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Levantamento Topográfico
Georreferenciado
Procedimento
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho (GT),
formados por especialistas do Sistema Petrobras, comentadas e votadas pelas unidades do Sistema Petrobras e
aprovadas pelas Subcomissões Autoras (SC). A Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer
tempo pela SC e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas
Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 5
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 5
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-PÚBLICA-
5.1.1 Planialtimetria............................................................................................................... 12
3
-PÚBLICA-
Figuras
Figura A.6 - Preservação de Marcos Topográficos Implantados nas Faixas ou Áreas Externas ......... 28
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-PÚBLICA-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis complementares à ABNT NBR 13133 para execução de
serviços de levantamento topográfico georreferenciado.
1.2 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a instalação de referências de nível profundas
(“Benchmark”).
1.3 Os serviços a serem executados com apoio de estações GNSS devem seguir a
PETROBRAS N-2698.
1.4 A presente revisão desta Norma não se aplica a procedimentos iniciados antes desta publicação.
2 Referências Normativas
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 13133,
PETROBRAS N-2698 e N-2726, complementados nas condições descritas em 3.1 à 3.17.
3.1
azimute
ângulo horizontal medido no sentido horário, a partir do norte, até o alinhamento de referência
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-PÚBLICA-
3.2
“benchmark”
referência de nível profundo
3.3
convergência meridiana
relação entre os azimutes verdadeiro (referido ao norte verdadeiro) e de quadrícula (referido ao norte
de quadrícula)
3.4
“DATUM”
superfície de referência para controle horizontal (X, Y) e vertical (Z) de pontos
3.5
declinação magnética
ângulo variável formado entre o meridiano magnético e o meridiano geográfico ou astronômico da terra
3.6
georreferenciamento
Atribuição de coordenadas geodésicas a um determinado objeto, feição e/ou fenômeno, a fim de definir
a sua posição, ou seja, sua localização geográfica de forma inequívoca
3.7
norte magnético
local na direção Norte-Sul, cujo sentido aponta para o polo magnético norte da Terra, ou seja, é o
sentido para onde aponta a agulha de uma bússola isenta da influência de atrito e atrações locais
3.8
norte de quadrícula
direção perpendicular ao equador nas plantas cartográficas
3.9
norte verdadeiro
direção do polo geográfico norte da terra
3.10
poligonal de apoio
poligonal que tem por finalidade transportar coordenadas e altitudes das estações do apoio básico para
os vértices de interesse da poligonal principal
3.11
poligonal principal
poligonal que serve de apoio e controle planialtimétrico a todos os levantamentos a serem feitos na
área ou faixa
3.12
poligonal secundária
poligonal que tem origem e fim em vértices da poligonal principal
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-PÚBLICA-
3.13
restituição
etapa do levantamento topográfico que consiste em representar uma área ou faixa em planialtimetria,
em escala uniforme, utilizando métodos fotogramétricos ou levantamento direto do campo
3.14
Referência de Nível Profunda (RNP)
ponto fixo irrecalcável utilizado para o controle de recalques
3.15
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000)
SIRGAS2000 - Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas - 2000. Referencial geodésico
geocêntrico baseado no ITRS e de realização composta pelo adensamento de estações geodésicas
ITRF na América, rastreadas 2000,4. É o Sistema de Referência Geodésico Brasileiro
3.16
topobatimetria
determinação do relevo do fundo de uma área fluvial, lacustre ou marítima
3.17
“Global Navigation Satellite System” (GNSS)
Sistema Global de Navegação por Satélite. Sistema que permite ao usuário calcular sua posição
globalmente através da trilateração com satélites artificiais. Termo genérico para um sistema composto
de um conjunto de satélites, um segmento de controle e dispositivos receptores (usuários). Aplicação
prática da geodésia espacial.
4 Condições Gerais
Para os propósitos desta Norma são adotadas os procedimentos indicados nas ABNT NBR 13133 e
PETROBRAS N-2698 bem como as especificações indicadas no INCRA - MANUAL TÉCNICO DE
POSICIONAMENTO - Georreferenciamento de Imóveis Rurais, complementadas pelas condições
descritas em 4.1 a 4.8.
Para os serviços geotécnicos para instalação de RNP são adotadas as condições prescritas na
PETROBRAS N-845.
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-PÚBLICA-
4.2 Equipamento
4.2.1 Todos os aparelhos de medição devem estar em perfeito estado, ser calibrados, verificados e
ajustados no período estabelecido pelo fabricante e condições de uso, e ter precisão compatível com
as tolerâncias estabelecidas. O certificado de calibração não é aplicável ao GNSS.
4.2.3 O Certificado de calibração deverá ser emitido no período estabelecido pelo fabricante do
equipamento. Na ausência desta definição, deve obedecer a recomendação estabelecida pela
NBR 13133 vigente.
NOTA A critério da PETROBRAS pode ser adotado outro “DATUM”, neste caso os parâmetros de
transformação para este “DATUM” são fornecidos pela PETROBRAS.
4.3.2 Todas as estações do apoio básico horizontal e vertical selecionadas devem ser previamente
verificadas “in loco” e junto aos respectivos órgãos, materializadas e descritas por monografias que
contenham, no mínimo, as informações descritas no 4.4.1.3.
4.3.3 As coordenadas e as altitudes devem ser transportadas até as áreas e faixas através de
poligonais de apoio, por estação total ou GNSS, com precisão igual ou maior que a definida pelo projeto
para a poligonal principal.
Devem ser instalados, em pontos escolhidos pela PETROBRAS, no mínimo, dois marcos topográficos
que permitam visadas recíprocas e atendam aos limites de tolerância estabelecidos no item 4.8. Nas
faixas devem ser implantados marcos topográficos intermediários tipo A em intervalos de 5 km.
Os marcos topográficos, dependendo do fim a que se destinam, devem ser dos seguintes tipos:
a) marcos tipo “A” (40 kg) - conforme Figura A.1 do Anexo A desta Norma;
b) marcos tipo “B” (750 kg) - conforme Figura A.2 do Anexo A desta Norma;
c) marcos tipo “C” (200 kg) - conforme Figura A.3 do Anexo A desta Norma;
d) marcos de RNP - conforme Figura A.4 do Anexo A desta Norma.
NOTA A critério da PETROBRAS outros tipos de marcos podem ser adotados, neste caso as
especificações são fornecidas pela PETROBRAS.
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-PÚBLICA-
a) marcos tipo “A” - devem ser utilizados nas etapas de projeto básico, estudo do traçado
básico, implantação do traçado definitivo e marcos intermediários em faixa de dutos;
b) marcos tipo “B” - devem ser utilizados na etapa de implantação do projeto definitivo das
áreas ou extremidades e derivações de faixas;
c) marcos tipo “C” - são uma opção ao tipo “B”, mais leves, devendo ser implantados em
locais cuja escolha fica a critério da PETROBRAS;
d) marcos de RNP - devem ser utilizados em locais sujeitos a recalques, de modo a garantir
a confiabilidade da referência, onde a instalação de outros tipos de marcos não é
recomendada.
4.4.1.3.1 Para os marcos topográficos dos tipos A, B e C devem ser identificados com placas de bronze
ou aço inox contendo todas as informações indicadas no detalhe da Figura A.3.
4.4.1.3.2 As monografias dos marcos topográficos dos tipos A, B e C devem conter, no mínimo, as
informações constantes na NBR 13133.
4.4.1.3.3 Para os marcos de RNP deve ser apresentado o relatório de instalação constituído por uma
parte descritiva, um desenho de locação e um desenho de perfil esquemático da instalação.
4.4.1.3.4 Na parte descritiva dos marcos de RNP devem constar todas as informações sobre a
execução da sondagem, a cravação da RNP e outras observações.
4.4.1.3.5 No desenho de locação dos marcos de RNP devem ser fornecidas as coordenadas e a
elevação da cabeça da RNP.
4.4.1.3.6 No desenho do perfil esquemático da instalação da RNP, devem ser fornecidas todas as
cotas de instalação dos tubos, indicadas ao lado do respectivo perfil de sondagem executado.
4.4.1.4.1 Os marcos topográficos dos tipos A, B e C devem ser implantados em locais acessíveis e
seguros quanto à sua preservação. Todos os vértices da poligonal principal coincidentes com vértices
da poligonal secundária, extremidades de faixas e qualquer outro ponto de interesse para referência
planialtimétrica, devem ser materializados através de marcos topográficos. Em faixa de dutos, os
marcos devem ser instalados dentro da faixa de domínio, sempre que possível na sua lateral.
4.4.1.4.2 O local de instalação dos marcos de RNP deve ser escolhido de acordo com:
a) os pontos cujos recalques se deseja medir, de tal forma que seja necessário o menor
número de piquetes auxiliares na leitura dos recalques;
b) o relatório de sondagem da área adjacente à obra e, de preferência, fora de áreas de
trânsito de veículos ou obras em execução.
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-PÚBLICA-
4.4.1.5.1 No assentamento dos marcos deve-se atentar para suas condições de fundação, de modo a
impedir qualquer deslocamento.
4.4.1.5.2 A RNP deve ser instalada através de um furo de sondagem geotécnica à percussão, com
tubo de revestimento de ∅ 2 1/2” ou ∅ 3”, executado de acordo com as ABNT NBR 6484 e
PETROBRAS N-845.
4.4.1.5.3 A RNP deve ser constituída por 2 tubos de aço galvanizado, concêntricos. O tubo externo de
∅ 2 1/2” ou ∅ 3” - revestimento - tem como função dar proteção ao tubo interno de ∅ 1” - haste -,
conforme indicado na Figura A.4, do Anexo A.
4.4.1.5.4 A haste da RNP deve ter sua extremidade inferior (cota de assentamento) assente na cota
correspondente ao impenetrável à percussão obtida na instalação do revestimento ou, forem obtidos
índices de resistência à percussão iguais ou superiores a 30/30 nos últimos 4 metros.
4.4.1.5.5 A extremidade inferior do tubo de revestimento deve ficar, no mínimo, a 1,50 m acima da cota
de assentamento da haste.
4.4.1.5.6 O espaço anelar entre os 2 tubos deve ser preenchido com graxa grafitada anticorrosiva.
4.4.1.5.7 Através da haste deve ser injetada, sob pressão, uma calda de cimento com teor de
água/cimento = 0,5 (cinco décimos), que deve extravasar para o solo através de orifícios localizados
na ponta da haste, de tal modo que permita a formação de uma base alargada, fixando a haste no solo,
podendo ser usadas outras técnicas de fixação da haste. Esta calda de cimento deve preencher todo
o interior da haste, até sua extremidade superior.
4.4.1.5.8 A cabeça da RNP deve ser protegida por uma caixa de concreto armado, ou ainda por
manilha, ou tubo de concreto ou de aço, conforme indicado na Figura A.5, do Anexo A.
4.4.1.5.9 A cabeça da RNP é constituída por uma semiesfera de latão, colada com epóxi em um
tampão de fechamento do topo da haste, a qual serve de apoio da mira.
4.4.2 Piquetes
Os Pontos de Inflexão (PI) horizontal e vertical, auxiliares de estação, de detalhe, devem ser
materializados no terreno por piquetes de madeira serrada, medindo 3 cm x 3 cm de seção, com 25 cm
de comprimento mínimo, terminado em ponta na extremidade a ser cravada no terreno. A critério da
PETROBRAS essas medidas podem ser alteradas.
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-PÚBLICA-
Junto a cada piquete e a cada estaca de estaqueamento progressivo, deve ser cravada uma estaca
testemunha que deve ser pintada na cor branca. Em locais alagados, a estaca deve possuir no mínimo
1,5 m de altura.
4.5.1 Devem ser amarradas aos vértices do apoio básico (ver 4.3), no sistema UTM, mediante o
transporte de coordenadas “N” e “E” e altitudes através de poligonal de apoio.
4.5.3 Os vértices da poligonal principal coincidentes com os vértices da poligonal secundária (ver 4.7)
devem estar referidos ao sistema UTM e topográfico local.
4.5.4 Os vértices da poligonal principal devem ser intervisíveis, permitindo medições eletrônicas de
vértice a vértice, sem outras operações intermediárias.
4.6.1 Devem ser amarradas aos vértices do apoio básico ou da poligonal principal e implantadas em
número suficiente à obtenção de todos os detalhes necessários.
4.6.2 Devem ser implantadas com um sistema de coordenadas topográficas locais “X” e “Y”, com
origem no sistema UTM.
Para medidas lineares, ângulos horizontais e verticais devem ser utilizadas estações totais.
4.7.2 Altimetria
O levantamento altimétrico dos vértices das poligonais deve ser feito mediante a execução de
nivelamento e contranivelamento geométrico ou trigonométrico.
O erro relativo máximo admissível para o fechamento linear da poligonal principal das áreas deve ser
de 1/20 000.
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-PÚBLICA-
O erro relativo máximo admissível para o fechamento linear de poligonais das faixas deve ser de
1/30 000.
O erro máximo admissível para o fechamento angular de poligonais deve ser de 15s x N ; sendo “N”
o número de vértices da poligonal.
5 Condições Específicas
Devem ser considerados os requisitos contidos nas ABNT NBR 13133 e PETROBRAS N-2698, bem
como as considerações gerais indicadas no MANUAL TÉCNICO DE POSICIONAMENTO –
Georreferenciamento de Imóveis Rurais, complementadas pelas condições descritas em 5.1 a 5.4.
5.1.1 Planialtimetria
5.1.1.1 Deve ser implantada uma poligonal principal fechada, materializada por marcos topográficos
tipos “B”, “C” ou “RNP”.
a) deve ser estabelecida uma linha base nas margens, subdividida em trechos de
10 m;
b) devem ser tiradas seções transversais à linha base, até o limite da área a ser levantada;
c) a cada 10 m, transversalmente à linha base, devem ser tomadas as cotas do fundo da
água;
d) o nivelamento deve ser geométrico;
e) as cotas do fundo podem ser tomadas por régua graduada, controladas por fio de prumo
ou bolha de nível;
f) as distâncias podem ser determinadas por trena ou estação total;
g) o posicionamento dos pontos de tomada das cotas do fundo pode ser determinado por
triangulação, estação total ou GNSS;
h) para grandes extensões da parte em água ou em condições adversas de profundidade e
correntes, deve ser utilizado o ecobatímetro.
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-PÚBLICA-
5.1.1.4 Devem ser georreferenciadas todas as benfeitorias, postes, torres e outros detalhes
considerados importantes, existentes em uma faixa de 15 m ao redor dos limites físicos da área, caso
o projeto não defina maior largura.
A restituição e apresentação dos levantamentos de áreas devem ser feitas através dos documentos
relacionados nos 5.1.2.1 a 5.1.2.7, sendo que os desenhos, relatórios e cálculos devem ser
apresentados obedecendo à PETROBRAS N-381.
Deve ser apresentado sob base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em escala compatível
com a extensão da área de interesse definida pela PETROBRAS, destacando-se as seguintes
informações:
a) a hidrografia;
b) as rodovias e ferrovias da região;
c) os limites municipais e estaduais;
d) as unidades e dutos da PETROBRAS.
Deve ser apresentada sobre base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em escala compatível
com a extensão da área, destacando-se as seguintes informações:
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-PÚBLICA-
A critério da PETROBRAS podem ser solicitados desenhos em escala ampliada de trechos específicos
da área em questão nos quais devem ser cumpridas todas as informações descritas no 5.1.2.3. Devem
ser definidos, previamente, o padrão e as escalas a serem adotadas para os desenhos de áreas
especiais.
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-PÚBLICA-
Deve ser implantada uma poligonal principal, de acordo com o estabelecido no item 4.6 e as seguintes
condições:
NOTA A critério da PETROBRAS poderá ser adotada outra metodologia, como GNSS, desde que
atenda as especificações constantes nesta norma.
Deve ser implantada uma poligonal secundária, acompanhando a diretriz do traçado, de acordo com
as recomendações do item 4.7 e as seguintes condições:
a) sempre que necessário à execução dos serviços, devem ser abertas picadas com largura
mínima de 1 m, restringindo-se sua execução ao mínimo, no caso de pomares, culturas e
locais onde houver restrições do Poder Público;
b) os PIs da poligonal secundária devem ser sinalizados com bandeirolas de plástico na cor
laranja, presas a varas, firmemente cravadas no solo, com altura mínima de 2,50 m e
numeradas seqüencialmente;
c) deve ser aberta uma área, totalmente roçada, com 1 m de diâmetro, na qual deve ser
colocada cal;
d) o traçado definitivo, implantado segundo as recomendações anteriores, deve ser lançado
em plantas cartográficas e imediatamente passado às equipes subseqüentes (locação e
medição, nivelamento).
NOTA A critério da PETROBRAS poderá ser adotada outra metodologia, como GNSS, desde que
atenda as especificações constantes nesta norma.
5.2.3.1 A locação deve ser executada com base nas plantas cartográficas e de acordo com o
5.2.2.2 a) e c).
5.2.3.3 A faixa deve ser levantada por estação total com visada máxima de 120 m. Os detalhes fora
da faixa devem ser referenciados ao estaqueamento progressivo.
5.2.4.1 O nivelamento do eixo deve ser geométrico, com lances conforme prescrito na
ABNT NBR 13133.
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-PÚBLICA-
5.2.4.4 Sempre que a inclinação transversal da faixa for superior a 15 %, deve ser feito o nivelamento
das laterais da faixa em pontos correspondentes ao estaqueamento progressivo neste segmento.
5.2.6.1 A critério da PETROBRAS, deve ser executado, para cada cruzamento e travessia, um dos
dois tipos de levantamento, dentre os relacionados a seguir:
5.2.6.3 A terminologia de interferências e acidentes a ser utilizada deve estar de acordo com a
PETROBRAS N-1041.
Nos cruzamentos com rodovias, ferrovias e outros obstáculos o levantamento deve ter início e término
50 m antes e após a faixa de domínio do proprietário da benfeitoria cruzada, e:
a) deve ser executado levantamento planialtimétrico em uma faixa de 25 m para cada lado
da diretriz, a cada 10 m do eixo do cruzamento;
b) devem ser assinalados todos os detalhes, tais como: pavimento, trilhos, lastro ferroviário,
dispositivos de drenagem, cercas, cristas e saias de taludes, limites da plataforma,
acostamento e outros detalhes conforme solicitação da PETROBRAS;
c) devem ser indicados os nomes das cidades imediatamente antes e depois do ponto de
cruzamento, indicando-se através de setas a direção das cidades;
d) deve ser indicada a quilometragem da rodovia ou ferrovia.
Nas travessias de cursos d’água e trechos permanentemente alagados, a topobatimetria da faixa deve
ser executada como segue:
a) devem ser obtidas seções longitudinais a cada 5 m, paralelas ao eixo da diretriz, até 25 m
para cada lado, obtendo-se a cota do fundo a cada 5 m;
b) o levantamento topobatimétrico deve ser executado apoiado em nivelamento geométrico;
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-PÚBLICA-
Compreende a execução de, no mínimo, três seções longitudinais, sendo uma sobre o eixo da diretriz
e as demais nas laterais da faixa.
5.2.7.1 Deve ser executado o mapeamento georrefenciado das estradas de acesso aos pontos
notáveis da faixa de dutos.
5.2.7.3 O levantamento de campo deve ser realizado com GNSS mínimo de dupla frequência, com
posicionamento relativo, pós-processado ou em tempo real (RTK) pelo método de correção diferencial
(fase da onda portadora) e utilizando-se referências ligadas ao SGB, tais como estações ativas da Rede
Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Marcos Homologados pelo IBGE e outros marcos determinados utilizando-se as referências do IBGE
ou determinados a partir do serviço PPP do IBGE (posicionamento por ponto Preciso).
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-PÚBLICA-
5.2.7.4 Deve ser gerado banco de dados com os elementos do cadastro georreferenciado e
mapeamento, conforme a PETROBRAS N-2908.
a) todos os documentos devem ter sua emissão final referida ao quilômetro progressivo da
faixa;
b) deve ser informado o quilômetro desenvolvido;
c) a restituição e apresentação dos levantamentos de faixas devem ser feitas através dos
documentos relacionados nos 5.2.8.1 a 5.2.8.10, sendo que os desenhos, relatórios e
cálculos devem ser apresentados obedecendo à PETROBRAS N-381.
a) os desenhos de planta chave devem ser executados no formato A1, padrão ou múltiplo,
sobre base cartográfica, em escala compatível com a extensão da faixa e não inferior a
1:100 000, conter os dados citados no 5.2.8.1 a) e mais os seguintes:
— conjunto das áreas terrestres de acesso à faixa;
— linhas de transmissão vértices da rede geodésica e da poligonal principal;
— destaque dos limites municipais em uma faixa de 10 km para ambos os lados da
diretriz, incluindo simbologia;
b) devem ser lançados os marcos topográficos implantados e marcos topográficos oficiais, e
feito quadro na coluna de notas com os seguintes dados:
— número do marco;
— coordenadas UTM;
— coordenadas topográficas;
— cotas;
c) o título do desenho deve conter os municípios dos limites da folha e o quilômetro
progressivo;
d) colocar o quilômetro progressivo a cada 5 km nas faixas até 400 km e a cada 10 km nas
demais;
e) lançar no campo “Desenhos de Referência”, os números dos desenhos de
macrolocalização e geral de planta e perfil;
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-PÚBLICA-
Após a aprovação da planta chave, deve ser lançada sobre cópia reproduzível da planta a articulação
das folhas dos desenhos de planta e perfil, com seus respectivos números.
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-PÚBLICA-
— ensaios geotécnicos;
— sondagem de exploração;
— medição de resistividade do solo;
— pesquisa de interferências enterradas;
h) devem conter indicação de todos os cruzamentos e travessias, bem como o número dos
desenhos correspondentes, caso os cruzamentos e travessias tenham sido levantados
conforme o 5.2.6;
i) no caso específico de Linhas de Transmissão (LT) com tensão acima de 15 kV, indicar o
ângulo de cruzamento, a distância e número de identificação das torres antes e depois do
cruzamento (fora de escala, se necessário), o nome da LT, a tensão, nome da
concessionária, largura da faixa de servidão, coordenadas do centro das torres mais
próximas, altura do cabo mais baixo e projeção dos cabos extremos da rede;
j) devem indicar as inflexões, o estaqueamento e a quilometragem progressiva em planta, a
quilometragem progressiva e desenvolvida nos campos existentes abaixo do perfil, os
pontos de interesse da PETROBRAS e os marcos topográficos; o “DATUM” adotado deve
ser indicado nas notas explicativas;
k) no campo “Documentos de Referência” devem constar os números dos seguintes
desenhos:
— macrolocalização;
— planta chave;
— planta de articulação;
— perfil geral;
l) o título dos desenhos deve conter o quilômetro progressivo inicial e final;
m) incluir nota informando o(s) município(s) atravessado(s) pela faixa no desenho;
n) a critério da PETROBRAS, podem ser solicitados desenhos de planta e perfil ampliados
de pontos ou trechos específicos em função da densidade e detalhamento das
interferências;
o) nos segmentos de que trata o 5.2.4.3, a restituição do nivelamento das laterais da faixa
deve ser feita através de pontos cotados na respectiva planta;
p) lançar no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM do marco geodésico
pertencente ao Sistema Geodésico Brasileiro utilizado como origem dos demais marcos
implantados;
q) o número da ficha cadastral da(s) propriedade(s) atravessadas pela faixa de servidão.
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-PÚBLICA-
Além das informações descritas no 5.1.2.6 b), devem ser incluídas as seguintes informações:
Deve ser apresentado um relatório de coordenadas de PIs contendo no mínimo a identificação dos PIs
e poligonais principais, as coordenadas topográficas e UTM e a altitude, preenchido em ordem
crescente de numeração dos PIs. A precisão das coordenadas deve ser de, no mínimo, três casas
decimais.
Cada caderneta de campo (dados coletados em campo) deve conter para a sua identificação as
seguintes informações:
5.3.1 Para esse tipo de levantamento todos os serviços devem ser referidos ao norte magnético e a
um sistema arbitrário local de coordenadas e níveis, implantados nas áreas ou faixas a serem
levantadas. Os serviços podem ser correlacionados a um sistema indicado pela PETROBRAS ou
existente no local.
5.3.2 Esse tipo de levantamento deve ser aplicado somente ao tratamento corretivo de erosões,
recuperação de áreas degradadas e projetos de estabilização de taludes, não sendo aplicável aos
casos de locação de equipamentos ou instalações, empreendimentos e etapas de licenciamento
ambiental.
5.3.3 Deve ser estabelecida uma rede básica ou poligonal para amarração do levantamento
topográfico, materializada por marcos topográficos do tipo “A”, referidos ao sistema de coordenadas e
cotas mencionados no 5.3.1.
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-PÚBLICA-
5.3.4 Para execução desse tipo de levantamento devem ser seguidos os seguintes itens:
a) deve ser estabelecida uma malha arbitrária de eixos ortogonais, com pontos marcados a
cada 20 m;
b) os pontos marcados, detalhes e acidentes de interesse devem ser levantados por estação
total, a partir de irradiação de vértices preestabelecidos;
c) de acordo com o interesse da PETROBRAS, devem ser levantadas seções transversais.
5.3.5 Para restituição e apresentação desse tipo de levantamento, deve ser seguido o 5.1.2.3, exceto
as m) e n);
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-PÚBLICA-
Anexo A - Figuras
15 cm
50 cm 15 cm
50 cm
Planta
30 cm
Nível do terreno
70 cm
( mínimo)
Concreto magro
5 cm
Perfil
23
-PÚBLICA-
10 cm
30 cm 100 cm
60 cm
10 cm
10 cm 100 cm 10 cm
Planta
Nível do terreno 35 cm
h
15 cm
(mínimo)
20 cm
5 cm
Concreto magro
Perfil
NOTA 1 O valor “h” deve ser definido em função da profundidade da camada mais resistente do solo.
NOTA 2 Para o caso de assentamento do marco topográfico em terrenos com possibilidade de recalques, deve ser utilizadas
fundações profundas.
24
-PÚBLICA-
10 cm 65 cm 10 cm
Número do
marco
10 cm
PETROBRAS
25 cm
2 cm
XXXXX
P
15 cm
E
I
TE L
O
65 cm GID R
O PO
Ø 6,5 cm
0,3 cm
0,4 cm
Solda
10 cm
Planta
Placa de bronze ou aço inox
(ver detalhe)
0,5 cm
Referência de
nível do marco
12 cm
Nível do terreno 35 cm h
3 cm
15 cm
(mínimo)
5 cm
Concreto magro
Perfil
NOTA 1 O valor “h” deve ser definido em função da profundidade da camada mais resistente do solo.
NOTA 2 A placa pode ser em bronze ou em aço inox.
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-PÚBLICA-
Nível do terreno
Ponta do revestimento
0,50 m
Perfil
NOTA Quando houver cruzamento sobre ruas fora de área de processo, a altura mínima deve ser 4,50 m.
26
-PÚBLICA-
85 cm
Detalhe da Cabeça do RNP
Tampa de concreto
13 cm 59 cm 13 cm
armado de 85 x 85
(B) 5 cm 5 cm
2 cm
(D)
Nível do terreno 8 cm
50 cm
5 cm
(A) 10 cm
5 cm
(C)
70 cm
Caixa 60 x 60 50 cm
(ver Nota)
5 cm
Leito de brita
10 cm 60 cm 10 cm
Perfil
Detalhe do RNP
27
-PÚBLICA-
10 cm 10 cm
Mourão triangular Mourão triangular
10 cm 10 cm
Placa de bronze
(ver detalhe) Marco
Mourão triangular
10 cm
Planta
X
Placa de bronze
(ver detalhe Figura A.3)
50 cm Nível do terreno
20 cm
30 cm
Concreto magro
Perfil
28
-PÚBLICA-
REV. K
Item da Potenciais
Mudança Razão para a Mudança
Norma Impactos
Os impactos são
positivos,
Possibilitar que os usuários da
Inclusão de requisitos possibilitando ao
Folha de norma tenham tempo hábil para
inerentes ao prazo de usuário planejar
Rosto implementação dos requisitos e
implementação da norma. adequadamente
gestão das mudanças.
a implementação
da norma.
Melhor apresentação e
Sumário Inclusão de sumário na norma Sem Impacto
organização da Norma
Item revisado seguindo novo
1.4 Melhor redação para o item Sem Impacto
padrão da NORTEC
Necessidade de atualização das
Revisão das referências referências normativas e inclusão
2 Sem Impacto
normativas de normas devido a novos
requisitos da norma
Melhor redação para o item, Melhoria da definição do item no
3.15 com aprofundamento da glossário, trazendo maior Sem Impacto
definição. completude e objetividade.
Melhor redação para o item, Melhoria da definição do item no
3.17 com aprofundamento da glossário, trazendo maior Sem Impacto
definição. completude e objetividade.
Como consequência da Lei
10.267/2001, também conhecida
como lei do georreferenciamento
de imóveis rurais, os atos, normas
Inclusão do MANUAL TÉCNICO
e manuais do INCRA se tornaram
DE POSICIONAMENTO –
4 obrigatórios para levantamentos Sem Impacto
Georreferenciamento de
topográficos com o objetivo de
Imóveis Rurais do INCRA.
registrar cartorialmente o direito
real de uso. Adequação aos
requisitos de novas referências
normativas
Mudança de requisito para
ajuste do tempo de
Tornar mais objetivo o período de
manutenção definido pelo
manutenção dos equipamentos e
4.2.1 fabricante do equipamento. Sem Impacto
adequar aos termos utilizados no
Retirado o termo "aferição",
VIM.
seguindo o VIM - vocabulário
internacional de metrologia
Devido a revisão da
Ajuste do texto excluindo a
ABNT NBR 13133 em 2021, o item
4.2.2 redundância com a Sem Impacto
que faz referência direta a esta,
ABNT NBR 13133.
precisou ser revisado também.
FRI 1/3
-PÚBLICA-
Item da Potenciais
Mudança Razão para a Mudança
Norma Impactos
Retirado o termo "aferição",
seguindo o VIM - vocabulário Adequar aos termos utilizados no
internacional de metrologia e VIM e utilização de critério
4.2.3 Sem Impacto
alteração de requisito da estabelecido pelo fabricante para
validade do certificado de o certificado de calibração.
validação
Incluída uma nota abrindo
opção de outro DATUM a ser Abertura para possibilidade de
4.3.1 Sem impacto
utilizado conforme necessidade alternativa de requisito
de projeto
O item já está contemplado no
- Incorporado no item 4.3.1 Sem Impacto
item 4.3.1, completando este.
Incluída uma nota abrindo
opção de outros tipos de
Abertura para possibilidade de
4.4.1.1 marcos a serem utilizados Sem Impacto
alternativa de requisito
conforme necessidade de
projeto
Devido a revisão da
Ajuste do texto excluindo a
ABNT NBR 13133 em 2021, o item
4.4.1.3.2 redundância com a Sem Impacto
que faz referência direta a esta,
ABNT NBR 13133.
precisou ser revisado também.
FRI 2/3
-PÚBLICA-
Item da Potenciais
Mudança Razão para a Mudança
Norma Impactos
Adequação do texto atendendo Atualização do requisito com
5.2.7.3 a melhoria da técnica de vista a obtenção do aumento da Sem Impacto
posicionamento GNSS qualidade posicional.
Adequação do texto visando
Melhorar a compreensão do
5.2.8.10 esclarecer terminologia Sem Impacto
item.
(caderneta de campo)
Melhorar a coerência do texto
Figura A.3 Ajuste do título da figura Sem Impacto
título com a figura.
FRI 3/3