The Modern Jievietc, de nhecemos entre babaies (sic) e vozes de
Abril. gente, e de atabaliuhos, que de todas as
partes soavam, e se viam á muita pressa
* 6ABAG0RE. E o nome hindustani chamar a gente para a guerra». P. Ma- —
(Bãbu(jfiun) da calcedónia de Cam- nuel Barradas, Hist. Tragico-maritima, ii,
baia. p. 114 3.
1697. — «O sino com que toeão [os ca-
1516. — «Aqiiy achaom também grande narinsj a rebate he bater com a mão na
soma de babagoure, que nós cljamamos boca, fazendo certo estrondo, a que os Por-
calsadonia, que saom liPias pedras de híias tuguezes chamão babaré. Babaré he
areias pardas e branquas que eles fazem palavra composta de Babn, que significa
muyto redondas, e furadas trazemuas lios menino, e de Arc, adverbio de chamar ; e
Mouros nos braços. .. saom pedras de pouca como 03 soldados Portuguezes, que muitas
ualia porque lia hy muytas». Duarte — vezes experimontão esta fúria Canarina,
Barbusa, Livro, p. 279. lhes ouvem repetir esta palavra, com que
se appelidão huns aos outros para acodi-
BABARÉ, babaréu (p. us.) *. É ter- rem todos à pendência, por isso lhe cha-
mo corrente em iiido^portugiiês, don- —
marão babará». P. Francisco de Sousa,
de passou para a Africa Oriental., Oriente. Conquistado, II, i, 1.
por «rebate, alarme», equivalente à 1727. —«Babaré, ou Babareo he
palavra de Goa, e suas vizinhanças, e vai
cucuíada do ^lalabar, de que tanto
o mesmo que gritar à que dei Key. Nos . .
Alarme,
(des.).
cative de bãb (q. v.) ou hãj) «pai».
rebate, aviso de que há ladrões na vizi-
Babaré corresponde, portanto, às nhança. Barulho de grande chusma de
frases portuguesas: «aqui del-rei !», pretos, bem ou mal intencionados, na
«ó da guarda!». Em
indo-inglês diz- Africa portuguesa». — Cândido de Figuei-
redo, 2.» edição.
se bobbery-bob. No sentido figurado,
babaré é «alarido, gritaria». Com- BABIRUSSA. É um
animal singular
forme Bluteau, o termo era usado que se encontra em
Celebes e algu-
no seu tempo em Portugal. mas outras partes do arquipélago
1608. — «Hua vez veioaqui a fazer mil malaio, o qual pertence ao género de
babares, lan^'ando tantas pragas ao
e javali, mas tem pontas como o veado
íilho, como se o não fora ja seu».
não Guerreiro, lielaçam, fl. 104 v.
P. Fer- — — Sus bahirussa, Linn., Babirussa
alfurus, Cuvier. A palavra é com-
posta de duas malaias, bâbi, «porco»,
1 Morais considera babaré e babaréu vo-
e riLsa, «veado».
cábulos diferentes, e Vieira liga babaréu ao
francês ta L-ardej-iV. Bluteau reputa os, com 1658. — «Quadrupes hoc inusitatae figu-
razão, sinónimos. rão monstruosis bestiis asciúbunt Indi,
2 Morais regista, com o sentido de «dar quod adversae speciei animalibus, Porco
rebate de ladrões na vizinhança», a lo- scilicet et Cervo, pronatum putent. ita . .
cução tocar babaré, que eu nunca ouvi na lit primo intuitu quator cornibus juxta se
índia, mas pode ser qne algum escritor positis videatur armatum hoc animal Ba-
a tenha impropriamente empregado. E by-Rou8sa». —
Piso, em apêndice a Bón-
Vieira diz que babaré é «nome indiano de cio.
um instrumento próprio para tocar a re- BABUCHE. V. papus.
bate» O que se toca frequentemente nos
!
Mesto
.. V ^,
luais nsado.
ibciLu iiutu pv;i|Uouu |M>«li^uu. — Citupar j
lõ<l<). - '{UaI iicumpaub-ula il<-
badagAs 76 BAGAITA
Batalhas, 229.
p. v, p. 38.
1900. — «Em macaista chama-se á bá-
tega bacia e ao tocar bátega bater-bacia».
«BÀDÍ, m. Pequeno punhal dos
— Ta-»si-yang-ktió, I, ii, 11. indígenas de Java». C. de Figuei-—
redo. Conforme o mal. bádeq, «pe-
Bada. V. abada.
quena faca», a grafia correcta seria
*BADAGÀS, badegás. É o antigo bdde.
nome do povo de Bisnaga. O vocá-
bulo ó corruçao do tam. vaãar/ar
BADULAM. Domingos Vieira re-
gista o vocábulo com o sentido de
(canarês badaga), que literalmente
«arbusto de Ceylao». Parece que é
significa aliabitanto do Norte». A
língua badaga dos nossos escritores
o mesmo que o sing. bhaduvaUJ, que
ó o telúgu. Os badagás faziam fre-
designa duas plantas Jasminum —
sambac, Ait. (mogarim), e Gaertne-
quentes incursões no sul da índia
ria racemosa, lioxb., que em portu-
6 maltratavam em especial os cris-
guês se chama, conforme D. G. Dal-
tãos,
gado, Do7n Jorge.
1687. —
«Agradecido o Rey Xaga Rajâ
Em
ao seruiço que lhe fizerão os Bada-
bom «BADHAMÚ, s. m. Botânica,
gaz, gente sempre estimada, por ualente, espécie de milho miúdo, que se dá
e rebelada a.o Nayque de Madure...». — era Ceylão». Domingos Vieira. O ter-
P. Fernão de Queiroz, Conquista de Ceylão,
mo singalês correspondente 6 bada-
p. 41.
1691. —
«Entrarão por essa parte subi- -iringu.
tamente com poderoso, e furioso exercito
Baé. V. bai.
os Badagás, gente barbara por natureza,
fera, e cruel por costume, e por trato, e *BAGA. E uma ('ml)arcaç{lo pe-
por exercicio da mesma vida, a qual sus-
— quena do Arquipélago Malaio. Do
tentão de saltear, roubar, e matar». P.
A. Vieira, Xavier Dormindo, p. 299. mal. bãgan, «barco de passagem».
1697. —
«Descerão neste tempo os Ba- 1616. —
«Acharam uma embarcação pe-
degás, gentios por seyta, soldados por quena, a que chamam baga, quasi ala-
exercicio, e por desatfeyção inimigos ca- gada, e dentro nella um homem». Diogo —
pitães da Fé de (jhristo, do Sertão de Bis- do Couto, Vida de D. Paulo, p. 94.
naga sobre os (Jhristãos da Pescaria». —
P. Francisco de Sousa, Oriente Conquistado, * BAGAITA. A palavra deriva do
I, It, 1. mar. bãgcãt, que vem do persa bã-
1721. —
«Acharão Bracmanes daquellas
ghãt, e significa «horta, pomar».
terras aos quaes fallou nas suas lingoas
Tamul e Badagá o Padre André Freytas». 1832. —
«Foros de Bagaitas (Várzeas)
— Fernão de Brito, Hist, do Ven. João de 100 xerafins». —
CoUecção de Bandos, i,
Brito, p. 34. p. 131.
1514. —
«Ego ad Comorinum Promonto- 1843. —
«Para este se encabeçar do ren-
rium contendo, eòque naviculas deduco xx dimento das Bagaitas daquella Provín-
cibariis onustas, ut miseris illis subveniam cia, pagando desde logo no The.wuro a
Neophytis, qui Badagarum acerrimo- quantia de três mil e duzentos xeratíns».
rum Christiani uominis hostium terrore — Ibid., II, p. 17.
perculsi, reliclis vicis, in desertas insulas 1853 — «A
Fazenda possue mais na
se abdideruut». —
S. Francisco Xavier, provinda de Peruem os bens denominados
Lib. I, epist. 6. Bagaitas, que são prédios, que sendo fo-
«Profectus itinere terrestri ad Promou- reiros aos antigos dominantes, ou a senho-
lUiiinAMO 77 BAG UE
hS»
tfs:
— 208.
-o». Ihid., p.
11''
• BAGO. V '
vra, sem nt-iihu-
iii.^Ki tic- ./ Í.N.XM//7/. vol. II. Nt'ste sen- com o sentido de «herói, valentes.
tido Ó actuulmento corrente na índia É do hindustani-persa bahãdur, de
o termo mistigiiidade., derivado do origem mongólica. Os nossos escri-
antigo portuguôs mltttu-o, na acepçflo tores menciouam-no em especial com
de «misto». liens de mistigiddade relação a um soberano de Caml)aia.
silo os que pertencem em comum a Ilá na índia inglesa uma ordem mi-
dois ou mais proprietários ou herdei- litar para os indígenas com o título
ros. de hahidur. V. Glossário Anglo-
Bague ó do cone. hhãg (stâusc. - Indian o.
; Cambaya». —
Garcia da Orta, CoU. x.
a companhia se obrigaria a levar dos. ditos 1589 :
..tA tuvtt», nm qnjirto He mSo*. Plaea de — «Avia nnti(ramentc homens tSo ricos,
.•Seaeromc- 'I ivâo por barea de j)a^od««,
'
— A.
a, lie h(i
de Albuquer-
bahar 1697. — «Cada bar
ordinário passa de
cinco (juiutaes dos nos.sos, deduzida a pa-
lavra de liaros, vocábulo Grego, que signi-
fica carga (!)». 1* —
Francisco de Sousa,
Oriente Conquistaò^, I, ui, 1.
1883. —
«Bar ou bahar é um peso
faes». — Duarte Bar- oriental: p<ide ter lõO kilos ou apenas 6,
ou ainda menos ; 50U bares de pimenta
;imbos pazes entre sy são 2:000 (juintacs, diz um chronista; o
.,..»• o Achem desse logo bar de ouro, diz Fernão Meodes. vale
!)ares de ouro que fazem
ínf,-nu,< ii.ii cruzados».
40Í000 reis». —
Gabriel Pereira, Boi. S.
G. L., IV, p. 288.
ip.
lia
13.
despeza
1578. — «... y la [cânfora] de la China
se vende por Bares (que tiene el Bar a
^>ahares
'" qiiiiitaes".
<le
ciTca de sey.scieiíta» libras)». —
Cristóvão
da Costa, 'Jracíafh», p 250.
III,cap. 04.
bnni qno fie lenhorCapI- '
1580. —
«I quali Bar, si grandi, come
piccoli sono frassole 20, & ogni fra.<»sola è
n páreas dos di- |
man =
mâo) dii-ci, chc sariano rnani 200
{
'Mires do cairo de
il Bar... l'i sono Bari di moiti pesi e
baap-. Archivo Port.- — con moita difterenza». G. Baibi, Vioggio, —
(_»';
"
fl 51.
i-S
•
— Guicta
d'Orta, Coll. xi.ix. «O t! lie Por-
u> pcrV> do Boitccutofl arráteis*. — tugal». — Linschotcn, Uittoirt^
, .
ItiO.
II.
>. — «Faz cada bahar três (|uiutae0, 6AÍ. Do mesmo modo quo babá
r I..U ..
^cxoito arrutei» uc dooso |)ura o menino, bui ò o tratamento
de Uóis, Vhron. de D. Ma- (I<< carinho na índia rortU};uef(a para
da '
lintiies c m<'i<>>
que se dá tumhôin às imillicres ca- está toda a felicidade dus iníieis destas
partes são libertas de tudas as tyranias e
sadas novas. vitupérios acima ditos; são molheres pu-
1727. — «Baê, com hum acento. Ile o blicas que por dinheiro se não nogão a nin-
nome, que se dá na índia ás mulheres dos guém, as quaes audào bem ataviadas e
Canaring Christãos, e por elle se distin- acompanhadas; chamào lhe balhadei-
guem das Gentias». —Bluteau, Supple- ras, por que balhão, cantão, tangem, volv
mento. teão, muito bem ao seu modo». Primor e—
187i. — «E ,
yores, o
o Finto,
,il ~ uj] V nvíiíf I Snriifi- iin finfrc ..,.,,.. veniuano, cosi ad uno gli facessero
r in prigione». Q. Balbi, Viaggio,—
MH «Dopo andorno Bagiá ('tV), che sono
—
i
1 t
u- quegli che noi diciumo Duchi». /d,,
g.ii- . — i..>;. 1... /'/ .
•. II, |). lb. á.119.
IT"*-' - •
•
- li-niinf^ par SPS 1f>75 — nAl BaAa, que pidia premio
ada en la Fortaleza,
os». — Farin y Sousa,
A»iu l't>i(iígu'iiu, lii, p. 238.
do português foutinentol. O
'•'•xico
ciirta quo vestiTio as mulheres, e lho dre Favre diz que em persa 6 (.^bazu
chegava ató á cintura com pequenas nom d'un vétomont pour se bagnei-
abas. Hoje lhe chamão rotipinJiasv. et qui s'attache à la ceinture». H.
Fr. JoUo de Sousa deriva baju do N. van d>)r Tuuk opina que o persa
árabe badjú e define -o «certa espécie bãju, «braço» (sânsc. bãhu) ó o éti-
do roupão de que as inulheres muito mo do vocábulo malaio, por isso que
usavao, e de que algumas ainda originariamente bãJú não ora outra
usâo nas nossas Províncias, aondo cousa senão een kleedimjstuk met
lhe da,o este nome»; e abona-o com armen, «uma peça -'^ '""tido com
Damiilo do Góis «El Roy do Cali-
: braços», mangas !
cut estava vestido cora um BaJu Yulo & Burnell tem por certo
branco do seda e ouro, sentado em quo o étimo do ingl. badjo ou bajoo,
um Cateh). Morais, que lhe attribui «jaqueta malaia», 6 o mal. bãju^ e
a mesma origem, diz que é «vestido, os autores que citam parece que o
que cobro o corpo, de mangas cur- confirmam plenamente *. O termo en-
j
needlework» —Bird.
BALAGATE 83 BALAGATEIRO
diZlT o UlO.NUlO». F. N. —
"'''• Littmirio, i, p. 1^1
de festa trazem
li ml nil Ulli;i tira ...tra-
\ is nif- van duzc; - e cin-
III bajú coeuta a^.. Í. VIII.
pauno, o (juai vi stnn i*fiiij>rt.' com a cap. 123.
I i>ara f<»ra». — Jos«' Vaqiiiuiias,
L-, IV, p. 478. «BALAGATEIRO. balgateiro. E o
.<E~tnti« :\ In mai«on cHes [aa nomo que se dá ao luibitante de Goa
-te
ise
que comerceia com o Baiagate, que
t Baiu tica a este de Goa. Este comércio se
!e reate em grande escala por meio do
fa/.ia
•a deux boiadas ; mas agora está muito redu-
v*. p. G3.
-et zido, por várias causas.
•, O'H- D""''!!!?! de
tia-
1776. —
«A roupa, e mais cousas, que
Íiereni pelo ciininlio de 1'odrem, e Supem
lU Beaulieu, Mi-
razidas pel-.s Balgateiro9, ou merca-
dores de fóra. ' lo Torofo
«... et les déponillerent de
deVirnoy». — ,i, p. 21.
.1.. „.,/....> ..r. i.,;^^..,.f r,m hom-
ct aux
1842. — <.Mer\ud":,á ;iuclaiudo os cha-
:.
mados balaqateiros, ou homcus que
.>«t line
IS do Halagate)». Annate —
.,j, p. 146.
_ .M-
'
-
1>,>M, '
ntes,
encarreirados de-
tiee ÍJi("lã<' fil.l
balagateiroa e ou-
:,< B.i'.ljiis
ittavaiii os nej^ociautes
i;i». — l.#«.)pes Mendes, ii
J,,,.. _
.». vocábulo
17
iiiiniro, «»'(.
K.l.
• vaU»r. -
do p«'r-
cacima», o neo-árico ghãf, «destUa- 1 L., xxnt, p. 2^4.
BALAIS 84 BALANÇO
•res com rela<,"i\o à índia e I 155;i. — «Mas ainda com balões que
à (rarosestei-
cidadc*. —
.Pm;;. il.' I. 11. IX. O.
liamoDto o vocábulo, que empregam 1570.— Simão Sodré com outo
em toda a zona da sua intensa in-
I
'
balões (4"i >•> ' ii'is barcos leues)». —
floí^ncia, e que aparece em diversas Jd., Dóc. IV, IX, 12.
• • ' '•^" nO baífiO que no tt----^ '>if a
•
li:
andava arrendada. '"B
a .
• trazer da puuta . ar
rmédio. Iro,mando que o : «r
in Archivo, v, p. 11G9.
fyãnv, que Yule sup^ere por ótimo, I
— «Ilua
grande quantidade de
1(300.
baloens, que embarcaçoeus peque- sã-^
^. "•
nas». —
P. João Lucena, Historia, v, cap. 7.
- . .
—
j
origem na Jnjiuènda, mas (jue agora 1G13. «E pêra <> serviço de pescbarya
e trattode r>osus'ri dn bailees e namban-
•aspeito imj)ortado) ; o bengali, baii- - de mão a força
gues, com rem"
lia (usado principalmente em Chati- de braço:^. nnii' _ roa com armonia
cujo signifi- io".. — Manuel G. de Eré-
'
g.' /.
'
' '
de vó:'
r ao do balão; dia. / de Malaca, fl. 26.
161G. — u Encarregou a João Pereira,
'O. Acho muito provável
que com alguns batt'-is pavezados, man-
.. o .V i\'0 de baldo seja o Malabar cliua^, e balões com que deo bua madru-
o verdadeiro étimo o tamul-ma- ffada naquellas maquhias e com muito ua-
trabalbo de todos queimaram tudo».
'
d ti) ; e tal é o
— Diogo do Couto, Déc. IX, cap. 27.
to fundamental da palavra. E
«Neat« tempo da terra para a Annada
•1 que 08 malaios recebessem BalAea, Cal'luxe» crncar vimoti.
7 directamente dos indígenas do Meneses, Malaca Cxtnquiátada, m, M.
" ' '
B .
'
'os 1635.— »C\ X, se me-
p. .U teu n'um baláo — An-
tónio Hocarro, 1).:, AlH, p, KA»,
d, nomes do outras embarca- 1635. —
«Desembarcando os que esta-
'
vam na na- * « ra
Esteudea-se depois o termo a baião, c< : ti-
*
>>. — Jii>,c (!!• t ;ioifir;i, jii»i iiuijiCO-
ma, X, p. 38.
7 ^;- I- — v"^ *' '
""(a
taiua, I
•,
-Jii e Sui.... ., d-
vÔ '
''õeS| i-'tto he,
.1-
barg;i
versa» parles IT
,
de modestos :; bem 1'
andores, e baiu<
< )S, ás vezos com acres-
do vicp-rei, ill
^ <lo ambos os 1,S62. — «O 1
I'.i..
ijalões, •
casa, e governada por uma espécie de es- pequenos, pisados e misturados com sal,
parella. Porque lhe chamam balão não sei aguardente, pimenta, malagueta, etc., e
eu, nem ninguém m'o soube dizer». lu — conservado crú. Quando se emprega nos
Ta-sai-yang-íxiió,de Otitubro dn 181)0. guisados é que se frege uma pequena por-
1582. —«Dopo mczo giorno ci trouammo ção, que se mistura com o refogado, etc.
sul porta di Cochi done ne vennero apresso Is'a India usa-se d'osse baixâo para pre-
alcune barche da loro dctte balloni, le- parar o balxão de mangas, o de bilimbis, de
quali sono fatte di [)ozzo di legno intiero». tomatc-o. —
Ta-88i-yang-kuô, de Fevereiro.
— G. Balbi, Viaygio, fi. 74.
BALE. Este termo ocorre no Ro-
1673. —«The President commanded his
own Ba loon (a liarge of State of Two teiro de Vasco da Gama ])or «go-
and Twenty Oars) to attend me».
East India, i, p. 182.
—
Fryer, vernador» . — E do malaial. bãli<^{xv.
vali.
1860. —
«The ballams are usually
hollowed out of the trunk of the Angdy or 1498. — «E mandou [o rei de Calecut]
Angelica tree... These canoes are gene- hum homem que se chama Bale, o qual
rally brought from the coast of India, he como alquaide». —
lioteiro, p. 54.
chiefly from Mangalore and Calicut». — 1886. —
«It stands properly for a go-
Emor.son Tenncut, Ceylon, ii, p. 549. vernor of the highest class in the Turkish
Balon. Bateau de plaisance de Surate, system, superior to a Pasha. Thus, to
três élevó et à forme arrondie. Cest aussi the common people of Egypt, the Khedive
le nom que Ton donne aux pirogues de is still a Wrdi». — Glossary.
Siam qui sont três longues et três étroi-
tes». — La Grande Encyclopedic. BALI. V. páli.
euro- itjii. — •
frnii-
Cês, ba i| grande
A oiij
obscura. Marsdeii n-L'ista-o eorao
á... (1
Uambú». ~ i .
calo da costa oci<lental do Samatra. !>. 17G.
Wilson tem-no por caiiarOs, e como H>32. — «F..V . oinliritc (Tcrnl tr:l7i'Tiiío
diante mais
tal o coiisipua Keeve, mas os nomes
de h II mas
ii< i i- ^ ru (túiu bidurtO e ' '
em
.
I
de canna ^-
supòfia Yule & Burnell e declara iibuS". — P. António i. Lar-
Linschoten, e o actual concani mãn ;:: >-.
p. 6.S.
(.•ilo ; ou lu^4. — «> le furor, e rayva,
ia boca esquecido já (jue representava,
'la índia, ameaçava,
Ju- jMir' inversamente, 5ow-
'.
um bambu u mataria».
Uii.ii -•
.....ilacJlo de Mombaim, — 11 i,i..i. «1. iw^iíeiroz, IJ int. de Pedro de
(.[!!, ít:.' rafaram Duarte Barbosa, Basto, p. 155.
Si :.
I
11 r
''
'
11, 1- r.u.
i como o can-
: rei-
árabes, de diffe*
•
' • prc-
D. Jiȋo III, IT, II. 94. iiam-
car-
bambú
am o» Índios oode ua«co, matnttk».
BAMBU 88 BAMBU
apas para se alimentarem, e dizem ser ex- are over-grown with them; for which rea-
tremamente nutritiva". Lopes Mendes, — son often impassable». —
Fryer, East In-
A Ilidia Portiiijtieza, ii, p. 142. dia, II, p. 74.
1B'j8. —
«O bambu, que depois do ar- 1676. — sorte de canne nommée
«Une
roz é para os chinczes o producto mais Bamboue que Ton plie de bonne heure
precioso do reino vegetal. .». Joaquim . — pour lui faire prendre au milieu la forme
C. Calado, Covins da China, p. 180. d'un arc, soutiont la converte du Pallan-
1900. —
«Não ha i)lanta na China, que quin». — Tavernier,
Voyages, iii, p. 37.
tenha tantas a])plica^'õc3 como as diversas 16ÍK). — «Ex
rcctis ejus [arundinis] sti-
qualidades do bambu, cvija cultura tanto pitibus tectorum ligna, et ex crassissimis
os chins como os japonezosteem desenvol- aedium poste-: fabricantur et sepos, quae
vido e melliorado A meza, as cadeiras,
. . vehem(!ntissimos edunt ictus et sonitua,
08 biombos e os armários são feitos de quum incêndio comburuntur, quando no-
tronco ou hastes de bambu; de bambu tum ejus nomen Bambu
facile exaudi-
sSo os pausinhos com que comem, e de tur(!)'). — Rumphius, Herbarium Amboi-
libras de bambu é o cesto que contém o nense, vi, cap. 7.
arroz e o envolucro do bule de chá, e a 1782. «Le bambou
est une espèce de
«steira do chão e o sloi'c das janellas... roseau, qui jjousse une multitude de ra-
Com lenha de bambu foi cozinhada a co- meaux, d'un bois noueux, très-dure et
mida, e para dizer tudo, até de bambu é croux en-dedans, reconvert d'un induit qui
o papel do guardanapo em que o china se ressomble au plus beau vernis». Sonne- —
limpa». — Ta-ssi-yaug-kuó, do Abril. rat, Voyages, i, p. 33.
1585. — «Dove se ha da tirare la cor- 1875. —
«Of all the fibres yielding plants
tina, rizzano certi pezzi di canne che e' known to botanical science, there is not
chiamano bambu, addoppiatti gli uni e gli one so well calculated to meet the press-
altri». —F. Sassetti, Ldíere, p. 148. ing requirements of the paper trade as
1586. —«Ali these houses are made of Bamboo, both as regards facility and
canes, which they call Bambos, and bee economy of production, as well as the
covered with Strawe». —
Fitch, in Glos- quantity of paper-stock which can be ma-
sary. nufactured therefrom». —
Routledge, em
1589. —
«S'ils ne le veulent pas tuer, ils Watt, The Commercial Products, p. 109.
le font inhumainomeut battre dos et ven-
tre par leurs serviteurs à grands coups de II. — Bambu, medida.
Bambus, qui est un roseau fort espais»
1553. — «Tomou [o tanador morj huma
(em Goa). —
Linschoten, Histoire, p. 60.
canna de quinze palmos por elle medidos,
*En la coste de Malabar notamment en
que são três varas portuguezas de cinquo
Choromandel croist une espece de roseau
palmos cada vara, e ordenou e mandou que
d'extreme grosseur, par los Indiens ap-
pellé Mambu, et par les I'ortugais Bam-
com a dita canna se medissem todalas as
bu, dans loquei il y a certaine moelle ou
terras da dita Aldeã». —
Archivo Port.-
Oriental, iii, p. 253.
matiere telle qu'on void es plumes que les
Indiens nommont Saccar Mamhu, c'est à
s. XVIII. —
«Quanto á distancia, que os
naturaes absolutamente dizem que deve
dire Sucre de Mambu laquelle est fort
ter da distancia ou comprimento de um
propre à I'usage de la medecine, et est fort
recherchée des Árabes, Perses, et Mores bambu, isto é, nove mãos em quadro». —
qui I'appellent Tahaxir». Id., p. 10. — Arte Palmarica, i, p. 151.
—
o A medição de terras nos títu-
1640. —
«Lo más común, y más usado
1842.
los e documentos do dominio d'elles vem
[papel] en Ias impressiones es de un arbol
(que en la índia Uamau Bambu, y CM expressada por bambus». —
Annae» Ma-
rítimos, p. 280.
los Chinas) pisado, y ai íin obrado como
el nuestro». —
P. Semedo, Império de la
1873. —
«E se a esta circumstancia
reuno a de que o bambu da medição dos
China, p. 36.
palmares (ou cova) é de 18 mãos, ainda
1653. — «Un esclave porte le parasol ou mais se me fortalece a opinião». Ber- —
ãombrero comme rappellent les Portugais, nardo da Costa, Manual do Agricultor, ii,
lequel est três grand et emmanché à un p.ll.
bambou, qui sert dans les rencnutres à
— 1886. —
«O bambu, vara ou canna,
maltraiter les eunemis». Le Gouz de la nesta ilha correspondo a 10 mãos de ex-
Boullaye, Voyages.
— «Inter tensão, sendo cada mão igual a 0"',44». —
1658. tot variae
figurae, et Lopes Mendes, A índia Portugueza, i,
magnitudinis Aruudinetes in iucultis In- p. 191.
diarum regionibus luxuriantes, duae dan- 1915. — «De
sorte que o nosso clássico
tur species Mambu, Lusitanis corrupto bambu de palmar, de 18 mãos ou 9 jar-
Bambu.. .». — Piso, Mantissa Aroinatica, das é espaço minimo». —
O Ultramar, áe,
p. 185. 28 de Outubro.
1674. —
«Bamboos are so general, «Bambou. Mesure de longueur ou de
that by the way of Excellency they call all capacite en usage aux Indes et à Mada-
Sticks and Canes Bamboos; the Woods gascar. Comme mesure de longueur, le
BAKíBU BANANA
o desde a piMita du u
eii
;i mioatéadodaoutr ..
-so bambual,
355
mato». —
p.
vm 1«17. — «Doctins bons, mantazes gran-
.• .i;i .
Mtra iiii' ivel
Di..-.. a<. (V,ntM.
_
I
.
V I. ^ III, 7.
des, bames, espicea. — Carta Régia, . ».
l,;;.:, ..
i; ,,:--;, \ :i ;.!.• O trahalho do
ibid., IV, p. 11.
i v.iK't-r.jdaf-"'''-'"'". que
lambuaesfor' uiui BANACA (s. m.). Nada menos de
,-,,.,, , ,, • ' -.-"í esji.;...- ::ata-
quatro vezes figura a palavra em um
-' que tem maia rea-
s6 lugar (que tambOm ocorre em ou-
Y. > . .'1-i
p 22 zeuibargadored da Illia..
queria dar, ou ti:
BAMBU EIRA. LC se a palavra em informana; niaii'; .
-^J
V.
''
>s si- falasse com o bi. u . .
... . ,,>.* ou
'.i8
J.
se denoDi; \
a. Q. L, XV, p. HiX
BANANA 90 BANANA
•nane, hananier. BANANAL ó a plan- divas Quellas». — Pyrard de Lavai, Fta-
tação do bananeiras. gem, i, p. 103.
O nome portugiiOs do fruto, mais 1607. — "Lançavâo
as cascas dos figos
Mas Yule cita a autoridade do aba- tro termo bananeira». Fr. Clemente —
da Uessurreiyão, IVatado, ii, p. 345.
lisado arabista Eobertson Smith, quo 1873. —
«A bananeira (Musa) tam-
nota nao so })odor considerar como bém, e mais geralmente chamada na índia
acidental a coincidência deste nome e figueira, em Malabar bala, e em concani
.\íalaca,&.31. p. 186.
1890 —«.. i»ode talvez
->
—«
..o c-.„
. e
;. 11.
tuem
redo. n niii.1 ..vf.Mi.;,. ,
.._. ...
^
-rior,
bandaris n - so
Nflo encontrei nenhuma abonaçio <•
,
. : iui siíio as fuiuiad ra> das
da maior parte das aldeias de
<
*ári o . 1
—
1760. «There is also on the island
'i •
f>riiuij>o «ju (U. .11..-/ .lo nobre em kept up a sort of militia cotnpoa<>d i>f the
< • ililo. Os nossos eticritores prefe- land-tillnrH, ami bandarees, whon*» liv-
r. ! .
r,
confor-
; sítio ] dura
' por ui . ou
ca«lii do esiraugoiros. I>i» p«•^^a txtn-
.. . .c ('andea dar, «porto, cai»», adoj)tail<' ixlos
< ' '
iiindar, com UU,UUU hoin«^SB. idiomas modonioa da India.
- /
Nos |>ortos '
*
. qu«" <raiu
BANDARIM. Indivíduo da cnsta »Mnj>óri«>s de »' li.nvia qnar-
.rados, i
bem :
l»-
—A >a-
*fUi * iiAí^à^-. — Ula-
•735
;ma
I'roti»Soi o«
diSo a>>;-- ^
. laniar a Jo j><:>rt" «1" ti
:'.;34. —
«Kende o Bandarestar do
^^•^
I
Sangens em cada anuo coni'nne o arren-
-»cl Frr- ,iauuiit.> uur «^stA :";:. sç^sonta i)ardáo8».
'
B.: rp, ia O CkromUta
i de
vem
.'.'.
lit Uiar o au-
itr*» tanto *>m ««tm* pêra «eu» ,nma #*(ra. das
,-..
j
•
. . V -, • •, e Ca-
conaer-
\ •-
:
agudeza». —
Diogo do Couto, Déc. IV,
trato, estes nunca comem carne, nem pes- 1,7.
cado, nem nenhna cousa que mora [morra], 1609. — «Os moços christãos da índia,
nem rnataom, nem menos querem uer ma- particulannente os de Diu, armam aos pás-
tar,por asy lho defender sua idolatria». — saros, e tomam algum
vivo, vão-se aos bra-
Duarte Barbosa, Livro, p. 267. menes ou baneanes gentios, dizendo que
1552. —
«Entre os quaes vierão certos lhe comprem aquelle pássaro vivo». —
Fr. João dos Santos, Ethiopia Oriental, ii,
p. 311.
1 «Os Guzarates são. . . grandes merca- 1632. —
«Surat povoado de gente vil, e
dores e naturaes de huma Provincia cha- fraca, que cliamão banian es, tecedores,
mada Cambaya... Estes Guzarates nào polia mór parte, de panos de algodão». —
comem cousa alguma que padeça morte, Fr. Luís de Sousa, Annaes de D. João III,
nem igualmente pão». —
Navegação de P. p. 299.
A. Cabral, cap. xiv. 1552. —
«Haverá em Cochim, e seu dis-
2 «Por outra parte saom grandisimos tricto, mais de cincoeuta mil mercadores
onzeiros, e falsificadores de pesos e medi- entre Christãos, e Banianes de bom
das, e doutras muytas mercadorias e moe- trato». —
P. António Vieira, Arte de furtar,
das, e muy grandes mentirosos». —
Duarte p. 436. '
do ralo,
. ... .1 en-
i. a fim d«>
... o Andrade,
í ar (as. i, p. 20.
IhS'] — «Os hnnianf^s, (iiic Drofcs^ain
a iiia.xiina (.'.:
cor l--.~:l ^ :!
.
>
• '
BANQAÇAL 96 BANGUE
cidade dos bacacés, que sSó os que ven- BANGALÓ. Dá-se este nome na
dem mel azeite bctre especia-
iiiíinteijEía,
índia à casa grande e abarracada ou
i-ias, e panos, porque aquelles que aa ditas
cousas vends em ditos bacacés, quere- à casa campestre. O termo ó neo-
mos que livremente as vendão». Carta — -árico, baiif/alã ou banglã: hangló
Ht'ffia, in Archivo, iv, p. 43. —
«Parece que em coucani, bungalow em inglOs.
deve ser bacaçáes, ou bancaçáes, ou hanya-
çaes, que significava naquelle t(!mpo qual- 186G. —
«O bangaló visto de perto
quer lugar de venda; e hoje mais estricta- dava idéa do luxo oriental e estylo leve e
mente estancia de madeira». Cunha Ri-— gracioso da architectura indiana». Fran- —
vara. cisco Luís Gomes, Os Brahamanes, p. 15.
1553. —«Ninguém se mouesse nem bo- 1882. —
«Eísta chácara fez-me recordar
lisse com os seus bagançaes ', que são com saudades os bangalós da índia, on-
como lógeas ao longo da ribeira, onde ti- de passei os melhores dias da minha vida».
nhílo recolhido mercadorias». João de — — Lopes Mendes, Bui. S. G. Z,., xii, p. 251.
Barros, Déc. II, iii, 4. 1883. —
«No meio de jardins e de par-
1563. —«ricando grande despojo nos ques os seductores bangalows, que são
—
bengaçaes, que erão fardos d'arros, e os palácios campestres indianos». Adolfo
d'aeuquar, e ferro». —
Gaspar Correia, Loureiro, No Oriente,., i, p. 139.
Lendas, i, p. 620. — «Os bangalós, officinas ru-
1886.
15'J2. — "Sem primeiroao sorgidouroir raes, pertencem ás planta-
e os viveiros
e luguar di>s Portuguezes que esta de ri- ções .— Lopes Mendes, A Índia Portu-
. . ».
1878. —
«Bangaçal formerly meant a destas folhas pisadas, e ás vezes da se-
mente e alguns lhe lanção areca verde ;
place of sale or store, but it is now res-
tricted to a place where only timber is
;
passo, inserem bayançal e omitem banga- cafres ha que com este bangue se sus-
çal, quando é historicamente manifesto tentam muitos dias sem comer outra cousa,
que Barros deslocou a nasal. mas se comem muito junto, embebedam-se
BAN'IAKA BANTIM
itra
:iiy ordinária en-
diver»o8 ert'ectos,
16G3. — «O rosto na<) descobrem nunca
fora de casa, trazendo coberto com um
n para se oinidar de
sendal, ou gnarda-cara de sedas de cavallo,
lir sin penHaniicuto
- doruiieudo en varie-
:
a <pie chaniam bantá». P. Manuel Go- —
dinho, Jielaçãn da 1'trsia, j). 85.
ues: otros para
> truhaucs: otroa
1G70. —
»Portauo il volto sempre co-
*?s«. Cristóvão — perto de vna maschera tessuta di peli sot-
tilissimi di Canallo, che a loro non diâi-
'
I.
les
"<Mi
de« .If
..'ut
]icc
es
de
conoscerle». —
Fr. Vincenzo Maria, Viag-
gii>. p. 50.
,un r,( > K-iiiJicr, pill vcrizóes,
I'Arecqui'. poor enyvrer BANTIM. Bergantim, brigue, es-
ir> oeusM. — Liuacboteu, His-
p»'cialníi'nte nii Malásia. Do mal. ban-
"•••'•''•"=•':, which tiHíj, «emban-açrin mercante de dois
t< liig (the mastros».
. V .-,; li. Uipju.
1G02. —
"Mandarão com muita pressa
negociar alguns Bantis, v três Bateis
lUH- :»iifri> ..firte
c,
das naoa». —
Diogo do (.outo, Déc. IV,
VIII, 11.
le
• Despedio hum bantim muito ligeiro».
HI
— W.. VI, v, 1.
: •r-
1G13. —
«Kl. 'de
:'• rrsinotiK Kiihstanro
outras embarc:i m-
' hnntis ,
.11- jnnu imu 2
ii'l G. de Erédia,
...^..., il2G.
d
uuil a
I'ro-
1629. — "E com outros tre» ou quatro
navios «|uc havia cm Malaca, •• •"•' '•' ja-
p.7.
r 16S5. — «Quatro i;al.o(us dr coberta,
um <-alamutc, (I -, e seis
Janeiro.
bantins» —A
7 dt*
c. zm,
BANQUEIRO. Homem habituado ao p. 85.
itniif • Um aanguicul, cinco bantin«,(iMnja-
lia... Ajuntando uma armatiii <>•
«Affinnão estar naquelle monte de Gu- aqui com uma significação respeitosa, im-
noledam certa cavidade, como aquellas ponente, de commemoração festiva». —
covas pitias e sibbillas, onde aquellas ba- Venceslau Morais, Dai-Nippon, p. 202.
nuâs sylvestres aprendem as artes magi-
cas, etem trato com o demónio. .. E os BARATA. Como termo oriental,
banuas sylvestres da mesma maneira, e quere dizer «letra sacada sobre o
com a mesma arte e palavras, de homens
tesouro, ou ordem de pagamento
se transformão em tigres e lagartos ou co-
cordillos, e era outros animaes e aves e passada à fazenda pública». Do
peixes, alem de ser adevinhos . . . E a este persa-turco barãt.
propósito farei menção do primeiro Bispo
de Malaca... querendo evitar o grande
1554. «Da qual divida se ffez barata,
que he a obrigação do dito Rey [de Or-
dano que fazião aquelles banuas sylves-
tres do sertão em se transfigurar de ho-
muz] assinada com sua chapa» (q. v.). —
mes em tigres arymos, que de noy te vinhào Simão Botelho, Tombo, p. 86.
ao povoado de Malaca, mattar meninos e
1666. — «Plusieurssont écrivains, sous-
(k-rivaius et appliqueurs de cachets sur les
mulheres... solemnemente escomungou
aquelles tigres arymos e daquellè ponto bar attes ou papiei-s pour recevoir de I'ar-
gent, sur quoi ils savent bien griveler pour
de escomuuhào, imnca mais tygres entra-
rão nas povoações». —
Id., fl. 32.
—
dépêcher les barattes». Bernier, Voya-
1902. —
«Já disse com melancholia que ges, í, p. 298.
'^ni gli mangiauauo súbito il cuore bém dizem ouro de pão, para denotar
IIAKOAXIM BAKU <)
Ir-
tv, p. 'J;6Ò.
ill'
JiARLAQlJE 100 lUSTAO
Kl |itiig.tiit«'iituiii Lusitani
lit,
htttan. O eilitor (R(jdrigo Fólner)
H ;wi;, 1rates Sagtlgruns solent nota que «pareço quo devo ser t ba-
.lit». — i*Uo, Mantiééa Aromática, te» isto é, arroz com casca». Mas
.
j
tre pieces de monnoye de cuivre faisant
la valeur d'uu sol, pour acheter du poivre,
\ani dez snMos, puzeram nome bastar-
dos» —
<J >hi limitar iog, iii, cap. 3"J.
du sei, et du bois». — Ijcttres Édijiantat,
XXIV, p. 219.
BASTIÃO. K o nome da moeda de !
«BATA, f. (gir.). Map. (Or. ind.).
}>rata, do valor do 3<X) réis, qne j
O. de Figueiredo. Se com efeito o
I). Luís de Ataíde mandon cunhar i
'ihatha ou bliãtã, adoptado em ma- mer ou beber com os da maia baixa, logo
' perde sua casta, e premineucias dcUa. e . .
• {hhatUi, bludã) o t»m indo-lnglôs a este que nasi comco chamílo cm sua lin-
'). O
termo portu{;ui>8 corres- goa Batalo |leia-se batahi], a saber ho-
, usado pelos escritoros an- j
mem coustituiflo fi>ra da casta», Primeiro —
mautimi'iitn \'. Infhihi- 1 .
Concilio de Goa, in Archivo, iv, p. 8.
—
(de munddcar que daqui havia saidoj». —
A2)ud António Francisco Moniz, Historia
Heraldo, de 4 de Abril. de Damão, i, p. 155.
1878. —
«The bátkará is the very type 1912. —
«N'esse quarto frequentes ve-
of a Groa country gentleman, simple in his zes se rocolhia batte na época da co-
tastes, but of cultivated mind». J. N. da —
lheita». —
O Ultramar, de 28 de Julho.
Fonseca, Sketch of Goa, p. 16. 1589. —
«Quand il [arroz] est encore en
1". \ ri(; \ 1 íí:\ u \i Tt : \
. p. 73. itónio Xi .
I),
.
o diante
ItSht;. —
«Á frente .!•
hHri a'. •>'!• '.; i.H redon- locam-se os ca<;adores <
14»;.
nal.. — Lope-^^ ^' ' ' ' ' ' '" •' -
gncza, p. 51.
l.'j.M N ,u iiSo ha
dinlifiri. aiiii.i iluilii, r o ii< i|Ui- .se usa c
pratic.i III- .Ic bátegas, t>a(.'i.>á e outras
couí«ab de serviço, que sio du huum metal • «Fuxilcira», diz C'aíilauLcda,iii,c.ip. » J.
BATI 104 BAVINA
1907. —
«Sobre uma cadeira, ao lado da sapal, que ee cria no rio extravasado da
cova, tuna imagem de 8. JoãOj e perto uma Várzea». — l?luteau, Supplemenlo.
botica, ou bacia de metal, para recolher
08 donativos». —
O Oriente Porhiguez, iv, BATUQUE. «Dansa especial entre
p. 90. 08 negros de Angola; acto de batu-
1008. — («Levao resto do preço n'uma car, de martelar, de fazer l)ulha. (Do
batiga de latão ou cobre». —
Alocrto de rad. de bater f)^. C. de Figueiredo.
Castro, Flores de Coral, p. 17tí.
O vocábulo não deriva de bater^ ó
*BATEGARIA. Multidão de bátegas. de origem africana, provávelmento do
landim batclnupie, «tambor, baile»,
15G9. —
«Vsam de infinidade de vasi-
lhas de latão e da China se enche toda a
:
nem é privativo de Angola na Africa ;
Jaca e Siani destas vasilhas a que na ín- Oriental também liá batuque. Na ín-
dia chamam Bategaria, e sam em cada dia, batuque é sinónimo do vernáculo
espécie miiy perfeitas». —
Fr. Gaspar da
gumate (q. v.), instrumento que de
Cruz, Tractado da China, cap. 11.
ordinário acompanha o canto e a
«BATHIÁS, m. pi. Negociantes in- dança popular, conhecidos por ???(m-
dianos estabelecidos na Africa orien- i/d.'BATUCAR é tocar o gumate. BA-
tal.Assim escrevem geógraphos, TUCADA ó toque de gumate.
sem explicarem o emprego, talvez 1877. — «Em todas as raças se encon-
arbitrário, de h em lai palavra». As- tram instrumentos unisioos, marimbas, gai-
sim aparece o vocábulo inscrito na tas de canna, batuques, etc.». Caldas —
1." edição do dicionário de Cândido Xavier, Boi. S. G. L., ii, p. 83.
1882. —
«Um tambor ou batuque em
de Figueiredo, sendo eliminado da tom grave era tangido á mão pela mais
2.* Explica-se o emprego do h pela velha do rancho». —
Henry 0'Neil, A/r.
intenção de representar o t cacumi- Or. Portuffueza, ibid., in, p. 208.
nal do guz. hhãtiyo, mar. hhãtyã,
1882.— «Acompanhadas por todas ves-
tidas de gala, tocando batuque e dau-
nome duma casta mercantil guza- sando». — José Vaquinhas, Timor, ibid., iv,
rate. Outros autores dobram as le- p. 483.
tras em idênticos casos sistema — 1883. —
«AqueUa gente, com a mira na
pequena paga, entregava-se com ardor ao
geralmente seguido, por conveniên-
trabalho, fazendo grande algazarra e ba-
cia tipográfica, desde os antigos mis- tendo com as raspadeiras no costado de
sionários e de que ocorrem numero- ferro do vapor, como acompanhamento de
sos exemplos na presente obra. Os batuque aos cantos uacionaes, que en-
que ouvem tais fonemas cacuminais toavam os que nadavam em volta do va-
por». — Adolfo Loureiro, No Oriente, i,
(í, ã, n, l) julgam que os não devem
p. 114.
confundir cora os seus res])ectivos 1896. —
«Preparação já elle tinha feito
dentais portugueses. ás 4 horas da tarde ao som do batuque
e tambores dos brincom» (em Goa). Gip, —
* BATI Alambique indiano.
(s. m.). Jacob e Dulce, p. 87.
Do cone. bhãtfK^hmãnst. hliattl. E 1904. —
«Em occasiões festivas ao velho
batuque substituiu a musica, os vinhos
pouco usado. generosos occuparam o logar da aguar-
1554. — «Butiquas a'orraqua e cura e
dente nativa, os doces de assucar affronta-
ram os da jagra». —
dos bates do xarao». —
Simão Botelho,
Ernesto Fernandes,
Regimen do sal, etc., in Boi. S. G. L., xxir,
Tombo, p. 54.
— «O segundo vinho se faz esti- p.387. ,
1609.
lando esta sura azeda em um engenho a 1907. —
«Consiste na queda de indivi-
modo de lambique, a que chamam bati». — duos que, a som da batucada, deitam- se
na terra, como se fossem mortos, e a som
Fr. João dos Santos, Ethiopia Oriental, i,
da 2.* batucada Icvantam-se todos ao
p. 296.
1852.— «Batty. — Alambique, ordina- mesmo tempo». — O Oriente Portnguez. iv,
riamente de barro». — Filipe Néri Xa-
é p. 89.
1908. -^ «Mas estruge o batuque, á
vier, Bosquejo Histórico, iv, p. 2.
airosa moda serpentina de Cailaco, mal
BATI. E também o nome de «sa- imitada comtudo». —
Alberto de Castro,
Flores de Coral, p. 221.
pal» em Goa, mas pouco usado. Do «Vêem batuques festejar a pessoa do
cone. hJiãfi. Emboóte (Governador)». —
Id., jj. 223.
pervioo .
india- I
como o Baxá to: e o da Pales-
nos. l)u I
\* ,7.. tina, que coi;. DiuytA parte da
I».— Fr. WutaÍL'ãi> do Aveiro, /dnr-
i'niuMi e bailadetra.
l-^-M
B.'ivf nns
á caaias». — LolUcrni Baxas ãv ll.Unloi.iii
Iirt- ri iiiriiii:*.... — Yr A; . i-ia,
101.
uarta.4, cinenentA
-, t.- Ill 111, Slil-
Baxá oit
^ litTiiardino, mn' v<trf>. ji -«'"^
— «Hnni
- >'• hill.
'
inprcador Monro levava
'• ' -fáa. ' - '
tVz
< . -.w ..._w : ...-, Ba-
ches Ml». — Uiofro do Couto, hial. J......
desconten- t) foi o
de Cambaya
, bachá
im tinha com o Vice-Hei da India». Pyrard —
. ..i m- de Laval, Viagtynt, n. n Jl'i.
?». — I ..opes
1627— «Tabaco oral daquella
'
j
vcrdf. por onde
onue ve,
vê, e oiive
Olive tn
til "OS
1.^29.— «He senhoreada pelogrSoTur- Bachás tu/.m, e dizem, qi iiii-
i
'
.,.
<'IIe tern
,^ hnm |M)r Báxá
|)0r Gover-
Oover-
j
^<^
*^<^ -ino».
-lho».
' 1*.
i'. Ant.iuo — > ici
it-ira,
—
i
Í.
»i ha-
hax?S ••'•'•I '•
— P. Manuel Go-
ia». — Kemio Pinto, Pertyrinwulo, \. tV un aitro :ino
\
a I -i; / . .
—o l^ilhl.
«H«> Turco den a capitania moor i
Itiôe. — «li Bos^.; I ul
'itH- iii.iii.liiiia aa India ao Co- g^uemo di .|i. 'li
— i'astanlie- —
j
^'^'
"•^ ró». i" *•
•t. IfiTn
n. «t de '
dc l.n V •in-
itt li^urti i:h4tr^e>".
•
V 12.
iJcc III, ÍV.:/. ,
nio. ul.
-Vfl-'V q»ie qner dixor Conselheiro, he ' deri'nt,(i»m <i
I k do Duque, e Baxia
i. n«'r. IV. V. ir:
^raya, vt litngatn
.\' cid^ui-, i<i est, furuin ruruiu
.
— /" ln\i>frio Magni Mttgoliê,
mmdosi d'ordiiiario li
ft8.
l».
IGfiii. — «Le» Bazards oi» Marcli»'>s
Boot dans une grande rui- ({ui est an pied
de la uiontagnc». Theveuot, Voyages, —
iti, p Ib.
lt)76. — «II V a (I*>s Bazara on Halles
pour 1«*8 niarciiatidi-ics tini sont hien bâ-
tis". — Taveruier, loya^/es, i, p. T''
leuaua de cada dia bebia hua pequena des- todo el nombre le llaman piedra dei
feita em hua ])0uea dagoa». Itinerário — Bazar». — Cristóvão da Costa, Ti-actado,
de Mestre Afonso, in Annaes Marítimos p. 153.
(1845), p. 29. 1580. — «Sono stato molte settimaue
1609. —
«Na Cidade Coraçone onde se senza rispondere alia lettera di V. S., as-
vendem as melhores lhe chamam pedra pettaudo di averle mandato la pieira
Pazar do animal Pazfio, e dizem os Per- Bazar». — F. Sassetti, Lettere, 128. p.
sianos que este he seu verdadeyro nome, 1589. — «Es Indes elle estnommée Pe-
que na sua lingoa significa Raynha contra dra do Bazar, c'est-à-dire du marche,
veneno: e com muyta razão, porque de to- car Bazar en langue Indienne siguifie
das as contrapeçonhas que das parteb marche». —
Linschoteu, Histoire, p. 140.
Orientaes temos, de nenhuma a experiên- 1611. —
«Bezar, piedra que se cria en
cia dá mais verdadeyro testemunho que las entranas, e cn las agellas de cierta Ca-
delia, cuja virtude he potentissima, e ver- bra monteza en las índias, la quale vale
dadeyro antidoto contra todos os males, e contra todo veneno, y enfermidad de ta-
enfermidades da vida... Este nome Pa- bardillo, y qualquier otra maligna, y pe-
zar he o seu próprio, e o de Bazar im- çoíiosa». —
Covarrúvias, Tesoro de la Len-
próprio, e corrupto». —
Fr. Gaspar de gua Castellana.
S. Bernardino, Itinerário da índia. p. 167. 1631. — magnus Xaabes, Impe-
«... ut
1614. — «Pelas duas pedras bazares ratorum Persarum ultinms, mortuus anno
orientaes que pezarão quoarenta grãos em 1628, inibi vigiles locaverit, ut omnes istos
mill — Tomás Pires,
rs». 724.
Zoo. c/<., p. lapides Bazahar qui certum poudus ex-
1613. — «Badas, tigres arymos, antas e cederent, sibi viudicaret». Bontius, Hist. —
grandes cabras e bojiôs de pedra ba- Nafuralis, p. 47.
zar». — Manuel G. de Erédia, Declara- 1681. —
«Lapides Bezaares : gossi-
çam de Mafaca, 1. 10. pini panni omnis generis». JJe Império —
1635. — «Também já tinha posto em Magni Mogolis, p 89.
terra toda a i)edraria, âmbar, almiscar, e 1658. —
«Prima di partire, mi regalo di
pedras bazares». —
José de Cabreira, due Bazuari bellissimi». Fr. Ain- —
Trayico-maritima, x, p. 40.
Ilist. cenzo Maria, Viaggio, p. 135.
1650. —
«E eram ervas babosas as quaes 1665. — «The King of Bantam sends K.
causaram taes agonias, que a não alivia- James 1 two beazar stones». Sains- —
rem que as comeram com bazares, e
os bury, in Glossary.
vomitar, morreram por ser peçonha». — 1676. —
«Le Besoar vient d'une Pro-
Bernardo Feio, ihid., p. 106. vince du Royaume de Golconda tirant au
1652. —
«E se não tiverem pedra de Nord-Est. II se trouve parmi la fiente qui
baazar, que pevides de cidra tanto mon- est dans la pause des chevres qui broutent
tão». —P. António Vieira, Arte de Fvrtar, un arbisseau, dont j'ai oublié le nom». —
p.22. Tavernier, Voyages, iv, p. 78.
1687. —
«Na [Ilha] das Vacas hâ hfías ca- 1786. —
«... capre silvestri, che por-
bras, que degoladas no mez de Julho, tra- tano il Bezoar». —
Fra Paolino, Viaggio,
zem nos buchos excelentes pedras ba- p. 36.
zares». —
P. Fernão de Queiroz, Co?i- 1870. —
«La langue portugaise nous a
qui-vtade Ceylão, p. 4o. fourni quelques mots relatifs aux moeurs
1694. —
«Ao menos llie rogavam qíie le- de ITnde et de la Chine [bézoard, haya-
vasse 03 Bazares, os Unicórnios, as pe- dere, mandarin, caste, fetiche). — Brachet,
dras de Porco Espim, e os outros defensi- «Diction, étymologiqtie, p. lvi.
vos mais finos, e aprovados». '— P. António 1908. —
«Bezoar. —
This is the pad-
Vieira, Xarier Dormindo, p. 182. '^ahr or pazahr of the early Persian writ-
nA7.A!M^•0 BA7ARttíV>
'I'"
t, The Cominereial
e prata». —
F. N. Xavier, l) Cabimte Lit- áquclles, que ou nao servira© nunca
tvrario. iv, p. 228. em guerra, ou depois de algum em-
líUU. —
«Cliamava-se bazaruco toda
prego Civil, cuidarflo só em gover-
a moeda do calaini, o entre o povo, (• syuo-
niino do, dinheiro — Num
tem Jiazarac. — nar o estado nas suas conversações ;
O cambio ou dinheiro nieudo passava por e sem que so saiba a origem, sao
esta dcnoniinaoão». —
António Francisco todos elles chamados Bedas, por ven-
Moniz, Historia de Jiamão^ m, p 318.
1582. —
«Tali uionetc sono cliiamate
tura por allusílo irrisória ao Ven[erá-
Basarucohi, «lei quali 18 fauno vnven- vel] Beda, Escritor famoso».
tinno di cattiva moueta». —
G. Balbi, O termo nao ó actualmente usado
Viaggio, fl. 69 v. na índia, nem o encontrei nos escri-
1584. —
«Costa una frutta di quests duo
tores antigos. Em
todo caso, a sua
basal ucchi, ehe sono uno di questi ven-
tini". — F.
Sassetti, Letterc, p. 230. origem deve ser indiana, llá muitas
lãSít. —
«.. et à chacun payent deux
. palavras concíini-maratas, fonetica-
Bazanucs de la valeur d'uu double liard mente similares, mas nenimma com
au profit du Capitaine et de I'ecrivain».
o sentido indicado, que nSo é muito
Linschoten, llistoire, p. 56.
1(;73. _ .()f Copper, a Buserook,^ 20 preciso, tais como : hhed, «tímido,
of which make a Fanan». — Fryer, East cobarde» ;«parvo, estúpido»
ved, ;
India, I, p. 139. bedô {bedã), «rípio», que podia ser
*BAZARUCADA. Porção de haza- empregado no sentido figurado. Mas
riLCOs. julgo que o verdadeiro étimo é o
1781. —
«Cobrar os foros destas Aldeãs canarês vê/] a, nome duma casta ín-
por oito soluções recebendo no seu paga- fima, que vive de caça, e cujos mem-
mento a quarta parte em bazarucada». bros eram muitas vezes empregados
— CoUecção de Bandos, i, p. 26. como soldados, que pouco valeriam
1844. -^ «Mandou o Vice-líei Conde da
Ega para occorrer á grande falta que ha- em comparação com os portugueses.
via da moeda provincial d'onro, prata e ConvOm igualmente notar que em
bazarucada, cunhar 40 mil xerafins de Ceilão há uma gente selvagem, su-
bronze com a mistura d'uma parte de tu- posta descendente dos aborígenes e
tanaga». —
Annaes Maritimos, p. 57.
1910. —
«Na monção do anuo 1781 veio conhecida pelo nome de bedas ou ved-
pela primeira vez remetida de Goa baza- das, sing, vedda. «Das terras do
rucada em cobre de tangas e meias tan- Vani, que são do Reino de Jafana-
gas». —
A. F. Moniz, loc. cit., iii. p. 321.
patão, para as de Trequimalé estão
* BAZEMAL (ant.). Figura o vocá- dous rios, que dividem humas das
bulo tròs vezos no Tombo da índia, outras, estão dez legoas de costa, e
sem nenhuma explicação. O seu edi- pouco mais de oito pela terra dentro:
tor, Rodrigo Félner, dá-lhe dubita- estão despovoadas, cobertas de mato
tivamente o significado de «certo di- fechado nellas vive uma casta de
:
. a d<} tra-
* - -
•- -rines «e
Dixe- mandantes para que mais as- [or-
• -"'fn
({Mis] passom, excepto o único caso
ilti Begarins j»ara transp<írt«ís. para
^ ''<'>•
serv; '
151-. ..; ^
taua sobre bcuastary pêra comer o9 by-
i>,
garys e <>utra gcute». Affontío de Albu- —
lilio.-, Autliores
(juerqiu', ('artag, v, p. 2G7.
Badoies. iik>- 1,',_)(•) -- n. Canrarfs desta Ilha de
Ljudos pt-li'd moradores
. begarins, que sSo
ibadores, á sua ciiata cada aao para
ir os murna o i-hiijias iln« ('nva<í desta
rvi-
, _ .inas
_ mil (.'uin-riio
veieb subievcuí». — Furai de D. Joio III,
iiuduls».
.sHar-
I(;i4. — «Krilo vii* coitados, conardes, e
biguarins, de <|iif if.'< r.iziàn routa al-
i- r. Àgo«tiuiiu de 8auU Maria, llutoria. gna» — Diogo do i
\'I. ii, p. 1.
17.12. — *.'ii. .' begarins
hoy» e oii' pa-
gar&o na p«r
Baduinl l". Mallei, /^citffy-
cabeça» — .isento do Cou»«lhu da fazenda
, ^
do 0..a
li. q.'t'lns
•HH-
— reiro ufnii » ;tin-, • "»yy.
^'
ta..-.Kr. VinceuzoMaria, Viag- | , .-ralineiite porém u««-»e de
^*-
BEGARIM bigarim <'m<»nAP nando),
í
--••• j '• - 1
—
da» /'oMfMòM i*ortmfuaMê,
< persa begãr^ «trabalho íor* I «•«, /A^w/wr/o
tra» —
' o Ar.<S
í
ii.< n. Diin na
•m
fíatalhas,
jitu'ij — iJ.ju-Kiituta, > luyciin, r - ;•/•
16;'*2. — «Bem pode elle [dinheiro] sa-
hir da mais iminiind.-t cloaca, respira nelle
obeljolm
-tn., _ A-,,-
bemjoim de Ikíhihus; aitula que venha
entre on-xofrc, ha-lhes de cheirara âmbar,
"• — «. . inbar. beljoim,
algalia, e almiscar». P. António Vieira^ —
-' '^Ao aki.... — l^uvtyação Arte de Furtar, p. 264.
15.
de P. A.
1695. — ". . . nem Âmbar, nem Almis-
O r'lv. P beijoimo troca-
car, ou Bejuim de bottinas, mas em huma
. ,>
in "«». —
Duarte Harbusa, Livro, 1Õ8D. — «Ce pays [Siame] produit force
Benioin qu'on envoye à Malaca, et dela
.TroaxR hu rico presente de en divers autre-s endroits Liuschoten, . —
'
' Hintoire, p. 32.
1 'I'xia e cinco quintaes
'
II IXTtilt
boijoim, 1
«es ro-
{'ijnUj^Dial.
p y? !•'>- e gtoi-
>lm i.K ••< i!f, como as
• alU,
Dáse
BEIRAME lit BELARBEGIIE
liada cm trezentos reys-. — Toma? Pires, BEIRO (teto bélru). Canoa monó-
Ma(criaP8, etc., in Bol. vi,
xila de Timor. «Este pequeno barco
p. 70.').
1552. —
<<Hu pano tilo compriJu como
único de coustrucçao indígena é feito
hu beirame, em que estauão pintadas do tronco do uma árvore, o qual se
todas aa batalhas».
suas Castanheda, — mantém sobro as aguas por seus
Historia, cap. 62.
iii,
braços de bambu». Rafael das Do-
1553. —
(«Cada hum segundo 8e atreuia
res.
assim tomaua jÍs costas o fardo de seda, de
beirames, áo. patólas até irem dar com
— 1843. —
olla outras embarcações mais
a prata e Cruz». João de Barros, D6c. II, pequenas a que chamam beiros, que são
IV, 1. uma espécie de canoas feitas de um só pau
1554. —
«E para seis beirames para escavado, sobre as quaes nas extremida-
seys sobrepelizes. .». . — Simão Botelho, des do seu comprimento atravessam dois
Tombo, p. 129. bambus, ou quaesquer varas de madeira
1563 (1498).— oE o vedor da fazenda ao leve». —
Ânnaes Marítimos (parte oficial),
outro dia veo ao Capitão mór e lhe trouxe p. 141.
vinte peças de pano branco muito fino com 1908. —
«Corridas de cavallos timores,
chapas d'ouro, a que elles chamão bei- regatas de beiros, exercícios de natação
rames». — Gaspar Correia, Ijtndas, i,
dos estudantes, combate de gallos, cheio de
p. 100. gloria e sangue, dividem o dia». Alberto —
1602. —
«Os Guzarates são todos dados de Castro, Flores de Coral, p. 218.
á mercancia, cm que se estremarão de to-
dos os do Oriente, cujas louçainhas ja em * BÊL (hot.). V. cirifoJe e marme-
temjio dos Romanos erão miiito (s'.iiuadas, leira da índia.
as quaes hião ter a elles por via do mar
roxo, como se vê em Arriano autor grego
1912. — nComo agente therapeutico, o
no tratado que fez sobre aquella uauega- bêl e sobre tudo o seu fructo, ninguém
ção, na qual nomea muitas e diversas sor-
melhor tem conhecido e mais apreciado do
tes de roupas, como são ganisse, monoche, que os Índios». —
Caetano Gracias, Flora
sagmatogeiíp, milochine, que diz serem muito Sagrada, p. 24.
Coifa de beirame
Namorou Joane».
cabeça de todos os grandes^. Fr. Antó- —
nio de Gouveia, Belaçavi da Pei'sia, fl. 27.
Alberto de Cnsfro, Flores de
Coral, p. 133.
«Todos deram mostras de grande con-
tentamento, e alegria pela resolução que
1510. —
«Bairami, Namone, Lizari, Xâ tinha tomado em particular Alauerde-
Ciantari, Doazar, et Sinabaffi». Barthe- — hau Soltam de Xiraz, como general, e Be-
ma, ajnid Ramúsio, i, fl. 165. larbel, que era de todo o Reyno da Per-
1589. —
«... des de Beyramenes sia». — Id., fl. 114 V.
couleur rouge grands et petits qu'on peut 1670. — «A
questi Sangiacchi presie-
comparer aux fines toiles de Cauibray». — dono diecinoue Bassa, ò Begilerbel».
Linschoten, Histoiíe. p. 36. — Fr. Vincenzo Maria, Viaggio, p. 39.
1750. —
«La Compagnie anglaise y en- 1695. —
«Beghiler Beghi, ou Bey-
voie beaueoup d"étofí"es, et surtout des Bi- ler Bey. Cest chez lesTurcs le Gouver-
rampauts et Chdlots pour la Guinée». ueur d'une Province de I'Empire Othoman,
-*- Grose, Voyage. et on lui donne ce titre, à cause qu'il com-
líKIJrilF.fAI.! IK' nEN'DARA
<'U bei- ;•
fit mia j
. ince».— , muyto
/•• '• •*'•••« .1 i'-". f se faz
que cortâo coni'i
BELÉRICO
:
.'•/ vm.
1. archa- 1510. —
oTftn dado o mando e governa-
•
-o, o fam a Bendara, seu tio, e este Bon-
CS- dara, tem tomado j)oss(' de tudo». Al- —
..i ter giins Doe.da T<>rre do Tuinbo, p. 221,
P. Fernão 1.^9. —
«Bendara de Malaca, que he
- , _ Jão,p. 121. supremo no mando, na honra, e na justiça
—
. . .
•.•à".
1553. —
«Perguntou que gente era, e
donde vinha, e que mercadoria traziSo, e
1535. «Mostron fcfnnde niagua de o nSo isto da parte do Bendara, gov(>rnador
"
8oUia<li»s da -
da cidade». —
João de Barros, Déc. II,
:ii belis, que, IV, 3.
'«•.1 (.') iicii.i 111.- j.oderiam levar 1.057. - «Chegada esta nova a Malaca,
— AnUínio ÍJocarro, Déc. xiii, o Bendará, (|ne governava o Reyno pelo
Key, qae era .seu .-«obrinho. .». «Havia . ^
em Malaca einco di;,'nidade8 principaes:. . .
I sta
rid:i xrUí
i
Caria iiryia, ttt Arv^tvOf
Mgii
RENDO I1fi BENGALA
itiOj. «... <JIU' llf Jiniici;i(^-iin nn> ii.iiti- — iiO|,i;> Mendes, A Judia Porlugueza, i,
Bengala —
Arundinaria Wightiana,
favorecer a todos aquelles que se querião Nees qualquer pequeno bastão
; ;
baptizar e ser do grémio da Egreja como (aut.) insígnia militar. Do nome geo-
foi aquellc Bendara leal com sua famí-
gráfico Bengala.
lia, que permanece até o presente sua caza
com muyta fidelidade e Christandjide, e o O termo indiano, designativo de
dito cargo nestes tempos, seu neto D. Fer- objecto comum, que mais vulgarizado
nando leal». — Manuel G. de Erédia, De- está no português continental é sem
claraçam de Malaca, fl. 42.
dúvida bengala no sentido de «bastão,
1634:
bordão». Dizia-se a princípio «cana
«O principal .sogeito no governo
De Mahomet, e privança, era o B«ndárk, de Bengala» e denotava uma espécie
Magistraiio supremo...».
de cana ou bambu maciço muito
Francisco de Meneses, Malaca
Conquistada, ill, 6. apreciado no Oriente e na Europa,
1571. —
<<Hi vero uon oratione tantúm, diferente da Cana Indica, Linn.,
sed muneribus etiam Regis patruum. penes «erva conteira» em português, de
quem erat totius regni modeiatio (Ben- cujas sementes se fazem contas de
daram appellabant eum, qui muuus id
gerebat) corruperunt». Jerónimo Osório, — rosários.
De Rehus, ii, p. 439. Com o correr do tempo supri-
1878. —
«Le roi Iskender-Chah avait miu-se a palavra cana, e o nome da
un bendahari (majordome) nonimé Sang pátria representou o do produto, co-
Radjouna Tapa». —
Marcel Devic, Legen-
mo aconteceu com várias outras de-
des de VÂrchipel Indien, p. 118.
nominações, especialmente de tecidos,
BENDI. «Arvore indiana (thespe- como cambraia, holanda, saragoça,
sia populnea)». C. de Figueiredo.
damasco, casimira; e por fim aca-
E o nome concani {bhendl) do que
bou por abranger no seu conceito
em português é conhecido por «pau-
qualquer pau que se traz na mão
-rosa», q. v.
para apoio ou ostentação, como o
1846. — nBenteca; Elu (Páo de cadeira); francês canne e o inglês walking-
Bendy (Páo de rosa)». — F. N. Xavier, stick. Idêntica evolução se deu na
O Gabinete lAtterario, i, p. 256.
índia com respeito à rota, q. v. ^
*BENDÓ (pi. lendés). É o nome O uso de bengala como pau de
que em indo-portuguOs se dá ao apoio parece que começou era Por-
fruto e à planta Hibiscus esculentus, tugal ou foi generalizado pelas ve-
Linn. Usa-se mais quiabo^ de origem lhas, conforme o testemunho de Lin-
africana, quimbundo kilôbu. Do cone. schoten (p. 30): «Semblablement y
hhenãó (pi. bhenãé), mar. bhendã. E croissent des roseaux, appellez par
uma das hortaliças mais saudáveis les Portugais Cannes de Bengale,
1.)-.'- I'',...:
1
'
r
J
com o
ana de
Bengala •
lliar
parrt Tr:i-, t. a no
cliim).
/
'i-
.
i-a.'.
I, il
-
:.'.V.I.
I*.
lys
•mo
l^ó^ -- ..I
gala (•'" 1, •
BENTO 118 BKKI-IJERI
mada bcngalina em Goa seria tal- peraa da partida, uão tendo já cm casa
;
mais que huiu bento de seus papeys, uio
vez levada de Bengala. arder na nao em lula hora quanto da ín-
1873: dia leuaua». —
Id., p. 266,
«NtiB paisagens divinas, 1697. —
«Abrindo diante delle hum
cm miragens feitíceirus bento (assim chamamos na índia os es-
eu via sempre palmeiras
e campos e benirHlinaK». critórios grandes) o convidara a tomar húa
TomAs Ribeiro, A Indiana, p. 49. Cruz, que nclle estava, prophetizando-lhe
— «Aiuda quando o portu-
—
grandes fortunas». P. Francisco de Sousa,
1874. hoje,
Oriente Conquistado, I, iii, 2.
guez visita estas montuosas paragens, es-
tas brenhas adustas, pergunta. ás folhas
1727. —
«Bento. Vid. Vento.. Diz-se .
vier, O Gabinete Litter ario, i,*p. 250. y mejores las de Malaca, que las dei Mala-
1898. —
«As essências que ahi se encon- bar, y a todas exccden, las dei Balagate».
tram sâo a mareta, nano ou benteca,
— — Cristóvão da Costa, Tractado, p. 111.
comhió, santonon. Oliveira Mascarenhas, 1623. — «...
qui lo chiamomo Ber».
ma
Atravez dos Mares, p. 180. — Pietro delia Valle, Viaggi, lu, p. 28.
BENTO (ant.). Grande escritório
1908. —
«The grafted ber is called
poyndi'K —Watt, The Commercial Products,
ou pequeno contador oriental. Do p. 1143.
mal. bentog. Cf. bada de bãdaq, pu-
* m.). Indivíduo duma
BERBAIA (s.
cho de puchoq.
das baixas de Ceilão, cujo
castas
1616. —
«Mas entre outras cousas gran- ofício ó tanger o bombo e os ataba-
de numero de pequenos armários de todos
les. Do sing, bevavãyã,
os feitios, feitos ao modo dos de Alemanha,
e são a cousa mais linda e mais bem aca-
bada que ver-se pode, porque são todos de
1687. —
«Os Berbayas são tecelões, e
os que tocão ataliales, que em Ceilão fazem
madeira exquisita, mosqueada, e marche-
hum som muito belicozo. Rei)artem-se i)e-
tada de marfim, madre-perola, e pedras
las quatro Dissâuas, e que he tão bayxa
preciosas. Em vez de ferro põem-lhe ouro.
casta entre eles, que nem os Pachas po-
A isto chamam os Portuguezes Escritórios dem comer em suas casas». —
P, Fernão
da China». —
Pyrard de Lavai, Viagem, ii,
de Queiroz, Conquista de Ceylão, p. 16.
p. 154.
1687. —
«Nem em Ceylao avia risco, de BÉRI-BÉRI, s. m. «(Termo da ín-
que este ceuo da cobiça corrompesse a in-
tegridade da justiça: assim por se uão dia). HumaParalysia bastarda, ou
agradecer, ja como data, mas como diuida, entorpecimento, com qu© fica o corpo
como porque os sagoates de Ceylâo, mais como tolhido». Blutoau. Teem-se
seruiâo, jiara a despenca, ou rouparia, do apontadO' várias etimologias do vo-
que pêra os bentoz». —
P. Fernão de
cábulo, sendo a mais aceita a do
Queiroz, Conquista de Ceylão, p. 80.
«Foy se embarcar a Cochim, e em ues- sing, beri (propriamente bceri), «de-
BKRI BKRI ní> HKRir/)
111.. ;
'
' '>'i'''i;i 1 .1 li I !. i III' i.m;. .. .
ia ilha o
euipi. u'aiu neste sentido, o que nllo
cohíita dos lexicóí^ralbs, mas .íoao
Riboiro parece indicar. Ceylon (rlos-
S'lr ocábulo sem apontar
a o:
c. 70. —
«Eaiidem multis natnram, aut [galinhas] por um bertangé preto, que
certo similem habere beryl li vidcntur, in ali vale o mais dois tostões». Fr. João —
India origineui habentes: raj'o alibi re- dos Santos, Ethiopia Oriental, i, p. 52.
perti. l*r()l)atissiini sunt ex iis, qui viri-
. «O defunto [macua] se amortalha quasi
—
.
des Indes certain mat(nial scmlilable & 1611. — «Mandou Nuno Velho soltar ura
Crystal de montagne, maia (jui ne pent dos negros, para que se fosse á sua caza, e
estre appídló Crystal, car il n'y a point en desse no\ as dos outros, e com uma tira de
tout Levant. On le nomine Beryls, il ne Bretangil vermelho, e um jjedaço de
differe gueres du Crystal». — Linschoten, cobre se nouve o cafre por satisfeito da
Histoire, p. 138. prisão». —
João Baptista Lavauha, Hist.
— '.Tdlomeu già aveva osservato,
177G. Tragico-maritima, v, p. 77.
che Pugnatil a tempo suo
a ritrovanoli si 1612. —
«A oitava duvida, sobre os mil
Berllli», — Fra Paolino, Viagyio, p. 77. quinhentos cincoenta e três xerafins, hua
tanga e quarenta réis, que se liquidou va-
BERTANGI, bertangil, bretangil. lerem as noventa e cinco corjas de ber-
Sao nomes dum tecido de algodão tangis». Carta líégia, in Documentos —
da índia, ii, p. 27 v.
(azul, preto, vermelho), qne antiga-
1622. «Eseoou-lhe aonde tinha afe- —
mente se exportava de Cambaia para rida, e untando-lhe com uma pouca gor-
a África Oriental, e também aí se dura de vaca lha atou com um pedaço de
—
fabricava em algumas localidades. bertangil». Francisco Vaz de Almada,
Hist. Tragico-maritima, ix, p. 67.
Por mais que trabalhei, nSo pude 1712. — «Bertangil, ou Bertangi,
saber a origem do vocábulo, nem ou Bretangil. Panno de Algodão que os
mesmo se 6 asiático ou africano. Cafres tecem. Ha grandes, e pequenos,
cores, hão de ter sete covados de comprido, piças, mantazes, e bertangijs azues, e
e cinco sexmas de larguo». Carta de lei, — vermelhos». —
João de Barros, Déc. líl,
in Archivo, vi, p. 744. m, 3.
1609. — «Dentro em Sofala dão doze 1617. — « . . . bames, espicés, chandés
HETAL 121 BETELE
I
1GH7. — "Ouu(! hum Fagnde de menor
com o 8Íj;nificado de «grande Ar\'ore nome e veneração que o do Mature, dedi-
cado ao seu Deos Perumal Betai ; í|ue
U'l' das Malucas, quo dá bOa
conforme crem, e relatfio da aua vida em
!
pòrOni se algum nosso escritor o em- sua escultura he a mais torpe, que se pode
representar aos olhos humanos, digna só
pregou jamais, liéni ó simplesmente I
rapidez. O barco de\na ser peculiar BÉTELE, bétel, betle. bétere, be-
da região. I tre. K o nome
da fôlba de Piper betle,
1687. — «A toda a pressa mandou re- Linn. Por betle tambOm se entendo
cado ao Caí*.s, íjne st' metesse gente no '
cliuas' —
Conquista de Ceylào. p. .^)13. !
invólucro em forma de canudo e o
PaitiM '.
1,1 «staa ordens de Columbo, I , seu ingrediente principal, sondo os
(!.'_' 1 ;t .M 111 i:, armou quatro [embarca- outros a areca, o cato, a cal de os-
- - iiiiiiibesteypOf c outras pcra sua
tras e, às vezes, substâncias aromá-
'.
. 1 —Ibi4, Tito
" ' fazer na prava hí5a barraca, ticas. Atribuem-se-lhe muitas pro-
m
os companheyros, e o bes-
• priedades benéficas, o mascara-nu,
toyeo j>i . /.i á sua cabeceyra, eom a cliaue como na Europa se faz com o tabaco,
do cadeado sua mão». lòid., p. r)41. em — liomens e mulberes, especialmente
«D Coutinho, que de Malaca
I)ioi,'o
viera a NefxapatSo, carregou ali quatro depois das refei<;íies o de civili-;
<'•
h^i-tAun^s i sua custa, com que soccor- dade oferecC-lo aos visitantes. O seu
.. Id., p. 702 - oferecimento e aceitação é sinal d(«
-m Valauê r]oiis besteyros;
amizade o do acordo ou pacto. V.
u, coui liuni Saufjuicrl . em
'm bestaypos «mu .bifaiiHpat.1o
ntftmbor.
;
II, como Pría|)o da mitologio greco- porOm, pãn ò igualmente o nome d(»
* Os seus ministros sfto da
. tabaco, como em Goa, distingue-se
sudrn. Do cone. hefãl, mar. ii?n objecto do outro, quando é n«
-
imda do tiorte tem trcs pagode» muy fer- chem-pãn, «fOlhn tie fumar»
BETELE 122 BETELE
tanchage« 2. —
Duarte Barbosa, Livro,
Co'os giolhos no cbilo, de quando em quando
Lhe dava verde folha de herva ardente
p. 286. Que a seu costume estava ruminante».
1516. —
«i'olio índio he o betelle. O Camões, Liutíada», vn, 58.
milhor de qá he do reyno de Goa. Ver-
de, he substanciall, com avelaua índia, ou
. .
saara de oytenta anos, e tem todos os 1585. — «E ey por bem e mando que lhe
dentes gerallmente sem sejâo pagos seus ordenados pela renda de
betre desa cidade de Goa». — Carta Bé-
lhe falecer al-
gum». —
Tomé Pires, Carta a elrey, apud
in Archivo, 36.
Cardeal Saraiva, vi, p. 425. gia., iir, p.
1602. — «Mas achasse [acha-ae] que
,
foi
1525.— "Este betre he erva que híla
tem a folha como a folha de pimenta, ou a sempre tão continuada dos estrangeiros,
era da nossa terra, esta folha comem sem- que andaua entre elles por adajo, vamonos
pre». — Chronica de Bisnaga, p. 85. recrear ás frescas sombras de Goa, e a
—
1526. —
«Qualquer peão que for com re- gostar da doçura do seu betre». Diogo
cado que com[)rir a nosso serviço e arre- do Couto, Déc. IV, X, 4.
as ' .•/
tV.lha ,i.
]'
BETUNE 124 BI BI
tie (lérohée, ils font mourir un homnic» sal, semear aros, nem uivem de outra
e
(no Malabar). — Thevcuot, Voyayes, iii, cousa». —
Duarte Barbosa, Livro, p. 337.
p '2G7. 1894. —
«Tinham que tornear o arrozal
1G74 — «Betéle
os una planta cuj-as miasmatico, do meio do qual um misero
yon cal y areca, niaz-
liojas j)ulv(írizaclas betune, ocupado na plantação, erguia a
can y chiii>an Io» Índios para coiiacrvar los cabeça bronzeada e tonsa, com um gesto
dientes, tortalecer lo estômago, y induzir de espanto». —
Lopes de Mendonça, Os
la Vonus humana». —
Faria y Sousa, Asia Orphàos de Calecut, p. 191.
Portuffuesa, ii, p. 080.
ll!7(). —Nabab témoigna que notre
/«Le Bezoar. V. hazar.
compliment ne lui avoit pas d(''j)lu, et ajiros
qu'il nous eut fait presenter le Betié
BÍA, BIBLÁ. vSíío os nomes que,
nous ))rimc8 conge de lui et rentrâmcs conforme Lopes Mendes, se dao em
dans la Vilie». —
Tavernier, Voyages, m, Damão a uma árvore de madeira
p. 248.
{Pterocarpus marsupium, Roxb.),
1770. —
«Le betel est une plante qui
que em concani se chama ãsan ou
lanipe et qui grimpe comme le lierre.--
On ne peut pas se separer avcc bienséance pãle-ãsan (vid. assane), e em porlu-
pour quelque tema, sans se donner mutuel- guês, segundo D. G. Dalgado, ta-
lenient du betel dans une bourse: c'est
noma quino ou quino de Amboina.
un present de raniitié qui soulage I'ab-
sence. Personne n'oserait parler à son su-
Biá é do guz. hiyo, e hihlà do ma-
périeur, sans avoir la bouclie parfumée de rata-guz. biblã.
betel». —
liaynal, Histuire, i, p. IfiS.
—
«Biá ou biblá... arvore de
1782. —
«Le Betel est la feuille d'une
1886.
grandes dimensões, servindo a madeira
plante du genre du poivre: on la place au
para construcção dos madeiramentos das
pied d'un arbro, sur lequel il grimpe; la
casas, mas pouco apreciada por ser acces-
i'euille ressemble à cello du poivrier. On
la prepare avec de la noix d'Areque et un
sivcl á humidade'). — A índia Portuguesa,
11, p. 249.
peu de chaux brulée, faite de coquillages».
— Sonnerat, Voyages^ i, p. 48.
1898. — «A madeira é jfòrte e durável.
Malayan [sic) in origin and simply means va» Segundo Debeaux, o nome de bl-
. . .
«a leaf», and came to English through the bass, dado pelos europeus, vem do chincz
Portuguese Betre». — Watt, The Com- Pi-po, pelo qual é conhecida a nespera,
mercial Products, p. 83. alem da designação mais vulgar de tsen-
pi-tzen. —
Ta-ssi-yang-kuó, II, iii, 3.
BETRAL. Plantação de hétele.
* BIBI (hindustani-persa hxbi). Se-
1604. — «Bosques
serrados de arecais, nhora, princesa muçulmana,
betrals, jaqueirais». —
Diogo do Couto,
— «A significação de Bibí he en-
Déc. V, vi", 4. 1330.
tro elles a forra». —
Ben-Batuta, Viagens,
* BÉTUNE (malaial. vettuvan). No- I, p. 343.
outra ley dos Gentios mais baixa ha que e ao Cid e Bebi mandou agazalhar e cor-
chamaom Betunes cujo oficio he fazer roo com elles muito bem. e a Bebi foi
.
.
BlÇÁ BICARNASINGA
1540. — «Se
ajuntarão todos em liuma -de-mer. Pesca-se principalmente nos
consulta, a que elles chaniílo bichara». mares da OcoAnia, e exporta-se, soco
— Fernão Pinto, Peregrinação, cap. 52. e fumado, para a Cliina, onde ó re-
«BICHO. F'igura o termo na lite- putado afrodisíaco e empregado na
ratura luso-indiana com o signiticado composição de muitos guisados e pe-
de «criado de pouca idade», como a tiscos.
furets, ayant la queue comme celle de 1'es- luthuria, which are found on the coral po-
curien, le poil tacheté, lesqucUes on re- lypi, and are captured to be dried in the
cherche pour plaisir et passetemps». — sun, and exported to China under the name
Linschoten, Hiatoire, p. 86. 0Í tepang [trepang] and bicho de mar».
1658. —
«L'lndia non abonda d'alcun —Emerson Tenneut, Ceylon, ii, p. 5770.
aniniale piíi dei Palmerino Chiamasi 1908. —
«Bêche-de-mer. These .
.
perciò Pahncrini, perche nelle Palme hà edible sea-slugs are found on the coast of
il nido, I'origiue, I'abitatione, ed il pascolo, the Mediterranean, the Eastern Archipe-
nutrendosi delle foglie piíi tenere, e delli lago, Australia, Mauritius, Ceylon and
fiori delle medcsime». — Fr. Vincenzo Ma- Zanzibar, whence they are occasionally
ria, Viaggio, p. 413. brought to Bombay for re-export to China».
1674. —«Squirrels delicately streaked —Watt, The Commercial Products, p. 122.
White and Black, run about the House, and 1914. —
«Other exports are rattans and
on top of Terraces '. —
Fryer, East India, Crurgan oil, trepang bech-de-mer, tor-
r, p. 291. —
Nota do editor: "The pretty toise shells and edible birds' nests». —
palm, or common striped squirrel». The Modern Review, de Junho.
1690. — «Tertio. Auimalculum quoddam
forma Sciuri, malaice T^ipe [tupaij, Portu- BICO. Religioso budista, que vive
gallis Bicho de Palmeira». — Rum- de esmolas. Do páli bhikku sânsc. <
phius, Herbarium Amboinense, i, cap. 2. bliiksu; em siamês 7>í/iA7/m^ *. V. ta-
1823. —
«The Indian squirrel, which
lapão.
abounds in the park, is smaller than ours,
more of an ash colour, with two black and
* Domingos Vieira diz que bicar é «nome
white streaks down its back; and not only
lives in trees, but in the thatch of hou- dado aos penitentes indianos, que vivem
ses». — Heber, Narrative, i, p. 74. uús, e não cortam o cabello nem as bar-
bas». Nas linguas indianas bikhãr ou 6i-
* BICHO DO MAR. É o nome que os khãrl é simplesmente «mendigo».
BIGA 12' BILlMbIM
Uiga»
rnáo l^itito, t*er«grina- de chàow. —U iihronitta de '4'Í9*uary, i,
pp. 60 e 61.
i:» pt>r t' I remos 188ti. —
«... tendo ca<Ia viga 20 bam-
Ullli'. roL^ras bus quadrados de 4 covados cada um». —
.1 [Uv » III Lopes Mendes, A índia Portuyueza, 11,
Si.*.. BIcos p. 244.
I
. . V, VÍ, 1. lt<lK). — «N'essa
aldeia as rondas cou.<?-
is another marvel per- tituem um
fundo, de que se tira a contri-
Bacsi, of whom I have buição, e o resto divide-se ]" ires,
a? kiiuvviug 8<>many eu- I'omo diríamos em (íoa, «m <• os
« hai iti;.. iit^ There are some among seu.s quinliíie.s por '
;.ia ou da
"
l^>i. 1. pa-
Fruto de biilmbelro — Averrhoa bi-
a ^íinja
)',
ti:i r.iir 'jia, e para .
—
'â'> itiDstciroa de mon- Fr. Clemente da li -, 11,
used in pickles and curries. The flowers ou hesitam, havendo quem admita a
also are sometimes preserved». Watt, — hipótese da transição do termo por-
The Commercial Products, p. 98.
tuguês para o Oriente.
*BILVA (bot.). E o mesmo que Não pode, porém, haver nenhuma
cirifole. Do sâusc. hilva. dúvida, à vista dos testemunhos
abaixo aduzidos, que o étimo ó o
1912. —
«A importante efticacia de bil-
jap. hyôhu ou hióbu. Os nossos japo-
va na dysenteria ch'-ouica e diarrhea é bem
conhecida». — Caetano Gracias, Flora /Sa- nistas do século xvi escrevem uni-
grada, p. 25. formemente bebbu o explicam o seu
sentido somente pelo meado do sé-
* BIMO, bímão. Seguro de merca- ;
1908. —
«The (iavr or Inãiq Bison of 1(173. —
«After which Torture they as
the hill foiets of the Indian Peninsula. slowly cut their Throats, till they Wave
Assam, Buiniii and the Malay Peninsula, finished a short Litany, which is the
ascending to altitudes of about (),0()(> foot». Priest's Office, if at hand otherwise the
— Watt, The Cf>nimercial Frodnctx, j). 733. Good Man of the House says Grace».
;
—
Fryer, Kasl India, i, p. 68. Nota: «No
*BISCOBRA (hindust. biskhoprã, animal, except fisli and locusts, is lawful
«concha de veneno»). E nra grande food unless it is slaughtered, according to
the Muhammedau law, by drawing the
lagarto da India, rei)utado muito pe-
knife across the throat, and cutting the
çonhento. J. L. Kiplin dá-lhe o no- windpipe, the carotid arteries, and the
me scientífico de Varanus dracaena. gullet, with the words bi'smi 'iltahi, Al-
O termo está admitido em inglês. lãJiu akhar, «In the name of God ; God is
great».
V. Glossário Anglo-indiano, 2.^ edi- —
1824. «As I mount my new elephant,
ção. the same sort of aèclamation of uBismillah!
1883. —
«But of all the things on earth Ullah Achar! Ullah Kureeu!» was made
that bite or sting, the palm belongs to the by the attendants, as I have heard by the
biscobra, a creature whose very name Nawab's of Dacca's arrival and departure».
seems to indicate that it is twice as bad — Heber, Narrative, i, p. 316.
as cobra. Though known by the terror of * BISSA (propriamente bixa). Raiz
its name to natives and Eui'opeans alike,
it has never been described in the Pro-
venenosa de Aconitura ferox, Wal-
ceedings of any learned Society, nor has it lich. Do liindust. bish < sânsc. visha,
yet received a scientific name».— In Glos- «veneno».
sary.
1563. — «Dizem que o espique he sus-
*BISMELA. E a expressão empre- peitoso na India porque delle se faz huma
gada por Gaspar Correia, no sen- poçam ou composição venenosa chamada
pisso, o qual pisso dizem que mata não tâo
tido de «cerimónia que fazem os mu-
somente per dentro, senam applicí^do por
çulmanos ao matar um animal para fora». — Garcia da Orta, Col. l. — «E muito
comer», do mesmo modo que os conhecida na índia uma droga extrema-
cristãos abençoam a sua comida. O mente venenosa, chamada hish, do sans-
sou editor nota «Nos Diccionarios krito visha, da qual parece que Christovão
:
da Costa fallou, dando-lhe o nome de bisa».
não se encontra esta palavra. Nem — Conde de Picalho.
tampouco em Castanheda, que no 1554. — «Entre les singularités que le
Liv. VIII, C. Liv, menciona o facto, consul de Florentins me montra, me feist
que les Árabes nom-
nem em Andrada, que o repetiu, gouster vne racine
ment Bisch: laquelle me causa si grande
supprimindo-a» .
chaleur en Ia bouche, qui me dura deux
Em árabe, hismillãh quere dizer iours, qu'il me sembloit y auoir du feu». —
«em nome de Deas»; é a invocação Pierre Belon, in Glossary.
geralmente usada pelos maometanos 1578. a —
Sândalos blancos y Atin-
. . .
gollado». —
Ben-Batuta, Viagens, i, p. 338.
mes in medicine {aconitum ferox)» •^Wil- .
1536. —
«O Kao ao outro dia, por man-
son, Glossary.
—
«These roots are in India traded
1908.
dado d'ElRey, mandou ao capitão da for-
in under the name «Nepal Aconite»,
taleza corenta galinhas com as cabeças
cortadas, dizendo que forão mortas pêra
bish, bikh, etc.».— Watt, The Commer-
cial Products, p. 20.
ElRey cear hontem que chegara, e nom se
fez d'ellas comer pêra ElRey porque forão
BISTE. «Antiga moeda persa, de
mortas á maneira dos portugueses, sem o
bysmela, que lhe nom íizerão, que he cos- prata. (T. persa)». C. de Figueiredo.
tume dos mouros». —
Lendas, iii, p. 74G Em persa bisfi 6 derivado de bist,
1687. — ouue casado, que a petição
c<E «vinte», e quere dizer «vintena de
deste Mouro mandou hum cafre seu para
— dinares». Não dei fé do terrno nos
lhe matar a vaca, com suas ceremonias».
P. Fernão de Queiroz, Conquista de CeyJão, nossos indianistas ; mas ocorre em
|,.607. autores estrangeiros. Herbert (in
B0CAS8IM i:;i miPTAMR
!'^r
tigueira r'Jigiosa oupimpolo (q. v»),
ni que 08 budistas veneram por crer
o seu fundador alcançou o su-
110 conhecimento quando estava
gar deputado, com brevidade, ç debaixo de 1637. — oLas mercadorias que llevan
hum Budiâme, aruoi-e, que adorão, lhes allá son sal amoníaco, azul íino, bofetás,
falou deste modo». —
P. Feruão de Quei- alfombras, passa de ubás, cuchillos, e otras
roz, Conquista de Ceylão, p. 2G9. minudencias». —
P. Semedo, Império de la
China, p 18.
BOÊM. Bluteau tem a seguinto ins- 1666. —
«C'est ou Ton fabrique ces Toi-
crição (no Supplemento, em 1727) les de Coton appellees Baftas, dout il se
«Boens. Palavra da índia. Sâo as fait un si grand debit dans les Indes». —
Thevenot, Voyages, n\, p. 18.
balizas das várzeas, que se poem 1670. —
«Boffetas, ou pieces de toile
para a divisão da terra repartida». qui se font aux environs de Surate, comme à
Informam-me de Goa [que, feita a Bronta, Baroche, líenusaiú et autres lieux
sont de 21 Cobits, étant crus, et étant
divisão das várzeas em glebas entre
vários cultivadores, se colocam duas
lave, de 20 Cobits». —
Tavernier, Voyages,
V, p. 200.
balizas nos dois extremos e no inter- 1707. —
«The Baroache Baftas are
valo se fincam pequenos paus de es- famous throughout all India, the country
producing the best Cotton in the World».
paço a espaço, para servirem de linha
— A Hamilton, in Glossary.
demarcatória, e que Osses paus se 1770. —
«Les toiles blanches de Brozia
denominam em concani hoylm, plural ei connues sous le nom de bafFetas. Com-
de boyém. Mas onde foi que o insigne me elles sont d'une finesse extreme, elles
servent pour le cafetun d'ete des Turcs et
lexicógrafo pescou o vocábulo ? Pre-
des Persans».— Raynal, Ilistoire, ii, p. 230.
sumo que o alcançou por informação
particular. Bogarim. V. Mogarim.
BOFETÁ (s. m.). Antigo tecido de BOÍ (ant.), boiá. vocábulo hoi ou
algodão («muito fino e muito tapa-
hoy, de origem indiana, acha- se em-
do», conforme Bluteau), fabricado
pregado pelos antigos portugueses
principalmente em Baroche, índia.
no sentido genérico de «homem que
exerce misteres baixos», como car-
Do persa hãfta (part, pass.), «teci-
regador, aguadeiro, e no especial de
do». «Nada 6 mais difícil, observam
com razão Yule & Burnell, do que «portador de palanquim e de som-
breiro». ISesta acepção, que unica-
achar aplicações inteligíveis da dis-
tinção entre as numerosas varieda- mente voga hoje em dia, usa-se na.
índia hoiá (não hóia, que não existe),
des de algodão, outrora exportadas
da índia para a Europa, ainda com que em concani é forma temática,
ipaior variedade de nomes».
representada pelo vocative hhôyã,
sondo hhôi o nominativo. Cf. hatcará
. 1601. — «Bofetás [hão de] ter vinte de batcar, «senhorio». /?oi só vigora
covaados de cumprido, e hum covado de
— actualmente em posposição ao nome
largura». Carta de lei, in Archivo, iv,
p. 743.
próprio, como «Joaquim hõi, Diogo
— «Canequis, bofetás, beyrames,
1602. hôi». V. aniale e cule.
sobagagis, e outras». — Diogo do Couto, O étimo da palavra é,conforme a
Déc. IV, I, 7.
história, o cone. bliôi, que também
«Tecelões das mais finas roupas que se
sabem no mundo, que são os bofetás de se encontra em outras línguas neo-
Baroche tão estimados». Jd., VI, iv, 7. — -áricas, como marata, guzarate, hin-
1611. —
«... hum godrim de seda, huns dustaui, oria. As
línguas dravídicas
bofetás e sucissesv. — Carta Régia, in
tem igualmente hõvi ou hôyi, que
Doc. da India, it, p. 39.
1635. — «E
outras miudezas de bofe- parece ligar-se a hhôi e designa uma
tás, esemelhantes cousas». António — casta de «porta-palanquins e ao
Bocarro, Déc. xni, p. 357. mesmo tempo pescadores». As pro-
1663. —
"E ainda pai-a as demais partes
fissões convertem-se geralmente em
do mundo se trazem as finas baetilhas,
rengos, bofetás, enrolados, e cachas». — castas na índia *. V. Glossário Anglo-
Hotliutt •
Porfufjaífi-
fninriiis; ,i /
; Cíiadido dt*
est
BOI 134 BOIAO
1710. — «Neiu os que são boys, quo he che non a niente da fare colla lingua In-
o mesmo que acarretadores, podem ser ou- diana!!)». —
Fra Paolino, Viar/gio, p. 43.
rives, nem estes ferreiros». — Carla do 1810 —
"The palankeen bearers are
vice- rei, ibid., p. 10. called Bhois; and are remarkable for
1700. —
«Cento e trinta e três [tungasj strengtli and swiftness». —
Maria Gra-
brancas, um barganim e oito ieaes qnc pa- ham, in Glossary.
gam os bois que são os que carretam pa- 1878. —
«These are carried by four men,
lanquins e andores». —
Documento publi- calh'd boias, belonging either to the Ma-
cado no Heraldo, de 1 de Dezembro de hár, Kunhi or Si'ulra class». —
J. N. da
1915. Fonseca, /Sketch of Goa, p 34.
1778. — «Boyes de palanquim, Kákíír». 1825. —
«Instead of «Koce hue», who Is
— Gramática Jndostana, p. 86. there.-'their way of calling a servant is
1828. —
«Vigário de S. Lourenço de Li- boy, a corruption, 1 believe, of «bhaee»,
nhares para 4 boyazes do Santíssimo 330 brother». —
Ilebfir, Narratit'e,\i, p. 97.*
xerafàns». —
Joaíjuim Soares, I)vc. Com-
«BOIADA. Os dicionários dílo ao
yrohativos, p. 353.
1842. —
«Boiazes, que são conducto- vocábulo o significado de «manada
res das machilas, cadeirinhas, Dolys». — de bois» Na índia, ])orCui, por boiada
.
boiazes — Ho-
p.
1687. —
«Vão ali buscar sal, com boya-
das, e cáfilas de gente. Quando as terras
mens que se occupani em conduzir gente
estavão por nós, arrecadaua se de cada
nas machilas, em numero de 4, á cabeça ou
aos hombros». —
Lopes Mendes, A índia
carga de boy, seys bazarucns, e duas medi-
das de arroz». —
P. Fernão de Queiroz,
Portugneza, i, p. 60.
Conquista de Ceylão, p. 50.
1901. — «O transporte de pessoas fazia- 1747. —
«Franqueada a passagem come-
sf em machilas levadas aos hombros de çarão a concorrer em grande numero as
boiás». — José Pinheiro, Boi. S. G. L.,
boyadas, de que resultou aumento á fa-
XX, p. 7.
zenda real, e mais provimento aos habitan-
1909. — «Cada um dos atrumbins, bega- tes do Estado». —
Mouterroio Mascare-
rins, boiás e outros d'esta ordem, também nhas, Epanaphora Indica, iv, p. 34.
(devia pagar) •/? xerafim». — Amâncio Gra- 1749. —
«Deixou guarnecidos os dous
cias. Subsidias, p. 135. castellos de Asservem e Zarbem, que fran-
1653. —
«S'il se met en palanquin, il se queam o commercio das boiadas pela
fait porter par 4 ou 6 noirs de la terre parte dos "Gates». —
Apud Eduardo Bal-
libres ou esclaves, qu'ou appelle boias semão, Os Portvguezes no Oriente, iii,
ou boeufs (!)». —
Le Gouz de la Boullaye, p. 149.
Voi/ages. — «A roupa, e mais cousas, que
1774.
1073. — «Ambling after these a great vierem das Boiadas, e nas cabeças dos
pace, the Palankeen- Boys support them Begarins da Província de Salcete, Pondá,
four of them, two at eacli end of a Bam- e Zambaulim, e forem para fora, o seu di-
bu». —
Fryer, East India, i, p. 97. reito toca ao Coito do dito caminho». —
1782. —
«II est traverse par un bambou Collecção de Bandos, x, p. 20.
arque dans milieu, qui tient au palanquin,
et sur les bouts duquel se mettent cinq à BOIÃO. Vaso cilíndrico de barro
six porteurs qu'on appelle Boués». — vidrado. O Dice. Contemporâneo e o
Sonnerat, VoT/ages., i, p. 33. de Cândido de Figueiredo derivam
1786. —
«Questa lettiga è portata sopra
botão de «bojo». Gonçalves Viana
uno stagno da 6 uoniiui, che si chiamano
Kidi, cioê, facchini di giornata, e dagl" In- (Palestras), fundado em um passo
glesi ed altri Europei Boy, vocábulo, do Diogo do Couto, citado por Mo-
noj A( 135 HOM
vena». Muita» das línguas indianas para a índia, dizendo a eirey de Arracào
que vinha buscar gente para o fazer im-
usam o vocábulo sob diversas for-
perador de todo Hengela, e dos Bojões,
mas, mas nílo como vernáculo. V. que eram doze senhores cada um de suas
]'tcab. Portugnêx. terras, ma.s unidos contra o rei Mogor, e o
fvfi. (h,
Mogo, e os mais seus inimigos». António —
i;, jK _ ,Sí'tins. damascos, e três bo-
Hocarro, Déc. xin, p. 131.
yões ar». — Fernão «Já neste tempo o Mogor tinha vencido
rint-, I os doze bujões do liengala, que são se-
«... snic" boyocs glandes de almís-
nhores d(í todas' terras do baixo que rega
car, que mandou retollicr». — Id., cap. 65.
o Ganges». Td p 440. —
15^81. — «FaztMii pouca contadas nossas 1«)14 .—«Hence all kings of living crea-
,
joy as, e pedraria, e por uma panela, ou tures in the southern regions are inaugu-
boyâo de barro ]>ara u.so do seu chá, se rated for the enjoyment of pleasures and
f..i tVvta por algum insigne official antipo,
called BhoJa, i. e. the enjoyer» (in .4íía-
dãiàn iMuitos mil cruzados, sendo a nosso reya lirTihmana). Dalai, Hist, of India, i, —
reapeyto cousas de riso, e de nenhum va- p.'252.
lor .El Hey de Buugo me mostrou hum
boyflo nuii pi't|ueuo de barro. o qual . .
* BOLUCHE. Castaniieda emprega
fl!'- me-mo .oiiiiMOu por nove mil taeisde
termo a respeito dos guzaratos da
prata, nu-' >.u> ].. rto de quatorze mil cru-
ilha do Bete, que preteriram morrer
zail'r.. f iia v.Miiade eu não dera por elle
tr, . i>».
1— .P. Valignauo, in Oriente Con- combatendo a entregar-se a Nuno da
<l'n.-t,i^n, II, IV, 2. Cunha, e aos quais Joílo de Barros
1.(1.,. _ nlluin bcyam da índia e hua
chama amoucos (q. v. Em árabe val- ).
—
Tomá.s Pires, J/a/eriac», lãj 6,
conforme Kazimirski, «aquele
do da Indiau.
in Hot >S. G. L., XVI, p. 729. que entra, que penetra frequente-
l(;it; — «NSo comiam se não de vinte e mente no interior e acometo com re-
(jiiatrn tin vinte e quatro horas huma pouca 8olu(^1o, com coragem», isto ó, ho-
dl' taiija, que se cosinhava em hum boyâO
!
II, 111 _'f.n»'ia trazendo os ni(><;(>!<,
í>r»yÃOQ i|c agU.1 Vcpcti- SC chamío boluches, gente de feito». —
.1 da banda de
Histitria, viii, cap. .'50.
il.iiii. li'. ,
,
(li.i ;.|iHcar a todos os reis. liliojn c Bom, a «jual fazem ás alni., u.i
uso na India Portuguesa Oste termo so parecem com arenques. As aves os per-
para designar o indivíduo quo faz os seguem no ar, e elles perseguem no mar as
despejos o outros serN'icos iTaixos, e aves, quando a elle se acolhem». Blu- —
tean.
quo pertence a uni-t '-'^t.. ..i.;.M«t .
1740. —
«Os bonitos são grossos cotno
Do hiudust. hhanifi. o atum, e sem escama a pelle he verde, e ;
19lK). —
«Também exportam [as Maldi-
BONITO. Espócio do atum Thyn- — vas] peixe salgado (bonitos, escreve He-
nus pelanufs, Day, da família scom- clus)». —
Gabriel Pereira, ibid., xvii, p. ','A6
brida. A primeira vista, parece que 1916. —
«No San Miguel vicranj 13 pas-
' port, bonito, como sageiros. A carga consta de algum •-
. . '
• ••,
saras-.
'—
1", . ...-. liOlii-
Fr. .Io5<i dgs Sauttis,
-lint
p.
m-m-rn
72."
— i »>I|||IIS, //'
'Orirnf,,/
J.
82H. UUli. -
nO( thftso flort we " • '
sicurs puissons npprllrs Bonites. 11» bónzu se relaciono com o sánsc. van-
sont. (le lii graiuk'ur diiii Saiimoii, mais
dija, «venerável», aplicado ao cloro
l>liis ('-pais. Ce sont les l*ortug:us qui les
nut ainsi iiommós, Bonito signiiiant dans de Buda, em nepali bandhya, e em
Icur langage quejque chos« d'excellaut». tibetano bandhe ou bands. O jap.
— Grose, Voyage, p. 7. bonsõ quere dizer «religioso ordiná-
1782. — i-Et voiit à Aclifni traiter des
rio ignoraí^te. Os antigos escrito-
ou
bonites sah'ics fort comumus dans cett€
contróe» (Maldivas). —
Souuerat, Voyages, reschamam talapòes aos bonzos de
II, p. 92. Brama (Birmânia), de Sião e de
1916. - «Probably a bonito (a fish ot Pegu. Fernão Pinto menciona rolins,
the mackrel family) at its best could move talegrepos como
(jrepos, menifjrepos v,
for some distance at forty miles an hour».
— Tit-Bits, dc 5 de Fevereiro. vários graus dos religiosos.
Viana, Palestras. —
Julga este filólogo que tes tem seus pregadores, e defensores, a
bonzo e biombo provêm imediatamente das que chamão Bonzos, e trazem sinaes das
formas dialectais bónzu e biómbu. Mas não suas opiniões, para serem conhecidos». —
consta que existam em japonês semelhan- Diogo do Couto, Déc. viu, 12.
tcri formas, e a nasal jjodia desenvolver se 1668. —
«Dizem entrou também h5 Ve-
ua boca dos portugueses, como aconteceu, lho grande Bonzeiro avô do Eey que go-
sem dúvida, com biombo, q. v. Quanto a verna e foi com os demais comprehendi-
:
bonzo, o Padre Luís Fróis, muito compe- dos no crime de Rebelião». In Ta-ssi- —
tente no assunto, escreve mais de uma vez yang-kuó, I, ii, 12.
Bonzos, e para que não houvesse ambigui- 1687. — «Nenhôa guerra
nos fazem es-
dade com respeito a u por n, ortografa em tes Bonzos [da China], porque não são
;um passo Bôzos. V. infra. aqui estimados, como no Japão, nem são
l{<>N/,<» liOKNIM
lit' - <.08 S:ii-.rii<>te9 do JnpSo sei sous lo noin gc^neriqiie de Bonzes la ilt'--
.11', Bonzos: >-: iK.mi- In- idinmum fonso d(;s C'amia ot des FotoqucK contre los
Cbrótioijs». P. de Charlevoix, Hist, dit —
.JajM)n, I, p. 201.
I
.,, ,u. — l\ Crasucl, Uitt. da Igreja do Ja- «Ia's Talapoin.s dc Siam, les Lamas do.
y. ' . I,p. «I. Tartaric, et ce que les Europóeus appel-
ISj.) - O império, lent Bonzes
à la Chine ct au .lapon, sout
.In -.n!.
I,
_i
|i;,iiito
t.. ]...!• bonxos, cahiudos-
iia parte
les siuccsst'ura des Disoiplos de X'lca». —
—
; i I
,
'
lUimlog, I, p 272.
17t«íS. — «Por
cada bora de 8al, que
,
•luiUIlliltl >
p. 121.
• BORDONEL ^ji^Tsa bãrbardãr). Al-
lí>lí' aiihi de- mocr«'vo, na IVMsia.
ill Ja-
t
cap 34.
' I iitti •
illO tóuio Nu;
Rnnr!. . ,... , ai 1511.
ui Japâo).— 1'. MaflToi, gill d«-
'
—
. .
ucu Timdo9 \
1 JUSTE AR 140 iJUTlCA
1736. — «Nos dias dos partos de suas 1699. — «Temo.s alimpado as ruas, reco-
mulheres, nem antes, nem depois d'elles lhido os pobres, visitado os Boticários, e
com respeito aos mesmos partos, se não examinado suas mezinhas, castigado aos
bosteie o logar da casa, em que o parto Butiqueiros, e emendado a falta do
tiver sido ou houver de ser. Que mor- . .
pezo do i)ão». —
Fr. Agostinho de Santa
rendo alguma pessoa, se não bosteie o Maria, Historia, p. 207.
logar ou casa em que uiorrern. Edital — 1727. —
«Butiqueiro. Em
Goa, e ou-
da Inquisição de Goa, apvd Lopes Mendes, tras Cidades da índia Oriental, Buti-
A Lídia Portugueza, i, p. 256. queiro he tendeiro porque os Portugue-
zes da índia chanião Butica à loja, ou
tenda. Em
Goa, Butiqueiros vendem
«Manchão os seus aposentos e as suas
^
toda a casta de comestíveis, e também me-
paredes com as suas bostas». — Ben-Ba- zinhas, tabaco, etc.», —
Bluteau, iSupple-
tuta (1334), Viagens, ii, p. 66. menio:
WYTO iVH'Oll
«Botiqueiros «m homoti-
'
w .Viiritimog (18-tó), p. 11.-.
'botica: l>i/-M' •III ;.'t'ral de plemento.
, em quu esteja t'azouda a
.
1747. —
«Rernlli.rarii s.' .is fiuna.-». que
\. 11 !. r . 1 N. Xarier, O Uabinete LitU- entraram no i feito
nellas mais li" ^r al-
,
V"-
f ,, Botto U".-- ^.•a^a-
i an •
:> all
.i-<erv>ir na.H «iia^ ttrrnn \V..i •
hl-
:itius.. — Ibid., p. 27
I
dia,
,
ii, p. lul.
Sf .1*.
'
fíírinljííH (ju»'
em outros casos, o (
.
* 60UÇ0. ^rupo de
Corjtoraçflo ou
say Fondu Saunto Bou nsu ló». — Ca)7a
do vic<!-rei, in Archivo, Su])pl. ii, p. 12í{.
ciiltivadoros dos campos da coniu- 1741.^«Todas as communidades das
niilade agrícola de Goa. Do coiicaui- Aldeãs da Província de Jiardez se tem ha-
iiiar. bhuãs, que })ropriamento signi- vido nesta guerra dos Bounsuiós, que
em invasões consecutivas a destruirão. ».
lica «iriiião, parente próximo».
.
— Ibid., p. 461.
.
1825. —
«Todos cultivadores formavam 1741. — «O mesmo rio lhes facilitava
lUTia corporação, como já disse, chamada os soccorros,que lhes podião introduzir os
bouço, e esta fazia todas as despezas Bounsuiós». —
D. José Barbosa, Epi-
jirecisas para a conservação dos camjios». tome da Vida, p. 78.
— informação do Tauadav-mór das Ilhas, ^ 1744.
—
«A força do pirata Augriá vos
a2)ud António de Almeida Azevedo, As não deve dar menos cuidado do que as
Commimidadcs de Goa, p. 89. « dos Bounsuiós e Marattas, porque unido
1852. — «Bouço — associação forçada com os Melondins, e também com os mes-
de arrendatários ou colonos duma casana, mos Marattas e Bounsuiós, que uns e
sujeita às disposições que regulam as com- outros tem já bastante numero de galeo-
niuuidades; compete-lhe conservar, repa- tos e algumas palias, infestão continua-
rar e vigiar os valiados, portaes e represas mente toda aquella costa». O Chronista —
da casana, perceber a receita e pagar a de Tissnary, ii, p. 184.
despesa que houver». F. N.Xavier, Bos- — 1745. —
«Sendo antigo dicterio entre os
qnrjo Histórico (2.* ed.), iri, p. 51. Portuguczes, que bastava hum para dez
ISfiõ. —
oV. s.' se serviu de escrever- Bonsulós, elle o converteu hyperbolica-
me, incluindo uma co])ia da denominada monte, dizendo, que bastava hum Bon-
resposta do bouço da communidade da suló, para cem Portuguczes». Monter- —
aldêa de Neurá o grande... ordenou que o roio Mascarenhas, Epanaphora Indica, ii,
bouço ordenasse seus empregados, como p. 9.
lhe convier». —
F. N. Xavier (filho), Col- 1795. — «Para o bom êxito da guerra
lecção de Leis, p. 2. contra o Bounsuló, manda que se diga
1857. —
«Em regra os arrematadores nas missas a oração pro tempore beUi». —
das várzeas das communidades são mem- P. Casimiro de Nazareth, Mitras Lusita-
bros do bouço e os colonos seus represen- nas, XV, p. 468.
tantes». —
Id., p. 28. 1845. «Eram—
vassallos do Boun-
—
.
(
.!•• ftocangíi
1 que ii <-
lia lru\ t:i de^ta
'. 1 _
I :iril.il'i I, ,,. U;,'.,/, ,» tem
BRABAR. natural do Mi 1.1.1 hu
^' '
,i»ar. Dij malaial.i vyiipãri<C •ma
ha propia rnis ou outra •rte pe-'
••. Vjfupãrl. V. chatim. çonna». Duarte Harli — 2.'ed.K
^''
1516.
'
— «Ha tambeDi neste regno de
p. 311.
1554 :
'utra loy de gente [caata] que
Br abar es que saom mercado- • No reyno de Deli hn
'"• - '• '"•';», e asy ho
uru w
iifçeiras hmi- J"
......i». — Duarte n
(2* rd.), !>. yâ2. qt
i>r>abares, que são os
"lies do Malabar». — }ie fracto
com que se a peçonha açude*.
mai eotiniado
Of Orpfulos dr ('ale
itt, j). yii. Á margem: «Ha rnis se éhaiua Ba(arafaa, o
ha fruota mirabexi'.
BRACALáU. i:.iiijtre;,'a bornào ^íen- Qiirciii do Rísende, HUctllanea, fl. 150.
'i e
re8, <• t'.',; t'r-
mente a oraç.lo foi-se apoteosando,
-f " rica .WH ».i.. dar e Brahma tornou-se, na época rigo-
sv (ua China). — rosamente brahmanica, o Supremo
S^'r impessoal, a Única Realidade, o
lanto o Rey [de SiameJ
•iiiiios «<'>in«Mití>, orde- Universo, de que a alma individual
Bracalões do é uma parcela, uma fagulha, sendo
. *i\ . 1 lo
f 1 1 ande Ene '
'>•.
i as».
. Lisboa,
I).
ii;i
'
•
cuja
Ha
l geful Plants, p. Í2i^
ncKt.l
raiit
ttTfíi
cbau)a4>iu
'I)«'lil
Braechi<
li
Kui b !.• ãUr '1
BRAHMA 144 BRAHMA
Ui umanes». I
Nome nntigo, o de granfle preminencia:
- A .1 ai.ral, cap. 13.
Observam os preceitos tio fumosos
<
Dhum que primeiro pos nome á ciência».
1 3ramlnes i.'io como Camdes, Lutiadat, vu, 10.
• nr r. I, >
hoDiens
ri nil cargo 1577 — «...
iuda que antre Gentios ha
—
i I
. ! ;. .
- r> : j.or mos- dres». t fl. 8.
tr:4 .layumius; e cles eram
ilf ÍIX rei c
I
l.il". — «Aípiv ha outra ley cie Gentios, .sobre (jual precede se as armas, se as le-
I
;"iii Bramenes, inif i'litrc (des tras. E porque tem feito crer aos sim-
. .
da e
ivio, e ao [torttuo. :»<( r. »• i.i de toilii de>
II "i nnci-rJo ot
riti. II. p p Bragmanr; to-
l.'.'T Bramcnos >3" tmns
I
e o caminho do Ceo, e da salvação». Fer- apreciam a vida; crêem porém que há re-
não de Brito, Hist, do Ven. João de Brito, generação» (transmigração). Clemente —
p. 30. Alexandrino, StrZmatun, lib. 3.
1746. —«Concede a conservação de seus IV. —
<'Brachmani a nonnullis G^^-
pagodes, bottos, bragmanes, e seus ri- nosophistae, a quibusdam Philosophi, seu
tos e costumes». —
Apud Júlio Biker, Col- Sapientes Indorum appellantnr. Habitant
lecção de Tratados, vi, p. 267. juxta Gangem, fluvium totius Indiae maxi-
1750. —
«Falleceu Xáu Rajá o anno pas- mum». Santo Ambrósio, Tractatus Brach-
sado ; Nana que, pelo seu poder, podia su- manorum.
bir ao throno, oppunha-se a isto ser da IV. —
«Com quanto a nação doa índios
Casta Bragmane, que, segundo o seu esteja dividida em muitas partes, há entre
rito, o exclue desta alta prerogativa». — eles uma espécie de sábios, que os gregos
Jbid., p. 307. costumam nomear gymnosofistas. Ha duas
1843. — "Os
bracmanes, ou bra- classes deles: uma dos Brachmanes e
mas, reconhecem um Deus Supremo, e outra dos Samaneus. Os Brachmanes
adoram muitos deuses da segunda ordem». admitem tal sabedoria divina por sucessão
— José Inácio de Andrade, Cartas, i, p. 31. da linha, do mesmo modo que o sacerdó-
1866. — «Os brahamanes são uma cio». — Porfírio, De Abstinentia, lib. 4.
dynastia e uma casta. Brahma é o sol, e os — «Les Philosophes Indiens
545. qu'on
brahamanes os seus raios. Os braha- appelle Brachmanes, dizent que Ton si
manes sahirão da bocca de Deus, como tiroit un cordeau depuis Tsin iusques en
o mais puro dos seus verbos, e os sudras Grece, il passeroit iustement par le mi-
nasceram dos seus pés, como o mais vil lieu du monde». —
Cosmas Indicopleustes,
pó». — Francisco L. Gomes, Os Brahama- Belations, t, p. 22.
nes, p. 23. 1298. — «Et essendovi in questo coifo
1883. —
"O Samorim revogara a sen- pesei grandi chVccideriano i piscatori [de
tença a rogos do seu bramane-mór e pérolas però i mercanti conducon' alcuni
I,
Vasconcellos Abreu, Investigações, p. 37. altre persoue, percio che non attendono ad
181Õ. — «Desiguam-se com relação a altro tutto il tempo delia lor vita che agli
castas,em brâmanes (chamando-se a studij delia philosophia, et son molto de-
mulher em português, brâmina)». — He- diti air astrologia, et alia vita civile». —
raldo, de 14 de Novembro. Nicolo di Conti, ihid., i, íl. 339.
1916. — «O culto védico é naturalista e 1544.* —
oGens est in his locis ex nu-
paLfiarcal mais tarde as familias onde
; mero Ethnicorum, quam illi Brachma-
WBie completo se mantinha o conhecimento nes vocant. Hi Deoram cultum ac super-
BHAHMA BRAHMA
-titionem tttentnr, templa eorum colunt, di Graci.i li Brahmani di>ir Indie, si
" lit. Nihil illis perver- III»; iH'l Mondo, cbe
-». — S. Francisco Xa- iiti li |)iu dotti, e
I, 14. iii'>r:iii di'ii iMii'iiir j )i ({ticHti lu; parla
these is ther a peo- Kiisebio, Santo Agostinlio, I'linio, Stra-
.1 manes, whicho (as iMino. niolti altri Scritori sacri, e profani,
>• wrote unt'i .\loxan- ci-ltibrando con particolarc stinia Ic niolte
, .... .. ,
..<• and .<«implc lifo, led (>s8)<.rtiaMZo morali, nolle quali, guidati da
Mitli no likerous Iu.-<tos of other mounos 8ol ]inn(i natiiralc si esercitarono.— Fr. Vin-
vanities». —
\V. Wakoman, in Glns»ary. cenzo Maria, Vlnijgin, p. 2G8.
157h —
«Kl qual bano os de procepto a 1G73. — «At the Head were tlie Brach-
!- Braqmanes, y Baneanes, y a todo mines, tlie ancient GymnosophÍ8t« out ;
'
**•• d'erbaggi». Kra Paolino, — i
bum (iji. -,,... — i/r i»«^»rn.. wiyf.i MiHfo- «Brahmans. Mombr»' •)< \
..i: i
... i
f^^-i :..
lissimas Brámanas, y
Faria y 8ousã, ..-(«la /'(»r<»/yi<. ........ j. .•. ».,.i. .,.-...... ,....., .-.,. ...
termo ambíguo. Brahmá, como deu e alteou um pouco d'uma das cellas de
ó
Arvalem, primeira da direita, para repre-
deus pessoal, nunca teve extenso sentar o Yôni, e ergueu um lingam de pe-
culto nem grande mitologia. Brahma, —
dra em uma das outras cellas». O Oriente
como alma universal e ser absoluto, Portvguez, iv, p. 23.
não foi objecto de culto, mas sim do 19Í5. —«O brahmanismo de M.inu
é um credo religioso avariado pelos sacer-
teosoíismo dos sábios hindus (que dotes da época postvedica». —
Benedito
não eram exclusivamente bráhma- Gomes, Afonso d'Albuquerque, p. 56.
nes) do período que medeia entre o 1916. —«A India. também teve igual
. .
dos». — Vaaconcelos Abreu, Chrestoma- muyto grosso exercito para ir contra o Rov
1545. — «Dos pãfs de prata que tam- * BRANDE /ingl. hrnndy). É usado
bém vira 11.1 hralla de Quiay Adocaa o termo na índia Portuguesa como
Deos doá tr ^abia a quantidade
ct-rtau. — i*f , cap. 14S. ',
sinónimo de conJiaqite.
.
brasil, aguila brava, e niiiyto breu». — try of that iiaiiuf. — Watt, The Commer-
Fcrnào Piuto, Peregrinação, cap. 143. cial Products, p. 194.
15G3. — «O mantimento cia terra [Bra-
sil] era milbo, e o nauio carregado d' s
*BREDO MAMA. Caparidea Cleone
paus vermelhos aparados, que erão muy viscosa, }j\nn. «0 succo da planta
pezados, a que chanião brasil por sua misturado com o óleo de coco usa-se
vermelhidão ser lina como brasa». Gas- — contra a otorrhaea. A planta cozida
par Correia, Lendas, i, p. 152.
15(53. —
«O brasíi he mais doce, e mais perde a sua acidez o come-se como
tinge, e o sândalo nem lie doce, nem tinge». hortaliça». D. G. Dajgado, Flora.
— Garcia da Orta, Coll. xi.ix. — «Madeira —
empregada na tinturaria, e conhecida no 1695. «Malaiense et Javanicum La-
commercio europeu, desde os antigos tem- gansa et Colagansa, vulgo Sajor Mamma,
pos da idade media, pelos nomes de bra- Portugallece Bredo Mamma, quod de-
zil, bre.sil, cm italiano verzino, os quaes se notat hcrbam lactariam». —
líumphius,
julgam derivados de brasa ou braise, pela Herbarium Amboinense, viii, cap. 66.
cor vermelha da madeira». — Conde de
BRICHE. V. barchím.
Ficalho.
1572: # BRIGALIM (ant.). E o mesmo que
«Mns ca, onde mais
se alarga, ali tereis dotim ou pudvêm (pano em que se
F'arte também ko jmo vermelho nota;
De Sancta Cruz o nome lhe poreis». envolvem os hindus da cintura para
Camões, Lusíadas, x, 140. baixo), com a extremidade externa
1610. —
«E se podem alli também ajun- de tecido superior. Do mar. varghaclt,
tar roupas finas de Bengala, benjoim, al- «dobra superior de pano».
míscar, pedraria, lacre, pau do Brazil».
1511. — «Mando que deis a benogi
— Carta Héyia, iu Documentos da Índia, i,
mão de nangi e a demogi seu bri-
filho lui
ir-
p. 352.
— gai im a cada hu fino de preço cruzado e
1613. «Estaua húa grossa taboa de
hua tafecira de algodão a hú seu criado».
madeira vermelha como brasil ou sândalo —
vermelho». —
Francisco de Andrade, Chro-
In Cartas de Af'^nso de Albuquerque,
VI, p. 438.
nica de D. João III, i, fl. 32.
1650. —
"Ha na ilha [de HainãoJ pau * BRINCO. Emprega-se o termo em
preto, Japão, que é o brazil». António — Goa na acepção peculiar de «cegada
F. Cardim, Batalhas, p. 228.
1685. — «Tambémtoda a Ilha [de em ou grupo de palhaços, que cantam,
Ceilão]ha muita copia de páo brazil, tocam, bailam e esgrimem por oca-
que na índia chamão Sapão aonde tem sião do carnaval ou no cortejo civico
grande valor». —
João Ribeiro, Fatalidade
de grande regosijo». Também se diz,
Histórica, p. 6.
1510. «Molto sândalo, assai verzino, para melhor caracterização, brinco
bombagio». — Barthema, apud Ramúsio, i, popular. E mera tradução do vocá-
fl. 166. bulo cone. khêl. Gonçalves Viana,
1520. — «Questa terra dei Verzino [Bra- todavia, julga que brinco, nesta acep-
sil] è graudissima. et c abboudantissima
. .
di ogni cosa». —
Pigafetta, ibid., i, fl. 353. ção, conserva o significado de verbo
c. 1620. —
«... beaucoup d'acier, et brincar, que «entre o povo no con-
d'vn bois qui sert pour teindrc en rouge, tinente, era usado no sentido de
qu'ils nomment dans le Pays Sapan, et qui
«bailar».
est le mesme que nostre bois de Bre-
sil». — Methold, in Belatioiis, i, p. 12. 1874.— «Em Raia encontrámos os brin-
1588. —
«Ma poi dal Brasile, che è cos, danças do paiz, em que o caprichoso
legno rosso che se porta quindi per tingere e pittoresco dos trajos e a arrogância fe-
i panni, gli fu posto sopra nome di Brasi- bril dos meneios parecia accender-se e to-
lia». — P. Maft'ei, Le htorie. p. 59. mar formas phautasticas quando o som dos
1644. —
«V'e anche il legno brasile chingas (vid. xinga] levantava e prolon-
il meglio di tutta la India». P. Cardim, — gava ou trinava os gritos selvagens da sua
Relatione delta Prov del Giappone, p. 143. melodia apocripha, ou, quando menos, ana-
1747. —
«... avec le bois de Sapan qui chrouica». — Tomás Ribeiro, Jornadas, ii,
que parece sangue. Garcia da Orta, - ^'i»" '•^''^-m), deve ler-se som duvida
,
iirreiçSo,
ejça<>, Tratado,
i r«faí/o, ii,
II, p 2^.'{.
'j^.í. ihi*.
1<j14. —
«MandAra uma Escrava de
«.^lanuara
•<Ha brindAO, que ainda o D. Filipa huina galinha com bringo a hum
eerv». para ci-mer, e do caroyo «e fóruia i soldado com que andava, e onde l>av)
nma massa «.Irisa hnn para luzes, c outros |
galinha, e este arroz havia de havei :
— >.|Vixe comem
,
—
|
da iM)lpa da man^a bem <>u da 190^ but como from the old
polpa de t;i: I
I
lo ii. -iiiM processo Persia
qiU' s.- la.: do brindAo O dern •
<.'>k' I .:. !:iiente com o adianta- religião 'Ic Buda — á 4u;il uinlm- ,
ne» fizeram de Buda a nona encar- Veda e H ti! «Ma ma; como
naç^ do seu deus Vixnu. ravilha tauí' into de sans<-;
gia». — Vascoin ciMn Abreu, Curao lutryi ai.
1563 — «E desta
opiniSo gentia vierâo
p. 22.
—
,19 n.,^^. iliaMiir a este monte Pico dt' -.
1805. «N'um do8 corredores lateraes,
Ad.-f riiid por uonie próprio cha-
: :•. ;•
dentro d'uni recinto envidraçado, dorme o
grande Boudha, d'una cinco ou mai-
I
•
"s crustas de
!as
tes da nossa era, pregando a sua admirá-
'|u< .>i.,..,i .«,c,'u Babilou». — vel dotitrina, ensinando aos povos o valor
/Yi • r ^
.
Hotira, rt.
..
y? V.
da caridade e de esperança». Hipácio —
]t,' - ,.r.,r que diaem que andando de Brion, Duat mil léguas, p. 93.
—
'
dâo, que quer dizer sábio». Diogo do — q^uasi per manus hujus opinionis aucto-
p. 2l;{.
cotuu oplniilo 1770. — «lis rCliiin'nl'm' lionor.iit pnr-
'
Buddu d«- ticuli»*rfuit'nt (i.n id or-
'
_
, MUI Fni^ culiio dre un Buddou, ar la
,
luer \1XÚ. - ..
Budha, >
— Jtjsc
'
budhismo
p. 11
rpjpitar
typobuddhico
'la 1. um dos '
'
>
'
'i
' . ;ca, f"i ti
stas cm
1 sub8rr\
. Juii;i.nio, V , .-
.1
-
.1. U n-i 1
pHraa»
! 1 1 <
.-
vista u bcui il.i humaiii-
1. a indulgência c a do-
çura». — Ad'jllu Loureiro, No Oritnte, ii,
p 237
l'^'*'. — «O buddhltmo inr.
;i.iu,t. nlo. ijUe at|ui S»* >ihrS»TV:i
bti«ihHta^ ;....):.,...,, I,
HLJ.Hl'LO lõtí lUJLE
vos, em cujos cornos morrem ordinaria- meuico (moddvoni) trinam seus chilros agu-
mente 08 caçadores desta terra [Sofala],
—
dos e graciosos». Bernardo da Costa, Ma-
porque sSo mui ciosos das fêmeas e dos nual do Ayricidtor, ii, p. 191.
filhos». —
Fr. João dos Santos, Ethiopia 1658. — «II Bulebuli cosi detto per
Oriental, i, p. 124.
ragione dei canto, con il quale vu fischio
1612. — «Matào vacas, bufaras, con- sonoro, graue, e soaue, pare, che sempre
tras aliniaria.s que comem tão mal assa- replicbi queste due silabe». —
Fr. Vincenzo
das, que o sangue lhes corre pellas ilhar- Maria, Viaggio, p. 432.
gas das bocas». — Diogo do Couto, Déc. V, 1782. —
«Cet oiseau se trouve aux cotes
1,13. de Malabar et de Coromandel, ou I'appelle
1085. —
«He toda a ilha abundante de Boulboul».— Sonnerat, Voyages, u, p. 189.
—
mantimentos, e gados, vacum, bufaros, 1784. «AVe are literally lulled to sleep
cabras, carneiros, porcos». —
João Ribeiro, by Persian nightingales and cease to won-
Fatalidade Histórica, i, cap. 19. der that the Bulbul with a thousand
1(587. —
nliecolheo 30 candiz de arroz, tales makes such a figure in Persian poe-
—
de que se pudera aproueytar, e de outras try». Sir W. Jones, in Glossary.
muytas rezes, uacas, e bufaras daquel- 1860. —
«This propensity, and the ordi-
las serras pêra dentro». P. Fernão de— nary character of its notes, render it im-
Queiroz, Conquista de Ceylão, p. 643. possible that the Bulbul of India can be
1745. —
«... uzando para outras semen- identical with the Bulbul of Iran, the
teiras [na China] de Bufaras e de Bois «Bird of a Thousand Songs», of which the
que são muyto corpulentos». In Ta-ssi- — poets say that its delicate passion for the
-yangluó, II, iii, 3. rose gives a plaintive character to its
1806. — «EUe nos offereceu dois quiça- notes». — Emerson Tennent, Ceylon, i,
1663. —
«Entre uma e outra ilha desem-
BULE. — Vaso para serviço de
boca o rio Eufrates, a que chamam de chá. Bluteau define-o: «Frascheto de
Baçorá, no qual só ba fundo para naus. louça da Índia, agudinho para cima».
Para melhor o conhecerem tem suas bali- Não está bem assente a etimologia
sas, aque chamam bufras». P. Manuel — do vocábulo. Câudido de Figueiredo
Godinho, Belaçlio, p. 119.
aponta o ingl. bowl, que se não em-
BUGDI, s. m. (pi. biifjdiós). Arre- prega neste sentido, mas sim tea-pot.
cada com que se enfeita a raulher Gonçalves Viana atribui-o, creio que
hindu no Maharaxtra e no Concão. com mais razão, ao mal. buli, «fras-
Do marata-conc. bugdi, pi. hugdi/õ. co». Swottenham dá ao buli os signi-
1784. — «A
seu prazer, tem umas que ficados de «vaso, tinteiro», e Wil-
têm enfeitada toda a circumferencia das kinson os do «pequeno frasco ou
orelhas de bugdíós com cachos da aljô-
garrafa». Favre define-o: «Une pe-
fares». —
Tomás Eibeiro, Jornadas, ii,
tite bouteille avec un cou long et
p. 104.
«Tens cadáveres, em vez de bugdios, étroit, et un gros ventre». Rigg de-
um cin^to em que pendem, lividas, as mãos clara que búli-búli, era sindanês,
dos teus inimigos». — Id., p. 305.
quere dizer «taça com tampa (a co-
*BULBULO, burbulo (em indo-inglOs vered cup) ordinariamente usada
bulbul). Pássaro canoro da índia — para guardar óleo». Parece-me que
BUN'GUIO
I
ninho lio lou<;a 1749. — «O be como
Bongio, «lue
do gargalo ostroito»; o que Regedor das Justiyas, pronunciou a sen-
lia íiiilia,
> etc.". Henrique Prestes, IM. — narin hatyro: los Portugueses, Datura, j
IV, p. .T.H). la Burladora» —
Cristóvão da Costa,
1-,., — oOá chiuezeé> não tem bule* Tracdtdú, p. 87.
na^ \ i itas, mas sim algumas foHia.s de idiA 16.'{H. —
«L'herbe nommée Duiroa est
!)• ti: i> (1m i-lirivua, na qual se deita agua par autres ajjpellée Tahda, par d'autres
.1 f. !\. r. . •
tapa com uma tampa de Itiitura, eu Espagnol Burladora». —
l..uya« — .J".i •• ' <"•"-!", Cnnsrt^ lia
Paludanus, apud Linsclioteu, llistoire.
China, p. 'JOV 18H);— «Datura was also often given as
a practical joke, wliencc the Portuguese
• BULIBULIÀO. Direitos de alfân- called it Burladora (Joker)»». — (í/o*-
dega, que se cobravam em Malaca e tary.
que vâo abaixo especificados. Pareço
BURNUS. Em indo-portuguôs, bem
que o «''timo ó o mal. belt, «com-
como em concani e marata, quere
pra», r»MÍa|>licado. Búli-bOli significa
dizer «colcha de feltro». Etimologi-
camente, 6 o mesmo quo o continen-
l.').'.l — ..1»»' qualquer naiiiu qii<' vmna talalbornós. Do ár. bmnus, a manto
.-..m lia/.eudas ao dito porto, tomaua o Key
.1.1 t 1 loarta parte da íVazcnda por
com capuz». O termo foi empregado
.}.t II», que o que ualia dez na por Camilo Castelo Branco {Noites,
-mroyto. P' t.4irii"
"'""• :i
V, p. .35) «Knvolvia-se n'um cafran
:
!-• VI-
rapo de panuo, que lhe cingia o
tronco, deixando solta a cabeça».
—
n Deixavam fluctuar á merco do,
1833.
vento largas vesU-s, ou os fartos bur-
a.s
..l:
nÚ8, e olhavam, talvez com mácua. as '
,;. li
o bunguio, que é conietílíveii» ora geral».
_' ral, uma \vi certa
cou»ià aobjiàpòca ilv Naugava'iu^i chrisUlvs, 1810. — «Qeucros Bhúa que s&o: iiu(0|
CAliAlA 158 CABAIA
termo era conhecido dos portugueses 1563. — «Também lhe deu huma ca-
baya de pano de seda, que ElRey despio
antes do descobrimento da índia.
e lha deu. Cabaya he seu vestido co-
. .
ti
h
(\\1ULA MM) ('AnisnViín
mento de gente Mourisca, antiga, e rão hua cabilda, do que se forão dar
aparentada, que vive no mesmo lu- nouas ao Arcebispo». —
Fr. António d^
Gouveia, Jornada, i. 38.
gar». Também ocorre o termo no 1614. —
«E todos os mais [grandes de
sentido figurado, que nao aparece Cambaia] andavão como em cabiidas,
nos dicionários, por «magote, ban- comendo, e senhoreando as terras que
da, troço».
achavão sem cabeça». —
Diogo do Couto,
Déc. VII, X, 8.
1513. —
«A terra (je estaa frouteyra de 1632 —
«Entrou na Egreja huma Ca-
Dalaca, he hua cabila de mouros sojeita bilda de Gentios, que trazia hum moço de
ao preste johan». —
A. de Albuquerque, idade de dez annos, alejado de nascimento
do pé direito». —
Cartas, i, p. 225. Fr. Luís de Sousa, Hist,
«Daly Suez de S. Domingos, iii, p. 371.
atá tudo sam cabi|as
d alarues». — Jd., p. 228.
1541. — «Eutre
os Badoiea nom ha rei, CABISONDO. Somente sei de Fer-
ou grande senhor; mas vivem em cabil- não Pinto, que emprega,© termo com
das: nos seus campos nom consentem al- relação à Indo-Cliina e em três sen-
gum lugar, nem elles tem morada certa-..
^- D. João de Castro, Roteiro do Mar Ro- tidos «bonzo de categoria elevada»,
:
]
• Cabizondo» ae cepa portuguezes nas outras igrt^jas». Âpud
" v.-Ja a terra fírnie». Ibid , — Júlio Hiker, Collecção de Tratados i, p. 284.
ap. 112
1- .
1684 —
«Teve recado de hum Cassa-
• Os geu8 [dos religioaos budistas! mavo- nar (assim chamão os cristãos de S. Tomé
por grão supremo chaniào Ca-
aes, a (jue aos seus Parochos, e Sacerdotes) que o
bizondo* dSo coubecem mulheres, se- certificava, de como hum paro [embarca-
griínlo deles se presume». Cap. llõ. — ção] chapara junto a Chituâr*. P. Fer- —
1''18. —
«... lhe pôs este grepo Cabi- nSo de Queiroz, Ilisl. de Pedro de Basto,
lo na cabefa hua rica coroa douro e p. 173.
ia a moiln (\r- mitra com a qual en- 1699. —
«De humas era lançado fora,
'eguj com grandissimo I
de outras mal recebido, em outra.s amea-
Cap. 196. - çado, tudo por ordem dos Cassanares
II —
-t) N<tiií.ii«'l com todos os mais (assim ehamão aos seus Sacerdotes aquel-
Capisondoa de Alfandega [do Aoameju. les Christàosju. —
Fr. Agostinho de Santa
- Cap. 49. Maria, Historia, p. 24.
in. —
«A cinza delle foi metida em
j
1701. —
«Cantarão os nossos as vesporas
ao rito Latino e depois de ní^s começàrSo
j
e a embarcaram em '
,1,. ,, ,^.,,, .,,,,.-._ . ., -lí w < 'yi"''.p. 484. «Audiuntur instruunturque man-
1690.
cipia, propter huniilitatem atijue
inopiam
HAÇANAR, ca8tanar, catanar. Sa- contcmpta a Parochis, qui Cassanairi
te dos cristáos do S. Tomo na vocantur». — Litterae k. J . p. Hf<4.
I''>.'>5. — «11 buon Cassanara (cosi
uno li Kcelesiastici) cominei»") à do-
uarsi un poço». —
Fr. Vincenxo .Ma-
ia. U liTmu, qu« nào na, Vinygio, p. 133.
• ) nos dicionários mo- «Tutti se cbinmono CassanarI, nome
preso dali' Ar.ibico, che vuol dir« Coãiê
do malaiala Aaffa-
<>u-se
\kar,
Nair, cioè Sacerdote do' Nalri. Id., —
p. 155
II, que IHfíO. Cassanare. Sacerdote Cbrís-
ivrn kttttdiiniit ><|.i oiiiiiiM^t.i, , ... — Mgr. Sebaítiani,
BUgiTem Fr. \ iiavn/o Alaria
'
bia) e do malaiala nãf/ar (<^ nairo). cette langue [siriacaj. Ces Coçanaroa
II
caçapo 162 CAÇARA
sont les Curez des differeirtes Paroiases índia. Blutoau e Morais escrevem
establies dans ces montagnes, ou il y a
casapo, h imitação de Couto ; mas a
plus de cent mille Chrestieus, dont quel-
ques-uns sout encore Schismatiques». — etimologia indica como este o leria.
Lettres Édijiantes, xjt, p. 383. 1612. —
«A principal forão nove peças
1724. —
«11 so trouve parmi eux plu- grossas, em que entrava huma que os nos-
sieurs Caçanares, c'est le nom qu'ils sos chamauão o Casapo grande, e elles
douueut à leurs Prètes... Cest nu nom Samacasapo, que na sua lingua quer di-
compose dtí deux Languea Syriaque et zer, com el carniceiro porque os carnicei-
;
Malabare. II siguifie un Prêtre Noble, ou ros que cortâo as vacas lhe chamão Ca-
Naire». — La Croze, Hist, du Christiauia- sapo- Trazia outra peça que os nossos
.
I
CACKIU tní? CACHA
CACATU. cacatua, catatua [m:\\. iir.iiiv»», (HTivado <io ár. kasb, que
htk'ituraK I''<.|«.mIi' papagnio
tie (\n siu'iiitica «arte, protíssào, comércio».
íauieuté branco no sou dicionário
>[oles worth,
- .- - -- ^• tambOin lhe atribui o signi-
ata,
—
que tomou 1525. — «Tafecyra
abaryary caceby
... ,,, nto. vali a corja vynte e sete tamgas e mêa».
ii>. — nA> -
)9, que ha de co- — Lembranças das Cousas da índia, p. 50.
,r.í:i< ,! ,.
maior vo-
i.,.|o
dire pregiati ;I
eeroullas ou pano pêra ellas». — Jd., ti,
•
l'<irdauvee». — Lin- persti^'So qiiaudo se cortuo as cachas,
ou outros panos». — Sínodo de Diamper,
.
,
H7.
Oaccatua ê parimente \c- in Archivo, iv, p. 489.
111. ni\ Oiii iitale, e dfUa 1611.— oNfio sendo o menor [embaraço]
'
ato da Por- D Isabel e sua filha D. Luiza, as quaes
traziam os escravos do capitão mór As eos-
<u cachas concertadas ao modo do
'
cacha que os valesse, por cada amanão, naçOes. Em Goa prepara-se khichaãi
aos donos das hortas, e arecaes». Id., — doce com trigo, legume seco, sumo
Conquista de Ceylão, p. 848.
Ití97. — «Ordenaram huma embayxada de coco e jagra.
ao mesmo Capitão de Cochim com hum sa- 1333. —
«Outra o Almanjo [= muwcfo],
guate de oyto pérolas de preço, com vinte que com o arroz o comem com manteiga,
mW fannens, e algnas cachas de estima». a que chamão Coxr do que almoção todos
— P. Francisco de Sousa, Oriente Con-
i
mar». —
Diogo do Couto, Déc. X, v, 9. 1655. —
«Li Guzaratti gustano certa
«Começou a ventar o Noroeste, que alli specie di cibo, qual chiamano Chicciri,
chamam cachão, que he travessão, e na- composto de riso, e piselli piccioli, negri,
quella Costa venta os mais dos dias». — pestati, quali condiscono com' ogn' altra
—
cosa con oppio» (!). Fr. Vincenzo Maria,
Id., Déc. X, X, 8.
1685. —
«Os ventos geraes, que todo o Viaggio, p. 261.
1666. —
«II répondit sans hésiter, du
anno cursão [em Ceilão], he o Norte, e o
Sul, e chamão áquelle vara e a este ca- kichery, qui est un melange de legu-
chão, e ambos formão na Ilha dous in- mes, le manger ordinaire du menu peu-
vernos, e dous verões». —
João Ribeiro, ple». —
Bernier, Voyages, i, p. 208.
Fatalidade Histórica, ui, cap. 8. 1673. —
«The Diet of this Sort of
1687. —
«... deuendo partir de Goa People admits not of great Variety, their
delightfullest Food being only Cutcher-
antes de acabar a monção da Vara da
parte do Norte, que cursa por todo Março; ry, a sort of Pulse and Rice mixed toge-
primeiro que começasse a do Cachão da ther, and boiled in Butter, with which
parte do Sul nos primeyros de Abril». — they grow fat». —
Fryer, East India, i,
P. Fp.rnão de Queiroz, Conquista de Ceylão, p. 94.
p. 797.
1750. — «Les trois plus conununs dans
riude sont le Curri.i le Kitcheri et le
CACHARI. Aparece o vocábulo em Pilau... Le kitcheri étuvéest un ris
alguns dicionários como sinónimo de avec une certaine legume appellee Dholl,
qu'ils regardent comme très-saine et nour-
«caril»; mas não é tal. Em concani, —
rissante». Grose, Voyage, p. 243.
marata e hindustani, khichadl implica
o conceito de farragom, mixórdia, CACHEMIRA, casimira. Tecido de
tendo por elemento principal algum la fina emacia de cabras de Tibete,
legume seco *. O cachari comum o qual na índia, princi-
se fabrica
palmente na província dé Caxemira,
1 «Here a great Plenty of what they
is vale do Himalaia ocidental, de que
call Ketch ery, a Mixture of all toge-
tira o nome, que agora se dá às
ther, of Refuse of Rough, Yellow and Une-
qual, which they sell by Bushels to the
imitações de outras procedências.
Russians». —
Fryer, East India, ii, p. 361. Y. chalé.
CACHOXDE 165 CACIZ
'
;
que se trazem na boca, e são bons que sejam mais tamporan.-; e ttMiham esca-
iiii
ji:i':i
-.
''.
gundo Dozy, bem como o persa kas-
\
chléh, «sacerdote cristílo»; mas os
.
!
•
PA qn'i>Ues [damas de Goa]
ir (le la Hcttele et nossos indianistas nllo a empregam
iie est pour catre muito neste sentido.
nr»', (iiimne aussi 'i
d'uue cípcce de Gallia Muocata avfc iu» oaclz mór de todas as terr.u. .
1535. — «Tanto que a carta foy lida ao que seruião como de Desembargadores,
ydalcão, mandou chamar os seus cacizes homens velhos e veneráveis em suas pes-
e homeCs de conselho». — Chronica de Bis- soas». —
Id., p. 156.
naga, p. i!5. 1632. —
oE era tradição de seus ante-
1537. — «O Caciz Moulana q ja ahi era passados, que dous Cacizes da Franquia
chegado cõ mais outros dez ou doze seus (tal nome dão aos Sacerdotes Christãos)
inferiores tambom Cacizes da maldita vindo áquelle lugar em tempo, que era no-
seita, requei'eo ao Herodim Sopo Capitão bre cidade. forào mandados matar polo
.
—
.
da cidade, que nos mandasse de esmola á Rey delia». Fr. Luís de Sousa, Hist, de
casa de Meca». —
Fernão Pinto, Peregri- í).Domingos, iii, p. 246.
nação, cap. 6. 1687. —
«Já lhe chamauão, aldeã dos
1552. —
«Hum mouro branco que era Mouros; com seu Cassís, que os ensi-
oaciz dos mouros, que em nossa lingua naua, e hia propagando sua Seyta nos
quer dizer clérigo». —
Castanheda, Histo- Chingalaz». —
P. Fernão de Queiroz, Con-
ria, cap. 7. quista de Ceylão, p. 606.
«Achou culpado na morte da jjorca a 1749. —
«Mas os Caziques (assim são
Cachil Vaydia tio dei rey, e caciz mór chamados naquelle povo os ministros da ley
que entre elles he como entre nós ho Papa». de Mafoma) fizérão requerimento ao Rey,
— Id., VIII, cap. 19. para que o mancebo fosse restituído». —
1552. —
«Là teve modo que se meterão P. Crasset, Hist, da Egreja do Japão, ii,
08 seus cacizes entre elles com que se p. 152.
concertarão que causou partirse logo An- 1785. —
«Desta Cidade e povoação fo-
tonio de Saldanha e Ruy Lourenço com ram lançados fora os Portuguezes por in-
elle». —
João de Barros, Déc. I, vii, 4. dustria dos Cacizes ou Padres Mouros».
1557. —
«Tinham também por si os Ca- —Apud Júlio Biker, CoUecção de Tratados,
cizes que lhe faziam grandes pregações, xii, p. 18.
dizendo que os Portuguezes eram arrene- 1885. —
«O cacice dorme, havemos de
gados e ladrões». —
Commeniarios, iii, voltar aqui amanhã muito cedo para dar-
cap. 16. Ihc novos parabéns c receber algum sa-
1566. — «... matarem um mouro ca- guate». —
P. Vítor Courtois, Boi. S. G. L.,
ciz- . • estando em oração na camará da v, p. 504.
galé em quevinha, ávido entrelles por ho- 1905. —
«Kasi é derivado do árabe
mem sancto». —
Damião de Góis, Chron. Kashih ou Kasis, significando um «pres- =
de D. Manuel, ii, cap. 25. bytero», =—
«um padre» christão. Os —
1567. —
«A todos os infiéis que tem por escritores europeus empregam o termo
oficio sustentar suas falsas religiões, como jiara designar um sacerdote mahometano,
são cacizes dos mouros, e os pregadores e os mussulmanos i)ara significar um secer-
dos gentios». —
Primeiro Concílio de Goa, dote pagão, isto não mahometano». é, —
in Archivo, iv, p. 11. Herculano de Moura, O Oriente Portuguez,
1589: II,p. 504.
1542. «Extitit Saracenus Caciz, idem
«Estas bapdeyras tam diíFerenciadas
ac Magister Mahometicae disciplinae, eru-
Das outras na materia, e no ornamento.
Dizem que do Cnclz forio mandadas ditus imi^rimis... Suns cuique viço Ca-
Que lá em Medina tem assento». ciz est instar Parochi; Cacizes, autem
Francisco de Andrada, O Primeiro nihilo magis, quam alii, scribendi legen-
Cerco d» Diu, xix. dive periti». — S. Francisco Xavier, Epist.,
1602. — «Hum
lib. I, 10.
Vaydua muito parente
de Daroes, douto na. lei de Mofamede,
e
1588. —
«Di piu perche i Cacizl (con
questo nomine se chiamano i saceridoti
principal cassis e Sacerdote entre elles».
— Diogo do Couto, Déc. IV, vii, 7. delia superstizione Mahomettana). .». .
1603. —
«... sabendo que os chamava
P. Maífei, Le Istorie, p. 570.
1670. —
«Chiamano i Sacerdoti ordina-
para fazerem o que quizessem os Caci-
zes frangija, que tinha consigo, que assim rij Casls, ò con altro nome Schierifi,
quali come anche i Vescoui, non si distin-
chamão aos Portuguezes, e ainda a todas
guono neir habito da simplici Secolari, si
as nações da Europa em todo o Oriente».
— António de Gouveia, Jornada, fl. 32. non per ragione dei Turbante piu grande».
Fr. Vincenzo Maria, Viaggio, p. 58.
1609. «Atado [Fr. Nicolau do RosárioJ
de pés e mãos a um pau o assetiaram e
1875. —
«Every village [de Socotorá] had
its minister, whom they called Kashfs
acabaram de matar cruelmente ás frecha-
(Ar. for a Christian Presbyter), to whom
das por ser religioso a que elles chamão
Caciz». — Fr. João dos Santos, Ethiopia
they paid tithe». —
Yule, Marco Polo, ii,
p. 399.
Oriental, p. 135.
ii,
da natureza o da pátria
t!u(ii!,\tivo8 faz-sc uso de cadeirinha, (ii> que ha duas
variedades: a «da montanba», iimito leve.
da ía/fiida. Se a palavra 6 abrevia-
.
17;>3' —
"Ltvavilu a S. Kx.* oito Ca- cujo governador eutrn» i lu \\u\ utoiíio vha-
deiraa C'liina.s vestidos, uniformcmonto de mado Meliiitie, c cassii» nuiior otitro clui-
seda». —
F. Nowieliio, Jíelaçào da Jornada, mado Cadi, o qual era como bispo dos
CàDI 168 CAFATAR
mouros». — Fr. JoSo dos Santos, Ethiopia ressort du Cadi». — Raynal, Hiaioire, ii,
Oriental, p. 78.
ii, p. 70.
1(512. — «Disto tudo SC passarão instru- CADUCA (cone, kaduk). Brinco de
mentos em lingoa Persa, assinados por Mir
Mahamude, e pelo Cadi, lingoa, e mais orelha da mulher liindu, no Conc3,o
Êessoas principais». Diogo do Couto, — e Malabar.
éc. V,
161Õ.
I, 12.
— «Avisaram o povo da parte do
1874. —
«... outras com carabans ou
cravos engastados de rubis e pérolas, ou-
Pandiane, a que os Arábios chamam Ca-
dy». — Pyrard de Lavai, Viagem, i, p. 124. tras com pingentes de ouro e caducas».
—
1627. —
«Ha também para o governo da Tomás Ribeiro, Jornadas, ii, p. 104.
1786. —
«Le giqje che prende la sposa
terra dous juizes, a que chamam Cádis,
dopo che è vestita sono... Cadacam,
um é justiça para os mouros, c outro para —
os turcos» (em Argel). Joslo C. Masca- — una senaniglia d'oro dal gomito in giíi».
Fra Paolino, Viaggio, p. 206.
renhas, Hist. Tragico-maritima, viii, p. 79.
1750. —
«Apresentou a parte testemu- CAFARRO. Portagem na Palestina.
nhas, que forão preguntadas de tal sorte
em favor dos presos, que a alguns mandou
CAFARREIRO. Cobrador da porta-
arrancar as barbas por falsarios entre ci- :
gem. Do ár. khafra, «protecção».
las achou este castigo hum cazi da aldeã».
— O Chronista de Tissiiary, 1Õ29. —
"Achamos huma casa, ou choça
ii, p. 64. feyta de madeyra, cuberta de rama de pal-
1765. — «Ao Cagy de Pondá das suas meyras em que estauão Mouros que arre-
:
e spetta a lore tutta quella giurisdittione, mini tra la uatione di rispetto, che mos-
che frà noi a i Giudici, ò a i Prelati in Ro- trano, e assecurano la strada». Pietro —
ma».—-Pietra della Valle, Viaggi, i, p. 152. della Valle, Viaggi, i, p. 276.
1616. —
«Le Cadi en luge fait empri- 1660. —
«Cafar. Gabella, Dogana, ô
Bonner ceux qui doiuent, lorsqu'ils se sont datio de' soli Christiani». —
Mgr. Sebas-
obliges par écrit». —
Terry, Voyage, p. 27. tiaui, Seconda Spedizione, p. 148.
1620. —
oLeur Cady ou Euesque avoit
predit ce tremblement il y a quatre ou CAFATAR. Feiticeiro asiático, que
cinq jours, et qu'il viendroit sur la pleine se supunha matar homens só com a
Lune, comme de fait il y est survenu». vista e devorar-lhes in visivelmente
General Beaulieu, Mémoires, p. 57.
— os corações. Fr. José de Monra de-
1663. «II asrfiste régulièrement une
fois {lar semaine accompagné de ses deux clara não conhecer palavra arábica
premiers Itadis on chefs de justice». — com semelhante sentido. O termo
Bernier, Voyages, ii, p. 37. aparece empregado na zona da in-
1666. —
«II y a à Sourat. un Cady . .
des MoUahs et doivent avoir conuaissance quando he morto pela vista, e se divide
des loix et de coutumes dupais». Taver- — pelo peito, e se achava sem coração que
nier. Voyages, II, vi, p. 40. elle o comera. A
maior parte destes feiti-
1770. — «Les affaires civiles étoiení du ceiros são mulheres, e o que faz isto, cha-
CAFE 169 (Afila
iboire. i Ca-
i.ua, et est i.í.:. - -. que -
uuiir.i (. 1
'
ituar«. — Fr. António p. TtO.
de G-iiv." . w/i Ha Persia, fl. 130. 1G66.— «Toute la Turquie gen/'ralemcnt
a besoin de cauvé qui lui vient de THye-
CAFÉ, Cafm Arainca, I.inn. Dá- man ou Arabic hcureuse, étant la boisson
o o ár. qa- ordinaire des Turcs». Bernier, Voyages, —
signiticava p 31.
1676. —
«Le Caffé ne croit ni en Perse
uvinbo», e qne dopois foi apropriado ni aux ludes; neaninoins pui.isque quelques
«infusão de cafó», sendo bnnn o
;'i vaiaseaux Indiens .se chargent à leur re-
nom« do fruto. É todavia provável tour de la Mecque, je lui donnerai place
étimo seja o nome icientre nos drcgues». — Tavaniier, Voya'
ges, III. p. 376.
; ', na Abissínia, pri- 1770. _ «Lo caffier vient oriçinaire-
a vivenda da planta. O eonheci- ment de haute Ethiopie. ou il a été
la
iiituio ç o uso do café propagaram- connu de tems immemorial, oú il est en-
s»^ u Europa por via da Turíiuia, que
core cultive avec succès». Raynal, HiS' —
toire, I, p. 280.
uma casa de café em Côns- 1786. —
-Le piante dei Caffé pigliano
cia em 1554 e que emprega uei giardini e' nei boechi» (do Malabar). —
o vocábulo kaphe. V. Glossário An- Fra Paolino, Viaggio, p. 116.
;' Indiano e Influência do ]''ocabu- «CAFETAN, m. Túnica del)ruada
Português. >
do pelles, usada no Oriente, e que o
1663. « —
a semente do oaoe, que . . .
sultáo da Turquia offereco como des-
di7rm ser a mesma que a do chocolate, a tincçao. (Fr. cafetwi)». C. de Figuei-
ijiil se bebe por toda a Turquia, e Mou- redo. O fr. cafetan vem do turco
, ,h.,...,j ,1.. rada, moidn " •' '^'t Pm
qaftan, que deriva do persa khaftãn,
,
-
nossos indianistas ciiamani cabaia &
\ t '
/ 1 Vida, p 69.
..ttle boiíii' i
'lio
s latii.i
». —
iii<-,('-.c
Fedro Teixeii
III .
i*e$.
with black shi-i'p's nkin*. — Heber, Nar-
rative, I, p 403
1>>14. — «Chi la vuol piú dolicata, in- CAFILA (ár. kãfila). Caravana on
aior., Iri •,..t,,..r.. ,i. ! f^st,V\tin tt..
comboio de viajante» ou in
\
re» íant.) navios de i-urga
;
I
rofani, e riesce ali* hora di sabor quentia- de conserva. O Cardeal Saraiva di»-
CÁFILA 170 CAFRE
1624. —
«Alguns dias estivemos espe- Benemetapa que he Gentio, ha que os
rando com determinação de passar na pri- Mouros chamam Cafres». Duarte Bar- —
meira cáfila, porem neste meo tempo, bosa, Livro, p. 234.
tivemos avisos e sinais manifestos, que o 1534. —
«Não ficarão mais que quatro
Rajà de Su-anagar nos mandaua represar». homens portugueses, hum cafre os quaes
— António de Andrade, Novo Descobrimento
do Grão Catkayo, fi. 7 v.
1635. —
Mandava o visorei dom Henri- «Que se lembrasse que aquelles Pa-
^
que de Azevedo estas quatro embarcações dres eram dos principaes inimigos da sua
para trazer uma cáfila dos mantimentos». ley, mestres dos Cafâres, (assi chamão
— António Bocarro, Déc. xiii. aos Christãos, que quer dizer gente sem
1663. —
«Desta cidade para a de Alepo ley». —
Fr. António de Gouveia, Relação
vão cada anno duas caravanas ou cafi- da Persia, fl. 216 v.
as».— P. Manuel Godinho, Relação, p. 163.
1
1728. —
«Não cuidão senão de levarem
2 «Applied by the Arabs to pagan ne-
-CriítóvSo Vieira,
p 03
— *U pruut'iro lu^' i to-
> nom*" do dito rei •
.: : é
cbaniam cafries
fi r.. V, p M7.
; ar-
no8
Cafres
I (lue %aj do >i»iin(i'' para
— D. João de Castro, lio-
'• - '-3.
1." 1_ arados, de cabellu
t"«.;.- , ,,, f,renhas a modo de
cafres» — FernSo Pinto, Pfret/rinação,
1Ò72:
• Verio ot Cafres aipero* • &Taros
~ ir á linda dnma seaa Teitidoa».
Cam&e», Lutiodat, y, 47.
CAIMAL 172 CAIMAL
1782. —
«A batata ingleza,'de que^já dos arrufos del rrey de cochim e de cana-
fallci, a qual e a farinha de páo podiam nor, OS quaees nam qerem ver esta paz
dar sustento para a innumeravel cafra- [com o saniorim|, porque ficam caimaees
rla» (em Goa). —
Fr. Clemente da Res- de todo». —
A. de Albuquerque, Carias, i,
surreição, Tratado, ii, p. 365. p. 79.
IGIO. —
«En la Cafraria, o tierra de 1516. — «Loguo certos condes, ha que
los negros hazia la parte de Álosambique, clles chamaom Cahimal, com ho que ha
se haze vino de mijo, que dizen Iluyenbe, de ser príncipe, e com os outros erdeiros
o, Pembe». — Pedro Teixeh-a, líelaciones, fazem juramento ha ho dito Rey Nestes . . .
na índia Portuguesa.
reito, Do ár. a Ilha de Cochym dalguns Caimaes (que
qada, «regra, lei», admitido em hin- são senhores principais do Reyno) que o
dustani o outras línguas áricas. Çamorim nella tinha com gente para a de-
fender». —
Commentarios, i, cap. 1.
1546. — «O
alcaide do mar me dizem 1563. —
«Estes Caimaes são senhores
que leva mais das suas caidas do que de terras e muytos vassalos, e nome de
tem por ordenança, das tarradas que hali Caimaes são nomes de Condes». Gas- —
vem de lenha». — D.João de Castro, in par Correia, Ijendas, i, p. 214.
Archivo, V, p. 192. 1566. —
«Estes [naires] por lei do Re-
1593. —
«Não levará mais lag imas nem gno não podem casar, com tudo hos Cai-
caidas nem percalços que os não tem». maes que são senhores ho podem fazer».
— Francisco Pais, Regimento de Percalços. — Damião de Góis, Chron. de D. Manuel,
1620. —
«... et pour les droits des Otíi- I, cap. 42.
ciers de I'Alfandegue qu'ils appellent 1603. —
«Chamão os Malauares Cai-
Cayda, nouuellement impose à raison de maes a senhores grandes de vassallos,
diz pour cent de droits du Roy» (em isentos em seus gouernos como Reys, mas
Achem). —
General Beaulieu, Mémoires, os mais tem consideraçam e liança, e certo
p. 70. modo de vassallagem com alguns dos Reys
1590. — «Gli Hebrei, poi i Armeni, i grandes, que elles estão obrigados a lhe
Mori oltre gli undeci, per cento, pagano acodir e os defender, e os Caimaes aju-
un'altro datio, che chiamano Caida, ch'è darem os Reys em suas guerras». Fr. An- —
di tre altri per cento». G. Balbi, Viag- — tónio de Gouveia, Jornada, fl. 270.
gio, fl. 52 V. 1613. —
«Neste districto que digo, ha
cincoenta e nove senhores absolutos, entre
CAIMAL (caímão, p. us.; malaiala Reis e Caimaes». —
P. Manuel Barra-
kaimal). Kaire principal, o senhor de das, Hist. Tragico-maritima, ii, p. 122.
muitas terras e vassalos», conforme 1614. —
«Abalou de sua casa com qua-
os nossos cronistas. As vezes é sim- renta mil Naires, que também se estende-
rão em fileiras, por cujo meyo elle foy pas-
ples tratamento, dado por classes in-
sando acompanhado de seus Regedores,
feriores a qualquer naire ou indiví- Caimaes, e Penicaes, e apar delles vi-
duo da casta militar no Malabar ^. nhão os Bragmanes, que são os ministros
1504. — «Mandou abaixo
—
de suas seitas». Diogo do Couto, Déc. VII,
lia aaquele X, 9.
lugar a que
maj seu,
chamam o palinhar, huum cay-
com obra de iiic [300] homens».
1632. —
«... depois que se comprarão
a elRey de Cochim e aos Caymais do
— Álvaro Vaz, in Cartas de A. de Albu- Vaipim, e a outros possuidores as partes
querque,
1512.
III, p.
— «Porem
262.
se me V. A. segurar
que nella tinhão». —
Fr. Luís de Sousa,
Hist, de S. Domingos, iii, p. 360.
1634:
• A title of rank amongst theNairs, and »Tal resistida a Lusitana gente
used by the inferior classes when address- Rompe com faria, Naires derrubando,
ir,07. - «TralKilliãrSu altruns dos mais das para a cosedura dos navios, e as Irans-
^'
sonhoreB portilo para a índia, China e Arabia feliz,
IV Fran- que sio melhores do que o cauamo». Ben- —
ciico dr
^ '
>: i;!]i ii hn-miiii ncl suo regno, ijatrapi, fo.s3em tomadas». Afonso ae Albuípier-
M _n
.• '\. h \ .rarmente chianiano Cal- que, Cartas, i, p. 4-4.
—
.
i,r da sua Hlasticidadi? e in- SC faz o cairo, que di.-^semos ser t:'t.
corrut. i. O maior mum e necessário para a nau
todo aquelle Uriente, depois qu
cetitrí» codor para as
,
_
macilo e fíHo, à maneira de linhu r<wiiiiiiiu>>i.
anil las eram as ilhas Maldivas.
i
—Id., ibid.
'I ,i'i,1m in no Malabar há muitas fá- 1563. —
«A primeira he muito lanugi-
luií M^ .: iidn oxportaçao para nosa e desta se faz cairo, que a.ssi ae
Bouibaiui.
'
depois as mulheres, c delias tabricfto cor- amarras, quo sio brandas e dlo do si, pelo
'
A trailui.-ãõ di> fSlr.iísArin Antrlo-indianr» tava persuadido, que o Âmbar era certa
tni i cheirosa; e segundo Uigeo he o
qu .uto de hum .inimnl mnnfimo: r
liJo assim como hv •
<]\7. no texto? hl
tu i nenhum ^rro; l.ilt.ai ^ inicial Jo
;i :. uu texto ou ua traduyilu.
CAIRO 174 CAITOCA
que 3iiode melhor tença que os nossos ca- marcire sotto I'acqua si sfila in stoppa,
brcs, e com a agoa do mar são mais for- che chiamano Cairo, con quale formano
tes». — Gaspar Correia, Laidas, i, p. 61. le corde, uon solo d'vso ordinário, mà an-
15(56. —
«Grande trato dJi cordoalha, a cora ue tuorciono gomene inolto grosse per
que chamam cairo, feitas das cascas dos le prouisione de' Vascelli, non meno forti
cocos, fructo que dão as palmeiras». Da- — che le nostre, benchè piú dilHcili da ma-
mião de Góis, Chron. de D. Manuel, iv, ueggiare». —
Fr. Vinceuzo Maria, Viaggio,
cap. 27. p. 359.
1603, —
«Do cayro que cerca o coco 1770. — oLe kaire est I'ecorce, du co-
entre a priraeyra casca que he branda, e a cotier, dont on fait dea cables qui servent
segunda que he muito dura se faz toda a à la navigation dans I'lnde. NuUe part 11
sorte de cordoalha». Fr. António de — n'est aussi beau, aussi abondant qu'aux
Gouveia, Jornada, fl. 62 v. Maldives». —
Raynal, Histoire, i, p. 299.
1609. —
«Das cascas de fora destes co- 1823. which consists of cowries,
«...
cos, a que chamam cairo, se fazem cor- dried fish, oil, and the coir or
coco-nut
das. e d'estes fios fazem todo o género
. . twine made from the fibres of the same
de cordas, que servem na índia, as quaes useful tree». —
Heber, Narrative, i, p. 42.
bSo muito fortes, chamam-lhes cordas de 1908. —
«The word coir did not come
cairo*.— Fr. João dos Santos, Ethiopia into the English language until the
Oriental, i, p. 299. eighteenth century It is doubtless an An-
1613. — «O
bispo de Cochim me escre- glicised version through Portuguese word
veu que, tendo elle edificado quasi de novo cairo of the Malayal verb káyáru to be =
o hoaj)ital d'aquella cidade, e o viso-rey twisted». — Watt, The Commercial Pro-
Ayres de Saldanha applicado a elle os ter- ducts, p. 355
ços do cairo que el-rey das Ilhas [Maldi-
vas] me paga de parea». ». Carla Ré- . . — « CAITOCA(cone, kãytak). Mos-
gia, iu Documentos da Índia, ii, p. 363. quete raiado, comprido e com vareta
1615. —
«Kecebeudo em troca da sua de forro, usado pelos maratas das
fazenda cocos, e cordas de fios de coco a
— Novas Conquistas. Tem anéis no
que chamam cairo». Pyrard de Lavai,
Viagem, i, p. 238. cano indicando o número de homens
1094. —
«A cama em que se encostava, ou feras mortas, como testemunho
tra hum catre precintado de cordas de da valentia do seu possuidor. O vo-
cairo; que são os entre costos do coco». cábulo nao aparece nos dicionários
— P. António Vieira, Xavier Dormindo,
maratas. V. zuranti.
p. 101.
1697. —
«Havia mais Imm catre percin-
1726. —«Forão para outro [lugar] mais
tado do cayro, isto he, de cordas tecidas
coberto na margem do rio dar algumas
da estopa das cascas dos cocos mollifica-
das em agua, e depois batidas ao maço». — descargas de caytocas sobre os baloens
dos particulares». —
André Ribeiro Couti-
P. Francisco de Sousa, Oriente Conquista-
nho, Relação, p. 6.
do, I,
1578.
III,
— «A
1.
este Tomento llaman los
1711. —«Deu o Forte a primeira des-
carga das suas caitocas, que são humas
Nayres Cayro, dei qual se siruen mucho
en aquellas partes». —
Cristóvão da Costa,
espingardas mais compridas do que as nos-
sas, com varetas de ferro para meterem a
Tractado, p. 103.
bala com força, e se lhes dá fogo não com
1589. —
«11 ne s'y [nas Maldivasl trouve
pederneira, mas com morrão». D. José —
rieu de singulier sinon des noix d'Inde
Barbosa, Epitome da Vida, p. 78.
qu'ils appellent Cocos et I'escorce des noix
qu'ils appellent cairos, dont ils font des
1752. —
«E assim consegui desembarcar
as tropas sem mais opposição, que a de
chables, comme par deçà on les font de
algiins tiros de caitoca entre os nossos
chanvre». —
Linschoteu, Histoire, p. 25.
sipais, e os dos inimigos». —
-ápud Eduardo
1620. — «Les
planches de ces petits Balsemão, Oa Porluguezes no Oriente, iii,
bastimens estoient consuês les vnes aux
p. 178.
autres avec du Cairo». Methold, i?eZa- — 1842.— Usam [os sipais] de caitocas,
tions, I, p. 12.
— Et cette poulpe ou chair qu'elle terçados, e punhaes». —
Annaes Mariti-
1652. mos, p. 198.
enferme, change en vn
se. que les
Portugais appellent Cairo». — Relations
tissu, 1863. —«Já hoje centenas de naturaes,
que viviam do iuranty e da caitoca (ar-
de la Chine, 18. p. mas de fogoj, se occupam no serviço de
1673. — «They [em SurrateJ have not —
rendeiros». Lopes Mendes, apud Oliveira
only the Cair-yarn made of the Cocoe Mascarenhas, Atravez dos Mares, p. 198.
for cordage, but good Flax and Hemp». — 1886. —
«Ás armas de que fazem uso
Fryer, East India, 302. i, p. são a tarvar ou espada, o zuranty, cai-
1658. — «Questa serue primeiramente toca, tubaca e honduc, armas de fogo fa-
di legna, e mantiene longo tempo il fuoco, bricadas no paiz». :— Lopes Mendes, A ín-
perche arde come vn miccio aià posta à ; dia Portegueza, ii, p. 138,
TATXA 175 TA IX A
Itf'iS, —
«... arcabuz mi Kaitoca chi- |
pesa ca<la sjkiuo (icz imn ;jcentas ca
neza, ainda usado em parte do exercito xas da Java, que fazem os ditditos mill sa
cbinou. —
Ta-ssi-yang-kut), p. 582. Íuos cento e sesenta haarts». Âlgunt —
)oc. da Torre do Tombo, p. 461.
CAI TO CARI A. Multidilo do caito- 1532. —
«... e venderem os portugue-
eas, mosqnetaria, espingardaria. ses muitas roupas e mercadorias que leva-
da Malásia para a China. Do mal. terra [Maluco] ha alguas caixas que vem
relacionado de Jaoa, que são de cobre, majores que
kát/it, «árvore», e la/ca,
—
ceitis, furadas pelo meio». António Nu-
com lacre, designação ospecííica. nes, Lyvro dos Pesos, p. 41.
— «E
estando ea cm Cantam se
1&69. 1557. —
«A qual moeda mandou lavrar
fez hnmuito rico lavrado de mar-
[leitoj tanto que chegou a Malaca, e poz-lhe no-
fim e ae hú pao cheiroso, que chamam me Caixes, que são como os nossos cei-
CayolaQ, e de sândalo». f>. Gaspar da — tis, e cento delles valiam hum Calaim, e
Cruz, Tratado da China, cap. 11. cada calaim valia por lei posta onze reis,
lt;^4 «.Marfim, — Cayolac, Tafuci, e quatro ceitis». —
Commentarios, iii, c. 17.
I5cyi'ini, ! iiiihd df < 'aml)ojau. — P. Fer- 1561. — «... cada bum da húa caxa,
não de Qm-iroz,
li I
Iliêt. de Pedro de Basto, moeda que vai dous ifs.u, — Cartas de Ja-
V.
pão, I, fl. 780.
II,
CAIXA (mais
usado), caxa, caxe.
1563. —
«Hfia moeda de cobre do tama-
nho dos nossos ceitijs. á qual moeda el-
.
Nomo de uma moeda do cobro de Ics chamam caixas, de que mil duzentas
pequeníssimo valor, corrente outrora fazem ora em nossos tempos bum cruzado
na índia austral. Os portugueses — em valia». João de Barros, Déc. Ill,
v,5.
aplicaram-no à moeda miúda de ou-
1563. — «Rapão a cabeça por buma só
tius algos, como Malásia, China e moeda de cobre a que chamão caixa». —
j.
tit -i
arrobai, e (|uiiize arrates». — ibid., iii, xas, que sÂo moeda ta
1911. —
«Onde se encontram numerosos
p. 137. e bons exemplares de mangueiras, cajuei-
ro», e brindoeiros .— J. E. Castel Branco,
745. — «Tanibem semcão [os cbine- ihid., XXIX, p. 358.
": ia scvaua, que ou 1578. —
«Da este arbol vn fructollama-
\larmellos, CaJÚS, do Caiu vulgarmente el qual por ser
:
aar iiif servem para íaze- muy estomacal, y sabroso e» vle todos los
;is bebidas». — lu Ta-ssi- que veeu muy estimado. Es este fructo
. .
H>58. —
«Omnibus fructibus poma sil-
tem enorme consuutó nas terras vAtria, Acaju dicta, praeferuut, quod
;
ac potum sufficiant». —
G. Piso, Indiae
1885 — o'> cajueiro, cajazeíro, a
<>
Ulriugque, p. 12.
;iie.. —A
F. No-
,
1658. —
«Porfettionato, che questo è,
né, ibid., V, p. 408. !
spunta il Cagiu, che in pochissimi gior-
líiòtí — "Com relay ão aos cajueiros ni tanto s'augmenta, e cresce, che gion-
ítú raJiMilado qnc o sumo dos cajús gc grandezza, e forma d>u pero
alia
-' produz
annual- :
ordinário, e quasi súbito è maturo. Lc sue
imperiaes, dos ,
qualità sono excessivamente oalde, perciò
gados na diatil- <
prima di maugiarlo, lo pongouo spartito in
A índia Porlu- pezzetti neir acqua, con che temprata la
1
i
forza dei sugo, misturando di quando in
i eÍPO também fornece uma goma quando con il oibo, riesce i>rofiteuole, e dà
te, de que so fazem as ma-
' aiuto alia digestione». —
I* r. Viucenzo Ma-
ii
CAJURl 178 CALADARÍ
ítria, p.
itia
di Lmiúra
374.
—
di sta^iio tauto btiona (pianto 6
Ajtitd Cíiibcrnalis,
Gstaiinm, que xnliam doze mill calais» —
Pedro de Faria, Jljid., iii, p. 119.
ICin Malaca num te tax ncultun cuuti^
CAUMI/ LSI I
CALAMUA
Iior orUKKinH, iii<iii Horulln, Hitutini por OM- lO'Jft. ~ «(.Quatro laiioliaran grAudoH «
• It». — Jhid,, I., liift. tioiH qualaluxe* o luaiKdiuaH quo mo ro-
1667. -~ nCiidn oalalm valia
~
por M mani LrmhrdttCitH, p. K
iiiiivtou.
nTraxia graiido armada do oa-
poHtrt <>«K0 roÍH, r (puitio ri'iti«", (Um- ir>.'lfi.
tiif'nlitrio», III, (Mip 17. laluzoa quo tiidino «liia.s aiidaiiiiiH do rt«-
l(»()l>, — mo<Ml« »'orr«tnto en-
oTmiiiIx»!!» »'<
iiioH, liuiiH do imlo oittroM oomn «li< luiitUH,
n qiitt cliaiiiaui onlolm». ~ Ki'. JoRo
liuilio, may lijj[oiroH do volii o voiiio, ipio H«*m vimr
dtm SnntoH. l''lliii>i<i.i Oiinitu!. i. p 1*.»^. oorrlflo para triVs como para diaiilo».'
18UH: Oatipar Corroia, I.ctnlait, iii, p, iiJJl
•n«i Mnlni'tt »llii \liili<., ., , lit
lM\y «A ma) or parto sAo laiicliarttti,
('mIhIhii Ii'u» ooiiiMiiio <> III» •'•<« iitnltiio A oiittn». o galootari do romo, ooiii algiiiiN Calaiu-
l,o|iiiii (III Mttiiiloii^H, .4. (<i) .ill^UMUtr^iue, |i. i(6, saa da ,laoau, IVruHo Tiiito, I'no/riim- - -
*
V<1(».
oap, i!(J.
CALAJAU (b. na.)' Vi»ui n pnluvrji UiA'J, — «Auír bom oom oalaluzoa,
rt^K'f*''"''^ ''"' '">^ (li(MíMu\ri(>, (Milhuln lamdiaraN (> iiiaiioliuas o alguns dourado»
lutH proas o popa«u, Castanhoda, Uinto-
n.'i (»l>rn do I<o|t(>« M«*n«h»N, (juo n
t'/ei, V, cap. JU),
moiicionn ooino wiiuSjumo dt) vas0ró o, ir>(i(), - nlln. outr.iN :i lui» oliamllo
{{[. V.) ou atniiulo,' luas pilo t^ unadn Oainluzoa, quo diirorom Noinonto na toi-
ojn ooncntii nom om maratn. l\nlo \'^o di< popa i< pn>au. - IJabriol liobAlo,
li{/'ov»mi^i){> f/r MuiuviK p, 17(>,
HOr (|U0 tivi'SSt» (^lo OUN'illo di/tM' al-
\b{\l\. ~ «O qual om urmada do luu- mm
guOiu nas Novaw Ooiuiuiislnf*, oiu ulu- oliilras, o oalaluzea, quo si\o imuios do
HÍto {\h rollm» da tVrvoi'i», kaUl-jha^, romo, HO vovó motor om o rio d© Mu«r», —
(\\u^ v\\\ iiiarata í\wyo dizor «i^rvoro JoAo d« líarros. \)i\\ 111, i, l».
ir»i>(), - «Doixaiido lo /^i«'(»i' do Cliati-
pi'ota».
navios quo «diamam oalaluzos,
g!to| oiiioo
IS8(l. —
« KiMvlvAH» pol«« mm dii«CM»fto«, oom OH (piais s«> roformou maid a iVota dos
o pola utUitlrtdo quo «o tira da sua niiHoa- I'ovtU|íUosos»."-l>amiAo do Hóis, ('hivnicii
\'i\{\ 0111 graiuios po\'a.s para lua^tio^ do ua* ih oap lí7,
/), j\f«iN«f/, IV,
CALALA t^p*iiij;\ Á»i/u/u). Tooido latuzoa».— /•/, 1>«V. IX, oaj). 'Jí.
d<' (N'!ln<>, HMO Sl^r\t^ di> l(>l.'l, «Kmbaroado oom algí^s oompa-
m'OSSril'*»
ulioiros om hum onlalua ou ombanavSo
tapoto. «lo it>mo proviílo do uooossario» - Mamul
HIH7. —
«Nou» aljiuiu uMoAo, «l«Mpml-
(í.
H, M.
do hr«\dÍH, i>^''liUHi<m< ^'i.'>nM,
OAlnlfia Hua«< a AiWm o luovo; A!< g<H)9i!i<\.<), 1'olio oou tjuattro lauoiHvo, « oiuquo Ca
a larim», Iti, p, ÍH>. ialuzio (auu>uduo stmo i)0»d di iiauili
lotfglovi ipiasi dolla medo.siiua gramloí ííi^^
CALALUZ. Poqut^ua o li^foirft imu* — P MatlVi, /f htone. p. im,
bar»'av:ft»> d«> rtMuos. usada antiga- CALAMBA, calambá, calambac, ca
m«M»lo i»a India insular. 1\> n^alaio^
lumbuCO. K nomo lualcvio, Lihim- i»
1()10. —
«Llaman los Árabes y Pérsios la])ár, que tira o seu nome de um
ai aguila o lenno aloes, Vd, y a la Ca-
porto da mesma costa, mencionado
lamba, Kalumbuck». — Pedro Tei-
xeira, Heliicioiies, p. 111. pelos nossos cronistas. «E sabendo
c. 1640. « —de la porcelaine, du
. . . Martim afonso que em Colemute so
canfre, du borax, du calambac, des dens fazia semi)re grande armada contra
d'Elephant». — lidation du Japan, p. 26.
determinou de ho des-
— «We opened the II chistes
1618.
os
truyr».
nossos,
Castanheda, Historia, viii,
which came from Syam with callam-
back and and void out». — Cocks,
silk, it cap. 140. Cf. cotacoulão e sarif/uicel.
in Glossary.
1770. — «Les morceaux [de aguila] qui 1537. — «E
foy seu caminho, e porque
coutienneut le plus de cette resine sent sabia que em Culimute sempre
se fazião
commuuément tires du coeur de I'arbre, ou bons pardos e catnres para os armadores
de la racine. On les nomme calambac, malauares, determinou dar hum salto em
et sont toujours veudus au pris de I'or
ils terra, e andou que anoiteceo antes que
aux Chinois, qui les regardent corame le fosse visto dos culymuies». Gaspar Cor- —
premier des cordiaux» Raynal, Histoire. . — reia, Lendas, iii, p. 712.
—
1592. «Nenhum nauio ligeiro asy d'es-
CÁLAMO AROMÁTICO. É o nome porão como calamutes, e cotacoullões, e
sanguiceres naueguem nem possTio naue-
qae so dá ao Acoi'us calamus, Linn,
gar do norte para o sul nem do sul para o
(sânsc. vachã, cone, vaikhand). Tani- norte sem expressa licença do nosso Viso
bôm se diz cana cheirosa, e dringo. Rey que ora he na índia». Carta de hi, —
«E um pxcellente amargo, aromático in Archivo, in, p. 365.
1515. —
«Et in le dette parti si trova «Homem desprezador do mundo, que
Zenzeri pevcre: et Calam! : Aroma vive de esmolas, e veste somente
ticl». —
Apud Gubernatis, Storia, p. 390.
roupa de laã». Fr. João de Moura.
1596. —
«Aromata autem haec sunt. . .
CAI.AV)
,uel-
t da-
• CALANGO
(tamul-malaiala ^'tVari-
' '/Í/ 1, tuborosa de palmeira brava
liaiz
IV, "v, i.
(Borassus fabeUifonnis) tenra, a
. rPiitfs iiestus
calendares». qual se come no sul da India e par-
ticularmonte.no norte de Ceililo.
ima mé-
•:•
I
J _
; I st-nani 16y7. • — semeão os caroços, a que
.
que OS ( 1 jo- chamíiO pana gay 08, e depois que cri So rai-
- ;i i|iif nam zes, que uonieão por esta palavra, Ca-
calendared vii. lango, ou as coHieiu verdes, ou secas, fa-
zendo delias farinha, de que se sustentão».
tie percgiiu», a vjue elles
— F. Femào de (Queiroz, Conquista de Cey-
ndar, andSo muitoa lâo, p. 40.
auu-.».. —
<
D.H- IV, Í, 7.
ai*si
1UI4. —
«Lift palmyra kilangu (i.e.,
«Calendar 'que iu- o mcriino que pe- germinated seedlings)». Drieberg. Year —
reiiriti'io — Id., VIII. II, 1. liook of the C A. a, p. S3.
"]>„:; _ bOs oalendares vestem tu-
ias i' curtas, som mangas, CALANJA. Peso de joalheiro na
iitras lie sedas de cavallo... índia meridional, equivalente a 20
[lequeuas viangeUns. Do malaiala katancha
!io, Rela-
(tarn, kalaiichu).
.;<„,, p .1..).
It) I'
'• ' • ••.esta gelins». —
António Nunes, Li/vru do$ Pe-
gente, V por sos, p. 35.
piúoè ^a. .. - '^>- ...... .> que 15«;3._.A [pt^n^l- •'" ..»--H.. iiVinrrJos
viios y «lUtro» van peregri- de trigo, »juc sam iha-
i.,,l.r..i,..M,f.. ,i.. litriosina y mau> calanja, va: „ .. , a».— .
1585. — «A agoa que os enfermos ouve- CAL APITA. Domingos Vieira in-
rem de beber, seja sempre da fonte de sere,sem abonação, o vocábulo com
Banganim, trazida em calões». Archivo, — anotação de inédito, bem como Cân-
V, p! 1036.
dido de Figueiredo, com o signifi-
1609. —
«Com elle e cinco Mouros mais
cado de «concreção pétrea que apa-
doHOs da terrada, e com tantos outros cân-
taros, a que elles chamão calões, parti- rece algumas v^ezes no interior dos
mos para a fortaleza». Fr. Gaspar de — ^
branco, e em cima uma mecha aceza». — ção esponjosa formada pela coagu-
P. Manuel Barradas, Hist. Trágico -mariti- lação da água de cocos velhos», por
ma, p. 89.
kalapa lãdeh ou nyur lãdeh. Lãdeh,
1614. —
«Forão dar em huns calloens
por dãdeh, quere dizer propriamente
de pólvora (que são tamanhos como gran-
des cântaros) que elles tinhão dentro». — «coalhada». Nos nossos escritores
Diogo do Couto, Déc. VII, 14. não me lembra tê-lo encontrado na
XVÍII. —
«Xo primeiro dia em que as índia Portuguesa dizem murindo,
;
''s|M
tain. chakkarappaiid/Hf
!« de moeda i'unhada com ura
>
1874. —
«Tu, Kaiy (iivm.i. .
1687. —
•Do porto de Columbo. 2000 fa-
nòea calariões, que entSo ualiSo hua
tanga». —
Conquista de Ceylào, p. 254. peiídem, lividas,
e um collar <1«' .
* CAL£M. Fernão Mendes Pinto nilo para mim, K I'omas Ki beiro, Jor-
declara a quo fera chinesa se refere nadas, ii, p •
por ôsse termo peregrino. Se quis 1883. — «Hesitei em eutregar-me nas
mãos d'aquelle indio, que podia ser sectá-
íIh^Ílti;!!' 1'*iIh' '
coriíu me parece, .
rio da deusa Kali». Adolfo Loureiro, —
o t.-r;i,(' r..;-;-. >!<<;. ,i'..;'' é c/iói-lang. No Oriente, i, p. 138.
A
— Caetano Gracia^, Flura Sagrada, p. 71.
<1" ;ir». tradução 1915. —
«Os abominavei^« sectários da
•:a-: - í. TambOra a pa- deusa Kali não eram, p"'- •»"' maia
lavra mainato (lavadeiro) é derivado cruéis e ferozes do que es- falas
—
Lopes de lleudoitça, Os la ! \ Fauchc, La Uraiide
ilerut, p 1%, Eu
CALI (sAnsc. Kãtl}. É a deusa CALIANA (porsa qah't/un, «tubo de
. '
terrível». Teol' '
' t«ntra p« u
/• a Jtacti ou « :
lio S;? j
>i lie Xiva, assim como »Sarut>vati liuma cousa de íúruia de hum pertti-
rAr.icó 18fi OALMFJ.AS
—
.
ing after them their Col ions, or Glass 1884. «Do Malabar transportavam
Vessels, out of which thoy snioak Tobacco, preciosas especiarias c o tecido que foi co-
by a long Keed, or Caue, fixed into Gold- nhecido pelo nome de callcut». Adolfo —
en, or Silver, or Brass Heads, with their Loureiro, No Oriente, ii, p. 226.
Magnificent Appendices, carried stately 1611. — «Calicud, vna cierta tela del-
behind them». —
Fryer, East India, iir, gada, que traeu de la índia de Portugal, y
p. 259. tomo el nombre de la Província donde se
1825. —
«The Kawul kept his seat, called labra, llainada Calicud». —
Covarruvias.
for his kalean, or Persian pipe, smoked Tesoro de la Lengua Castellana.
some whiffs, then began talking again«.' — 1613. —
«lis changent Icur bestail et
Jlebcr, Narrative, ii, p. 70. leurs fruits centre des Callicoos et au-
tres sortes de toiles et étoffes de coton
CALIANCHI-POTTI (cone, l-al^an- —
dont ils font leurs habits». Thomas Row,
cln-patft).Corrente do botões de in Relations, i, p. 3.
— 1880. —
«They ware a shirt (kulmiak)
de madeira de Damão Acacia sun- made of calico, sometimes white and so-
dra, D. C. E uma das árvores de metimes red; their drawers (schtaun) are
que se faz cato. Do guz. kcãlhcmãl. worn very wide, and are made likewise ot
— «Calycanty calico, or occasionally of silk». — Ho-
1886. {acacia sundra) worth, History of the Mongols, ir, p. 23.
ou lalker, muito similhante ao ker na folha
e flor, distingue-se apenas d'esta i^elfjs ^CALMELAS, camelmas (s. m. sing.
fendas do invólucro cortical do tronco. E, pL). Peixe bonito (q. v.) que, sen- .
M I .
- .... 1 1. Ml.., unde esta i.w.- n,,. ,,,...10
e de que outros !•
jir. ;it,i(la . . que se apanlia no mar dicam a etimologia.
alto I ha inn-.«p romo já disse, Cambolly — <>A unSoos
masse, ist. •'.peixe uegro«. Pyrard — 15H4.
Gregos Caloiros, que
estes [reli;.':
t
"
dizer,
(!. l.;i\ ,!. T • !,.< I. 1)1.. 1(;3 . IT)?
como bons, e virtuosos".— ir. I'antaleao
11 con
de Aveiro, llinerario, p. 447,
N
lie las
1604. —
aTl.e other [igreja] is Greek,
1- .i~
y paresce cam»' (if va<-a
!• : . a,
served by a Caloyro, or mouk of the
(oc-ina.hi. li. i.inio entre ellos Comala-
masa (que es bueiia Azeytuna a los beue- Greek Church» (em Alepo). — Pedro Tei-
xeira, The Travels, p. 131.
dorc^i T desta Mezcda no solo come la
-a^ mas tambien I08 Portu-
' '
1G14. — «... habitate uon piu dalle Ar-
come vn tempo, ma soloda cinquanta,
!
pie,
t'lvao da Costa, Traclado, 1
Atcheeu».
their name
— A.
after tlicy arc dried)
Hamilton, mGlosB-
— Pietro della Valle, Viaggi, 1, p. *).
ary CALUETE (s. m.). Pau para em-
1 77' I
Le ])oisson appellé dans le pays palar; suplício do empalamento, na
complemasse rM srrhr au soleil. On le
sab- «Ml It- ].l<)iiLr»aiit lians I'ean dc la mer India dravidiea. O étimo imediato
II plu»ieur8 reprises». — Kaynal, Jlistoire, devo ser o tamul-malaiala kaluclrri
r, p. 3()0. (leia-sekaluvltti), «merecedor do
empalamento, empalando» de kalu,
• CALÔ (cone. kãló). Nomo duma
«pau de suplício», e hn-lrru, Tom-
tt'stividado hindu cm Goa.
palar» '.
I . «... I 1
s e.ntranli
do Cal» I
••• I ;.•
-^S''
ira cima os encravanlo na terra, ttcaudo
<ti*. de 4 de Jaoeiro
muyto agudo e fixado no chão forte, em madenu, a vaca de cara humana e com
que os espetão com grandíssimo tormento, asas». —Ileraldo, de 8 de Maio.
e aly se ficão consumindo os corpos, cas-
tigo que pêra os Malavares serve, como «CAMALASSANA (f.).Flôr indiana,
entre nós a forca de que não vsão. Mas o aquática e gigântea, de pedúnculo
Arcebispo não consentio que posessem o
encarnado (nimphea albaj». C. de
feiticeyro no caloete». Fr. António de — Figueiredo. O vocábulo foi colhido
Gouveia, Jornada, fl. 48 v.
«Se hum Key mandar por no calcete, na obra de Lopes Mendes que não
que he o género de morte dos condena- se exprime, neste passo, cop a de-
dos. . .n. — Id., fl. 63. vida correcção. Em sânscrito, kamala
1685. —
Esta cidade [de Cochim] tem
é «nelumbo», e ãsana é «sede, assen-
lium bairro, que chamão o Calcete, aonde
algum tempo residião mulheres do mundo, to»; e o composto kamalãsana quere
e hoje por nossos peccados toda está feita dizer «aquele cujo assento é o ne-
hum Calcete». — João Ribeiro, Fatali- lumbo», ou «o assentado sobre o ne-
dade Histórica, iii, cap. 3.
lumbo»: epíteto de Brahmá. Neste
1510. —
«Cerca la justitia che si vsa fra
caso^ a prosódia portuguesa requere
costoro è, che se vuo amazza vn' altro à
tradimento, il Re fa pigliar vn paio lungo que a palavra seja esdrúxula ca- —
quattro passi ben apuntato, e appresso la malássana.
TAMA RAMA N'HO AMARA GERAL
11. >
lil^. . K .'(r()iiui:irili:ii)do o Govcma-
d<ir at»* à por i<isf, lhe ofl'e-
[lint'fia; \'/ I'/ifiaea lotus. Linn.,
receu hiuna < cabarban-
>
ti 08 niu«;ulnianos orientais
i/,»Mn ; assento, que os gancares mores da ca-
íaixu. Do persa kamar-band, riiipiv- ntara geral dessa ilha fizerSo no anno
gado pelos idiomas indianos. GU4 sobre as vendas das ditas gaucarias».
— Id., ibid., p 1380.
em eami.sas 1710. —
«Visto a Hepreseiitat
'
lor a Goa p. G.
,.",> |).iii..^ rieo.s da — «Nós os gauc.ares-móres da Ca-
I71.'t.
- .
Ihe pedirão «'iii'
V 8*-
,
t' camarabandoa. *- hull ;
1741. — «Ajustou que hb ditaa vargiaa
''
!lM||i«", 111 |>r,ssuiria o Estado a !• -^ *'
•
1 - . _..|.' r...v fi...l.,.t,. f,.iwi- .. C«- li.-iitii.";,, .Ir (":.,n. i: rs . l,'il..s .!. .
•
miirnbiindDs
'
tvrivi*, IV, p. Ó.
.E ti VIM camarabando, l**'.'! ..('a<la uma das .Mdfnií nn rom-
I
\\ *. h.
'
metido em vm ca-
marabando, cum que ya cingidoM. ~/d., , iiu^.ta liiir:'!.!, camará gorai
V, 1, '.t I
Ne«ta camará discutiam ec c d'
CAMUAIATE 190 CAMHOLTM
OS interesses do povo». — Tomás Ribeiro, 1525.— «De chader cambaiate 2000 fe-
Jornadas, ir, p. 15.
j
ibid., p, 249.
chados com suas chaves mouriscas». Id., —
# C AM ARB ACUTE (persca kamar- p. 468.
í
sionários nflo a empregavam, de
•
' •
.
'
p. G8.
'•'''^
vestido '
; >n-se hum pobre antes que passassem a Japão as sobreditas
' ~ '' iiiit' ~ ! IP iicl, a (pie na India cha- seitas dos Fotoqués, já se adorauào em es-
iii I'i cambolim, de que usam 03 Capu- tas ilhas os Cámis, os quaes confessão
!
. ~Fr. Jacinto de Deus, Vermel de que são homens mortaea, que nacerão nes-
•
. 1» õy. tes mesmos reinos; huns filhos de reis, e
" outros Cnngués. e fidalgos nuii nobres, dos
i
'
"-E sem mais bagagem que as
'•: a mbolympera vestido, e ca- quaes huns pela e.xcellencia de suas artes;
'
/
'/«. ou Tutrix de trigo quasi outros por ser insignes em arte militar,
iu aucla accA d«; arros ; andSo e ter obrado em sua vida factos heróicos,
lias em campanha». — P. Fernão e cousas exquisitas: depois de mortiís lhe
'If t^iitiroz, Conquista de C'eylan, p, 74.
atribuirão esta dignidade, e preeminência
1727. — "Cambolim Espécie de dro- de Camis, e são difercntÍ8.simos em tudo
ias partes da
>
de Fotoqui's, assi em o culto, templos, o
> t:lo macios, e lionzos, como em tudo o de mais. A estes
fnr, estes Câmis j)C(ltnj iuuncdiatamente todos os
i acamur- bens natur«(^8, sauile, vida preli>n>fada, ri-
< •iitins priii- quezas, filhos, vitorias cont
gos. e entre toda esta intii
camboiins c.i
'
•
del- mia, ha hi trcs que sào ...- ..,,,., íii..t.. i;
In- mais venerandosM. —
P. Luís Fróis, ibid.,
.-.n .,.,.-. ,1, ,,.;, (i»fn- II, fl. 155.
iÍH gente humildcu. 1588. —
«I'ois o» Camia não foriio ou-
tra cousa senão os mesmos senhores .la-
';a con que ae (jup- p(Va que por suas grandezas, e vifori.i-i
•<
re, era un Cam- vierão a S(>r adorado»* porCàmis e íil'"' i
bolln, ,
panlaoH. I'm par- os hciiliiiis (Ir Japão, prt'tfiidcni laml •
'i \
I
Cambolin c» quanto podem de se lazer Càmis u: i '
P. Feruão Guerreiro, Belaçam, fl. 110 v. temps regardez comme les premiers Dieux
1012. —
«E também alguns naturaes et les premiers Souveraius du Japon». —
que elles veuerãó por santos, a que clia- Id., p. 163.
mào Camis, Hzerão outi*as» (seitas). — 1770. —
I'Celle [a religião xintò\ recon-
Diogo do Couto, Déc. V, vni, Í2. noit un être supreme, rinuiiortalitt'! de Tame,
XVII. —
«Foy tão notável [o espanto e et ellerend un culte à une multitude de
horrorj que concí^beram quasi todos os dieux, de saints ou de Camis, c'est-;i-
idolatras dando inteyro credito á commu- dire, aux ames de grands hommes qui ont
nicação dos Bonzos, que como se já come- servi et illustré la patrie». —
Raynel, //I's-
çassem a experimentar e a sentir os rigo- toire, I, p. 1(^2.
res do açoute, não mostravão outro cuidado 1894. —
«For the maintenance of the
que o de aplacar a ira dos Camis e Fo- Shinto temples and shrines, which are said
toques». —
Apíid Cristóvão Aires, Fernão to number in all about 98,000, and to be
Mendes Pinto e o Japão, p. 9(j. dedicated to no less than 3,000 difterent
1634. —
«Tem elles por suas historias Genii, or Kami». —
G. i^ohholá^ Religion
duas series de génios ou espiritos que cha- in Japon, p. 22.
niâo Cannes*}. —
Ihid., p. 126.
1694. —
«Abominando e chamando dia- * CAMINHÃO. Goma ou resiaa de
bólica a Divindade dos Camis; e Foto- benjoim. Do mal. kamiiían.
quez, e dos outros monstros, que adoravão
— 1613. —
«Espesso arvoredo de aguila,
por deoses». P. António Vieira, Xavier
Dormindo, p. 379.
calamba, beijoim, caminhan». Manuel —
G. de Erédia, Declaraçam de Malaca, fl. 10,
1697. — «Governava-se seiscentos e ses-
senta annos antes da vida de Christo por * CAMOTIM (cone. kãmati). Inspec-
hum só Emperador, e senhor natural des- tor dos campos, agrimensor. Usa-se
cendente dos Camis seus primeyros Reys,
o termo particularmente com relação
e progenitores, e adorados por Semideoses,
por serem da prosápia do Sol». P. Fran- — às communidades agrícolas. Há fa-
cisco de Sousa, Oriente Conquistado, I, mílias em Goa com a alcunha de
IV, 1. cainotins, pois o ofício, como outros
1874. —
«Emquanto à religião, o povo de igual natureza, era hereditário.
limitava-se a adorar certos animaes, as
montanhas, as arvores, e os seus chefes de 1687. —
"E tomando pêra si este naçi-
ti-ibus (análogos aos senhores feudaes da mento dizem expressamente que são o
antiga Europa) que se chamavam liamis mesmo Deos Bruma de cujos hombros en- ;
s'ecrit pas de même, que quaud c'est un ' O autor faz confusão com cornai/,
titrç d'houneur, il n'y a que la prononcia- quanto ao significado.
AN, LAO
1" •' 1' ;\ 1 .Jr Ic\ar a i-tlcito a 1Ú70. — «O Chan '
1). 111. :..;! >1 camotins que lhe orde- Rei Uadur ao Kumi, h»- .
nai a». F. >». Xavier (tilho;, CoUecção de da<le tomada dos Tártaro.-,, c ijuc cutrc os
/ ' tf. p. 2.
'
Guzarates, e outros I'ovos do Oriente se
"O eâcrivil '
.
ca- ooatuma dar por estado, ou merecimento
motins a r> ou
- de pessoa, que denota entre elles hua di-
íiibrtudeirt»» mu> -n ti.ir.inM" ;i.> mítíOíS gui'' em Espanha a de Duque».
'
11
CAN, CAO 194 CANACAPOLE
851. —
«En deçà de la Chine sont le tribo no Afgiio] ou chaque khail indepen-
pays des Tagazgaz, peuple de race turke, dent, ou menie chaque division, qui a par
ct le khakan du Tibet». — Apnd Reiuaud, chef un khan, est designe par le motou-
Relations, i, p. (50. louss».— .lancigny, Inde, p. 39.
1292. — «... Al gran Can, cli'e 11 1875. — «Qaán, again, appears to be a
maggior Re Tartar!, quale sta
di tutti i form of Khágán, the Khúganos of the By-
iiei confini della terra fra Guco et Le- santine historians, and was the peculiar
vante». —Marco Polo, ap?/fi Raumsio, ii, title of the supreme sovereign of the Mo-
rt. 2. gols... When the value ot Khan had
XIV. — «A Sancto Papa Benedicto dno- sunk, a new form, Khán-khánán, was
decimo cum aliis missus fni cum apostoli- devised at the court of Delhi, and applied
cis Uteris et donis nuncius et legatus ad to one of the high officers of state».
Kaam, summum omnium Thartarorum im- Yule, Marco Polo, i, p. 9.
peratoremu. —
Mariguolli, apud Guberna- 1876. — «Everywhere in Mongol history
tis, Storia, p. 142. we findevidence of their presence, the
1444». —
Piu oltre di questa prouincia titles Khahan, Khan, Bigui, or Beg,
di Maugi, se ne trona vn'altra che è la Terkhan, etc., are common to both races,
miglior di tutte altre del mondo nominata while the same names occur among Mon-
il Cataio, il siguor della quale si fa chia-
gol and Turkish chiefs». Howorth, His- —
mare il gran Cane, che nella sua lingua tory of the Mongols, i, p. 31.
vuol dire imperatore». —
Nicolo di Couti, «Kaan is a contraction for Khakan, a
apvd Ramiisio, i, fl. 340. titlewhich Ogotai and his successor bore
1(J02. —
«Y de [cousas de] guerras a los to distinguish them from the rulers of the
grandes y Virreys de las ciudades, que three branches of the house of Jinjis».
liamau Cahni, y Calmes, y aunque estos Id, p. 116.
sou estados hereditários y proprietários,
los quitan y ponem en criados de los * CANACA, canacar. É o mesmo
Reyes». —
D. Juan de Persia, Relaciones, que canacápole, miis sem o prefixo
fl. 10 r.
honorífico. Êigorosamento, kanakkar
1610. —
«Los de Tatar, a que dezimos
é em tamul o plural do kanakkan.
Tártaros: llaman al Rey Hhakhoji y
Khan». —
Pedro Teixeira, Relaciones. Os ccmacas formara uma casta do
p. 192. Malabar, conforme Duarte Barbosa.
1616. —
«Son frère ainé y auoit mal
reiissi,et Chancann
le plus grand Ca- 1516. —
«Ha outra ley nesta terra de
pitaine de I'Empire n'y auoit pas este plus gente mays baixa, ha que chamão Cana-
heureux». —
Thomas Row, in Relations, quaç, que tem por oficio fazerem adar-
p. 28. guas, e sombreiros; estes aprendem letras
1616. — «Le Can est le 'premier tiltre pêra astrologia, saom grandes astrólogos».
d'honneur. Mirza suit apres; puis Umbra, — Duarte Barbosa, Livro, p. 335.
et Haddee, qui signifie vn simple Cavalier 1894. « canasas que fazem adar-
. . .
ou Soldat». —
Terry, Voyage, p. 17. gas e sombreiros». —
Lopes de Mendonça,
1631. —
«Chanis vel Hanis (aspira- Os Orphãos de Calecid, p. 196.
tione forti) appellatio per quam usitata
Persis et Tartaris est, apud quos reges 1544. —
«Id me docuit Primarius qui-
et príncipes etiam miuorum gentium di- dam Canacar* benevolus Christianis ter-
cuntur». —
De Império Mayni Mogolis^ ram istam incolentibus». — S. Francisco
p. 171.
Xavier, Epist., lib. i, 19.
._ .juda, quaudo
rorhis, e al-
Cassia jÍKtula do Linneu. «A ar- —
chamados». —
Uocumentos da Índia, vore pode ser facilmente conhecida
pelas suas flores amarellas, e muito
ào esta petiçào, pro-
Patangatiiis de toda
_'
compridas e cylindricas vagens». —
i, iimn Jopaz Mõr dos sete lugares, D. G. Dulgado (Classificação Botâ-
Canacapuli Môr, c 45 mays dos nica, p. 8). Daqui vem o seu nome.
s lugares e naçào». — A polpa do fruto tem propriedades
loz, Hi«t. de Pedro de
purgativas.
.
p. 'J\.
~7. — «fhcpmi esta carta á costa da 1Õ03. — "Partindo delia navegamos tanto
.'ia de outra para os que nos achámo."! muito engolfados na al-
a qual se leu pelos tura da terra de Vera Cruz ou Brazil. .
tula I'albero della cassia purgante». actualmente por Maiçor e pelos dis-
Fra Paolino, Viaggio, p. 115. tritos ocidentais de Hidrabad ^ A sua
deslocação, para denotar a costa oci-
* CANAIATE (propriamente cania-
dental entre Goa e o monte Deli, foi
ne, do malaiala kaniyãn, sendo ka- feita pelos portugueses e outros eu-
nayãtti feminino). Feiticeiro do Ma-
ropeus, devido a ter estado essa re-
labar. V. canonlane. gião por muitos séculos sujeita aos
1563 (1498).— «Nesta terra da índia reis canareses. V. Influência, p. L.
tisão muito de feiticeiros e adevinhadores, Por lingua canarim ou canarina
e mormente nesta costa da índia, que se entendiam também os portugueses a
chama terra do Malabar, e chamão a es- que é actualmente conhecida por con-
tes adevinhadores canayates». Gaspar — cani, pela mesma razão por que aos
Correia, landas, i, p. 69.
1600. —
«Como se poderá auer peor naturais de Goa chamavam cana-
ventura, quando algua ouuera, que sogei-
tarem os pays a criaçam, e vida dos pró-
prios filhos, ao que acerta de vir à boca 1«A terceira [província de Narsinga]
á um Caneane, criando somente aquel- se chama Canara, também no sertão».—
les, que lhe elle quer fazer bem apertados, Castanheda, Historia, cap. 16.
ou engeitando todos os que acerta de dizer
que naceram em má hora». P. João Lu- — «'Aqui se
Hum
enxerga lá do mar nndoso
monte alto que corre longtircente,
cena, Historia, vi, cap 6. Servindo ao Malabar de forte muro,
Com que do Cannrá vive seguro.
CANANGA. «Xoin d'un arbre à
Da terra os natnraes lhe chamam Gatt»,-
ílcurs odoriférants (?íi;ariaj». Favre. Camões^ LusiaJas, yií, 1 e 22.
CANÁRIA 197 CANARIM
rins (q. v.), sendo na realidade con- CANARIM (subst. e adj. uniforme *).
Kt 'me he Charnà
r/iJ. ,. . ,- :n oorrupçSo se
mente, 6 indo-europeu. As >
, ,
ti\
1
'
mato a comer hwa fruita que ha na terra treita faixa de terra, <
Antaeê
;
1694. — «E
08 filhos que llic vierSo de tengono per loro ídolo». — G. Balbi, Viag-
lonsfo, são os CanaPins,
os Decanis, os gio, 68.
fi.
1842. — "Pode
fazer duvida a denomi- 1727. —
«Cancanãs. Bracelete. To-
nação Canarins dada aos Christãos na- das as mulheres índias trazem cinco, seis,
tivos de Goa; mas se se attender que o emaisbracelletes, ou Cancanases [plu-
Canará foi christianisado dez annos antes ral do plural] em cada braço; as Mogolas
de Goa (!), e que muitos dos nativos usão de Cancanases de marfim, que
daquelle paiz acudiram a este, talvez os quebrão com qualquer cólera, ou pesar,
Goanos Christãos quizessem antes deno- que tenhão, jiara melhor mostrar a sua
minar-se Canarins do que Concanós e ; dor». —
Bluteau, Supplemento.
ou que os gentios, conservando este appe- 1874. —
«... e nos 2)ulsos uma arcaria
lido, dessem o outro aos ueófitos' .
— A71- enfeitada de ganttés, cancanás, e pul-
naes Marítimos, p. 103. seiras de coral com rosas de ouro». To- —
1852. — "Do Canará vem o Canarim, más Ribeiro, Jornadas, 11, p. 104.
ecom quanto os habitantes de Goa nada 1886. —
«Rapam a cabeça: quebram as
tivessem de communi com aquelle Reino, cancanãs, bracelletes.». Lopes Men- ^—
aquelle appelido foi-lhes applicado, bem des, A
India Portugueza, i, p. 268.
ou mal, como patronímico, em alluzão ao 1898. —
«. .-. nos torneados pulsos, vis-
Reino donde vieram; por isso nada teria tosas arcarias de cancanás c gantes».
de ignominoso, se porventura não fosse — Oliveira Mascarenhas, Atravez dos Ma-
empregado em forma de desprezo, que me- res, p. 203.
recesse de ser tratado por Leis de injuria 190.").— «Cancanâ-^/<aro (potassa usa-
punivelo. —
F. N. Xavier, Bosquejo Histó- da na fabricação de manilhas de massa) a
rico, m, p. 6. pardau 8 réis». —
Ernesto Fernandes, Re-
1858. — «A
palavra Canarim está gimen do sal, no Boi. /S. G. L., xxiii, p. 384.
tomada hoje como termo oftensivo, mas sem 1906 —
«Nos braços enfiam uma série
razão, por que nada mais significa do que de kankanas, manilhas de vidro, que to-
natural do Canará, e o território de Goa mam o nome de patleu quando de ouro» —
era antes da conquista portugueza in- Hipácio de Brion, Duas mil léguas, p. 23.
cluido no Canará. Donde vem que nos pri- 1916. — «. . com o respectivo cortejo
meiros tempos chamávamos Canarins de cancannãs e custosos penduricalhos».
indistinctamente a gentios e a christãos, — Heraldo, de 9 de Novembro.
como ainda faz o auctor; posto que agora 1825. — «Les époux ayant pris jjlace sur
quasi exclusivamente se applicasse o nome Testrade, et le san-calpa termine, on passe
aos christãos naturaes». —
Cunha Rivera, à la cérémonie importante appclée kan-
apnd Pyrard, 11, p. 31. kana. A cet eâ"et, on se procure deux mor-
1874. —
«Um rei do Canará, gentio, con- ceaux de safran, ou curcuma, autour de;3-
quistou ou antes tomou posse do rico i)aiz quels on attache un fil double L'epoux, . . .
inerme; d'ahi veio aos habitantes, com prenant alors un de ces rnorceaux de sa-
pouca propriedade, a denominação de ca- fran, Tattache au poignet gauche de
narins». — Tomás Ribeiro, Jon?af/tís, 11, repouse, qui, à sou tour, lui attache I'au-
p. 16. tre morceau au poignet droit». P. Du- —
1582. —
«In questa Isola fde Goa] sono bois, Moeurs, i, p. 308.
alcuni habitanti detti Canaríní, i quali
adorano una statua uuda di pietra, che la CiiNCHI (s. m.). Ocorre a palavra
CA .ND I 199 LANDIL
parte di: (ii-a, s« tem praticado, algu- tambOm aconteceu algumas vezes
i' si'.
a da aspereza do mato
|
151G. —
«Tem out r maiores que;
s
1531. —
«Levará o Tanadar de cada
df ip.- .
'
hroniala de Tit- oandil de bate meio feal».— \i....... \],,-
xia, FrecalriiH d/Ki ojUriaen do 1
liar
il>
:. I. ii
carrogaoilo para provimento dos almazcns vingt mans». — Tlievcnot, Voyages, in,
—
e ariniulas de sua Alteza». Arvhivo Port.- p. 53.
Orieninl, v, p. 400.
15()í). —
«E o candil darroz, que sohia # CANDÓ (guz. kãndho). Corte de
vai ler a trcs pardáos, se nSo acliaua agora ramos de árvores para queimada,
—
por seis c sete patacões». Ibid., n, p. 178. em Damão. V. cumerim e chobinó.
IGOI, —
«Nos almazens de cada forta-
19{)1. — candó ou poda,
«'0 tradicional
leza dous mil can diz do arroz, para es-
tarem em deposito». —
Diogo do ('outo, feita pelos colonospara obterem a cinza
Déc. VI, IX, IG. que serve de estrume aos adares ou semen-
IGll. — «Havia muitos chatins, que são teiras, tem concorrido muito para o deplo-
1840. —
"Todo o Tabaco importado pa- esse curso é em geral fazer que a água
gará nas Alfandegas do Estado o Direito irrompa por mais quatro lugares e cause
único de oitenta xeraíins por candil de mais quatro canduns»». —
O Ultramar,
dezeseis arrobas». —
Collecçào de Batidos, de 18 de Junho.
p. 189.
I,
CANDURA, cundura, gandra, gun-
'
— «Candil pode ser peso (460
1883.
dara, gundra. O vocábulo, diversa-
kilos) ou medida de capacidade (280 li-
tros)». — Gabriel Pereira, S. G. L., Jíol. mente grafado, designa uma «em-
IV, p. 288. barcação pequena das Maldivas ex-
1915. — «Eu tive a fortuna de colher 34 clusivamente construída e aparelhada
candins, dez candins mais de que o
com a madeira e productos do co-
anno passado». —O Ultramar, de 21 de
queiro». Parece que o termo ó ver-
Outubro.
1578. —
«Es tanta la cantidad [de ca- náculo, e não recebido do Malabar
nafístula] en Cambaya (de donde es la me- ou de Ceilão, como são alguns ou-
jor) que dan vn candil (que es quinien-
tros, e que a forma cundura se
tas y veinte y dos libras) por vna moneda
que vale tresientos y sessenta marauedis».
aproxima mais da dição originária.
— Cristóvão da Costa, Tractado, p. 129. Note-se porém que P. E. Pieris afir-
1582. —
«In Goa sono due sorti di Can- ma que «as Maldivas são conhecidas
dil i, cioè uno di rnaii 16, e uno di man 20». entre os singalesos como Gundira
—G Balbi, Viaggio, fl. G8 v.
1589. —
«On n'y pent avoir vne Can- Eafa, «País de Gundiras». Havia no
dile de Riz qui contient quatorze mesure Malabar um pequeno reino, conhe-
de deçà pour la valeur de diz ou quinze cido por Gundra; é possível que o
sols-». —Linschoten, Histoirt, p. 30. seu nome influísse na forma gundra ^
1618. —
«The Candee
at this place
[Batecala] containeth neere 500 pounds».
— \V. Hore, in Glossary. * «E de muita importância, diz o rei de
1G66. —
«II y a à Sourate comme ail- Portugal, não se unir o reino de Gundra
leurs diverses sortes di poids et de mesu- ao de TraA'ancor, por ser mau e não ficar
res. Celle qu'on appelle Candy, vaut mais poderoso». —
Doe. da índia, n, p. 90.
CANELA CANtLA
p. Lv.;*
Malabar, mas 6 de
dora, fm qu.*
interior qualidade, sondo por isso de-
segu nominada «canola de matos». Eti-
161 a t comduraa das
illsn-. r. I., partio in'1.1, com •
niolój:icamente, canela é deminutiva
capou». — Afonso |
de cana.
IV. p. 179 canela era um dos principais
A
'.'lo outra gun-
objectos de comórcio portuguí^s, e
1 :._>.-
(les.
'lias, !
09 nossos escritores descrevem mi-
AS :
Doc. nuciosamente a árvore c o processo
da J /•'•' !-' J I' »" de preparar a canela.
1507 — ..("omprou uina candura, que
8 So
por
J500. n —
cravo da índia, oanet la,
. . .
aqt 43.
páo Brazil, s&nà&\o» Savrgacno rf- P. .
—
1.,., - ... 1. 1'.'->• liuns
A. Cahral, cap. 15.
, .
hare-
rt..
-
•>
' ia» Ilhas
'
. onde se faz o
>< r". marras e
índia,
1502. —
«He huma Ilha rica, e de tre-
zentas legoas do grandeza, donde ha grnn-
des serranias, e produz canella em muita
(ia
af. : .
L Gun m/iis abundância do que em
'•' • '
dras lugar». —
Tomé Lopes, Sa
lf>07. —
«E de canela :. ...
u,>! '>Mra» lei-
— Gas- l
li ::: .
Iiníiào alem de Cochim rou- I
ir)l6 ilha fCeilSo"] nasce boa
jntedras («»c) de cairo que na.^ce pelo.s montes
canela,
i..i
e verdadeira
iias de Maldiva».— Francisco corno louros: clRey lui inaTi.la
vil
I em amores
de /ttidraiia, Chronica de D. João III, ii, cortar em ramos delguados, e :
'
ligues, de cem
j:,
ha hot mercadores que ha vem conn
',-,j raeyo pardáo».
j
ta<1o4 4«>oo8».
*> Ca- —
10 It",
se está secando, e toma a sua côr que tem». aquesta la mijor es la que se coge en cl
— Gaspar ''"•.-•.•.. f.',..!.,. ,. (;-.í
reino] de Coulau, y no tan bueuo la dei
157l'.
I
de Cochim». —
Pedro Teixeira, Relaciones^
p. 185.
• A
Já polo
nol)i<j illiii tuuíLciii dt Tu(iiíibana,
1101)10 iintitco tão f.iHioFii,
1<)58. —
aQuod vocabulum \canela'\ dimi-
Quanto tigora soburbu e bobcruna, nutum ex Carina videtur, à quo Jsidorus
Pela corHça cnlida cheirosa». 1. XIX. Orig. cap. viii, Cinamonium dictum
Cumões, Liisiadox, x, 51. scribit: quod corlix in modum Camiae sit
rotvndvs et gracilis».— l^iao, Mantissa Aro-
1613. — «Vi, oh
padres, a primeira vez
mática, p. 165.
a afamada canella de Ceilão, cuja frui ta
/' como poíiueiiiis landcas com seus casca-
167G. —
«La canelle vient toute pre-
sentement de I'lsle de Ceilan. L'arbre qui
bulhos, mas a cor depois de madura preta
la porte est fort approchant de nos saules
como azeitonas, da qual também se faz
oleov). — r. Manuel Barradas, Hist. I'ra-
et a trois écorces». —
Tavernier, Voyages,
III, p. 37L
gico-maritima, u, p. 78.
1G85. —
«Os matos delia [canella] sâo CANEQUIM. Tecido grosso de al-
tão fechados, que hum homem não he pos-
sível andar por ellos hum tiro de pedra. A godão,^ muitoiísado outrora na índia
sua folha he no feitio, como de tanchagem, Africa Oriental. Do concani-
e na África
em quanto nos três talos que tem; porem o mai khankl.
corpo delia, como o de louro; quebrada
entre os dedos he o cheiro do melhor cravo 1546. —
«1 Cabaya branca, acolchoada,
da Arrochella, ((ue pode haver». João — de canequim». —
Espolio de Balthazar
Ribeiro, Fatalidade Histórica, p. 5. Jorge, in Boi. S. G. L., iv, p. 290.
Iti87. —
«Ilê a casca de huma aruore 1601. «Quatro gyboys decanequym
semelhante â Romeyra, que parte abrindo usados, de molher, avaliados em duzentos
com o calor do Sol, parte com a industria, réis». —
Tomás Pires, Materiaes, etc., ibid.,
se tira, e seca ao ISol ;* e uulgarmente se XIV, p. 719.
chama canela, pela figura de canal por- ;
1601. — « Canequins andem [hão de]
que os Chingalc/.cs lhe clianião, Curdo; ter dezoito covado de páo, de compridí), e
os Malayos, (Jaisman; os Malauares, Ca- hum covado de largura». —
Carta de Lei,
rnes; os Árabes, Quirza: os Persas, Dar- in Archivo, vi, p. 743.
quima; os Latinos, Cinamonium, ou Cassia. 1602. —
«Canequins bofetas, beyra-
Esta hê a droga, que fez celebre a Ilha de mes, sabagagis, e outras [roupas] que se
Cejdào. As amores em três anos produzem achão escritas nos livros das leis dos Ro-
noua casca; e se ouuera cultura, fora in- manos, das quaes costumauão apagar gran-
creuel a abundância». —
P. Fernão de des direitos». —
Diogo do Couto, Déc. IV,
Queiroz, Conquista de Ceylão, p. 58. 1,7.
1782. —
«Tem o 1." logar a planta cha- 1609. —
«Todos os mouros desta costa,
mada canella, bem conhecida por suas ainda que sejam muito pobres, e não te-
virtudes aromáticas da sua casca, e cheiro nham de comer em sua vida comtudo fazem
de suas flores, que aqui [em Goaj fazem mui4o por ter guardado um panno fino ou
as vezes de louro». —
Fr. Clemente da Kes- canequim para se amortalharem em
surreição, Tratado, ii, p. 318. quando morrerem». —
Fr. Joào dos Santos,
1578. —
Y porque estos Chinas la lleua- Ethiopia Oriental, i, p. 111.
uan a vender a los de Onnuz, Ia llamaron 1611. —
«E sendo horas de jantar se
los Ormuzanos, Darchini: que en Parsio desi)edio de Nuno Velho levando uma peca
quiere dezir paio de la China: y as.'?i la de Canequim que lhe deu». —
João Bap-
vendiau en Alexandria, y en las otras par- tista Lavanha, Hist. T.ragico-nuiritima, v,
tes, mudandole el nombre, per la vender p. 58.
mejor aios Griegos: y llammaron Ciiia- 1615. «Hum pavilhão de quanequim
moino, que quiere dezir, paio oloroso, y a usado avalliado em dous mil e quinhen-
la Canela de la laua y a Ia dei Malabar tos rs.». — Tomás Pires, Boi. S. G, L., xiv,
(per ser peor) le pusieron nombre, Cays p. 746.
manis, que en la Lengua Malaya quiere 1634. — «Principalmente [as roupas] de
dezir, paio dolce». — Cristóvão da Costa, Cambaya, que servem para Sloçambique e
Tractado, p. 10. toda a costa de Mombaça, que são cane-
1584. —
«L'albero delia cannella fa qui quins pretos, teadas, algodões». Antó- —
nello Statto dei re di Cochin, non già nio Bocari"0, Livro, iii, p. 122.
quella eccellente, che questa vienne- dali' 1657. —
«Anda jurando era altas vozes
isola di Zeilan, ciie è sotto il capo di Ca- pelas ruas, como o moço, que vende caça,
morin, ma d'una sijecie un poço piu grossa; e canequim». —
D. Francisco de Melo,
qui le chiamano di Mattos, como dire, sal- Apologos Dialogaes, p. 169.
vatica, ancora ch'ei se ue trovi delia bo- 1663. —
«... cachas, beirames, guin-
níssima». —
F. Sassetti, Lettere, p. 223. goes, canequís, e muitas outras sortes
ItílO. —
«Sigue luego la que en Portu- de pannoS'>. —
P. Manuel Godinho, Bela-
guês se dize Canela do mato, e de çào, p. 56.
(' \\T(')T; \ 'I't y. CANOA
<lii.irt'
Ai !. >«, I, p. 43.
am ; nV
qui) II ni-
-tiiiir<j UC
Sa;
aii^-i)tiMii i<lo de al- i •
l-'hauterea, C'otouia»». —
Liimli >t' I!, llutoire, p. 10.
III '
iKpnr Cor-
tauhcda, llmloiia,
Mou-
della
;« /f'i, itfr-
II. XII.
i . ) 1 :; :
pressílo: «Alguns também por leues tão e levado ao tronco, onde lhe lança-
culpas os fazem andar pelas ruas aa ram uma canga ao pescoço, que, como
já disse, são dois paus grossos a modo de
vergonha com bua tauoa grossa e escada, mais ou menos pesados conforme
quadrada, de três palmos ou pouco a culpa do delinquente». —
P. António F.
mais de largura, metida })ollo ])es- Cardim, Batalhas, pp. 85 e 185.
coço por bií buraco que tem no meio
1694. —
«Canga chamão no Oriente os
Portuguezes, e os Cochiuchinas Goung, a
da largura do pescoço, sendo a tauoa huma maquina a modo de escada, as duas
do duas peças que se abre para Ih'a hastes tão compridas como quasi duas bra-
meterem pollo pescoço. E na tauoa ças, e se vem Con quatro travessas como
leua escritas as culpas porque anda degraos huo em cada ponta, e as outras
duas muy chegadas ao meyo de tal ma-
aa vergonha». O P. Semedo, que neyra, que se possa huma haste desencai-
também descreve minuciosamente o xar das travessas j)rezas na outra. Mete o
instrumento de tortura (p. 126) e in- padecente o pescoço dentro das duas tra-
dica o seu nome chinês — kia liao — vessas do meyo, e encaixão-se todas as qua-
tro travessas na outra haste, amarrando-se
não menciona a palavra canga. Em- apertadamente ambas as hastes nas pon-
prega-a Castanheda no seguinte passo tar». — Noticias da Cochinchina, p. 49.
(vi, cap. 72), mas nao precisamente 1838. —«Compoem-se a canga de duas
no sentido oriental: «Sabendo [Vasco pranchas com um buraco redondo nomeio,
por onde só cabe o pescoço do reu, que,
da Gama] que forão na frota duas depois de unidas não é senhor de ver os
molheres solteiras as mandou açou- pós, nem levar as mãos á boca, e carece
tar metidas ambas em híía canga. que outrem lhe ministre a comida. Em am-
bas as faces da canga costumam grudar
A primeira menção de canga, na umas tiras largas de papel em que estão
acepção chinesa, encontramo-la no escritos em grandes caracteres o delicto
livro de Cardim mas antes dele, em que se pretende castigar e o tempo que
;
—
gue au cou». Lettres Edifiantes, -aw,
p. 427.
tavola in collo, ovvero mensa forata, 1876 —«Terkutaj' fastened on him a
e mettono il (;apo per lo foro, e cosi cangue, the instrument of torture used
by the Chinese, consisting of two boards
which are fastened to the shoulders, and
when joined together round the neck form
' Cristóvão Aires, Fernão Mendes Pinto, an eftectual barrier to desertion». —
Ho-
I, p. \yoxi\- History of the Mongols, i, p. 50.
AV<: vvr 20Í) CASOATA
Canga. V. y^uy^i
«CANGALHA. Di'iuihuik'u-:"- .mi
na o h.irco pequono,
g.'iiiu'iito in<lia
CANGUE. Figura esta palavra em
como cniioa ou uin
'
para so nfto bandear ou ^'ira^. Mo- mesmo que o cone. kãúg, nao é ár-
iloi ^\ por cangalhas se en- I
Ihid p. 142. — ,
mor. tBebida importada de Java, de
IG^T. —
nV5o H praya, embarcSo se em
que os indígenas sSo muito apaixo-
hum tone de cangalha, pera nele passa-
riam o golfo». P. Fernão de Queiroz, — nados, a qual é feita de canna de
(\'„f}nlttii ./'• c/" 7ào, p. 449. assucar ou, para melhor dizer, dos
].'-_' ".>.-;. I
crche dette barche seus residuos, depois do tirado o pro-
^, ,.> legni di una ban-
duct© principal. Este termo foi intro-
,
,i ,
1 di dette barchette
nil Min e à piedi di quelli è
;ia uii 1
a.-M>, duzido pelos commerciantes que lhes
hi>ii;it"i liii gi<,->.><> legno à trauerso, e piano, chamam canipa». Rafael das Dores.
che tanto v grande quanto vien à riposarsi — «Picos de canipa ou aguar-
1843.
Bopra !'ncf|ua, in modo, che non può in — Annaes Marítimos, (parte
.. somniergersi iia.bi, dente de cana».
:il'
official), p.182.
1881. — «Para a distilayao de aguar-
V, 11.
—
côtés du t>atoau sont a Aux deux
- deux.aile» horisontales qui eer-
dente de canna, denominada na ilha ca-
vuiit a le soutenir qnand la mer est grosse»
nipa, que tem muito consumo no paiz». —
(em Maluco). S"uuerat, Vuyayfs, 11, — José Vaquinhas, Timor, in Boi. ò. G. L.,
n, p. 737.
p 121
1^3. _ «O governador Alcoforado e
• CANGALI. RaçSo de arroz que Sousa montou uma fabrica de aguardente
metros de Coilio - Cebo»,—
-
dá ao jornaleiro no Malabar. A canipa a .óO
Id., Ill, p. 749.
lavra nflo vem nos dicionários ver-
!';i
19<)ÍS. — «Excepto noa centros, onde os
u;i< iilog, ma» deve derivar-se de kan- negociantes ehiii»\"»>-< víío introduzindo a
can-
, .
ne, e
aos Laui.i
«ANJA 20tí CANJA
CANJA (fr. cange, ingl. congee). A canja era conhecida era Roma no
muito vulgarizada hoje
Estíi palavra, tempo do Horácio, que põe na boca
em dia em Portugal, níló tom na dum médico a seguinte receita «Ora :
índia o mesmo sentido em que aq^ui vamos! Toma esta tisana de arroz».
se toma *. A cavjn indiana, como se Mas o doente recusa-a por ser cara:
ontonde em ásio-portuguôs, ó arroz «Que me importa quo morra de en-
muito cozido cm água o sal, e algu- fermidade, de furt" rn, ,L. rr.,>l><.9„_
emprega na primeira acepçito, sendo mandou logo fazer grande copia de canja
de arroz, que bastou para todos se refaze-
a segunda expressa pelo composto
= rem da fome em que estavam». — António
kailjlppdxa goma de canja. Do que Bocarro, Déc. xni, p. 168.
se infere que a diçáo indo-portuguesa J695. — «Em nove dias não dão ao fe-
se originou do malaiala. bricitante cousa alguma de comer, mais
que de manhãa, e naite huma pouca de
Os nossos antigos indianistas em-
agoa que escoam do arroz, a que chamão
pregam a palavra em diversos sen- Canja, sem s.il, nem outro tempero». —
tidos e compreendem sob uma deno- Cosme da Guarda, Vida de Sevagrj, p. 156.
minaçáo genérica várias espécies de 1T12. — «Canja. Arroz cosido sem sal,
muito delido, ficando a agua muito grossa,
decoctos de arroz, que nos idiomas
sem se enxergar bago de arroz bebida
vernáculos tem expressões especiais que se dá para engrossar estillicidio».
\
—
ou compostos especificativos. Tam- Bluteau, Supplemento.
bém a voz canja em indo-portnguCs 1782. —
«Deveis livrar as [folhas de ba-
se aplica por analogia às papas de naneira] que tiverdes, d'esses grandes de-
cotes, que muitas vezes soíFrem da genti-
outras substâncias. Y. Contribuições.
lidade que as busca para pratos em que
coma, como a arequeira, ainda os christãos
para n'ella comer e beber sua canja». —
i «Este termo indiauo, que em todo o Fr. Clemente da Ressurreição, Tratado, ii,
Portugal se difundiu para designar o caldo p. 346.
de arroz, principalmente com galinha e 1829. —
«Alguns comtudo conservam o
presunto, mas que também se emprega primitivo habito de beberem canja feita
quando outra carne se utiliza. .».— Gon- . de arroz». —
Cottineau de Kloguen, Bos-
çalves Vian?., Apostilas. quejo Histórico de Goa, p. 162.
2 «They have. a great smooth Stone
. .
1812. —
«O sustento usual dos nativos é,
on which they beat their Cloths till clean; logo pela manhã, canja (agoa de arroz
and if for Family use, starch them with cozido sem sal), com peixe miúdo, e manga
Congee». —
Fryer, East India, ii, p, 122. salgada, a que chamam toca boca, e lhes
CA N.I A 207 CANUDO
'
/its.
'«/.
'I" índio »• «^ í"'
i d'uma
i •;i1 III"
mortales ex hordfu».
1'iiiiiii-. Sulurulm Historia, xviii, 13.
\:yl^ <T nil In fjual a)iIicaiulo se
i:i con Canja
•
ArTf.'. ', (lei-
ras,
A . da
Luata, 1 racLado, p. j^.
1631 —
«... in vino ann adusto, vel
C<: "'Me vocari alibi
a Nafvrnfig,
p. r.'.
1668.
LA.NLAi 208 CAPÃO
uma ponta, e metidos na boca, pela parte comnie des Personnes profanes». — P. de
que estão acezos [? talvez «iião estão Charlevoix, Ilistoire du Japan, i, p. 176.
acezos»j estilo chupando o fumo, repri-
mindo o fôlego quanto podem, para que o « CANVO (chin, kan-vu). Patente
fumo tenha tempo para andar visitando, de fornecimento de provisões a um
consolando, e amezinhando todas as partes funcionário durante o trajecto na
interiores». —
P. Gaspar Afonso, Hist.
China.
Tragico-maritima, v, p. 54. V. tabaco.
lbJ3. —
oA Ronda do Tabaco de folhas 1729. — «Quando
partir o Embaixador
consiste no monopólio, o privilegio exclu- Me-te-ló mandado
a pagar tributo leverá
sivo de só 08 Rendeiros do Tabaco ou Con- comsigo carta, e as cousas que traz, e en-
tractador desta Renda poder vender ao tão se lhe dará Kamho (be huma patente
publico por grosso, ou por meudo, inclu- ou passaporte) para por todo o caminho ter
zive os canudos e cherutos». —
Collecção o que lhe for necessário». —
Apud 3\í\\o
de Bandos, iy*[). 136. Biker, Collecção de Tratados, vi, p. 90.
18tíG. —
«Achava-se o fosso todo po-
voado de magnificas bananeiras, cujas fo- CAPACEIA. Diz o Padre Fernão
lhas são consideradas de primeira quali- de Queiroz, falando da Africa Orien-
dade para embrulhar o tabaco, em forma
tal, que é o nome da semente de al-
de canudos ou viris —
espécie de cigarro
— de que geralmente se usa em Goa .
— godão. O termo não é certamente
Lopes Mendes, A Índia Portugueza, i, africano, o nenhuma língua da índia,
p. 2'Ò2.
— que 6u saiba, o conhece. Em
concani,
1898. «Canudo, cigarro de tabaco
marata, singalês, kãpús é «algodão»,
indiano, feito sobre uma folha de bananeira
ou d'outra arvore, em forma de canudo». — do sânsc. kãrpãsa; e kãpãsã-hi, que
D. G. Dalgado, Flora, p. xvii. parece ser o étimo, quere dizer em
1912. —
«As folhas de Apta são o pro- concani «semente de algodão». Dá-se
ducto commercial de grande valor. Servem
para obrar cigarros indianos ou biddis (ca-
na índia a semente às vacas e ca-
nudos) de tabaco de lialagate que fu- bras coaio alimento lactígeno.
—
mam os Índios». Caetano Gracias, Flora 1687. —
«Nace [o algodão] de hus ar-
Sagrada, p. 43.
bustos, que ao modo de uinhas semeâo,
1917. —
«Proibe vender às crianças até
cultiuão, e podão; sem mais trabalho, que
a idade de 16 aunos canudos cigarros e
outras cousas desta espécie ou tabaco». — tirar lhes a semente, ou capacea, que por
ser quente dão ao gado em tempo frio». —
Heraldo, de 16 de Maio. Conquista de Ceylão, p. 320.
>m vazn, auzan, «poso»; hani' pi. cani), que se usam para forragem o
jS'j rante», que podia '
lume.
C' caxâo ; pãtiang, IIKH — «Denomina palha de arrox e
íii/r pêsot. quo podia influir em oapim — O Oriente Portuguet^
(feno)». i,
mentos das tropas que vão fazer ser- tras com carabans ou cravos engas-
viços em Africa». Gonçalves Viana, tados de rubis e pérolas, outras com
Apostilas. Do ingl. kha/ci e hindust. pingentes de ouro e caducasn.
khãki, «barrento», persa< khãk, A dição portuguesa cravo, neste
«barro». O processo de dar à fazen- sentido, penetrou em várias línguas
da a referida côr foi inventado no indianas e malaias (vid. Influência),
século passado por um químico suíço, assumindo em concani a forma ka-
que estava na índia Inglesa, à soli- rab, que, por ser masculino, é in-
citação das autoridades militares, variável no nominativo singular e
com o intuito de tornar o soldado plural. A
forma karãbãm só se ex-
menos visível de distância. Reconhe- plicaria pela suposição de ser a pa-
cida a sua vantagem, generalizaram lavra do género neutro. E assim 9,
os ingleses o seu uso nas guerras. consideram os hindus das Novas
Conquistas. Na mesma forma figura
1902. — «E trunfa branca, ca-
alto, traz
saco de kaki complatina e pudvém bran- o vocábulo em um ditado concani:
co».—O Século, de 1 de Abril, citado por Kãn' kkãtãt tira karãbãm kityãk zãyí
Gonçalves Viana. = porque se querem os cravos que
1012. — «A translation of the Persian
correm as orelhas? Os termos ver-
khãkl (khãk, «ashes, dust») applied to as-
cetics who smear their bodies with such náculos mais usuais entre os gen-
substances». —Crooke, em Fryer, ii, p. 38. tios para designar as jóias das ore-
lhas são kãp e karnaphul.
CARABA, carbá (s. m.). Usa-se
6ste vocábulo na India Portuguesa GARABÉ (ar. kahrabã < persa kah-
como sinónimo de «garrafão». Do -rubã). E o mesmo que âmbar ama-
CARAJÁ 911 CARAMBOLA
reio. i.nu't' «utiv.i «• irancès carabé ri — " "•- - -'hoças, e outras tantas
s Carajás e Certi-
do port, caraba.
—
iiv. .(..v Mi:,,--. ,„^
:,, passam*. Diogo do
1563. —
«E em repreiíder aos que dizem Couto, Dial. do Soldado Pratico, p. l8.
4ue [o lacrej é oarabé, >>• '" '•-' Av;,...na;
mas errou em dizer que .i- t
CARAMBOLA. Fruto do CARAMBO-
des di> carohf» diii' \^x. le
Averrhoa carambola, Liou.
LEIRA,
oarabe, e
lacre a;
'
'
. ta,
Itido-ingl.carambola, indo-fr. caram-
Col. XXIX. — «U carabe-. é uma subs- bole, carambolier. Come-se o fruto
tanoia absolutamente distincta, o bem co- cru, om achar ou em geleia. Do
. ou âmbar amardlo». — concani-mar. karambal ou karmal
iO.
Persiana, vai o ívra <8ân8C. karmaranga.
Deu-se ao Alaqi-
bru e»tc iiouie, ]K>ique attrahe a si as pa-
ilha.
1563. — «Antónia traz dessa arvore al-
1650. — «Venderam
p.
um fardo de arros
les Árabes appellent dumot Persien
ainsi,
redondo por quatorze cruzados e uma
Kah líubíih, qui signifie ce qui dérobe ou
eii-l.v.- li naille. L'est d'oii vient le nom
maina de carambolas por seis e meio».
d )Ó, qui les Chemistes et les
— Bernardo Feio, Uitt. Tragico-maritima,
I liii riniiiu-nt». — Herbelot, £i-
X, p. 154.
1679. — «... se hia pôr nu, e despido a
buma arvore que chamão caramboleira,
iit uoiir I'Asie de la
que de continuo está cheia de innumera-
;. et du Ca-
'd coliers, et
veis formigoens ruivos». Fr. Jacinto de —
li icls». — Kavual, Hittoire, i,
Deus, Vergel, p. -133.
1712. —
«Carambola. O fruto he
V compridinbo, cortado em quatro partes com
«CARABÚ is. in. . Termo de Bo- huma covinha em cada huma delias; a se-
mente he miúda, e tem hum azedinho,
tânica. Nome do uma bella arvore muito agradável ao gosto. Este fruto co-
(ia Ilidia». Se é o Domingos Vieira. zido em açúcar serve de doce e de medi-
o que o malaiabi karambu^ re- camento». —
Bluteau, Suplemento.
- PI ,.(1,, é Q nome da
- 1782. —
«Vê-se outra com o nome de
i-
caramboleira, a qual produz uns fru-
O- i*'n parviflorn ; e, I't'i. a cachos de cõr de laranja quando
Dehto ca" ri>s; estes servem para o mesmo que
.
.ir. ao. Fr. Clemente da Bessurreiçio, Tratado,
II, p. 339.
CARAJÁ. Uedu/. .>. ..«j v,7iii.xto 1846. — «Carambolas, Abutans, Dar
i aboiiaçflo que ó «atestaçílo de nl- ou Zarambo». —
F N. Xavier, O Gabinett
i» •. Presumo Litterario, i, p. 249.
kãraj (pAnsc. !.
1873. —
*0 íructo é pentagonal formando
anguloH rciutraiit)-<i, ({ue lhe dào o feitio de
kãrya, de kr, núi/er' >, «negócio, ama carambola, doiuie tirii <> nome.
^ito, trabalho». <* ' • - '
ru amarello de oo-
i [asoej qae o de
inil — «Qiiiii'lii M n'-iT'tflu v«-rii a Driííir .. i..- . .ii '
— -^.. de agos
tu o Hor(' iiadarot
i m .'....urdo ds
do<-e!>u
< iual </'» AgriaUtm-, u, p 214.
• A neapiT.i. A carambola, o
1578. —
«El fructo llamado de los Por- veudouo per se medesime il tutto, prima
tugueses Carambola : y de los Decanins
j
di partire». —
Fr. Vincenzo Maria, Viag-
y Cauarins, Canária, de los "Malavos Jio- gio, p. 44.
lirnba: de los Malabares Carambolas (a
quien tambieu llatnau los Canarins Cara- CARANDA. FructodoCARANDEIRA,
belt. .) es fructo de vn arbol dei tamaílo
. Carissa carandas, Linn. Come-se o
de vu inambrillero». —
Cristóvão da Cogta, fruto cru ou em conservas de açú-
Tractado, p. 251
1589. —
«11 âe trouve es Indes une au-
car ou de vinagre. Do cone. karand
tre espece de fruict qu'ils uomment Ca- (mar. karvond) <
sânsc. karamardda.
rambolas, ayant huict angles, de la O malaiala tem kuranda e o malaio
grosseur d'uue petite pomnie, de goust karandang.
aigre comme les prunes vertes. On en fait
de la conserve". —
Linschoten, Histoire, 1563. —
«Chamamse carandas ha as
p. 98. na terra firme e no Balaguate sâo arvores
— «Pour
:
1676. —
«Les Carav
I'l''" • II:i .'iifru f-incrit? de Rubis, :i (If i^rands convois comp...,. .u .. .,..,... v. i,..c
> e Oã Iu<: hands*. — Tavernier, Voyages, ul,
C mesmo iii'
'i
1» de Pegu, e
> ii torra». — CARAVANÇARÁ (8. m.). Estalagem
Livro {2.' ed.;, p. 'ò~ti^.
para as caravanas. Do persa kar-
CARAVANA (persa kaiwui. *. arila vãn-garãi, de karvãn, e sarai, testa-
ou comboio de
q. V.) vi{fjant»»s on lagcm». Silo vastos edifícios cons-
mercadores *. truídos pelo governo ou por pessoas
1445, — "Serve de escíila parn {.'u-.nriu piedosas para benefício de viajantes
a« caravanas, qu<> vem de Tambuto e e mercadores. Na índia chamam-se
<,iif',,.i !ii ',.-... — Luís de Ca-
i . \"...r..^„
daramesalá (q. v.). Caravansarai se-
eira, caj). 9.
ria forma mais correcta, mas não a
caravana que i
la 162S. —
retiramo in vua delle case,
«<"i
lu- che Htanno dentro alia ini.tiui .l.f «hin- i
^'^
-u ossim dn per- man.. Trizi Caruans.i' C ar-
i'l liar». — Joaquim uansaral <b'l Sarto...- m*..
Crespo, i\'U4as da, ChinOj p, IbO Viagffi, Ul, p. 72
GARBAGE 214 CARCAPULI
1631. — «Singulis quinque aut sex cosia sas miúdas. Neste caso, o étimo de
Sarayum occurrit, à Rege, aut aliquo
carbagé 6 o persa kajãva.
nobilium conditum, in quo iter agentes cu-
biculum et stabulum sortiuntur». De — 1529. — «Passados alguns dias em que
Império Magni Mogolis, p. 60. se mudavao arrayal de huma parte para
1660. — «Carauanserai. Luoghi co- outra para se aproveitarem das ervas, e
me Claustri per i Passaggieri». Mgr. Se- pastos que ha por estes campos muytos, e
bastiani, Seconda Spedizione, p. 148. muy bons, e quando se delle mudavâo, as-
1666. —
«... seraient devenues dix ou sas bem rasos e trilhados dos seus cavallos,
douze miaérables karavanserrahs, e assim também camelos, de seus Garba-
c'est-a-dire assez souvent de grandes gran- ges, chegámos junto de humas serras». —
ges relevées et pavées tout autour comine Cap. 18.
notre PontNeuf, oil les centaines d'hoin- 1876. —
«Ces Cajavas sont comme des
mes se trouvent pêle-mêle avec leurs clie- cages convertes eu demi rond de toile ci-
vaux, leurs mules et leurs chameaux». — rée, et pour les Dames de belle écarlate...
Bernier, Voyages, /, p. 327, On met deux Cajavas de côtó, et d'autre
1674. —
«They have Three other pla- du chameau, dans chacun desqueis un
ces for Strangers called Caravan Se- homme est assez commodement assis, et
rawes, or Inns, intended by Donors quaud il n'y a lieu que de mettre un Ca-
fratis, but since perverted, and let out to iava, on donne au chameau une bale de
oreigners» (em Surrate). —
Fryer, East 1'autre côtépour faire le contrepoids». —
India, I, p. 150. Tavernier, Voyages, i, p. 197,
1676. —
«Les Caravanseras sont les 1902. —
«Teixeira throughout calls the
hôtelleries des Levantins, bien différentes panniers, in Spanish, cunas, literally
dea nôtres, et qui n'en ont ni les commodi- «cradles» The Anglo-Indian reader will
tés ni la propriété». —
Tavernier, Voya-
. . .
quel qu'il soit, comme le maitre d'une hô- tos, e Bragmanes, que compõe o seu
tellerie, d'un grand Caravanserai, le- carbar, reconheceram por Selfhor, admi-
quel doit fournir aux passagers tout ce qui nistrador, e herdeiro do Sardessaiado a
est nécessaire à la vie, et ne gagner que Zaibá Rane». —
Apud Júlio Biker, Collec-
pour des frais de Tétablissemeut et les pro- ção de Tratados, xi, p. 290.
visions». — Anquetil Duperron, Legislation
CARCAPULI (bot.). É o mesmo que
Orientale, p. 276.
1880. — «The name [Serat] is Turkish, hrindoeiro, mas de origem malabá-
and means a palace. We are all familiar malaiala kodukka-puli. Diogo
rica,
with the derivatives Caravanserai and do Couto chama-lhe carcapuleira e
Seraglio». —
Howorth, History of the Mon-
Barthema corcopal. Indo-ingl. corco-
gols, II, p. 97.
pali.
GARBAGE. Domingos Vieira inclui — «E
1614. fazendo seu caminho tanto
o vocábulo no seu dicionário, cita avante comohuma arvore que chamão
um passo do Itinerário de António Carcapuleira, encontrarão com todo
Tenreiro, e declara que é «palavra de o poder de RajuM. — Diogo do Couto,
Com Déc. VIII, I, 3.
significação incerta». efeito, nâo — «Carcapuli
1578. es arbol grande,
é fácil do discernir o sentido exacto alto,y grueso su fructo es dei grander y
—
:
—
«Eu may bem vos saberey di-
1786. «II — Cardamomo
ò un seme
aromático quasi triangolare, di sapore
,'.r qual he o que chamJo cardamomo
^So muyt<> u.sadAS
caldo e mordicante». —
Fra Paolino, Viag-
vuiyor e menor. . »'Btas
gio, p. 116.
II,. i.a.]i>ria», «a la» no.sta terra,
(..III., l.vadas ]>»'r Africa e Asia; *CARDEIRA. nome indo-por-
i:
—
i
(»
urc, cardamomo.
car (íic)». — Diogo
tíoruardo Franciacu d<i Costa
VI, 2.
CAREAS 216 CARECA
karãvã.
1608. —
«Aly esteve muy largo espaço # CARECA. Diz-nos o Padre Fer-
de tempo sem bolir consigo, mandando o não de Queiroz que ó um fruto de,
Capitão per vezes hum Coroa, ou mergu- que serve para purgas e para
lhador ver o que fazia, ou se perigaua». — Ceilão,
tinta. Não posso com segurança iden-
Fr. António de Gouveia, Eelaçam da Per-
sia, fl. 13 V.
tificar o vocábulo. Se representa o
1610. —
«... se perdera a nau em que sing, karaka, é, conforme Clough,
ia defronte de Tutucorim, de que se sal- o nome da planta Galedupa arbórea,
vara toda a fazenda e dinheiro pela quarta que, se é a mesma que Galedupa
parte, que (com parecer dos religiosos da
conhecida
Companhia) se dera aos caroâs; e que Indica, de Roxburgo, é
Í>or lhe parecer cousa exorbitante dar-se- em português por favas de chapa,
he tanto por acudir á fazenda da dita nau, talvez no sentido de «favas de mar-
se taxara em Relação o que era justo dar-
car». Rheede descreve as proprieda-
se-lhe». —
Carta Régia, ia Documentos da
des desta: «Balneum ex foliis praepa-
índia, I, p. 311.
1612. —
«Mandaram os ditos Caroás ratum flatus, arthritidisque dolores,
oflFerecer dez mil xerafins para a armada suffitus febrem depellit. Eorundem
que se fazia em soccorro de Malaca». — succus in têmpora adhibitus, vene-
Ibid., p. 192.
natos curat serpentum morsus». E
11,
1635. — «Vendo o galeão em pedaços, se
lançou ao mar só com os lascarins, onde D. G. Dalgado acrescenta: «O óleo
iam muitas coroas [sic evidentemente da semente é usado contra as sar-
por erro do copiador ou da imprensa], que
nas e outras moléstias de pelle, como
são mergulhadores, que nunca mais pere-
ceram». —
António Bocarro, Déc. xiii, também para allumiar a madeira é ;
ir
V f;i O sing. ^omA'a, ncarcapu- iiii*'-iirí;
t" ingredientes». —
Conquista used for windows in Goa». GatdUer of —
the Province of Sind, p. 70.
1815. —
«In the Philippine Islands sea-
• CARELÚ (s. III.). Espécie de fru- •shells are used for window-pans in the
ctico do Malabi\r, pertenet^nte ao ge- same way that glass is used in other coun-
tries... The most magnificent sea-shells
niuo». Domingos Vieira. E windnw.s, however, are those of the Gene-
'
que gerf/elhn on Sexamum ral Hospital at Manila In Manila alone
J palavra t» inalaiala D. C. A no fewer than 5,000,000 Kapas shells —
composta do karuniy «pre- the largest of which are about 3 in square
to», eUu, «gergelim», em distinção
,
rhamada bhingati em concani, de que todos os mais páos assim preparados, que
- *''iz uso para janelas em lugar de sâo tortí)8, ou têm algumas fcnilas, ou fu-
v»s. Do cone. karap, «concha»; ros». — Annaes Maritimoa (parte official),
p. 13li.
cialmente de ostra. V. adufa e
^i,..> de vidro. CARETÈM (cone. kãretem, kã-
Tais janelas tem muitas vantagens reti). Fruto de CARETEIRA J/o- —
• um clima quente: deixam pene-
•!! mordica charantia, Liim. Os termos
tra uma luz branda e suave, inter- silo correntes na índia Portuguesa.
ceptam 08 raios do sol, dispensam Chamam-lhes tauibOm balsamina,
cortinas e estores, e sio mais fortes que propriamente designa Momor-
e dur.idoiras, TambCm estão em uso dica dioca, phãgul em concani. «O
nas Filipinas. fructo é amargo, mas come-se como
hortaliça depois de bem cozido». D.
ItílG — "\m" i"i-i'>. '•"• <;..n í|f> vidra-
ças, uia!> <Mi de caa- Ci, Dalgado, Flora.
rri - ill' «1 1 :i ,1111' »>u-
CARIA
I
K.ita formiga ou
'
Carla ho
I Hauia, a
ttli(l:i po: ntrao um
1 )»'/.•' riiliKi ii;»." — .Si^iiriiiê para u ihiU'Tih r í»m.-
\\'>'i',\ - «Iiuitoad of G1a«s. use 1'aneaof grafia, i, p, 6í).
<^ •
' " ' •' '- "
lia§ ' ' ^
XVin « No fundo das u'- '» •
1812. —
"Mauda aos parochos que façam manda na índia. Do inalaiala ka-
transportar para o seu palácio d<; Panclim, ryam, sânsc. kãrya (taml)êm em sin-
08 livros do registo paroi-hiai, aíini de; não
galês).
serem egrejas destruidos por caria'».
iiaa
— P. Casimiro da Nazaré, Mitras Lusita- 1599. —
«'Todo o governo dos christãos
nas, in liol. S. G. L., XV, p. 578. doste Bispado, não so o espiritual, mas tam-
1872. —«Outros servem-se da terra com bém o temporal, esteja devoluto á Igreja, e
que o caria construe a sua casa». Ber- — ao Bispo, e elle determine todas as quei-
nardo da Costa, Manual do Agricultor, i, xas, careas, negócios, demandas e cou-
p. 121. sas que soccdcm entre elles». Sínodo de —
1871. — «Aqui nSo estudo: tenho medo Diamper, in Archivo, iv, p. 498.
do caria; aqulUo pega-se, e eu sou muito 1687. —
«Compuuhão careas (deman-
rapaz por ora para me sujeitar ao carun- das) entre partes, e quem mays lhes daua,
cho». —Tomás Ribeiro, Jornadas, ii, j). iiS. tinha justiça». —
P. Fernão de Queiroz,
1881. —
«... ora expurgando d'elles o Conquista de Ceylâo, p. 855.
caria, esse eterno c impassivel destrui- 1726. —
«Não admitirá que no districto
dor de todos 08 papeis dispostos nos archi- que se lhe entrega, se consintão carias,
ves». —Eduardo Balsemão, Os Porivguezes como de castas, ou outras quaesquer con-
no Oriente, iii, p. 111. trovérsias, que possam perturbar o socego,
1886. —
«Nas covas costuma-se deitar ou commercio dos gentios, que vivem de-
algum cominum misturado com cinza,
sal baixo da protecção do Estado». Apud —
para facilitar o desenvolvimento da germi- Júlio Biker, Collecção de Tratadas, vi,
nação, e evitar que o cariá, ou formiga p. 26.
branca, nos terrenos onde costuma appa-
recer, damnifique as sementeiras». -Lopes CARIACARI (japonês kariyakari).
Mendes, A índia Portugueza, i, p. 176. Trajo de gala.
1890. —
«Abundam na índia os ninhos
— «...
de formigas brancas, montículos endureci- 1588. todos vestidos de roupas
dos de terra avermelhada, a que um ho- mais ricas, e lustrosas,a que os Japões
mem pode subir sem receio de que desa- chamão Caryacari». — P. Gaspar Coe-
bem ou se abalem». —
António de Almeida lho, Cartas de Japão, ii, fl. 261.
Azevedo, As Communidades de Goa, p. 38. CARIL (ingl. curry, cari, hol.
1898. —
«Fomos nós... que o [hindu]
Molho
fr.
com vá-
convertemos em homem desconfiado, em karrie, kerrié). feito
traidor ás vezes, e, desde ha muito n'um rias — "como malagueta,
especiarias
cariá impotente contra a nossa sobera- pimenta, cominhos, gengi-
açafrllo,
coco —
nia». —Oliveira Mascarenhas, Atravez dos
bre, tamarindo, cebola, alho,
Mares, p. 45.
1713. — "La
plus pernicieuse, est celle e empregado como conduto para
que les Européens ont nommé Fourmi acompanhar o arroz ou a apa. Diz-
blanche, que les indiens appellent Car- se caril de peixe, caril de carne, con-
reian, et qui nous appellous,plus commu-
— forme o ingrediente. Os europeus
nement Caria». Lettres Edifiantes, xii,
p. 102.
abrangem geralmente arroz sob a
1782. —
«Vidi una ciurma infinita di designação de caril; na índia porém
animaletti bianchi, che li Tamouli, cioè costuma-se dizer, neste sentido, ar-
gli habitant! delia costa Ciòlamandala
roz-caril, q. v.
chiamano Carea, e li Malabaresi Cedil.
Questi sono formiche bianche». Fra Pao- — O seu nome em concani e marata
lino, Viaggio, p. 7. é kadhl e em
malaiala e tamul kari.
1825. —
«Elles vont ensuite en proces- Qualquer deles pode ser o étimo da
sion chercher de la terre sur une fourmi-
palavra portuguesa; mais presumi-
lière de caiiriahs».— P. Dubois, MoRurs,
I, p. 223.
velmente o primeiro *. Quanto ao l
1829. —
"Parlerò èolamente dei caria final, vid. candil.
detto generalmente dagli Em-opei formica
biancã, e da Linueu Termes fatale . .
1563 (1502). — «Dizia que mandasse fa-
zer caril pêra comer do que lhe leuaua o
Questi caria iu certi temj)i deli' anno in-
grossano, metton Tali e volano a nuvole».
seu frade». —
Gaspar Correia, Lendas, i^
— Lazzaro Papi, apud Gubernatis, Storia, p. 302.
1563. —
«Fazem comeres das aves e
p. 277.
1860. —
oBut of the insects of this or- carnes (a que chamam caril); e também
der the most noted are the white ants or
termites (which are ants only by a mis-
nomer)». —
Emerson Tennent, Ceylon, i,
1 & Burnell apontam o canarês
Yule
Icarilpor sua origem mas eu não estou
;
p. 253.
seguro da sua existência os dicionários
;
^ caris
„u.-Ma
'.'^ndouçz, Iii*t. Tragic»- relieh their Hice». — Knox,
caril»
— Fr. Aiituu lu dc (iuuveia, Jornada*,
a. 61 V.
]tís7 — ..F
buscando .i:;
tares : c . fes-
tivo" f
............. ..,^^, ia-'. —
^t'. p. 435.
'"itar completamente
lo com os caris
. - ^-.-. .1 o Claret e o Cham-
D. G. Dalgado,>7ora'. 1500. —
«Pode enviar seguramente aas
ditas nãos seus feytores e carranes da
1810. — oCopra, cato, peixe, tâmara, terra aos quaes todas as naaos seram mos-
congo, govechendana [gopichan-
betele, tradas». —
Instruções de I). Manuel, in Al-
dana] semente de caro». Joaquim C. — guns Documentos da Torre do Tombo, p. 98.
Soares, Documentos Comprobativos, p. 434. 1G15. —
«O Secretario [do rei das Mal-
divas] chama-se carans». —
Pyrard de
# CAROÁ. Pâça de tecido de algo- Lavai, Viagem, i, p. IHO.
dão, grosseiro e tosco, do Balagate 1714. —
«Hey por bem de lhe conceder
e do Guzarate. Do mar. khãrvã, licença e seguro ao dito seu barco. de . .
pagarem direitos ao dito senhor, levara o de que vai por Nacodá F. Car
ran e F.
Tanadar. . . ». — Ibid., iv, p. 1550. Sarangue Tandel F. e mais gente da sua
* CAROÇO. Antoiiomásticamente, é
navegação». —
/6id., p. 185.
põe possível a derivação deste termo demia explicam andor por «carrua-
do sfinsc. karanka, que significa gem portátil».
1521 — Vinha hum negro qae se cha- 1687. — «Fazendo-nos Senhores destes
mava fín'^*> iin I.. liiintM hiima bandeira, e mart-s. iir..liiliiii>ii.s a gentios, e Main. meta-
hum Car' vernador de Digua- na- !es sem cartaz
cam " - 'win de Fernão de coi que nân 1" os
Ma 132. coi: Fernão de i^ueiroz,
rra». — P.
1 cartas de C"/ ; Ceylão, p. 945
tua haraa e juru- 1 Ití. 1 —
«... reconhecendo todos os
pai . .ro8 com todos barco<5 que forSn \ vista .. dos quaes se
09 \ i luU», Pertgrinação, apr illa, por trazer coa-
caj' saí cartas». In O —
154.S. —
(Quanto ao que -m a : Jnatiluio, Lxii, p. õiii.
V s que as nãos dei Key «em ;. 1726. — «F'ez preza em bum nauio, que
cartazes e que as outras de «.uuibaya com cartaz nosso fazia segura a sua via-
nSo v*Miham pagar <>» direitos a dio a sua geiíi". —
André Ribeiro Coutinho, Belação,
alfa- ;iayor p. 1.
est.. par- 1746. > Vendo —
que os mais Régulos
tea t< ui om ii'il" o III .', ; qU'- <la'{ Costa, passavSo cartazes (ou
.. lia
nom ba ira nesta terra -- i
'.'
> l,..--:i;".rtes) por somas grandes de dinhei-
ro, aos que queriam navegar. .u. Mon- . —
terroio Mascarenhas, Epanaphora Indica,
JUll" l)llvt.T. . ', »->'• II, p. 7.
i'
. ..rt.tz
caruca 1r.-4 terrai
Vi ,
de s»aicete». -- J'
tes ãiii declaradas». — id., u, p. 162. iHVJ. — «i'aga mais ei>t« poTO psra a
CASANA 222 CASEIRO
renda da alfandega desta dita província Apud Júlio Biker, Collecção de Tratados,
por quatro vias, a saber, de cocos, de co- VI, p. 230.
pra, de azeite, e de caruca». Ibid., — 1852. — —
"Qhazana. Várzea salgada».
Supplemento ii, p. 332. — F. N. Xavier, Bosquejo Histórico, it,
1774. —«O direito do Caruca Palni- p. 16.
dama*). —
Collecção de Bandos, i, j). 21. 1905. — «Existem terrenos, denomina-
1824. —«Direitos Caruca
ài\ Mecâni- dos casanas, addis, quêros, etc., campos
cos 25 rupiaa». —
Apud Júlio liiker, Col- planos e vastos». — Ernesto Fernandes,
le.cção de Tratados, xir, p. 36. índia Portugneza, p. 118.
1827. —«Entrão os Direitos de 2 ramos 1907. —
«nomear entre os sete chefes da
chamados Caruca e Singotim: ob Direi- Ilha um cumoty, e dar-lhe a posse dosval-
tos da primeira pagão os liendeiros e La- lados das cazanas da lliia». —O Oriente
vradores pella fouce de lavrar j)almcira3 Portvguez, iv, p. 88.
chamada Catfy». —
Joaquim C. Soares, 1911. —
«As Communidades das duas
Docuvieiitos Comprobativos, p. 270. aldeias tem extensas casanas de serôdio
1843. —«A renda do caruca consiste muito productivas. Designam-se por nome
em direitos, que pagam os rendeiros e la- de casanas na nossa Índia várzeas bai-
vradores de sura, pelo uso da fouce, de que xas marginacs aos cursos d'agua salgada,
se servem». —
Annacs Marítimos, p. 123. defendidas d'elles por meio de diques que
1904. —«Esta tarifa comprehendia uma geralmente são feitos de lodo». — J. C.
variedade de impostos. oa quaes inci-
. . Castel Branco, Boi. S. G. L., xxix, p. 345.
diam sobre as industrias locaes, conhecidos 191G. —
«Effectivamente teve uma rup-
pelo nome de carucas, pagos do mesmo tura o vallado das casanas dacommuni-
n)odo á fazenda em moeda ou em arroz». dade desta aldeia, e os seus concertos fo-
— Ernesto Fernandes, Regimen do Sal, etc., ram já arrematados na communidade por
in Boi. S. G. L., xxu, p. 292. 950 rupias». — O Ultramar, de 28 de Ja-
neiro.
» CARVALHO DE CEILÃO. É o no-
me português de Schleivhera trijuga, * CASCADO (s. m.). Dá-se este no-
Wild. V. laca. «A fructca é comestí- me no português timorense a uma
vel. A
casca é adstringente. ma- A doença de pele, peculiar dos indíge-
deira ó muito durável. O óleo nas, que lhe chamam aba. Kúnfio
cxtrahido da semente é muito recom- deuomina-a «lepra seca». Covarru-
mendado como estimulante para o vias diz que cascado se chama «o
crescimento do cabello» D. Gr. Dal- .
homem que as enfermidades trazem
gado, ílora. fraco de cabeça».
sentido, ou Be sfto formados por ana- ovi avis Casuaris dictae, dein decreacit
loíTÍa com o , ..
lín-
ad figuram ovi Anserini». — Kumpbíus,
Herbarium Ambnium^t, i, cap. i.
cea pur •
Mima nar o na- seulemont en Riz, mais aussi en Cotou du-
vio só quel ou y fait divers ouvrages exqui.s qu\.n
:
1
se logo o ca-
seiro til .-
uai reis, os quaes
ne tran.sporte pas seulement es Indes oíi
i
i . ..
I'' '1 - .|) ijiicQ, vulgo Casoaris. panhol. O trrmo ò ainda hoje usado
'" '
' '
'
-- '
- '-ísvi- t;ni Tiofí "iaçjlo às Novas Con-
•
ur». quistai
!.
!• 7 l -_«... alto a
liu- -t lr>>o«. — Fryer, .'
nos, com as pequenas aldeias ou caça- galor, e em outras partes». Tomé Pires, —
bés, em que se dividia. eram pelos go-
. .
apud Cardeal Saraiva, 426.
vi, p.
vernadores portuguezes de Salsete e de 1516. — «Cassia fresca e boa, cada
Baçaim doados a nobres ou prestantes ci-
— Adolfo Loureiro, No
Farazola 1 e ^ Fanão». — Duarte Barbo-
dadãos». Oriente, i,
sa, Livro, p. 393.
p. 157. 1554. —
«Cassia, sândalos também
1883. — «Cassabé significa aldeia ou canfar, aguila, e isto tal». Garcia de Re- —
povoação principal de uma ilha, ou de uma sende, Miscellanea, fl. 156.
pequena província indiana». Júlio Bi- — 1563. — De canella, e de cassia li-
ker, Collecção de Tratados, iii, p. 104. gnea, do cinamomo, que tudo he huma
e
1886. — «Do Árabó passamos á Cas- cousa». — Garcia da Orta, Col. xv.
sabé, ou capital da Província de Per- 1510. — «Pepe, zenzero, cardamomo e
nem». — Lopes Mendes, A índia Porlu- mirabolani, e alcuna poça di cassia». —
gueza, 227.
i, p. Barthema, apud Ramúsio, i, fl. 158.
1908. — «Em Goa as cajiitaes e as po- 1578. —
«Mas el Cinamomo, y la Cas-
voações principaes das províncias das No- sia i Ígnea, y la Canela se tenga todo
vas Conquistas são chamadas Cassabés. por vna sola cosa, puesto que nunca fose
Assim a Cassabé de Pernem, a Cas- bien sabido de los Griegos, ni de los Ará-
sabé de Sanquelini, etc. Deve ser a pala- bios». —
Cristóvão da Costa, Tractado,
vra Kasbah ou Kashet, cidadella que desi- p. 11.
gna a parte mais alta e fortificada das ci- 1587. —
«Dice egli bene, che in Venezza
dades».— Alberto O. de Castro, Flores de si ritroverebbero tutte le spezie delia cas-
Coral, 133.
p. sia lignea». — F. Sassetti, p. 318.
i^eííere,
191L — «A partir da confluência dos 1770. — On trouve de la fausse cannelle
dois grandes braços do rio de Sauguém, connue en Europe sous le nom de cassa
que fica junto da cassabé do mesmo no- lignea, à Timor, à Java, à Mindanao;
me». —
José E. Castel Branco, Boi. &. G. mais celle qui croit sur la cote de Mala-
L., XXIX, p. 364. bar est fort supérieure». Raynal, His- —
1912. — nConstruiu
na cassabé um toire, i, p. 305.
grande Dharamsala com a denominação 1786. —
«Cassia lignea dei Malabar
das Baronezas de Peruem». Diário de — o scorsa di Cannella silvestre». — Fra Pao-
l^oticias, de 20 de Outubro. lino, Viaggio, p. 54.
( AmANÍÍA 2^0
-
'
SUMBA. E o mesmo que açn- 1Ú63.- cas*
iuJia, V. D" "11^ Z/fví/ tanhas //,/,// «is e
..„ (},
:is vezfg coaidao»». — (jarcia da Orla,
<8ftn8C. kiLsumbha. ("ol. XX\1(f.
• CASTANHA. IXi^i le
",- - — .-. -.y-.v I- •««»3.
íadrasta pooco diferem, sob este modo, e ordem em suas geraçfias, que o
''•'•'''^ .....,, .o 1..
ser çapateiro, nem o
nem o alfaiate carpin-
. ....> outros». — Damiio da
1
cuttU e atú cumiuigatòrios Góis, (Jhron. de D. Manuel, i, cap. 42.
1572:
Nflo falta qaem suponha, sem
ne- «Doaa modoí ha d« g«nt«, porque a nobr*
Xairtt chamados aam, • a menos di^a
nhum fundamento histórico, que as PolioM tem por nome, a quem obrii;a
castas indianas sflo na sua origem A ley nao meetorar a eaeta «ntiga.
ti e que existiam no país
^
Desta aorte o Jadaioo pono antifro
n: ... mvasflo dos árias*, sendo
...
Nam tocaaa na gente ae Samaria».
CamSea, Luriadat, tu, 87 • 89.
'rto que os drávidas sâo mais adic-
>3 às suas distinções e aos seus pri- 1602. — «Em todo este Oriente ha coa-
tro oeataa que precedem a todas as
ilégios. Há ainda uma casta profis-
mais. Quanto as oaatas, o mayor im-
. .
honrada I
castas, sem se poderem tocar, commoni-
car, nem misturar com outros, como supe-
É
opinião geral na Europa que as riores com inferiores os de vm rito com :
existam entre algumas modernas, gaua hauendoa como ley de gente baixa,
pois a tinham os Parauas, e os Portugue-
como na América do Norte entre os ses, aos quaes pde no in6mo lugar das
brancos e os pretos, na Africa entre castas e gerações». — P. Fernão Guer-
08 boers o outras raças. Roberto 182 e 106. reiro, Rdaçam Anncd, fll.
Ca^t diz (Tlie Cnfttom knotcn in Bri- 1667. «Em algumas partes desta —
Provincia os gentios se distinguem por
ti-' '', Vama, or Jati):
gerações e castas de maior ou menor di-
«i -j - - ver na instituição gnidade-., e guardão tam supersticiosa-
-
das castas um mal tão profundo co- mente, que nenhum da casta mais alta
mo so imagina. . . Parece-me que, na possa comer ou beber com os da mais baixa,
que se o faz, logo perde sua casta, e pre-
Europa, as classes da sociedade se minencias delia, e fica no gráo e honra do
dispfliem em camadas horizontais, mais baixo com que comeo». Primeiro —
emquanto na índia a separação se Concílio de Goa, in Archive, iv, p. 8.
faz no sentido vertical». F.Queiroz 168Õ. «Tem esta gente tal costume, —
«que os nobres por nenhum caso nem agoa
^ Dubois, abaixo.
hão de beber em casa de outro inferior ;
como também o da casta baixa não lhe
l.'lfi. —
«Aueis de sab. todoho pôde chegar á porta, e de fora hade pedir
M.i .iriar ha dezoito K-yi» natu- o que quiser».
rats, i-ada húa apartada úhb niurH.s, c tanto,
-
João Ribeiro, FateUidade —
Hiãtorica, I, cap. 16.
qne uom ae toquaom hCaa com haa outras,
iob pena d< '" — -'^ ! -laa cos 1687, «Para todos os ofiçios mecâni- —
de mercancia e do culto d< los, '
fiuendaa».- o.
hA castas particulares, com :
a- '
1502— a...
jes, e < . t' considerando o gemo aes-
eador, o tecelio i-
tasg< ui dados são ao descanço...
neira qae oa o6i *
into hiia particular proai-
liahagún para li
se não forão obrigados por
troa, nem commu odtotd, • iMiuiua se dispusera a seguir as
•asas*. — JoSo de i'i I. n, .'.
artes mecânicas de mais trabalho. Os
1666. — «Estes Na: .i>< castas
. •
I
'ox, in Thr Modem Be- teue muit" ' iie-
«iff, de betembro de lHir>. publica E<ipar( »ua«. — U.
CASTAS 228 CASTAS
diversas, como se cada huma delias consti- denza, hebbero dódici Tribu. II medesimo
tuísse huma nação differente, ou fosse es- popolo, neir istessa Communità, si divide
pecifica, e não individual a sua distincçâo: in pluralítà di Caste, che vuol dire sorte,
porém de todas juntas com boa ordem re- ò conditione, senza ammettere communica-
sulta o corpo de hum Reyno, ou Republica tione, ò tratto di familiarità fra di lore».
perfeita. Todas se vem a reduzir a qua-
. . — Fr. Vinceuzo Maria, iagyio, \ p. 264.
tro fundamentaes, que são Brâmanes, Ke- 1676. — «Une Caste est à peu prés
tria, Oyxes, e Sudros». P. Francisco de — parmi les Idolatres, ce qu'etoit ancienne-
Sousa, Oriente Conqidstado, I, i, 1. ment une tribu parmi les Juifs». — Taver-
1716. —
«Todos 08 officios, que ha na nier, Voyages, iv, p. 106.
índia, se exercitão por homens de certas 1700. —
«On appelle une Caste I'as-
famílias, que elles chamão Castas, de semblage de plusieurs families d'un même
sorte que nem os que são boys, que he o rang, ou d'une même profission». Lettrea —
mesmo que acarretadores, podem ser ou- Édifiantes, v, p. 17.
rives, nem estes ferreiros». Ârchivo — 1702. —
«Les Castes sont dans ITnde
Port.-Orietdal, Supplemento, ii, p. 10. quelque chose de comparable à ce qu'es-
c. 178â :
toient les Tribus parmi les Juifs». —Ibid.,
•Dizes, qiie he má Nação, que he ra^ta abjecta, III, p. 187.
Fructo de enxertos vis ? Irra Tu montes
Vai ver-lhe os seus papeis: sSo descendentes
1782.
!
Presque tous les Etats de I'Eu-
; —
rope, u imitation de Ilude, admettent des
Do solar de Hidalcfto por linha recta».
distinctions dans leur Corps civil; et nous
Bocage, Obras Poéticas, t, p. 85.
qui blâmons, sommes-nous plus justes et
1825. —
«A quarta casta divide-se em plus sages; n'avons-nous pas nos Cas-
tantas outras, quantos são os oflicios, que tes?», Sonnerat, Voyages, i, p. 63. —
são oitenta. Nesta divisão acham os ín-
. . 1786. «Le tribu Giàdi o Varna, dagli —
dios duas vantagens: l," fazer o numero das Europei malamente chiamate Caste, so-
artes necessárias ; 2." não extinguir as no multe: Le nobili sono quattro: i Brah-
precisas. Os filhos, em virtude desta lei, maui, i Khetria, o ràgiaprdra. i Vaiahya, e
só podem exercer os officios dos pais». i Shiidra». —
Fra Paolino, Viaggio, p. 230. —
José Inácio de Andrade, Cartas, i, p. 29.» 1825. «Je considere la division de —
1880. —
«E depois d'isto a classe pas- castes comme le chef-d'ceuvre de la legis-
sou a*casta propriamente dita; e a casta lation indienne, sous plusieurs rapports;
bramánica assentou as pretenções de su- et je suis persuade que si les peuples de
perioridade sobre origem divina». —
Vas- rinde ne sont jamais tombes dans un état
concelos Abreu, Boi. S. G. L., ii, p. 210. de barbárie, si, dans le temps que la plu-
1883. —
<.Das numerosas castas india- part des autres nations qui peuplent la
nas, as primordiaes são as dos brahmanes, terre y étaient plongées, I'lnde conserva et
dos padres a dos kahatryas, quetris ou cha- perfectionna les arts, les sciences et la ci-
;
1906. —
«Pobres espíritos que nascem, 1815. «C'est trop peu encore de dire —
vivem e morrem apertados no círculo de que pour un homme la perte de ses droits
ferro das suas crenças no líniitadissimo e de caste équivaut en príncipe à la mort
estreito campo das castas, hojo tão nu- civile. Le malheureux, qui est dans ce cas
merosas como os officios e misteres, que ne peut ni hériter, ni contraeter, ni dépo-
não podem confundir-se, nem mesmo apro- ser en justice ; ce qui est bien cruel enco-
ximar-se». —
Hipácio de Brion, Duas mil re, il est rejeté de la société commune,
léguas, p. 110. aussi bien que prive de ses droits de ci-
1908. —
«Os indígenas dividem-se em toyen. II ne peut se presenter à la maison
CASTIÇO 229 CASTI8M0
rtd« por-
.
mos cori a Ooa.
1913. — aMas voltando ao castismo —
do seio do ••'' •• - '•'fe-
()« Bflo, em
aloniâo o holandês, rimos em ' sa
'
rasanientoa entre europtms contra o .^. ... ido
d<- oastista tro
professor ''"! O
i:)77. muitas Portq- Ultramar
.lá. co- 1914 - .enas em TÍ8tade>
monstrar que na cleirâo se nSo haviam
arrastado ]i<di castismo» — O Oriente
i- Portuçuts, XI, p JWÍ
1HÍ4. — «Ainda nflo se extirpou o pre-
d') castismo. causa do no^so atraso
tantas aiiitivwid.^d»"» •• di-r'sdini^Aes
attcr;ia.s*. — '' to.
"K poaaivti .
vm
Pyrard de La- ?arte iodiTÍduos ubacdiadus peia laea OSS-
CASTURI 230 CATALÓ
Não sei a que língua pertence o vo- 1548. — «As catabas, que se soyao a
cábulo. levar ás partes, que são como apostas que
fazem as partes que trazem demandas, ey
1599. — «Nem os sacerdotes.poderão en- por bem que ho nom facão, nem as aja ahi,
trar em sua casa nem dar-lhe o Castupi e catual julgará as partes sem isso». —
até com effeito trazer os ditos meninos ao Archivo, V, p. 19.
bautismo». —Sínodo de Diamper, in Ar-
chivo, IV, p. 353.
# CATABIRA (jap. katahira). Ca-
•O costume de tomar as mãos o Caçanar baia japonesa, feita de linho e usada
mais velho a todos os outros que rezão no no estio.
choro acabado o officio divino, e de todos
lhe darem o que chamão Casturé, con- 1569. —
«Veo seu filho de dentro com
tem em sy conforme os costumes deste Bis- hum vestido muito rico, e húa catabira
pado symbolo, e significação de caridade, branca muito fina, que me mandava el Rey
communicação, e amor fraternal». —Ibid., aquillo, pêra que logo o vestisse, e a Lou-
—
p. 423. renço outra catabira muito fina».
1603. — aTodas as vezes que na Qua- P. Luís Fíóis, Cartas de Japão, i, fl. 274.
resma, que pello discurso do dia e noite 1582. —
«... e húas catablras,, que
entrauão na Igreja, em que os Caçanares são certas camisas de Japão». —
P. Gaspar
estavão cantando o officio divino, tomauão Coelho, ihid., ii, fl. 34 v.
antre as palmas das suas mãos as dos sa- 1640. —
«Visten [os laos] cabaya seme-
cerdotes erguidas beijavamlhas em sinal jante a la catabira dei Japon, poço fal-
de paz, e obediência, e a isto chamauão dada, pêro suelta». —
P. Semedo, Império
dar, ou tomar o Casturi». —
Fr. António de la China, p. 229.
de Gouveia, Jornada, fl. 60.
1701. — «Em sinal de paz com a Igreja CATALÓ. Leito, na índia. Do con-
beyjavão as mãos dos Sacerdotes, meten- cani-guz. khãtlo. Em
concani diz-se
do-as entre as palmas das suas, e a isto comummente khãtlem, forma demi-
chamavão tomar o Castúri: o que não se
nutiva.
concedia aos excommungados, e desobe-
dientes». — P. Francisco de Sousa, Oriente 1727. — «Catalô. Nome, que na índia,
Conquistado, ii, 1, 2. e na China se dá aos Canapés, ou pregui-
1724. — «Toutes les fois qu'ils entroient ceiras. Comummente os Catalós são de
dans I'Eglise les jours de jeíine, ils y trou- charão enrotados» (cobertos de palinha).
voientles Prêtres assemblez qui chantoient — Bluteau, Supplemento.
rOffice divin, et leur donnoient la benedi- 1886. — «A mobilia consta apenas de um
ction: Cette ceremonie s'appelloit donner cataió (leito) ou estrado de madeira as-
CATAMARAN 281 pATANA
sente sobre quatro pés de 0",3 de altura». 1700. — «Un pécheur assis «ur un catl>
— I^pes Mendes, Á índia Poriugueza, ii, maran, c'est-a-dire i-
p. 136
1901. — .. -
' ... de bóia ensemble en n
» Èdijiantes, x, p o<i.
1908. — »KiUil,
tatu- ou leito (em Goa faire une espece de gatimaron (c'estun
Cataló e Cátii)- Alberto O. de Castro, — radeau qu'on fait de IMauches et autres
Fiares de Coral, p. 139 bois liez ensemble), sur lequel ils oserent
1917. « —
cama de ferro de colchão . . braver lea dangers de la Mer». — Ibid^ iii,
r fondo, uno •
1582. — levandolhe de presente hfia
è di me/zo,
I
!
P. Luís 1
iiiei '
1589 — «Dose oates de ralambueo em which is one and twentie of our ounces*.
} .ta *]>' tv — «Com tri- — John Davis, in C'
i 'm cates mo, que sSo 1610. «Fue a< — <mi el pezo dc
—
I. 4. P. Semedo, Império de la China, p. 18.
venderam hum oate, que 1640. —
"1^8 poids de Cattes .sont les
-. 1500 cruzados». — Garcia mesmes par tout le pais». Relation du —
II. Japon, p. 28.
• E mandou dar trinta oa-
lhe
tt s rita, que fazem três mil Cruza- «GATE. *cato, cacho, catechu.
hicinto de Deus, Vergel, Extracto damadeiradeCATECBOEIRA,
ll2l. - .daremsimi- Acacia »unia, Kurz, e àe A. sundra,
lhr»T:''-> ^ada, 2 ou 4 D. C. Também é conhecido por
m. q. mas
v.j t terra japónica», nomo que. segando
iihor, manda Yule, lhe foi primeiro dado por
catez jU' lazem 50 arra-
i ditFtTfnoa. he n»*cessaria Schroder om 1654: t Catechu, terra
>rque a come japónica, genus terrae exoticae». O
—
'
se cria». i
cato 6 um dos ingredientes do afa-
.lurto iJiKtr, i^oKtcran de Tratadoê,
mado raastigatório oriental. Cate ou
'
VI I 52.
H81. —
«A mpia vale 320 réis [em Ti- cato é do concani-mar. Aãf<sfinsc.
mor]: o pieo tem 100 cates e o cate kvatha ou kvãtha; cacho ó forma
630 ^'
-
Jost- dos fjantos Vaqui- — dravídica e malaia, kãchu; catechu
'
.
-«Their pound they call a Cate, fss o cato, o servo para pildea ê outrsa
CATE 234 CATELE
via do português, do •
esteve ate trazerem o ataúde». Fr. To- —
e muito mais quo • ) — — mé de Jesus, apud C. Castelo Branco, Noi-
te* de Insomnia, i, p. 36.
as rtu-ebcram outras línguas euro- 1H13. —
«Acabou a Madune que man-
peias o »< lir/iTUM-i n/uiii'Mi'lM til I'.'i >ii-it'n. dasse trazer os feridos cm oatelleSi e
a todos mandou por hum rio leaar ha Cota*
tífica.
(em Ceilão). — Francisco de Andrada,
Vê-se ciaraih' ro- Chron. de D. João III, it, fl. 38.
nistas que os \»
ram primeiro o termo no Malai>ar e
„ co-
II. — Cátd:
com relação aos assentos ou tronos 1552. —
«Estaua no cabo da casa lan-
çado em bua camilha cuberta de pano de
dos seus reis. O autor do Roteiro,
de seda, posto em hum leito a que elles
diz 'ha (p. Õ8):
'
chamão catei O Çamorij posto que no . •
p. ilH.
t-Jí».
eco». —
V Manuel de Miranda, O Ckr9-
ir>.'.l. — «E v\\v m«' rrspoiídeo, uonca nista de Tisauary, iii, p. 207.
—
1B4H. •Indian bedsteads or Cadela*.
— Vau Tuist, in Glossary.
• Ckãrpã o — <M1'- t'Tii .| i:itr. 1-*
O nome persa de >i< i(" t:: 'larpSi
MP11
.
em hiodustaiii. ti and
a. .-
Oado '
r»dor
Nte < u igoRl»
D* oatrA «i^úa DO 1 t<'V'> • no l»uuri. tlll'1 I lilHI I li
rV. — Cátere :
comeres, aposentos, e catres, tudo de
graça». —
A2md Fernão Guerreiro, Rela-
1535. — oOs cateres em que dormem çam Annual, fl. 91 v.
suas mulheres são cubertos e chapados de 1609. —
«As camas em que dorme a
prata, e cada mulher tem seu catere em gente nobre [na Etiópia] são catres com
que dorme, e o delrey he chapado v for- precintas de correias de boi». —
Fr, João
rado, todos 08 paos douro, seu colchão de dos Santos, Ethiopia Oriental, i, p. 375.
tafetá, e travesseiro redondo laurado pel- 1613. —
«E aqui entra um catre dou-
las cabeças daljofar groso, e quatro almo- rado, um sombreiro, um habito de Christo».
fadas do mesmo theor pellos pees». Chro- — — P. Luís Mailauo, Relação, in Boi. S. G.
nica de Bisnaga, p. 61. L., vir, p. 345.
1563. —
«Mandou [o rei de Cocliim cm 1689. — «Huma cruz de pao a cabeceira
1500J recolher os feridos e doentes em hu- do catre». — P. Fernão de Queiroz, His-
nia casa grande, a que mandou deitar em toria, p. 479.
camas em cateres em que dormissem». 1694. — «A cama em que se encostava,
— Gaspar Correia, Lendas, i, p. 217. era hum catre percintado de cordas de
«Mandou ao bergantim a Cananor dizer cairo; que são as entre cascas de coco e
ao feitor que á pressa despejasse muytas huma pedra por cabeceira». —
P. António
casas, e buscasse cateres pêra os feri- Vieira, Xavier Dormindo, p. 100. «Con- —
dos». —
Id., p. 604. tadores da China, catres de tartaruga».
1603. —
«E assim cheyos de azeite es- — Id., Arte de furtar, p. Mi.
tão duas ou três horas sobre hum catere, 1815. —
«A saber, catres lacreados,
e dahi se não lauar, ou em suas casas, ou e de cairo; colchas, colchões, travessei-
tanques públicos, de que todo o Malabar ros». —
Archivo, v, p. 1015.
he cheyo». —
Fr. António de Gouveia, Jor- 1578. — ^
«Assi que entre las muchas y
nada, fl. 64. difiFerentes mercancias, e cosas que vienen
V. — Catre :
de la China, son muchas difterencias de
vasos de Plata muy ricamente labrados,
todo servicio de casa e lechos, e catres
1525. —
«Entrando no corredor [do pa-
para dormir». —
Cristóvão da Costa, Tra-
lácio] estava híím catre pendurado no
ctado, p. 251.
ar por hiias cadeas de prata, o catre ti-
nha os pees de húas lynhas douro bem fey-
1578. — «Vengono di là [índia] legnami
da letti,che e' domandano catrl, depinti
tas que não pode ser milhor, os travessões
di diversi colori, e tali miniati d'oro di
do catre forrados douro, defronte deste
catre estava húa camará, onde estava
gentilissimo compasso». —
F. Sassetti, />«<-
tere, p. 116.
outro catre dependurado por huas cadeas
douro; o catre tinha os pees douro com
1637. —
«Digo catre, que es el made-
muyta pedraria, e os travessões forrados
rage de la cama». —
P. Semedo, Império
douro». —
Chronica de Bisnaga, p. 120.
de la China, p. 12.
1534. —
«Cadeyas catres bacios outras
1660.— «Cattle. Letticciole portatile».
de leiu. —
João de Barros, Déc. II, vi, 6.
i^iiiijuiu" -
1557. —
«Pareceo a todos bem que a
Faca larga, em forma de
• CATI. moeda do ouro pezasse hum quarto de
tundiá, que tem de valia mil reis autrr :;
meia-Iua, empregada pelos tlavra-
.
lf<*MJ. — i
tocai
<lt'Vt'-«f
ixiiiii.i, i>pii i.iii \ IH .11 111' v'.iBi" — »i .1 1 k,
com o cabo d«* oaty •tu <lotB mt'
The {Jotnmercial Product»., p. 1073.
até ficar rt-donda e tl«'xivfl".~L ,
_() ry.
1 JatoiJal, ou Kotoiial, Liea-
teu.i (if I'olice, dans riude«.
^'i
ão da Catualia, por
'"1 todos moradores».
—
1
J' T.
'
.rú
CATUB 240 CATUR
1514. —
«Eu disse em publico que nom 1712. «Catur.— Pequeno navio de
. .
qeriftvsar o alvará, que de'V. A. trazia, guerra, que em calmaria se pôde melhorar
pera os oatures daquele anno, que ec aly ao remo; e com vento ordinário, e à popa,
achasein, virem comigo». —
Ibid., iv, p. '20. nenhuma náo lhes dá alcance, nem lhes ga-
1516. —
«Trazem huus pequeuos barcos nha o barlavento com monção ordinária, e
de remo como bargatim... e asy com estes trazendo vela Latina, que na índia cha-
seus barcos rendem e roubaoni (que cha- mão Penão, e foy usada em outros tempos».
maom catures) fazem boas presas, de — liluteau.
que daom parte ha ho Senhor da terá». — 1894. — «Catures estreitos e pontea-
Duarte Barbosa, Livro, p. 348. gudos nas extremidades, como os savei-
1524. —
«E mandou tomar no rio dos ros». — Lopes de Mendonça, Os Orjihãos
Culymutys quatro catUPes nossos que de Calecut, 103. p.
tinhão feitos, e os trouxerão a Cochim, que 1510. — «Auchora v'è vn'altra sorte di
erão feitos muy sotís pera muyto remarem, vanno à vela et remi, et sono
nauilii, iquali
que lhe todos gabauão». —
Gaspar Cor- fatti tuttid'vn pezzo di luughezza di do-
reia, IjCndas, n, p. 820. deci et tredeci passa I'vno. et sono . .
1538. —
«Chegou hum catur de Diu aguzzi da tutte due le bande, iquali naui-
cora cartas de António da Sylveira, capi- lii 8Í chiamano Cathuri, et vanno avela
tão da fortaleza». —
Fernão Pinto, Pere- et remi piu che galea, ò fusta, ò bri-
grinaçâo, cap. J2. gautiuou —
Barthema, apud Eamúsio, i,
1547. —
«A nossa armada. era de sete . . fl. 161.
fustas e hum catur pequeno para serviço 1544. —
«Dedi etiam ad Praefectum lite-
de recados«. —
Id., cap. 204. ras, orans ut navigium majus, quod vocant
1552. —
«Andando ho goueniador hua Caturem, armatum pnesidio naviculis
vez em hu catur pequeno de Malabares istorum inermibus mitteret». S. Francisco —
diante de todos os bateys. vem hu pe- . . Xavier, Epist., lib. i, 19.
louro dhu tiro pequeno e pescou ho Ma- 1588. —
«E per schiuare le secche fu
labar que hia gouernando o catur». Cas- — ordinate a due Caturí, che erano come
tanheda, Historia, m, cap. 90. due galeotte, che tentati i canali rimur-
155G. — «Porque se metteu em um ca- chiassero la naue». —
P. Maffei, Le Istorie,
tur com um so pagem, querendo nisto p. 343.
tirar a cobiça que el-rey teria dos alabar- 1596.— «Biremes seu Cathures quam-
deiros». —
Lopo de Sousa Coutinho, JEfí«í. plurimae conduntur in Lassaon, lauae ci-
do cerco de Diu, p. 13. vitate». — Ilidia Orientalie, iii, p. 78.
1561. —
«Seu irmão indo na volta da 1742. —
«... to prevent even the possi-
ilha Çacotorá, em hum Catur seu, fez bility of the galeons escaping us in the
hua presa rica em hum nauio de mercado- night, the two Cutters belonging to the
res». —
Jorge F. de Vasconcelos, Eufro- Centurion and the Glouscester were both
sina, p. 125. manned and sent in shore». Anson, in —
1589: Glossary.
«Chegalhe juntamente neste ensejo 1823. —
«Captain Manning hoisted out
O ligeiro catur em que o Sousa liia». , one of his cutters with ten oars, besides
Francisco de Andrada, O Primeiro the quarter-master and the midshipman
Cerco de Diu, vil, 16.
who commanded, a handsome boat, and
1602. —
«Despedio hum catur muito making, from the appeareuce of the men,
ligeiro com cartas a Christovão de Sousa». and their discipline, a show little inferior
— Diogo do Couto, Déc. IV, i, 2. to that of a man of war». Heber, Nar- —
1613. — «Mandou diante João de Mello rative, I, p. 15.
da Silva em dez catures do Arei de Por- «Côtre. Ce terme du mot anglais cut-
caa que trazia a soldo por serem muyto ter (quivient lui-même du verb to cut, cou-
ligeyros«. —
Francisco de Andrada, Chron. per) designe un petit navire dont les fa-
de D. João III, i, fl. 83. cons coupent la mer comme le ferait un
1605. — «Say o
seu Capitam geral com couteauM. —
La Grande Ejicyclopédie.
hGa armada de mil velas, as mais delias
geleas [jalias], que sam buas embarcaçoens CATUREIRO. Arrais ou tripulante
de trinta remos muy ligeiras, e alguas ou- de catur.
tras maiores como catures, e outras que
chamam Cossas» — 1529. — «O Gouernador mandou Vicente
P. Fernão Guerreiro,
Corrêa, valente catureiro, em seu caÍMr
Jielaçam Annual, fl. 98 w.
— desmastrado, que foy espiar». Gaspar —
1651. «Despachou em um Catúr li- Correia, Lendas, iii, p. 290.
feiro, para que o lançasse na costa do
— 1577. —
«Mandou por capitio mor hum
ão». Jacinto F. de Andrada, Vida, Catureiro afamado». Primor e Honra, —
p. 139. fl. 46 V.
1694.— oSó se acharão no arsenal de 1593. —
«Não fará o ofíicial da matri-
Malaca sete fustas, e hum catur pe- cula desconto a nenhum capitão, mestre,
queno». — P. António Vieira, Xavier Dor- contra mestre, patrão, comitre, meirinho de
mindo, p. 205. gallé, despenseiro, catureiro, e qualquer
CAUUM 241 CAimiM
litro oflioial». —
fíegimaUo do vice-rei, in ves Kirimattie, appears near Keueraellia. •
'
, — kJo An-
—
in tht; low country nt-ar Columbo».
son, Cffjlon. I,
Emer-
p. 31.
d' i.loii. 18i<j. —
«It seems to be a kind of greasy
lA>-. \ 1, ill, J. earth found in crevices in the rocks, the
v> Catureiros, que po- product of the dcsiutegratiun of the alu-
rn U*rra». — /rf, Dec. n, 12. j
mi nous parts of granite and other rocks,
outra ainetnde fez mercê and is probably the same substance as the
«.'idade, não pas- '
i kaolin or China clay used for making
s dc larins cada puicelaiu in the barbarous latitudes of
- /;(/*'/ U" vice-rei in Archivo. ( hiiia, and for filling up the interstices in
1)48. badly made cotton cloth in civilised Eu-
rope». — Howorth, History of tht Mongols, i,
lã p. 677.
1908. — «Kaolin, besides being em-
— ' de Aiidrada, Chronica dt ployed for porcelain, is utilised in the pa-
I ' , , V fl 1 1 (;o. per and eoap industries. It is sold in the
I noyte a casa de hum form of large lumps of a white or yellow-
catureyri •/"" Ii^vn. .U- .S. Pe- ish white colour. It tills up the pores of the
dro, df tai i" area,
: paper and gives a smoother and more
?[ueueyi)aii ,, , do, que , absorbent surface». —
Watt, The (Jonimer-
alecido*. i*. —
Fernão de (Queiroz, Con- eial Products, p. 330
quula de Ceylào, p. 491.
• CAULÓ. Parece que se depreendo
CAULANGE Fornao Men- (s. m.). do contexto que o termo quere dizer
des Pinto df^igna por este termo € marinheiro subordinado», em antí-
1577. —
«Favoreça os marinheiros de
xe. Nà" , ;i a que lingua pertence;
1
seu banco ou balhesteira, caullós e mo-
"1 " ' - ia temerário derivá-lo do cadões conforme a sua possibilidade». —
Primor e Honra, 126.
'(far, quo quere dizer tdes-
fl.
'-•• de
Venecilau Morais, Ueugala. Eram considerados mais
.. p 96 ' - •' '
iiu' as moe-
17 iJ -- -I.u
is na com-
pia . io.
k Ali lAo
.
uulrc t!iit
encontrou na índia nenhuma deDO-
1
por isso em todas as ruas encon- damente, e cora certa graça, designa
tram-se os cambistas sentados de- o mesmo que calote, isto é, «divida
fronte de pequenas mezas onde se que se não paga», que o mesmo seria
enfileiram aos milhares as peque- pagá-la em caurins». E sabemos de
ninas moedas». Duas mil léguas, Barros que as conchas eram muito
p. 134. conhecidas em Portugal e tinham
João de Barros descreve minucio- pouca valia. Em indo-português «não
samente o marisco, sem mencionar dar um caurim» equivale a «nílo dar
o seu nome oriental, e ministra vá- um ceitil» Fruta caurim é o produto .
alguns tilo pintados e lustrosos, que fica o seu osso branco. Chamão elles a cem
delles saia, a sete centos aJfal, a doze mil
sRo feitos em botões com hum cerco
alcotta (vid. cota), a cem mil bosetv; e nella
de ouro, parecem algua cousa esmal- se vendem quatro bosetus por hum ducado
tada: dos quaes se carregão por de ouroo. —
Ben-Batuta, Viagens, ii, p. 271.
lastro muitas nãos pêra Bengala, e 1445. —
«Ouvi que pela terra dentro,
estes Azenegues, e ainda os Árabes em al-
Siilo, onde seruem de dinheiro, ao
gumas povoações suas, uzão conchas bran-
modo que entro nós serve a moeda cas, destas pequenas que vem a Veneza
meuda de cobre para comprar as pelo Levante, e dão certo numero destas a
cousas meudas da praça. E a este seu modo, conforme as cousas que tem a
Reyno de Portugal também se tra- comprar». — Luís de Cadamosto, Navega-
ção Primeira, cap. 14.
zem por lastro dous ou três mil 1516. —
«Também correm neste regno
quintaes alguns annos: os quaes se [do Guzarate] amêndoas por moeda baixa
leuâo a Guino, aos Reynos de Benij asy como em outras partes os búzios. .
e Congo, onde se gastão no mesmo Daquy [de MaldivaJ leuaom também huus
búzios pequenos, que he grande mercado-
vso de moeda, e o gentio do inte- ria para o regno de Cambaya e Bengala,
rior daquellas terras fazem (sic) onde corre por moeda baixa, e hamna por
desta moeda thesouro. E de si la-
. . mais limpa e melhor que ha de cobre». —
nado no mar, ficâo os búzios (que Duarte Barbosa, Livro, (2.* ed.), 289 e 348.
assi lhe chamamos nós, e os negros
1620. —
«Saão as majs ricas jlhas, e he
a flfroU delias, e de Ha vem o âmbar, caur-
Igouos) mui aluos pêra com menos rys, e gram ssoma de peixe». —
Alguns
nojo os trattar nas mãos, que a Doe. da Torre do Tombo, p. 450.
moeda de cobre, de que neste Eeyno 1520. —
aE sendo ja juntos com a Corte
d'ElRey [do CongoJ veeo a elles outro Se-
vai hum quintal de três até dez cru-
nhor, seu grande privado com muitos mil
zados, segundo vem muito ou pouco zimbos, que he sua moeda os quaes sam
da índia». Déc. III, iii, 7. cascas pequenas, e alvas de marisco, que
Caurius eram também importados se acham no mar fectos como caramujos, e
sam delles, e de todolos da terra tam esti-
em avultadas quantidades, até em mado como moeda d'ouro, ou prata». —
princípios do século passado, em In- Rui de Pina, Chron. de D. João II, p. 159,
glaterra e Amsterdam, e emprega- 1552. —
«Ha nestas ilhas muyto pesca-
dos na escravatura africana. do. . e assi hu8 búzios brancos pequenos
.
a cavala do con-
razão da forma t
tiUadu. v. Glossary.
1616 - -!
:ino anacões, Cartas
.•-, ..i ou-
< I bem em Cambaia, 1.
— tísapar
.
1611. — «Nas Armadas não faltava hum nos kávyas {k^kawin) da ilha de Bali em
prato de arroz com uma cavai linha sal- lingua kaui ou kawi». Vasconcelos—
gada; que estos são os regalos em que lá Abreu, Chrestomnihia, p. 71.
servimos a Ellíey». —
Diogo do Couto, 1897. —
«Cávi ou javanês antigo lit- :
'
avpf iM: to teiutti râo, da China, usada antigamente
beautí pelas senhoras portuguesas da índia
para a sua costura». Ailxerto O. de
^1 a
irí>-
Castro, Cinza dos Myrtos, p. 174. —
lu:; ,
iti Icur plaaci. -- li;ijiial, UíaLnre, Parece que provêm do chin, siáng.
II,
i'
21.
\\>\'2— "KãjcU 1906:
or lampblack is also
used». — Cri.oke, em Fryer, ii, p. 118. Vefttidinha de casf», a bocoa parparina
C<in o H.Í i*.,r.i<i do maâmeada,
CELETE. o vocábulo malaio nelat ^>
G
' i o a etUia aoliaroada
de linha âna*.
quere dizer «estreitot em geral, e, /.i., p. 164.
em particnlar, denota o de Singa-
CEM (siamôs sèn). Motli.l.i Ilne.-ir,
equivalente a 20 braças.
pescadores. des
'
I:
UMn
Iili> •!
(inr.--
t<jaiu ua-
CE II 246 CERAME
— Josó Vaquinhas, Boi. S.' G. L., ii, 3 kilogrammes». — Xavier Raymond, Indt,
p. 735. p. 476.
dia de mantimento, que tem huma medida os Reys por seu passatempo e recreação
e hum quarto de Goa». António Bo- — as vezes vinhão dar hua vista ao mar». —
carro, Livro, in O Chronista de Tissuary, João de Barros, Déc. I, v, 4.
III, p. 75. «Em hum lugar teso estaua hua casa de
embarcações houver
1724. «Se naquelas madeira em modo de eirado onde elRey de
tabaco, huma ou duas seiras pacas Calecut no tempo que estava na cidade ás
[~ grandes, maiores], se não fará impedi- vezes vinha esparecer, e tomar as virações
mento». —
Âpud Júlio Biker, CoUecção de do mar. A qual casa (a que elles chamão
Tratados, vi, p. 13. Cerame) neste tempo estaua feita com
1788. — «O transgressor [será] conde- outras forças de madeira, entulho, e arte-
nado em doze xerafins por cada Ceira do Iharia hum baluarte mui temeroso». Id., —
dito Tabaco». —
CoUecção de Bandos, i, II, IV, 1.
p. 41. 1552. —
«Toda a fortaleza da cidade era
1901. —
«De 2 réis por ceira de tabaco da banda do sul onde estava ho çarame
em folha». —
José Pinheiro, Boi. S. G. L., delrey, que he ho seu pagode, que seria
XX, p. 80. hum tiro de besta domar». Castanheda, —
1905. —
«... liquidando-se a conta com Historia, iii, cap. 1.
o pagamento de 3 tangas e dois réis no 1557. — «Receberam nossos muito
os
penúltimo mez do anno, mas sempre fabri- dano de hum cerame, que o Rey [de
cando duas mãos ou 80 ceiras..- por Ormuz] tinha feito de madeira metido no
cada coqueiro». —
Ernesto Fernandes, ín- mar, diante das portas do Castelo com a
dia Portvgueza, p. 169. artelharia que nelle tinha, e com frechas».
1916. —«Despachou por Lima á razão — Commentarios, i, cap. 31.
de 56 libras ou 28 ceiras (quando deviam 1563. —
«E sobre tudo as portas d'essa
ser 93 libras ou 41 ^ ceiras) cada caixa». casa que se chama çarame d'ElRey, as
— O Ultramar, de 14 de Fevereiro. quaes estauão marauilhosamente lavradas,
1666. —
«Ces livres ou serres sont com imagens d'alimarias e aues em chapas
dififérentes selon les Pais. La serre ou . . de prata e ouro». —
Gaspar Correia, Len-
livre de Sourat ne pese que quatorze on- das, II, p, 6.
ces». — Voyages, iii, j). 54. 1566. —
«Que se vissemem huma casa
1824. —
«Kice may be had at less than junto da praia a que elles chamão Cera-
half an ana the seer, a weight of nearly —
me». Damião de Góis, Chron. de D. Ma-
two pounds». — Heber, Narrative, i, p. 130. nuel, 1, cap. 48.
1845. — «...
qui représentaient chacun 1635. —
«Onde o rei deCochim tinha
une valeur de vingt candacas, ou 330 sirs, uma cerca diante da nossa fortaleza dis-
cette dernière mesure équivalant à une tancia de um tiro de pedra, de sarames
quantité de grains du poids moyen de (que são uma casa pequena quadrada, posta
CEUl 247 CHA
de Queiroz, j
semana sua ver». Fr. Joan G. de Men- —
(.<>i"i' doca, HUt. de la China, p. 77.
— «Coil tutlo
' I
. ,
N . p. 154.
iotO. — K.-_sHs torr.'rs i llaiiKiiilas ellos
tivo da planta de chá, correspondem
ZarameS; fucran lufj,'<i c')liii:\(iaa de ar- duas formas fonéticas chá no dia- :
Ceylon, i, p. 456.,
Jnjhd-ni-la.
n. . . de caoutoá, d- de
li de çerqueres, le 1ÕC5. —
oSSo todos os petrechos, com
<
— In (.'artoê de A. nt- .-\ibu- húa certa crua moida, que a quem a cos-
<; p. 248. tuma beber he gostosa, que se chama
...' ,. ..V, t-' • ' " de Chá». — Carta» de Japão, i, fl. 163.
çerqueres, -*. 15<j9. — «Qualquer pessoa ou pessoas
'•' i....r..,. •. ,.,,. i,.M..r ,.n<.i ,1,.
homem
: lhe em
.11 tan-
• : u eras quatro matazea».
:
— '
-roa
y. ,._,..
\'.Aii. — m. oyto teadas dez cerquei-
. . tha e mi
ra» e quatro taL'ad''s L'raiidfs» - 7(í , a hrbcr. • nto
441. '. Fr. Ga»-
na. cap. 13.
• CEUI i<) 1111-
IttOO,— «Va r o preço
-7.
«K «>ste superior (a que
ij*^. — ellet
chamiu CauhlJ) proud de ootroe ItfiH. — «A beb«r«c«ai coou.
CHA 248 CHABUCO
aquello sou cha, que s36 foHiaa tcnra» de vn liquorc raolto sano, uomato Chia, e le
hna arvoro pequena, e fazeoi a apoa algum beono caldo, come vsano anche i Giappo-
tanto roxa, sempre o bebem queute como nesi, e I'vso di esso fa che non sanno, che
o cha íla ('íiina, de que também usSo cosa sia la flemnia, la grauezza di testa,
pessoas graves e passão mezes e annos
: ne le scese degli occhi, e uiuono lunga
sem beber gota de agoa fria». —
Noticias uita quasi senza dolore, ò infermità di
da Cnchinchina, p. 21. veruna sorte». —
P. Maffei, IjC Istorie,
1697. —
«Chà, são humas folhas seccas p. 217.
semelhantes às do sumagre, que lançadas 1589. —
lis mettent au susdit breuvage
em agua fervendo compõem a bebida ordi- de la poudre de certaine herbe qu'ils ap-
nária da China, e do .Japão, e os livrão de pellent Chaa, qui rend ce breuvage fort
dores de pedra, ou pela virtude da erva, exquis et de grande valeur». Linscho- —
ou pela demasiada quentura da agua, que ten, Histoire, p. 50.
se não leva senão aos sorvos». —
P. Fran- 1610. — «Al mismo modo es el Cha de
cisco de Sousa, Oriente Conqvistaão, I, iv, 2. la China, y en la misma manera se toma :
1727. — «Maudou-me dar [o imperador saluo que el Cha, es hoja de jerua me-
da China] chá tártaro, e depois ffz signal nuda de cierta planta trahida de Tartaria».
de eu poder fallar». —
Apnd Júlio Biker, — Pedro Teixeira, Rdaciones, p. 19.
Collecção de Tratados, vi, p. 38. 1631. —
«Ego ea pro beliariis reserva-
1749. —
«Tem por especial regalo bebe- bam, ut simul cuin Chinensium potu The
rem agoa quente, na qual laneão huma vocato, et Tchia laponibus dieta convi-
herva que elles appellidão Cha, que he vium finiremus». —
Bontius, Historia Na-
o mesmo dos 'hinas. Todas as pessoas no-
( turalis, p. 11.
bres fazem singular gosto de preparar por 1637. —
«Chà es hoja de un arbol pa-
sua mão esta bebida aos seus amigos e as ; recido ai Arrayan, pêro en algunas Pro-
casas tem certos gabinetes, que não servem víncias dei taniano de una albahaca, y en
mais, que para este ministério». —
P. Cras- otras como granadas pequenas. Secanla
set, Hist, da Igreja do Japão, i, p. 6. sobre el fuego en cacos de hierro, adonde
1753. —
«Apenas alli chegou, logo o Im- se une, y congloba». —
P. Semedo, /ínpeno
perador mandou Chá com leite, e varias de la China, p. 19.
castas de comeres». —
P. Newielhe, líela- 1676, «lis font grand cas de cette herbe
ção da Jornada. appellee Thé, qui vieut de la Chine, et du
1874. —
«Nagasaki tem os seus modes- Japon, et cette dernière est la meílleur...
tos restaurantes, ou casas de chá, como A Goa, à Batavia, et dans les Comptoirs
é costume chamar-lhes, ao uso dos indíge- des Indes, il n'y a guere de nos Européens
nas, isto é, destituídos de mobilia, e de qui n'en prennent quatre ou cinq fois le
substancias comestíveis para europeus». — jour, et ils ont soins de garder cette
Pedro G. Mesnier, O Japão, p 48. feiiille qui a été biiillée pour en faire une
1896. —
«Sobem as caravanas que levam salade le soir, avec 1'huile, le vinagre et le
o chá, conhecido em toda a Europa pelo sucre». —
Tavernier, Voyages, v, p. 257.
nome de chá de caravana». — Conde 1735. —«Le nom de Thé nous es veuu
de Arnoso, Jornadas pelo Mundo, p. 360. du patoís. Dans le reste de TEmpíre on
.
— «Suppõe-se
.
como bebida aromática ha apenas mil an- en a aussi des autres especes de Thé: par
nos. . O chá no estado silvestre attinge
. exemple celui dont se servent les Mongols
a altura de 4 metros; mas nas plantações en Tartaric, et qu'ou nomme Kaiel tcha, ou
limita-se o seu crescimento a 1 metro por Kartcha, n'est compose que des feiiilles,
meio de cortes e podas». —
Joaquim C. soit du Sang lo, soít du Van y tcha, qu'on
Crespo, Cousas da China, p 179. a laissé grossir, et qu'on mele sanschoix;
1904. —
«Chá, poderia vir da China, parce que les Chinois jugent que tout est
porque os chinezes do sul dizem chá; mas bon pour les Tartars, qui sont incapables
08 japonezes também assim dizem e in- : de distinguer le The grossier du The deli-
cliuo-me mais para esta ultima origem, cat, et qui sont accoútumés à le mêler
porque nós dizemos chávena (chicara), e os avec le lait». —
P. Halde, Description de
japonezes dizem chaican, para indicar o la Chine, i, p. 20.
mesmo objecto». —
Venceslau de Morais, 1830. — «Le mot tcha originairement
Cartas do Japão, ir, p. 372. signifie the, mais le boisson tcha est une
851. —
«Le roi [dá China] se reserve, soupe beurrée, faite en remnant fort^ment
entre les substances minérales, un droit ensemble du beurre, du sel, du cárbonat
sur le sei, aussi sur une plante qui se boit de soude et de I'infusion buillante de the»
infusée dans dè I'eau chaude. On vend de (no Tibete). — Michel, Poesies Orientales,
cette plante dans toutes les villes, pour des p. 117.
fortes sommes; elle s'appelle le sâhh». — CHABUCO (concani-hindust. cM-
Soleiraão, a/jííd Reinaud, Relation des Voya-
ges, 1, p. 40. huk). Chicote, açoite. O termo ó
1588. —
«Spremeno d'vna certa herba usado em indo-português.
CHACAL M9 CHACRA
1634 — «Rntlo Ih*» muntlnu dar, qne «iip4<íe« de RF:nard qui fait la nait nn brait
fcavalo na un qui crie,
— Taver-
i
onabu !iit».
fa- ni. I
fj ji loo
lido i \\'e saw one Jaokail ran into
*'
!:<. (lie cries of tbese animals grew
: incessant». — Heber, Narrative,
i. ....
J.
oio». — I
ainda hoje algumas raças guerreiras,
16C>1 lusa
como 08 siques {sikha), empregam.
daa.- "S n<^ ar,
<>!^ a chabu- Vai abaixo descrita com muita exac-
c '
K Fernão de Queiror, tidão e mi do. Chakra ó a
.
V l'J. arma favon ixnu. Do sânsc.
Iblo '
of (lefanlt
>n
chakra, chakkram em malaiala.
be baa a y a Chaw-
blloh| a ~ Confession». V. chocrão.
— Frver. '•!.
15U). —
..Ornam-se [os de Delij de mui-
17Ò9 — «li i;.i ,
.' je
tas maneiras daruias, saom muy rijos, e
n«» fn««»' battu cr -urs
também bíos archeiros. e costumaom . .
Chabouc i-j •
— «l
.
17t<2 iitache-
|.... ,,„.. ..I.,..., .. ...... r,i.
pcra low u doícdt.r
contra bo it.'Ui rijo .
sAnsc. çr<jãla.
liii^ _„i,ieu> em Siri Kama e a sua
(-.111 . \ii;iiif:i nhacra^ lUi/i". sistema (?),
1873: 1,..: .-P.Ma-
«Nam AT** nõrn tlicren, i.i .
l/e Portm-
OMii
- «Vem a .ser nm j^ande bnrio
lif «-hncaes
!• 'Ic cuucM«. — (J a'aituriima, de li
fr... . líro
lupi, i ^i.t ó. ;il \. Ibòij. — «N'uma da- '^
tMiit laokala ••( ia- mad" r^nro. n'outra <•
'-
1 ;. / 'Uto que
— LopM
lift
i of Uu\0. .1
a c^ '
en a r
— «iu
I .
un grand nuuibro d« Chaoalea. Cest une 17N>. qaesta pittura ladtoa dei
CHADER 250 CHAEM
Museo Borgiano vedesi il Cocodrillo con e o mais que gasta o Cafre». Fr. Antó- —
un Ciacra, o ruota sacra addosso, aim- nio da Conceição, O Chronista de Tiaauary,
bolo del Sole». —
Fra Paolino, Viaggio, II, p. 88.
p. IGO. 1727. —
«Chandeis, ou Chandeos.
«... imperocchè il Ciacra, ossia la São huns panos grandes, que servem para
Ruota è reiisegnia e Tanna del dio Vish- cobrir camas, e outras cousas. São pinta-
nu». — Id., p. 203. dos de cores inuy vistosas, alguns maia
1825. — II a quatre bras; il porte dana finos, a que (iharnsLO palangapuzes. Fabricâo
une main un coqulllíige, dan.s I'autre I'ar- e (síc, talvez «de seda e») de algodão em
me appelée aaiika, dans la troisième le Bengala e Choromandel». —
Bluteau, ISup-
tchacara, et dans la quatrième un lia plemeido.
d'etang». — P. Dubois, Moeurs, i, p. 353. 1831. «. —constante de quatro 2^uar-
. .
)
' .•--.• -ip.
-^
annos he mandado a ;
'".
'"if a que CV au lli"m^ IJ :
liion». i
ir resi- — P. Halde, /A p. 2. m,
...iitd e pe- 1«75. —
«It .^ ,,., 1-. ....• that two
ll z, Tractado different words, Siang and Sing, got con-
f,,.ii,,l...l Kv tlio n<in-('hinese attaches of
era ain.ia chegado o P. Al- but it seems to me :
I . '9 va«lio8 rl.' ('nnt.lo (It'rnni I,... they applied the same :....:
I
Chayxem, !'>r word, aing or She^i, to both institutions,
i: , ia (' t' la lt.i:. . 'jiie viz., to the high council of state, and to
h'vassc Tir.i — P.
^
and th«'
1 UcA*eiu».— 1 Aaiaa. — Yulu, Marco I'oio, i,
p
tos restaurantes, ou casas de chá, como lé, ou horta de uma porta para dentro». —
é costume chamar-lhcs, ao uso dos iudige- Quarto Concílio, ibid., p. 191.
nas, isto ò, destituídos de inobilia, e de 1701. —
«Havendo na mesma mais de
substancias comestíveis para europeus». — trinta ou quarenta mil gentios, a maior
Pedro G. Mesnier, O Japão, p. 48. parte dos quaes tem a sua habitação den-
1897. — «Cidades que lhe deram ale- tro da cidade de Goa em Chal es, e I
gria, chayas (jue lhe deram jmisada, /«jí- bairros separados, e em ruas que não tem
tvmés que Jlic deram beijos^. — Venceslau habitadores de outro género». Ibid., —
de Morais, Dai-Nippon, p. 16. Suppl. II, p. 162.
«Imaginemos a chaya, a casa de chá, «Klles perturbâo as minhas ordens, al-
que é o restaurante indígena, offerecendu- varás e cartas, que a mesma Camará tem,
se ao publico sobre algum recanto pitto- o» quaes prohibem os Chalés particula-
resco, servida por um batalhão de creadi- res, elles obrão pelo contrario, porque tem
nhas». —
Id., p. 252. Chalés públicos, para os quaes conduzem
1915. —
«And the cleaning of pots and todos 08 officiaes misterais e mecânicos».
pots takes place in the yard at the back — Carta liégia, ibid., p. 164.
of the chaya, or of the private dwelling, — «Mandava
170<5. a todos os mocadões
instead of the kitchen». —
The Times of Jit- dos Chalés
desta cidade [de Goa] e as
dia Illustrated Weekly de 2 de Junho.
, mais pessoas. que em tenno de seis dias
. .
— e mercadores de pannos». —
Ibid., p. 61.
1674. "Rupees... Chillanee, Ali
valued at Mamoodoes 2 |». iryer, East —
1727. —
«Chalé. He hum Palmar da
índia Portugueza, onde jnorào officiaes me-
India, II, p. 125. cânicos de todos os officios, e aonde ha for-
jas, theares, tudo posto à custa do dono do
«CHÂLAR, v. i. (gir.) andar, fugir;
Palmar, que protege, ampara e socorre a
V. p. (a mesma significação). (T. gente do seu Chalé, para ter sempre nel-
calo)». C. do Figueiredo. Do aânsc, les moradores». —
Bluteau, Supple.merdo .
1604. —
«Vem grande numero de embar- CHALE (persa shãl relacionado tal-
: rarinte: mi» pli Itidiaui se irli pfttnno ad lies». — Jiegimento do rei, in ÂrehivOy vt,
llcruier, 168Õ. —
em que vivem os chaliáSt
.» . . .
lM,o
chama e faz recados. V. Jnjiuència.
ohéle*
18«.H> —«Ficam ape etsosa, e
l
- de ohamador, qti" s "A^ado s
chatos 'i' I
!_'
'••• •' '{' -"' •
.irn.idor
I.- [.«.rtcri». — Ernaull, l. Indr /'.'
-O O
p òiri IlU'^ •ida
Az< 37.
• CHAUÁ i ,. " .iiua
raNta de Oil.1o, qao se ocapa em Chamanismo. \ . xamanismo (gra-
' '
;
tar tia mal» corr«'rta).
.111.
Chamara. V. chouri.
chii/::. '' i'/iiit.
outras partes, tendo geralmente or- nos dicionários como termo asiático
dens menores diácono. «Os cristãos
; e com o sentido de «cafunó ou esta-
de S. Tomói), residontos no Malabar, lido dado com os dedos na cabeça
tom vários termos religiosos, muitos de uma pessoa para a fazer adorme-
dos qnais não se pode saber com cer». Bluteau diz: «Fazer chamo-
certeza se receberam da língua ver- tins, he ir dando beliscoens leve-
nácula, dando-lhe significados espe- mente com os dous dedos, polegar,
ciais, ou da siríaca, de quo se ser- e mostrador. He invenção para con-
vem na sua liturgia. O malaiala tem ciliar o sono, como a de amassar o
chamayam, que quero dizer «ornato, corpo, também usada na índia».
paramento». O ótimo é o cone. ehimaté, «belis-
1599. —
«Todos os Sacerdotes, Diáconos, cões)). Cf. chareta, por chireta, cha-
Subdiaconos, e mais Chamazes, que se ruto por cheruto, chatim por chetim.
acharão presentes se assentarão em joe- Mas não sei se a frase portuguesa
lhos». —
Sínodo de Diamper, in Archivo, está em uso, visto que a tal «inven-
IV, p. 302.
«Todos os Chamazes,
que ajudavão á ção» é actualmente pouco praticada,
missa, ainda que só com ordens menores ou sendo preferida a maçagem. «Ama-
sem cilas, tinhão a dita Stolla deitada ao çar o corpo» continua a dizer-se.
hombro como Diáconos». — 393.
Ibid., p.
«Alguns Ecciesiasticos, assi Caçanares, 1 770. —
«Dans le tems de leur repôs, le
como Chamazes». iòirf., p. 431. — plus grand plaisir, le plaisir le plus ordi-
«E foi o numero dos que vierão ao Sy- naire des habitans de Surate étoit de
nodo oitocentos e treze, a saber Caçanares s'etendre sur un sopha, ou des hommes
e Sacerdotes cento e cincoenta e três, afora d'une dextérité singulière, les pêtrissoient
Diáconos, Subdiaconos, e mais Chama- pour ainsi dire comme on pêtrit la pâte.
zes». — Ibid., p. 513. On leur tiroit les extrêmités de tous les
1603. —
«E se foy ao Diamper, leuando membres, sans leur causer le moindre mal,
consigo.... muytos Caçanares, Chama- quoique ce fut assez fort pour faire cra-
zes e outros ('hristãos». Fr. António de— quer les jointures des pugnets, des genoux,
Gouveia, Jornada, ti. 58. du col même». —
Eaynal, Histoire, n,
«Aos quo não são sacerdotes chamão p. 18.
Chamazes des da primeira tonsura até
—E
o sacerdócio, e todos acodião sempre a re- * CHAMPADA (mal. champadaq),
zar o officio divino em Caldeo em voz alta». uma espécie do jaca de Malásia
— Id., fl. 59. Artocarpus polyphema.
1H60. —
«Ordinal ad instanza de' mede-
fiimi, moltissimi Religiosi, e Clerici Seco- 1613. — «Rambés,
rambotans, bachoés,
lari di varie Parti, & alcuni Sciammaes, champadas, chintes e buas ducas». —
e Cassanari delia Serra». Mgr. Sebas- — Manuel G. de Erédia, Declaraçam de Ma-
tiani, Seconda iSpedizione^ p. 37. laca, fl. 10.
1635. —
«Inter Echinatos porro, et Spi-
Chambaçãl. V. arroz ejaca. nosos quoque referuntur hi fructus Incolis
laaca, et Champídaca vocati: quiejus-
CHAMBITÉ. Forja de ferreiro, no dem sunt generis, et uterque obsitus pro-
Concão. Do mar. chamou ou cham- tuberantiis spinosis sed, ut laaca fructus
;
de». —
Regimento do vedor Nuno Vaz. beantur quam Girusal (= ffiraçal)». —
Kumphius, Herbarium Amboinense, i,
dia.
CHAMPANA; champão (pouco us.).
CHAMOTIM. A palavra aparece Pequena embarcação da Malásia e da
CAMPANA 266 CHAMPÔ
! ^ II champanc ~,
- uem ha tra-
hia acima, e vinha abaixo com tui
'., p. 357.
raiiru lio bom piloto oin- <. n.r/
na champana
ate como
i' <
la Pinto, Veregri-
.
. :
. — P.Fr:ii
CoiKpiittado, I, I, 1.
• E de duzentaa até
irSo ali
'^f* «irmana» que flam huns
1*^74 —
«Os barcos chamados sham-
qiu' vào vinte cinco e
panas, derivado de sampan (nome chi-
nez) são estreitos e compridos, com a proa
v astanheda, Z7í«forúi, II,
levantada tdem uma camará fechada,
;
— 1883. — «Foi
mister entrar em uma pe-
quena champana de pescador, onde o
:ir hum uauio, mar nos molhou todos*. Adolfo Loureiro, —
chapiuui, estava surta
No Oriente, i, p. 332.
.
(de (JliMtilJirÀo). —
<•
lúii -
'B.
«. . .
I).
s.' «iiiiinrcarão em fustas,
uiar- '-^
— Couut; ;a>. (u- Arnoso,
Jon, lo, p. 72.
e champanas, terra muita tirando em
L- li lar». —
Primor t Ilnuta, fl 2i v.
1.'-.
.
denominadas... pnntôes,
....... tuibarcaçÕes pequenas,
•£ a defendem lia tantos annos tan.xo8, cham-
. armando à sua i-UHta navios, pões, etc.». — A. Loureiro, in Boi. H. G.
i nas, paries*. — Archiio, i, par-
L., XV, p.4I.
1898. —
mnvimiMitn* il.ia iiiticoa,
aMa.<) os
.1 nao». —
Diogo do Couto, Dec. Vlll,
— Joaquim (". Crespo, Coumu da China,
p. 14.
''
|>cra «e
en
"
.
,
—Ma- l>
ÍTÍ».
todos os anBoa do
pidn pr-Iô f(Iit.>r .-iii 8ankha\ in .t P.ir le- (las casl;. ....^... ...^ r«ilão, CQJO
<! iiii
"' ''-
oficio Ó extrair sura e fabricar vinho
^J^'!/''"- Do sing, chandu. Tambôm
se chama durava.
"irtf
Chanca
(le co-
1687. — «A maior parte dos Candaz
et iu.~ 1
r
•= ^ --•' - ' V" '
que
Mere I
da
U" :icr et fUinlur d\\' ru
' - '!• -'•' -or,
ou sui cie entre mel e assu-
ti - ; comine tolfrt'S, tui uS
car) .1 iia palmare»». P.Fer-
'"t atitrea eliust's».
não de yiieiroz, Oníquitta de Ceylão, p. Ití.
J p 137.
«Do.s Cha lidas, e da areca. O nosao
i'l I. 1
I !l' 1
'
> they call
eoâtume li' is plantas, e das hor-
Chanquo; th. ;.-h are the
tas a pon;:; —
M •' '•
•
l(i., p 840.
r; ur. ríuêt índia,
—
• •
i II,
19H. « rh«í Chandos were divided
into ten elasses, aud thi>u_'li tli. ir geueral
"
=nr los raPmes c6-
employment was that o; _' toddy,
Siancos, d')nt
their duties were differ»! .-ording
1" i"ut dfi bruceletsu.
to their classes». — P. E. Pieiiii, Ceulon, ii,
p. 486.
.. - Ciianque, cnquiilaee du
-nre des biiccius». — Sonnerat, Voyages, CHANDALA (s. m.). Individuo da
t. •?.*.!)
\
íuíima das castas raixtas, suposto
de Vichuou, sectatenrá
,
vout demau- lit <>u <uril-< originárianionte produto do um su-
der 1 . s avec eux dro e do uma brâmina. Do concani-
one pl.i ot an gros -mar. c/ia>.í</ã/<s;ln8c. chandãla.
coquiliage appeie sangou». F. Dubois, —
Affrurs, I, p. 1 18.
Umlexicógrafo regist;! chandela
1860. —
«He Sfiit saplures. lapis lazuli, e diz que ó «o mesmo que pária».
and rubies, a rifrlit lip.ii'l chanc».— Nota: Nilo ó bem assim ; os pariás consti-
• A variety of rapa with '
I ,1-
jeit.'xr-vp ummrinhro de qualquer dascas-
ii prici.-, Líiíici'-
1
t io tem contacto com
h .. are made of degradadas, como um
ou uiu tchandala, por ex., sSo hoje
- ri^'orosauM'iite estabelecido.s». — ii.
15G3. —
«Sabey que a [cânforaj de Bur-
de la Muraille, qui depuis le Boulevard
bati dans la mer, s'etend pendant une
neo vem muitas vezes mesturada com al- —
lieíie dans un terrain tdut-à-fait plein».
gumas laicas de pedra muito delgadas, ou
P. Halde, Description de la Chine, i, p. 38.
com. huma goma (a que chamào chan-
demos) que parece alhambres crus». — CHANGÁ. Conforme os nossos In-
Garcia da Orta, Col. xi, 1.
1685. —
«Ha outro [breuj que se cria dian! stas, que um rei de
ó o título
nas vargeas, mui claro, e transpai^ente, da Aracâo, na Birmânia, dera a um
«or de alambre os naturaes usão delle em
:
célebre aventureiro portuguôs e seu
muitos medicamentos, e em toda a índia
grande valido. Interpretam-no em
tem grande preço, aonde lhe chamão chan-
—
daPPÚs». João Ribeiro, Fatalidade His- dois sentidos «viador da fazenda» e
:
V. doiujii
T'TT — I'm t.ilis (•^ta^ 1 «re/a» viii em
Changatá e 1584. —
«Veiid'.o a Faxiba itua peça
.-••< pn'-gadort-s de que tinha dc Chanoyu por seis mil cru-
itos e costamcs».— i'rifnor t Honra, zados, e agora o serue de lhe fazer chá
:
ou
jdul; j^iTiimnico. U» no»hoH indiuni»-
t"i. poriam, empregam freqiiente-
te a palavra em sontidos muito
rsos, como «sinote, carimbo;
rlifiní'»»!» : míuidnd'». nnlom.
1 I
t
.,..._..
Adolfo* Loureiro,
:ri-
<•
m pri'i-.'.itiii iiTia.-» .13 uutraa.
*
sào Chaqulvilis, que fa-
A
ztMu ul^aieas, e comem IimIus as cou.sas ini-
'•'8d08
-rnni de
muiidas». — Primor Honra, r Ú. IC».
u: I Chapas,
1701). — «Shackeiays are shoema-
<! . is.> — Ji'iiio
kers, and heJd ia th*- daine despicable
light iu the ( "oromandel Coast a^ the Niad-
liih' '. JrutfiiUm, XI, p. 78.
!• '" ' 1 t
' <i<
nc
pput enieuer saus la
le
des aud Pullies on the Malabar». Ives, —
in Gloêaary.
du Roy d'Acliem, ou il faut
P'
•JL- obtenir, »»t af»jv>rtaiit leíi let-
1782. —
«Les Shaohíls oa Cordon-
niers, qui font dau.s la tribu de main gau-
tre-d >.lu Hoy, qii'ils Chappa, che ce que les Parias font dans I'autre ;
marfjue tiu rachot. r ificju»' lilire-
ni' •
lo la tiiie». — Géné- mais ils 80ut eiM '"-" r^ln- ">'''>riscs que les
Parias, parce it le cuir de
<
r.i
i'>">;' -
rs. p 44.
Chops, as they
vacche à faire .d». — Soune-
rat. Voyages, i, p. 59.
them engraven,
ill
'"
-
Miose of
1825. —
«Elle compte encore dans ses
ranp.s la plu.s infame de toutes, Cflles des
,ry.
» < ^ - I'IMM w avec
chakilys ou savetiers*. —
P. Dubois,
MiTurê, p. 16.
lui leur ch eat dit u il
1,
5 e po\
os vestem á chara portugue/. e uicttem
chaparia de
—
ry, IV,
no tronco*. António Bocarro, Déc. xiii.
p
; — nflM iiezpjt foreiros doa
p. ?25.
ai rurumiiiê o reu-
di cnaparis, e pagio
CHARACHINÂ (mal. chãra-Chlna).
o •
CHAQUIVILI (taui. Jtakkili). luJi- por popa á o ha rao hi na, que soas o<B-
CHARÃO 262 ClIARAO
ciaea lhe inveutarão, pêra poderem suster Chinas sam mais reverenciados que os
incllior o pairo». — Ibid., cap. G2. outros, estes criam cabello e trazemno no
"Do quando em quando bradavâo á cume da cabeça arrematado com hú pao
Charachina paraq a gente se aflastasse muito bem feito a modo de mão fechada,
lias rtias». — Ibid., cap. 68. envernizado de muito bom verniz, que cha-
«E 08 chins aftirmarão que ha banquete mam Acharam». Fr. Gaspar da Cruz, —
quedara dés dias á Charachina». — Tractado da China, cap. 13.
Jbid., 105. 1588. — «E 08 jaezes dos caualos todos
de retrós carmesim com as selas e estribos
CHARÃO; acharão (p. us,). Vorniz de charão preto que reluziâo como espe-
os})eci{il (ia China e do Japão, ex- lho». — P. Gaspar Coelho, Cartas de Ja-
traído de várias árvores ; objecto do pão, II, fl. 261.
madeira com êle revestido. ACHA- 1616. —«Trazem ainda grande copia (Je
bocetas, taboleiros e açafates feitos de
ROADO, envernizado com cliarílo.
certa qualidade de pequenos juncos, co-
CHAROADO (s. m.), objecto de charllo. bertos de charão e verniz de todas as
O termo ó próprio da nossa língua, cores, dourados e brincados». Pyrard de —
Lavai, Viagem, ii, p. 151.
como observa Gonçalves Viana, que —
1632. «O feitio era oitavado, e dou-
o relaciona com o castelhano charol, rado sobre Charão vermelho jiera pre-
«verniz o pulimento», o também su- servação do Sol, e ouro contra a força do
gere a possibilidade de provir do Sol, e agoa». —
Fr. Luís de Sousa, Hist, de
S. Domivgos, iii, p. .337.
chinês cJiat, «verniz», e domal.mi-
1650. —
«lia na ilha pau preto, Japão,
(jas, «árvore de que so extrai» cha- :
que é o Brazil, charão, areca». P. An- —
rangas. Mas o Dr. Alberto de Cas- tónio F. Cardim, JiataUias, p. 228.
tro deriva-o do chin, tchi-yâu. Nilo 1684. —
«O ouro, Kubim, e Charoa-
será aharol relacionado com charão, dos de Pegú». — P. Fernão de Queiroz,
Historia, p. 111.
e ambos de origem oriental? 1694. —
«O mais corpo exterior díi galé
O Dicionário da Academia Espa- he todo charoado, e de variadas cores,
nhola diz que charol é «voz da Chi- como também os remos e tudo com tajita ;
na», e define-o: «Barniz muy lus- perfeição, quanta vemos nos contadores,
que vem de Japão». -^ Noticias da Cochin-
troso y permanente, que conserva
china, p. 9.
seu brilho sin agrietar-so y se adhiere 1729. —
«Tem o mesmo Imperador mais
intimamente á la superfície dei cuer- 500 barcos a que os nossos Europeus cha-
po á que se aplica». mam de Mandarim, de bastante grandeza
e commodos e admiráveis, porque todos
Derivar do castelhano dições por-
são cobertos, xaroados e pintados por den-
tuguesas com significados orienUiis, tro, e com janellas para huma e outra
posteriores aos nossos descobrimen- parte». —
Apud Júlio Biker, Colkcção de
tos, será processo cómodo, mas nSo Tratados, vi, p. Iò9.
ta
1
CHARDO 264 CTÍAPF.TA
ao governo e á guerra» —
Teixeira de
.
ratta.
Aragão, Descrijjção das Moedas, iii, p. 22.
1890. —
"É a esta raça [marata], a mais 1603. — "Da segunda casca do coco que
numerosa de Goa, que pertencem os cha- he como pao duro se fazem muitos vasos
radós das Velhas Coiiqui.stas. A ori- . . pêra beber e pêra todo o serviço, e o que
gem rajput que os charodós algumas se nam laura seruo de lenha pêra o fogo a
vezes se attribuem é uma tradição que se que chamão charetas que pêra isso lie
encontra igualmente entre marathas e que estimado». — Fr. António de Gouveia, Jor-
vejo explicada pelo facto de ter havido nada, fl. 63 V.
casamentos entre os antigos dominantes 1684. — «... defendendo-se milagrosa-
d'aquella raça com a gente do povo». — mente com as armas, que o furor adminis-
António de Almeida Azevedo, As Commu- trava, em tudo designou ;'is do Inimigo;
nidades de Goa. p. 16. como forão pedras, torrões, cheretas de
189S. — aOs kxatriás, quetris, ou cha- coco, e cascas de lenha». —
P. Fernão de
POdÓS, que constituem a classe militar». Queiroz, Hist, de Pedro de Basto, p. 96.
— Oliveira Mascarenhas, Atravez dos Ma- 1842. — «A mesma casca de coco par-
res, p. 104. tida forma uma espécie de cuia, de que a
1906. —
«Todos os habitantes destes gente pobre se serve para por ella beber;
estados são chatrias por direito de nas- e a chareta, lenha que faz do entre casco
cença, isto é, pertencem á segunda casta, do coco, se reduz a carvão, de que usam
dos guerreiros, sabidos do peito de Brahma, os ourives e fundidores». —
Annaes Marí-
que só reconhecem acima d'elles os brah- timos, p. 267.
manes, saliidos da cabeça». —
Ilipácio de 1843. — «Mettem dentro metade da
Brion, Duas mil léguas, p. 191. casca interior de um coco denominada
191Õ. — «Kchatryas ou Shatryas. chereta com a concavidade para cima,
A brahmauica que constituía a
2.» classe e um pequeno orifício no centro da parte
nobreza militar e da qual sabiam os reis. mais funda, vão comprimindo, e fazendo
Cabia-lhes a defeza das terras e do povo. . mansamente mergulhar a dita cheretaj
LJlAl^L 265 CIIATIM
1.
• " '
ii- i.iii.- ..1 1,1 ijual consigo ont quatre à ciinj i» ;i; i -. ,\i- longueur, et
aa xareta, qiw la mitail lic
sont faitcs de f les unes sur
' •'» aijurlla
..a&cara rezia oue cubrr les antres; c'e- •
ce qu'on ap-
el coco o Duez de
1« índia». — Pedro Teixeira, Rtlarionra, f
telle Cifjnrrji,
— Souuerat,
dans les hides Occidenta-
n \r^ es». V'^oyagcs, ii, p 114.
i'ia nel mezzo, nella quale
CHATA. Jantar queos cristAos de
lUM Cíírfítta siriii' j>«»r
S. Tomé dAo por ocasiAo de enterro
on ofícios solenes por seus parent<'S
itos. Do malaiala chattam, cce*
4tia fúnebre».
•l>a siirtuh.
loe»
Cl..;; ti,
ir>">f, «Kste mal diziain í»»t caiizadi' ..•;tt
'
i nova <'i
'If nmn •
f . I LU."
,
>oha- ti,
:<o, p. 1;j7
,..,• i;
escolla nova» (em CeHào).
! :i
—
(|
- i V.ijiHspar de 1'. Manuel de .Miranda, in O Chronitta de
> da India, p. 130. Tissuary, iii, p. Itíl.
Iblii. — «A u-iciiiH casta he a doR 1875. —
«... em consequência do pro-
Chatlns. fpif s;''^ mercatloiesgrossoB, de cesso de execução que Vitolil Chatim de
1. sodas, roupas, e ou- SaligSo promoveu coutra a dita communi-
i;o». Diogo do Couto, dade». —
F. N. Xavier (filho), Collecçãode
1>CC. V, VI, 1. Lei», p. 206.
«Esti'fl mtnraes de Barcelor, a qne cha- 1898 :
mam <^
s, que na lin "-ia •Trnmo de vir, guerreiro, a cresceram-te as
[unhas
o'i«T :idorcs, sSo h' ^o-
1)0 rlintini iiessa mão em que o moutante
X, III, 10. (ompunhas'.
iííij« procuradores entre el- Ixjpei de Mendonça, Á. de Aiiu-
!• -
'
TrametJm Cha- qutrque, p. 208.
tlm,
J
::<la-
CiuiU», p. 'J'J.
u; '.'>
- -I .--i. njiMitou-xe obr» de 1782. — «File n'e!»t i»as la mime que
H chatinsu eelle de M '"Ur-
II M d'liui dai 1 de
'ra, Chétia et tL'/nt '(#.. — N-'uuerat, i <>;/agrs,
AO ., p M.
1780. — •. . . Ji ' " * '
' -rini,
u;. chiamati Uaniaui a.'«-
tila .1 .. . .
,
Ml.
• Unia < ch«tim •
ií»trativo ;
ponto do reíinifto, pala de valleiro da casa d'el Rei». — Jo2o du Bar-
ros, DÓC. IT, p. 2'i7.
rite de comu- — «A outros
1593. ffaz o GrSo Turco]
^ <
eonoani-mar. V. ChrtTt^f"^, rjue
', hiuduflt. do Decâo cAãoí/i< res
iitmsc. c/iatur, tqn&Xro», -\~ vãta, «es- ti...^ - ........ .. .. iro,
ItinfTario, p. 13.
trada» — lujriir onde se cruzam qua- «... qual nos desseram que era
o
tro estradas. O telúgu o o malaiala Chaua da ('ortc do Grào Turco, que he
tOm chãvadi. hua dignidade honrada». Jd., p. 459. —
— «Na Aldeã Canácona perto de
18á8.
1579. —
«Lequali erano cariche di piom-
bo per Babilónia, chora condotto da un
Chaury» — Collecçà» dt liamloê, 102. I, p.
ChaClS per mouitione di quclla città di
lsf>2 — «Chavddy — «asa áo ganca-
ria; rcuniii» da coiuiminidade». — F. N.
Babilónia». —
G. Balbi, Viaygio, fl. 4 r.
sitio em qii'" • •
-' '
" Xaurim, Turkas». —
Pedro Teixeira, The I'ravdt,
rcaidencia 'la pro-
víncia*. 1- -^ .: .. —
-, -- - Portií- , -
p. -50.
1615. — «Veniua poi il Ciauicbaeal cioè ,
•
!
'.loiie per rt ri\irf ed tal, em que se bebe» (o cha). Histo-
uti». — Fra Faolino, ria ^ VII, cap. 4.
• '
Morais, ( ... .
1'.oI.",um: -
V -: - •':•- '••••^. ..:.. ^ ,t1.
li,.u... h. i
.i\a
por entre êle e n chávena nos golinlioa». CHEGO (malaiala chegavãn). No-
*
— Gonçalves Viana, Apostilas. me de uma casta baixa do Malabar,
a qual se ocupa na cultura de pal-
CHÉ, chi (chill, chi ou cJiek). Me-
meiras e no fabrico dos seus produ-
dida linear da China, equivalente a
tos, como siira, jagra, urraca,
pouco mais de um pó ou a treze po-
legadas. TauibC'm significa «côvado». 1599. —«Não percão nunca ocasião de
os trazer ao conhecimento da verdade, as-
1898. —«Para unidade de medidas de sim 08 Naires, como os chegos, e mais
comprimento adoptam o eh ih, que tem castas baixas». —
Sínodo de Diamper, Ar-
J3 I pollegadas, se bem que os ha também chivo, IV, p. 484.
de 14,6 e 14,8 pollegadas». Joaquim — 1655. —«Seguono quelli, che coltiuano
Crespo Calado, Cousas da China, p. 158. le Palme, detti commuminente Cegos, ò
1903. —«Medidas de extensão: Em Ma- Bandarini, frà quali vi è la sua differenza,
cau chamam ^joíí ao covado chinez {tchih) parimente in pluralità di Caste». Fr. Vin-
que tem ()"',3(j667 e é subdividido em cenzo Maria, Viagíjio, p. 265.
10 tsiin ou 100 fim ou lih. Os seus múlti- 1786. —
«I Cegaver
o C/anas chc col-
plos são : 1 yin = 10 tcliang = 100 tchih tivano i palmeti». —
Fra Paolino, Viaggio,
ou covados». —
Ta-ssi-yang-kuó. p. 119.
1640. —
«Los caminos miden por passos
mas por la propria medida, haziendo de CHEILA, chêia. Tecido de algodão,
seis ches un passo geométrico y de tre- mais encorpado e menos liso e de
zieutoB (lestos uu li. —
P. Semedo, Império
;
podia empregar-se restritamente com las e Merino [de Sinde], vinte e sete
co-
vados de comprido, e hum covado e duas
alguma expressão determinativa. O terças de larguo». — Carla de Lei, in Ar-
eh ej trocam- se na transcrição por- chivo, VI, p. 744.
tuguesa. Cf. jaca, jagra. 1611. — «Folgareis de ver hum soldado
do meu tempo, com hum sayo de guingão
1712. — «Chego. He pala:vra da índia, pardo, ceroulas de cheíla, gabão do mes-
que 08 nossos que naquellas partes con- mo». — Diogo do Couto, Dial. do Soldado
tratão em
pedraria fina aportuguezarão. Pratico, p. 142.
Responde ao nosso quilate ... na índia só 1842. — «Fazendas de Diu, canequins de
aa pérolas se vendem por Chegos^como Damão brancos, e azues, pannos de côr te-
08 Diamantes por Mangelins, os Rubis, e cidos, chitas, cheiiias, colchas brancas e
Sapiras por Fanoens, e as Esmeraldas por pintadas». —Annaes Maritimos, p. 357.
Uafinsn. —
Bluteau. 1901. — «Os tecidos chamados cheias
]8Í*5. —
«O chego usado unicamente imitam o zephir francês, faltando-lhe ape-
cm Goa, e unicamente no commercio de nas bom gosto na disposição das cores e
pérolas, era um peso engenhosamente va- desenhos». —José Pinheiro, Boi. S. G. L.,
riável... A combinação engenhosa con- XX, p. 22.
siste em o peso de chego diminuir á me- 1909. —
aOs atoalhados, pela boa quali-
dida que o da pérola augmenta». Conde — dade do tecidos e firmeza das cores de es-
de Ficalho, Col. 35. tampagem, e 03 tecidos chamados cheias
1610. —
«The reckoning and weighing de Diu, são ainda hoje afamados». Ma-—
is by chegos, by a method not easy but nuel Ferreira Viegas, ibid., xxvii, p. 433.
very subtle and ingenious». Pedro Tei-— 1915. —«O vestuário doutros consistia
xeira, The Travels, p. 179. numa túnica ou cabaia de cheia, aberta
«Chow (Tchoh). Mesure employee en ao meio ou só na altura do peito (como as
Orient pour évaluor la valeur de perles». camisas)». —
líeraldo, de 23 de Dezembro.
— La Grande Encyclopédie. 1589. —nOn y besoigne d'excellents ou-
CIIENCHIC^GIM •JTl (HEU
vrair''"s i1<^ r'rifiTi II. innirmpntpn N«»£mpata, ' qtip provêm ào concani-mar. karap
<kurpa, tconcba de ostra».
('.
-O
etc.». —
O Ultramar, de 7 de Maiu.
ir.4') - XiiuIlIiiuÍiii. fi s limii irrandc ]H»)(» o»^i*noi% Chatnee, some
HO*
of ti into a paste, by
}i.-|. v. rl.i ..kiti-in-ll» of
lit of
iitni». —Watt, TM Commer-
p. iK)6.
^''
.
' (q-
1. A palavra ó de ordinário
pu:'!-...-^ aos nomes próprios.
IMí? "hf nncí» dn* villn* tnmHem tem
Ohen- sen '
" ho
II I gran- 1.7,
ohfii
iu -_
.1^1
oU.. Cheu!k
, V '.
lUOU
CHKRIPO. I.inschotcn e Orta, des p«>«u'". "11 iirtda ui< I
ma!» »»».
dílo Oste nomo h ostra j>Hro-
!• rv t»r
— 1
- -critore» posteriores
•
\i • • i mim iic-i-aÇAf
ou chipo. Creio de • '^ «lo BOOBM OM*
CHICU 272 cmpu
mada Nanhoa, perto da cidade de Xau a que em Pegú chanulo Talapota, e em
Cheu». — P. Sabatino de Ursis, P. Ma- Sião Bicos: e em Camboja, Chikus». —
theus Hicci, 23.
]). Déc. V, VI, 1.
1634. — «E as Provincias em estados
menores que chamarão Coe, id est, Keyuo, • CHICANDONO (jap. shikandonó).
ou, Cheu, ou mesmo, jF'u, fl^if! também si- Bonzo de elevada categoria, cujo
gnifica o mesmo». —
Jlint. da Igreja do Ja-
ofício ó receber e hospedar os visi-
pão, apud ('ristóvão Aires, F. M. Pinto e o
Japão, p. 141.
tantes dum templo ou varela.
1679. —
"As eiveis contem cidades de 1650. — «E os pozcram em casa de hum
primeira ordem, as quaes os Chinas cha- chicandono, que fora christão». —
An-
mão Fu, e sam 175. Cidades de segunda tónio F. Cardim, Batalhas, p. 163.
ordem, que os Chinas chamão Cheu, saom
274. Villas, que os Chinas chamão Hien, CHIFANGA. Chi fan ó em chinês
sam 1288. Hospedarias Reaes, que os Chi- «repartição», e tse fan «direitos de
nas chamão Ye, são 205. Vigias, e Hospe- alfândega». Mas Foruílo Pinto em-
darias Reaes de segunda ordem, que os
Chinas chamão Chyen, são 113». —
Fr. Ja-
prega o termo por «cárcere», que
os chineses designam por kien láu. E
cinto de Deus, Vergel, p. 164.
1729. —
«Tem mais cada Provincia outra bom possível que o étimo seja cháh
cidade da segunda ordem chamada Cheu,
que chamam Chi-
fàng; «casa da guarda».
com hum Mandarim a
chue». — Ajyiid Júlio Biker, CoUecçâo de 1541. — «Eu os vi ha dous dias prender
Tratados, p. 167.
vi, na Chifanga de Nouday, e botarlhes fer-
1897. — «Os nomes das cidades termi- ros nos pés». — Peregrinação, cap. 63.
nam em geral por Fou, Tcheou ou Ilien, «E se foy com ella á chifanga, que
segundo ellas são de 1.', 2." ou 3.' ordem». era prisão onde os nossos estavão». — Ihid,,
— Joaquim C. Crespo, Cousas da China cap. 65.
p. 50.
1585. —
«Vsan los Chinos, en la pronuu- CHIFU (chin, chi-fú). Alcaide chi-
ciacion terminar las Ciudades con esta sil- nos.
laba/w, que quiere dizer ciudad.
villas, com esta sillaba cheu».
y Ias
—
Fr Juan
. .
1542. —
«E nos encommendarão muyto
ao Chifuu que era o Alcayde a quem
G. de Mendoya, Hist, de la China, p. 14.
1637. —
«Ciudades mayores a que 11a-
Íamos entregues». —
Fernão Pinto, Pere-
man Fú, Menores a que llamanCheu». — grinação, cap. 87.
"O Chifuu, que era guarda mór desta
P. Semedo, Império de la China, p. 4.
1735. —«Chaque Province est subdivi-
prisão,nos disse que esperássemos até o
outro dia que nos encommendariaaos Tani-
sée en certain nombre de Jurisdictions,
gores da Irmandade, para que nos proves-
qu'on nonnne Fou em Chinois, d'oú de- —
sem com alguma esmola». Id., cap. 103.
pendent d'autre moins étendues nommées
Tcheou et Hien». —
P. Halde, Descri-
1569. —
«Chif u e Chanchifuu ', tam-
bém fuistes conforme com as vontades do
ption de la Chine, i, p. 2.
aitão e luthisse, e fostes com elles a matar».
Di iin». —
P. ForuMU Guerreiro, Jitiaçam Annual,
fl. Hí f
ficava tie
- Chifú,
4Ue Lc o Cl •
Can-
tJto». — Af" /Io de
\t pgual ao antecedente,
ii í» pre-
fv J lU. —
.p.83.
Kl uâo
v íjhifu ou
pi <]ue c uma
ai; U..IW.I.H-. — 7a-«*í-
.•.iivrneur d'uue
vilie de i'impiii :"ou le titre
de defTou*. - i .. , ..^ . './ Rcinaiid,
Rclaticm, i, p 37
IC.*)" «-I'.-^L'uuful»». -ii tíiila alguu eue-
D! ill», que el
M Chifu, o
G i
la
tiro Mandarine»
h-iitt-, y Gover-
Chlfu» — /<í.,
I^ Tchl-fou (Gí»uv«rneur de
ia \ i: 11
de sa 1
xnr, p. 412.
1*35. — ..r- I.- -:.,,, je celles-l»
r/W», q. V Tchl-fou». —
H Halde, Lr„..y. .„ .a Uifi«, i, p. 2.
que a ; -- ..- .a
lo** poM (ioa cha-
liiam-llli' «]''.iii»'ii;;i loií^i».
}K4l _
CHINGALA 274 CHINGALA
joindro les mains fermées (fevant la poi- João de Barros deriva o vocábulo de
trine, en les remuant d'une manière affec-
Chim o Galle.
tueuse, et h courber tant isait pen la tête,
en se disaut réciproqiieinent Tsin tsin».
— P. Halde, Description de la (Jhiiie^ ii,
1550. — «Parece
que será nestes do
mais por isso milhor empregada a
fruito, e
p. 102. diligencia que se puser para os converte-
1782. —
«Le salut ordinaire d'egale à rem a fé que nos Chingalaa de Comorim
égale, consiste àjoindre les mains fermées
devant la poitrine, ensuite on les remoue
e de Ceilão». —
Fernão Pinto, Peregrina-
ção, cap. 213.
à plusieurs reprises, en penchant un pen
la tête, prononçaut Sin, sin». Sonne- — 1563. —
«Naquella ilha leixarão [os chi-
neses] (segundo os naturaes dizem) hua
rat, Voyages, ii, p. 31.
lingua, a que elles chamão Chingálla, e
1795. —
«Thus we soon lixed them in aos próprios pouos Chingállas: princi-
their seats, both parties, during the
palmente os que vivem na ponta de Galle
struggle, repeating Chin Chin, Chin — João
Chin, the Chinese term of salutation». — por diante».
ir, 1.
de Barros, Déc. III,
:i
I O. de ErAdia, Dedaraçam de Ma-
10.
nS2. — «Roubaram 19 fardos de Mau-
gaior, 8 rupias chirinas, duas resmas de
CHIPE. chípo. Ostra perolifera.
papel». — Apud Júlio Biker, ÇolUeção de
Tratados, viu, 167.
Do tmnul-iiialaiiila chippi, «concha» ; 1880. —
«A rupia chirina ou de Bom-
muttu-chchijipi, «ostra de p»'>rola». baim e a de Baroche correu em DamSo com
ima- lhe cheripo . i. 12 jl por cento de vantagem». Teixeira —
de Aragão, Descripção da* Moeda», iii,
p. 100.
1613. — «Vi eu ainda por <»stas praias as —
n Representavam o capital de
1886.
eerra.'- ..
^g^ Ij^n, 8 milhões de rupias ohirlnas, ou
alta* .
. ias».— 3:200:000/000 reis fí)rte8» Lopes Men- —
P. Manu'jl llaiiuda^, Uuií. Truyico-mariti- des, A índia Portttgueza, ii, p. 2.'>0.
ma, II. p, i^4.
' '"
' ~
"
CHIRIPOS (s. m. pi.). Tamancos.
«'8
itn
Do taraul-malaiala cherippu. Os di-
pO, ipit' IH' 1. cionários portugueses mais moder-
far, e tudo <>
nos nilo registam o vocábulo. Bento
•
'O pêra eiif« do
Pereira dá- lhe j)or signilicados lati-
VIII. 2.
lea nos gallicae e calones. O termo ó
corrente em Goa. V. Influência.
— P. Feruão Queiroz,
<pie
c. lótiO. — «Alguns tr;i '
co]
r)».
/?,;*/, ,_ u WS
//i*<
, ]
chiripoa de pau». —G In-
formação das Cousas de .'
IbH.
> aruiadurea toiua
:i;n
:i n .olher O
j
Ifil.S —
Vinha to<lo «I .a. com
\r. a muito fllri.
\ - ; >. .\!';os à
ohipe (q ila« OS-
j
hipe>
pt roiau - i' '
Manuel Barraua*, tiut.
.
Juàíj Kibeiru, /U-
Tragico-maritima, 11, p. 117.
1788.- -' '
-r-adeChiripoa,
in
e pans de . outra qualquer
Chípox.
.,UI
desta qualio.iw . r^. 1.^ m,-. — CoUeeçào de
quitta de C'
Bando», I, p. 44.
1701 _ <^«traii, ou • CHIRBULIÔ^ s.
ohepia, •
lo os uatu-
m. pi.j. Arni. 10.
Zli.- n,
a- •o
V. avela.
II. I , - 1788. — «r<ii cada r .
se
•ra, Lin. e fazem ohirbuleos. i —
'ÇO.
i'J. — «Thry call the oystiT ohipO"
— Pedro Teixeira, TU Travei», p 17».
Chiquel. V. chr
• Chirás V. f/(n.j,,.
e de Mamaluug». —
D. Francisco de Sousa p. 259.
1886. — aMerum (veado), chitol (chl-
Coutinho, Breve no Panorama,
tela), bocris (cabras)». — Lopes Mendes,
e útil idéa,
X, p. o8.
17í)9. —
«Despedi tros Cafres por diíFe- A India Portugueza, i, p 118.
rentes partes com pedaços de chita de
1912. —
«Á primeira pedrada matemos
godrim, que no dia antecedente tinha des- gorda chitela». — O Instituto, de Coim-
manchado, para comprar mantimentos«. — bra, Lix, p. 328.
— — Antílope da ín-
Apud Júlio Biker, Collecção de Tratados,
1906. «Chitella
VIII, p. 287.
dia, de pellagem amarellada e mosqueada,
1845. —
E eu o presenteei com seis bo- gracioso e fino animal, facilmente domes
ticavel». — Alberto O. de Castro, A Cinza
-
Loureiro, No Oriente, i, p. 187. the gun of the Maharaja Rana iu the Joa-
1885. —
«O seu vestuário consiste n'uma ram Forest»>. — The Times of India Illus-
trated Weekly, de 28 de Abril.
camisa de chita ou de riscado, que lhe
desce até abaixo dos joelhos, e n'uin cha-
péu de mataba». —
António F. Nogueira,
* CHITINIS (sing, o pL). Secretá-
A ilha de S. 1'homé, in Boi. S. G. L., v, riode correspondência do governo,
p. 415. nos estados maratas escriturário. ;
1623. — «Però
Indiane Gentili, comu-
le
Do mar. chitnis.
nemente non vsano afifato altro colore, che
11 rosso; oueio certe tele stampate con 1787. — «0 meu predecessor expressa-
lauoro di piú colori, che le chiamano Cit». mente declarou aos honrados Sabanis e
— Pietro delia Valle, Viaggi, iii, p. 32. Chetlnls do Grandioso íSar De»«ay». —
CHITO 277 chocrIo
• A declaração que o antecessor de S. Ex.» dou pftr por todas as Igrejas». — Aotónio
f,.. ,.. >; .K„.,; ..
ChltnlsdoBounsirió.. — f\ 5J. .,,;.. ir.t,.^:^ .1.. i, - . .. •u\
^rcAitv) V, p. 1038
/" il, Apud Ft. Jacinto de Deus, Vergei, p. 142.
'i'ill qne o chito escrito 16.'>0. —
«... negociar um chô e man-
n* papel he da le- da-los a Annam para saber dos padres».
t' ->os Prego, ouvi- P. António (.'ardim, Batalha», p. 76.
dor e ved-'f «ia lazmda que foi n'esta ci- 1679. — «E se forSo em hum barco, a
dadp o qnni ohito me den Dom Diogo
; que chamlo Choô, que força-lo doa tem-
tâo e redor da fazenda pos, e ventos contrários n achichi-
— Documetãoê da India, ii, na». ApudYv. J. de D' p. 267. ',
p. llií. 1699. —
«Nos cinco Choòs, que vinhSo
1613. — «Mando ao feitor do dito senhor da China para Malaca, que os Olandezes
da fort.ileza, ••
'
.
" "
Baçaim, que ora tomArão n ouve de perda cento, .
nave.
?' foa
so
1787. —
«Os direitos de Corte de ma-
deira na Prorincia de Bicholim chamado
Cobinò (siO*. CoUecçâo de fíandoi, t, —
r'hltr» ílo rovc- p. 'M
iLie
1822 .0 — rei-i
p. 31.
ia39. — «Do corte de Madeira (Cho-
binó* p^r con- " " "' '•'"
le ps«9ar KmhareaeÍA
issȒ _ .A eo
^l.^Kl.,A ,,
iida
;* Men-
. I, 17.
IIMW. _.I),
i sob penaa aa mais
CHOGÓ 278 CHOLE
—
dida de capacidade para líquidos no P. Fernão de Queiroz, Conquista de Ceylâo,
Malabar, equivalente a seis cana- p. 64.
1813 —
«Cassi vem ricamente vestida
querque, ibid., p. 200. de seda de chapur [nome geográfico] com
1554. —
"A de chodane de mantegua barras d'ouro; choli de setim encarnado
e azeite são 6 canadas«. —
António Nunes, também bordado d'ouro». Tomás Ribeiro,
Lyvro dos Pesos, p. 34. A Indiana, p. 53.
1786. —
«Uua Ciòdana fà trenta e 1874. —
«Nada mais elegante do que
due Nagi à 30 Sestieri. Un Codane fà
. .
estes trajos de Venus, de formosíssimas
ciuque Ciòdana». —
Fra Paolino, Viag- cores e barras tecidas de ouro e prata,
gio, p. 52. cruzando sobre cholis de setim». Id., —
Jornadas, ii, p. 104.
* CHOGÓ (iudo-ingl. ckoga). É um 1878. —
«Chól —
Espécie de corpete
sobretudo em forma de roupão, que de manga curta, que conchega o busto da
mulher até um pouco acima da cintura.
os hindus e maometanos trazem fora Trazem-n'o as classes abastadas dos maia
de casa. Em Goa é ordinariamente custosos estofos». —
Cristóvão Aires, In-
de algodão branco. Os nossos anti- dianas e Portuguezas, p. ii.
gos escritores chamavam-lhe cabaia. 1898. —
«As mulheres trajam o sary
(faxa de tecido, ás vezes de seda, e quasi
Do cone. tçogó, liindust. ckogJiã. Diz sempre de cores garridas, que lhes pende
Yule que o vocábulo ó originaria- da cabeça) e o choly (pequena e elegante
CHOQUE CHORGUÊM
l 08 2 t<
Maso:ir.-i:hí?. .('••••• -^
M •
--
;. <V.'
I'.KHi. -
i lOOu. — Autúuio
,
p 41.
r.i- lj.>L — Oâ oho-
-ii'itiiuut'' [)a^a.sem
•in- qiieis aindo em
partes de Halu- nao.s d*;
lurai - Al ti. Tio u.
. d»' Laslri-, A Linza do* <|Uo athe Malaqiia, qur he a rezão de cMJA
MyTlot, \t. lí>5. dez três para o seiílioryo do uauio de
li»!.'). 13, Içoddi (ou choque que he frete*. Simào Botelho, —
ohoie (Ml CO- rir o» seios» Tfnnho, p. 113.
— // •
1"- '
• í."— " •
'mmadel-
1- -tic par- las e cho-
p08« qi!f . ...... .n^-. .,.»... ..x.. .;i Ârchivo,
<'f a ti seven •
and and a h
,
. _. —
«Aspi pelas desordenadas mer-
oholi».— .I<>.'^é Nicolau da YousecA^ Hketch cês que os VÍ8f)rreys e Gouernadores fa-
oj (u>a. p l.i. ziSo, dos terços e choques, que viobão
a ElRey». —
Diogo do Couto, VII, ix, 11.
• CHOLNEM. Calças, na índia. Do 1613. —
«E se do galeão de que era ca-
cone. diolnem, hindost. chohiã. pitão Francisco Toscano Pereira, que foi
1^-"^ — "Cholnem azul ferrete ou
de Maluco áquella fortaleza, se pagaram
de cravo os direitos e choqueis». Carta —
• —
braiu-M.
•
,
'
alp.irras
'
ao uiodo ordinário, e
" de bala '
liéyia, iu I)oc. d^i índia, ii, p 317.
—
iLTora». — 1613. «Fez com Diogo
contrato nono nesta forma, ..
-
atro
ter-
i
tas, p. 81.
1,
il ;.> sm
a Elrey de todo o crauo que
CHONCOR uu.il. daikur). K ama trouxesse no seu galeão, de>- 'Cn-
esinVit? galanga Kaempferia
de — t08 e cincoenta bares». de —
Andrada, Chron. de D. J<jao III, vr,
galiniga. «Bullus cum reconti butyro fl. 103.
in pillulasredáctus, asthmatlcis da- 1891. —
«Quando o cravo vinba nas
tar». Rlieede. nana do estado, pa/ravam, alem d'isso, de
freti rf-t:-i'í'-f ^Ialaca 30 por cento *
Cil'iri'aii. choncor. araf-am ila ti-rra. '• :7..i.i.- . .M..-i.-via nos chuqueis,
' o terço de todo o cravo p<>r um
,.. ...limo».
.^ Conde '" — !";. .n. .
npud
fl. 16. Garcia da Orta, Col. x\
lfi?S — «TsjoncHor f miam habet
7 ;, estqne • CHOQUEM (gur. choki). Posto fis-
caalicu-
,
Amboinente,
cal, alfândega, em Dam&o.
vin, cap. ly. 17H3, — Fall.^iido-lhe eu que a prodac-
ção daq: anil livre de
pa.>;>aria
CHONDRACÔR Cconcani-mar. c?ian- direitfx; lo Choquem de Da-
1 que m3i>, por muito »'
Júlio Bikor, Collecçõó de Trotados, xii, cuyas colas se hazen las combalas, servi-
p. 149. cio muy galan y estimado entre los natu-
1782. — «As lagimas chamadas Chor- ralea de la India del norte y del sur, en
?uem na alfandega de Comanr, passagem lugar de mosqueaderos».— Pedro Teixeira,
e Sivolini». — Ibid., viii, p. IG.'l Udnciones, p. 130.
1822.— nAs pensões Chorguem,
Va- 1860. — «They consisted of a chowrie
naqiii, Ijaamó, de azeite, e de cocos de al- (the royal fly flapper) a diadem, a sword
madia». — Ibid., xii, p. 23. of state, a royal parasol». —
Tennent, Cey-
lon, I, p. 446.
CHOUNLÒ (s. m. pi.). É uma es- 1824. — «I saw some Bhooteahs during
pécie de feijão da índia Dolkhos — my stay at Almorah, who had come down
catiang, Roxl). —
mais miúdo qne o wnith a cargo of chowrles, tails of the
—
yâk, or mountain ox». Heber, Narrative,
feijflo muito comum em
fradinlio e
i, p. 403.
Goa. «Ha duas raças de achamvlh), 19P8. — «The white tails constitute the
grande e pequena a primeira nSo ; chowrls (fly-flapa) sold all over India».
é muito apreciada». D. Gr. Dalgado, Watt, 'JTie Commercial Products, p. 733.
Flora. Do cone. tçanvli/ô, pi. de
1913. —
«Like a, Being Divine he sits
on his regal throne; on either side fair
tçanvFi. damsels fan him with soft chamara». —
1810. — «Géneros fíhvs que são: Bate, P. E. Pieris, Ceylon, p. 214.
i,
p. 98.
—
Este titulo de chu-Jen é tra-
1515. — «... pêra comprar betre araqua
189.5.
duzido pelos europeus pela palavra doutor. chunãbo dous pardaos» Afonso de Al-—
buquerque, Cartas, p 237. vi,
Na qualidade de chu-Jen, é a primeira —
pessoa da aldeia». —
Conde de Arnoso,
1592. «E isto em tempo em que va-
lião todos os materiaes, a saber, madeira,
Jornadas pelo Mundo, p. 286.
pedra, chunambu». —
Carta Régia, in
CHUMBIM. Magistrado Archivo, III, p. 359.
judicial na
China. Parece que o étimo é o chiu.
1616. — «Manda
também ir cavallos á
destra bemacobertados e ajaezados, com
hing-mhig. V. ckumpim. muitos pagens, dos quaes um lhe leva o
abano, outro a boceta de prata cheia de
1541. '«Aonde por nossos peccados,
betei, outro outra boceta com chu name,
sem o nós sabermos, acertou de estar hum
Chumbim, que são como Presidentes de que é cal». —
Pyrard de Lavai, Viagem,
Alçadas, que de três em três annos correm II, p. 117.
I'
(i
'1
ta.i-
-le A-
CIDE 284 CIFA
chudéta) nasce com 03 foliolos ou diviaões des, que dizem que são parentes, e da
estreitamente unidos, tendo' h figura dos geração de Ale c de Mafamede». Antó- —
antigos Horetes». —
F. N. Xavier, Descri- nio Te^ireiro, Itinerário, cap. 53.
pção do Coqueiro, p. 8. «He senhoreada pelo Sufi, em que estão
1917. —
«Diversos artigos de chuPto estas gentes que chamão Ceydes: que
representavam as suas vestes sacerdntais, entre elles tem por fidalgos, c senhores».
com que ia pontificar naquela festa pagS". — Id., cap. 54.
— Hçraldn, de 5 de Janeiro. 1614. —«Estavão deotro nella Cide
«E churto como uns dizem, ou ohur- Bofetà, Cide Rana, e Carnabec, três Abe-
ta, como lhe cliamam outros, á palma do xins priucipaes, e cabeças de todos os que
coqueiro?» ... «A adoptarmos o mesmo gr- aiidavão no lieino de Cambaya, que erão
nero em português, deverá ser a churta mais de quatro mil». —
Diogo do Couto,
e não o churto, como lhe chamam no Déc. VII, VI, 5.
concelho de Salcete». —
Heraldo, de G de 1679. —«E ao Cide se tornou a entre-
Janeiro. —
gar o casco dasua embai'cação». D. Luís
1917. — «Aolado da ala hA que, consi- de Meneses, Hiat. de Portugal Restaurado,
derar o churto ou a churta, correspon- IV, p. 399.
dendo aquela a morl (palma de coqueiro 1778. —«Saied, un des chefs de I'ad-
com os folíolos entretecidos), e este a chud- ministration, dans une ville Maure. Maho-
det, palma». —
Heraldo, de 7 de Outubro. metan, qui est censé de la famille de Ma-
homet». —Anquetil Duperron, Lcgidation
CIBIRALÁ (Ar. saUl-allah). Água
# Ovientale, no índice.
dada de graça aos viandantes sequio- Ití45. — «Aussi dit-on d'ordinaire qu'ils
sos, como se costuma nos países n'ont de zele que pour célébrer la iète, de
Título honorífico, proposto ao nome das pêra que ficassem mais ligeiras, leuan-
de certos árabes, especialmente aos do alguns catures de Cananor». —
Casta-
dos descendentes de Mafamede por nheda, Historia, viu, cap. 13.
via de seu neto Husain.
1554. —
«A cifa he o peso como o ar-
1529. —
«He sonhoreada pelo jS?yí, em
que estão huns Mouros que comem os tri- * Também se diz carne cifosa, peixe ci-
butos daquella ^terra, que chamão Cey- foso, no sentido de «gordurento».
CmAMOMO 286 COALDEANO
ó corrente era Goa. Nflo sei se há deitar-se debaixo dos travesseiros». To- —
más Ribeiro, Jornadas, ii, p. .867.
algum correspondente em Portugal; 1886.— «Agui(^ (cobra alcatifa), fur-
parece-me que se diz «conterrâneo» sen (vibora)». —
Lopes Mendes, A índia
ou mais comummente «da mesma Portugueza, i, p. 118.
terra, da mesma pia» (baptismal). 1901. —
«Os únicos animaes perigosos,
abundantes em todo o districto, sSo a co-
1915. —
«Foi significativa a festa que bra capello, a alcatifa e n vibora »>. Jo-
alguns amigos, seus coaldeanos, veali sé Piniieiro, Boi. 8. G. L., xx, p 21.
zaram a 14 do j)as3ado, em Uccassaim, em 1908. —
«A fauna 6 variadíssima, abun-
homenagem ao sr. dr. Mariano Jogo Salda- dando os tigres, búfalos selvagens, ursos,
nha, iliustití professor do Lyceu Nacional, variados antilopes, e cobras as mais vene-
pelo seu regresso á terra do berço». —
O nosas, como a capello, a alcatifa e a vi-
Ultramar, de, 1 de Março. bora». —
Hipácio de Brion, A índia Por-
1915. — «E
certo que o seuco-aldea- tugueza., p. 21.
no sr. Chi-ysologo Viegas, offendido pelo 1914. — «Consta que na noite de ultima
tal redactor, cá apareceu a pedir-nos para, quinta feira foi morta à pedrada pelo
sob sua responsabilidade, o combater por sr. Filipe Nery Corrêa uma valente alca-
todos os meus». —
Id., de 30 de Setembro. tifa (mandol) junto a sua casa situada na
1915. —
«O coaideano com que devia Rua do Norte «. —
O Ultramar, de 16 de
andar feito era esse outro empregado do Novembro.
correio». —
O Futuro, de 4 de Dezembro. «Le genre Bungarus comprend trois
formes propres à Java et à Tlnde. Les
* COAMERQUE. Assim figura o vo- animaux paraissent avoir des habitudes
cábulo nu edição portuguesa do Li- nocturnes, car ils se cachent le jour et
vro de Duarte Barbosa, como sinó- évitent les rayons du soleil. Leur mor- . .
(q. V.), aprelado dos hindus», que » COBRA CHUMBO. É uma espécie
se não aplica aos ascetas mendican- de cobra de Timor, que tem côr de
tes. Parece-me que Coamerques deve chumbo.
estar por Çoanyasiiis (saniassi, q.
1908. —
«Em uma das masmorras aban-
V.), que equivale íx jogue. donadas uma estreita cobra escura de ca-
1516. —
«Andaom estes pela maior parte beça triangular, á qual chamam cobra
—
juntos, como os Egyptanos [= ciganos] eui de chumbo, e que dizem venenosa».
nossas partes, nem costumaom estarem Alberto O. de Castro, Flores de Coral,
muito em qualquer parte, antes muy pou- p. 217.
1<>SÕ. — oHa oatra CastA a qae ctuunio capello, levauta o coHo a meyo corpo,
'• '
' •"• '••-•••'-- - < -•;<> -iiata
lies
{»re
l»or
palmov. — M k
.', 'Ill', ;in-
.1 ouviu I .1 a
id'", da II lido
iiler» il extrtuielv lio por outro
I. — Em Hebpr, '.\ /pyrn. SC era
lu; . boiquf tas
f/lo na Iii._ vua,
COBRA DE CAPELO, cobra capelo, e piiituu a uubia em hum dos i>cud upuscu-
capelo. ^•'V""'^//(.«f. K uma (las
.\''/','</ los latinos com uiai» cabellus que hum
urso, náo tendo ella hum só pelo, e com
da In- rihontas
hum chapeo sobre a cabeça, com seus cor-
.- -, irmão
..nina um dões lançados, de que nos rimos muyto na
. e um dos objectos do culto índia». —R
Francisco de Sousa^ Oriente
nuMu. a<l' ' ' ' - '
"8. O Coiiçíiittado, I, II, 1.
core une grande fête, qui au commence- * COBRA DE RATOS. E o nome que
ment de fóvrier, se célebre en I'honneur
80 dá a uma grande cobra indiana,
des serpens, et surtout des pina veniineux,
tels que Tcspèce de serpent h lunettes
que anda pelos tectos do casas a
appellee cobra de capellopar les Por- apanhar ratos e que não faz mal
tugais, et nahya ou naltynra par les In- aos honions. Chamara-lhe divaã em
diens». —
P. Dubois, Mrpurs, ii, p. 3.'53.
concani.
1860. — «The cobra de capelio is
the only one exhibited by tlie itinerant # COBRA MADEIRA. É conhecida
snake charmers». —
Tennent, Ceylon, i, por 6ste nome em Timor uma espé-
p. 192.
1860. — «C'est ainsi que Ton en rencon-
cie de gibóia. Diz- se lebós em teto.
tre dans toutes les rues de fíénarès jouant 1843. — «Ha aqui cobras madeiras
avec cette terrible vipère au col uoir que que chegam a ser mui corpulentas de for-
les Hindous appellent Naga, et que nous ma que podem comer um grande porco, ou
nommous cobra-di-capello, ot dont le pequeno búfalo, mas não perseguem a geute
poison est si violent, que le cadavre de nem são peçonhentas». —
Anuaes Mariti-
rhomme qu'il a pén6tré,est decompose en mos (parte official), p. 220.
moins d'une heure». — Enault, L'lnde Pit-
toresque, p. 290. COBRA MANILA (indo-ingl. coôra
1884. —
«Des pierres plates sur lesquel- manUla ou minella). Uma das cobras
les sont esculptées en relief des repréaen-
tations du serpent que les indiens appel-
da índia meridional Bungarus cae- —
ruleus ou Daboia Russellii. O étimo
lent Nuga-pãmlm, le bon serpent, et que
les européens connaisseut sous le nom de ó o concani -mar. maner < sânsc.
serpent à lunettes ou serpent capel». — mani, «jóia».
Mgr. Laouenan, Du Brahmanisnie,
p. 2U.
i,
1616. —
«Ha outra sorte de cobras mui
1860. —
«Ramparts de deux lieues de peçonhentas, ha que hos índios chamaom
li)ug, palais et temples, aujourd'hui aban-
Madalis». —Duarte Barbosa, Livro, p. 344.
donnés aux singes et aux serpents co- r«86. —
«Gli altri serpenti vellenossi
bras». —
Pierre Loti, VInde, p. 272. dei Malabar sono il Velikttten o Valluni,
chiamato Serpe manígiia, perche porta
alcuni cerchi di color bianco inlorno ai
COBRA DE DUAS CABEÇAS. É, suo corpo». —
Fra Paolino, Viaggio, p. 179.
conforme Fra PaoJiuo, o nome indo- 1810. —
«Here, too, lurks the small
portaguês malabárico de aufisbena. bright speckled Cobra maniiia, whose
A verdadeira anfisbena encontra-se, fangs conveys instant death». Maria —
Graham, in Glossary.
conforme Crooke (em Fryer, i, p. 98)
HÓmente na América Meridional e nas COBRE BRANCO. «É um mineral
índias ocidentais, mas dá-se o nome que se encontra principalmente nas
a algumas cobras asiáticas, como províncias de Yun-nan e em Kuein-
Ptyas mucosus, Eryx Johnii, Russ. -cheu, quasi semelhante ao zinco,
Em concani chama-se mãlund. mas muito mais denso... O cobre
1786. —
Jrutalakuszali è un serpe che
a
branco é um composto do cobre,
ha due checche ne dica Charletan,
teste, zinco, de arsénico e de nickel».
che lo nega. Jini due, tala testa, kuszali Tu-88Í-yang-kuó, ii, p. 168.
serpe delia grossezza di un osseto d'una
coscia di galliua. In Portoghese egli si 174Õ. —
«Também se achão [minas] de
chiama cobra de duas cabeças, in la- Estanho a que neste paiz chamão Calaim,
tino e greco Amphisbtna». —
Fra Paolino, de Cobre amarello, e de Cobre Branco,
Viaggio, p. 180. que tem grande estimação e valor o fino :
e '
15M.-
Uicla <]<> I
coco 290 C(3C0
ma». — Fr. António de GouVeia, Jorwado cipe Findejuriçama lhe vierão logo dous,
do Arcebispo, 134. fl, ou três mil Gocus \8ic\, que sam cada
1S03. — nie visite keselbache qui le hum dous fardos de arrôs». —P. Fernão
y commande vne petite fortresse, du quel Guerreiro, llelaçam Annual, p. 188.
ie I'eceu beaucoup de civilitez». — Le 1874. — «As rendas no Japão pagavam-
Gouz de la Boullaye, Voyages. se ainda ha pouco em géneros; e a uni-
1604. — «I believe that the haxa title dade era o koku de arroz». —
Pedro G.
isof the same derivation, meaning head of Mesnier, O Japão, p. 139.
the government, and so alsoCarel Bax, 1906.— nDáimio era o título que compe-
or lied-head, and, Cora Bax or Black- tia a um cabo de guerra, cujo rendimento
head: names of fighting tribes amongst anual excedesse dez mil cocos {cóku) de
Persians and Turks». Pedro Teixeira, — arroz, porque a riqueza de cada um, bem
The Travels, p. 66. como os proventos, tinham por unidade a
1604. —
«Aly inuento esta mauiera de quantidade de arroz a que montavam as
Tocado, que era vn bonete, o copa de som- suas rendas. Os dez mil cocos de arroz
brero de algodon, o lana bevmejo, que equivaliam a uns vinte e cinco contos de
easo quiere dezir Cuseluas, color ber- réis. Até muito recentemente os funcioná-
mejo :
y como dospuee veremos, los Tur- rios públicos eram pagos, pelo menos nomi-
cos llaman por es.so Cuseluas a los Per- nalmente, cm arroz, no Japão». —
Gonçal-
sianos». —D
Juan de Persia, Relaciones, ves Viana, Apostilas.
fl. 50.
1623. —
«Io pur lo vestj con habiti miei
COCO. Fruto de Cocos nucifera,
portati da Persia in habito di un Persiano,
o per dir meglio, di vn nobil soldato Chl- Linn.; vasilha da casca de coco, me-
zilbase». —
Pitro delia Valle, Viaggi, tii, tade da casca, que em indo-port. se
p. 127. chama chaveta ou chereta; bolo de
1666. " —
qui avait été bakchis ou
. . .
coco. «O fructo, coco, é uma drupa
frand-maitre de la cavalerie».— Bernier,
''oyages, i, p. 5.
oval oil elliptica trigonia, tendo pou-
1675.— «Corgee
Bashee, Adjutant- co mais ou menos um palmo de
General, him, Commander of
is next eixo maior». Bernardo Francisco da
Twelve Thousand Horse». Fryer, Ea^t — Costa.
India, III, p 56.
1815 —
«They wore a red cap, from Os nossos escritores antigos desi-
which they received the Turkish name of gnaram a árvore que produz o coco
Kuselbash or «Golden heads», which pelo nome genérico de «palmeira»,
has descended to their posterity». Mal- — e não por «coqueiro», que é um
com, in Glossary.
1845. —
«11 faut distinguer les Kazzel- termo moderno, ainda hoje pouco
bashis (appellés Qizalbash par Mohon usado na índia. V. coqueiro e pal-
Lall; Kuzzilhaushes par Elphinstone), tribu meira. Os escritores estrangeiros,
tourkomane, qui du tenip.s de la domina-
anteriores aos portugueses, denomi-
tion des dynasties tourkomauesparvint en
Perse à un haut dégré de puissance». — nam o fruto mix indica ou noce d' ín-
Jancigny, Inde, p. 94. dia, à imitação dos árabes, que lhe
A chamam Jauz-al-hindl. Actualmente,
# COCHE. este termo Emprega-se a palavra coco é empregada por to-
em Goa na acepção de «palanquim das as línguas europeias.
do feitio de caixa oblonga, em que Quanto à etimologia do vocábulo,
se leva o Viático para os enfermos». tem-se aventado várias hipóteses,
Antigamente servia também para não faltando quem lhe atribua ori-
outros usos. gem egípcia, kukuf Mas se tivermos
1916. «Um valioso oferecimento acaba em vista o que dizem os nossos in-
de fazer à igreja ;ie Nagoá o sr. p « Salva- mais competentes no as-
dianistas,
dor João Pinto. E um lindo coche para pode restar nenhuma dú-
sunto, não
o santo Viatico obra esmeradamente -
vida acerca da proveniência.
acabada». —
Ileraldo, 29 de Julho.
O autor do Roteiro (1498), refe-
COCO (jap. koku). Medida japo- rindo -se a Mombaça, diz : «As pal-
nesa para os cereais, equivalente a meiras desta terra dam hum fruto
seis alqueires.
tara grande como melõees e o raejollo
de dentro he o que come e sabe co-
1600. —
«Os dias passados, que alli esti- mo junca avellanada» (p. 28). E o
Hemos em se declarando por parte do prín- mesmo, já na índia, escreve : aE o
coco 291 COCO
ranntimeuto era COquos o qnatro ta- quinha, muitos cocos e fruta Kste» . .
pregava, como SC emprega ainda dejros tem quoquos e areqa que nSo tem
i, p 36.
"I — •< oiii v.xuíA L'aliuha, e figuos e 1615. — «Os Portuguezes llie chamam
cocos, (| .am u<> naraao». Palmeira, e ao fructo COCOS», — Pyrard
-- Álvaro \ . de A. ue Albu- de í.ava!, Viagem, ii, p. 371.
,
p le, iM,
'-'.">.— «Mai rei do Quíloa] em >;ii.iiK<:o. 'luom diria,
l>re»eute ao captiiu uiúr 5 eabraa, uma ra- in qaatro
Utu» (. A ••nboria!».
' O Colido dr Fi<alho acha «CBla pbraae 1^-72 — -Quando 6ualmente o OÒOO é
H/io», por M empregar verde, sem amêndoa, on em
tite
uma palavra conbeci- I
!•' fnrmacto, e leva o nome de
iite». Ma« uiio é tanto I nddó), e entlo o uetim è ape-
>ròco em Ati^ediva, -cencia branda e murcha».
"tava de regresso — ikruaiUu da Costa, Mammal do Agricwt
.Mi4<«M>tt, nroa Tei tor, I, p. IHX
tite uso 18H.H. >ha-
''
lo o fa- ma<la do < le-
ri.iiii i!'. 1 1 ut' '
]' I .1 'i.' r ;
•
Ípit Mi.i .«lo
• acua». línii.u.'* juIiim- r-'ri -«• :is
i í&ÊÊ
(uar como aos mqu"», v o autor (atniniui II K «' r;»iiiiiii<'ii « . — - .Àuuitu Íj09r
j
.scrito O fruto da •palmeira*. reiro, No Oriente, i, p. 174.
coco 2U2 COCO DO MAR
1893.— «Os hindus dependiuani o coco est vne autre sorte de Palmier». Rela- —
cercado de folhagem, uo meio da barraca tion de la Chine, p. 17.
em que solemuisam os seus actos religio- 1611. —
kEI nombre de coco se le die-
B08 e fuucções domesticas... O uoiví» hindu r on los Espanolus, por el gustillo que se
da casta inferior o traz, descascado, entre figura cou los três agugeros, que parecen
as niaos, como em adora^'ao, durante a ce- ojos, y boca: en razon de que ordinaria-
rimonia nupcial, pois é considerado emble- mente llamamos coco la mona, quando da
ma de felicidade e symbolo da alliauça à entender estar enojada, y haze vn sonido
matrimonial». —
José Maria de Sá, Produ- en la garganta de Ko, Ko, de donde se
ctos do Coqueiro, p. 50. tomo el nombre de coco, e cocar». Covar- —
1915. —
«Ha cerca de trinta variedades rúvJas, Tesoro da le Lengua Caslellana.
de côccs que se prestam ao uso indus- 1676. —
«11 y a beaucoup de cocos au
trial».— Jornal do Commercio, de 22 de Bresil, moins gros que ceux des Indes
Julho. Orieutales, qui servent à faire des boetes
1915. — «... ou com leite do coco ou et des tabaquiercB, parce qu'ils sont fort
de vaca». — Ueraldo, de 17 de Dezembro. épais, et parmis ceux-là on en trouve de
1292. — «Cuceno cõ un grosso, che filo si petits, que chacun n'est propre qu'à
de hum
cani, o qual estaria outrora em voga
J
1 13 gran-
•s... < »s Fortiigiiezes Ibe entre os naturais da ilha, assim co-
> )S de Maldiva». — Pyrard mo em outras partos da Ásia, mas
de Lavai, Viaç/em, i, p. 192.
que nílo vem registado nos dicioná-
IV'i^'l - -rO exquisito e curioso product©
rios. Quanto ao significado, equivale
inndn COCO do mar on coco
il > daa Maldivas . ». Tatái- — a dois «palmos do Goa» (vid. Goa),
II. IT, 2 ou à 7?íà!o (medida do extensão) do
"Vidtmno com Ulvsipone, turn
indo-portuguOs, hãt em concani-ma-
oooco de
^ IS, apud Fi- rata <sânsc, hasta, muito usado na
' XYI. índia. V. covid.
«J'en ai vu presenter aa Vice-
roy :i<- 1 I
' '
••la 1*>85. —
«O pre'Co destes animaea he mil
fr.iiulcur de pardaos cada códo, que he da ponta do
Í 1- i-crit-i jhiriiiiws (Jill es- dedo maior ató o cotovelo e o maior ele- ;
Hu II'» u i:.
~
<
:: I COCO, -' ti' i;»' p •!• más po- forme a fhe ii». F. Sasseti, —
la pie- Letterf, p. 2i;i.
t
.1 . ; Portu- 1914. —
*He offered to enter into a per»
gut«-i, I, p. l.'O. petual pea<*(> paying yearly fuur elephants
_ uOne of the Antidote», above
H).sy. of five covados e.nh»». P. E. Pieris. —
all the celebrated Maldlve
the rest, is Ceylon, u, p. I
."
• :
- liiilii^ liiu.'i, jiT'>arium .-itiinni-
io em Dumílo. Do mar. kodru
<sAnsc. kodrava {kodas om guzar
rate).
.. • .... . • .iUt
l.l.'i.'i. — r.n'.'st.-i^ .^.'rii'iif.-.-^ ...^•iii.-a.she
io de mellnde, et ;>e-
1911. »os,
1 de coco, fH'
E
VJl.
ainda n.toestou corto da. sua etimo- mento, embraçada bua maneira de rodela
logia. Joílo de Sousa dú-llie o ej)íteto que os mouros chamão CofFo, espalhado
de aço». —
António Pinto Pereira, Hist, da
de oantigo e menos usado», e aponta índia, II, 79
fl. v.
por étimo o persa coffon, que nao 1600. — «Theirarms are swords, co-
existe em persa nem em árabe. O fos, thatis,targets-made of rota or vexu-
cos, lances, assegais, and even arquebu-
que há em ambas as línguas é ka-
zes». — Peio Tei.xeira, The Travels, p. 5.
fan, que quere dizer «mortalha», o 1825. —oQuelques-uns portent, en guise
qual seria talvez empregado metafo- de cuirasse, des corsolets opals et piques,
ricamente, no sentido de «cobrir ou qui, dit-on, ne peuvent être entamés par
proteger o corpo inteiro». Sugerem- les armes blanches ni par les flèches». —
P. Dubois, Mceurs, ii, p. 495.
me dois professores de Bombaim
duas palavras arábicas; lioff, «pal- COIAFIGUÍRI (jap. koya-higiri).
ma da mao», e Icoffa, «prato da ba- Budista errante, no Japão.
lança, qualquer objecto redondo» ;
1578. —
«Mandaua mais, que outra certa
mas eu acho preferível kafan, na maneira de Bonzos, que se chamão Ooya-
falta de melhor derivação. Os nomes figíris, que andão correndo todo o Japão,
persianos de «escudo» saó sipar, como siganos, e fazem muitos males, por
onde passão com pretexto de virem vender
junnah, yalah *.
algumas cousas que trazem, que agora este
1525. —
«E tem no collo seus cofos to- anno lhes perdoaua». —
Luís Fróis, Cartas
dos dourados, e outros de seda com suas de Japão, i, fl. 427.
chaparias douro e de prata». —
Chronica
* COILÃO (teto koilan). «Agua es-
de Bisnaga, p. 111,
1529. —
"Trazem uns escudos a que cha- tagnada. Dão esta denominação [A;oi-
mflo cofos, que são de seda, dalgodão tão lari\ aos pântanos e paúes de aguas
fortes que os niio passa nhua frecha». — pútridas que existem por todo o lito-
António Tenreiro, Itinerário, cap. 1.
1539. —
«Muyta gente armada com tra- ral, principalmente na costa norte, e
çados, cofos, e lanças». —
Fernão Pinto, que os europeus denominam coi-
Peregrinação, cap. 19. lÕes)». Rafael das Dores.
1552. —
«Trazem huns escudos a que
—
chamão cofos, que são de seda e algodão 1842. «Empregam as tarrafas á borda
tão fortes que os não passa nhua frecha» do mar, ou nas lagoas, a que chamam coi-
(em Ormuz). —
Castanheda, Historia, ii, lõis». —
Annaes Marítimos (parte ofiicial),
cap. 58. p. 218.
1552. —
«Esgrimião certos homens de 1908. — «... os coilões estagnantes,
espada e cofo, cousa pêra muito folgar de bordados de vinca rosea, e verdejando em
ver». — João de Barros, Déc. I, ix, 4. cyperos». —
Alberto O. de Castro, JPZore*
1563. —
«Os mouros erão muytoa e mui de Coral, p. 254.
armados de zagunchos, cofos, traçados e «CoMâo, canal de drenagem dos pân-
rauytos arcos troquiscos» (em 1507). Gas- tanos de Delli, esteiro, do malaio Kolam,
par Correia, Lendas, i, p. 673. charco». —
Id p. 139. ,
—
Wilkinson deriva
«O mouro leuaua a tiracollo hum cofo kolam do tamul.
e na cinta hum trecado e huma adaga»
«COIRY, m. árvore da índia por-
(em 1515). —
Id., p. 431.
1613. — «...
03 forão receber obra de tuguesa». C. de Figueiredo. Nem
trezentos dos inimigos com seus treçados, este termo, nem keire ou ker, que
cofos, zargunchos e muytas frechas». também regista na primeira edição o
— Francisco de Andrada, Chronica de
diligente lexicógrafo todos de pro- —
D. João III, II, fl. 59 f.
—
«... e hum rico camarabando cedência vernácula —
khair ou kher
1616.
de cadilhos de ouro, com hum terçado de em concani-marata-guzarate são —
galante guarnição e arrezoado compri- necessários em português; pois te-
mos outros e melhores, adaptados
pelos nossos antigos e modernos in-
* Côfo é também uma medida do Congo:
«ElRey meu senhor me fez mercê avisar dianistas, tais como árvore de cato, :
1687. —
«Daqui uem, que nem pêra com- 1552. — «Sobre
o que llie mandou bum
prar bufaros, maohadf»», ooutas, facas, embaixador, que se chama Coge xacoes*.
e o uect-^uáArio de p:ui.»3 pêra uestir, e o — Castanheda, Historia, viii, cap. 83.
l.')t)3. —- «Este Cojebequi era como
que se nào est usa pêra a uida, nada te-
mo»"- H — Fernilo de Queiroz, Conquúta cabeça mor antre oa Mouros naturaes da
terra, porque elles tinbáo muytas vezes
de Ceyf'jo. i-.
s:j7
1'' loia se deve fazer competências com os .Mouros estrangeiros,
no D" 't'8 de entrar o in- que também antre si tinhão outro Mouro
verno, U" estrangeiro muyto possante, que tinha
'it- juulio, o que se de-
p fftzf r .
còlta, já feita para este muyto poder nas cousas do mar, que se
—
". — Ir. Clemente da Kessurrei- chamaua Coge Cacceui».
reia, Lenda», i, p I8í».
Gaspar Cor-
ido, II, p. 2*.K).
I
—
'
q.
V.), ariuado d- cola, e o Veriche que era gentio». U.,
,7v
ou COftA Col. X.
os»o ,to,
^[^.
1565. —
«T»go o caravào paxá (que quer
e 08 dizer .-. ii.it.";.. .ia cafila) que »••- i...-,, coJa
•« ai
I
arsiano...». — do
^'
lào, in Aniiac- ..„..:. mot
pur ^ - Id., ll844j, p. 222.
•>.
lK.H.'j. — „f)^ seefariíi.s do i.Hl.iniiámo slo
ipelos 'os,
sobem á -- '
:^>>h«,
I, com a qut- ~
:tiiatii dus imhnrahs, sào tam-
^>''n'' . c fazem com este» uma
tã usiva». —
Adolfo Loa-
p. 151
lUU. -« . *,.*. lí5'Jb. «Na ui.iioria bem pa-
achava tinta coitn recido ma» Hf>br»"tiid<> ;i >. t>obre-
"
^ ''ira
1.
en que Icbrava cl íruto delia Faria •>. — v. go superiores, e os manda punir se não
Sousa, Asia Portuguesa, ii, p. ir»l>. cumprem com o seu dever». — José Inácio
1U74. —
«Con industrias, con maquinas, de Andrade, Memoria, p. 9.
y aun con abrir caniinos subterrraneos se 1825.— «Príncipes, coláos, mandarins,
llegó cl Cogé a la Fortaleza con matc- ainda não tinha amanhecido, j4 formavam
riales para cegarle el fosso». Id., ii, — gru))Os em frente da barraca imperial». —
p. 163. Id., Cartas, i, p. 146,
1875. — nSomecenturies ago a Dai or 1610. —
«Is fuit è Cantonienai Província
Missionary of the iiamed Saddru-
Isni«ilis, oriundus quidam, cum sumnmm totius re-
din, made converts from the Hindu Trad- gni gereret niagistratum, Colaum vocant,
ing class in Upper Sind. Under the name quod nomon antiquum regni propuguacu-
of Khojas the sect multiplied consider- lum sonat». —
Litterae J., p. 9.
<S'.
de Colao». —
Faria e Sousa, Asia Portu-
homens baixos, que se não olha se nào que gvfsa, II, p. 808.
sejão velhos bons homens e letrados». — «A todos estes Tribunaes es superior
Castanheda, Historia, iv, cap. 27. uno, que se llama Coláo: puesto mayor,
1605. —«E nesta corte polia misericór- y a que ascendeu los del Colégio Real, co-
dia de Deos, estamos ja cm tal foro, que mo ya dixemos, despues de aver governado
nem os Colaos, que sam os supremos do mucho sin nota alguna. No exceden de seis
conselho do estado dei Rey, e o mais alto Ministros los deste Consejo; y ordinaria-
de todos. se desdenham de tratar com- mente son quatro». —
Id., p. 116.
—
. .
nosco, com tanta familiaridade e cortezia, 1687. "Ce jour-là nous reçúmes une
como se fôramos seus iguaes». P. Fer- — visite de Hien laoye, petit-fils de Paul
não Guerreiro, llelaçam Annual, fl. 69. Seu, ce célebre Colao, qui a été un des
1611. —«Se foi primeiro ao Obiao, plus grands défenseurs de la Religion
—
Mandarim o maior da Corte, que he conse- Chrétienne». Apud P. Halde, Description
lheiro, del Rey». —
P. Sebastião de Ursis, de la Chine, i, p. 66.
P. Matheus Ricci, p. 60. 1703. — «II seroit mort infailliblement,
1619. —«... sendo Con
lau, que he sans les soins que pris de luy un Seigneur,
accessor, e supremo Conselheiro do Rey, e qui est aujourd'hui le premier Colao de
o ultimo auge, assim em honras, oomo em la Chine, et qui avoit este alors envoyé en
riquezas a que pode chegar a fortuna de Tartaric, pour juger et terminer tons les
—
hum uassallo». Fr. Jacinto de Deus, Ver- differends de Kalkas de ce pays-la». —
gel, p 210. Lettres Edifiantes, vii, p. 261.
1729. —«São estes Colaus como Con- 1735. —
«Le premier ordre des Manda-
selheiros de Estado do Imperador». Apiid — rin,s est celui des Colao ou Ministres
Júlio Biker, Collecção de Tratados, vi, d'Etat, des premiers Présidens des Cours
p. 128. Souverainos, et autres premiers Officiers
1824. —«Os Coláos e mandarins letra- de la Milice». —
Ibid., ir, p. 22.
dos são mais estimados no "Tniperio do que 1886. «Colao. s. Chin. Koh-lao. Coun-
os militares. P^ntre o grande numero dos cil Chamber Elders» (Bp. Moule). title A
primeiros ha seis que acompanham a corte. for a Chinese Minister of State, which fre-
O ooláo mais antigo e de maior mérito quently occurs in the Jesuit writers of the
nomeia os mandarins para todos os empre- 17th century». —
Glossary, Supplement.
COLECTA 297 COLES
pasto, na China.
flii.isi >••
; ra-
li— i u« que os chinas tazem
H .. 0.soolaus de Ma-
li, jiHTH melhor, bem entendido,
!•' vi<;tr\ ns Silvas e Augustos da
1 ». — Conde de Arnoso,
/.., p. 131.
d 1,
COLIII.MENTO 298 COLOARIA
16%. —
«Entrou pelas terras de hum dos arrancados». —
F. N. Xavier, Descrip-
Regulo, visinho da Cidade de Ba^aim, que ção do Coqueiro, p. 12.
chauião o Colle» — Cosuie da Guarda, 1872. —
«A colheita dos cocos é espe-
Vida de Sevagi/, p. 150. cialmente denominada colhimento (^aí-
17U8. — «... devendo d(?élarai- também 16) a de sura launnimn.
•,
—
Bernardo da
a [guerra] que o rei Colle uos está fa- Costa, Manual do Agricultor, i, p. 183.
zendo nas terras do Norte que acliei des- 1893. —
«Colhimento O coco é co- —
truídas e assoUadas'. —
Apiid Eduardo lhido na índia e em Ceylão, por homens de
Balsemão, Oa Portuguezes no Oriente, xii, casta especial, que sobem á palmeira mu-
p. 12. nidos de um largo facão, necessário para
1716. —oNo que toca ao naufrágio do cortar o forte p(?duuculo». —
José Maria de
Sibar em o rio de Mahim, bem sabe V. S* Sá, Productos do Coqueiro, p. 48.
qual he a natureza dos Colles, porque 1917. —
«Os nossos derruhadores cha-
não bastaria toda a prevenção e diligencia mam o tei-lo em dia de colhimento». —
para lhes impedir os roubos». Ajmd Júlio— Heraldo, de 5 de Janeiro».
Biker, CoUecção de 7 ratados, m, p. 183. 1917. —
«Arrematar-se-ha o coco dos
182?. —«Estes se assemelhào aos Pa- últimos 2 oolhímentos do vallado de
riás no sul da índia, e aos Colles e ou- S. Roque da capela de Fatradi de Varcá».
tras castas baixas do norte». ("ottineau — — O Ultramar, de 15 de Março.
de Klogueu, Bosquejo Hidorico, p. 146.
1871. —
«Aqui o Cóle meio nú está * COLI (concani-mar. kholí). Ar-
vendendo as aves d'aurea plumagem, apa- mazém, depósito.
nhadas nas florestas do Hindustao». —
Pedro Mesnier, Viagem de. Visconde de
. . 1787. — «Será o dito Rendeiro obrigado
Sam Januário, p. 2. a comprar o tabaco, que se acha no Coly,
1902. — «Não vem paraaqui os colls, ou armazém dos Rendeiros ausentes pelo
as tribus moutanhezas da índia central e pi-eço, que prezentemcnte corre». — Col-
meridional, chamadas dravidianas, que le.cção de Bandos, i, p. 37.
com as da Australia e em parte aproxima-
damente os egyjjcios pertencem ao aus- #COLINJÃO. É o mesmo que ga-
traloide». —
Ta-ssi yang-knó, II, iv, 5. langa-maior —
Alpinia galanga, Sev.
1906. —«A ilha de Diu, fora das Hor- Do persa Icolaiijan. V. coledon.
tas, cantantes de noras moiriscasi, e onde
o coqueiro medra á força do trabalho dos 1510. —
«Trazem [os chineses]... almis-
colles». —Alberto O. de Castro, Cinza quere, e damascos, çitins baixos, colln-
—
dos Myrtos, p. 189. jam» (em Malaca). Alguns Doe. da
1589. —«... desquels restent encore Torre do Tombo, p. 223.
aujourd'hui ceux qu'ou appelle Yeneseres
« s. m. Termo da índia.
Collio,
et íiutres qui habitent .au mesme pays, ap-
pellós Colles, qui aujourd'hui vivent de Valia que circunda os arrozaes».
butin avec de Reysbutes». —
Linschotcn, Não sei onde pescou o vocábulo Do-
Hist aire, p. 52. mingos Vieira, que o regista como
1616. — Those who inhabit the country
inédito. O concani tem khalyô, que
villages are called Coolees; these till
the ground and breed up cattle». Terry, — é o plural de khali e quere dizer
in Glossary. «vala; valeta»; mas não é usadg no
1666. —
«Nous rencontrâmes quantité português de Goa, que emprega a
de Colys, qui sont gens d'une caste ou
palavra sangria no referido sen-
tribu de Gentils, qui n'ont point d'habita-
tion arrêtée, mais qui vont de Village en tido.
Village, et portent avec eux tout leur me- 18.52. —
«Kholly —
sargenta, valia».—
nage». —Thevenot, Voyage, iii, p. 21. F. N. Xavier, Bosquejo Histórico (2.* ed.),
1845. —«Les Colls s'etendentdans les lu., p. 81.
montagnes et les forets de Fouest jusque
dans le Gouzerat, prés du desert». Xa- — # COLOARIÂ. (ant.). Inscrição dos
vier Reymond, Inde, p. 256. agricultores duma aldeia, obrigados
# COLHIMENTO. Chama-se assim ao serviço, no Concão. uma espé- E
em Goa à colheita do cocos. cie de abunhadio (q. v.). Do mar.
1864. — «Cada coqueiro
kulvãrl.
dá quatro co-
ihimentos anrmalmente, vindo a ser a 1549. —
«Todolos outros que ao deante
sua producção média por anno, de 200 a se converterem e tornarem christãos não
300 cocos». —
Lopes Mendes, Apontamen- sejão obrigados nem constrangidos as CO-
tos sobre a Provinda de Salary. ioarlas como erão dantes que fossem
1866. —
«No colhi men to de cocos, ser- christãosmas viuão em sua liberdade em
vem para tomar nota das faltas {selins) qualquer jjarte desta ilha de Baçaim que
que houver delles, dos cachos cortados, e quizerem sem obrigação alguma das ditas
COLOR 999 COMADREJA
coloariat*. — D. Joio de Castro, in Ar- ckas sive Leckas, quae vox sonat centum
chtro, V, p. 202. millia; et Cpou t>ive CaPOPas, quae
167H. — «E vindo com ordem «aa muito centum Leckas
'
' " ; et Areb quae
" '
doiM-ni Crou».
,
•
p. 141.
roupies poor
.1 <^OÍVcti^i(i «jui- i.un- 1111 i.iv. i.-jii Mill, I- i«h- pour taire un
ras o pal- lie bitttr coupou, cent mille coupou prxir faire
..; Ijikor, Collccção de uu padan». — Thevenot, Voifaffe», ni, p. 54.
III. p. 1.%. l(5Gt5. — «Cent mille font uue h'cque, et
•Tem mais b fHi i «Ic Rnmbaim cent lecques un koUPOUP*. liernier, —
\ is Coiluarias, <>u de CoU Voyages, i, p. 310.
íi- >."i<i )>«'.sr.i(i>ircs. , . Iinibaim, 178(i. —
«La rupia vale cinque pa<di ro-
\'ariily. I'ar<ll;i, M."ii>. e Daravy. mani, uu lac sono centomila rupie, uu coPÍ
illuarias ^ão aimexnd das Al- o oodi 80U0 cento lac di rupie». Fra —
-113 nomos».
-
Ibid., p. 346. — Paolino, Viaggio, p. 27.
1-^,-^ - "Colvarias Povoações dos : 1737. —
ni will give them one OPOPe
Cole» com os nomes das aldeãs a que per- of rupies*. —
Orme, in Qlossary.
teiuiam*. —
F.N.Xavier, Huma V'iagem, 1825. — «Their
revenue used to be re-
p. 19. ckoned at a CPOPe
of rupees (at the pre-
1850. — «DesembarcSo em Tanna, e sent rate of exchange less than a million
qneiniSo a Coloaria grupo, ou rua de i pounds sterling) annually». Heber, Nar- —
casas lie palha) de ( haudiui. Largão . . r ative, ii, p. 8.
fogo á fortaleza, a Coloaria de trezentas 1845. —
oil pourvut aussi aux finances,
casas e trinta galvetas, e se retirão com qu'il avait grevées d'un surcroit de dette,
huma bandeira». Ibid., pp. 71 e 72. — montant ;i 5 CPOPes dc roupies (25 mil-
lions de francs)». Xavier Ravmond, In- —
COLOR. O termo foi recolhido de de, p. 572.
BarroB por Biuteau, que lhe dá o
-
'''
do de cmoeda da índia»,
• GOLTOL
Diz-se na abonaçâo que
ve tal mooda na índia; o Ó o títuloquo tomaram os reis de
hiiâdust. karor, do sfinsc. hoti, signi-
Malaca e que equivale a a impera-
dor». Nao encontro semelhante ter-
fica «quantidade do cem laques ou
dez milhões*. Diz-se crôre em indo-
mo nos dicionários malaios. Empre-
ga-so a locuçjio sânscrita mahã-rãjã
-inglôs e assim tambôm em indopor-
(lit. «grande rei») para designar «im-
tuguOs.
perador».
1842. — «Hum Judeo se obrigara aos
1557. — «E vierSoosReys deste Reyno
= "
e dos seus catados. . . por
a Bfr tilu poderosos, que se chamaram
"ures, cada hum dos quaes
..i|ut;8, e cada Laque vale cem
Coltois, que autre he nome de Em-
elles
ítt-í.. 1>. ó.
1' dos oolvana tili-
•• roalifaram 'I ''
saçâ" ••'
•• ' • M--
croros u- .i ..:...iito da i
''/.
o
vori
dr Miiiiii i
(ir !' \nf a att< mu-
se * ., ... ^. .: , ,
f('iiti:».l:( iiM '
ht- ; , •
.
.• 'iras
ait\i.i'-.'<" '
i"' !• '
'utu-
divte o processo de estruma-
bro.
1916. — «A eiportaçSo total foi de 197 filo oolvans • cumorios». —
d,
• COMADREJA. Nfto se pode saber
Iji'Ui <ln
a favor i
cropes». — i/e-
raldát, de -'
.^ .,. ..
vra; lu.i
1631. — «Katioucs saM iueuut per Lft* rece, o siag. kamaragoyã, is uma
CUMBALENGA 300 CUM BUI
góia.
nào camolengti». — Ta-ssi-yang-kuó, ii,
p. 157.
1687. — «...
outras [feras] menores,
e 1.510. — «Vn' altra sorte anchora di
como Ifibres, coelhos, comad rejas, ga- frutti vi viddi, quale era come vna zuc-
il
tos dalgalia, e diversas espccie.s de bugios cha di colore, & lungo due palmi,& la piu
alguns aluos como a neue». P. Fernão de — saporosa (!) da mangiar perche ha tre dita
Queiroz, Conquista de Ctylàn, p. 56. di polpa. questo si chiama Comolan-
. .
de Maluco, p. 172.
1616 —
«Dizem também que sua mulher 1687, —
«Consentião leuantarem Pago-
nasceo de huma Combalenga, que he des, e o deshonesto jogo de Combo». —
hum pomo mui ordinário na índia, de que Conquista de Ceylão, p. 860.
ha algumas feições de conserva tão fria,
que se dá em lugar de assucar rosado». — # COMBÓI. Usava-se antigamente
Diogo do Couto, Déc. IV, iv, 3.
1745. —
«... e outras [abóboras] bran-
cas e grandes Camba.lengas, destas *«Combo, Kombu, lit. A horn, from
uzão ordinariamente })ara doceS'>. In — tlieTamil. Applied to a wind instrument,
Ta-ssi-yang-kuó, II, iir, 3 made of copper, shaped somewhat like a
1788. —
«Cada Cumvalenga, e Abó- semicircle, and emitting a peculiarly rau-
boras, hum real e meio». Collecção de — cus note. It is very rare and there is one
Bandos, j, p. 47. employed by the Guard of the Attapattu
1902. —
«Em Macau ainda hoje se cha- Mtidaliyar at Galle». P. E. Pieris.
COMPU 3ul COMUNIDADE
•ur,
p.
,1 ;<.'/< l<
1 *o.
vcaux publico ^Koún-poú;». — Bazin,
Chine Múihrne, p. 117.
,
-j qual se designa a associação
.ra I
agrícola de cada aldeia de Goa, que
>ui, desde tempos imemoriais,
comuns, cujo produto reverte
em DeJlon, a favor dos associados. Os ingleses
.
- r,p.44. adoptaram a denominação portu-
guesa com a forma do village com-
LU -jíL. Pagode, templo, igreja.
munity.
)o taniul-malíiiala, kovil.
As comunidades indianas eram,
!
;iar 'is
na sua origem, uma espécie de co-
.1 qaem
;iJe
munas, com todos 08 elementos ne-
te cessários u sua vida social. Há mui-
<JOtl1ll tos livros, nacionais e estrangeiros,
largura
que tratam do assunto, e a legisla-
—
ção portuguesa concernente é vasta
ui, p ;í:>j
i;tl ^* ~ '^- - Bréndi Ko- e emaranhada, a qual, a titulo de mo-
1
!
r }T:i 1,1 • I . ,- .
tTu-nifS (IIIC rllUlli.*!)
I
<'>
III. ia • .
nào III
t
L.iríaJiéffia,m
Ifillft. — Pei lamnl apurar na
ia Communl-
tiíerem
.n) rasti-
U Uabmeit lÀUe-
17]i6. — «La aixièm« et dcruère Cour rior era Caducaria — 0*M**tt|*a* — QiPm
COMUNIDADE 302 CONCHUIM
tada importância dos foros e pensões com rata [o que é falsoj, salpicada de hindus-
que contribuem annualmente para a re- tani, 6 até de portuguez». Tomás Ri- —
ceita publica. . .». Decreto, apud Eduardo beiro, Jornadas, ii, p. 13.
Balsemão, Os Portuguezes no Oriente, ii, 1917. —
*(>E ainda é, por fim, uma canção
p. 191. de caracter regional, cujos versos são em
1885. — «Decifrar hyerogliphos do
os puro dialecto concaním». Jornal da —
tempo dos Pharaós, entender da organi-
e Mnlher (Lisboa).
sação das sociedades iudianas conhecidas
pelo nome de communidades, tem-se CONCHAR (aht.). Vendedor do ar-
reputado dosde longa data empreza por roz em Baçaim. Os vocábulos mais
igual difficil». —
Teixeira Guimarães, As aproximados que encontro em ma-
Communidades Indianas, p. 7.
1901. —«Surgiu a conveniência de di- rata, língua vernácula, sRo koiíckã-
vidir as terras em aldeias, constituindo-se lem, «círculo de pessoas», como fa-
em cada uma um d'esses monumentos, os zem muitas vezes os vendedores e ;
t,,,.,',
'" ''
(ine
I
serve do I àe» eeichas»
. .7 W /
— fonde •I'll!
<le Arooflo,JorNa<ia«
. .
\ ,11
lt»14. —
«The tofl... is equivalent to
10 macf or lUO candareens». Drie- —
ilS,
berg, Year Book of the Á. S., p. 21. C
.—---- '
CO'"' ,, norae quo
a CONDI, m. Vara graduada para ou, antes,
09 t •>
I índia portuguesa». C.
ao naturalismo ético, estabelecido na
'». O t*Tmn usual era
China por Confúcio, Kiuigfú-Uze,
«bam-
**"
no século VI antes de Cristo. Os chi-
1,;; ,
~
. , 'l*^^
neses denominam-na yu-kiau, que
'
kondi, que é deniinutivo.
'"- - quere dizer, «religi.lo dos letrados»,
'
:n, diz-
por ser geralmente professada pela
-; bam-
classe ilustrada.Há, além desta,
n, 4. V. J)
outras duas religiões importantes:
coudó com id' ... ^ .
e tauísmo. Confuclano é
graduado para proceder áa medi-
.0 de Confúcio».
•;f\e8».
1679. — «O qnartn livro, ou escritora
CONDORIM Peace compoz oMiiu. ,.-1»-,.,,. .
; contém a his- '; CM :
<• oondopina
j
}
ve
,
... .tnia-
mo . ()confun( : i-u tanto
|;.li' 1 t•i^ 1 " Ii - :
:•' a con-
'ufí-
|i. 21.
• No ano 212, Xi-Hoam-ti pir
y. oonfucianos». - W . \>- 'i'^
••m '
i'.: i
A:,
X-^l.i _ ,() taci vnl<- mil rei*, o mAs amadurecer e seeada. O termo 6
-1
usado .- '-". "•= "••• nai
pautai» iro-
rt. cada
maz dei oondorlnt e cada condorlm vOm du aumi'
CONQUAO 304 CONTINAO
porto da Persia. Em
concani temos 1552. —
«Ha outros oflicios que chamSo
tutões, e conquões e compins: e estes
khãrkô, pi. do Ichãrki.
todos três se chamão conselho, e gouernSo
1G63. —
«Alguma [tâmara] colhem em cidades. ho conquflo he o terceiro, e
• .
piutaudo de vermelho, e coseiido-a no fogo tem cargo das cousas da fazenda, e ho so-
em grandes caldeirões, e poem depois a menos deste conselho». — Castanheda, His-
secar, até que fica dura, e esta chamam toria, IV, cap. 7.
congos, mui saborosos e doces». P. Ma- — 1563. — «... e o [governador] do regi-
nuel Godinho, Jidação, p. 120. mento da fazenda, se chama Concam».
17-iO. — «Não entenderemos com as em- — João de Barros, Déc. III, ii, 7.
barcações delles, nem de seus mercadores, «Destes pagodes que digo ha muytos de
que navegarem no mar, como também com edifícios muy to sumptuosos, principalmente
as que forem para Marcate, e outras quaes- os das religiões em que vivem os Menigre-
quer partes a conduzir tíimara, congos, e pos, Conquiaes, e Talagrepos, que são
cavallos». —
Apiid Júlio Biker, Collecção os sacerdotes das quatro seytas de Xaca,
de Tratados, vi, p. 203. —
«Congos he Amida, Gizom, e Canom, as quaes prece-
uma espécie de tâmara que vem secca e dem por antiguidade ás outras trinta e
—
;
se chama na lingua de Goa carqui, no plu- duas deste diabólico labyrinto». Pere-
ral carquieu. Talvez os portuguezes lhe grinação, cap. 107.
chamaram Congo, por vir deste porto da «No qual despacho vinha assinado o
Persia». Nota. Chaem, e oyto Conchacis, que são co-
1788.— «Cada candil de Tâmara e Con- mo juizes do crime». —
Ib/d., cap 86.
gas, hum xerafim». — Collecção de Ban- Assim que ninguém sabe do limite, e da
dos, I, p. 43. ordem que lhe he posta pelos Conchalys
1842. — «Congos, 2 candis». — Annaea do governo, que são como almotaceis».
Maritimos. Cap. 87. «Os doze Conchalis da Menza
1904. —
«Congos, a mão 32 réis, não do crime que são (falando ao nosso modo)
havendo de.spacho da alfandega de Goa». 08 Dezembargadores, e Juizes das appel-
— Ernesto Fernandes, liegimen do Sal, in lações, e das revistas com alçada suprema».
Boi. S. G. L., íxiii, p. 284. Cap. 101. —
«Oyás, e Conchalis, e Mon-
teos, que são dignidades supremas sobre
CONGUI (jap. kongi). Fidalgo ja- todas as outras do Reyno» (em Siame). —
ponês que pretende ter origem ce- Cap. 182.
leste. V. cungué.
CONSTO. Usa-se o vocábulo na
1612. — oE ainda hamuitos lapoens
oje índia no sentido de «recibo de pa-
a que chamão Conguis que são fidalgos,
gamento», derivado do verbo cons-
e continuos da casa do Rey, que se jactão
virem direitamente d'aquella casta». — tar. «Vale o mesmo que certidão».
Diogo do Couto, Déc. V, viii, 12. Bluteau, Supplemento.
rios. V. monçào.
1619. — «A Copra rr»ffaf* de direitos
de cada caudil u /'• e ao Escrivão
1870. — •Os (lotractores do nosso direito 10 leaes e o sen le é copra de ,
—
,
1754. — «Soiesante Maas ou - > consul, copra n(l<|iiiii*ta t-ui Goa. A cO*
font un Cobang» — P. de ( i
\,
pra foi considerada em Marselha de pri-
Hiêt du Japiffi, p. 152. I, meira qualidade». José Pinheiro, Bel. —
1616. — «About ten a clock we departed S. G. L., XX, p 118.
from Shroiigo, ami paid our host tor the 191.5. «Mas —
que só o converter o «'•
bowse a bar ofCoban gould, vallui-d at õ coco cm copra inoii«Tna. a copra branc4t
' i mas*. —
Coclu, iu Glossary. e '
unhece '
.». — j
III .1. .
COPRA. Arii- •
geralmente cju
'
lestos Cocos se
<J
m »(!cam en^
•«''•III a ca»<'a. i
eu. s oopra». — Uv
1 . Cnnrn .iiò (>r1o dí DOci d'In«
* fieros ao dia.. - U. I fl. &5.
0«
— Id , D.v
lo ordinário do»
COPÈA m CÔllAÇÔNE
1727. — «That tree [coco-nut] prodii- appellidada o rei dos ve.ffttaeso. Lopes —
ceth... Copera, or the KenuMH of the Mendes, ApofiUwieiitos sobre a Provinda
Nut dried, and out of these Kernels there is de iSatanj.
a very clear Oil exprest». —
A. Hamilton, 1886. —
"O coqueiro dá asaucar, vi-
iu Glossary. nho, vinagre, óleo, leite, madeira e íilaça.
1750. —«On extrait du uoiau desseché Da casca que reveste o coco fazem-se mais
une huile fort cstiniée et qui fait une de mil primores da arte». —
id., A índia
brauche considerable de trafic sous le noui Pvrtiigueza, i, p. 176.
d'huiie de copra» —
Grose, Foj/aí/fi, p. 06. 1866. —nO Coqueiro, chamado vul-
1786. —«Copra, cioò, il inidollo della garmente Palmeira, é uma ai-vore de es-
uoce di Coco per far olio, a lume di rocca». belta íigui"a, tendo o tronco a feição de um
— Fra Paolino, Viaggio, p. 54. colossal obelisco, com o seu cimo graciosa-
mente enfeitado, com diversos ornatos, vá-
COQUEIRAL. Plantação do coquei- rios nas cores, e diatinctos nas formas e
figuras. . Os gentios chamam-lhe Calpa-
COQUEIRO. Cocos nucifera, Linn.
.
ros.
uruxa, isto é, arvore que dá tudo quanto
O vocábulo aparece modornaraonte se quer ou se deseja delia para viver, e é
usado, como derivado do coco, que o emblema da liberíilidade». —
F. N. Xa-
os nossos indiunistas antigos empre- vier, Dcscripção do Coqueiro, p. 6.
•Jolo Cftiado, depots de cbegar a Rh- iOdo de fustas*. — P. Joio Laeena, His-
D! Coraçon< s r.
iria, cap. õ.
ji . . « pf-ra ,
\iyii)r2. _ .TomarSo dna!4 Caraooras
a<^u<.ii;i ijLut»-, »' tabrica». — J<i , n :.ite, que
j Couto,
. ,
^^^ caracola). U-O IV, III, ó
Mitajmii e aati- 1618. — «Detriminnn d« mandar par»
* • hfia oar. .'lum
tia, de lundo ehato
•ro de '
rai
eAi.c;^..... .vo ..aas, volas trapizoi- fjiif iin (i.iquella t<ira > i iijco de
;es do esteira. Em
Timor, barca de ÃiKlrada, Chronica de D. João 111, n, fl 45.
Alberto 0. de Castro KUH. —
«As Copaoora* leuão atfe
scãsouta e ciuco remos |, e dahy para
rat, p. 134). Do mal.
bayxn, e hús, ''- ••••'•
i
pe-
|
'
queue fundo, n sô i
, ..;.ua,
ocábulo mal&io do port, caracxi, < > outra
!''' • !' ' ' ,,'r r • - .---ira, //w-
toria r, p 114.
10 „ huma manhS apparece
. r (jiie
de co'^
ronceiro •. Filia Oste etimologista a
V«i \v. qorqÕK
q- ia vez, j
b -f (ital. raricarej,
j.i S.Jerónimo. Idôu-
j^.
i .deriva carraca ou caraça
~ '
qtirãqir V. Gloê-
8. V. ( ionêari/, s.
iracoa e carrttk.
conascoras
U.
í>ara baiso cha-
CORCHIM COIIGUL
1690. —
«Ex hujus autem arundinis sti- a Corchibaxi [literalmente «capitão dos
.
rido.
>H ainda niUi havia
Quanto à origem do vocábulo, há
'ivergdncia entre os etimolo;.
Devir
- * - - " . tj
Apoêtilag. ia
ár. /.
le
>i-
cí)mo o da rfii-
sí»mpr*í
( i
foi o ti^rmo - lo no
l: :iUXtO,
korj (ao lado de kôd), 6 túlu kõrji, por conseguinte, termo vernáculo e
o nialaialaArõr/ff, que, evidentemente, fonte do termo portuguCs corja, pois
provem da forma portuguesa. que o eh do malaiala se representa
Os idiomas neo-áricos tem um vo- por j e vice- versa. Cf. jágara de
cábulo, admitido também em tamul, chákkara, jangada de changaãam,
para designar o número vinte, o qual jaca de chakka; o chenel por ja-
é kofli, extensamente nsado pelo nela, chudu ^QV jogo. V. Influência,
povo, que conta por kocjís ou «vin- p. 93. .
9
e oMadoê, e oi fintou «m cem corjas
J« toadas*. —
António B"i - ' ^ ni, '
,
p. 243. I
m. 1805.
•Tu. que det«at«a «mía r«ij« horr«n
Qu« <l«v/>'» '> •'^•."— ." i"....i ......
Primeiro
ii
1612. —
«White o.illicos fiom twcntie to |
t<
CORNACA 312 CORTE DE JIHÔES
mâo e servem de aios aoa elefantes». — it was to tame them, each animal being se-
João Ribeiro, i, cap. 10. cured to four tame onesu. —
P. E. Pieris,
1687. — «Logo 08 Cornacâs (liomSs Ceylon, ii, p. 67.
que tem por oficio domesticalos, c gouer-
nalos) 08 vão amarrando, cada hum no *CORNOM. Trompa indiana do
meyo de quatro Aleas mansas». P. Fer- — bronze. Do cone. Icarnó, mar. karnã,
não de Queiroz, Couquinta de. Ceylào, p. 57. hindost. karnai<^kv. kuran.
1(595. —
«... e desunião, que succedeu
na Corte de Visapur pela cleyção, que fez 1873.— «Os gritos estridentes ànchinga
a Rainha do filho, segundo dizem, de hum (vid. xinga)e do Cornom, precursores
Cornaca de Elefantes». Cosme da — da rabanada da Vadia inteira, denuncia-
Guarda, Vida de Sevagy, p. 5. vam que a festa principiava». Tomás —
1837. —
«O leão, posto que já maltra- Ribeiro, Jornadas, ii, p 101.
tado, immediatauiente se lançou, e o teria 1898. —
«... ao som estridulo àopripri
acabado em menos de um credo, se o ele- jG do cor nôn, nos seus /xíarnòorcs lustro-
phante espicaçado pelo vmhut ou corna- sos de garridas telas, cruzando sobre chó-
ca (guia) não desse um passo avante». —
lis de finissimo cetim !». Oliveira Mas- —
O Panorama, de 26 de Agosto. carenhas, Atravez dos Mares, p. 203.
1861.— «Um cornaca (conductor) 16()3. —
«11 y a tel hantbois, celui qu'on
maltratou injustamente um elephante, e appelle karna, qui est long d'une brasse
este no impeto do seu furor matou-o. A et demie, et qui n'a pas moins d'un pied
mulher do cornaca, que estava presente, d'ouverture par le has». Bernier, Voya- —
pega logo em dois filhos que tinha, lança-se ges, II, p. 32.
aos pés do bruto ainda furio.<?o, e diz-llie 1791. —
«Aiissitot les grosses timbales
:
«Pois tu mataste meu marido, tira-me de cuivre, et les karnas ou grands haut-
também a vida e a meus filhos». A estas bois de la garde, sonnèrent I'alarme avec
palavras, o elephante para de repente, un bruit épouvantable». Heruardin de —
deixa a fúria, e como se fosse tocado de Saint-Pierre, J.a Chaumiere Indienne.
pezar, pega com a tromba no mais velho
dos filhos, põe-no sobre o pescoço, adopta-o Coru. V. cuddô.
para seu cornaca, e nunca mais quiz * COSSA (beng. koxa). Embarca-
—
consentir outro guia». Archivo Pitoresco,
IV, p. 318.
ção pequena de Bengala e Arracão :
1898. —
«Montando nos seus soberbos canoa, almadia.
elephantes, e acompanhado pelos naires
e cornacâs». — 1602. — «E da banda de Siripur, esta-
Oliveira Mascarenhas, uam também cem cessas (que sam certas
Atravez dos Mares, p. 38.
1906. —
«Á ordem do cornaca ajoe-
embarcações)». P. — Fernão Guerreiro,
Relaçam Annual, fl. 43 v.
Ihou-se o animal, iustallando-me ea e o
—
amigo no largo dorso». Hipácio de tírion.
^1605. —
«Sayo seu Capitam geral com
hua armada de mil velas, as mais delias
Duas mil léguas, p. 162. geleas (= jalias).
1610. —
«Embian à las seluas y bos-
e alguas outras maio-
. .
bó( 19». —
AuUinio em n<>f» !la«. — i'. Mauucl liarra-
Ho, ladt Titauary, das. Hl* marilima. ii, p 117,
"
III, {I 2 1718.- «Lra .i ;
cez de naçfto, ma
• COSTA dor na índia, <' .
K • .
- i ,
' brancoda
ramflndelt, e mnis restritamonte a Costa, i '.-infiiic dous frascos
iluo,
• costa da Pescaria» E porque co- de ftfína ; -: !.i, e dous cortes de carme-
nhr'nani a '
"i. dl- íiui». — iii , y 216.
1620. —
«Lea realles ont neu ou point
ziaiii Chor;. :afln-
de conrs en cet c-i" i» i' y faut des mar-
dei», assim como diziam, com ij;ual ohandisea de Sn la coste*- —
propriedade,' Columbo e Samatra, General Beaulitu, .. í«, P- 45.
oroço e alegria em
Quem nilo conhece o alto \
•ne
grande ni< '•se gua.»'
\qny ""^m Mal«*'al ninem j«|r<^ra t«do chama yur ici* da O: It.
bor aromático, o cheyroso, com alguma dida do arroz [em Caillu] ha bilas ootas
acrimonia, c mistura de doce, e amargosoD. que tem 5 parnas, e outras que tem 6 pa-
— líiutoau, raaso. —
António Nunes, Lyvro dos Pesos,
1891. — «Continua a ser verdade que p. 36.
ainda hoje a maior parte do costo vae «E os cauryns 12000 he hua cota; e 4
para o (Celeste Império. Attribucm-lhe ali cotas pe.sa hum quintal cumummente, dos
numerosas projjiiodades medicinaes, carmi- meudos, que os grosos pesam mais algua
nativas, estimulantes, antisepticas, e mui- cousa». — Id., p. 35.
tas mais mas é sobretuclo empregado para
;
*
mava ' * '
' o*
e '
'aii ÚHa I
al>:uns u cultivado- pr
Vf-
res do , s.
Dtc. X, V, 'J.
e se-
1543. — f vicrào a estes
concerto? í.
'
. i- Cotamalu-
cura- •• ;;: sào out' "S
00, e
de iiovn, .• .
senhor,
ar rem a lado o genros a » - íize-
::eiro e
.,,1
COTACOULÃO. A em (jue turuuu au liula^Mte muy
de fru'Tm |ví]ii'*r te». — Gaspar Correia, Lcitdat, iv,
dia
<Í0 nou.
n;
_-:-
15(5,3 — nCota em Arábico [em sânscri-
toi
to] he '
por isso Cotai maluco
•>
3ner
q„'er ^i! ieza do reinou. Garcia —
mn I .- \ \ ..:„.._ --If» nrkc I Àna dn
Orta, V d X.
ri' ,to se i
1571. — «Ob CapitScs do Reino do De-
f.n lOS. . . r
^_
CO— .,---- -
. -. rsobreo- j,,.,,,,,,,,,- ,„,.„ .„,.. .,„ ^r
rios Cotocoulào e Canhoroto, onde os j
lança da terra, Cota Malm a-
— Jo2o
.
~
llj
c nanir naue- de
Maluco, iiif ninava 1 rtr
;ti-
.va
lU". ~ cu nu <ir Hl,
11 IiUlcaii». — Diogo do Couto,
in
\^i^ I ..r...o« I> .V, 9.
ii;u - '
-a- <8An8c. kartar'i). Punhal indiano.
....... .'. ^o Os soldados trazemuo na cinta.
V- X, iT. 11.
u»-
Wrt-
I ..
These that run thus are called Amouki». — mesma maneira mais duas vezes a terra ;
Ovingtou, A Voyage to Surait, p. 126. logo que se ouvia outra voz Kilay cnm que
1825. — Lcfl
cavaliers inaures et mah- nos levantávamos, e púnhamos de pé romo
rattfis Bontarmé-s de lances, de Hí-ches et no principio; e toda esta ceremonia se re-
de katharys, espí^ces de poigiiards». — petia por três vezes». —
Ibid., p. 155.
P. Dubois, M<£u,ra, ii, p. 4i*6. 1825. —
«Macartney fez a ceremonia do
Ko-tou, na cidade de Tien-sing, j)erante
• CO-TAU. Saíidaçao chinesa, pro- o retrato do imperador, e de cada uma to-
vavelmente introduzida pelos mon- cou o chão com a fronte». José Inácio—
de Andrade, Cartas, i, p. 145.
góis, perante o imperador ou seus
1898. —
«A imperatriz eleita ajoelha,
representantes, a qual consisto em prostra-se três vozes, repete mais duas ve-
pOr-se de joelhos o tocar a terra com zes a genuflexão, acompanhada de três
a cabeça, sendo trôs vozes trCs ao prostrações em cada vez. Ao levantar-se
ella, a duqueza mãe e outras damas pre-
soberano. Do chin, k'ot'ou, «bater
a cabeça». Bater a cabeça tambOm
sentes fazem a mesma cerimonia». Joa- —
quim Calado Crespo, Cousas da China,
dizem os nossos escritores antigos. A p. 56.
com certas cerimonias que os interpretes a esto Quo tham, como se dizessemos,
nos ensinarão. —
Fernão Pinto, Peregrina- passar la Sala». —
P. Semedo, Império de la
ção, cap. 122. China.
1G05. — Mandarins graues o
«Muitos 17(X). —
«Le Pere de Fantaney revestu
foram visitar, e bater-lhe a cabeça». — de ses habits Chinois d'Envoye de I'Empe-
P. Fernão Guerreiro, líelaçam Annual, reur, lui fit le Kotheou, c'est-à-dire les
fl. 73 V.
genuflexions qu'on fait à la Chine, quand
1668. —
«Os ditos Mandarins com gran- on veut honorer extraordinairement quel-
qu'un». —
de cortezia lhe fizerão 3 vezes reverencia Lettres Édifiantes, iii, p. 85.
abaixando-se com meyo corpo, e três vezes 1782. —
«Leur superstition pour le nom-
postos de joelhos lhe baterão cabeça». — bre neuf est extreme
nombre
tout se fait par ce
;
beças em terra: e logo se debruçam to- darin, et celui fait la même cérémonie
dos. .Continua o mestre das ceremonias,
.
en approchant I'Empereur». Sonnerat,—
dizendo: Keu teu, id est, Batey vossas Voyagej, ii, p. 31.
cabeças na terra; todos as abatenu). — 1853. —
«Cest cette cérémonie du Ro-
Fr. Jacinto de Deus, Vergel, p. 249. teou, ou du prosternement, à laquelle les
1727. —
«Quazi todos os Governadores ambassadeurs étrangers, surtout les An-
das villas quando me buscavam, oíFereciam ont eu une grande peine de se sou-
glais,
seus papeis azues, que he vir bater cabeça, mettre». — Pautfiier, Chi7ie, p. 322.
e se eu lhe admittia a visita, era logo pre- 1875. — «The Kowtow (Khéu-théu)
cizo não deixal-o ajoelhar, porque haviam which appears repeatedly in the ceremo-
de fazer com effeito o que no papel diziào». nial, and which in our text is indicated by
— Apud Júlio Biker, CoUecção de Trata- the four prostrations, was, Pauthier alle-
ges, not properly a Chinese form, but only
dos, VI, p. 52.
1729. —
«He a forma com que se bate I
introduced by the Mongols».— Yule, Marco
Polo, I, p. 378.
nove vezes a cabeça o seguinte : Primei-
ramente postos todos de pé com os cha- 1913. — «The obeisance to a king was
péus na cabeça (porque he contra a poli- similar to the Chinese kowtow
aud was
tica do Chinez o estar descoberto) com as known to the Portuguese as the zumbaya,
mãos estendidas ao natural se ouvia huma from the Malay sambah, obeisance». —
voz Kueij com que ajoelhávamos, logo pas- P. E. Pieris, Ceylon, i, p. .'>27.
sado algum tempo se ouvia outra voz Ko-
COTIA. Barco pequeno e ligeiro da
teu com que tocávamos a terra com am-
bas as mãos, e juntamente com a cabeça, India meridional. Yule descrove-o
e postos outra vez de joelhos ao som da como «embarcação veleira, com dois
mearna voz, que se repetia, tocávamos da mastros, e velas latinas^. Do ma-
COTIA fti? COTONIA
de D. Manuel, iii,
I
das d algodam, roupa bui.\a d outras sor-
cap. j. tes». —
A. de Albuquerque, ibid i, p. 224. ,
1571. — «Quarenta e três nauios, à que 1516. «Ha outros panos pintados muy •
cotias». — JoJo de Barros, Dé- muy tas sortes, cotonias de seda,
, 12
IV, ias».
,
Duarte —Barbosa, Livro
11)11. — «f- hílo de fiar .
[•J.' rd ), p. 289.
1602. — «E
assim »u i>o3 fogo a vint<> «A corja de qíiotonyas ^jramus vail
aoa que estauAo, e a muitas Cotias
ali 250 tamgasv — Jhid., p. 4».
carrej^adas de fazcudas, mantimentos, e 1526. — «O
ade comprar e faser
feitor
madeira*. —
Dloj^o do Couto, Déc. IV, contratos de salitre, linho, cairo, ferro
VI, 9. breu, azeite, lonas o cotonias» He^i- —
1GI3.— «Tinhfto queimado seis ootlaa, metUo de Afonso Mexia, in Arehivo, r.
' '' '"" "'-•'• '
|ue a uòr
Júlio iiiker, Coiitcçào de Tratadoê, i,
parte erio cotonias do i. lunbaya, que oi
p 2H«>
UW. — «Na oiadnig
«Cw^Mnfe. . . n sllk or míjfd «ilk and
de buuAU, (Jr
1726. — .N
alguma de lenhu sem u^rcticutar diiiv do | lanUf xviii, p. Ik.
COtUBANA 818 ÒÔWMSA
tutnes coDiprauão ás nãos que vinlião, pêra cobradas n'este tempo segundo a liquida-
vellas de suas galés». Id., p, 244. — ção das contas». —
Apud Júlio Biker, Col-
1554. —
oEu ordenei ngora que se fizes- lecção de Tratados, vii, p. 22.
sem aqui cotonias j»era as velas, e po- 1780. —
«As cobranças dos foros das
dem se sempre imiifo bem fazer p()rqiH! ha palmeiras, arequeiras, e jaqueiras se faria
muito tecelào iia terra». Sioiâo Jiotclho,— segundo a certeza da estipulação de cot-
Carta», p. 7. tubana, que constava dos Poítós». Col- —
1588. —
«Será muito meu serviço, e pro- lecçào de Bandos, i, p. 273.
ueito comum virem dessas partes alguas «Huma das ditas propriedades estava
pessoas que fiem e teyão algodão polia aflorada, segundo o uzo do Paiz em Cotu-
muita quantidade que delle na ejn toda bana, que he hum foro perpetuo com uma
aquella costa [do Brasil] de que se pode- pensão certa, que não tem alteração». —
rão fazer muitas cotonias para velas, e Ihid., p. 275.
outros panos de diferentes sortes». Carta — 1845. —
«Cótubana. Terras com foro
Régia, iu Archivo, iit, p. 142. certo e inalterável». —
Annaes Marítimos,
1589. «Seis corjas de cotonias, dous p. 249.
fardos de assucaru. —
Carta Régia, p. 516. 1852. «Cutubana, hittunhann terra —
" 1()14. —
«Com calções de cotonia a dada para alimentação dos moradores da
meia perna, saya de malha, e montante aldeã, mediante pensão certa; foro de se-
nas mSos». —
Diogo do Couto, Déc. V^II, melhante terra, conhecido ultimamente,
II, 11. como fèro limitado». —
F. N. Xaviei', Bos-
«Fizeram alforges de cotonias para o quejo Histórico (2.» ed.), iii, p. 64.
caminho». — Id., in Hist. Tragico-maritima, 1885. —
«A ultima parte ficou reservada
IV, p. 98. para os aforamentos in perpetuvm (cotu-
1634. — «Ha nas torras e nos reinos do bana) e para os arrendamentos temporá-
Mogor. cotonias de seda, e patacas de
. . rios (íôro corrente), servindo as designa-
seda que servem pêra o sul». António — ções —
gormanda, culagor,gorbata, tican —
llocarro, Livro, in O Chronista de Tie- para indicar a applicação que poderia ter
euary, iii, p. 103. a terra, dada de aforamento ou de renda».
1650. —
«Estava o velho Eei com um — Teixeira Guimarães, As Communidades
lençol de cotonia almagrada cuberto, Indianas, p. 12.
com o seu lingua empe». Bento Feio, — 1886. —
«Uns como foro de cotubana
Hist. TragicD-maritima, x, p. 149. ou permanente, outros, como foro de serestó
1846. —
«Os que coutam com mais meios ou de contagem das arvores fructiferas».
fazem-no de cotonia ou atalá (O 1." es- — Lopes Mendes, A India Portugueza, i,
tofo de stda, o 2." com mistura de fios de p. 143.
ouro, e flores espalhadas pelo corpo, am- 1890. — «A palavra kutuban implica
bos fabricados em Tannam e Surrate)». — em si propria uma renda fixa, sem fluctua-
F. N. Xavier, O Gabinete Litterario, i, ção». —
António de Almeida Azevedo, As
p. 102. Cofíimunidades de Goa, p. 31.
1589. — «On y fait beaucoup d'ouvra- 1901. < — A
estes adventícios concedeu-
ges de coton de diverses sortes, et de di- se algumas varas de terra com a obrigação
vers noms, comme Canuequins, Boffetas, de pagarem á communidade uma retribui-
lorins, Chanters, Cotonias, de quoy on ção in perpetuum {foro de cotubana)». —
fait des voiles et des sacs». Linschoten, — José Pinheiro, Boi. <S'. G. L., xx, p. 86.
Histoire, p. 19. 1909. —
«Cotumbana ou cotubana,
1673. «Silk — Alajah, or Cuttanee termo composto de duas palavras cutnmb —
Broeches». —
Fryer, East India, ii, p. 113. (familia) e ana (alimentação) significando
1676. —
«Cotoní de soye. Cotoni .
assim primitivamente a alimentação d'uma
—
.
—
ae Japão, ii, fl. 201.
reito por suas vontades —
e a quantidade
COXI-VARADO. Literalmente, a lo-
era de hum quarto mais do que rendessem
as terras«. —
Tombo Geral, ibid,, p. 175.
cução quere dizer «contribuição vo- 1632. —
«Repartidas as terras em co-
luntária» para um fim determinado, marcas, que chamavão tenadarias, avia
com carácter em geraj transitório. huma como cabeça de todas, aonde das
Em Goa, porém, teve uma significa- mais se acudia cont o tributo (era o nome
oociverado)». —Fr. Luís de Sousa, An-
ção oficial muito restrita cotizaçao naes de D. João III,
:
p. 97.
das comunidades agrícolas paga aos 1843. — «Taes eram o goddovarado, o
dominadores que antecederam os coxivarado ou coxipapoxi, e o culcaina
portugueses, a qual não tinha en- papoxi que se pagavam ao Idalcão».
—
Annaes Maritimos, p. 134.
trado no acordo celebrado entre 1872. — «... pagando sem regatear os
Afonso de Albuquerque e as ganca- seus tributos, distribuídos por cabeceis e
rias (q. v.) das Ilhas. Quem primeiro arrecadados pelos tanadares, encargos que
renovou o coxi-vurado, a favor do láencontramos e a que, como se vê, demos
estado, foi o vedor Castelo Branco,
denominações nossas». — Tomás Ribeiro,
Jornadas, ii, p. 16.
de combinação quasi coacta com os 1885. —
«O soberano hindu, estabelecido
gancares interessados e depois de ;
no Concão, passou a arrecadar um tributo
muitas vicissitudes foi por fim defi- espontaneamente offerecido coxi vo- —
rado — isto é, dado de livre vontade».—
nitivamente abolido. frase provêm A Teixeira Guimarães, As Communidades In-
do cone. khoxi-varãdó, do persa dianas, p. 13.
khushl, «vontade», e do can. varãdã,
«subscrição» •. * COXOXU (jap. koshoshu). Pagem
fidalgo, moço fidalgo.
1545. — «Sendo veedor da fazenda os
— «Os
[gancaresj mandara chamar, e lhes dissera 1585. terceiros se chamão Co-
que pagassem hum tributo, que se cha- xuxus, que são mancebos fidalgos filhos
mava Coxi varado, que quer dizer peita dos sobreditos [umavarixtís]. lãntie os . .
de prazer». —
Provisão do governador, in quaes ha hi dez Coxoxus, que são man-
cebos fidalgos dos mais privados de Chi-
Archive, V, p. 174.
1553. — «Cada parentela tomou hua cugendono». —
P. Luís Fróis, Cartas de
certa comarca de terra, da qual se obri- Japão, II, fl. 153.
gou a pagar áquelle principe e seus suc-
cessores hu tanto cada anno, sem mais
CRAVO DA ÍNDIA. Botão da flor
crescer ou diminuir, quer as terras ren- de Caryo2)hyllus aromaticus, Linn.
dessem ou não, ao qual direito elles cha- Deu-se-lhe tal nome por analogia,
não somente em português, mas em
várias outras línguas, como dou em
1 H. H. Wilson diz que varãdã, em
canarês, significa «subscrição entre os
francês, clove em inglês, Kelken ou
aldeãos para custear as despesas da al- Nãgelchen em
alemão, mekheh em
deia». persa, tíng-hyang (especiaria-cravo)
Mi AVO DA INDIA CRAVO DA ÍNDIA
•m chin/*?». A denominaçSo portu- »ol, Be. fas preto, e nom havendo hi sol,
lA idio-
i^>s». — Duarte Barbosa,
71.
cravo
iiri». —
.
7.
lis velho
nto d«>!« ar.i
3 madre
•ike, ttiito- > auno se nam do
ou huah,
., , ,
•
'
1> : im
in trcs •- rso
lio valor: o cravo —,
i iue
.'
u flnr f,,:!,i,!.i a; iilO-
i esver-
.1 eupe-
r a
Io,
lo,
>» primwirA» hamiop, qa« f<r>rl«> t<»T to,
do
ba-
diucutc llilO». —
XV.
rio-
Crauo, |>oU so» bt
-•1.
de
>xe
po-
. .lucos lho chain''' Ct^nnc^no ^ -
-'"*'
c
L»i o.") do Coato, loc. c da Costa, ÍVscfaio, p. ttl«
31
CRIOLO 322 GRIS
ficados, tais como : mestiço ameri- 178(5. — «Tra le donne Creole, mt«-
titht,Topasine e natural! Indiane a Coc-
cano e o seu dialecto, negro nascido —
cino vi sono anche alcune Europèe».
no Brasil, dialecto colonial. Em indo- Fra Paolino, Viaggio, p. 84.
-português somente se emprega om
duas acepções: filho adoptivo, e fâ- CRIS (malaio-jav. khis ou kriá).
mulo criado em casa desde infância. Punhal mal aio que tem dois a três
Bluteau diz que crioulo ó «escravo, palmos de comprido e dois gumes e
que nasce na casa do senhor». a lâmina ondulada. Afonso do Albu-
— «Chegou da Igreja do Cães hum querque, nas recepções solenes que
1687.
Clérigo,que disse ser dos Christãos de dava aos reis e embaixadores do
S. Thomé e fora crioulo do P. Reytor Oriento depois da conquista de Ma-
;
da Igreja de S. João». —
P. Fern<ão de laca, trazia à cinta, conforme o tes-
Queiroz, Conquista de Ceylào, p. 561.
1730. —«Morrendo com bastante cabe-
temunho de Gaspar Correia, «hum
dal, como he notório deixou todo este a cris d'ouro que valia quinze mil cru-
—
hum seu criolo*. Archivo Port.-Orien- zados». Nenhum malaio que se preza
tal, Suppl. 11, p. 240. —
«Crioulo signi- sai de casa sem levar um cria. Al-
fica filho adoptivo, que pela lei hindu tem
08 mesmos direitos do filho próprio». — guns dos nossos escritores estende-
Cunha Rivara, em nota. ram o seu nome a outros punhais.
1822. —
«O dito Zambá promettia e se
1512. — «Dous crises que sam ada-
obrigava por este mesmo Termo a adoptar,
e tomar por criolo segundo os seus usos,
guas dos jaós, com as bainhas d ouro». —
Afonso de Albuquerque, Cartas, i, p. 58.
e ritos da sua religião no prazo de quatro
mezes a hum dos filhos do sobredito seu 1516. —
«Hos mais honrados trazem
sobrinho Bapú». —
Apud Júlio Biker, Col- huas roupetas, que lhe daom por mea coxa,
lecção de Tratados, xii, p. 28.
de pano de seda, grão, ou brocadilho, em
1824. —
«Quaes são as pessoas que po- cima seus cingidouros trazem nas cintas
adaguas lavradas de tauxia, que chamaom
;
Sacerdote crioulo (assim chamão lá [no 1553. — «As armas que usão, são huns
Congo] os que tem mistura de dous san- crises de dous palmos e meyo até trea
gues e como raramente esta massa inclina
;
de comprido, direito de dous gumes». —
pêra a melhor parte, segundo o que de or- João de Barros, Déc. II, vi, 1.
—
dinário vemos)». Fr. Luís de Sousa, J?2sí. 1557. — «Os homens deste Reyno são
de S. Domingos, ii, p. 418. muito bem dispostos. vestidos em seus
. .
1842. —
«Os filhos delles ou nascidos na bajtisde seda, e crises com bocaes de
Commenta- —
índia, mas de puro sangue Portuguez, cas- ouro, e pedraria na cinta».
tiços, o que corresponde á denominação de rios, III, cap. 37.
crioulos n' America meridional». An- — 1563. —
«... cora hum cris, que he
como huma adaga».— Gaspar Correia, Len-
naes Marítimos, p. 111.
1858. — «Os creoulos da
índia, que das, II, p. 275.
tem no sangue alguma mistura de indio ou 1572:
portuguez, são chamados pelos inglezes «Opulenta Malaca nomeada !
half cast, meia casta, ou casta bastarda, e As setas venenosas que íjzeste,
não são considerados do mesmo modo que Os eriges com que já te vejo armada».
os brancos». —
Archivo Pittoresco, i, p. 279.
Gamões, Lusíadas, x, 44,
1770. —
«Ces blancs sont. Ia plupart, 1591. — «Nhu
moço ande com armas,
Creoles, ou des esprits chagrins, retires nem bordões, nem adaguas, e crises*. —
du service de la compagnie». —
Raynal, Archivo, III, p. 325.
Histoire, i, p. 153. 1612. —
«Esta arma crIs he propria-
«L'Europeen alia épouser une Creole, mente dos Jáos, he de dous palmos, ou
''RIS d2â CRIS
"•->
comprido, tem quasi dons y fait qu'ils appellcnt Crises*. Lin- —
•i. - • t..r,. .rf.. ,1.. •>.r,ha« schoten, Hisloire, p. 35.
ItíJO. —
«... et vn de ses Ennucqnei
qui portoit sa chappe qn';!- nnt.í.ii..t,» qnj
!
11,11,7. est vn oris on poignar our- :
Cris - Matiael G. de
' 1* t present & Essinethon
Krvuit, ; ,1, fl. 20. d'vn oris ou poignard d'or». Floris, in —
!*il'> \n adagas ou Relation», i, p. 23.
. .. ;. .„ a 1675. —
«lis prient leurs cries ou poi-
; o gnards, qui étoient empoisonnez, et semi-
>
: . >, uutra que rent à crier Mocca sur les Anglois, des-
t li i: . (le páo, e in- quels ils tucreut un grand nombre, avant
'
:');a». — fyiaiu de Lavai, Viagem, ii, qu'ils eusscnt eu le temps de se mettre en
: ti. defense». —
Tavernier, Vot/agei, iv, p. 279.
''
'
•
' :••
,de 1770. —
«La longueur du ori, leur arme
Ja, favorite, est d'un pied et demi. II a la
a de i';nn, fle
i>;iri:i forme d'un poignard dont la lame s'allonge
leu vassallo e o jurara en serpentant, ou n'en porte qu'un à la
iheccria com o tributo guerre ; maia ou en a deux dans les que-
>9 annoa». Carla Hé- — relles particulières. Celui qu'on tient a la
main gauche, sert à parer les coups, et
1634 : I'autre à fi-apper Tenuemi. La blcssure
!' : i'lat já I.H) '!Bo curvii- qu'il fait est très-dangereuse ; et un duel
«fto mais, qvM decpoji. ~
oaro>. se termine le plus souvent, par la mort
F. MacesM, MmUea . ..., ^d, xii, 61. des deux combattans*. Raynal, Histoire^ —
1701. — «Ofl marinheiros que aa rema-
'
~
I, p. 155.
— "Dentro la cinta un Crid o
1786.
vlo, e 08 r; 'laa, erSo '
.
crises, arma
traziâo os olhos
tait de sa maison sans cette arme». —
Rienzi, Oceanic, i, p. 87.
hcbiila. que cos-
-iôes». — 1915. —
«Some authorities claim that
the weapon [bayonet] is simply the Malay
V 282. "
"::."'r,
krIs introduced by Dutch from '
kri, c
RISAD*. Golpe de cris.
(xkl>re poux wuvia^e áv iHMgMuUa (ju'ou j IO?J. — -^oiu muitas orlzadas e ps*
CRISTÃO DE S. TOME 324 CRIVAMERGAM
lhados por estes reinos do Malavar, divi- seria a antílope auspicioso ou sagra-
didos em suaa povoações apartadas, a que do», e tal é considerado o ^ue tem
CLDEUA 325 CU no
pele preta Mana recomenda aos árias 1516. — «Cubebas, que nascem em
I preçOj © ven-
bosa (na tn-
I'ems, p. 7.
(lo Malabar.
;i II. DT" ,riri -uiv «iriírcm
1516. — .11 i
as
, le-
. de llfUíi lic- var». —
Garcia da Urta, Col xix.
,. ij.» liMH ali- 1566. —
«Nasce uellaa [ilhas de Java]
i Crlu.i ini, piiiK'iit.1, caiiclla, catiaiístula, e cube-
qii" )i ano. »• III 10
baa-'. — I>aiiiiiio d« Góia, Chronica de
1.0 D. Manuel, iii, cap. 41.
v.e 1712. — «Cubêba.
IIc hum pequeno
o i na- fruto, secco, redondo, da foyçio de pimenta
de trcs n»'£r'"a, mas alguma cousa mai.s pequeno,
/; VI 1111'' I'l'i.i Mi.i Nii.i tras em .ida-
s I'raaieiiC". — Duarte Barbosa, Li- iir-
g'lr, acniaoiiia».
(' iími''au. —
CROCO INDIANO. É o mesmo que 1238. —
«Noci Noschate, spico, galanga,
•
Do grego
cubeba, garofíli». Marco Polo, apud —
jlo da índia, q. v. Kamúsio, ii, fl. 51.
132Õ. — nOn y trouve
les clons de giro-
fle, les cubebes,
uois moscadcs et plu-
— Garcia
li>-
1510. — «Passano per vn boachetto di
ca»».
'[<'?)^ íf i!i.
d.i <,>rta,
r.-.rii^rfin
Col. xviii.
Garcia da Orta
cubebe cerca cinque miglia». Barthe- —
nia, Viaggio, i, ti. 173.
quod Croci
'. iion
aed quod 1590. — «Cubebe, cioè Amomo di
I t' tiugMt». —
./ilis sit
_ '
iila da nata ou flor do cato, em p. yy.
I, p. 4U.
li»08. k ubebs,
has lui'ii u.-i. il in Euro]!' me from
'
CÚBEBA (ár. kabãbah). cAs cube- the I'S, and yields a thick, co-
lour: lial "il. with an ar^ matic
' '
< ou drupas do Pi-
odour and tlavour rer-
. f., Piperacea ar- mint». —
Watt, 7V< c/»,
.. NaPluir- p. 890
se que a /.
1549. — «Se
partio para a cidade de
rem justiça a todos os estados». Diogo —
do Conto, Déc. V, vii, 12.
Miocò, que he no mais oriental de toda a
ilha Japão, porque foj- informado que ahi
1697. —
"Desenganado com esta repulsa
passou ao Meaco, se foy logo presentar ao
residia de assento 6 seu Cubumcamaa,
que he o supremo no seu sacerdócio, e com
Cubozama, Rey do Guequinay, ouTen-
elle outras três dignidades, que se intitu-
cA». —P. Francisco de Sousa, Oriente Con-
quistado, I, IV, 2
15o em Reis, dos quaes cada hum per si
distintamente entende no governo da jus-
1749. —
«Cubozama he propriamente
Senhor da Tanza, onde ha cinco Reynos,
tiça, e da guerra, e no bem da Republica».
— Fernão Pinto, Peregrinação, cap. 208.
que lhe rendem cinco milhões de ouro só
—
1562. —
«Entreueo nisto o Cubo, que
de entrada».
do Japão.,
P. Crasset, Hist, da Igreja
I, p. 38.
he o senhor de todo o Japão, nas cousas
que tocào â honra somente, que no poder,
«A segunda cabeça de Nobres he Cu-
e Reinos, outros lhe leuão auantagem». — bozama, General dos exércitos do Impe-
rador do Japão, de quem dependem todos
P. Gaspar Vilela, Carta» de Japão, i,
os outros Reys, e os pode despojar dos
fl. 113 V.
1564. —
«O costume da terra he todo o seus Estados cada vez, que lhe parecer».
— Id., p. 41.
estrangeiro que quer ser conhecido, e não
impedido, dar obediência ao Emperador
1874. —«O verdadeiro titulo do senhor
chamado Cubo». — Ibid., fl. Í41.
do executivo era ou Dai-i-Shogun.
Kubo-sama,
ou
titulo honorifico
.
que vale o
.
fl. 144.
1565. —
«Anda agora o padre pêra ver sprezzato da' Capitani, e da' Satvapi, e
pricípalmente da' Cubi (che cosi si chia-
se pode effeituar alugarem-lhe os gentios
bua casa perto dos paços do Cubócama, mauano due principali signori, I'vno de'
quali poi amazzò I'altro)». — P. Mafl"ei, Le
ou do Vó, que são os principaes superiores
de todo o Japãou. —
/«òicí., fl. 182.
Istorie, p. 493.
—
1582. —
«Veo a meter ao Cubócama 1628. «Híc Societas Collegium habet,
conniuente ferentéque Cubo (quo nomine
de posse (fo Miáco, que he a segunda pes-
soa depois do Dayri Rei de todo Japão». laponiae totius Imperatorem appellant)».
— P. Luís Fróis, ibid., ii, fl. 61 v.
— Fabius Spinola, Vita Caroli JSpinolae,
1588. —
«De 500 annos a esta parte se p. 73.
romperão as guerras entre os dous Cu- 1640. — «Son fils Cubosanna fut so-
bos... e desde então pêra cá ficou o lemnellement installé eu sa place, et I'Em-
Dairi despojado do mando de Japão, occu- pereur qui regne aujourd'hui nommé Chion-
pando cada hum dos senhores que agora gen est fils de ce Cubosanna». —Rela-
se chamão Yacatas a parte que pode». — tion du Japon, p. 14.
P. Gaspar Coelho, ibid., fl. 160. 1754. — «Quelques des Einpereurs Cu-
1600. —
«A qual fguerraj com a mor bo-Samas, ont pris ce titre [Quambacun-
parte do gouerno estaua á conta de dous dono'] pour eus, et I'ont donné à ceux,
principaes senhores, e capitães, que elles qu'ils désignoient pour leur succeder, mais
chamam Cubos». —
P. João Lucena, Hit- ç'a toujours au Dairy à le leur conférer».
toria, vii, cap. 6. — P. de Charlevoix, Hist, du Japon, i,
1605. —
«E esta mercê faz nosso Senhor p. 143.
nestes annos a Cliristandade de a deixar «Dans les premiers tems de la Monar-
viuer nestas partes em muita paz e quie- chic Japonnoise, le Chef de la Milice se
taçam, debaizo do gouerno temporal do nommoit Cubo; avec le tems on ajouta à
Cuboçama senhor vniuersal, e monarcha ce titre celui de Sama^ qui vient dire Sei-
que agora hé de todo Tapam». P. Fernão — gneur». — Id., p. 150.
Guerreiro, Eelaçam Annual, fl. 56 v. 1770. — «Le Cubo
ou Empereur laic
1608. —
«... senhor universal, que he lui [ao dairi] rendoit des honneurs, sans
o mesmo Cubo, e por outro titulo Xu- lui laisser de credit et pour ôter aux ec-
gúm.. —
/d, fl. 107.
;
mandado executivo.
I**tr '
lio, a que o cotnmum chama
—í cruris, liuto, Perfgrinação, cap. 114. aldeã, passada pelo Escrivão delia, repor-
1519 — «Para que os povos vivessem tada aos livros das arrematac-ões dos reta-
'
mirii s -iiiii ricos, estarem muyto de seu». dado, e via executiva, imiu st- nar melhor
— Id. cap. 210.
A
riqueza dos que hião ao Céo n2o
•
satisfação k fazenda Keal, e se evitarem as
despesas, e perniciosas
tos. O que se observa
dos plei- ' ——
consistianos cochtJmiacos, que por .^nte nas i
senão nas obras, que com fó nesta vida e Bardes». Bluteau, ^ — 'o.
1551. — «E também lhes dSo a enten- cador executivamente por cuoho do Es-
,K,, „„., .,,,,1.,,,..,. .1....,
que leuar a cédula crivão». —
F. N. Xavier (filho), CoUecção
para o outro, os de JLeis Peculiares, xiv.
-.-.r.. —p Cosme nAs contas geraes se farão dentro do
:. fl. 17 y.
praso costumado para que se saiba o que
,< IlílJ Tílllpi- cabe aos Gancaret, Culacharins e Cuntuca-
ret, pêra se lhes dar desconto em seus títu-
t'm
:
iro
•acadoria*. — Ibid., p. 200.
tu in Do mal. A;t7.s
1552 -•!!
bichos romo <
a: vurtá
' «Cest oe qu'ila appellcnt tau j». e'eit- OUÇO»
.1 co-
ll.
uuus uicbot
CUCUIA 328 CUCUME
que chaiiiâo Cucos, que habitão nas ar- quiadas, c ajuntarem-se c o que era ne-
uores de cujo fruto se mantém e sito como cessário para virem». Primor e Honra, —
coelhos, o pelo especo, crespo, e asnevo, fl. 47.
antre pardo e ruiuo, os olhos redonaos e 1G12. —
«Com grande determinação co-
uiuos, mui pequenos pós e mãos, c rabos meterão as tranqueiras, e as rodearão de
compridos sem pelo algum, pur onde se escadas, polias quaes muitos sobião muy
dependurao, pêra melhur poderem chegar ousadamente, segundo o grifo, e laberinto,
ao frutou. —
Diogo do Couto, Dóc. IV, a que elles chamão coquadas, tal que só
VII, 10. pudera meter temor e esi)anto em todo o
1695. — «Tertio animal Cí/sc?//h, Mal ai ce mundo». —
Diogo do Couto, Déc. VIII,
Kussu, Belgice Koeshoes dictiun, quod iu 1,6.
talibus locis, et vellosis dcnsisque arbori- «... com o que se levantaram por todo
bus habitat». —
líumphius, Hcrbai-inm Am- o exercito -.'randes alaridos, e gritos, a que
boinense, ix, cap. 91, elles chamam Coquiadas, porque a mór
parte dos gentios da índia pelejam tanto
CUCUIA, cucuiada, cuquiada. Voz com a língua, como cour as mãos». M., —
de alarme, robato, na índia draví- Déc. X, X, 4.
inin — f.D;\mji« «•> nnliiliMm ii.i nlí.' i-liniii.imoa hfrva rin ^f,th^>•lr. nnraue f*ê
CU'
—
!-&)*. nl Jp Curo hum
indiviluos duma freguesia, duma xerafim». — '
mesmo. Do p. 113.
dizer o
18t>õ. —
«O nome vulgar de ncoru», ci-
CUDDISTA, com sen- t
tado por Orta, parece .««• hri-t.mtf c m ns
tido pejorativo de «habitante de cwrf- nomes hinduetanis, vn
do», e CUDDíSMO por cmodismo do de knretja, ou kúra ; e ~
cuddista*. XAo sei poriam em que tima parte do nome de À:/iao curro. que. >f-
' gundo Dymock, aplicam á casca de IIi 'ar-
ai- é tomado o vocábulo 1
CO.
d.'
vn dellos a que llaman en Malabar, C'uro-
dapala, y Curo: V en Canarin, Coru : j
dl:ta8 / : i: il.
los liracmanes, Cupa». Cristóvio da —
Costa, Tractado, p. 45.
na
« . cuddismo» - /' 1602. — «Muitos servidores com enxadas
2> li' '
'ulubro. c code?*
com a
CUDDÓ. cero , . ,.,....,. ,;„,.-- IJ.-C I\, X. •-
rhana anti a, Wall. A casca «Ilúa (;rande
.11 I _;r>
soma de
i:
picOes, alauan-
cas, ouf' 1 . .. 1
d;. •
-
T, de 29 de Outubro.
'
por suas ollas». —
CaYta Régia, in /1m-
VI, p. 1218.
CULE, CÚIÍ (indo-ingl. cooly, indo-fr.
mariola,
1634. —
«Frecheiros, e rodeleiros, e ou-
coxdi). Opí^rário, jornaloiro ;
les, a que se pagSo suas mwxara* confor-
moço (lo rerados ;
jjortador do pa- me o seu regiuieutoo. António Bocarro, —
lanquim. vopa, alCm da O torrao Livro, iu O Chronista de Tissuary, iit,
p. 246.
íudia. na China, na África Oriental, 1685. —
«Vieram mais de mil oules
e em diversas outras regiões, adqui- d'estas cortas carregados de arroz para
rindo cm algumas dolas o signiticado Columboo. —
/d., Díc. xiu, p. 709.
pároco muito improvável a deri va- Quetioic, llist. de l\dro de Basto, p. l:íd.
I
~Iiiiiiciii<<iift<. imiH.ii.iifÍHslniã nwsmo, .'v
« T.im '.'TZ/íf?'. mnhi.T'.i '"'rHm-rtfi, te!
1685. — «Todaa estas aldeãs [de CeilSoJ ia numa cadeirinha transportada por coo-
tem Cu lies, que
para ai'arre tarem e
bíIo lies».— O Futuro (de Goa), de 23 de
faxorcm o serviço semolhanto, como liomena Agosto. •
de ganhar». —
JoJlo Ribeiro, Fatalidade 1(558. — «I soli Giannizzeri piíi gio-
Histórica, i, cap. 10. uani radono portando li mostacci lun-
la
• A obrigação dos Qulles acarreta- t'> ghissiini, i quali appunto sono detti Cu-
rem, assim eonio os main oflu-iacs traba- —
les, che vuol dire Suhiauiu. Fr. Vincenzo
lhar cada hum em seu oflicio». Id., iii, — Maria, Viaggio, p. 50.
cap. 7. 1G73. On the Shoulders of Coolles
1G87. — «Dá lhe dinheiro, e possas, fin- they load their Provant, and what Mou-
ge quo vay fugido, com dous cules». — vables necessary». —
Fry or, East India,
Fernão do Queiroz, Conquista de Cet/- I, p. 97.
—
.
rouba».
;o 1787. — "Assim mais o dos palmares
aprovei- e vaicciís, em que tem 7 ISnrás de cum-
1, coo bulom de bate e arroz, e maia pcn.sõesde
.'(}». —
Apiid Júlio Uiker, VoUeeção
idos, TUI, p. 255.
p. <i&Ò.
* CUMBO. Aíodida de capacidade
. CULNA. alto susct'j)Uvei j)ara secos na índia Arica. Um
cie riíltura, Do cone. kuln, cumbo contêm vinte canais, q. v.
por corroçao kút/n. Usa-so mais o tormo com relação
l>.4t». — „A !'• poBsue ao bate e ao sal. Do cone. kumbhj
taiiib.-m sfa — Cul- sílnsc. kumbha.
na —
ij-
('utiil>aniii.llii —u 1'iinpuiinollau. — —
F. N. Xavier, ColUcção de Bandm, i,
1732. «Hum xerafím em cada cumbo
de sal e meio xcrafim em cada candil de
J).
XIX.
1906 —. . . tendo-se apoderado de ter- arequa e cobra» (= copra). Assento do —
concollio da fazenda de Goa.
oulnps. "'latradi-
'
><.
ri.s
.. ; :i,
•
juíilro
"Z pelo syste- 17G5. —
«Importará a renda de29cum-
ina
'
. . .11' .i..<',.v" díí8 oulnas». bos e 12 candis de ba4e que as aldeãs de
— I rDandes, índia Portuguesa,
Siiuddá e Velinga são obrigadas a pa-
—
Joaquim Soares, Doe. Compro-
j.p ;.,. . ... far. .». .
ativos, p. 131.
» CUM. K a primeira parte do no- 1788, «Por cada— cumbo do Sal,
quando desembarcar em terra, trinta e sete
me de Confúcio, Kuny-fú-tsz' V. con- .
reis e meio». — CoUecção de Bandos, i,
futianiêmo. p. 46.
.
Cum
exames, uaiii allr^^atiam
ÚJIH- f"iV lllIIJl LTilU-
1880. —
«A produci, arroz no
*
-ritorio de Goa, caleui.i fr, apro.xiuiada-
•ite, em 14:742 cumbos, ou 47: 174 ki-
O nacti -,
_ ^..-iiiactis, o ^ :i
fl.
lí»l«. -nl' cum-
bos iruí> auuualuieuto».
• CUMARA (b. m.). Principe, in-
-i1
l;i:it«-, lia índia. Do sAiisc. knmãra, l^Tô. - > hl 1
p VI «* 1
coiiiiiri/j.
não têm outros meios de vida». António lieues; les pe, (comtes) de six lieues; les
de Almeida Azevedo, As Communidades de tseu (vicomtes) etlesíiân (barons), de cinq
Goa, p. 97. lieues». —
Bazin, Chine Moderne, p. 163.
1905.- «Cumerim
campo de cul- é
tura de legumes preparado com a dissipa- # CUNGUÉ (jap. kuge). Nome da
ção da matta e adubado com cinza de antiga nobreza, que fazia parte da
arbustos do mesmo terreno». Ernesto — corte do micado ministro ou conse-
;
Fernandes, liegimen do Sal, etc., Boi. S.
G. L., xxjii, p. 256. lheiro do dairi no antigo regimen.
1909. — «... e pelo systema de queima- Os cungiiés atribuiam-se origem se-
das (cumerlnsj». — Amâncio Gracias, midivina.
Subsídios, p. 251.
1909. —
«Ali se cultiva pelo processo de
1560. — «Também dous Cungés, que
cumerim, processo que caracterisa a
sam mui principaes pessoas deste Reino,
epocha pastoril». —
Manuel Ferreira Vie-
em dinidade, mais que ElRey de B^ungo,
gas, ibid., XXVII, p. 256.
ainda que nam em riquezas, vierão de
1911. —
«Tendo por único adubo as cin-
noite a nossa casa ouuir a pregação». —
zas obtidas pelo systema dos cumerins
Carias de Japão, i, fl. 70.
e do8 colvans. No 1.» caso o adubo é forne-
cido pela queima de arvores completas
1567. —
«Mandou com cartas suas este
fidalgo christão ao Miáco pêra os Cun-
existentes no terreno que se pretende cul-
—
José E. Castel Branco, ibid.,
gés que sam os do conselho do Vó, em
tivar».
que lhes rogaua fallassem por mim a sua
XXIX, p. 399.
respondeo hum dos Cungès
1913. — «Passando agora A portaria que
Alteza. . .
ti (Juii ]>iiuci-
iite ao Dalri
— P. FernSo
H. 6.
liUl. s, uu Cou8olheiro8
do Vô, ri ita, por escrúpulo
de favor. j-v, que destruhia a
sun». — 1 >oo de Sousa, Oriente
Lonquiêtaao. ii, iv, 1.
1»4'.' — «0 Dayri
— tern aeua officiaes
'
" Cnnnf, inaes
1 io9
— Venceslau
1674
CUNTO 336 CURCA
accoutuiné de loger les Officiers qui sont dor». — Regimento, in Collecção de Leis,
de Ia Cour».
dt'íi)ccliés —
AjjuH P. Hiilde, por F. N. Xavier (filho), p.xiv.
Description de la Chine, i, p. 95. 1885. —
«O certo 6 que as alienações de
tangas augmcntaram o numero dos inte-
* CUNTO. aA renda, ou fundo da ressados estranhos (cuntocares), e des-
de esse tempo as pretensões d'e.«tes e dos
communidado. Item. As tangas, c ou-
culacharins foram a origem de luctas tão
tras acções, cujos possuidores, por curiosas como insistentes, entre elles e os
compra, e por hypothoíía, cha-
nílo —
gãocares». Teixeira Guimarães, As Com,-
mam-se CUNTOCARES ou Interessa- munidades de Goa, p. 29.
dos)). Filippo Nóri Xavier, Bosquejo
1906. —
«D'autres [comunidades] com-
prenaient en outre les cuntocares, sans
Histórico, IV, p. 6. O vocábulo pro- voix deliberative, c'est-a-dire, les ubliga-
vêm do cone. khunt. V. tanga. ,taire8ou porteurs de titre de la dette de
Village». —
Cristóvão Pinto, Les Indigenes
1618. — «Sobre se não venderem pelos de Vinde Portugaise, p. 14.
gancares das aldeias as tangas de cunto
pêra fora da terra». —
Carta liéyia, iu Ar- # CUNTO. É também a denomina-
ckivo, V, p. 1387. ção de certos direitos que pagavam
1632. — «E
no que toca aos jouos e tan- em Goa o tabaco e as embarcações.
gas de cuntode Portugueses, de que man-
Do cone. kunth, «satisfíiçao».
dastes dar copia ás camarás geraes, se lhes
verão seus requerimentos, e se lhes fará 1776. «Não entra neste arrendamento. .
justiça». — Carta Régia, ibid., 1398. a pensão chamada cunto, e seus annexes
17'2(). —
«Pagos os foros e mais contri- que as Embarcações mercantes costuma-
buições feita ratcação pelos ditos jouos e vão pagar no tempo do Suuda naquella
cunto, dando titulo de perda». I/nd, — Fortaleza». —
Collecção de Bandos, i, p. 16.
Supplemento, ii, p. 252. «De cunto denem ', que são direitos de
«Nas ditas Aldeãs ha bens perpétuos, tabaco». — Ibid., p. 17.
que se chaniào tangas d« cunto, que pos-
suem as confrarias, viuvas, e forasteiros». # CUPA (s. m.). Espécie de sal de
— Jbid., p. 263. Goa, descrito abaixo. Do concani-
1727. —"Cunto. Termo da índia Por- mar. kúpaj «sobe, cercado».
tugueza. Fazenda, que entra a ganhos e
perdas, e tem certo numero. Cunto de 1905. —
«Ainda ha outra qualidade de
tangas de recamo. Assim se chama na Índia sal, leve e finíssimo, denominado cupa,
o numero certo, que tem cada Aldeã de destinado exclusivamente para o mercado
tangas perpetuas, que entrão a ganhos, e de Bombaim. Este obtém- se fraccionando
perdas, e nelle se distribuo todo o proveito os taboleiros em pequenas subdivisões». —
da importância das várzeas, tirados os fo- Ernesto Fernandes, Regimen do Sal, in
ros, contribuição, e despesas... Cunto Boi. S. G. L., xxiu, p. 251.
de tangas de vatiti, tem annexos os palma-
res, c propriedades, que se chamSo de/oro
CUPÃO. Peso de ouro em Malaca.
corrente, e he também numero certo, e da Do mal. kiipang.
mesma natureza perpetua». Bluteau, — irj54. — «Hum maz 4 cupões, hum
Supplemento. cupão 5 cunduryns». — António Nunes,
«Cuntocares. são os que possuem
. .
Lyvro dos Pesos, p. 39.
as tangas de cunto, sejão Gancares da
Àldea, quer moradores de fora, mas sendo # CURA (jap. kura). Armazém,
moradures não podem lançar por si nas celeiro.
várzeas, nem nas vigiadorias *, e só podem
fazer por boca do Gancar daquella Al- 1573. — "BarrouMartinho as portas,
deã». — Id. e as janelas da nossa cura, enterrou mais
—
1732. —
«... pagando os foros, donati- algum fato no chão debaixo do altar».
P. Luís Fróis, Cartas de Japão, i, fl. 344 y.
vos, e outras contribuições repartir o sobro
com os Cunttocares e Jonoeiros, os jo- «Pos alguns quatrocentos fardos de ar-
nos e cuntos». —
Archivo, v, p. 390.
roz nas curas destes Bonzos, que tomara
da terra de Nobunanga-). —
Id., â 349.
1735. «Succedendo vir alguma despesa
extraordinária para Meu Serviço, se dis- 1854. —
«Les magasius ordinaires por-
tribuirá nos gancares, Culacharins, Cun-
tent le nom de koura ou kioura». — Jan-
cigny, Japon, p. 44.
tocares e se cobrará pelo mesmo Saca-
CURCA (ár. kulka ou kalka). Planta
Alocasia Indica, Scliott., Arum Indi-
1 Oficio de vigiador. Não vejo o termo
. '
huDS grftns : 'lU pagando eles em dobro
—
.
Naturali$, 1054. —
«O Paratkgue que vier carre-
p. 114 gado de mantimentos, dará um curó da
nullum marca grande da medição». Placa de —
ii . quaui Goa.
^ 4(iaiu siccatos 1842. —
«Candil, 20 curós; curó
•i'?i condimento, 8 medidas; medida: 4 quartos». Armaet —
to. — Hum- Marítimos, p 380.
Anrtarifim), 1852. —
«Curó Medida de capaci- —
dade para sólidos, e tem dois pailis». —
F. N. Xavier, Bo$qveJo Histórico, iv, p. 6.
CTIRCUMA. E iiouu' scirimnco do 1864. —
«Ha terrenos, em que 4 medi-
Í0 da India (q. v.) — Curcuma das de semente dá um candil, ou um candil
produz 1 citmho. A conta destas medidas é
longa, Linn. Do ár. kurkum (persa
—
como se segue 1 cumbo tem 20 candins,
karkam) < sAnsc. kiuikuma. 1 candil 20 ou rós, 1 ouro 2 pailis,
^^''''^ — oE maia me fez cuidar isto ser 1 paili 4 medidas ou podís. 13 medidas —
de ver o capitulo de fece ffe-
ou podís equivalem a um alqueire de Lis-
!c
ourcuma» — Garcia da Orta, boaw. —
Lopes Mendes, Ijetcripção do Co-
queiro, p. 43.
ni.
1. — «Ewta droga. . . è mais geral-
1886 —
«Segue-se o narcomim ou escri-
vão administrativo, que recebe um curó».
i; curcuma, — Id A índia Pvrtugufza,
d , i, p. 53.
de Kicalho,
1901. —
«Um outro desgra^ 3il'> ""•• 'in-
'). — aNomen
"'
gencrale hamm trium
çou á terra um ou áoi» curós
e porque a chuva escasseou, ii
,e,
b Orta
1905. «Alfajào — a <
';
.,..i, Uitt.
curó 9 réis». En —
A'e»
gimen do A'ai, etc., J>oL -6. G. L., uui,
p. 288.
afriin iTítitU quo mé-
>rcuma .»
les
— Ray- 1912. —
«Instituiu prémios para cada
ouro de gafanhotos que fd.^.soni apanha-
' i>al ii-i
— Diário de Noticias, de 20 de Oa-
T' ••
Cu 7. — «Poupa
'
A: '
" lal
ido, II ouros os
u gtallw-». ~ Ftii I'iiuliuo, Vmy^tx,
• >" 'jue usava». — </ l uramar. ui- i de
Junho.
IH78.— -'• «""<> •' '••• ' -'.rt
grown io »
• CURO (mnp. kúru em
para apanhar
frínira,
waa 8,84:5 L .._ .^ — ....... .. í=.«. w*».
- O tonuo de
—
lie os portugueses mais asavam era
s,, anrox:
'-
•
ti,..
> «Ttie Krddahs, or, aattis there called,
^-,.-r„ .,, ; Ar,./ »t,,.., »!,.. •<>.ft|gUeM
I
:>Ut OQO
to tio V
_; , iiiifuL
li v^, e ilu 4ual os iiigltitiett ti/H;ram Cey/oN, It, p. tfl
CURUMBIM m CURUMBiM
'-.
— «To which Appertains Siarn,
1 }>\ ColumbocMS. Hii>li.iiiii-
Cop«j
It
Daba â4Ó DACHÊM
franceses fizeram de cutter còtre. peps the year round». — Fryer, East In-
dia, I, p. 296.
V. catur.
1823. — «("aptaiu Manning hointed out «DABO, m. vjAii.^ jnu. (^V/i. uiw./^».
one of his cutters with oars, besides the
quarter-master and the midshipman who
C de Figueiredo. As línguas india-
nas tom dãâã e bãbã, às vezes bã-
commanded, a handsome boat, and making,
bu, na mesma acepção.
from the appearence of the meu, and their
discipline, a show little inferior to that of # DABU (indo-ingl. dub). Moeda de
a man of war». —
Heber, Narrative, i,
cobre que cofria em Damão e valia
p. 15.
seis réis da convenção ou 32.* parte
# CUTUDÊM (ant.). Imposto sobre
de rupia. Do guz, dhabbu<Cte\. dab-
o corte do lenha das matas públicas bu, «moeda equivalente a vinte cai-
em certas partes das Novas Con- xas».
quistas, originariamente lançado pelo
1832. «Determino, que interinamente.
rei de Sundêm. Do cone. khuntdém,
.
' '
'
o qual
18S3. —
«E alli no alto da colina que
está situada a Torre de Silencio, ou o
aeB de
:
á arra-
Oakma dos parses». Adolfo Loureiro, —
No Onente, i, p. 168.
Trauuing,
- . _ -. -ião de
189Õ. —
oAo lado fica a torre do SiUneto»
irtfij
I, j). t)l.
rtia,
Cr
!>'
**'
1,
no, e si
íl
Jl è di piú
.
ti
I'
191tí.
*
—
«... and contains nomft illus-
'.NO of them being ti
'or the v
Irnrr ;tN it is often Called».
ReHew, de Setembro.
""
Oakma
nt
n»-
iff .i/'iirm —
d» «» in canibin di
h-
Uco (htf, /•.;.. reiucionado com a raiz | cupulas e.spiiorKa»,c Uainaauti dhagopos,
DAIA 342 DAIBtT
da Tt.,, ,. (íoa. (lo 11 (Io Abril ir,I4 — «Mandou trazer muito leite aze-
(Ic itivo aos I'usanionto» dos dado, a qiii! cliamíiin Daim, e muito vina-
" gre». — Diogo do Couto, D<>C. X, TX, fi.
ó o '
esfriar 1. de
ttlicr;im:a»), e por extensflo, parente
>
-iati- Ifi60. —
«Dain. Latte agro».— Mgr. Se-
>ini ixAi tunc- bastian!, Sexomla Spedizione, p. 149.
IGSií». —
«Dye is a particular innocent
'
of Diet, ted upon by the Indiana
1
'
'
^'ão, por outro i.
Ai
ten- jacata, q. v. *DA1MIAT0. Território
dtí um dáimio. *DA1MIAL Kelativo
. .1.,
coin
'
ni<'!*iii<i
ao dáimio. V. Ooncjalves Viana,
CXlgC o .......... r^ J
Apostilas.
Ora famílias chardót teem por daijis
1f,Sf). .. 1..., -t."! li.' Mi:uMi h;i ki
lia
P"
— 1
r,
r»v\rÀR 346 I^ AMIiíiK' A
1' 1
r. Sebas-
f
per Io Tigre, e per
fiiif> fiiili.'n I
Eu; ., , . i'J.
,
i
L.- o que s
- :.
trlii ^•f>^:',^I^) •
tulo dum antigo empregado adna-
'
Õ3.
' — «A referiil.\ ATfan.trL'a :ilcni dí"
P. MaDuei íyotíinho, Ht' Kendeiro tom •. '
-- F. N. Xavipi. ;
certain boat».
Bramapuri que fica perto, erigiu formo- 1916. «Foi eregida em Delhi no campo
sos hospícios, Darmaxalá». Placa de — do Amphitheatro uma columna commemo-
Goa, apiid F. N. Xavier, Descripção do rativa do durbar, a qual terá a seguinte
Coqueiro, p. 58. inscripção Aqui, a 12 de dezembro, 1911,
:
1886. —
«Este grande edifício, pelos in- S. M. L o Rei Jorge V, Imperador da ín-
dígenas denominado Dâramsallá, é ura dia, num solemne Durbar annunciou em
extenso rectângulo com accommodações pessoa aos Governadores, Príncipes e po-
amplas, ai'cjadas e devidamente apropria- vos da índia a sua coroação u. O Ultra- —
das a cíida espécie de animal que ali entra, mar, de 28 de Janeiro.
tendo no centro os alojamentos para os 1616. —
«II fut au Durbal, qui est le
empregados dVste hospício». — Lopes Men- lieu ou lo Mogol doune audience aux
des, A índia Porliigueza, i\, p. 87. Etrangers et à ses Sujets». Thomas Row, —
1898. —
(iDharamsâl, hospício para in Relations^ p. 9.
os viandantes se albergarem». — D. G. 1631. —
«Intra hos cancellos admissis,
Dalgado, Flora, p. xviii. obvius est Principis Derbar, sive thro-
r.»06. «'Em — torno dos jardins estão nus rpgalis». Be Império Magni Mogolis,
construídos os dramesals, que servem p. 133.
para descanso e abrigo dos peregrinos». — 1778. —
Dorbar, Cour, Conseil, Au-
Hipácio de Brion, Duas mil léguas, p. 55. dience, du Souverain, dans I'lnde». An- —
1912. —
«Construiu no cassabé um gran- quetil Duperron, Legislation Orientate, ín-
de Dharamsala com a denominação das dice.
Baronezas de Perném». Diário de No- — 1782. — «lis pénétrèrent bientôt jusqu'a
ticias, de 20 de Outubro. Dorbar, ou ils trouvèrent le Prince avec
1917. —
«Para os hindus dos arredores ses femmes». Nota: «Salle d'audience, ou
havia vastos «dharmasalas» com per- les Rois tiennent leur Conseil». Sonne- —
feitas acomodações». O Ultramar, de 29 — rat, Voyages, \, p. 13.
de Janeiro. 1824. —
«I went down to Calcutta this
1658. —
«... ma piu per ragione delle morning, to attend a Durbar, or native
case publiche, ed hospitali, dettí Anasse- levee of the Governor's which all the prin-
tra, ò Darmassetra, doue si provede il cipal native residents in Calcutta were
cibo necessário k qui lo vuole». Fr, Vin- — expected to attend, as well as the vakeels
cenzo Maria, Viaggio, p. 333. from several Indian princes». Heber, —
1825. —
«Al Kim Chowkee is a large Narrative, i, p. 84.
Serai, called here Durrumsallah, 1845. —
«Un grand dorbar (reception)
which is kept in good repair». Heber, — ou se présentant tons les officiers, tennine
Narrative, ii, p. 130. la fête». —
Xavier Raymond, hide, p. 245.
1860. —
«C'est à Calcutta, le plus sou-
* OÃRBAR (persa darhãr). Gover- vent à la fin du printemps. que le gou-. .
no, poder executivo ; recepção so- verneur general tient son audience solen-
lene dada pelo soberano ou seu re- nel, sorte de cour plénièj-e que les Hindous
qae qnor dixer páo ebeirovo, como etmomo pendiado nos dharma-sútrat», — Vaa*
trazido da China». ~ Uai eia da Orta.
r..\ vv. Ge-
he D-'f'^i""
OS
(-•/--. .- .--
China- . B. — P. Joio Lucena, Hittoria, x, os vitcs e s^
cap. 17. tue-i -dhíii
l(',(»-2. — «Como foi com a Canela, que
Avi 1. r Raais nomeSo por dons no-
ni' "no, que quer dizer pào da artigos
Cl, 'Ha (!f fVilão, e (Jiunamomo, jeita a :
risprudência». — Id p. 110.
liM2 —
,
cif trios códigos um nobre e cioso brahní"""
<t . . .
com tal nome, compostos por juris- por longos annos meditabundo o s:; —
tas de comprovada autoridade, entro prudente Manú com i -1 1- "i-li — •
usos e costumes, ou C
os quais avulta o de Manu, suposto :,
{>olitiea, civil, social, doméstica e re- metre of the Dhc istra revealed
by Menu, that it v. •
^^ litiug
igiosa. Muito pontos da doutrina
'
lon^ heforf the p -
\ . \ i-ri». —
expressam o i
'
*.
res. Do sânsc. .
,''•9 indiens
ci
ma, <dever>, (;ã9tra. usciOncia, tra-
:
I'a
tado». miudtf le jjIub cunnu cat Ic Oarma-
;
XVII. — -<'> primr-iro livro chama -aastra, oú Ton trouve entre autrts un
Dar má Kb"
fc
? ce-
expose du polythi^isme rudicni). P. Du- —
bois, iiceura, 11, p. 457.
ror:'-Tiin«. ,•< • -
r|a
'
) aos bi.
«A fora ortra may grande copia de Da- * DARSADÉ (ant.). Era uma mercê,
roezes [em Pequim] que servem de fora,
que não estão atados ao voto de profissão,
que consistia em certa percentagem
como sào os de dentro. mas não pedem
. .
nas Novas Conquistas de Goa. Do
esmola, porque tem de próprio de que se mar. -persa darsadde, «por cada
sustentão». — Id., cap. 110. cento».
«Mais de trezentas casas térreas muyto
limpas, e bem concertadas, em que se aga- 1788. — «O
vencimento da mercê cha-
salhão os peregrinos, Fancaroes e Daroe- mada Darsadé, pertencente aos Dessays
zes, que vem em cabildas como Cyga- e Narcarnis, que o Sar Dessay cobrava
nos com seus Capitães». —
Id., cap. 155>. para si; queira-nos restituir o Magestoso
1609. —
«Entre estes gentios da índia Estado». — Apud Júlio Biker, Collecção de
ha uma certa casta, a que chamam iogues, Tratados, viii, p. 327.
e outros lhe chamam darvis. Estes sào
peregrinos, e andam de terra em terra, DASTUR. Sumo sacerdote ou bispo
como ciganos».— Fr. João de Sousa, Ethio- dos zoroástricos ou parses. Do pah-
pia Oriental, p. 134. la^'i-pe^sa dastúr.
1609. —
«Perto delia vi oyto Mouros,
que estavam rezando, ou para melhor dizer ^ 1883. — «Ninguém entra lá dentro, se-
blasphemando como Mercyeyros, a que el- não o sacerdote do fogo, o dastur». —
les chamam Drevis ou Deruis, que Adolfo Loureiro, No Oriente, i, p. 168.
quer dizer Irmitão». —
Fr. Gaspar 'de 1885. —
«A tradução foi feita para fran-
S. Bernardino, Itirierario, p. 146. cês segundo a explicação dada em persa
1663. —
«Fora das portas da cidade fi- pelo Dástur Darab o mestre de Duper-
cam dois conventos de religiosos maliome- perron, e um dos mais babeis Dásturcs de
tanos dos quaes ha quatro ordens uns se
: :
Surrate». —
Vasconcelos Abreu, A Litera-
chamam dervisios, outro calendares, ou- tura e a Itdigião, p. 102.
tro hiyiemahs, outro torlacos. Os Superio- 1898.— «Levada a creança a outro com-
res de todos se chamam dadaan. P. Ma- — partimento, onde se encontra o dastur
nuel Godinho, Belaçào, p. 203. (chefe dos sacerdotes) e outras pessoas ....
1697. —
«Fomontavão este ódio os prin- Oliveira Mascarenhas, Atravez dos Mares,
cipaes Cachís (titulo de mayor nobreza, e p. 117.
dignidade), por não levar em paciência a 1917. —
«Dastur Doctor Dhalla, mi-
pujança, e valia do Daroez». P. Fran- — nistro da religiã(* zoroastriana, no decurso
cisco de Sousa, Oriente Conquistado, I, de um sermão em Karachi fez um vibrante
III, 1. apelo aos parses». —
O Ultramar, de 5 de
1616. —
«Le Roy fut à Vgen pour y Julho.
voir vn Deruis ou un Saint qui vit dans 531-579. -— «Remained partly in writ-
ings, and partly in oral tradition, with
O pérsico-árabe
the Destur (Desturs)-. Em Haug, —
^ iv pode transcrever-se Essay of PaJdavi Language, p. 146.
em u ou V português. 1689. —
«The High-Prieat of the Per-
DAtA 851 DATUBANI)AR
BÍes i«i PAlUd Destoor, their Ordinnry ! Itô2 E arraflta a grandesa de sau
Pri OvÍDgton, i
daf ci I'. Antóoio Vieira,
^1 1 I An
1 ponr j
X > 1 J - «... I
ii'i mi-
p. «17.
DATURA 8&2 í)ECANí
dia, I,
1872.
p. 150.
— oSó um idiota se serveria do
DECANI (hindust. dakhnis ânsc. <
daksina, lit. «direito», em oposição
arsénico tendo ali o Datura tanto á mão».
— Loarer, citado por Bernardo da Costa, a esquerdo; «sul»; cf. lat. dexter ; s.
Manual, ii, p. 102. e adj.). Pertencente ao Decão; mao-
DECANÍ 363 DEKHANlX
'
< s, K Oaquinis. que
•
3». — Duaite HaibuHa,
11.
a Arábio, Fersyo e Daquanim
<ua natural da propria terra*. —
I •'- — «E do ri de
Decanim ou de / ra
'
'
Caataiiiii-aa, iíiKtnnn, n,
DÈRÊS á54 DÉRRUBADOÍl
consideram supersticiosas ou lasci- leáê, que sSo gente baixa, como Chaquivil-
que elles se misturarão com nosco, e se
vas. Do cone. dàkhnl <
sânsc. dãkini,
Iím,
fizerão todos Christãos». Primor c Hon- —
«demónio fômoa». •
ra, fl. 96 V.
1585. —
«-Nenhuma pessoa mande, ou — «Os deres, possuidores de
1900,
consinta aprender mulheres de sua fa- undóg nâo pagam as impôs de patinga if-Scs
mília de qualquer gorte que sejam a bai- e lenha». — António F. Moniz, i/wíono' dt
lar, ou tanger, ou cantar deqhanym,
Damão, p. 185. r,
nem outros bailes ou cantigas gcntilicas». 1909. — «Era triste notar que nâo se
— Terceiro Concilio de Goa, in Archivo, via
—O
um dére, o pária das castas de Diu».
Oriente Vortugvez, vi, p. 382.
rv, p. 132.
—
,
be limpar as çujidades das casas e ruas: 1893. — «Os quaes [rnonosj esc
estes sÀo chamados deres ou farazes, e coco maduro e so derrubam os indicados,
servem também estes de algozes». Gar- — fazendo o serviço com mais dextreza do
cia da Orta, Col. Lrv. que muitos derrubadores da Costa de
1577. —
«Dizem os Nayres do Malavar, Coromandel». —
José .Maria de Sá, Produ-
que se nâo comêramos vaca, nem admití- ctoa dó Coqueiro, p. 48.
ramos a nossa conversaç-ão Deres e Po- 1901. — «Derrubadores, distillado-
t)t!srF.KnrA-TS 365 D£â£MPOL£AÀ
r. s.. — Joíé Pi- 1901. — .P SP por desce n-
nli lU. dentes os i quo na aua aaccn-
1
; a contri- dencia ( de um doa se-
I
como sabem,
• '•— 19()1. «... estabelecendo
^
• '
primeird
-iria a
iimar
oj[ii?i' mil' rnitit <io dorri'^'^'^'^n ''eja i.'>^i>^Oiivi%>iè lute".
.1 ' < 111 laiwTci.j Píq.
cortar o ma- to, ibid., p. 2G2.
nar, de lb - , j. lyOíí. —
nJasmiin de Italia é o nome que
dSo 08 nossos Descendentes de Rib&o-
DEROGA (mais correctamente da- dar (Goa) a imiii ncniiina Auranciacea de
roga). ! >
governador persa, flores de um nite».— Alberto
govoriui :ua cidade. Do persa de Castro, F/ p. 255.
Haca de Sar Dessamuky a razão de o mero título, sine re, em muitas fa-
5 rupias por cada cento da total quantia mílias de Goa, mesmo cristãs, como
do rendimento». —
Ihid., xii, p. 43.
na do autor, excepto nas Novas Con-
«Mando a vós que reconheçaes ao dito
Eudragi Rane como Sar Desmuca da quistas, onde também se emprega o
dita província». —
Ibid., p, 44. termo como sinónimo "de «gancar» *.
1880. —
'Os dessaes ou dexmukas, e Do cone. desãy, mar. rfea^ãl < sfinsc.
sar-dessaes ou sar -dexmukas, sucee-
deçãdhipatl, de deça, «regiflo, distri-
dem como varões mais velhos da familia
com obrigação de dar alimentos aos paren- to», e adhipati, aseiúiov».
tes». —
Teixeira de Aragão, Descripção
*SAR-DESSA1 é «arquidessai», chefe
das Moedas, iir, p. 25.
1902. —
«E concedido na índia o titulo dos dessais, dessai principal. Sar
de deisae e de desmukh aos chefes da quore dizer em persa «cabeça». Sar-
aldeia». —
Cristóvão Pinto, in Ta-ssi-yang- -dessai é,^ portanto, um composto
-Icuó, II, p. 314.
1909. —
«Concediam-se terrenos a indús
.
híbrido. É também
o epíteto do ré-
que dessem provas da sua lealdade e que gulo de Savantvari, ao norte de
por esse facto se chamavam jagirdars e Goa. Cf. sar -desmuca.
deshmukh (chefe hereditário)». Amân- — — São
cio Gracias, Suhsidios para a Historia,
1614. estes Decais, como jui-
zes, e cabeças das Aldeias, e como Almo-
p...l0.
tacés na repartição delias». Diogo do —
* DESPANDA (s. m.). Escrivão dum Couto, Déc. VII, IV, 14.
distrito, no govôrno dos maratas. Do 1695. —
«Deçaes são como erão os
Príncipes de Italia, quando pagavâo tri-
mar. dexpande, dexpa^ylya. buto ao Emperador, porque desta sorte ao
s/1814. —
«Em cada pragana haja um Rcy Idalcão pagavão todos». Cosme da —
Dessai, e hum Despanda, que he escri- Guarda, Vida de éíevagy, p. 28.
véo, a fim de cuidarem no estabelecimento
das Províncias». —
Collecçào de Bandos,
Apêndice n, p. 71. 1«Nas outras províncias as gancarlas
. 1886. —
«Na índia existem os títulos de sâo em
regra compostas de marathas que
rajah, babdur, rane, sar-dessay, dessay, se denominam umas vezes dessais e ou-
desporobo, dQspanda». —
Lopes Mendes, tras gancares». — Antonio E. de Azevedo,
t^.lndia Portuguezo,; ii, p. 14. As Communidades de Goa, p. 10.
DE8BAI »1 DESSAI
dei
Al-
deve coarctar a raSi
If aii< na
\ ;i II iii^ II' 1'»». —
I I 1
p. 17 costumes, na
1715- v-.; ,incr.<.;n.,. In fie tildo, tenças, fazenu
e tratando já da ' uias iia 3ue se achavam pelo liounsulú». Ápud —
f trr:i tl rmi» rum iiicllciaS úlio Biker, CoUecçáo de Tratadoê, viii,
se p. 174.
•icnr 18.'18.' —
Boa vontade do meamo ex-Go-
rta no que toca ao povo». — Ar- vernador Militar de attender, e recom-
ch., p. «32. pensar os serviçiis allegados por aquellea
1718. — «Falt.indo oa Deçals dp IV.ii- Dessays, e a ueccesidade que então ae
d& \ nal.u i.i •111 liK^ tirilião promettido apresentara de augmentar a forea militar».
nada- o Senhor — Joaquim Soares, Bosquejo aas Poi$ea-
i)U .sua diligencia, $õet Portvguezaê, i, p. 82.
ir o com que faltarão 1842. —
«Os sipaia obedecem servil-
— JoHO Tavares Giier- mente ao8 seus cahoa, especialmente aos
rt-ii p. 7. Dessaes, cujas ordena cumprem cega-
J essay. He na India huma mente jKT barbaras ou imuioraes que se-
!
!M)8. jam». —
Annaes Marítimo», p. 198.
Í I ra; 18 ií). — «An Norte, as terras de Sar>
.1 It'ajUa, ;(;>, cOm Dessay Bounsuló».— Joaquim C. Soares,
^or, (pa; com en- lionquejo das Posnesêiieg Portuguezat, t,
tari
I iltiÍr*r> iii:ii>i ilii'is den . , - —
da», II, p, 17.
IH'-f) — .
II:i iiiitin'* nobres stMii forns do
Ma ll,p. 2<. real rivi-
i dC9 liL'i ipie
-•ci-
1 ' . . - >os-
saes, cnnloriiie a rxtetieHu doa
na>)» 0« I'or- te»» —
Tein'ira do Aragão, /a
f l/y». das Moedas, m. p. 25.
luos pRHfindon 15K)|. —
«Ooar dessals,p«>^4uid0r^9
.says, «i'
:<• liir lut
11.
1901 ~ «Os Sar-dessaia « Desêais
'
mortos pelo t'
1912. —
Felizmente, escapou de ser pi- 33:162 xerafins 13 1 tangas (5:306^032
sado polo vehiculo um dos que IA iam e réis)». —
Teixeira de AragiOf Descrtpção
ficando levemente molestado o ar. Des- das Moedas, iii, p. 25.
sa!». — O Futuro (de Goa), de 18 de Ou- 1886. "Os dessayadose sar-des-
tubro. sayados sAo instituições puramente feu-
1674. —
«... who fail not once a-year daes ou concessões, que o dominante fazia,
to send to reap the Profit, which is receiv- de certas terras, rendas, cargos e direitos,
ed by the Hands of the Desie, or Far- com a condição de seus possuidores lhe
mer, who squeezes the Countryman, as guardarem fidelidade e prestarem serviços
much as the Governor does the Citizen». militares». —
Lopes Mendes, A Jnãia Por-
— Fryer, East India, i, p. 301. tugueza, I, p. 225.
1906. —
«L'histoirc agricole du territoire
Do
de Satary et des autres regions qui étaient #DESSAÍNA. Mulher do dessai.
Boua la seigneurie de nos Banes, Sar- cone. dessãyn.
-dessaVs et DessaYs en est le temoi- —
— 1886. «Vestem um panno branco, co-
gnage». Cristóvão Pinto, Lea Indighief^
brindo com elle a cabeça como as mouras,
as ranes e as dessaynas». — Lopes Men-
des, A índia Portugueza, i, p. 268.
*DESSAIADO,SAR-DESSAIADO. Ofí-
cio, jurisdição, morcO do dessai ou * DEVADASSI. Bailadeira que ser-
sardessai. ve pagode. Do sânsc. de-
em algum
vadãsi, «escrava de Deus», corrente
1714. —
«Para evitar confusão e reque-
nos idiomas modernos. Em concani
rimentos, que continuamente accrescem na
materia dos Sar Dessaiados entre os é designada por kaiãvant ou halvant,
mesmos co herdeiros, sem embargo do lit. aartista». V. bailadeira.
ajuste feito por ordem do governo deste
Estado». —
Apud Júlio Bikcr, Collecçcio de 1516. — «Destes templos ha muytos que
Tratados, v, p. 256. tem loguo destas mulheres [viúvas] cento
1747. —
«Nomeou-o Commandante para e mais fidalgas, e algumas solteiras se me-
em nome do estado fazer quantas hostili- tem aquy também por suas vontades, has
dades fossem possiveis no Dessayado que saom obrigadas a tanger e cantar
de Minory». — Monterroio Mascarenhas, diante dos idolos certas horas do dia, e ho
Epanaphora Indica, iv, p. 104. mais do tempo que lhes fiqua ganhaom
1749. —
«Persuadiu-se que d'ali passasse pêra elles». —
Duarte Barbosa, Livro
eu a Cudale, cabeça do seu dessaíado». (2.» ed.), 306.
— Apud Eduardo Balsemão, Os Portugue- 1525. —
«A este ydolo dão de comer
zes no Oriente, iii, p. 146. cada dia; que dizem que come; e quando
1844 —
«'Todos aquelles bens e outros elle come baylhão lhe molheres diante, as
similhantemente patrimoniaes, foram na quaes são do dito pagode, e lhe dão de co-
Bua origem, do Devâo (Fisco) e concedidos mer, e tudo o que he necessário, e todas
pelos Antigos Dominantes do Concão ás as que delias nacera são do pagode». —
Êrincipaes Personagens da sua Corte, e Chronica de Bisnaga, p. 85.
>ominios, fundando nelles Des-Porobados, 1552. —
«Estava aposentado em hum
Dessaiados, Sar-Dessaíados etc., pagode de freyras chamado Bardor, que
prehemincncias, ou jerarquias, que coin- tomaua o nome do diabo a que era dedi-
cidem, pela sua natureza, e encargo, com cado, e estas freyras erào molheres, que
os Baronatos, Viscondados, Marquezados». depois de viuuas não se qniserão queymar».
— F. N. Xavier, CoUecção de Bandos, -r- Castanheda, Historia, viii, cap. 104.
Apêndice ii, p. 37. 1825. — «Chamam ás religiosas, empre-
1846. — «'Ha
no Industão uma sorte de gadas no serviço dos pagodes, Devadas-
nobreza, comnome de Dessaes e Sar-
o ses». —
José Inácio de Andrade, Cartas,
-Dessaes, os quaes eram, como chefes lo- p. 48.
caes, tirados das mais altas castas. Os . . 1878. — (^Bailadeira - Déva-d^ssy,
Sar-Dessaes eram possuidores de territó- dançarina ao serviço dos templos. E filha
rios mais estensos. Estes Dessaiados d'uma classe especial, tolerada pelos códi-
eram uma espécie de feudos concedidos, gos indianos, onde a mancebia é um modo
com obrigação expressa de estarem os seus de vida que passa como herança de mães
possuidores sempre promptos, para servi- para filhas». —
Cristóvão Aires, Indianas
rem ao dominante na paz e na guerra». — e Portuguezas, p. i.
Annaes Marítimos, p. 247. 1884. —
o São raparigas escolhidas de
1850.— «Dessaiados são mercês, e a entre as mais formosas e formam duas clas-
8ua conservação he dependente do arbitrio ses principaes, as devadaris (sic) e as
do Governo». — F. N Xavier, loc. cit p. 1. natsch (!). As primeiras são escolhidas de
— «Hoje, depois de reduzidos os
I818O.
,
:a sãoa-
krita». —
Vaáeoiinii > .vuiiu, inamatica
•U en est de. mAme dans tout Sòoshríta, p. l.
,1. 'r.,v i.r l... 'lan- r.K)2. —
O alfabeto sundanez, como o
de javanez, o madurense, o balinense e todos
su- os mais da Indonésia (excepto o malajo)
pc- derivam do alfabeto devanágariv» —
:''.S».
Ta-êai-yauy-kuó, JI, ni, 5.
— l; ,p- li). 1903. —
«Por via dos Árabes coulieceu
'IVC nf the institution a Europa os algarismos devanaqrioos
^ to have representativos dos númer' do .
iu vn earattíTe ai
tre-
cloè quello in cui essi trovano scritti al- mas e, o seu corpo —
um aonbo feito em
cuni libri ed iuscrizioui iiKJiaiKi». Fra — carne —
reduzido á cinza |...». Heral- —
Paolino, Viaggio, p. 263, do, de 14 de Março.
licas.
de noite cantar a chamada devota». —
P. Casimiro de Nazareth, Mitras Lusita-
metanos.
18<>(>.
do Himalaia. •
'juo
' ••' -- — •' cunhar por Afpnso de Albu
Valia meio real.
,
muralhas d>
gif^nte». 1. — V ;..,.,.-, I
ò
1553. —
«E deste [de est.xuho] par •
JiraAamane», p. 300.
f;amento de jornaes e cousas dà \
tempo dos - valia 5 réis. paz valia de/ uinneiros fpoi -iríiu/co,
O étimo [)!.
;
at. denariíin,
I q. v], valia agora duzentos». — Cotnmtn-
tarioa, i, cap 59.
já conhecido na ludia em princípios
j
I
oE á moeda de cobre [de GoaJ poz no-
da era vnlgar, e re*.'Í8tado (dinãra) leaes, e á outra maia pequena que valia
me
no Amara/ioça, dicionário sfinscrito três hum leal, poz nome dinlieiro». —
Ibid., II, cap. 25.
do século como sinónimo de nlfka,
V,
«mot^da de ouro». Xas línguas da
P «Úe.dois eaixes, que era moeda de es-
Itanho do Key de Malaea, se fizesse huma
Malásia também tem o mesmo signi- '
qii.
que se acha muito, em minas que a no
mesmo regno [.Malaca], a que pos nome
OU 1<>8U0 réis. dinheiro, do que hum valia douscaxasu.
{
I
— Damião de Góis, Chronica de D. Ma-
133;J — "Disi^ínou a cada individuo a nuel, III, cap. 19.
— «Le
I
t
'
—
''
huuiwdynare, di'Zcdynii >
lialbi, Vlaggio, fl. 181 f.
piia, f ties t;lll;,'H^ •• d'-z cí ... >
Lastly were struck coper coins ' — '<
ii.vo». / —
-, j». .'j3. «.:nic(i dinheiros audZeoM. Now the word
.
'"
j
" '
:•
-tilai- is a geuer--
• dinares
hm , Dúc. II. kl' ley, aud. . . it .
d.
tifvs dinares*. — biinão liotellio, Tombn, Uoxb. iDos botões, das tiores e da
sont ni<
dinar
na' moléstias cutaueas». Daigado,
L>. ti*.
I
<i ri cento».
^ <• i'|iAr lialbi, r. ]
I'lora.
1G15. —
«Eu sou informado que dé al- proferre non poterant, vel iudicare, quam-
vis turn temporis ipsis praeesset tamquam
guns annos a esta parte se fazem muitas
forças o tyranias aos naturaes da ilha de
Dessave, seu praefectus». —
Rumphius,
Ceilão, asaim pelos capitães e cabeças das
Herbarium Amboinense, i, cap. 3.
dissavas, como pelos vidanas das aldeias, 1854. —
«Venaieiít ensuite des désapa-
de que tenho muito desprazer». Carta — tis^ desauves ou dissaves Ces chefs de
grand district ou province (appelés en con-
Régia, in Doc. da India, in, p. 208.
1632. —
aE tomara o dito Rey duzentos sequence dissavenies) avaient non-seule-
ment Tautorité militaire et la surveillance
e cincoenta portuguezes com o capitão mdr,
e mais alguns Dissavas, e outros capi-
de Fadministration dans leurs lieuteuances,
tães».— Apud Júlio Biker, Collecção de mais I'iuspection des comptes des revenus
publics et des collecteurs de taxes». Jan- —
Tratados, 48.
ii, p.
1635. — «O que fizeram não só os solda- cigny, Ceylon, p. 647.
dos, mas também os casados senhores das 1860. —
«At one extremity of the town
aldeias, viudanas e dissavas».— Antóni% of Bintenne is the Willawé, or residence
Bocarro, Déc. of the local headman, a chief named Gon-
xiii, p. 275.
1685. — «Assistia mais o Díssava, que nigoddé, who formerly held the high rank
of Dissave of Bintenne». —
responde aqui como Governador das armas Tennent,
de huma Província entre os naturaes, e Ceylon, ii, p. 427.
J. o.
do. Na Europa dirá ou divan tem
'
1 .
— Aptid Júlio Biker,
í . -jL'los, I, p. 8ti
as 1545 — nDisse ao Kmbaixadnr que fosse
. de surgir ao dlvAo de Campalagran, que era
<t, ri. 3fS. hum dos castellos que estava da banda do
íu Divaly e Sul, para luõstrar alv a carta que levava
Auit/ iji. w.. — Archivo do seu 1? iiiuham».— Femfio
i\irt-Uri. u, p. 1«0. Finto, V 162.
1906: 1717. ral ao Divan
• Ho Dl»»ll ii,ã% a. c\^lL(\tl A lumei. dePorp.-ii.. /iiilia d»' DiuJ
CLkij >. pedinao-lliu < ' de-
.A Cint» vido..— D. J i Kí-
da, p. 14.
rnttca con.M9t« fm 1785. — «Consoguio o presente Oover*
'Ita do c"
' ' ' " 1 Patente
111 no 1." seu Dl-
— (.'ac vno i--!" ii<- * >das
flUKA trrras'.
ItM.'"»
llin:L llliii
que siicceder, e que o Divflo não proceda au Divan, en fút satisfait, aussi
faire lire
sobre este caso». — Ibid., vm, j). 324. bien que ses OlíiQicrs». —
Thevenot, Voya-
1839. —
«Perto se erigia uma nova Mes- ges, in, p. 65.
quita, levantada sobie as minas do divan, 1675. —
«In these Straits thevfind Pre-
ou salào do Palácio de Saladino, .sobre as tences to cast an Odium on the Divan
magnifícas cohunnas de granito vermelho, or Council».- Fryer, East India, ii, p. 350.
que outr'ora o decoraram». Lagrange — 1676. —
«Quant un Ambassadeur est
de Barbuda, Uma Viagem, p, 51. venu jusqu'un canal, celui qui fait la char-
1848. —
«Sondo certo que o Governo do ge d'Introduction crie vers le Divan oil
Estado representando o antigo DivAo, le Roi est assis, que tel Ambassadeur de-
superintende a administração do.s Pago- mande à parler k sa Majesté». Taver- —
des das Novas Conquistas». Collecção — nier, Voyagps, in, p. 85.
de Bandos, ii, p. 196. 1695. —
«Divan, ce mot signifie en
«Sendo todos estes actos formaes aten- Arabe deux choses fort dift'erentes. Par sa
tados contra o direito da Fazenda Publica, premiere signification, Ton entend une
interesse da Communidade da Aldêa — au- chambre de conseil, de justice, de police,
thoridade do Divdo (Governo do Esta- et de iinancestt. Herbelot, Zíi'6Z/oí/ièçMe
do)-. — /òtó., j). 211. Orientale.
1852. — —
«Dívão Dominante. Item Fa- 1703. —
«Quelque puissans que soient
zenda ou Tiicsouro Publico. Item Tribunal cos Gouverneurs, ils out des surveillans,
superior de Justiça». —
F. N. Xavier, Bos- qu'on appelle Divans, charge qui ré-
quejo Histórico, IV, p. 7. pond à celle des Intendans de, nos Pro-
1882. —«... em dar um castigo severo vinces de Franco». —
Lettres Kdifiante»,
ao divfio de Pôr Patane, por não pagar ao VI, p. 240.
Estado 08 32 mil xerafins que lhe devia».
— 1770. —
«Le Divan avoit Tinspection
Eduardo Hal.semão, Os Partuguezes no des revenus, des depenses, et prenoit pos-
Oriente, iii, p. 43. session au nom de I'lmpereur des fiefs qui
1900. «Em Diu denominam-se divans devenoient vacaus». —
Raynal, Uistoire,
ou divões, os admini.stradores daspar</a- II, p. 70.
nâs (concelhos) dos estados indígenas». — 1778. — «Le Divan, en Turquie, s'as-
Ta-ssi-yang-kuô, i, p. 554. semble quatre jours de la semaine les
1906. —
"A mais notável [construção] é affaires des particuliers y sont traités,
•,
o Munshi do Divan do Rajan de Nagpor». ainsi bien que les affaires d'Etat, et le
^Hipácio de Urion, Duas Mil Léguas, Grand Seigneur y assiste .souvent sans
p. 185. être vu». —
Anquetil Duijerron, Legisla-
«Quantas vezes as formosas odaliscas tion Orientale, p. 41.
preguiçosamente recostadas em fofos di- «II est faux que dans I'lnde les Grands
vans, contemplando como nós, este qua- n'ayent pas d'affaires qui soient portées
dro que nos encanta, não lamentaram a devant le Devant: nous avons vu ci-de-
sua vida de escravas, anceiando por fugi- Viint que cet Uflicier arrete la cupidité des
rem d'este paraiho de mármore». Id., — Gouverneurs». — Id., p. 136.
p. 145. 1880. —
«The Divan or Grand Coun-
1604. — «Queria hazer vnas proposicio- cil of the Khan was presided over by the
nes de vn Divan y co»8ejo general para latter, assisted by the sultans. Besides• •
el sossiego vniversal de aquellos estados». its judicial functions, the Divan also had
— D. Juan de Persia, lielaciones, fl. 107. control of the general administration of
1614. — «Vn giorno che si faceua the Kingdom». —
Howorth, History of the
Diuán. . . che qui è
Consiglio di stato,'
il Mongols, ii, p. 608.
ò, come diremmo in Roma, Consistoro ..». «This figure, which from the deference
Pietro delia Valle, Viaggi, i, p. 55. paid to him, was clearly a person of con-
«... & i Díuani, ouero Sale, che sono sequence, having set itself on a divan,
davna parte tutti aperti, come gran loggie, Stoddart reproached it with the indigni-
nelmodo che gli vsano anche in Constan- ties he had suffered». —
id., p. 797.
tinopli». — Id., p. 486. «Divan. Sorte de large canapé sans
1658. — •
Piíi riguardeuoli sono le case dossier et garnis d'amples coussins. Le . .
icha 1666 —
«Le soulthan de Java eu fmaa-
seuhura*. — Gon- ga] possètle dana
app'lcc dodói (11
.- riété
'
ipé-
'
»e dá na índin ; 'al-
«DÓGIGO. No sentido búdico japo-
meira ou cajuri '.i ila.
nês, de varela, postu-
ó «estudante
Por analogia, diz se Uimbèm librado, lante, ajudante», mas nilo própria-
sendo trCs vozes destilada. raoiíto «noviço», qu» -
brado,
— António F. Muiuz, JJttt. dt l>am'i'<, i,
\u\\
• noviços* uas confrarias bu<ihicas
p
1 :
' ' '
'
' s bonzos ja|'^ nfto figura
nenbiim »iportuguês,
1 '.' 1
.'.
iude, porém, que se llio dê
1 ,.i..i..a no thosouro das duas lin-
anná». —O UUra- 1
jj„^g^ yjgjy encontraf-so. a\'i»ada-
108 anti-
'
£ do mal. twiung, «véu, bioco». U mesmo tílólogo aponta doif éti-
DÓGICO ^è Mt
mos: dõgi, « menino •, e dõgalcu, serviço, fazião hum numero de gente muitd
«condiscípolo», o prefere o segundo, grande». — P. Gaspar Coelho, ibid.,& 238.
1600. — «E os irmãos de casa com os
«porque, sendo o k muitas vezes Dogicos (que san os moços que se criam,
nullo entre vogaos nas terminaçfies e seruem na igreja), e os mais que estauam
advorbiaes em fcu, resulta a pronún- prosentea se poseram em ovaçam por elle».
cia dogo, por isso que au se profere
— P. Fernão Guerreiro, Relaçam Annual,
p 129.
d,forma que concorda exactamente 1605. —
«Tem a sua conta dous seminá-
com o dògò inserto no vocabulário rios de mais de trezentos moços estudantes
de 1603, indicado, e de que se deri- uaturaes de Japam, e todos os Dogicos,
vou para portuguGs um adjectivo ou Cathechistas que ajudam nacouuersam
das almasu. —
Id fl. 3.
dógico, por analogia cora lógico de — «Leuaua o padre bons ornamen-
1608.
,
1564. —«Mandou o padre vir do semi- chos en nuestras Iglesias, porque assi los
ninos que vienen en los Seminários como
nário de Tacacçuqui hum dògico de boas
los demas que son rapados y traen ropas
partes, e liabilitado pêra poder aliuiar o
largas en nuestras casas tienen en Japan
trabalho dos irmãos ua pregação» .
P. Luís
eeto nombre de dogicos, los quales aun-
Fróia, Cartas de Japão, ii, fl. 109 t;.
1585. —o Alguns destes [filhos dos cris-
que se visten de largo es de otra manera
diíFerente de los nuestros». —
P. Valignano,
tãos de Naugaçilqui] servem na igreja de
citado por Jordão de Freitas, O Instituto,
dogicos, que são como Acólitos pêra aju-
Lii, p. 445. V. ibidem.
dar à missa, e acompanhar os padres,
quando vão polas aldeãs confessando, e 1628. —
«Aduocat Catechistam, supel-
lectilis si quidpiam tutò occultandum com-
bautisando, e porque estes Christãos viuem
Á sombra de nós, ainda que são gente ple-
mendat scriniolum quoddam per eum-
. .
-\.: ...
.
prota que
.
vem da China em
. .
— Jhid., p. 4^4.
1ÍM4 — »]^o palanquim...
c tinta
rein-nos ma-
paus e '
'
)Í8 de derretida em cbil odollm, — que. tr
agua se ii-senhos e nas açua- acti;. rstá eutre 11 io &
17*28. — «Dolanquim. Tint.i nogra, 175o. — "II y a encore dcs dou lis faits
cbamads r^-'- qulm. Da (hiiia vem dana Ia forme dcs andolas, mais de cuir
para a I is tallindinhns uegras ou d'autres matériaux plus communs, ils
»*"'-"'•• .vr-;, .,,.,.,, jç \\uia ne scrvent que pour porter les pauvres
;;is, eou- maladesu. Grose, Voyaye, p. 252. —
.riamente 1786. «Io partii. —
in un Dull, che è . .
*DONO (jap. dono). É a forma "Pela menham o dopo dei Rey, que era
que to7io toma quando é posposto ao sua estancia, apareceo com oitenta e seya
nome de pessoa ou do Os que
terra. tendas de campo n)uyto ricas». Id., —
cap. 149.
tinham direito ao tratamento de dono 163Õ. —
«Foi este fazendo alli [em Si-
rião] uma fortaleza de madeira, cousa mui
pequena. qUe estes [pegus] chamam dopo,
• É quasi impossível identificar todos os
tis liaixaade Damílo. I*aroce nii.> o costumada t><>inpa em todos os templos kin'
alo se proode ao mar.
'
'
lho.. — O Ultramar, át 8
D sMi'D- I
* DOTIM ou dJiott/,
(iiido-ingl. dotee
lyu4 e suaj» 8ub- i indo-ír. douti). Estofo branco de al-
icf.. <!« Da- I
goH^, com que os hindus geral-
lio I
i, nJo se 8al)e
lório, Conta (ie líalagate, on. <ta
a que lin^íua
I
o Cafre». —
Fr. Antiuiio da ...> i^a", in i <
j
Mnrrê, p. 53.
>'i,. de Dunjá-pujá, tculto da deusa
•
j
li altas) con-
'i> Dura nove noites ou dez dias.
. siste ido. que en-
dasrô, mar. daarã sftnsc. < ' «lo (Mi-jr
t'utre a» pr; n
; i-j>!iinl.> uma
i-, .• .it.unio-a
" , p. &J.
1864. — «Gastam muitas vezes to<Ia a o motivo da alta
"8,
d . .... ........ ~ .., , ,iido,
.Intiarê do Vonaetho Ultra' 1 de 2*J de Janeiro.
'
is.-.í. - „(-,., t I,. \ t' tciiicli ( (iiií i>iitr>iifO
le
- lio
liou ton
. — Jan*
tttifHUt diiê JtfdSaNMW
:il nativp m.iDa*
li!l7 l>i..iit».t : of
.*. a f." dhutU' Im-
ciiaL iiuzillier, 91), p. VJii.
• DRAVIDA !«.iiis« m.
f. DK AVI Dl CO a.lj. nó- /
tí vcl Klentiticai
'•'•M. é sua vnr- '•'•!(•».
term -orito, aruUi
M
GRAVIDA m mmô
quere dizer «língna andhras e community ..- Dravida is a linguistic
drávidas», isto
dos,
telúgu com cana-
and not an administrative division». —
6,
Hunter, The Imperial Gazetteer, iv, p. 316.
rês, e tamul com malaiala. Glotoló- 1884. —
Le groupe dos idiomes classes
gicamento, a família dravídica é cons- généralemcut sous le nom de dravidiens
tituída pelos idiomas aglntinativos (de Dravida, pays ou Ton parle la langue
tamoule), est considere conime apparte-
falados no sul da índia. Etnológica-
nant à la femille des langues touranien-
mento, os drávidas constituem uma nes». —
Mgr. Laouenan, Du Brahmanigme,
raça diferente da indo-árica e ante- I, p. 104.
rior a esta no solo. V. InAuência, «La vaste péninsule indienne, depuis
les monts Himalaya jusqu'a Tile de Cey-
introdução.
lan, est occupée par deux groupes de peu-
ples, entre lesquelsil n'y a nuUe parente:
XVIII. — «Chamam os G-entioB Panchá les Aryas et les Dravidas. Sous ce der-
govoddó, e Panchá Dravir antiga exis-
nier nom, on designe tous les peuples ha-
tência dos Bramenes». — Noticia do Genti-
bitants la partie méridionale de la pénin-
liímo, I,90.p.
sule qui s'etend depuis les monts Vindhya
1885. — Notamos os uralo-altaicos da
et la riviere Nerbudha ou Ncrmadâ jus-
Asia Central e os Drávidas habitantes qu'au cap Comorin et porte le nom de De-
da parte da índia propriamente peninsu-
lar, mestiços de cruzamento de uralo-
khan». —
La Grande Encyclopédie.
altaicos e negro-amarelos indianos». — * diringu). E o mes-
DRINGO (maL
Vasconcelos Abreu, A Literatura e a Reli'
gião, p, 18.
mo quo cálamo aromático ou cana
oDo cruzamento dos invasores das raças cheirosa. V. Cristóvão da Costa (TVa-
uralo-altaica com os proto-Drávídas tado, p. 377).
resultou a raça dravídica propriamente
dita, que os Árias forçaram a immigrar, em 1613. —
«Conchor, bancalé, dringo,
grande número, no planalto do Decão». — pulacary, canafistula, tamarindi, cayoulor,
Id., p. 43. cayolay, e outras inumeráveis rayzes de
1904. —
«Porque nào atribuir a esse nú- que se pode fazer particular trattado». —
cleo hebraico a primeira christianisação Manuel G. de Erédia, Declaraçam de Ma-
da índia drávida?». —
O Oriente Portu- laca, fl. 37.
guez, I, p. 36. 1596. — «... ut sunt Galanga, Derin-
1908. —
«O mais antigo [tipo] e, por go, Canior, Bange». — Lídia Orientalis, iii,
DUCÃO
(persa dukãn, do ár. dnk'
!:ãn, adoptado pelos idiomas india-
de nos). Loja ; mercoaria, tenda ; taver-
na. Nfio voga actualmente o termo.
;>Iu8Íeurs poiots de Iaprt>.4-
'
•^- - ''" ur irif>4 — «E '
> Ducões,
a Tiilo da picMa:i >>s Oucan-
ur dares». - A' • - • '
r-
so«, p. 22.
tuwcr».
it pt-r-
— .....
'j-vores de íruyto». —
'
I, III, t-ap. 150.
.ni, p. 317.
pegadii
1.,,,., .--.111. 111..' ^'-luca
naquellc campo Heitào tem ijs
DUBAXI. Intérprete, língua, na ín-
•
s, VIU, p. IJl.
ivn i\n ntiii nn duorA|
Ara^ân,
y
im
. .: ta-
.Mouix,
ts aub*
i "^
. I•'!> ViiS rrOlKM-
:i
DUM-DUM, dundum. 1
—
«Aqui fem Madure] vi já algu-
•118.
tropas itigltísas na
1614. »i'i'z D — (
^
uns Dorlaa
com Bnuft ,
< puerreiros, e
!
'
'Dum,
Ití Cal-
rutá, da qual tirou o nome. Mas
fl '"" '>>' "«'oi é nome apelativo
r itaria eWada» *.
ra ou- !
1 .io acu-
O 8oa uso.
lOÍXi. — «o nome já açTí^ra está como
•«fú- i,,!i, unuiA; ...;.Tif;. fSnm DuiTI ÍU-
I tugue-
"'- .
" " '
" — ^ ' í
'
^vnrTli. Do
ill!, provavelmente
DUBIAO S74 DUTRÓ
15GH. —
«Dizem que ha iiella huma lium referentes, primum gustantibus, fa-
friicta de feição de alcachofras, tamanha teor, fastidiosi sunt et nauseabundi, tamen
como cidras, a que chamam durioens, inter fruotus saluberrimos Indices eos mé-
que aam de tam delicado, e suave g^sto, rito rcpono nam diurctici sunt, et sudo-
:
que muitos homeus estrangeiros se deixam res eliciunt, tuni flatus discutiunt, tamen
aili ficar por respeito desta fructa, ainda si nimia quantitate eos quis sumserit
que a terra seja doentia-. Damião de — propter calidam et siccam, qua praediti
Gróis, Chronica de D. Manuel,, iii, cap. 1. sunt, qualitatem, iuflammant sanguinem et
1613. — «Como os Durlões, fructo se- hopav, pustulasque in faciem excitant».
melhante no gosto c sabor ao manjar Bontius, Hist. Naturalis, p. 11.
branco, e quasi da mesma massa». Ma- — 1644. —
«Qui [em Siamej ancora v'e vn
nuel 6. de Ercdia, Declaraçam de Malaca, frutto cliiamato durione assai precioso,
fl. 10. cosi per non esser in altro luogoch'in Ma-
E
desta fructa se aclião muytas espé-
• lacca, e suo distritto, come anche per esser
milhor e mais manteygada he o
cies, e a caro I'alboro di questo frutto, ch'e somi-
Dorido Tambaga, que me parece a mi- migliante alia giaca». —
P. Cavdim, Rela-
lhor fructa do mundo». Id., fl. 16.— tione della Prov. del Giappone, p. 142.
1614 —
«Todo o mato [de Amboino] he 1676. —
«Tout le pays de Siam est trí^s-
de aruores de fruita.s e.xccllcutes, e nuiy fertile en ris et en fruits, dont les princi-
gostosas, de Ooriàes, os melhores do paux sont appellés .Mangues. Durions et
mundo». —
Diogo do Couto, VIII, i, 25. Mangoustans». —
Taveruier, Voyages, iv,
1615. —
«A arvore dos Durlões scme- p. 197.
Iha-se propriamente a uma pereira; o seu 1690. —
«Duriones amultisexcelleu-
fructo é do tamanho de um melão, e os tissimi Indiae fructus habentur, quum au-
índios estimam-no muito por ser um dos tem novitiaui diu ab iis abhorrent ob gra-
mais saborosos e meliiores da índia». — vem eorum odorem, sententia haec non est
Pyrard de Lavai, Viagem, ii, p. 367. universalis». —
Rumphius, Herbarium Am-
1679. —
«Depois de larga conversação boinense, i, cap. 24.
mandou o Governador vir hum açafate de 1836. —
«Le fruit le plus estime des in-
laranjas, e outro de durioens, e figos, digents est le dourian... auquel les
em que convidou ao nosso Frey André». — étrangers, repousses par sa couleur et
Fr. Jacinto de Deus, Vergel, p. 282. son odeur, attachent bien moins de prix.
1882. —
O autipathico duriâo, tào as- II a presque la grosscur d'une tête humai-
queroso pelo seu olor, mas tào apreciado ne, tan tot sphérique, tantôt ovóide, sa cou-
dos naturaes». —
Henrique Prostes, Boi. leur est d'un vert jauuâtre». Rienzi, —
S. G. L., IV, p. 392. Oceanic, I, p. 106.
1444. —
«Nasce anchora in questa isola
* DUTRÓ (cone, dhutrô). É o mes-
vn frutto che essi dimandano Duriano,
ch'è verde e di grandezza d'vna anguria, mo que datura, q. v.
in mezzo del quale si trovano cinque frutti,
come sarian melaraucie, ma vn poco piu
1609. —
«Em muitas partes d'^sta Ethio-
pia se cria uma herva a que os portugue-
luughi, d'eccellente sapore, che nel man- zes chamam dutrô, e alguns cafres 6aíi-
giare pare vn butiro rapreso». Nicolodi — gidni; e por outro nome lhe chamaora na-
Conti, apiid Ramiisio, fl. 339. chaya moroy, que é o mesmo que herva
1578. —
nVna fructa ay en Malaca tan feiteccira, significando por este nome, que
saborosa, y olorosa, que cscureace el sabor. sons efeitos são de feitiços». Fr. Joào —
y olor de todas las otraa fructas, que en dos Santos, Ethiopia Oriental, i, p. 431.
aquella tierra ay, que son muchjis y bue-
V. burladora.
nas. Llaman este fructo en Mal.iyo (que
. .
1616. —
«Ora todas as mulheres da ín-
es la tierra donde la ay) Duriaon E . . .
dia usam muito de um certo fructo do ta-
el comer de este fructo, como el manjar
manho de uma nespera grande, que se pro-
bianco empero mas saboroso y oloroso».
:
duz, não em arvore, mas em uma erva.
— Cristóvão da Costa, Tractado, p. 227. Em outros lugares da índia é chamado
. .
1585. —
i<Entre las quales ay vna que
Dutró». — Pyrard de Lavai, Viagem^ ii,
llaman en lengua de Malaca Durion, y V. Cunha Rivara,
ibidem.
p. 97.
es tan buena que ey oydo ílíRrmar a muchos 1846. — «Dutró (branco e roxo), Los-
que an dado vuelta al mundo, que exceden
en sabor todas las que an visto y gustado
na, etc.».— F. N. Xavier, O Gabinete Lite-
en todo el». —
Fr. Joan G. de Mendoça,
rário, r,251.
p.
1589. — "Elles se servent d'une [erva]
Hist, de la China, p. 362.
appellee Dutroa de la semence de la-
1589.— «Malacca ne produit autre fruict quelle elles tirent le sue pour le mesler en
que dos Durions, lequel fruict est de si quel que breuvage qu'elles font boire à
excellent goust qu'il surpasse en saveur leurs maris, dont I'operation est telle qu'ils
tons lea autres fruicts du monde au dire de deviennent comme hebetez et troublez en
ceux qui en ont gousté». Linschoteu, — leur sens, ue faisants que lire sans appre-
Hietoire, p. 104. hention d'aucune chose, ou bien eout em-
1631. — aDuriones ob foetorem Al- portez de si profoud sommeil qu'on les ia-
KDU S75 li. Li. I' A Mj:.
•ELA-CALLI, m. Ari.
'<'(\ with
nalda índia». Cândido de Ij. : .,
or
,
k's É, conforme Rheede, o nomo mala-
ill cvci they bárico (malaiala) de Euphorbia ne-
(iia, i,t). inJO. riifoUa, Linn.; nival-kãntéin em con-
1 mail} I't them taKO the cuui. O» nossos escritores chaniam-
iLT Dutra and Water toge-
i't-ar
Iho «erva leiteira», q. v. E, por-
as, tanto, escusado o termo.
lia y ;irv iiif iiiuiii oi gni]inig it
tr.'
11
iy-.- - Ovington,
iii
V. Dozy.
ou 10.' parte de pa- <
lana.
p. 449.
• ELEFANTE. K o nome por quo é
conhecido na índia Portuguesa o em
Timor o j)ano tru ou patente: «olo-
EDU ou hedu («orir he<lii). K o fíiiitt! cru, eieíant»'» briuico». Parece
mesmo que aldavam iji .1 «lenominaíçao provCm da ee-
de elefante, que tS a marca
1H4>.'{. — «Aí osi«eiirias íl
l>a
-i generalizada, havendo outras
al.i »• iMirc iiifrrun «."" f
Irt camelo o voado.
p. iHl. [
I77y-
ISWl nKiirontm-Bf tnmhrm rm pran- '
fin*>n r o:
, Urcvc e «M
MtiitUtíS, A indi*i I'ur(ugucíu, it, uo, dito erú».
l.:!bJ. — «The following are the prinoi- IH^iJ. 'L'ltaa ^pcçasj 0l«f«nto . •
ELEFANTE 876 EMA
ditas de paimo branco grosso». Ibid. — ELEITOS ou electos, (ant.). Da-
#
(parte oflicial), p. Wò.
— nome na colónia portu-
va-se' f'ste
1917. «Comp.are-ae, por exemplo, o
actuai preço duma peça de elefante guesa do Negh,patn,o, na costa da
brauco da marca «1500» que aqui se vende Pescaria, aos vereadores escolhidos
@ 18 ^rupias e ali !â 19 1» - JhrdUh, de pelos cidadãos para adniinistrarem os
2 de Outubro. negócios públicos da cidade, que era
quasi autónoma e muito florescente
ELEFANTE. Vem registado Oste
nos séculos xvi e xvii. Goa por Em
vocábulo no Glossário Anglo Indiano
Eleitos se entendiam os agancares que
como o nome originariamente dado eram escolhidos pelas comunidíides
pelos portugueses ?is borrascas que
para constituir a câmara geral».
ocorrem no mar da índia no fim da
estaçílo pluviosa. Pareço corto mas ;
1641. —
«... fazendo juntamente aviso
por terra aos electos de Negapatão e
eu só o encontrei em um autor na- prevenindo-os com grossos créditos para
cional. que acudi.ssem a Malaca com todos os man-
O editor da segunda edi(;ào da timentos possiveis». —
Apt/d Eduardo Bal-
semão, Os 1'ortngtiesea no Oriente, ii, p. 25.
aludida obra nota que os portugue-
1687. —
«De Jafauapatam escreueo [em
ses «tomaram o nome do hiudust. 1619] aos Eleytos de Negapatão (assim
hathyã, sfinsc. hasta, 13." asterisco SC gouernaua então aquele pouo Portu-
lunar, ligado a hastin, elefante, o guez, que depois veio a ter o titulo de Ci-
por isso algumas vezes denominado dade, e gouerno posto por El Rey)». —
P. Fernão de Queiroz, Conquista de Ceylão,
«o signo do elefante». Hathyã tam- p. .512.
bOm significa «fim do inverno». 1852. —
«Eleitos gancares que eram —
nomeados para constituirem a camará ge-
1662. — nEporque se vinha aunando ral». — F. N. Xavier, Bosquejo Histórico
um grande chuveiro [em fins de Setembro], (2.» ed.), iix, p. 25.
a que cliamão a [notC-se o artigo] elle-
fante, tratarão de amarrar e segurar am- *ELU; PAU DE CADEIRA. É ru-
bas as uaos'). —
Apud Júlio Biker, Collec- bitlceaVangueria spinosa, Iloxb. «O
ção de Tratados, ui, p 11. fruto é comestível, mas não é gos-
16Õ4. —
«The kind of storm is known toso». D. G. DalgTado, Flora. Do
under the jiame of the Elephant; it
blows from the west». —
Sadi 'Ali, in Glos- cone. helii.
hv>'2 — ^y
que i-i»iii<Mii,
mas »—
lKf»7 nistas.
! luda lif U^rra finiti: ; »• <'ll
em H a cerqiion p«'r terra dr :j;u-
ro. dos Alarves». Afoiiao de —
Ali Cartas, iti, p. 369. .
IjTU. - Emir
quer dizer Capitio, he
ab' titulo que se dá ao fidalgo». JoSo de —
Barrod, Dec. IV, it, 16.
1898:
• Foram bascAr-m* ao p&v^ ; e l«var
Emlrs
.liii birti
tl.. cmcu '11- El
•y u& Kiir p.-'l.
• l.p> oiifaníí ilfs pprsnnnrs lc5
j»;ir qn»»l
fMtMi;i/e. K pr«)v.. .. . ,,._ .,., usassom
WXia Uca Jirii
atiti^'1 mente na índia 08 verbos etn- mirí-nt ««iir
It,s7 - „!-
(1ii:í.-« li"r.t>
ry úf the
d.
om-
• Émblico ' • fi •ahólano.
Do Ar. aii'
d:i
ãmlakn.
EMIH ( '•,, i'..
•"-«•íoip^ Cmpaley. rX^lllll llll>> fUllfílll.
ENCACHAR 378 ENGANCHADO
1598. — «Almadiaa,tones, -charatones, sos como bocasym, que leuão derrador de
empalegas, hallos [=
balões], e bateis». sy e nas cabeças». —
Gaspar Correia, Len-
— Archivo Port-Oriental, v, p. 1519. das, III, p. 76o.
1G03. —
«Vieriio ter com eile polla outra 1545. —
«... oyto, e dès homens envol-
bauda do rio vinte, e tres empalegas tos em inuytos cheyros, e encachados
com todo aljôfar, e mercadorias». — com patotas de seda, e suas manilhas de
Fr. António de Gouveia, Jornada do Arce- ouro nos braços e fazendo estes zum-
. . .
SOS. s>' sodpendu a um po«to por baro que parece nlo chefiou ao sen conbo-
meio d-'
"
s nas costas.
'. p. 71.
.. , .
. u:i iii.iiitatO
' in ten
're. iMHi
jue- qua
bo e ui
e»- da qualciíi t e perõ
fanno uoto ;i> ;r8Í : ^ a
N tos ciò stanuo quiui as.-iistenti .i
-
'*
coii le rnani siipjuniiouKU aujtnve
'
-
hlol -
veu».
a
— íJou
peau
16t3."i [;V>ywe«] nos dias de
mal'""'- *--t^- -i- •^•••^ ..'..r,,-i..c
,e pendu- nerat, Voyage, i, p. 244.
rai! > aço mui
JÍTU', .
'.'
- mins f ENGUNAR. Meter no gune, q. v.;
estão no ar cantai ensacar.
aos I'i'l'.iu. I'. >_,_ ^ ._ j. __:
— «Cem
•__•
,
m e
leu-
ENJANGADO. Feito om janíjadaíq.
im^ado- ha- V.); ligado à maneira dei
dos .1-
do uniri No- Oh lexic<5grafo8 rej^istara - •
tara
enjangar, qae ea nlo encontrei nos
\llo-
. iam
nossos indianistas.
, ca- l.'.:V2 — . F. iniivtos liinrs c alm.i-
íra Uu Ara^utí, Desert- dia
ai, p 21.
da-
trou igual laneyra**. —Caatanbeda,
mai
OK
en( ENROLADO (s. lu.). Uma ef»péoi«
os
da índia, de que
I
io : v
tr
a nem a razSo do uo;..
Vieira diz que ó «tecido ou
mu^n do lãn.
{ricinus commvnis)». Lopes Mendes, A Ín- lapidis instar durum, ferre, quae farinam
dia Portugueza, ii, p. 233. edulam intus contineat Portugallice vo- :
faz.r..,
\moe
- ... hi_i' vu i..^._-.^r". —
vai rvas leiteiras» —111 . ^/<<a
s P'lif uirneaes lhe chamio Hf ! p r>it.
p. 14«.
'
'
Lattera i
'
'
1 licata IP
••«I Mil.
píox M .i!it . liheede. ai te sti
herva
—r r. \ 1111 •' II. 1
' .'1 .1 1.1, I iii'i'; "' ,
ji .), I
.1,-
!io, se bii'
^
1 ui con taiii'i .-<<'n[,
de lálox ou suco leitoso, «iondo \\u- '». — CristóvSo da *
nil
qne tem espinhos o de i' una 1
çAes. I
'
• ERVA LOMBRIGUEIB
(|ue a planta a iju»' se ,
I _i.- ...t I
' • >
"11 A. Ivif'" \^-'\b. (Jwiiitu 11
lod em «É de con^
.il iiTimt.-i.?
» '
i(lo ralo 1569. — «Antes o n r aos
de 1 ^ ' toucas. iataa, qn*» he a mai? .)a-
,
,
p&o
Parece que é o mesmo qae seerband, po:
listade alg wid'-s». — 1'. L.UIS 1 roís,
Prova- C'a> fl. 263.
Ve>. 6uUind^ c banda le<4. ><í — . ;i .-nc'u-ila'lf 'Y.
' '
.1
OU I
ioi em coi
Duarte Rarbosa.
1897.
uma eAÍsleiida á parte
eido na I
j>prp*»tunnd'»
•' si, n r
indiai 'I rc,..,, i ...,ru.'
-
biiirrwít .lí.is
da thiun,
(Mil .^
\<
.1
iTti
I. ti . .• ,' . ,.'1 ,,a t»t%t*i^m\n.
I
• Ut com a imagem de um
11U7. —.«D* certo era iodiaoo, como o — Fr. Joài) dos Santos, Etktopia UriefUal,
ftrr - ^- também, porventura a»bos II, p. 83.
mofa, um prelado portng'ues o em- por f, como fanjo por hanjo, «flores-
prOgo de tal expressflo, ])0v ignorar cimento», ^//m por hijiri, «bonzo de
que a locuçílo ora elíptica, suben- ordeju militar», /oifo^yí/e por hotoke,
tendendo-se «da vontade». A frase «divmdades budistas». E por isso
completa —
exploraçilo da vontade mais ])rovável que o português fachi
dos nubentes —
ó muito apropriada, provenha do japonês hashi ou haxi
a qual se nílo está em voga no con- que do cantonês fai-Uze, kuai-tsze
tinente, é porque aqui se n^o cele- em geral. Faxi figura em uma carta
bram tais esponsais. de Japão de 1586.
1787. — «Também manda que o acto da 1516. —
«Nom tocaom [os chineses] com
exploração o faça o paiocho ua egreja, ha mâo ho que comem, chegaom muyto o
deaiite de duas ou três testeiiiunlias e não prato ha boca, e com buas tanazes de prata
maia; não faça tal exploração se os ou pao, metem ho comer ha boca muy ha
coutiahentes vierem com grande comitiva, nieude, porque comem muyto de pressa». —
nem lêa os proclamas; feita a explora- Duarte Barbosa, Livro, p. 382.
ção, 08 nubentes se recolham cada mn a
sua casa sem acompanhamento». — 1542. —
«Emquanto comíamos tiverâo
P. Ca- muytos passatempos de bons ditos com seu
simiro de Nazaré, Mitras Lusitanas, in irmão quando virão que comíamos com as
Boi. S. G. L., XV, p. 454. m«os, porque em todo aquelle império
1880. — «Para a execução do estabele- Chim se não costuma comer com a mào,
cido n'este alvará niauda que os parocbos, como nós fazemos, senão com doua paos
feita a exploração, ou ratificada pelos
contrahentes o ajuste na forma dita, la-
feitos como fusos». —
Fernão Pinto, Pere-
grinação, cap. 83.
vrem termo, assignando os nubentes, o pa-
rodio e as testemunhas» —
Jd., p. 473.
1569. —«Estauam dous paoszinhos dou-
rados muito galantes pêra comer com elles
metidos antre os dedos: vsam delles a mo-
do de tenazes».. —Fr. Gaspar da Cruz,
IVactado da China, cap. 13.
15bG. —"E trazendolhe diante a sacana
* FACHARÃO. O autor [comida que acompanha a bebida de saqiié]
díj abonação
que se dá com o sacazuquí [copo de vinho]
nâo explica o sentido da palavra ; por fruita, tomou os faxis, e com sua pro-
mas se a emprega por «companheiro pria mão a deu aos padres, e irmãos». —
ou colega», como parece dopreeu- Cartas de Japão, ii, H. 177 f.
der-so do contexto, o seu étimo deve 1729. —«Não usam nas mesas de toa-
lhas, guardanapos, facas, e nem de garfos,
ser o jap. hõi/ú-tsure. F
por h ini- lhas sim somente de huus Kuai zu, ou pa-
cial japonês ó normal na transcrição litos redondos, com que facilmente tudo
portuguesa. Cf. fachiman, fotoqiié. comem, porque tudo lhe vai á meza feito
em bocadinhos». —
^jpuá Júlio Biker, Col-
1545. — «Honrem e venerem este Chen- lecçõo de Tratados, vi, p. 165.
chicogan (q. v.) do cabo do Munflo, que de
hoje por diante [o Nautaquim] o faz seu
1874. —«Coliocaram perante cada um
dos convivas um tambo acharoado sobre o
parente, assim como os facharões que qual havia um frasco de saki tépido, uma
se assentão junto da sua pessoa». Fer- — diminutíssima chávena, muitas tigelas com
não Pinto, Peregrinação, cap. 134. todos os acepipes nacionaes, e os dois pau-
sinhos, chamados fachi em Macau, que
*FACHIS (m. pL). «É muito co- servem de colher e garfo no extremo orien-
nhecido este termo em Macau, pois te». — Pedro G. Mesnier. O Jajyào, p. 141.
designa as duas varetas com que os 1897. —«Os chineses para comer fazem
chineses comem, e que lhes servem uso dos «pausinhos» a que chamam Kioai-
-tszn e que nós conhecemos pela denomina-
de garfo. E palavra chinesa de Can-
ção ingleza de < Chopsticksy)\ são de madeira
tão ja-chi^ (fai-tsze), que passou ao ou marfim, de 20 a 30 centímetros de com-
japonês, em que se prefere fàxi». prido, quadrados na parte superior com 8
Gonçalves Viana, Apostilas. a 10 millímetros de lado, e redondos no
resto do comprimento». — Joaquim C. Cres-
A fonologia japonesa não admite po, Cousas da China, p. 231.
o fonema/ senão quando é seguido 1900. —«E devoram esse arroz como
de u, como em funé, «embarcação», auxilio de pausinhos ou pequenas varas
fuin, «arcebispo budista». forma A (fai-ohis), que tanto podem ser de ma-
deira pintada, como de ébano, marfim ou
é, portanto, haxi. Mas os escritores —
qualquer substancia mais preciosa».
ftntigos transcreviam o japonês h Ta-8si-yang-kuó, de Fevereiro.
FAlTllo 885 pama
1902. — «CoUociun, p«r exemplo, sobre • FALOPE. Bonzo de Stame. Do
siamês phrah-rkb.
IT.-.T _,.R....t,,...M.i,>.m. ,.. ...„
palo-
pis ..-us
I).- ..,, . ..... .jde
•OUl' ordenou rri-
\u . lugar, I me- 1 )
1326. —
«Dá conta do que tem conda-
xido do modo mais completo, p«-lo que tem
p«-iju»-riaa III s«' los cae uada, ni se ensu-
xiau \,ii in.iiiod ai los rostros». Fr. Joan — huma paga certa de foluzes». tien- —
-Batuta, Viagens, i, p 166.
G. de Meudoya, ÍJi»t. de la ChinOj p. 16\).
1.Õ15. —
aE he seis serafins, seis meyo*
• FACHIMÃO jap. hachiman). No- serafins d ouro, seis tamgas de prata, seis
me do deas d.i guerra, no Japão. É çadis de prata, »c\9 ImSuzem e seis dinhei-
l.'>54. —
«O SabSo de Dio se vende por
e vai cada pilo 7 e b faluzes*
.>, —
'o dos Pesos, p. 21.
1557. —
«E mandou ao F lhe
• FADIÁ (s. mar. phadyã). in.; desse dous mil faluzes, e alg :.is«. .
)U«. sont ti
*
cui-
^ fadlá
utetHUxu iptid
fadiá. . ;
da
. I'in-
tada, qu(* so arvora no adro da igreja
— " ' '
-^ •
-"xm-
.18
citado. Paroce que o coíitume pro- pêra os comprar a sete fanões beyrame
veio do hinduísmo, quo tem idêntica
porque assi valem». —
A. de Albuquerque,
Carias, iv, 212.
corimónia, posto que haja quem mo «Se se a roupa ouuese de tingir com
assegure que em certas partes de alacar, hum pano que vale quatro fanões,
Portugal vigora prática semelhante, valeria vimte». —
Id., i, p. 135.
1515. — «Foy asentado e concordado
talvez importada da índia.
que tomaram os nossos cruzados a deza-
1663. — «Na segunda oitava saiu pelas nove fanões, e, se maior valia tiverem
por todo Malavar, que se tomem pello
ruas uma procissão ao modo daquellas que
na Judia se chamam famas, as quaes preço que geralmente valerem». Al-guns —
servem de publicar pelas ruas o principio Doe. da Torre do Tombo, p. 373.
das novenas». —
P. Manuel Godinho, Jie-
1516. —
«E, se isto asy lia de ser homde
lação, p. 213. vos custa e temdes asentado a cento e cin-
1784. — «Condemna o modo de celebrar quenta fanões valera a duzentos e nom
—
com folias o acto chamado pelos christãos o poderão ajnda achar». In Carto*, iv,
fama, pelos gentios oUy . . . lastima-se de p. 72.
que procurem por este meio attraliir gente 1516. —"Manda o governador pôr ha ca-
á igreja» —P. Casimiro de Nazaré, Mitras da híiu diante duas moedas douro baixo,
Lusitanas, in Boi. S. G. L., xv, p. 446. que chamaom fanões que vai cada huu
1789. —-Prohibe as seguintes praticas vinte e dous rs». —
Duarte Barbosa, Li-
abusivas. . assistir o parocho de pluvial,
.
vro (2.' ed.), p. 323.
com thuribulo e agua benta, ao arvorar-se «A palavra Fanâo significa hum peso
o mastro ou bandeira antes de principiar maior do que dous quilates dos nossos. . .
a novena d'alguma grande festa». — Id., Esta palavra Fanâo significa também
in Ta-88Í-ya7ig-kuó, i, p. 607. huma moeda que vai hum real de prata».
1812. —«Renova a prohibição de zagor — Id., p. 376.
1509. —«E sse nom teverdes heyrames 1613. — «O mesmo fez depois a todoB
(iaj' lhe vynte e hum f anões por eles que quezeram alcançar, í>u para mélbor
PASAO SP? pAKotn
pio m pmvm
Fan-kuai, diabos estrangeiros, ou Yang- fõs e se não traballião dâ lhe açoutes co-
do occidente».
-kouei-tze, diabos — Joaquim mo palhas». —
Vasco Calvo, apud D. Fer-
C. Crespo, Cousas da China, p. 79. guson, Letters, p. 88.
1640. —
«El tercer modo de medir, que
FANTAN. «Espécie de jogo chinês, es por peso, dividen casi en la misma for-
em quo, com o auxílio de sapecas, ma, empeçando de un hao; y es decima
parte de su moneda, a que Ihaman loa Por-
se joga sobre quatro números ins-
—
tugueses caxa». P. bemedo, império de
critos numa C. do Figueire-
loisa». la China, p. 53.
do. O sou monopólio é grande fonte
de receita para o estado em Macau. FAQUI (ár. faqlh). Jurisconsulto,
E vocábulo chinês, fán-tán. teólogo, doutor, entre os maome-
tanos.
1868. — «Vou explicar-te o mechanismo
do lantane (sic). O banqueiro separa de 1613. — fiSão mouros e chamão-se Soli-
um avultado montão de sapecas, um monte mas, têem alcorão escripto em arábio, tem
raais pequeno, de que, pela simples vista, faquir {sic), um mestre que por elle en-
86 não pode calcular, nem aproximada- sinam a ler, a escrever». —
P. Luís Maria,
mente, o numero». —
Archivo Pittoresco, x, Relação, in Boi. S. G. L., ix, p. 339. ,
p. 206. 1906. —
«São dois vocábulos diferentes
1881. —
nO jogo de fantan e a loteria \faqui e faqiiir\ e com diversíssimas signi-
de Vae-seng, por que tanto nos desme- ficações faqui, em árabe faquie, de faque,
:
recem, é ali até certo ponto tolerado, e até «saber teológico», significa "jurisconsulto;
pagam impostos indirectos». Boi. S. G. — faquir, em árabe faqir, de faqar, «pobre-
L., Ill, p. 742. za», que quere dizer «frade mendicante». —
1883. — oEntrei em uma das casas do Gonçalves Viana, Apostilas.
fantan. . . Um china fazia a escripturação,
e outro, armado de um pequeno bambu, FAQUIR. Religioso muçulmano
separava de um monte de sapecas, que col- mendicante, como o jogue hindu ;
locara diante de si, uma a uma aquellas
(fig.j pobretão. Do ár. fa^jir, «po-
moedas, contando vagarosamente de 1 a 4,
para achar o resto d'aquella divisão. O nu- bre». De faquir derivam alguns eti-
mero restante, O, 1, 2, 3, determinava o mologistas o italiano faccluno, «ma-
ganho». —
Adolfo Loureiro, No Oriente^ i, riola», e o português faquino, «var-
p. 318.
redor da igreja patriarcal de Lis-
1895. — «Ochina tem, como nenhum
outro povo, a paixão do jogo. Macau, Em boa»; e o Padre Vieira emprega/a-
no bairro China são numerosas as casas de quino por faquir. Os serventes da
tan-tan (sic). O arrematante do exclu-
. .
igreja portuguesa de Calcutá são co-
sivo do tan-tan paga á fazenda, quando
nhecidos, até mesmo em bengali,
ali estivemos, a quantia de cento e vinte
mil patacas por anno». Conde de Arno- — pelo nome de Os nossos es-
pobres.
so, Jornadas pelo Mundo, pp. 140-142. critores antigos abrangem geral-
1898. —
«O jogo, porém, característico mente os faquires sob a denomina-
da China, aijuelle em que se jogam fortu-
ção de jogues, e os estrangeiros pre-
nas enormes n'uma noite, é o Fantam».
— Joaquim C. Crespo, Cousas da China, ferem designar por faquir qualquer
p.239. asceta mendicante da índia. F A QUI-
1899. — «A principal fonte de receita RI SMO ó o modo de vida do fa-
não deixará por isso de continuar a ser a
quir.
exploração do vicio com os seus monopó-
lios do ópio, dos jogos do vae-seng e do
1563. —
«Faquir Çoleiman, que quer
fantan, com os impostos sobre a prosti-
tuição e outros». — dizer, o pobre Çoleimam» Garcia da —
Ta-ssi-yaiig-kuó, i, p. 70. Orta, Col. xxxiir.
1899. —
«Latan. E — o celebre jogo 1663. —
«Este grão mogol, que hoje im-
tão vulgar na colónia». — Ihid., p. 127. pera mais reinos que nenhum outro mo-
narcha do mundo, de faquir, ou jogu^
FAO (chin. hau). Moeda e peso (que os mouros aos seus jogues chamam
da China, equivalente a um décimo faquir). .». . —
P. Manuel Godinho, Rda'
de sapeca ou caixa, ção, p. 38.
1741. —
«Largou o trage de Faquir,
1.525.— «Huum taeel dez mazes e huum que tinha tomado poi»principio de devoção
maz dez foées». — lembrança das Cou- Nasserleng, e juntou bum Corpo de 22 mil
sas da índia, p. 56. cavalloB, e ficava nos limites da Província
1536. «Dando lhe cada dia três fõs de Khan-Dex. —
Joaquim C. Soares, Doe.
seu jornal que são doze rs. por dia. os . . Comprobativos, p. 21.
luandàrls pêra sees serujços lhe dão dous 1825. — «Ha outros mais supersticiosos,
FAQT'IR 38a FAR ATOT A
to<ii>s OS aii^'iil«)s na sua >to- which they powder tli' .iiul mix
riosa> — I'l.mcisco L. Umuu a, *.»• i>,aha' with their Hair, which in<.n .. .iii someti-
main".*, J),
2>7 mes to the middle of their Hack*. Oving- —
isTl. ^ »-.i - 1.:^ ^ hi.strtria — Be os ton, A
Voyage to JSuratt, p. 'M2.
aii'-rt (' ei : iiicipes e de reis, 1774. —
«L'astuzia però di questi Fa-
em \<z u fakiros •• ifer- kiri consiste in avere accomodate di mo-
vich's il on- do le cose, che poflsono stare fra i Musul-
to .... - \ ... ..^ ^.,.j C. mani e fra i Gentili, unendo li dogmi i
t'a-<telo Branco, NoíUm de Insomnia, vii, costuini degli uni cogli altri». P. Tomba, —
^
aptul Gubernatis, p. 98.
P
IH-^.H. — tiV, igualmente boa psra o no- 1786, —
«Fakir è una parola Araba
hr' o iniscinvcl fa- o Pérsica e non Indiana, e tutti questi ma»
k
i> .i! :iiiiiii-. I'iMiii» iiarii
, — lamente si chiamano Fakiri». — Fra Pao-
lino, Viaggio, p. 231.
líHX). —
«(,'e f>ont des hommes d'une
'"• \',
viiigtaine d'annees, des d«''butants en fa-
i ikIu a índia santa nas
•
" a r idade
'
kir isnne; les macerations et les jéunea
n'ont pas altóré encore leur belle forme».
das pe-
índia dos i
— Pierre Loti, IJInde. p. 297.
- Agra e De-
• -r.p.l • FARÀ. fare (s. m.). Medida de
«... d' - louvo- capacidade para cereals, no Guza-
r»-»* •I'tii.'i ,, , até ans rato e Concilo, correspondonto a meio
Mamo».— Id , ibid.
curd (q. V.) ou quatro celras {(\.\.).
iig-t»'iiiiis ((iiiime pro-
fakire, <
jtauvre, Mas varia ooiitbrnio as localidades.
vot, (jui :i lu mon- Do mar. pharã (guzarate e coticani
rnier, Vnyugfg, l p. 11 <8ânsc. phalaka, «tábua»;
/>/iflro)
«11 y a quantia de Faquirs phare é plural nas referidas lí aguas
I
111 les Malir*motan8, anssi bien que
: l*»* |f!i!ntrff(, qni «ont vagabonds vernáculas.
iiiéchans». —
1740. —
«Serito contados 64 farés de
'
TJ. 1 \\ ;:l: til. V . must be num- batle a cada mura, e a cada fare se tem
li. 1 tlw Fakirs ir 1 ImIt Men. abstract- fevto 1 paily de 4 ceras». Apud Júlio —
: to (li>tl, Bíker, CtUUcção de Tratado», vi, p. 216.
tationa.
, .'JO FARAÇÔLA (ár. fãrsala). POso ao-
Aes sortes d« c«t tiirnmciitc usado no coinércio dos
F ,i() u 1 1 .
'
'
14 9K i„„v. fnra-
zaila,. : ra>
FARAZ 890 FARAZ
piccoli, sono frassole 20, & ogni fras- tudo, e as cousas mortas. o seu cuidado
. .
sola è men 10». G. Balbi, Viaggio, fl. 51. he limpar as çugidades das casas e ruas :
mente famílias de artifices sudras e mhars». «sacerdote e doutor de lei nas ilhas de
António E. de Almeida Azevedo, âjs Com- Sonda, e de outras partes da Asia-» Pa- !
Tsllos, ^ lerSo parn !hfs ciirnrpm fapa ' ntitm rnistcr». —Oliveira Mucarenhafl,
res dot Marr
Mi.farazes
[ I faraz il, e eui urumbinai •'. -
•
• — «... w! '• - r '--- ^.
-* also; (•
ulore, or .^^ujutiuf". — rr\t_T, r.n.'-i
p. 174.
iLiaiu, III ..,.;>. — D'aiiieurs ! ^ -"' •' » •ana e
1\A. S. G. L costumeM avait ausai c ;<ltre
\ rAiclt.r l'..i i<f ..II.... .r- „ y íifíuití
df F
_J^^ FARINHA DE PAO. E como se cha-
Hrgimento de |
ma iia índia a farinha de mandioca.
E invorsain^^n^*^' «« -'i' ""' ^'" *'"-
Ib.i- piu- rinha.
ganteiros, ji rina,
farazes e t .choin.,,. l«va i
1782. — «... como a batata ingleza, de
para a dita )<>;!•!.. ;ker, i que jA fallei, com a qual, e a farinha
CoUr,Wtn ({' 7 I, p. yy. •
de ]" amoi? dar meio sustento para
I'i*^? - ii Til frytn farazes n ;•
cafraria, e um meio pro-
1
\í^-l\i. <'.\
•»18.
de h j
1916. — •...c i, no
-'•^ nosso paix, d;> f^» iian-
dioca». - O '
p. 131.
respondente a cem pram as, com pe- em vArias partes da índia e etpe-
3uenas variações segundo as local!- '
te no Concao. nha- D
ades. ui se liga ao ár. pe-
Nilo '^
identificar ^
quena moeda do Egito.
tArianieuu „ j.ibulo, que se t .-
—
.
mente ^i na tinturaria».
D. G. 1 ra, p. 60.
•. — Apud F. N. Xavier,
'
>ta rax8o a
'
fedegosa {tai-
;4i< ; •: cslu 1'
- _'otar
nltor, I, p. m»
1
-t É, — •.r)ií«tila Sf ' fres
fe- Fedegoso maior, café dos negros
'
. A »o-
f às vo-
- F N. Xavier, Drêrripçãn /.«>8 He mistura com éle.
Oriente Porluguez, xti, p. 96. como de Visorrey, com hfia grande relação
1842. —
«Da sura destillada sahe a Ur- de cento e cinquenta gerozemos e fePU-
raca espécie de aguardente, que em mais cuas, que são os desembargadores, chan-
subido gráo se chama Fenim ; e é o vi- cereis e revedores de todas as causae civis
nho commum da gente ordinária». An- — e crimes». —
Fernão Pinto, Peregrinação,
haea Marítimos, p. 268. cap. 85.
1858. —
«Chamào-no /ecAado, quando a
mesma destilação he no gráo immediáto * FESTA DA ESPIGA. Assim se de-
ao primeiro e este novamente passado pelo nomina em Goa a festa do benzi-
alambique dá o fenim, que he mais ou
—
menos de 16 gváos». Miguel V. de Abreu, mento da espiga nova de arroz, que
p. 163. se celebra em várias freguesias no
1866. — "Fenim c de
a agoardente mês de Agosto, com diversas ceri-
palmeira, e o nome que tem em lingoa do
mónias e regalias. V. adáo.
paiz provem da espuma ifèno) que deita
quando se poem no copo ou calis»-. F. N. — 1917. —
«Festa da espiga. Keali-
Xavier, Descripção do Coqueiro, p. 17. zou-se ontem com grande pompa e brilhan-
1874. —
«Era um delirio que se apos- tismo a tradicional solenidade de corte da
sava de repente d'aquelles, ordinariamente primeira espiga da comunidade agricola da
pacatos, conductores do seu proximo, que Raia. O procurador especial da comunida-
tanto gostam de descançar á sombra e de de, sr. João da P. Menezes teve a genti-
pedir a tanga para fenim». Tomás Ki- — leza de nos vir oferecer uma espiga e uma
beiro. Jornadas, ii, p- 37. linda estampa de N. S. das Neves, que
1881. —
«Outra vantagem ainda para a agradecemos». —
O Ultramar, de 6 de
exploração agricola é que do coqueiro se Agosto.
obtém a sura, e, distillada, funim (sic),
como se chama na nossa índia». José — La-
*FIACUXO (jap. kyakusho).
Vaquinhas, Timor, in Boi. S. G. L., ii,
h japonês é O
vrador, agricultor.
p. 738.
1886. —
«Nas febres intermittentes sim- transcrito por nossos
escritores por
ples também empregam o polme da casca f. Cf. fotoqué. Os missionários não
do niumbo (vid nimbo roçado comfinim». na sua correspondência
— Lopes Mendes, A índia Portiigueza, i, explicam
j
culo XI v) eh
até hoj**nenhum resultado, por nào Jicus à bananeira «Acceperunt au- :
ter podido fixar o seu verdadeiro tem folia fcus, seu musarum, et fe-
berço e a sua exacta fonação e signi- cerunt sibi porizomata, foliis pudenda
volantes». .l/)ttci Gubernatis, p. 1 í*^
E ora outro lugar (p. 151): «S .:.:
cui! laia enim in horto illo Adae de Seyllano,
e j'- ^" -• / , -^ en-
contrei nenhum dos termos cm ou-
tros escritores.
Há outras foituações semelhantes, co-
hiiindivia. verii'hi. «Nft Hahia hc opi-
1544 ^ '.VinJi.t ""r.
;
ta fruta foy a nue
r«rr<ta ••••- r,.,|.ic
M'i I'arnizo. Na In-
'!•• .
•a. 0% de
ivoros ; o»
ill
•
frios ; o8
ho- df i"S ; o9 d<»
f(i
tnbaisador dei Rey mn
n fitunwrn : lu vitiha, e BC pox em a coin
liHiii ijiiart.'i" .1 'ii;i iiià" tlirt'ita». — ibid.
:
fruto ou
i
iriM4
primo, miisae, quae incolao jicus vo- 1684. — «... e assim foy continuando
cant *. V. banana. noa últimos annoa de sua velhice, tempe-
rando o arroz com caril de figos da In-
1444. — «Nascono infiniti fnitti. et so-
dia verdes, e tomando athé duas onças de
pão». —
P. Fernão de Queiroz, Hiat. de Pe-
pra tutti c|uelli detti Musa piu dolci dei
mele, simili W fichi». — Nic<>Io di Conti,
dro de Basto, p. 504.
1782. —
«A primeira [qualidade de ba-
apud Ramúsio, i, fl. 339.
nana.sj é a que produz figos chamados de
assar; porque pela sua dureza só assim ou
Tavernier chama às bananas afi- cosidos, ou empregados em doce d'ellea se
gOB de Adflo»: «L'IsIe [de Goa) est pode usar sem temer indigestão. a se- . .
abondante en bled, en ris, ot porte gunda é a que produz figos de horta ',
quantité de fruits, comnie Mangue, mais doces e sífcorosos, e de casca mais
Ananas, Figues d'Adam et Cocos. .
fina que as outras». — Fr. Clemente da
Ressurreição, Tratado, ii, p. 345.
Avec une lessive faite des cendres 1873. —
«A maior parte das melhores
d'un arbre qu'on appelle le jiguier cidras, melhores ananazes, melhores figos
d'Adamn. Voyages, in, pp. 156 e de horta (bananas pequenas de primeira
358.
qualidade) d'ahi vem ao mercado». —
Bernardo da Costa, Manual do Agricultor,
Orta menciona algumas espécies II, p. 192.
de como figos martabanis, de
figos, 1881. — «É costume geral na índia por-
Martavâo em Pegu v^cenorins, que tugueza chamar figos ás bananas».
;
—
Eduardo Balsemão, Os Portuguezes no
sam huns figuos lisos e muyto ama- Oriente, p. 5. i,
relos e compridos os chincapatòes ; 1902. — «Simplesmente
por figos são
sam do Malavar, e bons, e sam huns em Macau designados os fructos da bana-
figos verdes e compridos e de muyto neira de que ha as variedades chamadas
figo villão., figo da horta, cheiroso, etc.».
bom sabor». Col. xxii. Ta-ssi-yang-kuó, II, in, 3.
— «Com 1912. —
«Temos no paiz 6 variedades
1504. tanta galinha e figuos cultivadas principaes que pela ordem de
e cocos, qne uie nam cabiam no j)araao». valor e apreço são as seguintes Figos
— Álvaro Vaz, in Cartas de A. de Albu- d' assar ou de Moira, (port.), rosballi, sal-
:
fi-
se halan vnos gruessos dei largo de vn
gos da India, e toda hortaliça». — Duarte palmo, y comense assados con vino, Ca-
Barbo,sa, Livro, 239. p.
nela, y Açúcar; y tambien cozidos con
1529. — «Aqui ha muytos palmares de
Açúcar y Ciinela lo traenios en la mar por
Tâmaras, e Datiles, e fygucyras de Faraó, buena conserua. Muchos tienen, que con
canas de açúcar, figos da Índia». — An-
. .
pai I .
— Kabio Spiuola, 96 SHO pequena.».
r. . . 41
a eopia !
it",»i3 — ': .<>^ l^ananes ouftgues dMn- tar de quantos se conhecem. Um só cacho
'"
paá plus rares, ny iiioins carrej^a um homem. A ^ ' ••
- uutrea*. —
Dellon, Relation e as folha,'» de tt-ii-
I, p. 18. da», largas e a-
- n ^ tangasou braj.':i>
in;-.., -ntFlguo
d'India, 1 cum vera 08 Índios us 1 d'ellas
fitt: saj-i-'n-i 11 uv. lu- nihilcom- vasos onde ! i agua e o
mi; I». — Rumpbius, Herbarium veis ; com ellas cobrem suas cal- '
i. in p. sm.
tii!.
Cii _,
to, in 1873. —
«A casa indá é quasi sempre
El icro perche è dolcis- térrea ; ha dentro unlH:lflustr<> confinando
siii fico da arrostirsi, com quintal de palmeiras, figueiras «ba-
—
'
rt :
'• .
/> /'/III 1 :
. i;
figueira iV JtnU-t,
FÍÔUEIRA DA ÍNDÍA PlOn DA LUA
p. 48.
ou príncipe» ; e dono, «senhor». Di-
18CÕ. — ol20 toranjas, 200 laranjas, gnidade palatina, no Japão.
600 ramos de figos (bananas), e 15 a
20.000 folhas de betei». — Relatório da 1545. — «Chegou o Fingeandono
Província de Salary, iii, p. õ. [mensageiro do rei de BungoJ ao qual me
191Õ. — «Ainda hoje se diz em Goa :
elle logo entregou com palavras de muyto
um ramo de fíg^b, uma pc«ca de figos». encarecimente á cerca da segurança da
— Ismael Gracias, A Índia, p. 125. minha pessoa. .E nos partimos o Fi-
.
por vezos «figueira da índia» à ár- do contexto que deve ser um alto
vore de gralha (q. v.) *. «Come-se funcionário, se não o próprio tono ou
algumas vezes o frueto os rapazes ; seu procurador. Hepburn dá o signi-
do escola fazem d'elle tinta verme- ficado de «secretário particular» ao
lha. O frueto assado usa-se contra a vocábulo hísho, que é o étimo.
asthma e tosse convulsa». D. G. Dal-
gado, Hora.
1586. —
«Temia o padre que o Fixo de
Firàndo por sua ma inclinação, e auersão
1557. —
«E purgam-nos com sementes que tem as causas de Deus, lhe impedisse
da figueira da India, ou as folhas pisa- a viagem ou a delatasse (como já por ou-
das, e dam-lhes a beber com agoa». — tras vtizes tinha feito) quis nosso Senhor
CommentarioH , iii, cap. 17. miidarlhe o coração de maneira, que con-
1873. — «A figueira do inferno sentio na viagem, e lhe fez extraordinário
{Cactus opuntia, ou Opuntia ficiis indica), agasalhado, e honra cousa com que ob
chamada também figueira da Índia, é Christãos de Firàndo em extremo se con-
espontânea na nossa região. Originaria do solarão, e mandou que se não leuassem di-
clima quento da America, é hoje abun- reitos das funés que o padre leuaua, e que
dante no meio dia da Europa». —Bernardo em tudo fossem libertados». —
P. Luís
da Costa, Manual do Agrictdtor, ii, p. 225. Fróis, Cartas de Japão, ii, fl. 173.
1786. —
«Avanaca, Riccino, in Porto- 1554 —
«Com esta vai hua carta do
ghese Figueira dMnferno, rossa e Tono de Firàndo que me escreveo deste
bianca raddolcita purga, amazza i vermi, porto de Saiichão a 23 de Nobèbro de
Bcioglie I'umore rancido». — Fra Paolino, 1555. Copia da carta do Fixo de Pirando,
Viaggio, p. 358. para o P.e M.e Belchior. O P.« M.e Fran-
cisco veio aqui a esta minha terra, aonde
fez alguns ciuistãos, o qual a mim me*leu
* «Figueira da India. Chama grande contentamento, e a elles favoreceo
assi,^porque dá huns figos, como os nossos
lhe
muito«. — P.Luís Fróis, ajjud Cristóvão
da Europa, porem vermelhos como sangue, Aires, F. M. Pinto e o Japão, p. 117.
assi por fora, como por dentro, e bons de
comer, mas não gostosos como os nossos. # FLOR DA LUA (ingl. moonfioioer).
Chamâo a esta planta por outro nome, Ar- Flor da convolvulácea indiana Ijm-
yore de raiz, e Mangue». Bluteau. mcea bona-nox, Linn. As flores desa-
PlOtt DE SAPATO t»d fà
(ir
qnril Xvrw v;i. m Portugal:
li()a> unit--, suspiros, maravilhas de
' '•
^ *" i.' 'LJ . <
W' !?:>•'. V ll.liu.i-cr-
r,.ni. .\ ' ' ' * l ', ' i
lii>r;i «i.
'
jv de sapato». — Caetano
caiii. *' iioitm du íiur e ilu {jiaiita. 1915. — «Se a \ u o nosso
Kúiilio iii'iicioii.-i outros iioiiu's |)()i-- •^vífenia cultural i. ..a, flor de
tuguesos. .ipato [doxinim — hibiscus rosa tinen-
^.....m.— O 1'i'rav.iir. il. 1 «te Novcmbro.
pinta puicherrima , S wa ;
- •. . . of .
"
ta pavaei r I ra-
'•" - •» -<;. "»
«. p. 67. •
1735. —
«-S.o La secte des Idolatres, qui da China». O foguete no sentido
adorent uue Diviuité nominee Fo, ou Foè, continental expressa-se por afoguete
dont le culte fut transporte des ludes à la
do ar».
Chine environ trente-deux ans apre» la
mort de Jesu8-ChrÍ8t«. P. Halde, Z)e«- — FOGUÉU. Bôlo de farinha de ar-
críption de la (Jhine, iii, p. 1.
1770. — «On détruisit environ quatre roz, frito em óleo de coco {vadó em
cens templos de Foé, dont les idoles furent concani). O corrente em
termo é
fondues». — Kaynal, Hktoire, 106. ii, p. Goa. A etimologia é incerta, talvez
1778. — «Cest un philosophe qui dit,
parlant des Scíouras, prêtes d'une caste do cone. phugó, a forma abolada ou
particulière d'Indians impertinente et ido-
;
convexa».
•
latre canaille ; parlant des faxirs Indiens:
ces gueux de gentile. Voilà comme à la 1553. — «Boticas, hortaliças, apas, fo-
Chine les Lettrés traiteut les Honzes de gueoso. — João de Barros, Déc. 2 II, v, '.
Fo». —
Anquetil Duperron, Legislation 1572. — O ramo das apas^ e fogueos,
o
• FÓLIO INDO, índio ou indico; lenxi^s,e uosso Deos, era tudo hum». —
r. LuÍ8 Próis, Cartas de Japão, 264.
folha da índia. K o Dome que se
—
«... que os honieus se conuer-
íbi<íi.
i, fl.
'
às folhas sCcas, tein em
lium Cliaoa, que nílo lie vida, nem
iiácrito por tamãla morte, ueni gloria, iieui pena, ao qual illfa
concani) do patr em chaiuào Fombumu —
li., n, fl. ir»;
as íolhas em grandes
alegãn de Fotquequiô). —
P. Luís Fróis,
ibul, fl. 34?.
io8 para Bombaim e dizem 1582 —
«Todos os dias lhe lia o foqui-
.> >..>am para a preparayio de quló, que sJo os oito liuros principaes da
—
.
—
<iU;í ho qual betole nos chama-
Fotjueixos». —
P. Fernão Guerreiro, Bela-
151<>.
çam Annual, fl. 15.
os folio Indlo, que tem a folha tama- 1701. «. —
e esta foy a doutrina dos
'ino taiichageu. Duarte Barbosa, — oyto liuros do Fotquequiô, que os Fot-
. .
Ili-rbarium Amboi'
1638. — «O
;s,
Fordar nio |)oderi oha-
ir».
l'"l 1 Vt.-I,;,,,, ... . . ..
FOE^fAO 402 FORMÃO
mar todos os christãos, quando liver al- indianos. Ob ingleses escrevem co-
gum serviço de guerra, uias somente qua- mumraento firmaim, mas lêem for-
tro, ou cinco dos mais vellios, e melhor
—
In O Chroniata de Tismary,
man, assim como ortografam sirdar
conselho».
I, p. 61.
e proferem sordar, conforme o persa
1646. —
Querendo exercer as suas juris-
, .
surdãr.
dições Fordares e Divanes, contra a or- Os nossos escritores antigos, que
dem real». —
Ibid p. 62. ,
iii, p. 132.
— 1535. — «Disso vos mando este For-
«... excepto nos casos, que pe-
1785.
tem pena de morte, cuja averigua-
las leis
mflo, que me pedis vos outorgo».
e o —
ção e castigo pertence ao Fardar, Go-
Âpud Castanheda, Historia, viii, cap. 101.
Apud Jú- — 1544. — «E de nos passar logo disso hum
vernador Mouro de Houguli»
lioBiker, Collecção de Tratados, xii, p. 18. formão assinado com letras de ouro». —
1790. —
«Respondeu que alcançaria li- Fernão Pinto, Peregrinação, cap. 119.
1546. —
«Não leve mais que aquilo que
cença do Fozadar (general) lemal Gour-
ro». — Ihid., IX, p. 20.
tiver porformões dei Rey d'Onnuz».
1810. — «Fouzadar (officio militar)».
Regimento de D. João de Castro, in Ar-
— Joaquim C. Soares, Doe. Comprobativos, chivo, v, p. 192.
1556. —
«Eu me entreguei ao grão ca-
p.434.
1914. — oChristovão de Sousa, fauza- pitão, Çoleimão Baxá por um formão seu
dar-mór ardido á guarda rural e flores- chapacfo de ouro». —
Lopo de Sousa Couti-
de Nagar Avely — exonerado a seu nho, Hist, do Cerco de Diu.
tal
pedido». — O Ultramar, de 19 de Outubro.
1577. —
«... em palaura, juramento,
1917. — «Mantas de lâ para Fousda- nem formão seu, inda que odêraillumi-
res 3». — O Ultramar, de 11 de Janeiro. nado de ouro, como elles fazem». Primor —
e Honra, fl. 85.
1666.—" . . . Foursdar,
qui est oblige
à tenir la campagne secure et libre etré-
1589:
pondre de tous les vols qui s'y font». — «Senhor, eu m'entreguei ao poderoso
Thevenot, Vogages, iii, p. 61. Gram Biixá Soleimfto, por elle dado
— Me ter seguro firme e valioso
1824. «A niessinger came from the NG forniío seu de chapas ornado».
Foujdar (ohatellin) of Suromunuggur». Francisco de Andrada, O Primeiro
— Heber, Narrative, i, p. 348. Cerco dt Diu, XV.
1883. —
«They stirred up the Muham- 1608. — «Estas cartas. . . quando chega-
madan general (Faujdár) at Húghlí to ram nos pareceram diminutas, por não tra-
pick a quarrel, in the name of the Delhi do Xá em que
— zerem patente ou formão
Emperor». Hunter, 3%e Imperial Ga-
nos desse licença pêra fazer esta jornada».
zetteer, II, p. 77. — Fr. António de Gouveia, Rdaçam da
Persia, fl. 5.
FOREM (jap. hõren). Palanquim 1612. — «Formão em que ElRey d'Or-
do daire, carruagem do micado. muz concedeo a ElRey dom João o ter-
ceiro as rendas da alfandega d'aquella for-
1588. —
«Com este aparato chegou aos taleza». —
Diogo do Couto, Déc. V, ix, 5.
paços do Dairí, e logo elle saio metido em «E lhe mandou logo passar um soberbo
outras andas mui ricamente ornadas a que formão, em que concedeu a El Rey de
chamão Foren, que são próprias do Daire Portugal a cidade de Damão». Id., Vida —
cubertas ao redor com huas cortinas de de D. Paulo, p. 65.
seda roxa com muito artificio lauradas. as 1616. —
«Deo pêra isso bua carta de
quaes leuauão nas mãos, e não nas costas poder, a que os mouros chamão FormfiO
como as outras, e ao redor delle hião oi- de que forão descontentes alguns seus
tenta Cungés a pé». —
P. Gaspar Coelho, emulos e competidores». —
António Pinto
Cartas de Japào, ii, fl. 261 v. Pereira, Historia da índia, fl. 58.
1(531. —
«Com todos os do seu conselho
FORMÃO, firmão Decreto, (p. us.). tinha passado formão para se fazer
provisão, carta régia, entre os mu-
çulmanos do Oriente. Do persa far- 1 aFarman, Furman, vernacularly, Phar-
p li>-
t
1 - I. .
ho- i
1655. — nForman (e«to o<i •'•' M sin
a otro igiia!. . a que maudo c
to-
—
! .
,. 122.
,. ,. , 1G74. — «Our PKarmaund (or
Ui»."'^''
— Cosme da (ruarda, Vida de Charter) grantud ^ from their
—
I
I de TUsuary, i,
# FORMAS. eonoani-mar. phar-
l*^-' — «Uns, tnmsram por sna.o \Ai\ mas <^\)itV'iii jdnna'iiih, siguitica cor-
'" '
'
"'^'
mandato para so fazer algum
(It-ni,
'
^*'
serviço» ; mas aas abonagõos tom
;r. —.Qie «<> Ihea rAnopdea-íf licença, :
senlido restrito e técnico de tpeasio
'
ulu-Ihe» j
certa e invariável t.
1, leva-
— «Formas
!
>e8-
rei sae.s, Gancare» nos haVíitantes J;i-; .\i(i»'a8/».
;- — F. N. Xavier, C'<}Uecção de liaiuioê, i,
n.,.,-,.-. ., ,, .,iO. p. 97.
rei de Caiiibaya 1845 — «Formás. Titulo em dinheiro,
'
|
M 1-, .
ftai
I. ^' € iitvuriitviu 4UU a contaiuuulaJt) paga».
i>
i'" '.'
nio «e realizando, totlavia, | sx, p. 93
—
.
f ;i l
• lie .
p IWf, p. 764.
lí^I?. — nAà âeii]ii>;:\s de iiíiuiio br\iú 17õ4 —
«Ce Dieu [Amida] est un des
plus auciens Fotoques ded Indes, et il y
a au Japon une Secte fort étendue, qui lui
•sseíroB». —U Uiiramar, de est sp^cialemeut dévouée». P. Charie- —
voix, Hist, du Japon, i, p. 205.
i ni fota, quiinno c toalha
que nane procurava satisfa- * FOTQUEIXO (por abreviação, /o-
zer vaidade, pela riqueza
quexo). Adorador de fotoqué. Do
.1
zar '
1, fl. 99. 1602. «I — tio que hc, se
'
quez, c dos one rii"ii>tr"«, qii'- .('1 'ri- Urro, quo ch.nnan
FRANGUE 406 FRANaUE
mâo Frangues, tem o costume, e fé co- Fr. Jacinto de Deus, Vergel, p. 74.
mo nós. e outros são Arménios».
. . An- — 1687. —
«Não faça dunida chamar o
tónio Tenreiro, Itinerário, cap. 15. Traductor /ranços aos Portuguezes; por-
1552. —
«Donde entre os indios naceo que como os Francezes, em séculos passa-
aquela maldição que dizem a ira dos fran- dos, forão tão conhecidos na Suria, e dali
gues venha E
esta ira he a pri-
sobre ti soou seu nome por toda esta Asia a todos ;
meira cousa que os mercadores rogão a Europeos cluunào ainda nela Franguiz,
deos que os liure». —
Castanheda, Histo- como se todos forão Francezes e basta ;
ria, II, cap. 96. ser gente branca, e não uestir touca, e
1553. — «Dizendo que os mandauão uir cahaya, para lhe darem este nome». —
para uerem a armada dos Frangues (que P. Fernão de Queiroz, Conquista de Cey-
assi nos chamão clles)». —
João de Barros, lão, p. 51.
Déc. II, III, 4. 1741. —
«Era o baixíssimo conceyto,
1557. —
«Que se levantassem contra os que os naturaes fazião, e fazem dos Euro-
nossos, dizeudo-lhe que os Frangues peos, que lá conhecem, a que chamão
não fizeram aquella fortaleza, senão ])ara Pranguls, nome tão vil, e indigno entre
08 cativarem todos, e tomarem-lhe suas elles,que o não tem a nossa lingoa mais
terras». —Commentarios, i, cap. 17. infame, nem ainda tanto». Fernão de—
1ÕG3. —
«E letras que dizião frangue, Brito, Hist, do Ven. João de Brito, p. 41.
que quer dizer christão». Gaspar Cor- — 1750. —
«Logo o Nababo despedio 18
reia, Lendas, ii, p. 344. cavalleíros com ordem para hirem a Mons-
1563. —
«RuANO. Pois porque causa cha- pur prender todos oâ^ christãos, e deo tam-
mam aos Portuíruezea nesta terra fran- bém ordem para quebrar todas as Igrejas
gues? Orta. Eu volo direi porque não :
dos FranginS". —
O Chronista de Tis-
tão somente o chamam aos de Portugal, suary, ir, p. 04.
mas todos os christãos do poente e a causa ; 1862. —
«Em Goa os portugueses che-
nisto foy porque os primeiros christãos co- gados da Europa ou America são indistínc-
nhecidos na Asia eram Francezes, chama- tamente denominados frangues oufrín-
ram a christandade Franquia. As bou- . .
guins, ou reinóes». —
Francisco M. Bor-
bas [sífilis] nã^ são chamadas frangue dalo, Ensaios sobre a Estatística, v, p. 45.
r nA>\»i n 407 I hL 1 -A i-'fc ADÃO
u^.
tliríí they lu 1
ofFu-
master
- Doc.
40.
If, 11 --. ,( '
r in
Persia a' Frai ris-
tiani • •
nog
I ir n'> u^'iia 1 ai
p. 74.
lilt.
Dunt>. - :, p. JU1\
lit ii'iur étre
re élraii •
de
íin, h la lies
lies
lies
frangui*». — lieruier, Voyiiyts, II, p. 4.
1674 - "Av f»(rn proferia entre los
nus:
FEUTA DO CONINE 408 FU
VI, I'
— I- , p. 4.
lio.'. - - "' n.i IMC- I r'i\iiiii- < si Sllbdivi-
•ée en certain nombre de Jurisdiction,
3a'or Fou en Chinois». — P. Hal-
e, ; 'If la Chine, i, p. 2.
1
-Fou (ville de premier ordre).
ville de second ordre). Hien . .
p. 'Jge.
VOIVM"» M[i'
FULA CRICA 410 FUNÉ
1782. «Vê-se outra disposta nos átrios e eu em hua embarcação de remo, a que
de algumas igrejas e outros legares que elles chamão funce». — Fernão Pinto, Pe-
produz uma fula chamada de Santo An- regrinação, cap. 135.
tónio, branca e amarella, bastantemente «E mandandome logo esquipar hua
cheirosa». —
Fr, Clemente da Ressurrei- funce de remo apercebida de todo o neces-
ção, Tratado, ii, p. 341. sário. . . ». — Id., cap. 137.
1788. —
«Por cada arrátel de Crao [cra-
FUNÉ (s. f.). Nome genérico de
vo],cardamumos, nozes [moscadas], e fu-
las [macis, vid. maisa\ de nozes, vinte embarcação no Japão. Dojap./wn^.
e cinco reis». —
Collecção de Bandos, i,
1551. —
«Este moço que trouxe esta
p. 44. carta, veyo cm hua funee de remo do
1843. — aAssim os moradores de Male-
tamanho de hua boa galeota». Fernãd —
bara em Goa Velha chamados fuleiros, Pinto, Peregrinação., cap. 209.
pagavão pelas fulas (flores das lagoas e 1565. —
«Morrerão os dous capitães dos
outras) que só elles vendiam, em cada an-
no certo tributo». —
Annaes Marítimos,
funés grandes de Miáco». P. Baltasar —
da Costa, Cartas de Japão, i, fl. 203.
p. 134. 1568. — «Logo
vierão à nossa nao mui-
1846. «O casamento de tulosse consiste tas Funès, quesão suas embarcações». —
em recitar algumas orações, enfular o
P. Alexandre Vallarreggio, ibid., fl. 254.
arbusto, e acender hum lampião de papel,
ou pano, por cima do mesmo arbusto». — 1585. —
«Era gente lustrosa com suas
armas, e capacetes dourados, e as funés
F. N. Xavier, O Gabinete Litterario, i,
p.57.
muito embandeiradas». P. Luís Fróis, —
ibid., 149 V.
II, fl.
1906:
1586. «Perto das embarcações em que
«Aves do outeiro, flores do tamariado, hiamos, se ajuntarão seis ou sete funés
Festejao o seu corpo esvelto e lindo.
pequenas pêra pescar estas embarcações :
Aves, cautae. Fullaii, desabrochae».
Alberto O. de Castro, Á Cinza
seruem de casas aos pescadores». Id-, —
(los Mi/rtos, p. J30. fl. 173.
1578. —
«... la qual \stira] en vasos
1701. —
«Manda largar o Estandarte
Real com o sinal de Santa Cruz na sua
despues distilan, para hazer agua ardente,
de la qual vua, a que ellos Hainan Fula,
funé ou sumaca».— P. Francisco de Sousa,
que quiere dezir flor». Cristóvão da — Oriente Conquistado, II, iv, 1.
1650. —
«Apparecendo de madrugada
Costa, Tractado, p. 101.
feita uma ponte de barcos, que chamam
1589. —
«II y a aucuns arbres garnis
funés»... —
P. António F. (Jardim, J5a-
tout le long de I'an de fleurs qu'ils appel-
talhas, p. 53.
lent fullas, lesquels tes femmes sont soi-
gneuses de mettre parmi le linge et les
1874. —
«A agua do rio mal se pode ver,
coberta como está, de innumeraveis funés
accoustrements pour leur donner bonne
odeur». —
Liuschoten, Histoire, p. 99.
(navios japonezes) de vários feitios, onde
se navegam muitas mercadorias». Pedro —
G. Mesnier, O Japão, p. 316.
*FULA CRICA . Flor de Clitorea 1610. —
«Sabemos tambien y es cosa
Ternatea, Linn. «A casca da raiz ó harto sabida, que los lapones vzaa me-
FUTAMONO 411 O ABARA
- . ,
.:' ^ >"^''^" gut^s, sendo que os nossos t-
gifto qoe pruiissom (coníueionisrao, transcrevem o h inicial japonês por
tau'!«" budismo), todos os chi- f; cf. fotoque, fotqutini. Mas hata-
ni'- 1 srrande importância à mono quere dizer propriamente «má-
^') h inu- ; e embora puM- —
s defun- -i'í de bandeira»
tos, a úm de que lhos nfto faltem ai teria cabimento entre as armas do
08 de%'ido8 cómodos, especialmente ^
texto.
bom ar e boa áírun. E um dever ca- As palavras futa, tdnplicado», e
pital <I e conjugal. mono, «cousa». nSo figuram <
ia. i}iata. l
br;
P"
-8h
3/
• GABARA 1^
FUTAMONO. Ocorre o termo no sa, adega, ;ii
VO-se das ahonaçôes que os p'
gueses por aldeia de gabara »:.u..
p. lilTi: 1 At'T.i .i-- 'iní«, lan-
diam as «aldeias que form^-úam hor-
ças, fótamonos, /<^., . < (— nan- t.i' iitas para a despensa dama
;;ui(uitas), cutanas, rodelas o outras
'' a';
'
ii\\.
ÇM :
p. :>:*) : -
priiii-'ir;. ^ '
il'.'i. nendo n p- Ua. i>
fiiniiiii'. .j
plicatlu.., j. 1
-
„,„
oa entAo a forma é hatamano, «baste |
dcM «i
GabAra, (|
GABUTA 412 GADDI PONDO
que esta gente nobre fosse seus cvles, e fi- Vaquinhas, Timor, in Boi. ,"
p. 855.
t6-lo colhido do Vergel das Plantas
# GABOEIRA. Palmeira de Timor, (p. 67), de Fr. Jacinto de Deus (1727),
da qual so obtêm sagu e se extrai o qual escreve: «Buscou a sombra
tuaca. O Dr. Alberto Osório deriva de hum navio, que á margem do rio
gaboeira de gabão, e este do malaio se sustentava em gadamos». Posto
gaba, que não vejo nos dicionários. que o autt)r não explique o termo,
Mas há gabar ou gebar, que signi- empregado com referOncia ao Con-
fica «coberta, cobertor», e gabas, cão, iufero-se que se trata dos su-
«grosseiro, toscamente feito». Éienze portes da embarcação varada, Pa-
entende por gabang o a palmeira das rece-rae que o seu étimo ó o marata
vassouras ou árvore dos sombrei- ghodã, «cavalo, cavalete, suporte».
ros», mas não diz a que língua per- E possível que no original estivesse
tence o vocábulo. godamos O telúgu (língua de Bisna-
— «1.° ga) tem gaddamu, mas nâo se aco-
1843. gaboeira; 2." toaqueira;
3." palmeira de gamute 4." palmeira bra- moda bem ao texto o seu significa-
va; 5.0 finalmente romby».
;
—
Aíinaes Ma- do, «força, compulsão».
rítmos, (parte official), p. 82.
1843. «Das ditas folhas de gaboeira * GADARA (s. m.). Músico que
chamadas ^íaòão fazem também saccos para
conducção e efi"eito8 (são estes os que ge-
acompanha bailadeira na índia.
a
ralmente se usam no paiz) tecidas como as Do mar. gadar, gajar, «sonata de
esteiras». —
Ibid., p. 131. conclusão, aclamação no fim duma
1881. —
«Alem do coqueiro, abunda na canção».
ilha cinco qualidades de palmeiras silves-
tres, conhecidas com o nome de Gaboei- 1734. —
«Por ser também conveniente
ra, Toaqueira, Gamuti, Valuiú e Rumbia. ao serviço de Deos e ao dito Senhor não
Da Gaboeira e dà Rumbia obtem-se o virem nem serem conduzidas ás terras do
bom sagu». —
José Vaquinhas, Timor, in mesmo Estado servideiras dos pagodes e
Boi. S. G. L., II, p. 738. das ditas bailadeiras, nem gadaras, que
1883. —
«Nas povoações do littoral em- andão com ellas». —
Archivo Port.-Orieií-
f»regam-se muitas mulheres em fazer mi- lal, Suppl. II, p. 435.
hares de sacos de folha de gabão (sa-
:
"'
r
1687. —
«Deste Rey Hramft, o junta-
GADI (S. w..,.
• a^;l ;. uUiic wv .->.
iiiiiiti' Sacerdote Gcntiliii'. r (ii- -.u.i mu-
bravam direitos góbre o ^.aetrl;
sal ; os mes j
—
pnr Ul.i s,
iuov '
^.0 de ordiná-
local ora P. Fernão de Queiroa^ (Jonquitta de
_
(Jey-
rio rcearia ou tenda na pas- lão,ja. 124.
sa;, o. Do marata-conc. ^ãííi, 18v5. —
«Le plns fameui
plus efficace pour effacer ]•
«m*y..v., ..,.,*, tenda».
dont la vertu s'eteud jusquÀ taire treui-
1904 —
•liiiposiçSo sobre o coco, copra bler toua les di*»nx. c'est le mantram au-
f areca, e de sobre o «ai». Er- Gady — quel on doii' '\ de ga\'try ou gaia-
nostii Fernandes, Ilfyiniai do Uai, in iiol. try».— P. D /r#.i, p. 188:
— h]. V
manhood I became very keen on repeat-
full brah-
r.'O'j - «ir . denomi-
uadod Gaddv o dacoo- ing the gayatri I would meditate on it
1"
^
(ore of silk. .
f!»ta <'N
êle ponha m actr '
«S. Fsaitciaco escreve (1M4): «No di«
1298. —
«Noci moschati, spico, galan- por galão imperial». —
O Ultramar, de
ga, cubebe, garofali». —
Marco Polo, apud 21 de Outubro.
Kamúsio, n, fl. 51. 1854. —
«A la fin, nncjongue ou barque
1310. — «Turbitti, galanga, spico nar- de cérémciuie portant un present de fruits
do, assa fétida, e lacca». — Barthema, et quelques centaines de gallons d'eau,
ibid., I, fl. 157, fut em vue». —
Jancigny, Indo-Chine,
1578. —
«De esta Galanga (medicina p. 430.
muy necessária, y vsual, digna de se tener
en todas las boticas) se hallan dos espé- GALEM. Peso das ilhas Maldivas,
cies yna pequena, y muy olorosa.
: Otra . . equivalente a 4 onças. Do tam. ka-
ay mayor que esta, eu bojas y raizes». Iam,
Cristóvão da Costa, Tracfado, p. 59.
1586. —
«Viene di là allume di rocca 1554. — «Certificarão ter o baar 20 ffa-
lenza fine, galanga, ciuabro, cânfora». raçolas, e cada faraçola 100 galões; e que
gamelAo 415 GAMUTE
inolam !
... — Afo
1' jrttKjufzas (ill "•rai'ni, p .>_ i
em CoiiAo
1G87. — ..(.iKta a \ , ai- GAMUTE (mal. gomutí). h ..
a árvore, da qual se
iki jiri'to,
feir). Árvore da Ásia Insular Cn- !
ma de L * ; lua» os europeus I
d.
com qii
bin O de '
\* ..
Gnmuto
às m:i
Kuiuplima, ÍIctLaifin An'oincnfe, t,
\'2.
1836. —
«Le gomuti ou sagouier... respondente, adoptaram, desde a
donne une liqueur saccharine qui est d'un conquista, o vernáculo.
grand usage. Cet arbre, d'un aspect eau-
vage, est le plus groa de tons lea palmier», 1511.— «Vos mando que dees a estes
mais il est moins haut que le cocotier. .
1552. os Gancares
que
Saccharifera (from the Javanese name), não ouuessem medo dos mouros, porque
called by the Malays Gomuti, and by the
— bem vião camanho ho elles auião das ar-
Portuguese Saguer». Yule, Marco Polo, —
mas doa Portugueses». Castanheda, His-
II, p. 279.
toria, viii, cap. 104.
1908. — «Atthe base of the pitiole is — «AfFonso d'albuquerque por es-
1553.
found a beautiful black horsehair-like fi-
Gomutu tes Gancares serem cabeceiras, que
bre known as the Eju or fibre.
(como dissemos) fazem o lançamento do
Within the sheaths is a layer of reticu- tributo que pagão, os agasalhou bem». —
lated fibres said to be in great demand in
China for caulking boats». Watt, 7Ae — João de Barros, Déc. II, v, 3.
1553. —
«Os Gancares mores, e
Commercial Products, p. 91. moradores dela se ajuntarão todos por man-
GANARA. Funcionário principal
#
—
dado do dito Tanadar rnooru. lu Archivo,
V, p. 251.
duma aldeia em Ceilão, superior em 1554. —
«E os gancares de Bardes
dignidade ao vidana (q. v.). Do sing. tem de tença cad'ano 1675 tanguas bran-
gam-haraya. quas. —
Simão Botelho, Tombo, p. 56.
1563.— «Os tanadares e os gancares
1635. —
«Depois que dom Hieronymo são como almoxarifes que arrecadão as
veio por viso-rei serviu o dito Nicapety de rendas».— Gaspar Correia, Lendas, ii,
•a$ dSo ha estas tauçiiê th' '-unto, nftn ns om portngu^^B comunidade de aldeia
jfancaria» possi
q. v.), dononiinaçfto quo os ingleses
Gancares li'
Do
/«,
- Id., liJ «getviiciu da alileitt».
' — -A J..
'•<Mi<!ntmiHftdp w íftmpíie de
im 1526. «Os O ancores da A — da
. .Ili-
nSo p«Tdcm por o que; ho dit vjHii-
ancar caria, o n t^do tempo que elle» pedi- <>
_
gar o nosso foro». — Iliid., p. 134.
I ,.v,._ .. ^^.^<^op»o rnóres "O qual se apr
1549. — '
'das
as Gancarias segund" ine
.. .. _ ., - ..,..../ F. N. a t<ulo8 Peja notório, e Íkp r^^^.ina«.p das
r, O GabineU Litterario, t, parte ii, ditai! gancarias passarão disc certidio».
Ibid., p 2iy.
;i3 edi- 1563. —
«Em cada terra, que he huma
s 7;,x- nancarla, tomo huma aldêa, fez hum ta-
rea, que arrecadador». Gaspar Correia, —
inais pi '#, n, p. 75.
15G5. — nNSo p'
^
O
^tja. — .1 , com tirur a ! niO
l — «A ^ <tai« t*«rr««, e ..-.ca-
,
'
litui'j inuis - 1'. ! er-
, iticar — ae- ilãn, p. 661.
t irrr.i" — I'lUina í\H)eÍTo. Jortia- • t oiiV'ii'Jlra' luiiii dia a sua
p 17. Gancaria. isto he. Senado, ou Camará
da Al '
' ' Mo,
e det ha
.. ...
o
na
... de
i>ru. — 1*. Frai >a,
:,. lUfUíff-d,' I I ,i>),
;a do vice-rei, in Archivo,
1« i o«
II. trrr» .
í(|-
f c pro-
OufldiH'!» (i íiiHiiitiif.'i« aifrícíi ( r nem
V,
ções decalcadas sobre o modelo das pa- do vocábulo para designar o paqui-
triarcais e que são o maior monumento derme de procedência indiana, em-
Bocial da civilisação indiana». Heraldo, — pregando em outros casos a palav^ra
de 4 de Abril.
boda ou abada (q. v.), de origem
malaia. O sânsc. ganda ou gandaka
GANCÂRIAL (adj.). O que diz res-
passou às línguas modernas da ín-
peito à gancaria ; o que pertence aos
dia sob diversas formas beng. ganda
:
gancares.
(que deve ser o étimo) ou gandaka,
1881. —
nCom o decorrer dos tempos hindust. e mar. genda, guz. e sind.
entraram na partilha das rendas os cha-
gerido, oriá gandã, gandãra, panj.
mados ^'o»oe?ro« e interessados, sem, toda-
gosarem das regalias e preeminências
via, gaindi, assamês ganda, cone. gand,
gancariaes». —
Eduardo Balsemão, Os gand-merum (lit. «veado rinoceron-
Portuguezes no Oriente, ii, p. 181. te»). V. Contribuições.
1886. —
«O supplicante a [acçãoj nâo
tem para demandar a sua communidade, o 1513. —
«Leuassem huma ganda que
que emquanto aos gancares só pode ter lu- lhe lá [em Surrate] daria, que El Rey
Sar nas hypotheses, em que se ventilarem maudaua ao Gouernador, porque nunqua
ireitos e interesses gancariaes que não outra vira ... Esta ganda, e o catele man-
sejam puramente administrativos». F. N. — dou o Gouernador a ElRey. E porque assy
Xavier (íilho), Collccção de Leis, p. 70. era espantosa a vista de ganda, ElRey a
1885. «Affirmando-se terminantemente mandou ao Papa que era alimária mansa,
;
d.
- v..i.t i. finlin lill
plnral do vocábulo. Não oncontrei A
palavra em nenhum dicionário das
C":
li-
'
'
)-
Pi.
qanda lia V. '•»
á
q GANDI (ant.). Droguista, na ín-
nariz Tcompíi:
';^ diaárica. Do marata-guz. ^a;irf/i?,
q
_.,,., .^, «rosso na raiz. e
,.,.„. , .8, de gandh, «droga».
agudo na ponta á qual 03 naturaes da ; jg^jg _ .g ^ai o ha em Cambaia, e oa
te—. .1- <an^baya, doudo nquella v»'yo, I
gratis, ai Ul
nas, I, p. 34.
191'J. — oSob o noiuo de gandh Cper-
"m-
in-
de
do». — Caetano Graetaa, Flvra Ha^rtuUl,
p. 123.
. IV, cap '•">.
1578. «Quanto a e»
«Uno animale cbiamato da COStumbrr dn ]<>? '
-lia
' " • • Ganda». '-
Uami ai Sol,
• ) qual 7>«-
y a la '«1
Ica ya/io<l cnm n euimi:. yu; [«jía, quC ciado, y. 3UL
branco (»u 1
cau. íin.i < ^a-
na índia. K.xportava-se antiga- -wi 57) ter.]
• - -- ' - ...ti.J.wJ...
,..,ra guinti' (ju.iura :
hum Elefante, a que os gentios chamão o les écoles, dans les chauderiea, dans les
Gaves (eic), de quem contào muitas fa- places publiques, dans les forts, sur les
bulas». — Diogo do Couto, Déc. VII, iii, 11. grands routes, auprès des puits, des fon-
1618. — «A Guanapati se lhe que- taines, des étangs ; en un mot, dans tous
brou um dente, pelejando com seu irmão les lieux frequentes». P. Dubois, Mmura, —
Superbauia, e do mar de assucar em que p. 421.
mora». — Barradas, ms., in O Oriente Por- 1885. —
«The shrine door is elaborately
tuguez, II, p. 229. carved with two rows of figures on the
XVII. — «Ganessa tem a cabeça de frieze, Ganapati on the lintel, and the
Elefante, e o corpo de homem por razão jambs richly ornamented». Hunter, The —
de Buccesso milagroso... E porque este Imperial Gazetter, vin, p. 302.
monstro foi em sua vida preceptor de ou- 1900. — une tombe de aamt fakir,
. . .
tros Deozes, o adorão os Gentios por Deos enguirlandée de fleurs fraíches, une statue
da Prudência, e para o significar fazem a de Ganesa, le Dieu à tête d'éléphant,
com a barriga grande, e a ca-
eflSgie delle qu'une main pieuse a ornée d'un collier
beça de Elefante com tromba». — CoWec^ão d'oeillets d'lude enfilés avec des roses». —
de Noticias, i, p. 9. Pierre Loti, L'Inde, p. 52.
1873. — «O uma espécie de
Tolossi é
* GANEZ. Figura amiúde o termo,
Deus lar, também o Ganez, fi-
como o é
gura de homem com tromba d'elephaute. assim escrito, na obra do Padre Fer-
O Ganez tem oito dias de festa e d'illu- não de Queiroz, no sentido de «reli-
minação em cada casa de gentio finda a ;
gioso budista ceilonense, de inferior
festa é levado em procissão entre luzes e
cantares até ao cães mais proximo, e d'ahi categoria», cujo ofício é ler os sa-
em tona engrinaldada e embandeirada pelo grados livros em ocasiOes solenes,
mar dentro, até que o lançam ás ondas». oficiar ao altar e cuidar na limpeza
—Tomás Ribeiro, A Indiana, p. 77. do templo. A palavra é abreviação
1886. — «Nào precisamos de sair de
do sing, ganinse {== ganin-unnãnse,
Pangim para presenciarmos também uma
grande festividade gentilica, a de Ganes, «senhor mestre»), páli ^anl, «aquele
denominada Ganêsa chovote ou porobe... que tem discípulos^ preceptor».
GANGA 421 GANGA
•'kS7. — «Darou |o pA^ode] athe o* t«in- sem fivela, e huma vestia de cbitai oo dd
ganga». — /'-•' •
|
I It t... ' *
' que t
(
':
ine- i
IS.'.S — ai I
o que exeròem as
toretco, I, p. 21)6.
Ganêzes sSo os \Xc- ISSO - «As paredes eram apenas um
:a" (de Budai. — /(/ gradeado de bainbú fino forrado de seda
oôr de ganga». —
Eça de Queiroz, O Man-
darim, p. 118.
GANGA. T ulo do algod&o mui 1895. —
n Enormes pancards
COllIltTHii», (|U v»>m da Asia e de lá côr de ganga, franjados de %
descera de toda a altura do tecto, agitau-
trouxe o seu nome» . Cardeal Saraiva. —
do-se cadenciada e vagaro8<amenteu.
y .
f.. i;.. ,,.v,-.'.,,,
gç entende actual- Conde de Arnoso, Jornadat pelo Mundo,
u tecido de algodão, p. 65.
lo de ou azulado, 1902. —
«Usam [chins ricos] cabaia de
seda de côr ou preta caiçUo também de
esa. Os antigos mis- ;
iii. '
canque com o signiíi-
1: i: s son quinze braças) en cuatro reales».
. io df «toile de coton de Ia Chine»,
;i Fr. Joan G. de MíihImi'^ Tflxt ilfla China,
• jif vem a ser a nossa ganga. p. 342
1577. »Tambem para o de riba algfias • GANGA. Kio grande ; rio Ganges.
Do sânscritoprácr. ganga. O rio
7 i'.
Ganires é divinizado pela mitologia
nos
Kca, que reputa a sua água
a!>can-
( , IM'ero tiite e depuratória de todos
<y. 08 pecados. É tido por especialmente
]'\a. canga de sagrado em Benares, lugar de cons-
uunca
' ber». — tantes peregrinações, aonde muitos
i' «. hindus \ '»rando que
rdinario, qnp ns suas > idas no rio.
II k' de ,\'ijíí''.nu.
GANGA 422 GANJA
6 piedi*. chegam *
a dar «essenta». — Antó-
nio Ho> ziii, p. 95.
1<}35. — " 1 res cruzados e qui (jnn-
tas de arroz por mez, alem
mento». — Regimento do vice-rei, m Ar-
J,,
r T, V, p. 278. ehivo, V, p. 1346.
1882. — «Para seccos a ganta, que va-
ria conforme a localidade, em 20, 25 a 40
GANTA. Medida de capacidado va-
cates». — José Vaquinhas, Timor, m Boi.
mas <•• ,
'
3. G. L, III, p. i49.
^
anada. (» i 1ÍKJ3. — Mas em Macau
os chii>« nipíU-rn
Orta menciona ganta como pCso de 00 sêceos por gantas (do malai i
de 4 ^ kilogrammas». — Ta-êti-yang-lcuó,
l.'Mt. — «Tem cada para dez gantas
II, IT, 5.
—
Leguo di China si pesa à gan-
.!• :!;.il íca». — In Cartas de A. de Albu-
1582.
ta, ch'è cântaro mezo, rotoli uno, e mezo,
íjiirr
l.M.'i
(:;•',
-
ti. p.
comprado oy tenta oa
1
lOfi.
ih! a
lire 2, & un quarto». —
G. Balbi, Viaggio,
fl. 54i>.
gantas darroz alujadas em seus
c')'ia
(/•íl''.<
::.:ll
de peso que
que gante 4 chuppas». — General Beau-
izado». — Caa- lieu, Mémoires, p. 81.
Go garup
iiiHs KiUfiro, j"rnaaa«, ri,
'»9cada.
1. )'>.).
GATE 426 GATE
Gryps erit, q^uaeque per noctem in hisce te». — Âpud Lopes Mendes, A Índia Por-
volitat rpgionibus, arripiens roatro et un- tugueza, 147,
ii, p.
guibuB Elephantem, Tigridem, ot Rhiuo- 1563. — «Estes doua somente tiveram
cerontein, vel aliam ingentein bestiani, parte no Cuncam, que he a fralda do mar
quam in nidum aufert hujus arboris». até huma alta serra que chamão Guate,
Rumphius, Herbarium Amboinense, xii, que toma grande quantidade da terra». —
cap. 8. Garcia da Orta, Col. x.
1782. — «Le Boir elie [o ídolo] est por- 1572:
tée Bur Guéroudin, qui est aussi la «Aqai se enxerga lá. do mar andoso
monture de Vichnou». — Sounerat, Voya- Hum monte alto que corre longamente,
ges,, p. 326.
I, Servindo ao Malabar de forte muro,
— Parande
Com que do Canar& vive seguro.
1786. «Lo sparviere in lin-
gua Malabar, Garhuda in Samscrit, è il Da terra os naturaes lhe chamam Oate>
Vahana, o cavalcatura del dio Vishnu». Camões, Lutiadat, vii, 21 e 22.
1875. —
-The fable of the Bukh was —
«... e muitas outras pelo Ma-
1663.
old and widely spread- The Garuda .
lavardentro nas serras a que chamam
of the Hindus, the Simurqh of the old Per-
sians, the 'Angka of the Arabs, the Bar
Gate». —
P. Manuel Godinho, Rdaçào,
p. 25.
1695. — «Gate
Yachre of the Babylonical legends, the
(em todas as linguas
Gryps of the Greeks were probably all
— Orientaes, que todas nisto concordão) quer
versions of the same original fable».
dizer subida e na verdade he tão emi-
:
Ó 1
tlir;il'> •1 la.
Corrcn •.A sa-
liflnlii uri mi 111.11 Mil» ill
.-iui ir. .>ur».
— t'aria e Sousa, Afia Portuguesa, i, p. 34.
Gau. V. gas.
• GAUDDÓ (cone. indivi-
duo duma das ca> i ioa, co-
mummente coohecidu \}ov saleiro (q.
v.). GAUDDINA, a mulher da dita
casta.
11M5. —
«... brâmaneê (ohamando-ee a
rauIhiT, eiQ portufH'^i hràmina), ehardós
{chaniitta. a inullu-r), gauddÓS (6aud-
dina). —
Herald", lie 14 ill- Novembro.
r.»17. —
Ti\ fmni; jirclailiis gaudéa e
vijTMri'i!» capitulares ííJiirui". — Htraido,
A -OS to.
— uThe laoirna^e of th« GUiana
f.x;
ÇELBA 428 GELIATO
confluentes, com toda a razão consideram da outra co.sta, fomos guinando aellas».-^
o gavial como um terrível inimigo, e por Fernão Pinto, Peregrinação, cap. 5.
conscquoMcia assim o tratam. Oà meios or- 1.538. —
«As quaes cousas vieram por
dinários de caçar tem pouco resultado con- mar até Alexandria e depois foram carre-
tra os gaviaes; as próprias balas de gadas nas zerbe para o Cairo, carre-
ferro nào lhes penetram a pe\\e*> .—Archivx) gando ao dtípois os camelos e conduzindo-
Pittoresco, iii, p. 1G4. •08 até ao Suez». — Viaggio, in Boi. S. G.
1863. —
... sustentando immensos cor-
'<
L., V, .^)30.
«etiam in sylvis et
mouros vendiam p. ias. Ora,
' ' '
S. \'. ',
da costa ocidental em
século XVI, quer na ac(^,„_ „ u.
bano», para denotar a cidade do Ca-
'^nt, quer no sentido á'
' '
'
lias (p.
li..
led<^
«';t
a«
— «K quanto he ao Jlmjlvre,
' L
t auerá
relaç&o às moedas e o de cin- -A. de
•
\
1^1, p. im. I
ttUana
GENGIBRE 430 GERGELIM
beledy, toda a pimenta do Malabar, e ou- les differenteB espaces d'epiceries dont
tras niuytas drogarias». Id., p. 130. — nous avons connaissance». Tavemier, —
1516. —
oNace aquy (em Cochim] tam- Voyages, ni, p. 366.
bcni inuyto e ferinoso gengibre belide 1875. — «The term Baladi (Ar.), Indi-
e cardamomou. — Duarte Barbcsa, Livro^ genous, or «Country» ginger indicated or-
p. 347. dinary qualities of no particular repute.
1536. —«Tem grande copia de genqi- The word Baladi scams to have become
bre esta governança, teem muito gengi- naturalized in Spanish with the meaning
bre e muito bom». —
Vasco Calvo, apud «of small value». —
Yule, Marco Polo, ii,
Ferguson, Letters, p. 97. p. 370.
1557. — «Tivessem sempre na Feitoria 1908. —
«Three names that denote coun-
pimenta, cravo, gingibre, e todas as ou- supply are constantly mentioned
tries of
tras mercadorias que os Mercadores hou- namely Belladi, Colombino and Mecchi-
—
vessem mister». Commentarios, iii, cap. 9. no. The belladi or balladi comes from va-
1563(1498). —
«Darei pilotos que vos rious districts of India. The word bal-
. .
c. 70. —
«Non est hujus arboris radix :
1782. —
«Mandei publicar alguns edi-
vt aliqui existimavere quam vocant sin-
:
taes em gentílico segurando todos os
gimrim: alii vero ginqiberim: quam- Dessays, que são os senhores das teri-as dos
quam sapore simili». —
Plinius, Naturalis Gancares, que são os principaes das aldeias
Historia, xii, cap. 7. e mais povos da província...». Apud —
1318. — «E
per vn ducato viddi dar Júlio Biker, Collecção de Tratados, viir
700 libre di Zenzevero verde e fresco». p. 174.
— Beato Odorico, apiid Ramúsio, ii, fl. 154. 1791. — «As
instruções de S. Ex.* vão
1820. —
«Au chief de ceste forest a une em gentílico, para que V. m.cê as en-
três grande cite qui a nom Ploubir en la- tenda perfeitamente». —
Ibid., ix, p. 173.
quelle croist le meilleur glngembre que 1818. —
«As condições que V. S.» me re-
ont puist trouver en tout le monde». — metteu, lhe transmitto assignadas por mim,
Beato Odorico, Voyages, p. 100. conservando em meu poder a sua traducção
1444. —
aArriuò à due città poste sulla gentílica». —
Ibid., xu, o. 2.
spiaggia dei maré, cioè à Pacamuria et
Dely, nel paese delle quali nasce il gen- GERGELIM. Semente e planta Se-
geuo, che si demanda nella loro lingua samum indicum, D. C, ou S. oHen-
Beladi, Gebeli et Dely, il quale è radice
d'herba alta vn braccio». Nicolo di Conti, — tale, Roxb. Extrai-se óleo da somente
Apud Ramúsio, i, fl. 339. para alumiar e para usos culinários.
1578. — «Nasce Çengibre eneste Entra também na composição do
muy grande abundância por todas las ín- bolo conhecido por gergilada. O éti-
dias Orientales. hazen de esta rayz
. .
—
conserua de Açúcar». Cristóvão da Costa, mo é o ár. juljulãn, que passou a
Tractado, p. 261. várias línguas europeias. Os idio-
1658. —
«II zenzaro si troua ancora mas indianos chamam-lhe til ou til,
in Persia, e Mascate, Città deli' Arabia Pé- do sânsc. tila. llijínjali em hindus-
trea, benchè non in quella copia, qualità,
tani e marata, que Yule supõe, ser
e perfettione, come nel Malabar. 11 piú
stimato è quello dei Regno di Cananor, ò termo comercial, introduzido pelos
dei Nair, doue le campagne deserte tanto portugueses.
ne sono pieue che ad ogn' vno è libero d'a-
profitarsene, e fame quella racoltale piace, — «Servem-se muyto dazeyte de
1516.
non solo per vso próprio, mà ancora per
— gergelim». — Duarte Barbosa, Livro
venderlo». Fr. Vincenzo Maria, Viaggio, 249.
(2.» ed.), p.
p. 367. 1539. — «Havia muy tos juncos, que ear-
1676. «Le cardamon, le zinzembre, regavão de de pedra hume, de azeyte,
sal,
le poivre, la noix muecade, la fleur musca- de mostarda, e de gergelim». — Fernão
(le, le ciou de girofle, et la canelle, sent Pinto, Peregrinação, cap. 55,
ÔÊRIÇAÍ. m GIM
iH52 _ «Hii pmixie *nma d« gerge- confunda gireçal (jaca) com ffireçal
(arroz).V. bárico ejaca.
• GEROZEMO T
. de gergelim, licando
I
jtrjollm
\.< co-
1870. — "O inferno japnnez chama-se
nv Gigoku, e o p l^ ^l«-^^u
p — JuBc K. Castel
compde-se d
'•'••
i:,io — .UUo iu uiolta quantit-i fatt<>
d.<» '
O
ijni 1: nline, ma di Zerzlllno» — IJar- eii
vi
lios. ji
th.
re.
ehff à noi
lua
vi-
lli ,
'II''
• GIM. Figura a palavra numa das
III Itvlicum, in
Décadas de Joílo de Barros, no Si^n-
M - ' tido de governador duma cidade, per-
gel tencente ao reino de Narsinga, na
Vil
.1 i;
cl •r». A i:
M .r. Cf. cA , ,
- -.^
ri
nerreiro escrevo gem e atribui-
-Uic o significado de «capitAo^mor».
gi
cu - - ,
GattttttTf It, p. 6
\» ., ,
.;. .. , „ dndaua
(em coucani rQêà{ patjai). NAo M |
direttaiiivut«io()r«oCaUarrav, eporG«m
GIMNOSOFISTAS m GÍMNOSOFISTAS
capíUm mor delia vinha hum Gentio por mente nu) que propriamente se re-
nome Mundarray, muy esforçado, e temido fere o termo. Y.jainismo, brâmanes
em todo Bengala». — Belaçam Annual,
99 v. e budistas.
fl.
* 6IMECÂNA.Kntrou moderna-
1563. — «E
pois agora vem a propósito,
me dizei quem
são estes Baneanes ou Brâ-
mente na líiif^ua portuguesa ôste ter- manes, que dizeis não comerem carne e ;
xeram da índia, gymkhana, e que se que estes usam os mesmos vestidos que os
presume provir do hindust. geiíd-
escritores escrevem». —
Garcia da Orta,
Col. XXXIV.
-khãna, «casa de bolas», isto 6, «ter- IGOO. —
«Outros, a que chamam logues,
reiro de raquetas», talvez com ain- e os Gregos antigamente chamavam Gy-
jHuôncia de gimnástica na primeira mnosiphistas vendense por homens
nam se obrigando uuifba ao matri-
castos,
sílaba. Designa o lugar público de monio». — P. João Lucena, Historia, ii,
esportes ingleses {polo, laion-tennis, cap. 9.
etc.), e a reunido dos esportistas. 1(363. — «Mas não sSo estes os seus re-
V. Glossary. ligiososmais apertados, senão os jogues, a
que chamaram os antigos gymnosophis-'
1912. nNo dia 13 também se efectua no tas; e eu com mais propriedade lhe cha-
recinto dos tennis dos Jogos um gymkána mara martyres do demónio ou demónios
automobilista, que está dispertaudo um in-
— vivos». —
P. Manuel Godinho, Relação,
teresse extraordinário». O Século, de 27 p. 36.
de Setembro. «Aquellas scicuciae, que tanto encare-
1915. — «A realização do gymkhana ciam nestes jogues os antigos escriptores,
automobilista levada a effeito pela em- chamando-lhe por isso gymnosophís-
pieza «Estoril» levou ao parque do Es-
. . .
tas, que vai tanto como philosophos nus».
toril basta concorrência». O Século, de — — Id., p. 39.
1 de Novembro. 1838. — «Os brâmanes eram antiga-
1916. —
«Como fora annunciado, reali- mente, como ainda hoje são, os depositá-
zou-se no Catholic Gymkhana a «Cinde- rios do culto religioso. Muitos dellea an-
. .
rella Dance» no dia 30 do passado e a dis- davam nús, e d'ahi veio o chamarem- lhes
tribuição dos tropheus aos vencedores no 08 gregos gymnosophistas».— O Pa-
ultimo campeonato de bilhar». O Ultra- — norama, de 26 de Maio.
mar, de 24 de Janeiro. c. 70. — «Philosophos
eorum, qnos Gy-
1917. —
«Visitaram em seguida o «Ca- mnosophistas ab Exortu ad
vocánt,
tholic Gymkhana», onde houve um pri- Occasum perstare coutuentes Solem immo-
moroso concerto». —
O Ultramar, de 8 de bilibus oculis ferventibus arenis totó die
;
Março.
— alternis pèdibus insistere». Plinius, Na- —
1877. «Their proposals are that the turalis Historia, vii, 2.
Crikct Club shoculd include in their pro- 1588. —
«Altri non pigliano moglie, i
gramme the games, etc., proposed by the quali hoggi con propria voce sono chiamati
promotors of a gymkhana Club, so far Giogui, Greci già gli chiamarano Gl-
as not to interfere with cricket». In — mnosofísti».
i
— P. MaflFei, Le Jstorie,
Glossary.
p. 48.
1917, «Gymkana de automóveis. Con- 1658. —
«Li chiamarono Gymnosofisti,
forme estava annunciado, realizou-se on- chi dice per lo sprezzo rigoroso delle com-
tem no parque Estoril o de Gymkana modità temporali, chi per lo studio di filo-
automóveis que, como sempre, em espectá- soíia, e contemplatiorie delle cose dei
culos interessantes como estes, teve uma Cielo, nelle quali occuparano per il }ítiú la
assistência elegante e numerosa». Diá- — loro vita». —
Fr. Vincenzó Maria, Viaggio,
rio de Noticias, de lõ de Outubro.
p. 268.
,
GIMNOSOFISTAS (= sábios nus). 1666. —
«Les Bramens, qui son propre-
ment les Brahmans ou Sages anciens In-
É o nome que os gregos deram aos diens, et les Gymnosophístes dePor-
filósofos da índia, com que se en- phire, sont les prêtres <;t les Docteurs des
controu Alexandre na sua expedição. Geutils de rinde». — Thevenot, Voyages,
Estrabíto descreve a sua doutrina e III, p. 192.
1674.— «The Gymnosophistes, Bra-
os seus costumes (Geograjja, liv. xv). chrains, or Book-Men». Fryer, East In- —
E Hesíquio, do terceiro século, tras- dia, II, p. 100.
lada Génnpi {=jaina) por Gymnoso- 1748. —
«Ce qui a rendu plus célebre
phistai. E, portanto,, aos jainas di- dans I'Antiquite le nom de Gymnoso-
phistes, c est leur Philosophic, dont il
gámbaras (sânsc. digambara, «o que taut séparer d'abord la Philosophic Mo-
je veste do espaço», isto é, inteira- rale». —
Lettres Édifiantes, xxvi, p. 237. '
GINSEM iâS GtKlHAKDA
ITS*?
GODDIFOn^I 434 GO DOMEM
crianças.
seus cavallos». —
F. N. Xavier, Bosquejo
Histórico, (2.* ed.), iii, p. 73.
1549. — Fatoquins Xaca,
c<()8 gantos
* GODDO. Fortim numa eminência,
Amida, Gizom, e Canom estavão em
pena perpetua no concavo fr. nd» da casa castelo,na Judia árica. Do concani-
do fumo .E por este pouco que os nossos
. . -mar. gad, bindust. garh. V. gouro.
olhos nos mostravão delle, se julgaria ser
elle o verdadeiro Deos e não Xaca, nem
1750. —
Achou Pondá, e Goddo, que
Amida, nem Gizom, nem Canom, que não lhe serve de Cidadela, occupada pelo Ma-
forão mais que homens muyto ricos, como
rathao. —
Apud Júlio Biker, Collecção de
as suas escrituras contavâo delles. Fer- — Tratados, vi, p. 332.
1754. —
«Cedem desde logo, e para todo
não Pinto, Peregrinação, cap. 212.
sempre... as praças de Alorna e Bicho-
GOA. O termo vem registado no, lym, a província de Pernem, os goddos
Diccionário de Cândido de Figuei- de Morl^' e Satorem, com todas as suas ju-
redo como inédito e antigo e com o
risdicções». —
Ihid., vii, p. 16. aGoddo, —
ou Gor, castello, fortificação». Nota.
significado «medida de três palmos
:
1754. —
«Cedem desde logo... a pro-
chamados de gõa, e usada pelos víncia de Pernem, os Goddos de Marli,
construetores de naus palmo de gôa, e Satorá». — Ibid., xii, p. 143.
vptiqa^r ton-
. .ajlo (
imhh ei^pMii** Hf» RifwvlSo
"-
fjn** •*> d*»nomina
Wno-
netf
-
iiiortr- GOGUENSI (j"' '.>.:...h:
\ ichuou patente i\o nibv
yms of 1Õ69. —
«Feitas estas visitações que
^ e, arc as erJo priucipio do nosso usscnto n.» Miaco,
no (UauUuna)...». — Craw- por ser mais princi xisa
ser a pati'iitr do ^ < se -
«"
''•^ ' '•^'
M-''\i<T>. -•> Iruto e I'az-se om
Ilidido de Fi^uoiredo
a. . . ham godrii; der 'pa.
'it > iticisaes'. — <
J*<^^ \
Os i
;i» a
'" ' . p. 3p. goiaba, quando na a introduziram
1' tn nnnndancin proyr- '
^ . ; ,. . •.
, --
I p. 40.
''"^^ '
— ' '-'•• jambos,
—
dor: .)uas».
iw. iirt -. 111. 111,1.11 1 11- i • . .11.1 • uti -j... .i--^, V .^"^^.u íit" Ccy-
— António Bocarro, Ião, V. Õ4.
\,i', — «r,„in.Mrn<. JacAs, Maugas,
cm Atit >s. ..» ^na China).
.ido, — 1 II. lU. .".
abreira, 1 . '
no-
iii<' IDO a
iioute da
1911. «Oiuic .>» rlu-niii I iilii IMIiiJ<;i iiMip coiiiuia <Mii graruir (]u;uiiui;i(U> pro-
(iboiis exeiiiplarcs do mangueira», cajuei-
ros, briudoeiros, goiabeiras, larangei-
duz syniptomas narcóticos». D. G. —
ras». José E. Castel Uranto, ibid., xxxix, Dalgado, Flora. V. mirabolano.
p. 358.
— 1563. — «Ha outros que chamam gotim,
1Õ2Õ. «11 Guiaiba è vn arbore bello e sam redondos, e sam os que chamamos
in vista,che ha la foglia quasi come di
— Oviedo, belericos». —
Garcia da Orta, Col. xxxvii.
mora, non che è minore».
ai 1863. —«A primeira é representada
apud Ramúsio, iii, fl. 63. principalmente pelo assoiio (marata bran-
1673. —
«Flourish pleasant Tops of ca), quinsolo, gotingo». — Lopes Mendes,
Plaintains, Cocoes, Guiavas, a kind of apud Oliveira Mascarenhas, Atrarcz dos
Pear». —
Fryer, East India, i, p. 110. Mares, p. 185.
1710. —
«Les principaui fruits de ce
Pais sont... la Goyave, qui approche «GOLLY, m. Arvoro da india por-
assez de la Poire». —
Lettres Edifiantts, x, tuguesa». C. do Figueiredo. E uma
p. 399.
1829. —
«La banana è una frutta deli-
espécie de figueira Ficns Myso-—
ciosa e tali pur son ai difFerenti palati
rensis, Heyne, «raizeira vidrada» em
;
J lie Mo-
Encontra-se o termo (gong, agong)
em todos os idiomas do Arquipélago
60MA ELÁSTICA, goma-guta. Vid. Malaio, mas Crawfurd considorao
:
- -hu.
originário do javaní^s. Joào de Bar-
t uujd£DAR (ant.). Punhal recur- ros ciiama-lbe bacia. V. bátega e ló.
vado, na índia. Dopf^rsa kham-dahra.
O hindtistani tem jam-dhar.
1563 (1511). «.. —
e taugeudo de pan- .
1788. — -P< •
CO, 1444. —
«In índia di qua dal Gange non
duas tangai •'
de vi sono campane, ma in luogo di quelle
'•
iti baciui !' quali perco-
liando»,
—
1 . i
I, p. 4.Õ.
con I'alt
1 if suouo».
• GONÇALIM. Fruto do Lufa acu- Niop) ui Conti, aiiiin n.uMu.-sio, r, fl. 343.
— aLorsqii'on bat
tanqula. Rtixl). K uma excelente
"
pi. goih'
hor-
/owi-'
1637.
•' • •• un gong'•ne».
ou un
''"••
1
ido que se
í,
— -fí
i 1
It< or
na em
português riscada, mas en Ghong» - i S.
«"ire a Em-
.<
e-t f-il- tion
p .,.
di: < \ de
•Cultivam aa auKuÍDtea planta* 4 k- re-
11 •»
,>em et- .. i . 1 •.
'
•nd
'
'
>
'
dCMtan- iizi,
—
I
le roi
'
Tchansan pre-
cede dec n 1 ' * * ' " I^ les
• GONG. Grande prato plano de instrumt vie,
GONI 488 GOPURA
p. 120.
1619. — «As precintas cliamadas gonis 1788. — «Por
cada carga de Gopi-
que vem de Balagate e outras quaesquer chandon, duas tangas e einco reis». —
Sartes serão avaliadas». — Regimento de Collecção de Bandos, i, p. 44.
;uno Vaz Castelo Branco. 1810 —
«Tâmara, coiigo, betele, gove-
1651. —
«Pendiam muitas sacas de gu- chandana, sementes de caro ..». — Ajmd
nes envoltas de pólvora, salitre, e outros Joaquim C. Soares, Doe. Comprobatirog,
—
materiaes fáceis ao fogo». Jacinto Freire p.434
de Andrada, Vida, p. 153. 1832. — «Por 1 dita [carga] de Gopí-
1667. «Vendo que a [cama dos Re- i chandon (pau de), 0:2:05o. —
Collecção
ligiosos era hua taboa, e por c«berta hum de Baudos, i, jj. 134.
gune, e na almofada à cabeceira tinhão
por fronha hum pequeno pedaço de áspero * GOPURÁ (s. m.). A palavra go-
cambolim, que he o mesmo que bur«l. .». .
pura designava originariamente em
— Fr. Jacinto de Deus, Vergel, p. 29.
sânscrito «porta da cidade»; mas
1752. —
«Sendo todo o transporte á ca-
beça de homens, a que chamam hegarins, actualmente toma-se no sentido de
e era bois de cargas, que não soffrem mais «torre piramidal que se erige sobre
que o que cabe em liuns alforges, a que os a entrada do recinto do pagode».
gentios chamam gunes, conheci que me
— Tais torres vêem- se especialmente
era necessário mais gente». -djjwd Eduar-
do Balsemão, Os I'ortugiCezes no Oriente, no sul da índia, e tinham outrora
III, p. 173. por objectivo a defesa do templo ao ;
1788. — «Porcada goni de Cato, três presente, porôm, são meras ediíica-
tangas, quarenta e cinco reis». —
Collecção ções decoríitivas, muito ornamenta-
de Bandos, i, p. 45.
1810. —
"De carga de cada um destes das.
géneros se arrecadam os direitos pela nu- 1886. —
«Diante da porta principal ha
meração de Naddins que se compõem de sempre um grande perystillo coberto de
dous gunes, carga de um boi». Apnd — um telhado pyramidal, sustentado j)or mui-
Joaquim C. íSoares, Doe. Comprobativos, tos arcos de pedra ou por grossas column as
p.434. de madeira lavrada». Lopes Mendes, A —
1862. — «Sacasvazias de linho oanha- índia Portugueza, ii, p. 56,
mo novas, denominadas de gune»— Fran- 1907. —
«Mesmo os dagobás on dagops
cisco M. Bordalo, Ensaios sobre a Kstatis- do súl da índia, os pagodes drávidas, com
Uca, V, p. 212. o seu vimana, o sanctuario quadrangular,
1879. —
«Gunes para sacos 31 arrobas o seu mandapam ou vestíbulo com columua-
10 arráteis». —
João Torrie, Estatística da tas, os seus gopurás, ou portas ornamen-
índia Poitugne::a, p. 149. taes de altos frontões em pyramide. são
—
. .
ir com o '
nurinS"
-'6.
'"' ^^
• GORBAGA. Casa o o seu quintal, 1
l'
1
GOTO 440 GOTRA
das Iiidiat) ^11. an^Mjn 1 um»» iiiodi- as mais difiiceis artes eram para ella um
—
;
communes; et uh Cvsse une lieue». Ta- — gotram ousouche de laquelle ils dé-
la
vernier, Voyages, in, p. 39. rivent, c'est-à-dire, quel est Tancie» mouny
—
«The Mahawanso tells us that., ou penitent dont ils tirent leur origine...».
1860.
in his tune, the city extended nine gaous — P. Dubois, Mffiurs. i, p. 11.
—
(are about thirty miles)».— Tenneut, Cey- 188Õ. «The Hindu custom now forbids
lon, II, p. 584.
marriage between the persons of the same
gotra or kindred, and persons of diffe-
* GOTO (jap. koto). Harpa ou lira
rent castes». —
Hunter, The Imperial Ga-
zetteer, VI, p. 195.
japonesa. 1904. —•The Brahmans claim that they
have descended from seven or more Bi-
1870. — «Ninguém sabia tirar sons mais s//is, patriarchs, to whom were revealed the
voluptuosos do Gotto (viola japonesa), e Vedas — and that the gotras mark this
00X0 441 GOXUIM
\o Tinto, Perrgri-
Ofllll II SI'I.' ll'lll' 11iti.i .iiii-;iiif>- a quailra plu-
;->. — Jielatorio uar'ii', oap. !•>.'.
— «Foi o padre
ir..
15G().
'
Goxo —falar ao Rei cha-
'odos os S«^v'"- ''"
\\ lie Rei
,, que a dinidade,
.^ 1
dea.
Goxo tem o mando». CarUu de Japão, —
I, fl. 70.
1561. — «A terceira e ultima cabeça, e
segunda do estado secular he da justiça,
pcâer, e governo, a que chamâo Cvnge
(equívoco por Cuho] e ainda que haja ou-
tras duas, a hna das quaos
reconhecidos
e a outra Goxo, todavia t-
' '
'
M>U
tas ao Cunge, que he o priucipaU.
—
I re-
P. Cosme de Torres, ibid., fl. 74.
li n.'i
1'
1' li-'
que algumas são
XVI. —
«E este Vo parece que he | I
'
• - ' ^ e goo- '
;
e ajnda que tenha autorydade i i
r iiecee-
y
sobrS tudo diz que nunqua mn:
.
I
...,.„ Bol. S.
,., .
G. L XVIII. p. 508
,
i
>,
— ma goxo o qual tem mando •
j
I I
(t L'itramar, de 31
cia ao dito Vo e quando goxo vay vi-
| |
r...n...i..^
ir o Vo diz que estaa c*
. i: .
no 1,
.u.x, feyta que o Vo o pode j... ---
de 12 de UutuLtro. no o cortala cabeça» Ms. publicado no —
' [lutituto, Liii,p 758,
• GOURO n.1 liulia; é o I
>•
' •
^o/í- IJ^.— .Pcdillu II
ou m»'rcô de me querer n
xuim, M •' 1""
«nil concani. Comesse a Luís
tar livi '
', 1
va r ,
Etlututtíca, V, p. (' I
1854. —
«Le eiogouu Minauioto Yéyas aos cuNalos. Os ingleses corrompe-
octro^uaux llollaudiíis, en líiJ (i|iielques- 1
ram a ])alavra em cjram (pron. gré-
-U1J8 (liseut KjOÍ)) par iiii gosyuiiim for-
mei, c'o8t-;i-dire par lettres i»at('iit(íB scól- me). Em
Goa estava mais cm uso,
Ires par tons les conscillers d'Etat, Tauto- ao tcm[i(» da sua conciuista, miinga,
risation de commcrcier daiis toutc Irteudue q. V.
de reiíipirco. —
Jaiicigny, Japan, p. 30.
— •'MiKlim
1786, M.-iliib., grào de ca-
«GRABOSA, grabosa redonda, gra- vai io in Portoghe.^ie, cicer m brum lat., se-
micalido, vale coutro Ia j)ituita viscosa, fu
bOSa ovada. E Dioscorea pentapli/jlta, —
Fra Paoliuo, Viaggio, p. 364.
uriuare».
Linn. «Ooniein-Stí us tiibiiras, quo 1824. —
«These serai/t are generally no-
sâo brancas as da planta com fo-
; ble monuments of individual bounty, and
lhas tornadas dizem ser iutoxican- were in ancient times liberally endowed,
tes». D. G. Dalgado, Flora.
and furnished supplies of gram». He- —
ber, Narrative, i, p. 303.— «A kind of vetch
1695. —
«Cum hoc quodammodo eonve- on which horses are chiefly fed, iu' India».
—
uire videtur. Portiigall. re- Grabosa Nota da editora-
donda».
. .
è odoroso, quasi come lo uostre Rose, frena o testemunho citado por Kúnfio, pa-
la mossa dei sauguc per urina». Fr. Vin- — rece que vinha de Maluco grande
ceuzo Maria, Viaggio, p. 396.
quantidade de gementes ou grãos, e
«Nel medesimo foudo nacquero certi
fiori, per aiiauti, non mai vednti, hora tra- assim se explica o seu nome vulgar.
piautati, e commuui à tutta I'ludia, perciò 1846. — « Undans, Erondo ou Grdo-
sono detti di S.
—
vaghi, e miste- Tomaso maiuco». — F. N. Xavier, O Gabinete
riosi». Id., p. 143. Litterario, i, p. 249.
117^0. —
"i^us S(» nesta icouipauhia de nio D. Pauli Hermann!, Botanici quondam
grauadeiro.s] consiste a nossa defensa, e o Zeylonensis ibi qnoque crescit, uti etin
seu temor, sendo extraordinário o que es- Malabara, olim tantummodo ex Moluccis
tos bárbaros tem do novo fogo de f/rana- deducebantur ipsa grana, unde et nomen
íías». —
In O Chronif'ta ''- T'-i' —t?-" *h-ain de Mollucco seu Molncco sortitum
P. 52. <t, Portugalli enim seribunt Maluco».
10
Rum^hn»*^ ffrrò^rivm Amimim^i»*'. tt, I notfun. qnfi t#m(M n»* nWoas, o q«« tadô
cap
rar».
: 539 — «Mandoa fo rei de Qoedi. pró-
•S». Dt^^ClUTuU
iiio de «salteador
graoias
a
no-
p.
Gr;
rio ÚA» Uxraa dy diU» iiuju. - ÍOi-
p 7H.
t.bi. ;lii>,
,l.r.i,l...l
GRASSO
h..
iimonp<t
. .1 . /
1 -.
GROU 444 GUAZIL
upou themselves, are had ia great Esteem gues, feiticeiros, jonsia, grous e quaes-
among the People». — Ovington, A Voyage quer outros que teni oficio de religião en-
to Suratt, p. 577. tre infiéis». —
Primeiro Concilio de Goa,
ibid., IV, p. 11.
# GRINIXU (jap. goryo-ni-shu). Tí- 1595. —
«Como consagradas [terras] ao
tulo de governador, no antigo regi- divino ficou a possessão delias com os bra-
me do Japao. menes, c grous, sacerdotes e ministros
dos ditos pagodes». —
Ibid., v, p. 170.
1584. «. . . OS grinixus, que são como 1630.«Trazendo para isso feiticeiros,
gouernadores, Darnuas, que são os fidal- mestres, e grous da terra firme». Ibid., —
gos principaes». —
P. Luís Fróis, Cartas p. 1399.
de Japan, ii, fl. 107 v. 1707. —
«Fazem seus casamentos publi-
camente com seus fíottos, Grous». —
GROMENARE. Saudação muito res-
Ibid Supplemento ii, p. 180.
—
,
peitosa no Japfio, zumbaia ; uma es- 1728. «Os Grous e Botos, que são
pécie de co-tau (q. v.). Do jap. go-me- os seus Sacerdotes, eatào lavando os sugei-
nare, «fórmula de saudação». tos de hum e outro sexo». —
Ibid., p. Í22.
1738. —
«... cumprindo ao servidor, de-
1558. — «Em vendo o Padre [S. Fran- nominado gurou levar a bandeja até ao
cisco] se levantarão todos em pé, e depois circulo acima referido, onde ficará de pé,
de fazerem seus gromenares, pondo segurando-a na mão». —
O Oriente Portu-
por três vezes a cabeça no chão, que he guez, 11, p. 273.
entre elles hua tamanha cortezia, que a XVII. —
«Na comparativa, que he me-
não faz senão o íilho ao pav, ou o vasallo dia, entrão os pescadores, bandarins, azei-
a seu Rey, ou a seu senhor». Fernão — teiros, gruós {sic) servidores do pagode,
Pinto, Peregrinação, cap. 210. battás, que quer dizer, aquelles que vivem
«O Padre se lhe quis inclinar aos pees, de esmola, dizendo alguns louvores». —
mas elle [o reij o não consentio, antes o Collecção de Noticias Ultramarinas, i, p. 34.
levou nos braços, e lhe fez por três vezes 1852. —
«Assim as concedidas aos Pa-
o gromenare, que he, como atras disse, godes, Botos, Gurous etc.». F. N, Xa- —
cortesia de íilho ao pai, ou de vassallo a vier, Bosquejo Histórico das Communida-
senhor, de que todos os senhores, que es- des.
tavão presentes, ficarão muyto espantados, 1890. —
«Nos pagodes em que os gu-
e nós muyto mais». Id., ibid. — rous, ministros de castas inferiores, se
Vogal do tem m3.utido contra os brahmanes, e per-
GROXO (jap. gorõ-ju).
tencem-lhes todos os de Vetai, depois de
conselho de estado no Japao antigo. invocações solemnes, o deus entra-lhes no
1558. —
«Tinhão grãos nos coUegios de corpo, que se contorce em movimentos epi-
Bandou, confirmados pelos Cubocamáa e lépticos, ao som de uma musica infernal e
Groxos de Miaco». Fernão Pinto, Pe- — falia pela bocca d'elles». —
António de Al-
regrinação, cap. 210. meida Azevedo, As Communidades de Goa,
p. 33.
GUARDA-OLHOS. o nome que É
se dá na índia à euforbiácea Excoe- GUAZIL (também se escreve goa-
caria Agallocha, Linn.; arhve aveu- zil, mas lê-se identicamente). Pri-
glante em francês, blinding tree em meiro ministro do rei; governador
inglês. O seu suco 6 muito irritante. dijma cidade. Os nossos escritores
en^pregam o termo especialmente
1908. —
«The wood contains a milky
juice which hardens on exposure to the air com relação a Ormuz e a Cananor.
into a black caouchouc-like substance. The Do árabe uaztr. O vocábulo já era
sap that exudes from the fresh-cut bark is conhecido em Portugal antes do des-
very acrid, some say poisonous, hence the cobrimento da índia, mas com o ar-
name of HliMing Tree or Arbor excoecanên .
pagode e adora a Xiva. Do marata- nor e mais duas taças, e outra taça ao al-
guazil». — Afonso de Albuquerque, Car-
-conc. gurav, derivado de guru, q. v.
tas, I, p. 86.
1541. —
«Elles dantes não haviam ne- 1523. —
«Mandamos a Rex Xaraffo, seu
nhum proveito das ditas rendas, senio que goazill que agora he, por nosso mandado,
todas se gastavam nos ditos Pagodes e e ao que ao diante ffor». —
Carta Regia,
seus gr-ous, bailadeiras, bramenea». — iu Alguns Doe. da Torre do Tombo, p. 481.
Archivo Port. -Oriental, v, p. 164. 1529. —
«Estes Reys de Ormuz estauão
1567. —
«Os pregadores dos gentios, ;o- continuamente em esta cidade, e tinhão
GUAZIL 4tf Gl'DAO
Per
1 wrl.lii 'is ifia de Or-
SiT ii-OIl- JHèiacioneã, p. 18.
aoazil
r, e GUAZILADO. CiiV'^ode guazil. Vid.
Barros em guazil.
I cA«tit>. — C'a«tA- 1545. — «LevavSo margungoê das pes-
58.
• u.t bair.'i '!•
'!e dava guazlladoa, e ar-
i i
— Carta
'
X, i.
.Dec. II,
1570. — «Da qual Ilha o mesmo Xarofo
dado o guazilado, e ambos a
1554 — *R n.> guaizill do dito Cana-
lhe tiuha
couiiào». — Jo5o de Barr<>?, Déc. IV, 12. iii,
ano, mi\/a- II
'.\
rei«». — Si-
1502. — *E o guazilado mandou o
Gouemador dar a Kax Hamed, hum moa-
rii;r
1
>,
de
{ -lU
tiuiii ,
:a,e
._..l..r
..^
6UDÃÒ. ArmazPm, adega. O ter-
• xa-
drez I, «* he condesta-
bre». — ' • I. vil e X.
1577 — i riãu da Persia os ;
significam «lugar onde jazem fazen-
Guazia <1 <
. e VirdicSo seus >
Erédiu.
P :«v I
llIl^ gudA0S
.
Pedro de Ka na,
"" •
I'
'-"
ida, 1586. — «E A.4'4Í se perguntara »"' peloi
,
1 );!!.' — Vaaco
ti>-l iiiarpi I.. f<8.
I»j76 - " i
p. *.»l .
* I japonesa.
IT"
-enlam os eonvÍTa«,
1 be, «e gli ,
gueshc
0«t
p. 7y.
f|-S IiL'llIIKi^ l]f>/.<'-
Laiuk., f/r/t em
. .. , -. urso». em porta-
i'ructus immaturi diarrhaeam
t et nimii, -ium Hu-
II II
:;unt». K
QUERY, in. Árvoi* da índia por-
mas representa- se em
'. flííbr. i> n: )
|iui iii^m> j m /• o, às vezes, por l.
era quo so
->« livros
Yhr. Trn uro-
GLiLDÉ. í
ir a
tam-
uua-
iii.i u.> luiu-ui^ii y 9cm uu^ííU
GUGIR 448 GUINDE
HAm H« motai. O tonno (^ mtus usado que rejeita com ra/io a derívaçfto
•rn de Littré, reproduz a de '
^ ,
'"lU Draper's Dictionari/ {*qííí :j de
•"'8 *. A sua origem é draví- linha de algodão corada antes de ser
tia.i . I. lia. kinni (de kitiu, «ser côn- tecÍ4Ía>, e observa que «> ji^es '
líiií. "Guinde. Vai o mesmo que Ibll. — aí^alções a meia perna de coto-
.1-irr rntri' '3 1'ortuguexes da índia». — nia, ou guingão, e^p.ida curta, quando
muito ponteada. . .
'
de ver hum
Kindi o vaso di ottone soldado do meu tei imm sayo de
pci bere». — Fra Paolino, Viag- guingdo pardo, ceroulas áecheila, gibio
:
j do inesijio». —
Diogo do Couto, Dial. do
Holdado Pratico, pp. 141 e 142.
GUINGÀO (ingl. gingham, franc. 1611. —
«E para se Rga,salharem fizeram
'
'
bulo tem vários si- tendas de boa.<) alcatifas de Cainbaya e
w\ atrilMii-llie o de Odiaz, de rica" colchas. d« gunjões, cai-
"
,.
'
~:vira), e
— J' ha, ///«!' Tragico-
o . - - ^
•maritnna, v, p. i»)
"lido de p 66.
'
M dois
),..*'. significa- l
,
^'l^^a^ia,por ser de
portas da morte». —
aini
I' !
J
'
lei-
as
f),
do Bretagne oíi íl
uvilto res
a u( ^ íabriqaes de tisvus». Yule, ' u .lafaiiajiatuu-. — Kayual, tivh
167.
mine par IM
I
«In Malabar the word is a) *>•. —
SonD4«
'-:-:'' '» • -
n v.--.«rl r.
era popola<
c. 1788 :
Pó encarnado com que se pintam ou
polvilham na índia os cristãos e os
«Quem Gnirá! (pergunto-lhe, arquejando)
is,
Quem és, quem
és, ó Lémure malino ? hindus por ocasião dos seus en-
Sou o Espirito (diz) de Sftludino,
De que já leste o caso miserando». trudes.
Bocage, Obras Poéticas, i, p. 61. 1788. — «Por cada carga de gulala,
6UIRMARIQUE (cone. girmãrik). m«io xerafim». — Collecção de Bandos, i,
p. 44.
«Louvado, ou arbitro nomeado an-
1898. — «Deixando ver uns dentes aver-
nualmente pela coramunidade para melhados, pintados com gulala (!) esga-
julgar as cargas contra os terlost. niçavam-se no canto d'uns mandos pesa-
F. N. Xavier, Bosquejo Histórico dos». — Oliveira Mascarenhas, Atravez dos
Mares, p. 62.
(2.* ed.), III, p. 75.
1898. —
«Gulâb, pó côr de ro.sa, de que
1727. — «Grimarico. Termo da índia lhe vem o nome».— D. G. Dalgado, Flora,
Portugueza. He aquelle que alvidra os fru- p. XVIII.
tos e por sua fé faz o Escrivão da Aldeã
* GUMATA, gumate. É o mesmo
carga uo seu livro, para se cobrar de vi-
giadores, por ser o mesmo, que Juiz lou- que batuque nó sentido indiano. Do
vado da Aldeã, e tem cada bairro hum cone. ghumat.
Grimarico». —
Bluteau. Supplemento. —
«E o resto da noite é passado
1880. —
«As questões da avaliação dos
em
1842.
canto e algazarra ao som de gum,ate,
prejuizos porque os terlos forem responsá-
veis, e outras de semelhante natureza, não
ferrinhos, bacias, etc.». Em nota «E um :
go.., .
Ittico goraly Jordon.
'' '
r::*nCAR (cone, gadknr). Chefe
ii no moute.
II»-
1777. — «Prezontára ao Quroai* dn
iV, !» - y- ' '•• '•
^ ' V-,h«.
ni, 1.
nia
iR*>c#ftn<i<» on v»4<<a1l<># into p«r dnim
.Ur-
du
' m:.
Mil, t 1,
':.j.
GURI. A I'a-
Brame qui instruit les Indiens de la reli- tem de se cortar a arvore, porque então é
gion, fait leurs grauds sacrifices, et les ini- que o sueco escorre em abundância». —
tie aux mystères c'est une espèce de
: Ibid., IV, p. 312.
charge qui passe de père en fils«. Son- — 1890. —
«A euphorbia neriifoUa fornece
nerat. Voyages, i, p. 46. visco que com pouco trabalho é convertí-
J7b6. — «Vivono in communità con un vel em gutta-percha, producto de um
HAI-TAGIM 458 IIAiNLlN
Han. V. can.
H 1G68. —
«A mesma razSo corre na dic-
fam, Can. devendo dizer Han, que na
. .
HACHICHE vou, uielhor, haxíxe; ingua dos Tártaros do Oeste quer dizer
8. m.). K o nome árabe {hashuh) do
Rey». —
Pr. Jacinto de Deus, Vergel,
p. 151.
< iodianistas denominam
lól.
^-i 1
;
uon, a M
1012. tlhas socras e 'S fruc- '
t T Jl
na
Ha
°
>.H a
,...,,. ..,....- ..., ......... ;jibu-
U lio Guerreiro, Kelaçam Am-
1'
•hish >
vidades, examinadores, etc. Joaquim C.— (euUáo), a do jogo {latane) e a dog empres*
Crespo, Cousas da China, p. 110. timos sobre penhores (hflo)». Archivo —
1002. —
«É redigido pelos membros da
—
Pittoresco, i, p. 206.
academia de sciencias —
Han-lins». 1884.— «Para montante divisam-se fron-
Ta-»si-yang-Iató, ii, p G7. dosos arvoredos e magníficos jardins, sen-
lí>03 —
«Para chegarem a ter qualquer do nos arredores de Cantão que os hâos
do3 legares da administração publica de- mais ricos possuem as suas casas de campo
vem ter qualquer dos graus bacharel ou : e vivendas de recreio». —
Adolfo Loureiro,
iSiu-tsai, licenciado ou Kiu-jen, doutor ou .^0 Oriente, ii, p. 60.
Tuin-sé, e académico ou Han-lln». Id., — 1898. —
«Depois da guerra entre a Chi-
II, IV, 5. na, Inglaterra e França foi abolida a ins-
1680. — «II est Han-lln, c'est-à-dire, tituição dos Hongs
ou agentes officiaes,
Joaquim —
um des Doctcurs de premier ordre, que Sa negociantes intermediários».
Majesté choisit comme les plus habiles Calado Crespo, Cousas da China, p. 15.
poiir composer, imprimer, et rester ordi- 1845. —«Le 18, il rendit deui décrets,
nairement auprès de sa personue». Apud — I'un adressé aux marchauds hongs, I'au-
P. Halde, Dencription de la Chine, i, p. 66. tre aux étrangers».— Jancigny, Jnde, p. 120.
1730.- oLes HanIIns sont choisis par-
mis les plus habiles Docteurs: on en a com- # HAQUIMO Este vocábulo
. árabe,
pose un Tribunal particulier qui est dans propriamente «mes-
halãiií, sifi;nifica
le Palais leurs functions sont les plus lio-
:
tre, aotoridado)); mas emprega-se
norables». —
Leltres Édifiantes, xx, p. 102.
vulgarmente na índia por «médico
1853. —
«Ces mots Han-lin siguifient
en chinois forêt de piuceaux, par allusion^ muçulmano». Também em português
au grand nombre de lettrés qui eomposent o médico era antigamente tratado
eette academic, et dont la principale oc- por «mestta». V. pandito.
cui)ation est de maiiier le pinceau, et
noo pas, comme on pourrait le croire, pour 1565. —
"Não chamauâo nem sabião ou-
couvrir les toiles de leurs peintures, mais tro nome se não haqulm, que em lingua
pour composer ou compiler des livres car ; parsia, araba e turquesca quer dizer me-
c'est avec le pinceau que Ton écrit en dico». —
Itinerário de Mestre Afonso, in
Chine». —
Bazin, Chine Moderne, p. 23. Annaes Marítimos, (1844), p. 224.
1876. —
«The young Emperor ordered 1891. —«Os Hakims, ou medicos mus-
the college of Han Tin to draw up a sulmanos, da corte de Ahmednagar, conhe-
collection of theMongol customs, similar to ciam naturalmente as obras dos seus cele-
the works styled Hoei yao of the Thang bres correligionários-». — Conde de Fica-
and Sing dynasties». —
H<:>worth, History Iho, Col. II.
178.
lações comnierciaes com quaesquer Chinas, p.
—
Annaes Mariíimos, 1830. — J'ai prié lord William de me
o
que lhes convierem».
qualifier áe seignetir médecin Victor Jacque-
p. 238.
1852. —
-O imperador, quando concedeu mont, et pour supporter le titre de hakim,
o privilegio exclusivo do commercio es-
j'emporterai quelques livres de canthari-
trangeiro aos doze negociantes que formam des». — Jacquemont, Correspondence, i,
j
.
ventre.
1875. — «The same practice was com-
.
tíAí' ri-
HAVA. Agnardente em Malaco.
ba:
colchaiíi, Ilãvap em malaio significa «vapor,
a harrie- baioi mas o polinésio tom kava,
;
IM>.
1' LiS (#ic) a
r»'iii vil! . do go-
leza
. cap. JO.
- •Ti'ni < iicia varia» ci-
OaMi-s da teri
Hyen. e C'
lilKcr, ( nUcii^Uo
"iman HIen, y
". — V. Seme-
IMgO, <• >.
— «Et Ton a jamais pretenda
golpe a ;i
—
marque
4ue dans uu petit hien (hion
une Ville du troisièmo ordre), tci
i iK'ii: - I ^. i>.j..r..;.:«r
ttat
na-
1^*01. — «O uíUcíaI que deu « yos de | vig •.^LL,».liíí
HINDU 456 HINDU
que Fouugan, il y eôt plus de dix de ces descendência, que teve immensa, chegarão
EgHsea». —
Lf^ttrea^Edifiatúes, xvii, p. 17G. oitenta e oito mil a serem dotados da pre-
1735. —
«Cliaqué Province est subdivi- rogativa de Sacerdotes, os quaes se appel-
sée en certain nonibre de Jurisdiction qu'on lidâo por Muxes svar... do mais resto
nomme Fou eu ("hinois, d'oii dópend d'au- que ficou sâo oe que actualmente chamão
tres beaucoup nioins étenduCs, nonimées Indus». —
Noticia do GentiUsmo, i, p. 71.
Tcheou et Hien... Au reste, quand on 1864. —
«Tem-se calculado que uma
parle de Híen ou Ville de troisième Ordre, porção de terreno de 100 varas quadradas
il ne faut pas se imaginer que soit un dis- plantado de bananeiras pude alimentar
trict de peu d'etendue il y a tel Hien
: mais de cincoenta indivíduos Indus». —
qui a 60, 70, et inême 80 lieues de circuit, Lopes Mendes, in Ânnaca do Conselho Ul-
et qui paye a I'Enipereur niilliers de tri- tramarino, VI, p. 88.
but». —P. Halde, DescrijHion de la Chine, 1870. —
«Os musulmanos não reconhe-
i,p. 2. cem os hindus como incluídos nas dispo-
sições de suas leis. Reputavam-nos escra-
Hindi, hindustani. V. hidostani. vos, a quem haviam concedido a vida e
HINDU, indu (s. m. e f., e adj.). O propriedade por mero acto de graça fun-
dado em motivos políticos ; por quanto os
vocábulo sfinscrito sindhii significa,
legisladores musulmanos nãoadmittem que
em geral, «mar ou riogrande», e, os hindus logrem quaesquer direitos,
em particular, «o rio Indo». Os por- salvo aquelles que por conveniência poli-
sas transíbrmaram-no em hindu, e de- tica de tempo ein tempo lhes concedem».
— Apud Cunha Rivara, Brado» a favor das
ram-lhe dupla significação do «rio» e Communidades, p. 24.
dos «habitantes nas suas margens», e 1873. — «O
palco mostra o claustro de
formaram o àerw s.ào Hindustan (li\- uma casa índú, opulenta». Tomás Ri- —
dostão), «país dos hindus», e deste beiro, A Indiana, p. 9.
treslados deste assento, dous em letra hin- 1905. — «Em todas as famílias christãs
du, dos quaes íicárão dous, hum em por- e hindus —a
consolidação do cabedal
tuguez, e outro em hindú ao capitão». — caseiro foi sempre um sagrado evangelho».
Ibid. — Ernesto Fernandes, Índia Portugueza,
XVIII. ^ «O mesmo Caxiepó entre a aua p. 4.
HINDUÍSMO 4ft7 mNDliSMO
ld06. — VÍAm-«e os hindua dm
'
soas 1824.
'
— «Ai bailadeiras, e bamna» de-
• - ' -
, tie veu a» leia do Induis-
nno andoê, i. p. H."i.
i : •: i„.i.,
iiiDruinau"» fiu liirjfos ,,,
I
s- I
do8 Vo- -
liXH). —
«Ce «ont les iii'l '
náovê
qui obéisscnt à I'hinduoib o da«
da« ., .. ..^. V......MU1 abran-
restrictionH intriKltiiteM par N.^
gidas sob a (lenotninaC'lo de neo-bra- fraiaes. L'hindouisme ne xi ^
inum»'rjivois tracc;»^^», d. s no
dogma ou no culto, toii
das ortodoxas. Só as
n;l
III'
«La «riciK
'
.... ..„. ... coinpreQd
t . \ —
sous eette deuomiDStion cotrrsotiouDells {ia La (Proseie i&*iieyci<>p^dir
HONA 458 HOPO
mille et de propriété». —
Cristóvão Pinto, honna ou /ian?2tt< sânsc. suvarna^
Ijca Indigenes de I'lnde Portiujaise. p. 5.
«ouro».
1016— «What is Hinduism? What-
ever it ia, it is name of a religion.
not the 1814. —
"Explanação do dinheiro dos
Strictly speaking it is a convenient ethno- pagodes da moeda nixany que é distribuí-
logical term adopted by foreigners to do em oito partes, a saber Hona ou vara :
1*29 —
"('hfjr'Hi a Macau hum Mai).i:i
rim 'i^i '-.i^:, ,i.. \':, , l;,- ,,,,. — ', •
'
_
n»-.- urdii-i-mu'alia, «o Sublimo ('.'i!<tro»;
^' '
e a liugua mixta quo s^' '-^
"i
sua corto denominou-so •
de: — Aj»ud Júlio iiíker, tolUeçào dé ira- "'"''"• ^^ /l' lustaru ó a luima
tadoê, IT, i>.
75 vulgar. V. '
j/, s. v. oordoo.
1H08 —.(' Hópú aoP
da cidade, n- i.. a iui\ 1727. — Horda. Ho t<»rmo. íjao se dii
Portuguez Je Macau». — lltii., das cator S co-
mo V. g 1 VI-
HM 1 , u ordenou aoe Anis-
tag. ir 09 europeus em '"*'** ^'^' '
!»}>.. r ,. 1.» (rr'i.,,I..c .....r..-..,r .1, . T 4í)^. «Wf DaH-Ii-d IlIiIxolt^otpiT tlli.ilK-h
tugue/.*. — Il I
j
XVl. —
nllubitauo i Tartari
^> Hoppu •
r,.-
' aHn rnrnpa^rnn !"^nza hauero rn;
no in Hor '
lali il coj:
Hordas
dio cuui .
''•''''' --iV-lro T»-;
!i, j>. 7f> I
^ Orda is «Tar*
!Ȓ . (' ho pu
dele^açãu <'m Macau •
' '
i colónia»' — lu iam- ii'i"iii-iuim mnu. g.Mn-raiiv meaning «a
,.'). camp». — Editor.
"
I
the
S a
il V'.rf.< 'fotro.
'
U poou r«^p«n<! k
cfll i' ut di; I'rt'Viii' l t*liillU
rat, II, p. 9.
- por IcL.. -. X .-.
i'j
gasta é d'um pau chamado horrá, o qual confrérie monacale ou plutôt de secte re-
nasce debaixo da agua, c deitando uclla se ligieuse, dont les traditions, les habitudes,
vai ao fundo como pedra: pondo-o no fogo Itís doctrines et I'influence mérite une
arde logo como se fosse de oliveira». lie- — étude particulière-). — Jancigny, Japon,
lação, p. 85. p. 67.
It ii» dark, browr alnt"-t l)l;i'k. with the \ [italianas]. Segundo as medida>
t'ck, 10 Lis sào três milhas ou uma Ic^:
Q it França». — In Ta-sei-yang-kuô, i,
^
lud vanuus 111 colour, 1588. — «Diez Pus hazen vua j<>'
piebald». —
I
white or j
de vn dia, que Uaman loham, que \
\\ att, J n< '>3.
I a ser doze léguas largas».— Mena^ça,
iyi7.- „v en- ! Higt. de la China, p. 12.
''^
1835. —
«Leurs chevau.x n'ont pas beau-
coup d'apparence, mais ils n'en sent pas
moins capables de souteuir de longues
bai Tibete). — The Ilinduttan courses qu'ou lour font faire: on leur tait
Abril. courir pour I'ordiuaire 60 et 70 lys sans
les changer. Une Poste se uommo Tchan:
lAQUIM {^ix\K yakuin ] . FuneiouArio, deux Postes deux Tchan». — P Hal.ir,
admiuistrador. Descriptiott de la Chine, ii, p. &*•