CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Artigo 1º - As Normas para exame, promoção e o controle das graduações de
Karatê, com validade no âmbito da FCKE, passam a ser regidas pelo presente
Regulamento.
Parágrafo Único - As graduações atenderão a classificação de faixas que
corresponderão às categorias dos praticantes reconhecidas pela FCKE, de
acordo com seu estilo.
Artigo 2º - O progresso dos praticantes de Karatê será avaliado em exame de
graduação, comunicados e executados pelos filiados até faixa marrom no âmbito
das associações, escolas e projetos e daí em diante pela FCKE, conforme dispõe
este regulamento.
CAPITULO II
DAS NORMAS E NIVEIS DE GRADUAÇÃO
Artigo 3º - As faixas, de acordo com os níveis de progressão dos karatecas, terão
as cores correspondentes às categorias, denominadas níveis (KYUS).
Artigo 4º - As categorias superiores serão representadas pela faixa de cor preta,
obedecendo à escala de ordem crescente denominada Grau (DAN).
Artigo 5º - As faixas inferiores classificam-se na ordem decrescente, em níveis,
cuja coloração obedecerá aos seguintes critérios:
8º Branca 7º Azul 6º Amarela 5º Vermelha
4º Laranja 3º Verde 2º Roxa 1º Marrom

Artigo 6º - A ordem hierárquica crescente, na graduação de Faixa Preta, inicia-

se com o 1º grau (Dan), indo até o 10º grau (Dan).
Artigo 7º - Os Kyus antecessores da Faixa Preta, assim como o tempo de pratica
mínimo para prestar exames (interstício), são os seguintes, dentro da
circunscrição da FCKE:
GRADUAÇÃO INTERSTÍCIO MÍNIMO
Do 8º para p 7º kyu 03 meses
Do 7º para o 6º kyu 03 meses
Do 6º para o 5º kyu 04 meses
Do 5º para o 4º kyu 05 meses
Do 4º para o 3º kyu 06 meses
Do 3º para o 2º kyu 09 meses
Do 2º para o 1º kyu 12 meses

Parágrafo Primeiro – A carência para exame de faixa branca, todas as

categorias, será contada com base na informação prestada pelo
Clube/Associação etc. quando da inscrição do mesmo naquela Entidade (data
de início do treinamento).
Parágrafo Segundo - A carência mínima acima aludida, inclusive o número míni-
mo de aulas, será contada utilizando-se o tempo real de treinamento nas
respectivas graduações. Todos os Karatecas deverão cumprir os degraus da
escala de graduação de conformidade com este regulamento, não sendo
permitido deixar de passar por qualquer um deles.
Parágrafo Terceiro - O Karateca infantil, infanto-juvenil e juvenil que atingir a gra-
duação de nível superior (preta) será considerado 1º grau (Dan) e ao completar
18 anos, passará o mesmo a contar prazo (interstício) para graduar-se a 2º Dan.
Artigo 8º - Os karatecas só poderão ser candidatos a prestar exames para Faixa
Preta com idade mínima de 16 anos e que estejam cursando ou já terminado o
ensino médio e ter concluído o curso preparatório para faixa preta e estágio
obrigatório.
Artigo 9º - As graduações de nível superior obedecerão a critério único, do 1º ao
10º DAN, da seguinte forma:
GRADUAÇÃO CARÊNCIA MÍNIMA
para o 1º DAN um ano e meio no 1º kyu
para o 2º DAN dois anos no 1º DAN
para o 3º DAN três anos no 2º DAN
para o 4º DAN quatro anos no 3º DAN
para o 5º DAN cinco anos no 4º DAN
para o 6º DAN seis anos no 5º DAN
para o 7º DAN sete anos no 6º DAN
para o 8º DAN oito anos no 7º DAN
para o 9º DAN nove anos no 8º DAN
para o 10º DAN dez anos no 9º DAN

CAPITULO III
DOS REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO
EM EXAME DE NÍVEL SUPERIOR
Artigo 10 – Os candidatos a Faixa Preta de todas as classes, sempre será
indicado por um faixa preta mais gradu ado, treinador, professor, mentor, tutor,
etc. não podendo o candidato se candidatar por contra própria.
CAPITULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA
Artigo 11 - O exame de graduação de nível inferior (dangai), de faixa branca até
a faixa marrom, quando autorizado, será organizado e realizado pelas Entidades
filiadas, enquanto que, os exames para Faixa Preta são de competência
exclusiva da FCKE
Artigo 12 - Nos exames de graduação inferior (de branca a marrom) e superior
(preta), somente farão parte da Banca Examinadora os Avaliadores
credenciados pela FCKE.
Parágrafo Primeiro - Para fazer parte de uma Banca Avaliadora nível kyu, deverá
o candidato ser faixa preta 2º Dan ou acima e estar em dia para com as
obrigações perante a Entidade.
Artigo 13 - Para cada exame deverá a banca conter, no mínimo, dois avaliadores.
Parágrafo Único - Quando o número de participan tes for superior a 30
avaliandos, o número de avaliadores deverá, também, ser superior a 02 (dois),
porém em número suficiente a dar andamento rápido ao processo.
Artigo 14 - A ausência de Avaliador da FCKE em exames de faixa não terão
validade no âmbito desta federação.
Artigo 15 - Cabe à FCKE, quando cumprido todos os pré-requisitos, a
homologação do exame e emissão dos respectivos Certificados, encaminhando-
os aos filiados, devidamente registrados.
Parágrafo Primeiro - Somente a FCKE tem a competência para emitir
Certificados aos praticantes que prestarem exame.
Parágrafo Segundo – Nos Certificados de Graduação emitidos pela FCKE não
poderá conter nenhuma outra assinatura (verso e/ou anverso), senão do
Presidente e Diretor Técnico da FCKE, sob pena de nulidade do mesmo.
CAPITULO V
DOS CUSTOS DOS EXAMES
Artigo 16 – Para realização de exame de graduação será cobrada da associação
filiada, taxa para custear as seguintes despesas de cada filiado:
a - R$ 20,00 (vinte reais) taxa da Federação (inclui homologação do exame,
emissão e registro do certificado);
b – custeio de passagem, hospedagem e alimentação do(s) avaliador(es).
CAPITULO VI
DOS EXAMES E DAS PROMOÇÕES
Artigo 17 - Deve cada filiado organizar o seu próprio calendário anual de exames,
a fim de atender aos seus associados.
Artigo 18 - Os filiados devem solicitar autorização para realização de exame à
FCKE até 10 (dez) dias antes da data prevista.
Parágrafo Primeiro - A solicitação de exame de graduação deverá ser
encaminhada à FCKE, para providências necessárias, inclusive homologação ou
não do referido pedido.
Artigo 19 - É facultado ao filiado associar-se a outro (s) para realizar exame em
conjunto, sempre de comum acordo entre os mesmos e com aprovação da
FCKE.
Parágrafo Primeiro – Neste caso deve cada um dos Clubes/Associações
interessadas encaminhar solicitação de autorização de exame.
Artigo 20 - Os exames para faixa preta e acima serão realizados em data e local
programados pela FCKE.
Artigo 21 - Para que o Karateca possa habilitar-se a prestar exame, é necessário
que o mesmo preencha os requisitos técnicos atribuídos à sua respectiva
graduação.
Artigo 22 - O exame de graduação de nível inferior basear-se-á,
obrigatoriamente, no programa de exame homologado pela FCKE, constante do
Manual Básico de Avaliação em vigor.
Artigo 23 - O exame de graduação só será homologado pela FCKE, quando o
filiado estiver em dia para com suas obrigações pecuniárias.
Artigo 24 - O modelo de Planilha de Exame de nível inferior (Kyu) é fornecido
pela Federação, devendo ser preenchido a máquina ou eletronicamente,
corretamente, sem abreviar nomes e nem conter rasuras ou emendas.
Artigo 25 - A Ficha de Avaliação será entregue à associação/academia após a
realização do exame, para que o aluno possa avaliar o seu desempenho e
verificar como foi procedido o julgamento feito pelos avaliadores, e será
reenviada a Federação para compor a pasta do Karateca até a realização do
exame de 1º Dan.
Parágrafo Primeiro. Após a realização de exame de Dan não se fará mais
necessário a gaurda de registro de avaliação de exames dangay na pasta do
karateca filado.
CAPITULO VII
DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO E AVALIAÇÃO
Artigo 26 - No julgamento dos avaliandos deverá ser observado o desempenho
técnico do mesmo, de acordo com sua respectiva graduação e faixa etária.
Artigo 27 - A prova Teórica, para os candidatos a nível superior 1º DAN, será
realizada antes da prova prática e terá nota mínima igual a 6,0 (seis) para
aprovação naquele item.
Após a correção a nota será incorporada à planilha com as notas obtidas nas
pro-vas práticas (Kihon, dois Kata, Kumite) e será utilizada para composição da
média aritmética entre os cinco itens. A média será obtida dividindo-se por quatro
o total da soma das notas obtidas nos itens kihon + 2 katás + kumitê +
conhecimentos gerais.
Parágrafo Primeiro – O candidato a graduação superior a partir de 3º grau que
terá que apresentar monografia para realização de seu exame.
Parágrafo Segundo - A nota mínima para aprovação do candidato à graduação
nível superior é 6,0 (seis), no entanto o candidato que obtiver média inferior a
(06) seis em 02 (dois) ou mais itens (KATÁ, KIHON, KUMITÊ e
CONHECIMENTOS GERAIS), estará automaticamente REPROVADO.

CAPITULO VIII
DA MATÉRIA PARA EXAME
Artigo 28 - A matéria exigida nos exames de nível inferior, bem como as pla-
nilhas, são as constantes do Manual Básico de Avaliação da FCKE.
Parágrafo Único – Para exame de nível superior (DAN), a matéria exigida
atenderá ao definido pela FCKE e informado através de Circular aos candidatos
naquele período específico.
CAPITULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 29 - Quando da realização do exame, os integrantes da Banca Avaliadora

deverão ser apresentados aos avaliandos, bem como quem presidirá os
trabalhos.
Artigo 30 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente da FCKE, em
conjunto com o Diretor Técnico e a Comissão de Graduação.
Artigo 31 - O presente regulamento entrará em vigor na data de sua publicação,
revogando-se os dispositivos em contrário.

Valparaíso de Goiás, 25 de maio de 2016.

GLAURO JONY CARVALHO RODRIGUES

Diretor Técnico

EMERSON
Presidente