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Procedimento
Apresentação
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 4
6 Armazenamento de Materiais.............................................................................................................. 9
7 Fundações ......................................................................................................................................... 10
8 Montagem .......................................................................................................................................... 10
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a montagem no campo de tanques de armazenamento
atmosféricos e instalação de tanques fabricados segundo a norma PETROBRAS N-1888.
1.2 A montagem de um tanque de armazenamento deve atender aos requisitos da API STD 650, às
exigências de projeto da PETROBRAS N-270 e aos requisitos de fabricação da PETROBRAS N-1888,
complementados por esta Norma.
1.3 A presente revisão desta Norma não se aplica a procedimentos iniciados antes desta publicação.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
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ABNT NBR 16137 - Ensaios não destrutivos - Identificação de materiais por teste por pontos,
espectrometria por fluorescência de raios X e espectrometria por emissão óptica
ASTM A6/A6M - Standard Specification for General Requirements for Delivery of Rolled Steel
Plates, Shapes, Sheet Piling and Bars for Structural Use;
ASTM A20/A20M - Standard Specification for General Requirements for Steel Plates for
Pressure Vessels;
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of
Previous Coatings.
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.10.
3.1
barriga
deformação do costado do tanque, caracterizada pelo afastamento em relação à geratriz do cilindro.
3.2
embicamento
Distorção angular da junta soldada de topo em relação à configuração de projeto, conforme a
PETROBRAS N-1738.
3.3
fabricação
fase que inclui todas as tarefas realizadas em oficina, tais como: preparação adequada das chapas,
perfis, estruturas, escadas, drenos, bocais e demais acessórios, envolvendo ainda os serviços de
desempeno, corte, abertura de chanfro, calandragem, usinagem, soldagem, ensaios não-destrutivos,
tratamento térmico e testes.
3.4
fabricante
empresa responsável pela fabricação completa ou da fabricação parcial do tanque, nos casos em que
houver complementação da fabricação no canteiro de obra.
3.5
mapa dos defeitos reparados
registro onde são assinalados todos os reparos realizados no equipamento, devendo este permitir a
localização exata dos pontos reparados.
3.6
miolo
conjunto de chapas do fundo ou do teto não soldadas diretamente ao costado ou ao pontão.
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3.7
montadora
empresa responsável pela montagem do tanque no canteiro de obras.
3.8
nível equivalente de produto armazenado
nível medido de água corrigido em função da densidade do produto a ser armazenado.
3.9
projetista
empresa responsável pelo projeto mecânico do tanque.
3.10
rodo ou rodapé
região de ligação entre o primeiro anel do costado e as chapas do fundo.
4 Condições Gerais
A montadora deve apresentar cronograma das diversas etapas de montagem, contendo informações
adicionais sobre o recebimento de equipamentos e de materiais no campo e os pontos de inspeções e
testes a serem realizados.
4.3.1 A montagem do tanque deve obedecer a procedimentos escritos, preparados pela firma
executante e aprovados pela PETROBRAS, contemplando, no mínimo, o seguinte:
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d) procedimento de grauteamento;
e) planos de elevação e movimentação de carga;
f) procedimento de montagem e desmontagem de andaimes;
g) procedimento de armazenamento de chapas e seções, detalhando as formas de
armazenamento e preservação das peças;
h) procedimentos de soldagem da executante e seus registros de qualificação, conforme N-
133;
i) procedimentos de ensaios não-destrutivos e seus respectivos registros de qualificação;
j) procedimento de execução de cada teste previsto, incluindo os equipamentos utilizados;
k) procedimento de montagem dos internos e do sistema de selagem utilizado no teto
flutuante, quando aplicável, detalhando a seqüência e forma de montagem;
l) procedimento de teste hidrostático, incluindo qualidade e temperatura da água, detalhes
das ligações para enchimento e esvaziamento, vazões de enchimento e esvaziamento,
etapas do controle de recalques, plano de captação e descarte da água de teste; e limpeza
do tanque;
m) procedimento de teste de flutuabilidade do teto flutuante, quando aplicável;
n) procedimento de tratamentos de superfícies e pintura;
o) procedimento de isolamento térmico, quando aplicável;
p) procedimento de limpeza do canteiro após a conclusão da montagem;
q) procedimento de liberação após montagem do equipamento;
r) procedimento de içamento do teto, quando aplicável;
Os ensaios não destrutivos, quando forem exigidos, devem ser executados de acordo com as
prescrições em 4.4.1 a 4.4.9 e os resultados avaliados conforme a API STD 650.
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4.5 Soldagem
4.6 Grauteamento
5.1 Os materiais ou componentes que não passaram pela devida inspeção na oficina do fabricante do
tanque devem ser inspecionados conforme especificação de projeto.
5.2 Deve ser verificado se os certificados de materiais estão de acordo com as respectivas
especificações.
5.3 Deve ser verificado se os materiais estão perfeitamente identificados de acordo com o desenho de
fabricação do equipamento e de acordo com os certificados de material.
5.4 Devem ser verificados por ensaio visual todos os materiais, seções e equipamentos empregados,
os quais devem estar isentos de:
5.5 Deve ser verificado se existe correspondência entre o valor indicado no mapa dos defeitos
reparados e a posição dos defeitos reparados, em 10 % das chapas reparadas. Se houver qualquer
discordância, verificar em todas as chapas.
5.6 Deve ser verificada a espessura de 10 % de cada componente das seções fabricadas. A espessura
medida deve ser maior ou igual à espessura nominal de projeto menos a tolerância de fabricação do
componente. Se houver qualquer discordância, verificar todas as espessuras do componente
considerado.
5.7 Deve ser verificado se as chapas possuem o certificado de liberação de inspeção dos serviços
executados na fábrica.
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5.8 Os chanfros devem ser inspecionados dimensional e visualmente quanto à limpeza e ausência
das seguintes descontinuidades:
NOTA As alíneas c) a f) devem ser verificadas por ensaios não-destrutivos, quando houver suspeita
da existência desses defeitos.
5.9 O recebimento dos consumíveis para soldagem deve estar de acordo com a
PETROBRAS N-133.
5.10 Todos os componentes e soldas realizados em fábrica devem ser inspecionados visualmente e
dimensionalmente.
5.11 Devem ser examinadas visualmente as faces dos flanges para verificar a integridade física e tipo
das ranhuras, não sendo aceitável qualquer grau de corrosão ou danos mecânicos superficiais.
6 Armazenamento de Materiais
Caso as peças não estejam acondicionadas e protegidas, devem ser providenciados acondicionamento
e proteção para armazená-las, conforme 6.1 a 6.5.
6.1 Os flanges devem estar com suas faces devidamente protegidas contra danos mecânicos e
corrosão, por meio de revestimento anticorrosivo adequado e de uma cobertura de madeira.
6.2 As peças pequenas, tais como: parafusos, porcas, grampos, estojos, arruelas e juntas devem ser
acondicionadas em caixas e ficar em lugar abrigado das intempéries. As roscas devem ser previamente
protegidas contra a corrosão.
6.3 As chapas não calandradas e componentes recebidos prontos devem ser devidamente
armazenados a uma distância mínima de 200 mm do solo e com leve inclinação, de maneira a não
permitir empoçamento de água de chuva.
6.4 As chapas calandradas do costado devem ser devidamente armazenadas sobre berços, quando
deitadas, para não se deformarem. Os berços devem ter a mesma curvatura das chapas, e a
quantidade máxima por pilha deve ser tal que não deforme as chapas inferiores. Em qualquer caso as
chapas devem ser armazenadas pelo menos a 200 mm do nível do solo.
6.5 Os consumíveis para soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma
PETROBRAS N-133.
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7 Fundações
7.1.1 Deve ser verificado se a base foi liberada pelo seu executante e aceita pelo órgão de fiscalização,
atendendo as prescrições da PETROBRAS N-1644.
7.1.2 A Montadora deve emitir um documento de aceitação da base do tanque certificando a sua
adequação ao projeto do equipamento a ser montado, observando, no mínimo os seguintes aspectos:
NOTA A referência a ser tomada para os serviços topográficos (orientação e elevação) deve ser o
marco padrão existente na área.
8 Montagem
8.1.1.1 Os dispositivos auxiliares de montagem devem ser fixados e distribuídos de acordo com o
procedimento de montagem da executante. Os dispositivos que impeçam a contração transversal das
soldas devem estar espaçados de no mínimo 500 mm.
8.1.1.2 Quando empregado o sistema de ponteamento, os pontos devem estar espaçados no mínimo
de 500 mm e atender aos requisitos da PETROBRAS N-133.
8.1.1.3 Durante toda a montagem, as chapas do costado devem ser convenientemente estaiadas para
evitar deformações causadas pelo vento, conforme subseção 4.3.1, alínea a.
8.1.1.4 Cuidados especiais devem ser tomados para evitar danos ao revestimento do equipamento.
A marcação deve ser feita com tinta e, no caso de maior precisão, pode ser usado punção ou riscador.
Toda marcação deve ser removida após a montagem.
Após a soldagem de cada anel do costado deve ser realizada inspeção dimensional, com emissão do
respectivo relatório, para verificar o atendimento ao 8.3.
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8.2.1 As chapas do fundo devem ser montadas de acordo com a disposição definida no projeto,
observando-se a orientação em relação aos eixos coordenados e a sobreposição das chapas.
8.2.2 Na montagem das chapas de fundo devem ser consideradas as contrações de soldagem de tal
forma que a sobreposição mínima indicada no projeto, entre as chapas da periferia e o miolo, seja
devidamente atendida.
8.2.3 A sobreposição das chapas do fundo deve ser marcada com tinta para facilitar a verificação
durante a montagem.
8.2.4 A projeção externa da chapa do fundo em relação ao primeiro anel do costado deve estar de
acordo com o projeto, considerando a presença das chapas de reforço dos bocais tipo baixo (“low type”)
e portas de limpeza.
8.2.5 O ponteamento e a soldagem das chapas do fundo devem obedecer a sequência de soldagem
indicada no projeto.
8.2.6 A solda do rodo deve ser realizada após a soldagem das juntas verticais do primeiro anel e antes
da soldagem do miolo com as chapas periféricas do fundo.
8.2.7 A solda do rodo deve ser executada conforme a seguinte sequência: soldagem do cordão interno;
ensaio de estanqueidade do cordão interno; soldagem do cordão externo.
8.2.8 Na solda do rodo não é permitida a utilização de dispositivos que possam vir a provocar
deformações plásticas localizadas.
8.2.9 Na sobreposição de três chapas do fundo a soldagem não deve começar ou terminar no canto
arredondado da chapa superposta.
8.2.10 O número de passes das soldas do fundo deve ser conforme a PETROBRAS N-270.
8.2.11 O espaço compreendido entre a bacia do sistema de drenagem de fundo e a base do tanque
deve ser totalmente preenchido com massa asfáltica ou outro material impermeabilizante tipo
elastômero
8.2.12 A posição das bases (sapatas) das colunas de sustentação de teto fixo deve ser marcada com
tinta no fundo do tanque.
8.3.1 As seções ou chapas do costado devem ser verificadas quanto ao alinhamento, ovalização
(circularidade), verticalidade (prumo), barriga e embicamento conforme a API STD 650.
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NOTA Para avaliação da barriga e do embicamento das chapas do costado, fora das juntas
soldadas, é aceitável realizar a medição utilizando-se um gabarito com a curvatura interna ou
externa de projeto do costado do tanque (aplicado na direção horizontal), ou régua (aplicada
na direção vertical), ambos com comprimento de 1 000 mm. Neste caso, o critério de
aceitação é de 15 mm, determinado pela flecha medida no ponto médio do gabarito.
8.3.2 O diâmetro interno do tanque deve ser marcado sobre as chapas do fundo.
8.3.3 A montagem do primeiro anel do costado deve começar pelas portas de limpeza.
8.3.4 Antes de soldar a chapa da soleira da porta de limpeza ao fundo, o espaço sob as chapas do
fundo junto à chapa de soleira deve ser preenchido com areia compactada ou massa para
grauteamento.
8.3.6 O alinhamento das juntas soldadas verticais das chapas dos anéis do costado deve estar de
acordo com o alinhamento especificado no projeto.
8.3.7 A abertura das juntas soldadas deve obedecer aos valores indicados pelo procedimento de
soldagem.
8.3.8 O nivelamento do topo do primeiro anel deve ser tal que apresente um desnível máximo de 3 mm
para pontos consecutivos distantes 9.000 mm, ao longo do perímetro, e com um máximo de 6 mm para
pontos não consecutivos. Na medição deve ser usado teodolito ou nível óptico.
8.3.9 Correções de nivelamento só podem ser executadas através de procedimento aprovado pela
PETROBRAS. Não é permitido o uso de cunhas para este fim.
8.3.10 Havendo grauteamento na base do tanque, a operação de grauteamento deve ser realizada
antes de se prosseguir a montagem do costado, deixando-se aberturas para a saída de água.
8.3.11 Deve ser emitido um relatório de levantamento dimensional, após a conclusão da montagem de
cada anel do costado, independentemente do método construtivo utilizado
8.3.12 O início da montagem do segundo anel do costado e subsequentes somente deve ser realizado
após a aprovação pela PETROBRAS do relatório de levantamento dimensional referente ao anel
anterior.
8.3.13 A correção das não conformidades constatadas só pode ser executada após a apresentação
de um procedimento de reparo com a devida aprovação pela PETROBRAS. Não é permitido utilizar
impacto mecânico, nem aquecimento localizado, para corrigir deformações no costado.
8.3.14 A soldagem da junta vertical de fechamento de um anel só pode ser feita após concluído o
posicionamento e o ajuste da junta horizontal entre o anel considerado e o anterior.
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8.3.15 Deve ser verificado se o espaçamento das soldas de aberturas no costado atende a
API STD 650 e a PETROBRAS N-270.
8.3.16 Em tanques de teto flutuante deve ser feito o desbaste dos reforços das soldas internas do
costado do tanque, bem como em quaisquer outras regiões que possam interferir com o funcionamento
do sistema de selagem, até eliminar as arestas ou cantos vivos.
8.3.17 Soldagem no costado após o teste hidrostático só pode ser executada com a aprovação prévia
da PETROBRAS.
8.3.18 Devem ser marcados os quatro pontos indicativos dos eixos coordenados do equipamento no
topo do costado.
8.4.1 A locação dos bocais deve ser conforme o projeto e feita por aparelho óptico ou com outra técnica
previamente aprovada pela PETROBRAS.
8.4.2 Imediatamente após a montagem dos flanges, suas faces devem ser recobertas com compostos
especiais contra a corrosão e protegidas por barras, chapas de aço ou peças em madeira, firmemente
presas, contra danos mecânicos.
8.4.3 Os flanges devem ser instalados de forma que o eixo vertical passe pelo meio do intervalo entre
dois furos.
8.4.4 Os furos de teste e respiros das chapas de reforço devem ser feitos antes da montagem.
8.4.5 Em bocais que possuam chapa de reforço, antes da instalação da chapa de reforço, devem ser
executados e aprovados todos os ensaios não destrutivos previstos na Instrução de Execução e
Inspeção de Soldagem (IEIS) após a conclusão da soldagem do pescoço ao equipamento.
8.4.6 Deve ser executado ensaio de estanqueidade nas chapas de reforço dos bocais antes do teste
hidrostático do equipamento.
8.4.6.1 No caso de componente tratado termicamente, o ensaio de estanqueidade deve ser executado
antes do tratamento térmico.
8.4.6.2 Os furos utilizados para ensaio de estanqueidade devem ser deixados abertos e devidamente
protegidos com graxa.
8.4.7 Os sistemas de aquecimento devem ser montados e testados antes da realização do teste
hidrostático do tanque.
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As subseções de 8.5.1 a 8.5.19 se referem à montagem de teto fixo suportado. Para montagem de
tetos fixos autoportante, tetos fixos geodésicos e cobertura geodésica de teto flutuante, o montador
deve apresentar o seu procedimento de montagem para ser aprovado pela PETROBRAS.
8.5.1 Deve ser verificada a marcação dos quatro pontos indicativos dos eixos coordenados do
equipamento no topo do costado e a posição das bases (sapatas) das colunas de sustentação de teto
marcada no fundo do tanque.
8.5.2 A posição dos suportes das vigas radiais fixados ao costado dos tanques de teto fixo deve ser
marcada com tinta no costado.
8.5.3 Todas as peças da estrutura devem estar devidamente estaiadas por cabos de aço, tubos ou
perfis metálicos durante a montagem. As colunas devem permanecer estaiadas até a montagem final
do polígono formado pelas vigas transversais. Na coluna central o estaiamento deve ser mantido até
que todas as vigas radiais estejam montadas e fixadas no polígono adjacente ou no costado, conforme
o caso.
8.5.4 As emendas nos perfis só podem ser executadas quando previstas no projeto.
8.5.5 As colunas não devem ser ponteadas ou soldadas no fundo do tanque durante a montagem.
8.5.6 Cada coluna deve ser dimensionalmente inspecionada antes de sua montagem de acordo com
as tolerâncias indicadas na ASTM A6.
8.5.7 As chapas de reforço do fundo na região de apoio das sapatas das colunas devem ser soldadas
ao fundo de maneira contínua. Antes da montagem das chapas de reforço, a região do fundo sob as
chapas de reforço deve ser inspecionada quanto à estanqueidade.
8.5.8 Após o teste hidrostático, as colunas que não estejam devidamente apoiadas na chapa de reforço
do fundo devem receber calços ou suportes adicionais soldados na chapa de reforço, de forma a ajustar
a folga existente entre a coluna e a chapa de reforço.
8.5.9 Inspecionar a flecha vertical das vigas do teto, antes de sua montagem, considerando-se as vigas
apoiadas nas extremidades e sujeitas ao peso próprio. A tolerância é de 2 mm/m de comprimento e no
máximo 10 mm.
8.5.10 As chapas do teto devem ser montadas de acordo com o projeto, observando-se a orientação
em relação aos eixos coordenados e a sobreposição das chapas.
8.5.11 A sobreposição das chapas do teto deve ser marcada com tinta para facilitar a verificação
durante a montagem.
8.5.12 Na montagem das chapas do teto devem ser consideradas as contrações de soldagem de tal
forma que a sobreposição mínima indicada no projeto, entre as chapas da periferia e o miolo, seja
devidamente atendida.
8.5.13 Não é permitida qualquer sobrecarga na estrutura, além da admitida no projeto, devido ao
empilhamento de chapas ou equipamentos em um mesmo local.
8.5.14 As chapas do teto não devem ter ligação por solda com a estrutura de suportação.
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8.5.15 O ponteamento e a soldagem das chapas do teto devem obedecer à sequência de soldagem
indicada no projeto.
8.5.16 Na sobreposição de três chapas do teto a soldagem não deve começar ou terminar no canto
arredondado da chapa superposta.
8.5.17 As soldas de periferia do teto à cantoneira do topo do costado devem atender ao estipulado no
projeto e executadas antes da soldagem do miolo com as chapas periféricas.
8.5.19 É aceitável a pré-fabricação total ou parcial da chaparia do teto no nível do solo e posterior
içamento sobre a estrutura de suportação, desde que o montador apresente procedimento detalhado
de fabricação, içamento e montagem para análise e aprovação da PETROBRAS.
As subseções de 8.6.1 a 8.6.13 se referem à montagem de teto flutuante, construídos em aço carbono,
para tanques atmosféricos de teto flutuante externo e tanques atmosféricos de teto fixo com teto
flutuante interno. Para montagem de teto flutuante de alumínio ou aço inoxidável, ou qualquer outro
material diferente de aço carbono, o montador deve apresentar o seu procedimento de montagem para
ser aprovado pela PETROBRAS.
8.6.1 As coordenadas de projeto (eixos coordenados) devem ser marcadas na face interna do costado.
8.6.2 A montagem das chapas do teto deve ser feita de acordo com a disposição indicada em projeto.
8.6.3 Na montagem das chapas do teto devem ser consideradas as contrações de soldagem de tal
forma que a sobreposição mínima indicada no projeto seja devidamente atendida.
8.6.4 A sobreposição das chapas do teto deve ser marcada com tinta para facilitar a verificação durante
a montagem.
8.6.6 No relatório de controle dimensional do teto deve constar especificamente a medição, antes e
depois da soldagem, da distância entre o costado do teto e o costado do tanque, em pelo menos doze
pontos igualmente espaçados no perímetro do tanque. A tolerância é de ± 12 mm em relação ao valor
nominal de projeto, na posição em que o teto é montado, em qualquer altura do costado do teto.
8.6.7 Na sobreposição de três chapas do teto a soldagem não deve começar ou terminar no canto
arredondado da chapa superposta.
8.6.8 As chapas do lençol nas regiões junto a elementos rígidos do teto, tais como: pernas de
sustentação, anti-rotacional, bocas de visita, drenos etc. devem ser soldadas também na sua parte
inferior, em um raio de 300 mm a partir da extremidade da abertura, de acordo com a API STD 650,
Anexo C ou H.
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8.6.9 Após o teste hidrostático, os comprimentos das pernas de sustentação e dos quebra-vácuos
devem ser reajustados para compensar possíveis recalques.
8.6.10 Os furos da coluna guia anti-rotacional não devem estar voltados para os roletes guias do teto
flutuante. As soldas e os furos da coluna guia anti-rotacional do teto flutuante devem ser esmerilhados
de modo a ficarem faceados com a parede externa da coluna guia.
8.6.11 A tolerância da verticalidade (prumo) da coluna guia anti-rotacional deve estar de acordo com
a API STD 650.
8.8.1 A base deve ser verificada conforme o item 7.1 desta norma.
8.8.2 No ato de recebimento do tanque deve ser: entregue, pelo fornecedor, o livro de documentação
técnica de fabricação (“data book”) completo e aprovado pela inspeção de fabricação da PETROBRAS
ou por esta designada.
8.8.3 Deve ser realizada inspeção visual e, a critério da PETROBRAS, também uma inspeção
dimensional, com a emissão dos respectivos relatórios.
9 Inspeção de Montagem
9.1 Deve ser realizado, antes do ensaio de estanqueidade, o ensaio com partículas magnéticas ou
líquido penetrante em todas as soldas de ligação das conexões e das chapas de reforço das conexões
ao costado.
9.2 As soldas em ângulo das câmaras estanques de tetos flutuantes devem ser inspecionadas por
capilaridade ou líquido penetrante, conforme a PETROBRAS N-1593 ou N-1596, respectivamente.
Para as bóias de flutuação é aceitável o ensaio de estanqueidade por formação de bolhas com pressão
positiva mínima de 14 kPa (0,14 kgf/cm2 ou 2 psi).
9.3 Os drenos primários dos tetos flutuantes externos devem ser testados hidrostaticamente, após
montagem no tanque, com o dispositivo de retenção instalado, conforme pressão interna especificada
pela API STD 650 Apêndice C. Durante a execução do teste deve ser observada a estanqueidade da
válvula de retenção principalmente em baixas pressões manométricas menores que
98 kPa (1 kgf/cm2).
9.4 Deve ser realizado um teste de funcionamento da válvula de retenção do sistema de drenagem do
teto flutuante externo. A válvula de retenção do sistema de drenagem do teto deverá abrir antes que o
nível da água de teste chegue ao topo da bacia de captação.
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9.5 Deve ser feito um teste de drenagem do anel de contraventamento e do anel de contraventamento
intermediário, se existentes. Em caso de empoçamento, abrir furos com diâmetro máximo de 12 mm
devendo ser observada a proteção anticorrosiva da chapa na região do furo.
10 Teste Hidrostático
10.1 Todos os tanques novos devem ser testados hidrostaticamente após a sua montagem. Os
tanques montados na oficina devem ser testados hidrostaticamente na oficina e no canteiro, após sua
instalação na base.
10.2 A execução do teste hidrostático deve ser conforme a API STD 650. Antes do teste, devem ser
fixados à base do tanque pinos para controle de recalques de acordo com a PETROBRAS N-1807. O
número de pinos deve atender as seguintes condições:
N ≥ D/3
Onde:
N é o número de pinos;
D é o diâmetro nominal do tanque, em metros.
NOTA O espaçamento entre pinos, medido na circunferência do costado, deve ser no máximo 10 m.
a) deve ser reparado o grauteamento nos pontos danificados, mantendo espaço para
possível drenagem da água sob o fundo, decorrente de algum vazamento;
b) a temperatura da água de teste não pode ser inferior a 10 ºC. Caso a temperatura da água
seja inferior a 10 ºC, consultar o Projetista do tanque;
c) a água deverá ser doce, com qualidade que atenda aos requisitos da API STD 650. Para
qualquer outra alternativa o Projetista deve ser consultado;
d) o local do teste deve atender às condições mínimas de segurança e acesso às partes a
serem inspecionadas, incluindo o fechamento dos diques da bacia de contenção do
tanque;
e) os bocais do teto fixo devem ser mantidos abertos não sendo permitida a instalação dos
dispositivos de alívio de pressão e vácuo;
f) as válvulas dos drenos primários do teto flutuante devem estar abertas;
g) o sistema de selagem do teto flutuante deve estar montado;
h) os bocais que não são abertos após a conclusão do teste devem ser montados com juntas
de vedação definitivas.
10.4 Durante a realização do teste hidrostático devem ser feitas as seguintes verificações, quando
aplicável:
NOTA A estanqueidade deve ser avaliada com a válvula de bloqueio do dreno primário aberta. Não
é permitido vazamento do fluido contido no interior do tanque para a linha de drenagem.
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10.6 Em caso de vazamento durante o teste hidrostático, o reparo deve ser realizado conforme
requisitos da API STD 650.
11.1 Pintura
11.1.1 A aplicação da pintura ou revestimento no tanque deve seguir as PETROBRAS N-13 e N-2913.
11.1.2 A pintura ou revestimento, quando requeridos pelo projeto, são realizados após o teste
hidrostático.
NOTA A aplicação da pintura ou do revestimento antes do teste hidrostático pode ser realizada com
a aprovação da fiscalização da PETROBRAS. Para a aprovação da proposta é indispensável
que o Montador garanta a estanqueidade das juntas soldadas, por meio de ensaios não
destrutivos.
11.1.3 Quando o teto fixo é pintado ou revestido internamente, deve-se pintar ou revestir a estrutura
de suportação antes de colocar as chapas do teto. A área central de cada chapa deve ser pintada ou
revestida antes da montagem, sendo as bordas pintadas ou revestidas após a soldagem.
11.1.4 Em tanques com teto fixo de aço inoxidável, a pintura interna e externa deve ser estendida à
superfície de aço inoxidável em uma faixa de 2” (50 mm) a partir da margem da solda entre o teto e o
costado.
11.1.5 Em tanques de teto flutuante, o sistema de selagem deve ser retirado antes da pintura ou
revestimento do costado.
11.2.1 O isolamento deve ser executado de acordo com o projeto e atendendo aos requisitos das
normas PETROBRAS N-250 e N-896, conforme o caso.
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12.1 Todo tanque de teto flutuante deve ser submetido a um teste de flutuabilidade, acompanhado
pela projetista, atendendo os requisitos de projeto definidos na PETROBRAS N-270. A Montadora deve
apresentar um procedimento escrito, a ser aprovado pela PETROBRAS, elaborado de acordo com os
documentos de projeto e contendo, no mínimo, o seguinte:
NOTA 2 O relatório de flutuabilidade deve conter os dados principais do tanque, medições realizadas,
análises e laudo final.
12.2 A montadora deve emitir relatório e certificado de realização do teste de flutuabilidade os quais
devem ser aprovados pela PETROBRAS.
12.3 No caso de tanques de projeto idêntico, construídos no mesmo empreendimento e pela mesma
Montadora, o teste de flutuabilidade é necessário em apenas um dos tetos flutuantes.
a) o teste de flutuabilidade deve ser executado quando o teto estiver em uma posição
próxima ao fundo;
b) o nível equivalente de produto armazenado deve ficar abaixo da extremidade superior das
camisas das pernas de sustentação para todas as condições de teste;
c) o nível equivalente de produto armazenado deve estar abaixo do nível máximo de
flutuação previsto na PETROBRAS N-270;
d) o teto deve se deslocar livremente 1.000 mm para cima e 300 mm para baixo nas
seguintes condições:
• lençol central perfurado e dois flutuadores adjacentes alagados, para teto tipo pontão;
• dois flutuadores adjacentes alagados, para teto tipo duplo;
19
-PÚBLICA-
a) procedimentos de montagem;
b) especificações técnicas;
c) especificações de procedimentos de soldagem;
d) registros de qualificação de procedimentos de soldagem;
e) plano de soldagem;
f) certificados de qualificação de soldadores e operadores de soldagem;
g) procedimentos de ensaios não-destrutivos;
h) certificados de qualificação de inspetores e/ou operadores de ensaios não-destrutivos;
i) plano de inspeção e testes;
j) relatórios de ensaios não-destrutivos;
k) relatórios de inspeção dimensional;
l) certificados de qualidade dos materiais;
m) certificados de qualidade dos consumíveis de soldagem;
n) desenho de localização das radiografias;
o) mapa de defeitos reparados;
p) relatório do teste de flutuabilidade do teto flutuante;
q) certificado de teste de flutuabilidade;
r) certificado de teste hidrostático;
s) relatórios de não-conformidades;
t) certificados de liberação de inspeção;
u) procedimento para hibernação;
v) documentação necessária para atender aos requisitos da NR-13.
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-PÚBLICA-
REV. 0, A e B
Não existe Formulário de Registro de Impactos.
REV. C
Item da Norma Mudança Razão para a Mudança Potenciais Impactos
FRI 1/4
-PÚBLICA-
FRI 2/4
-PÚBLICA-
FRI 3/4
-PÚBLICA-
prevê apenas a
utilização de drenos
flexíveis.
FRI 4/4