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PERNAMBUCO
2022 1
Federação Pernambucana de Judô Jonas de Santana Barbosa – 5º Dan
CURSO DE FAIXA PRETA E GRAUS SUPERIORES REGRAS DE COMPETIÇÃO E RECOMENDAÇÕES DE ARBITRAGEM
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APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
TÍTULOS PÁGINAS
ARTIGOS
Apresentação 03
Sumário 04
1º Área de Competição 05
2º Equipamentos 06
3º Uniforme de Judô (JUDOGI) 08
4º Higiene 12
5º Árbitros e Oficiais 12
6º Posição e Função do Árbitro Central 12
7º Supervisor de Vídeo 13
8º Gestos 13
9º Localização (Áreas Válidas) 21
10 Duração do Combate 22
11 Tempo Morto 22
12 Sinal de Fim de Tempo 22
13 Tempo de OSSAE-KOMI 22
14 Técnica Coincidente ao Sinal de Fim de Tempo 23
15 Início da luta 24
16 Passagem para NE-WAZA 25
17 Aplicação de MATE 26
18 SONOMAMA 27
19 Final da luta 28
20 IPPON 30
21 WAZA-ARI-AWASETE 32
22 SOGO-GACHI (Artigo Revogado) 32
23 WAZA-ARI 32
24 YUKO (Artigo Revogado) 33
25 KOKA (Artigo Revogado) 33
26 OSSAE-KOMI-WAZA 33
27 Atos Proibidos e Penalidades 34
28 Ausência e Abandono 41
29 Lesão, Doença ou Acidente 42
30 Situações não previstas pelas Regras 44
Lembretes 45
Novas Regras 47
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A área de competição (SHIAI-JO) deverá ter as dimensões mínimas de 14m x 14m e máximas
de 16m x 16m, devendo ser recoberta por tatames.
A área de competição deverá ser dividida em duas zonas. A área interna será chamada de área
de combate (JONAI) e terá as dimensões mínimas de 8m x 8m e máximas de 10m x 10m. A
área externa será chamada de área de segurança (JOGAI) e terá uma largura de três a quatro
metros.
Quando duas ou mais áreas de competição contíguas forem utilizadas, será necessária uma
área de segurança comum, medindo de três a quatro metros de largura.
Uma área livre com um mínimo de 50 cm será necessária em torno de toda a área de
competição.
Apêndice - Artigo 1º
Para os Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais, Torneios Continentais e Eventos da
Federação Internacional de Judô - FIJ, a área de combate, de modo geral, deverá ser de 8m x
8m.
TATAME
Em geral medindo um por dois metros (1m x 2m), fabricado de espuma prensada. Devem ser
firmes às pisadas tendo a propriedade de absorver choques durante as quedas (UKEMI) e não
poderão ser escorregadios nem muito ásperos. Estas peças de tatame que constituem a área
de competição devem ser bem alinhadas, sem espaços entre si, em superfície lisa e afixadas
de forma que não possam separar-se durante os combates.
PLATAFORMA
A utilização da plataforma é opcional e deverá ser construída de madeira sólida e apresentar
certa flexibilidade. Suas dimensões serão proporcionais ao tamanho de toda a área de
competição e a altura nunca excedendo a um metro. Quando instalada uma plataforma
recomenda-se uma área de segurança de quatro metros em torno de toda a área de
competição.
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Artigo 2º - EQUIPAMENTOS
PLACARES
Em cada área de combate haverá dois placares indicando a pontuação horizontalmente (não
excedendo a 90 cm de altura e dois metros de largura) situados fora da área de competição
onde possam ser facilmente visualizados pelos árbitros, atletas, membros da comissão,
oficiais e espectadores.
Sempre que forem utilizados placares eletrônicos, os placares manuais deverão ser utilizados
simultaneamente (Justificativa: caso haja pane elétrica, acidente ou situações não previstas
pelas regras o combate prosseguirá normalmente).
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CRONÔMETROS
Serão necessários os seguintes cronômetros:
UTILIZAÇÃO QUANTIDADE
Duração do Combate 01
OSSAE-KOMI-WAZA 01
Reserva 01
SINAL DE TEMPO
Haverá uma campainha ou dispositivo similar audível para indicar ao Árbitro Central o final do
tempo concedido para o combate.
Apêndice - Artigo 2º
De maneira geral os espectadores não devem ser acomodados a uma distância inferior a três
metros da área de competição ou plataforma.
CRONÔMETROS E PLACARES
Os cronômetros devem estar acessíveis às pessoas responsáveis para manter sua precisão,
devendo ser testados regularmente antes e durante a competição. Os placares devem
corresponder às exigências da FIJ e estar à disposição dos Árbitros sempre que necessário.
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WAGI
A largura da lapela deve ter as medidas por quatro (4) e cinco (5)
centímetros.
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A verificação das mangas deverá ser feita com os braços em linha reta,
mãos espalmadas a frete com os polegares unidos e o Sokuteiki deverá
deslizar completamente para dentro da manga sem dificuldade.
SHITABAKI
OBI
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CONTROLE DE JUDOGUI
O controle de judogi é realizado com o atleta devidamente uniformizado, equipado com suas
proteções. As medidas do Wagi, Shitabaki e Obi deverão estar em conformidade com este
regulamento, atendendo às seguintes orientações:
O Wagi e a Shitabaki devem estar na mesma cor (todo azul ou todo branco) e na
mesma tonalidade;
Os Judogis devem estar limpos, secos e não podem conter nenhum tipo de mancha,
inclusive na parte interna;
Os Judogis não podem estar rasgados. Inclusive nas lapelas.
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Artigo 4º - HIGIENE
Geralmente, o combate será conduzido por dois árbitros. Um árbitro no tatame, conectado
através de um sistema de comunicação rádio com um árbitro na mesa denominado
“Supervisor de Vídeo” que assiste a luta através de um sistema de vídeo sob sua supervisão.
De modo geral o árbitro central deverá permanecer na área de combate. Este conduzirá o
confronto proferindo os resultados e certificando-se de que suas decisões sejam
corretamente registradas no placar.
O árbitro não deve mais entrar na área de combate pelo centro, deverá fazê-lo pelo lado
direito e sair pelo lado esquerdo da área
Em uma ação nos limites da área de combate quando necessário, o árbitro de mesa poderá
anunciar, através do ponto eletrônico, se a projeção foi dentro ou fora, para as devidas
providências do árbitro central.
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A partir de junho de 2022, fica instituída a função Supervisor de Vídeo, que será exercida por
árbitro especialmente capacitado para a função.
Atribuições do Supervisor de Vídeo:
1. Observar o combate diretamente, e não pelo equipamento de vídeo, que somente
será operado nos lances duvidosos;
2. Atender as solicitações do Árbitro Central através de gesto específico, tirando dúvidas
quando houver;
3. Dar a última palavra nas decisões, cabendo ao Árbitro Central apenas cumpri-las;
4. Solicitar assistência ao Coordenador de Arbitragem do evento, para esclarecer
possíveis dúvidas que persistirem.
Artigo 8º - GESTOS
IPPON: Elevar um dos braços para o alto, com a palma da mão espalmada e voltada para
frente, por cima da cabeça.
WAZA-ARI: Elevar um dos braços lateralmente à altura do ombro, com a palma da mão
voltada para baixo.
OSAEKOMI WAZA: Estando de frente aos competidores, não é mais necessário inclinar o
tronco em direção a eles, o árbitro deverá está em posição ereta estendendo um braço com a
palma da mão voltada para baixo.
TOKETA: Estando de frente aos competidores, não é mais necessário inclinar o tronco em
direção a eles, o árbitro deverá está em posição ereta elevar uma mão para frente
movimentando-a rapidamente da direita para a esquerda algumas vezes.
HIKI-WAKE: Elevar um dos braços para o alto e abaixá-lo estendido na frente do corpo (com o
dedo polegar voltado para cima), mantendo essa posição por alguns segundos.
MATE: Elevar uma mão a altura do ombro, com o braço estendido paralelamente ao tatame,
com a palma da mão voltada em direção ao cronometrista, com os dedos para cima.
SONOMAMA: Estando de frente aos competidores, inclinar o tronco em direção a eles e tocá-
los com as palmas das mãos.
YOSHI: Estando de frente aos competidores, inclinar o tronco em direção a eles e tocá-los
com as palmas das mãos fazendo pressão.
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TORI-KESHI (para indicar a anulação de um resultado expresso): Elevar um braço por cima e a
frente da cabeça agitando-o da direita para a esquerda algumas vezes.
KACHI (para indicar o vencedor do combate): Levantar uma das mãos espalmadas, na altura
do ombro, na direção do vencedor do combate.
ARRUMAR O JUDOGI: Cruzar a mão esquerda sobre a direita, com as palmas voltadas para a
direção do corpo, à altura da faixa.
CHAMAR O MÉDICO (chamada para atendimento): Sinalizar com o braço estendido, estando
com a palma da mão aberta e virada para cima, em direção ao local designado para a
assistência médica e, em seguida, deslizar o braço em direção ao competidor lesionado.
FALSO ATAQUE: Estender ambos os braços horizontalmente à frente com os punhos fechados
e, em seguida, abaixá-los simultaneamente junto ao corpo.
Para indicar a um ou ambos os competidores que poderão sentar-se com as pernas cruzadas
na posição de início do combate, no caso de ser necessária uma interrupção não prevista e
prolongada do confronto, o árbitro central deverá indicar para a posição de início do combate
com o braço estendido e com a palma mão aberta virada para cima.
O gesto de WAZA-ARI deve começar com o braço cruzando o peitoral para o lado e
terminando na posição oficial apropriada.
Os gestos de, WAZA-ARI e IPPON deverão ser mantidos enquanto se realiza com sutileza um
pequeno giro, a fim de assegurar que tal marcação seja claramente visível, no entanto, ao
realizar este giro o Árbitro Central deverá tomar cuidado para não perder de vista os
competidores. O gesto de HIKI-WAKE será aplicado somente em combates por equipe.
Quando um gesto for retificado, esta correção será realizada tão rapidamente quanto
possível, depois do gesto de anulação.
Todos os gestos deverão ser mantidos por alguns instantes (geralmente de 3 a 5 segundos).
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Para a indicação do vencedor, o árbitro central retornará à sua posição de início do combate,
dará um passo à frente (com a perna esquerda) enquanto indica o vencedor com o gesto
oficial apropriado e, em seguida, dará um passo atrás (com a perna direita) retornando à
posição anterior.
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A luta deverá acontecer na área de combate. A ação de projeção deverá ser iniciada quando
os dois competidores ou pelo menos o TORI esteja na área de combate. Qualquer técnica
aplicada quando ambos os competidores estejam fora da área de combate não será
reconhecida.
Todas as ações serão válidas e poderão continuar (não mate), desde que um dos
competidores tiver alguma parte do corpo tocando a área de combate.
Exceções:
a) Quando um lance é iniciado com apenas um competidor em contato com a área de
combate, mas durante a ação, os dois competidores saem da área de combate, a ação
poderá valer pontos se o lançamento continuar sem interrupções.
b) Da mesma forma, qualquer técnica imediata contra o lutador que não estava em
contato com a área de combate quando a ação de projeção começou pode valer ponto
se a ação continua sem interrupção.
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Apêndice - Artigo 9º
O árbitro deverá estar ciente da duração do combate antes de vir para a área de competição;
A idade mínima exigida para participar nas competições oficiais da FIJ é de 15 anos.
O tempo transcorrido entre MATE e HAJIME e entre SONOMAMA e YOSHI, anunciado pelo
Árbitro Central, não será contado como parte real na duração de um combate.
Segundo recomendações da FIJ, somente neste momento é permitido aos técnicos auxiliarem
os seus atletas com palavras e gestos, sempre sentados em suas respectivas cadeiras.
O final do tempo regulamentar do combate deverá ser indicado ao Árbitro Central através do
toque de um apito, campainha ou por um dispositivo sonoro similar.
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Apêndice - Artigo 12
Quando são utilizadas várias áreas de competição ao mesmo tempo, recomenda-se o uso de
apitos, campainhas ou dispositivos sonoros distintos.
O sinal sonoro deve ser suficientemente alto para ser ouvido acimado barulho dos
espectadores.
Um OSSAE-KOMI com menos de 10 segundos será contado da mesma forma que um ataque
efetivo.
Apêndice - Artigo 13
Durante esse tempo, o competidor que recebe o OSAE-KOMI (UKE) pode contra-atacar e
aplicar o SHIME-WAZA ou KANSETSU-WAZA. No caso do competidor desistir ou for incapaz de
fazer o OSAE-KOMI (TORI), aquele que está sob OSAE-KOMI (UKE) vai ganhar a luta por IPPON.
Qualquer resultado imediato de uma técnica iniciada, simultaneamente, com o sinal de fim de
tempo será válido.
Apêndice - Artigo 14
Qualquer técnica aplicada após soar o apito, campainha ou outro dispositivo sonoro para
indicar o término do combate não será válida, ainda que o árbitro central não tenha
anunciado SOREMADE.
Embora uma técnica de arremesso possa ser iniciada, simultaneamente, ao toque do apito,
campainha ou outro dispositivo sonoro, se o árbitro central decidir que não houve eficácia na
ação de projeção, deverá, imediatamente, anunciar SOREMADE. Lembrando que, na dúvida, o
árbitro central deverá consultar o Supervisor de Vídeo.
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Antes do início de cada combate o árbitro estará situado de pé, nos limites da área de
competição, centralizado no lado oposto do placar oficial, antes de assumir o seu lugar para
atuação.
Apêndice - Artigo 15
O árbitro central deve sempre estar em sua posição na área de combate antes da chegada dos
competidores.
O árbitro central permanecerá no centro da área de combate, a dois metros atrás da linha
onde se encontram os competidores e de frente para a mesa dos cronometristas.
O médico credenciado poderá solicitar ao árbitro parar a luta nos casos e com as
consequências estipuladas no Art. 29º.
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Os técnicos devem estar sentados no lugar reservado especialmente para eles antes do
começo da luta.
a) Os técnicos não são autorizados a dar instruções aos competidores enquanto estes
estejam lutando.
b) Somente durante o intervalo (entre MATE e HAJIME), os técnicos poderão dar
instruções a seus competidores;
c) Depois que a pausa acabar e a luta continuar (HAJIME), os técnicos deverão manter
silêncio de novo e não poderão fazer nenhum gesto;
d) Se o técnico não respeitar esta regra, ele receberá primeiro uma ADVERTÊNCIA; se o
técnico tiver a mesma atitude novamente, ele receberá uma segunda ADVERTÊNCIA e
será expulso da área de competição e não será substituído durante esta luta.
e) Se o técnico mantiver este comportamento, mesmo estando fora da área de
competição, ele será penalizado. A sanção poderá ter como consequência a retirada
da sua credencial.
Os competidores poderão mudar da posição de TACHI-WAZA (luta em pé) para NE-WAZA (luta
no solo), nas situações seguintes:
Quando um dos competidores cair ao solo, depois da aplicação, sem êxito, de uma técnica de
projeção, seu adversário poderá aproveitar-se da sua posição desequilibrada para desenvolver
NE-WAZA;
Não será permitida nenhuma técnica de KANSETSU-WAZA E SHIME-WAZA EM TATI-WAZA. O
árbitro comandará MATE e punirá com SHIDO, caso machuque o adversário será dado
HANSOKU-MAKE.
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Em qualquer outro caso onde um competidor cair ao solo ou esteja a ponto de cair, não
previsto nas condições anteriores deste artigo, o seu adversário poderá aproveitar-se da
posição para conduzi-lo ao NE-WAZA;
Caso o emprego das técnicas não seja contínuo, o árbitro central interromperá o combate e
ordenará que ambos competidores retornem e assumam posição de pé.
Apêndice - Artigo 16
Quando um competidor levar o seu adversário para NE-WAZA de forma contrária ao Art. 16º e
o mesmo não tirar proveito desta ocasião para prosseguir no solo, o árbitro central deverá
anunciar MATE, interrompendo o combate para aplicar SHIDO ao competidor que infringiu o
Art. 27º.
Quando um competidor levar o seu adversário para NE-WAZA de forma contrária ao Art. 16º e
o seu oponente tirar proveito desta ocasião para prosseguir no solo, o combate deverá
continuar, porém, o árbitro central deverá aplicar SHIDO ao competidor que infringiu o Art.
27º.
O árbitro central deverá anunciar MATE, a fim de parar temporariamente o combate nos
casos abrangidos pelo presente artigo, e os competidores deverão retornar rapidamente às
posições iniciais, conforme figura do Art. 1 destas regras. Para recomeçar o combate, ele
deverá anunciar HAJIME.
Fora a situação quando o mate deve ser atribuído por um SHIDO ao lutador que o merece, os
competidores deverão permanecer nos seus lugares, sem precisar voltar às suas posições
iniciais (MATE-SHIDO-HAJIME).
O árbitro que anunciou MATE não deverá perder de vista os competidores, caso eles não
ouvirem e continuarem a luta ou se um incidente surgir.
encontra de costas para o tatame e prendendo qualquer parte de seu corpo com as
pernas (guarda ou meia-guarda);
Em qualquer outro caso onde o árbitro considere necessário;
Quando o árbitro e a Comissão de Arbitragem desejar conferenciar.
Apêndice - Artigo 17
O árbitro central não deverá comandar MATE, para evitar que os competidores se desloquem
para fora da área de combate, a não ser que, a situação seja considerada perigosa (MATE
preventivo).
O árbitro central não deverá comandar MATE quando um competidor se desvincular de OSAE-
KOMI-WAZA, SHIME-WAZA, KANSETSU-WAZA ou demonstrar estar fadigado ao extremo e
pedir descanso.
O árbitro central deverá comandar MATE quando um competidor estiver com a face para
baixo, em contato com o tatame, indicando uma perda do controle sobre o seu oponente.
Artigo 18 - SONOMAMA
SONOMAMA poderá ser aplicado somente em NE-WAZA, em qualquer situação onde o árbitro
central desejar interromper o combate temporariamente (Justificativa: para se dirigir a um ou
ambos competidores sem causar mudanças em suas posições ou para aplicar uma penalidade,
de forma que, o competidor que domina a ação não seja punido e perca a sua vantagem sobre
o competidor dominado). Para reiniciar imediatamente o combate o árbitro central deverá
anunciar YOSHI.
Apêndice - Artigo 18
Sempre que o árbitro central anunciar SONOMAMA, deverá cuidar para que não se produzam
modificações nas posições ou pegadas dos competidores.
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O árbitro central anunciará SOREMADE para encerrar o combate nos seguintes casos:
PONTUAÇÃO TÉCNICA
Quando não houver qualquer pontuação de IPPON ou equivalente, o vencedor será declarado
com base em (um WAZA-ARI);
Quando não houver registro de marcação alguma ou que figure exatamente o mesmo número
de pontuações para cada um dos títulos, o combate será decido mediante Técnica de Ouro.
Se, após um agarre de urso do AZUL ou o AZUL pegar na perna, o BRANCO projetar de
WAZA‐ARI, a pontuação (WAZA‐ARI BRANCO) e a punição (SHIDO AZUL) devem ser dadas.
Quando ambos atletas não tiverem pontuação técnica ou quando as pontuações técnicas são
iguais ao fim do tempo normal de luta, a luta deve continuar em Golden Score não
importando o(s) SHIDO(s) dados.
Quaisquer pontuações e/ou SHIDOS existentes durante o tempo normal de luta serão levados
para o Golden Score e ficarão no placar.
O Golden Score só pode ser vencido por uma pontuação técnica (WAZA‐ARI ou IPPON) ou
HANSOKU‐MAKE (direto ou por acúmulo de SHIDO).
Não haverá limite de tempo para o Golden Score (o HANTEI foi cancelado).
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Apêndice - Artigo 19
O árbitro central indicará aos competidores para ajustarem o JUDOGI, se houver necessidade,
antes de proclamar o resultado do combate.
Caso o árbitro central tenha anunciado a vitória por engano ao perdedor, o Supervisor de
Vídeo deve assegurar-se de que o árbitro central modifique esta decisão errônea antes de
ausentar-se da área de competição.
A decisão de HIKI-WAKE se dará quando não houver qualquer vantagem no placar dentro do
tempo determinado para o combate, e somente será utilizada em competições entre Equipes.
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Durante o primeiro confronto entre duas equipes poderá ser considerada a aplicação de HIKI-
WAKE.
Artigo 20 - IPPON
O árbitro central anunciará IPPON, quando em sua opinião, uma técnica seja aplicada
contendo os seguintes critérios:
IPPON será dado quando o atleta jogar seu oponente de costas, aplicando uma técnica ou
contra‐atacando uma técnica de ataque de seu oponente, com considerável habilidade e com
máxima eficiência*.
Como exemplo das projeções executadas para trás, podemos citar: OUCHI-GARI, KOUCHI-
GARI e KO-SOTO-GARI, dentre outras.
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Um Ponto a ser observado, é que caso uma técnica seja aplicada com extrema velocidade,
ocasionando um giro no UKE e este cair de lado, esta técnica deverá ser avaliada como
IPPON.
Quando um competidor desistir do combate (batendo duas ou mais vezes com sua mão, pé
ou disser MAITTA), em geral como resultado de técnicas desenvolvidas no solo como OSAE-
KOMI-WAZA, SHIME-WAZA, KANSETSU-WAZA ou situações não previstas;
Apêndice - Artigo 20
Em situação de KAESHI‐WAZA (UKE), que se transforma em TORI, não pode utilizar o apoio
de suas costas no tatame para a projeção.
Em situação de NE‐WAZA (TORI) pode levantar e continuar o ataque com possibilidade de
projeção e pontuação.
NOTA: Para os Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais, Continentais e Eventos da FIJ, serão
aplicadas estas regras.
Artigo 21 - WAZA-ARI-AWASSETE
Artigo 22 - SOGO-GACHI
Artigo Revogado
Artigo 23 - WAZA-ARI
O árbitro central anunciará WAZA-ARI, quando em sua opinião, uma técnica seja aplicada
contendo os seguintes critérios:
O critério para avaliar a pontuação de Waza-ari deve ser a posição do corpo do atleta ao
aterrissar (tocar) no tatame. Se o corpo do atleta a 90º em relação ao tatame, deve-se
avaliar de Waza-ari, mesmo que o cotovelo esteja para fora. A posição do quadril e dos
ombros deve ser considerada.
Quando ocorre o contato da parte posterior do ombro do atleta no tatame deve ser
avaliado como Waza-ari.
Toda projeção onde houver dois tempos na queda, deverá ser avaliada como WAZA-ARI,
quando:
Cair simultaneamente apoiando os dois cotovelos (fig. 1);
Cair simultaneamente com as duas mãos (fig. 2); e
Cair simultaneamente apoiando com uma mão e um cotovelo (fig. 3).
Cair em um cotovelo ou uma mão e com continuação imediata nas costas.
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COMENTÁRIOS: Essa projeção apoiando os cotovelos para ser avaliada como WAZA-ARI deve
ser: tocando ao mesmo tempo os dois cotovelos ou os dois cotovelos continuamente oriundos
da aplicação de uma mesma técnica (rolando de um cotovelo para outro).
Para as situações acima quando o atleta cair e simultaneamente com os dois cotovelos, duas
mãos ou um cotovelo e uma mão, deve-se avaliar com Waza-ari para o Tori e Shido para Uke.
Se faz necessário observar a situação do combate para a melhor aplicação deste Shido (não se
deve interromper as situações de Ne-waza, a não ser que seja Waza-ari-awassete-ippon ou o
terceiro shido para o Uke.
Toda vez que houver a tentativa de contragolpe (KAESHI-WAZA) quem aplica não pode
apoiar as costas no tatame antes de projetar o adversário. O árbitro não deverá avaliar a
projeção.
Artigo 24 - YUKO
Artigo Revogado
Artigo 25 - KOKA
Artigo Revogado
Artigo 26 - OSAE-KOMI-WAZA
O árbitro central anunciará OSAE-KOMI, quando em sua opinião, uma técnica seja aplicada
contendo os seguintes critérios:
O competidor imobilizado (UKE) deverá estar dominado por seu oponente e ter suas costas
(ambos os ombros ou um ombro) em contato com o tatame;
O controle da imobilização poderá ser feito por trás da cabeça, pelos lados ou por cima do
corpo. O competidor que aplica a imobilização (TORI) deverá estar com o seu corpo na
posição KESA ou SHIRO ou URA ou seja, similar às técnicas em NE WAZA de HON-KESA-
GATAME, KAMI-SHIRO-GATAME ou URA-GATAME.
O competidor que está aplicando a imobilização (TORI) não poderá ter sua(s) perna(s) ou o
corpo controlado pela(s) perna(s) do seu oponente (UKE);
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Em NE-WAZA, havendo dinâmica, o combate pode prosseguir fora da área, desde que iniciado
dentro da área (inclusive as reversões de OSAE, SHIME e KANSETSU-WAZA).
Caso, durante o Ne-waza FORA, Uke reverta e tenha controle por meio de uma técnica de
chão, isso deve ser válido.
OBS.: só é válido uma só reversão na área de segurança
Apêndice - Artigo 26
Caso um competidor que esteja controlando o seu oponente com uma imobilização, mudar,
sem perder o controle, por outra imobilização, o tempo em OSAE-KOMI continuará até que se
finalize uma ação (Justificativa: até o anúncio de IPPON, ou WAZA-ARI, ou WAZA-ARI-
AWASETE-IPPON, ou MATE, ou TOKETA).
Quando estão em OSAE-KOMI, se o competidor que está imobilizando (TORI) cometer uma
infração que mereça uma penalidade, o árbitro central comandará MATE, colocará os
competidores em suas posições de início do confronto, aplicará a penalidade, anunciará
qualquer vantagem produzida pelo tempo transcorrido na imobilização (se houver) e
reiniciará o combate anunciando HAJIME.
Quando estão em OSAE-KOMI, se o competidor que está sendo imobilizado (UKE) cometer
uma infração que mereça uma penalidade, o Árbitro Central pronunciará SONOMAMA,
aplicará a penalidade, recomeçando o combate após tocar com pressão ambos os
competidores e simultaneamente anunciar YOSHI.
NOTA: Todavia se a penalidade a ser aplicada for HANSOKU-MAKE, o Árbitro Central deverá
anunciar SONOMAMA, consultar o Supervisor de Vídeo, anunciar MATE, para colocar os
competidores em suas posições de início do combate, em seguida aplicar HANSOKU-MAKE e
encerrar o confronto anunciando SOREMADE.
Se o Supervisor de Vídeo verificar que existe uma imobilização, porém, o Árbitro Central não
anunciar, os mesmos devem informar através do ponto eletrônico e o Árbitro Central deverá
imediatamente comandar OSAE-KOMI.
O Árbitro Central deverá anunciar TOKETA durante OSAEKOMI, se o competidor que está
imobilizado (UKE), conseguir dominar a perna do adversário completamente (envolvendo-a,
seja por cima ou por baixo, em forma de tesoura).
Em situações em que as costas do competidor que está sendo imobilizado (UKE) perder o
contato com o tatame (realizando uma ponte), porém, o competidor que imobiliza (TORI)
mantém o controle da ação, o OSAE-KOMI continuará.
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KUMI-KATAS 1
KUMI-KATAS 2
Posições negativas, tais como não procurar um ataque, atitude defensiva, entre outras (Judô
negativo), serão penalizadas com SHIDO, porque são contra o espírito do Judô.
COMENTÁRIOS:
Todo KUMI-KATA normal (ortodoxo = gola e manga) para ser considerando falta de
combatividade deverá ser punido após 45 (quarenta e cinco) segundos.
Sempre que o árbitro central aplicar uma punição ao competidor, deverá demonstrar com o
gesto padronizado a ação da penalidade.
NOTA: Em situações como gestos depreciativos, xingamentos ou qualquer outra ação que seja
contrária ao Espírito do Judô, direcionada ao adversário ou ao árbitro ou a comissão de
arbitragem, obviamente o árbitro central não repetirá esta atitude desrespeitosa.
Uma penalidade poderá ser aplicada após o anúncio de SOREMADE para qualquer falta
cometida durante o tempo concedido para a realização do combate ou, em situações
excepcionais, por atos graves e proibidos que forem cometidos, desde que o resultado final
ainda não tenha sido proclamado.
O árbitro está autorizado a aplicar as penalidades segundo a atitude, intenção e postura para
um melhor interesse do esporte.
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Quando ambos os competidores infringirem as regras ao mesmo tempo, cada um deverá ser
punido de acordo com o grau de sua infração.
Durante a luta, poderão ser aplicados dois SHIDOS e o terceiro será considerado HANSOKU-
MAKE (duas advertências e, em seguida, desqualificação). Os SHIDOS não se converterão
em pontos para o outro lutador, apenas a execução de técnicas poderá significar pontos no
placar.
Será dado SHIDO a qualquer competidor que cometa uma falta leve, nos seguintes casos:
4. Simular ação destinada a dar uma impressão de ataque, mas claramente observa-se
que não houve a intenção de projetar o oponente (Falso Ataque);
TORI não tem intenção de aplicar o golpe;
TORI ataca sem a KUMI-KATA ou imediatamente libera a KUMI-KATA; e
TORI faz um único ataque ou um número de ataques repetidos sem alterar o
equilíbrio de UKE.
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8. Forçar o oponente com uma mão ou com duas mãos a adotar uma posição agachada
sem ataque imediato será penalizado com SHIDO por atitude de bloqueio;
13. Na posição de pé, antes ou depois de estabelecer a pegada, não realizar qualquer ação
de ataque (falta de combatividade);
15. Toda ação de passar a cabeça por baixo do braço do adversário, sem o objetivo de um
ataque real e imediato, deve ser punido com SHIDO e a partir da primeira vez.
OBSERVAÇÃO:
Não foram alteradas as situações em que a ação tem início na área de combate, TACHI-
WAZA/NE-WAZA (exceções Art. 9).
18. Bater com o joelho ou pé na mão ou braço do oponente, a fim de fazer com que o
mesmo solte a pegada, assim como, golpear com o pé a perna ou o tornozelo do
oponente, sem a aplicação aparente de uma técnica (chute);
20. Abraçar a cintura do adversário pela frente, por cima dos braços, com a intenção de
projetá-lo, caracterizando técnicas não definidas nas subdivisões utilizadas no judô e
não dando a oportunidade de UKE amortecer a queda (Abraço de Urso). Caso haja o
KUMI-KATA com pelo menos uma das mãos, a ação será válida.
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OBSERVAÇÃO:
21. Segurar no punho ou nos punhos do adversário (não será punido se efetuar um
ataque real e imediato).
22. Na realização qualquer ataque direto ou bloqueio (intencional ou não) abaixo da linha
da cintura (da faixa de graduação) pegando com uma ou as duas mãos em uma ou
ambas as pernas ou na calça do adversário, será punido com SHIDO.
23. O ato de entrelaçar a perna sem ataque imediato deve ser punido com SHIDO.
24. A pegada “normal”, consiste em agarrar com a mão esquerda o lado direito do
adversário, pela manga, gola ou a área peitoral, por cima do ombro direito ou a cintura
acima da faixa e com a mão direita o lado esquerdo do adversário pela manga, gola ou
a área peitoral, por cima do ombro esquerdo ou a cintura acima da faixa;
25. Agora é permitido que os atletas arrumem o judogi e o cabelo uma vez por combate.
Caso sejam necessários esses ajustes a partir da segunda vez, será proferido Shido.
*Caso os atletas consigam fazer estes ajustes sem a necessidade de um tempo extra,
não deverá ser proferido o Shido.
Será dada especial atenção às seguintes situações: quando TORI, ao aplicar SHIME-WAZA,
alongar excessivamente e esticar a perna do UKE. Será dado MATE imediatamente e SHIDO
deve ser anunciado.
Não é permitido tirar a pegada, usando o joelho, batendo com a mão ou segurando na calça
e puxando para trás, em todas estas situações o atleta será punido com SHIDO.
Apêndice - Artigo 27
Caso o atleta segure na saia do WAGI do seu oponente e ela ainda esteja dentro da faixa,
será aplicado SHIDO.
Face significa a área compreendida dentro da linha delimitada pela testa, adiante das orelhas
e da mandíbula.
HANSOKU-MAKE se dará a qualquer competidor que cometa uma falta grave ou que, havendo
sido penalizado com SHIDO III cometa uma falta leve, nos seguintes casos:
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OBS.: Quando neste impacto não houver possibilidade de defesa, não penalizar.
SEOI-OTOSHI SODE-TSURI-KOMI-GOSHI
Quando um competidor cometer SHIDÔ pela terceira vez, o árbitro central, após consultar o
Supervisor de Vídeo, penalizará o competidor anunciando HANSOKU-MAKE, encerrando o
combate de acordo com o Art. 19º, no entanto, este competidor poderá continuar na
competição, pois, trata-se de uma aplicação de HANSOKU-MAKE acumulado, resultante de
sucessivos SHIDOS.
Se durante uma projeção, aquele que projeta (TORI), manter a perna entrelaçada, mesmo
realizando um giro para trás, durante a ação, esta será considerada como KAWAZU-GAKE e a
penalidade a ser aplicada será HANSOKU-MAKE, desde que, ambos os atletas estejam
voltados para a mesma direção.
Técnicas como O SOTO GARI, OUCHI GARI e UCHIMATA onde o pé ou a perna se enrola com a
perna do adversário serão permitidas e deverão ser avaliadas.
Tentar projeções como HARAIGOSHI ou similares agarrando com uma só mão a lapela do
oponente, a partir de uma posição semelhante a UDEHISHIGI-WAKI-GATAME, onde o pulso do
oponente fica preso abaixo da axila daquele que projeta (TORI), e este projetar,
deliberadamente, o oponente com a face voltada para baixo em direção ao tatame,
provavelmente provocará uma lesão, sendo esta atitude sujeito a penalidade.
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Tais movimentos são considerados perigosos e deverão ser penalizados pelo Árbitro com
HANSOKU-MAKE.
A decisão de FUSEN-GACHI (ausência) será dada a qualquer competidor cujo oponente não
comparecer para o combate, após a 1ª (primeira) chamada na área de espera para o combate,
o atleta terá apenas 30 segundos para comparecer ao combate, caso contrário será
desclassificado.
O árbitro central deverá estar certo ao anunciar FUSEN-GACHI, de que foi autorizado para
proceder desta forma, pela Comissão de Arbitragem e Técnica.
Apêndice - Artigo 28
LESÃO
Quando a causa da lesão for atribuída ao competidor lesionado, este perderá o combate;
Quando a causa da lesão for atribuída ao competidor não lesionado, este perderá o combate;
Quando for impossível determinar a causa da lesão a qualquer um dos competidores, perderá
o combate o competidor que não estiver em condições de prosseguir.
MAL SÚBITO
ACIDENTE
Se ocorrer um acidente durante o combate, devido à causa externa (força maior), haverá uma
consulta prévia à Comissão de Arbitragem e Técnica sendo o confronto adiado ou anulado;
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EXAMES MÉDICOS
O árbitro central chamará o médico para atender o competidor que for acometido por um
forte impacto na cabeça ou na coluna vertebral, assim como, sempre que o árbitro central
tenha dúvidas razoáveis de que possa haver uma lesão. Neste caso, o médico examinará o
competidor num espaço de tempo mais curto possível, indicando ao árbitro central, se o
competidor esteja em condições de continuar no combate;
Após o exame realizado no competidor lesionado, o médico avisar o árbitro central que este
não deve prosseguir no confronto, o árbitro central após consultar o Supervisor de Vídeo,
deverá encerrar o combate declarando vencedor o oponente anunciando KIKEN-GACHI;
O médico poderá solicitar ao árbitro central a intervenção a favor de seu competidor. Nesta
determinada situação, o confronto será encerrado e o árbitro central após consultar o
Supervisor de Vídeo, deverá declarar o adversário vencedor do combate anunciando KIKEN-
GACHI.
Apêndice - Artigo 29
Caso o médico necessitar de ajuda o árbitro central deverá ser informado imediatamente.
Quando o médico for chamado pelo árbitro central, o competidor lesionado será conduzido
até a borda do tatame, (caso possa se locomover) e será atendido pelo médico neste local,
sendo observado por um árbitro que não esteja atuando que já se deslocou para tal,
observando a intervenção médica para que os procedimentos estejam de acordo com o
regulamento. Não obstante, o árbitro central estará no local de início do combate.
PEQUENAS LESÕES
No caso de uma unha partida o médico poderá cortar o restante da unha do competidor.
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O médico poderá auxiliar nos cuidados de uma contusão nas regiões genitais dos
competidores de acordo com o regulamento.
Para preservação da saúde articular dos atletas, especialmente daqueles que não tem
experiência em autocura, os atletas de todas as categorias de idade podem procurar ajuda
profissional para a recuperação da articulação dos dedos das mãos/pés, incluindo a
recolocação da articulação e uso de bandagem para proteger a articulação.
FERIMENTO SANGRANDO
Quando ocorrer sangramento em um ferimento, o árbitro central chamará o médico para que
atenda o competidor com o fim de deter o sangue.
Em caso de sangramento o médico será chamado quantas vezes forem necessárias, já que por
razões de segurança, não é permitido competir sangrando.
O sangue, por medida de segurança, deverá ser completamente isolado com o auxílio do
médico, utilizando esparadrapo, bandagens, tampão nasal (sendo permitido usar corta sangue
e produtos hemostáticos).
No entanto, o mesmo ferimento só poderá ser atendido duas vezes pelo médico. Na terceira
vez que se torne necessário o atendimento médico para o mesmo ferimento, o árbitro central
após consultar os árbitros de mesa, deverá encerrar o combate com o fim de proteger a
integridade física dos competidores, declarando o competidor não lesionado vencedor,
anunciando KIKEN-GACHI.
VÔMITOS
Caso um competidor vomite ou tenha secreção expelida pela boca durante o combate, o
árbitro central após consultar o Supervisor de Vídeo, deverá encerrar o confronto e declarar a
vitória ao seu adversário anunciando KIKEN-GACHI.
Caso um competidor, mediante uma ação intencional, venha a praticar uma lesão ao
adversário, o competidor causador do ato lesivo deverá ser penalizado com HANSOKU-MAKE
Direto, além das disposições que poderão ser aplicadas pelo Diretor Desportivo, Comissão
Desportiva e o representante da FIJ (ou a entidade responsável pela realização do evento).
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Os árbitros tomarão todas as medidas necessárias para atender ao médico. Tal intervenção
terá como consequência a perda do combate, portanto, esta atitude somente deverá ser
tomada em situações extremas.
Nos campeonatos da FIJ, o médico oficial responsável pela equipe deverá ter o grau
acadêmico de medicina, registrando-se como médico antes do início da competição. Será a
única pessoa autorizada a sentar-se na área de competição (além do técnico), e deverá estar
identificado portando uma braçadeira com uma cruz vermelha.
Os médicos deverão ser informados acerca das alterações e interpretações das regras de
arbitragem e regulamento do evento, se possível, antes do início da competição.
NOTA: Com as exceções das situações anteriormente descritas, se o médico aplicar qualquer
tratamento ao competidor, o Árbitro Central após consultar o Supervisor de Vídeo, deverá
declarar a vitória ao seu adversário anunciando KIKEN-GACHI.
Em qualquer caso onde o Supervisor de Vídeo seja da opinião de que um combate não deverá
prosseguir, este confronto será encerrado e o resultado declarado de acordo com o
regulamento.
Quando surgir qualquer situação não prevista por este regulamento (Casos Omissos) as
mesmas serão analisadas pela Supervisão de Vídeo, e a decisão será tomada após
consultarem a Direção de Arbitragem e Técnica do evento.
OBSERVAÇÃO
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L E M B R E T E S
1. Só o árbitro central pode ordenar que seja feita alteração no placar. O Supervisor de vídeo
deve acompanhar a marcação do placar, e em caso de erro, deve imediatamente avisar ao
árbitro central.
2. Se o árbitro central precisar fazer qualquer comunicação com a mesa controladora, ou ao
supervisor de vídeo se dirigir através de gesto especifico. Jamais gritará de longe nem fará
gestos.
3. A visão periférica deve ser desenvolvida, porque irá facilitar ao árbitro a percepção de
movimentação no placar, sem que seja necessário desviar os olhos dos competidores.
4. Ao se anular uma marcação, esta será repetida e a seguir se faz o gesto característico, com a
mão abanando acima da cabeça, mas não se falará nada (TORI-KESHI).
5. Havendo uma mudança, quer de avaliação ou de penalização, necessitando um TORI-KESHI. O
ÁRBITRO NÃO DEVE MUDAR A SUA EXPRESSÃO FACIAL.
6. Depois de indicar o vencedor (o que deve ser feito com ênfase) o árbitro que anteriormente
deu um passo à frente com o pé esquerdo, dará um passo atrás, com o pé direito.
7. Ao anunciar SOREMADE (fim de combate) não se faz qualquer gesto.
8. O competidor que for atendido duas vezes pelo médico ao ser atendido pela terceira vez será
considerado perdedor. O seu adversário será proclamado vencedor por KIKEN-GACHI. O
árbitro central ao indicar o vencedor pronunciará KIKEN-GACHI.
9. Na projeção SUTEMI, se houver uma parada já não se deve dar mais IPPON. Pois se trata de
uma projeção em dois tempos.
10. A aplicação do KANI-BASSAMI (tesoura) é punida com HANSOKU-MAKE. Assim como
KAWASU-GAKE além da projeção em que TORI força a própria cervical.
11. Sobre o posicionamento que o árbitro central deva ter em relação aos competidores, dizia o
saudoso professor Carlos Catalano Calleja:
“O árbitro deve manter uma distância aos competidores, semelhante ao domador de cavalos,
não muito distantes para não perder o controle, nem muito próximo para não ser atingido
pelo animal.”
12. Quanto ao posicionamento, o árbitro deverá atentar para o seguinte:
O árbitro deve ficar a uma distância de 3 a 4 metros dos competidores;
O árbitro não deve dar as costas para os competidores;
O árbitro deve deslocar-se para onde houver mais espaço;
Em NE-WAZA não se deve perder de vista a cabeça do competidor, sendo este o único
caso em que se admite que o árbitro saia da área de combate, procurando uma melhor
posição para observar.
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Caso a falta seja cometida pelo competidor que está imobilizado, o árbitro comandará
SONOMAMA (não se mexam), aplicará a punição e o combate continua da posição em que se
encontravam, com o comando de YOSHI, tocando o árbitro levemente em ambos
competidores.
14. Ao se vestir o JUDOGI, coloca-se a lapela esquerda sobre a direita.
15. Para se fazer os gestos na arbitragem, se podem usar qualquer um dos braços.
16. Ao se dar SONOMAMA e YOSHI se toca levemente os competidores.
17. Recomendação ao procedimento, no caso de sangramento:
a) Árbitro central, “chama” o médico e olha para o Supervisor de vídeo;
b) Encaminha, com gesto e acompanha o competidor até a borda do tatame;
c) Aguarda um árbitro que não esteja atuando chegar e o competidor é atendido; e
d) Árbitro central retorna a sua marca.
18. Situações de NE-WAZA:
Observar a luta em solo, NE-WAZA, havendo evolução/progresso, deve-se deixar a luta
prosseguir;
Nos casos de KANSETSU-WAZA e SHIME-WAZA, quando o UKE suspende o TORI do solo, e este
apresenta amplo domínio na aplicação de sua técnica, deve-se se dar mais uma
chance/tempo, para finalizar, portanto não se deve anunciar MATE imediatamente. Caso este
tempo tenha passado, aí sim MATE;
20 - Situação de imobilização (OSAE-KOMI), que se inicia dentro da área e alcança a área
vizinha ou a quadra (chão), se for o TORI o causador = MATE; e se for o UKE o causador =
MATE/IPPON;
19. Lembretes relacionados aos técnicos:
O técnico deve permanecer sentado em todo o tempo da luta em estiver atuando.
O técnico poderá orientar o seu atleta somente no intervalo entre o mate e o HAJIME
e entre o SONOMAMA e o YOSHI (tempo morto).
É vetado ao técnico realizar gestos de arbitragem, e “cantar” pontuações.
Na segunda advertência, o técnico será convidado a se retirar da cadeira de onde
estiver atuando.
É permitido somente a presença de um técnico em cada área para o mesmo
competidor.
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A reunião foi iniciada pelo Sr. Teodor Pop (Gestor de Projetos da IJF), que deu boas vindas e
desejou um feliz ano novo para todos e a partir daí ficou gerenciando a reunião. Em seguida o
Sr. Daniel Lascau (Diretor Principal de Arbitragem da IJF) desejou bons votos a todos e depois
iniciou os trabalhos técnicos. A seguir os tópicos e decisões tomadas:
Decisão 1.
As ações de ataques que são realizadas SEM PARADAS devem ser avaliadas, mesmo que elas
tenham um desenvolvimento mais lento. As ações de ataques que apresentam uma PARADA
não devem ser avaliadas.
Decisão 2.
O critério para avaliar a pontuação de Waza-ari deve ser a posição do corpo do atleta ao
aterrissar (tocar) no tatame. Se o corpo do atleta estiver a 90º em relação ao tatame, deve-se
avaliar de Waza-ari, mesmo que o cotovelo esteja para fora. A posição do quadril e dos
ombros deve ser considerada.
Decisão 3.
Se UKE encostar a parte superior das costas no shiai jo o Wazari de ser marcado.
Decisão 4.
Defender a projeção com os cotovelos, mãos ou mão e cotovelo
Quando o atleta cair e simultaneamente com os dois cotovelos, duas mãos ou um cotovelo e
uma mão, deve-se avaliar com Waza-ari para o Tori e Shido para Uke.
OBS 1: Se faz necessário observar a situação do combate para a melhor aplicação deste Shido
(não se deve interromper as situações de Ne-waza, a não ser que seja Waza-ari-awassete-
ippon ou o terceiro shido para o Uke. No caso de ser o terceiro shido para o Uke, recomendou-
se o uso da terminologia shido-awasete-hansoku-make)
Decisão 5.
As reversões não devem ser mais avaliadas. Diferente de sukashi que faz parte do Gokyo, não
devem ser avaliados o que não faz parte do GO KYO.
Decisão 6.
Nas situações de Seoi-nage invertido, (reverso,) não deverá ser avaliado e o Tori receberá
Shido.
Decisão 7.
Segurar abaixo da faixa na fase final de uma projeção e quando o Uke já tiver tocado o solo,
agora é permitido. Se nesta mesma situação ocorrer uma parada no movimento, devemos
considerar uma ação de Ne-waza e também não será passivo de Shido.
Decisão 8.
Kumi-katas no colarinho/lapela são permitidos desde que haja ação de Judô positivo.
Decisão 9.
Pegadas na faixa, mesmo lado, cruzada, pistola, agarre de gato, não são kumi-katas
tradicionais, porém se forem feitos deve-se permitir um tempo para a preparação do ataque.
Pegadas não convencionais devem ser validadas desde que haja uma ação positiva do Tori.
Não existe mais o caráter imediato da projeção.
OBS: Se esses kumi-katas não forem utilizados para fazer um ataque, deve-se aplicar Shido.
Decisão 10.
Quebrar/arrancar o kumi-kata com as duas mãos é permitido, desde que se faça um novo
kumi-kata imediatamente. Caso não seja feito um novo kumi-kata imediatamente esta ação é
passível de Shido.
Decisão 11.
Agora é permitido que os atletas arrumem o judogi e o cabelo uma vez por combate. Caso
sejam necessários esses ajustes a partir da segunda vez, será proferido Shido.
OBS: Caso os atletas consigam fazer estes ajustes sem a necessidade de um tempo extra, não
deverá ser proferido o Shido.
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Decisão 12.
Técnicas que utilizam o mergulho de cabeça são perigosas e serão penalizadas com Hansoku-
make.
Para preservação da saúde articular dos atletas, especialmente daqueles que não tem
experiência em autocura, os atletas de todas as categorias de idade podem procurar ajuda
profissional para a recuperação da articulação dos dedos das mãos/pés, incluindo a
recolocação da articulação e uso de bandagem para proteger a articulação.
Razão:
A luxação dos dedos das mãos ou dos pés (luxação ou subluxação) é uma lesão comum, porém
pouco frequente, que requer reparação imediata para preservar a função da articulação
envolvida. O tempo é essencial para evitar quaisquer efeitos de médio ou longo prazo, é
necessário recolocar a articulação envolvida o mais rápido possível.
O procedimento, do ponto de vista médico, é muito simples, porém requer prática. Existem
atletas que não tem essa prática e/ou estão mentalmente bloqueados para der o dedo em
uma posição não natural. Como a lesão em si é um tipo de lesão menor e após reparação os
atletas podem continuar com pouco ou nenhum dano à sua carreira profissional, é
aconselhável fornecer este atendimento médico básico sem desclassificação para todas as
categorias de idade.
Por fim, nos foi orientado que a pontuação técnica deve sempre prevalecer à advertência.
E para encerrar a nossa reunião o Sensei Daniel Lascau passou a palavra para os Diretores de
Arbitragem Continentais, Diretor de Arbitragem IBSA e o Diretor de Arbitragem de Veteranos.
Foi estimulado que estas decisões sejam difundidas o quanto antes e de maneira mais
abrangente possível, através de seminários e aulas.
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