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Construção, Montagem e
Condicionamento de Instrumentação e
Automação
Procedimento
CONTEC Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve
ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual
Comissão de Normalização decisão de não a adotar deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser
Técnica aprovada e registrada pela unidade do Sistema Petrobras usuária desta Norma.
É caracterizada por verbos de caráter impositivo.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho (GT),
formados por especialistas do Sistema Petrobras, comentadas e votadas pelas unidades do Sistema Petrobras e
aprovadas pelas Subcomissões Autoras (SC). A Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer
tempo pela SC e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas
Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para conhecer
o acervo, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 4
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 5
4 Siglas e Abreviaturas........................................................................................................................... 8
7 Preservação ...................................................................................................................................... 18
8 Calibração de Instrumentos............................................................................................................... 20
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9 Montagem .......................................................................................................................................... 25
Figuras
Tabelas
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na construção, montagem e condicionamento de sistemas
de instrumentação, controle e automação, incluindo recebimento, armazenamento, preservação,
calibração, montagem e teste de instrumentos e acessórios.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua publicação e também a instalações
e equipamentos existentes submetidos à manutenção ou reforma.
2 Referências Normativas
Os requisitos normativos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-
se as edições mais recentes dos referidos documentos.
PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação Através de Testes pelo Ímã e
por Pontos;
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ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas - Parte 14: Projeto, Seleção e Montagem
de Instalações Elétricas;
ABNT NBR IEC 60079-17 - Atmosferas Explosivas - Parte 17: Inspeção e Manutenção de
Instalações Elétricas;
ABNT NBR IEC 60079-25 - Atmosferas Explosivas - Parte 25: Sistemas Elétricos
Intrinsecamente Seguros;
ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção Providos por Invólucros (Códigos IP);
IEC 60534-4 - Industrial Process Control Valves - Part 4: Inspection and Routine Testing;
3 Termos e Definições
Para efeito deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições, além dos citados no VIM:
3.1
comissionamento
conjunto estruturado de conhecimentos, práticas, procedimentos e habilidades aplicáveis de forma
integrada a uma instalação, visando torná-la operacional dentro dos requisitos de desempenho
desejados, tendo como objetivo central assegurar a transferência da instalação da Contratada para a
UN de forma rápida, ordenada e segura, certificando sua operabilidade em termos de desempenho,
confiabilidade e rastreabilidade de informações
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3.2
condicionamento
conjunto de atividades realizadas em todos os itens comissionáveis, malhas da instalação e SOPs, com
o objetivo de torná-los aptos a iniciar seus testes de funcionamento. Os serviços de condicionamento
caracterizam-se por verificações, providências, ajustes, testes de certificação e simulação, podendo
haver energização ou pressurização
3.3
conexão intencional para aterramento
ligação intencional entre os diversos componentes metálicos e a malha de aterramento. Exemplos de
itens ou componentes que não podem ser utilizados para este fim: abraçadeiras e eletrodutos
3.4
Contratada
empresa responsável pela execução dos serviços definidos nesta Norma
NOTA Em alguns casos, a execução dos serviços pode ser realizada por funcionários próprios da
PETROBRAS, que igualmente devem atender aos requisitos contidos nesta Norma.
3.5
Plano de Inspeção e Teste
documento que define para um equipamento quais as etapas de inspeção devem ser pertinentes para
a fabricação ou montagem, as Normas de referência para inspeção e construção para esta etapa, os
critérios de aceitação dos ensaios e testes, bem como alguma observação relevante para facilitar a
inspeção
3.6
rastreabilidade de material
exigência que define, através de documentação contratual, quais documentos devem acompanhar os
equipamentos, incluindo os ensaios de tipo e rotina para a certificação
3.7
rastreabilidade metrológica
propriedade de um resultado de medição pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma referência
através de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a
incerteza de medição. Para atender a rastreabilidade metrológica é requerido definir a hierarquia de
medição que foi estabelecida através da contribuição de cada incerteza na medição
3.8
Relatório de Inspeção de Recebimento
relatório emitido durante o recebimento de materiais e equipamentos de instrumentação e automação,
que avalia com evidências objetivas que os requisitos técnicos foram atendidos até a etapa de inspeção
3.9
segmento de rede
conjunto de cabos, conectores, dispositivos, fontes, conversores e terminações que compõe uma rede
de comunicação digital
3.10
sistema de controle dos padrões
sistema que permite o controle da validade da calibração dos diversos instrumentos padrões utilizados
em calibração, montagem e testes
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3.11
Sistema de Gerenciamento de Atividades
sistema, geralmente informatizado, que tem como objetivo controlar, mapear, acompanhar e registrar
as atividades de condicionamento tais como: testes de certificação e ensaios; fornecendo meios para
monitorar e gerenciar todo o processo construtivo. Para instrumentação incluem-se todos os
instrumentos e sistemas de instrumentação, seus ensaios previstos e execução
3.12
Sistema Operacional
conjunto integrado de equipamentos, malhas, instrumentos e demais instalações adequadamente
associados, capazes de efetuar uma função produtiva ou de apoio ao processo, cujo funcionamento
produz ou mantém uma determinada situação, processo, utilidade ou facilidade operacional em
condição segura
3.13
“skid”
equipamentos e acessórios fornecidos montados sobre uma mesma base comum
3.14
Solicitação de Informação Técnica
documento previsto contratualmente, que deve ser emitido pela Contratada e submetido à
PETROBRAS para avaliação quando da existência de dúvidas técnicas
3.15
"tag"
identificação alfanumérica associada ao equipamento, que o descreve e classifica
3.16
teste de resistência mecânica
teste hidrostático ou pneumático realizado em componentes ou equipamentos com a finalidade de
verificar se o equipamento ou componente está íntegro e suporta as condições de pressão de projeto
3.17
teste lógico
teste que visa comprovar a correta configuração de "software” e execução dos programas aplicativos
pertencentes ao SSC e SIS, através da verificação das lógicas de controle e intertravamento, incluindo
votação de instrumentos
3.18
tipo de inspeção de fabricação
estabelecem o nível de participação do responsável pela inspeção de fabricação no acompanhamento
do processo produtivo do item adquirido
3.19
unidades pacotes
conjunto de equipamentos e acessórios projetados para realizar uma operação unitária definida,
supridos para uma mesma fonte e objeto de um único pedido
3.20
validação
atividade com objetivo de determinar direta ou indiretamente que um produto, processo, pessoa ou
serviço atende aos requisitos técnicos especificados, gerando uma evidência objetiva
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4 Siglas e Abreviaturas
LSPM - “Light Source and Power Meter” (Fonte de Luz e Medidor de Potência);
PT - Permissão de Trabalho;
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UN - Unidade de Negócio;
5 Condições Gerais
NOTA Em caso de divergências aos atendimentos dos requisitos desta Norma, a PETROBRAS deve
ser consultada através de SIT.
5.1.1 Para a execução das atividades constantes nesta Norma, deve ser utilizada a documentação
atualizada de projeto, em sua última revisão.
NOTA Quando da existência de alterações autorizadas pela PETROBRAS, deve ser providenciada
a atualização e revisão desses respectivos documentos conforme prazos contratuais
estabelecidos.
5.2.2 Associado ao SGA deve ser elaborado um PIT contendo as diversas atividades previstas nos
pontos de inspeção obrigatória. Como alternativa ao PIT é aceitável a elaboração de listas de
verificação que abranjam todos os materiais e atividades relacionados à montagem de instrumentação
e automação.
NOTA As listas de verificação devem ser controladas pelo SGA ou sistema complementar a esse.
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5.2.3 Todos os relatórios de testes e ensaios requeridos, incluindo TAF, devem ser registrados e
armazenados nos seus respectivos sistemas (SGA e/ou GED).
5.2.4 As informações armazenadas no SGA devem ser controladas, sendo que as operações
realizadas devem conter os seguintes registros associados:
5.2.6 Quando houver divergência entre itens planejados e executados, deve ser realizado registro de
divergência, explicitando-se a situação anterior e a nova situação. Esta ocorrência deve ser
referenciada em ata de reunião ou no RDO.
5.2.7 Para irregularidades e desvios ocorridos durante a execução das atividades regidas por esta
Norma, deve ser realizado registro de pendência no SISPEN ou em outro sistema definido pela
PETROBRAS para essa finalidade, devendo ser determinado prazo para regularização.
NOTA O tipo de proteção, grupo de gases, temperatura de superfície e EPL devem estar em
conformidade com os respectivos documentos de projeto.
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NOTA O grau de proteção deve estar em conformidade com os respectivos documentos de projeto.
5.3.5 A instalação, testes e calibrações de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve atender
aos requisitos da ABNT NBR 17240.
5.4.1 Quando indicado nesta Norma, devem ser elaborados procedimentos específicos,
estabelecendo condições e requisitos a serem seguidos para a realização de determinadas atividades.
Exemplos: procedimento de recebimento, procedimento de calibração, procedimento de montagem,
entre outros.
5.4.2 Os instrumentos utilizados em medições para atividades de testes e calibração devem ser
geridos pelo sistema de controle dos padrões, devendo ser validados para as atividades a que se
destinam e estarem em boas condições de uso.
NOTA Para fins de rastreabilidade metrológica, os relatórios e certificados gerados para estas
atividades devem ser armazenados no SGA, sendo informados os números dos padrões
utilizados.
5.4.3 O erro máximo de medição tolerado para os instrumentos, deve estar conforme com o definido
nos documentos de projeto. Caso não definido no projeto, deve-se buscar referências em requisitos
legais aplicáveis e especificações do fabricante.
5.5.1 Para execução de TAF e TAC devem ser elaborados procedimentos específicos, devendo ser
considerados os requisitos contidos no PIT, especificação técnica e documentação contratual, sendo
descritos os ensaios a serem executados e critérios de aceitação, bem como os registros a serem
gerados, além de criação de lista de pendências que porventura forem identificadas. Os registros de
TAF devem acompanhar o equipamento ou sistema e estar disponíveis na inspeção de recebimento.
No caso de TAC devem ser elaborados relatórios descrevendo os testes executados, bem como os
resultados obtidos.
5.5.2 Para componentes de SIS seguir o plano de TAF conforme definido na PETROBRAS N-2595.
5.5.3 Para analisadores de processo seguir a ISA RP 76.0.01 e ABNT NBR 16808.
5.6.1 As atividades descritas nesta Norma devem ser realizadas por profissionais com capacitação,
qualificação ou certificação adequada, conforme definido na documentação contratual.
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5.6.3 Quando exigido nesta Norma, devem ser geradas evidências (registros) comprovando que os
executantes de determinadas tarefas foram treinados de acordo com as orientações contidas nos
procedimentos específicos vinculados à atividade.
5.7.1.1 Identificação:
a) fluido utilizado;
b) tempo de aplicação decorrido;
c) valores obtidos;
d) laudo de aceitação ou rejeição.
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a) pela execução;
b) pela verificação;
c) fiscal PETROBRAS para liberação da atividade.
5.7.2 Para caso de execução de ensaio não destrutivo para teste de reconhecimento de ligas metálicas
em itens de instrumentação, os respectivos resultados devem ser registrados de acordo com a
PETROBRAS N-1591.
5.8.1 A realização de atividades que apresentem riscos potenciais às pessoas, através de agentes
físicos (tais como: fontes de emissão radioativa, fluidos à alta pressão ou alta temperatura, entre outros)
ou agentes químicos (tais como: fluidos tóxicos, corrosivos, irritantes, entre outros) devem ser
previamente avaliadas e autorizadas por profissionais de SMS.
5.8.2 As equipes de montagem devem ter profissionais técnicos e/ou supervisores capazes e treinados
para requisitar PT conforme PETROBRAS N-2162, bem como, participar de APR, com o objetivo de
minimizar os riscos envolvidos na execução das tarefas.
5.8.3 Devem ser previstos os EPIs necessários para realização das diversas atividades citadas nesta
Norma, em conformidade com os requisitos de SMS da PETROBRAS.
6 Recebimento e Armazenamento
6.1.1 Durante a realização das atividades de recebimento devem ser observados os requisitos
referentes ao grau de inspeção para os instrumentos, materiais de instalação e equipamentos de
automação, devendo estarem acompanhados dos respectivos certificados de material e relatórios de
ensaios realizados durante o TAF, conforme definido no PIT.
NOTA 1 Para os materiais não comissionáveis, tais como: “tubing”, eletrodutos, prensa-cabos,
eletrocalhas, conexões e acessórios, deve ser elaborado um plano de inspeção por
amostragem, conforme documentação contratual, devendo atender às condições
estabelecidas na ABNT NBR 5426.
NOTA 2 Válvulas de alívio e segurança devem ser fornecidas com certificados de capacidade de alívio,
quando requerido pela PETROBRAS N-1882.
NOTA 3 Cabos elétricos de instrumentação devem ser fornecidos acompanhados de certificados de
ensaios conforme requerido pela PETROBRAS N-1882.
NOTA 4 Painéis de instrumentação e automação devem estar em conformidade com a
PETROBRAS N-1882, em especial quanto ao atendimento dos detalhes construtivos, tais
como: separação dos terras de proteção e de sinal, interligação dos componentes, forma de
encaminhamento das blindagens e separação de sinais.
NOTA 5 Instrumentos aplicados em serviços críticos ou especiais (exemplo: H2S e H2) devem atender
aos requisitos estabelecidos nas respectivas especificações de Tubulação, tais como:
materiais, processo de fabricação, inspeção e testes.
NOTA 6 Transmissores que necessitem de revestimento especial nos diafragmas devem ser
fornecidos com os respectivos certificados de material. Exemplo: revestimento de ouro para
evitar a permeação de H2 no elemento sensor.
NOTA 7 Sistemas de medição de vazão devem ser fornecidos com registros de ensaios que indiquem
os trechos retos à montante e jusante utilizados.
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6.1.4 Deve fazer parte do procedimento de recebimento e armazenamento a elaboração de RIR com
conteúdo mínimo, conforme definido a seguir. Este relatório deve ser preenchido a cada inspeção
executada, devendo ser inserido no SGA:
NOTA 1 RIR deve ser aplicável para todos os itens (comissionáveis ou não comissionáveis), inclusive
para materiais e instrumentos fornecidos em unidades pacotes e “skid”.
NOTA 2 Na inspeção de recebimento de válvulas de controle, deve-se requerer apresentação de
certificados de ensaios realizados em fábrica conforme PETROBRAS N-1882, além de outros
que estejam citados na requisição de material, PIT, TAF, especificação técnica e
documentação contratual.
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6.1.7 Devem ser avaliadas as condições climáticas do local onde devem ser armazenados
instrumentos, materiais e equipamentos de automação, de modo a não comprometer a adequada
preservação destes equipamentos. Atenção especial deve ser dispensada às variações de umidade e
temperatura.
6.1.8 Os locais de armazenamento previstos no procedimento são definidos como “A”, “B” e “C”,
conforme descrição a seguir:
6.1.8.1 Tipo “A”: armazenamento em local fechado, com piso industrial revestido (tipo pintura epóxi)
para minimizar a formação de poeira, com temperatura controlada entre 20 °C e 30 °C, com umidade
controlada entre 40 % a 80 %.
6.1.8.2 Tipo “B”: armazenamento em local abrigado de sol, vento e chuva, prevenindo a entrada de
animais, com piso industrial simples e sem controle de temperatura e umidade.
6.1.8.3 Tipo “C”: armazenamento ao ar livre, em terreno firme e nivelado, em locais não sujeitos a
inundação, estando os materiais apoiados sobre dormentes ou estrados (de madeira ou plástico), para
evitar contato direto com o solo.
6.1.9 O procedimento de recebimento e armazenamento deve prever que as barras de “tubings” sejam
armazenadas em local abrigado, estando dispostas em prateleiras que impeçam empenamentos,
deformações e contaminações. Devendo haver separação física entre “tubings” com diâmetros e
espessuras diferentes.
6.2.2 Devem fazer parte das inspeções de recebimento, as verificações dos CLM, inclusive quanto ao
atendimento ao tipo de inspeção de fabricação definida na documentação contratual e na
documentação de projeto.
6.2.3 Os materiais e equipamentos recebidos devem estar isentos de corrosão, umidade ou danos
mecânicos tais como: amassamento, ovalização, pintura danificada, riscos que comprometam o
desempenho e a vedação.
6.2.4 Deve fazer parte das inspeções de recebimento a identificação e segregação de itens não
conformes, sendo gerado RNC. Esses itens devem ser armazenados em locais sinalizados, de forma
que não seja possível utilizá-los inadvertidamente.
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6.3.1.1 Todo instrumento ou equipamento de automação que necessite de “kits” ou ferramenta especial
de calibração, testes ou limpeza, para condicionamento e montagem em campo, deve ser fornecido
acompanhado dos mesmos, conforme requerido na documentação contratual.
6.3.1.2 Para cabos elétricos (instrumentação e redes de campo), recomenda-se que na inspeção de
recebimento sejam realizados testes de resistência elétrica de isolamento e testes de continuidade
elétrica, devendo tais relatórios de testes ser anexados ao RIR. [Prática Recomendada]
6.3.1.3 Em painéis, devem ser verificados eventuais desprendimentos e danos aos seus elementos
internos. Bem como ser verificadas as características técnicas, disposição e quantitativo destes
componentes internos, de acordo com a respectiva documentação de projeto.
6.3.1.4 Para instrumentos que estejam acompanhados de certificados de calibração, devem ser
verificados se os referidos documentos atendem aos requisitos definidos em 8.2.1.
6.3.1.6 Para equipamentos, cabos e acessórios de redes industriais (incluindo “Foundation Fieldbus”,
“Profibus”, "Modbus" ou outro protocolo) devem ser verificados os seus respectivos certificados quanto
à homologação pelas suas devidas Organizações Técnicas.
6.3.1.7 Para equipamentos de rádio enlace, devem ser verificadas a homologação e a certificação pela
ANATEL, bem como a adequação às especificações de projeto. Exemplos: antenas, cabos coaxiais e
transceptores.
6.3.1.8 Sempre que disponíveis, devem fazer parte das inspeções de recebimento, verificações em
indicadores locais de ocorrência de anormalidades durante o transporte, tais como: acelerômetros e
indicadores de umidade excessiva.
6.3.2.1 Devem ser observados os respectivos locais de armazenamento para cada tipo de
instrumentos, materiais e equipamentos de automação conforme definido a seguir, estando descrito
em 6.1.8 as características desses locais.
NOTA Itens que não estejam mencionados nas listas seguintes, devem ser armazenados junto aos
itens de categoria similar.
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6.3.2.3 Os locais de armazenamento devem estar providos de adequada ventilação para dissipação
de umidade, além de serem tomadas providências para evitar a formação de ambiente propício para o
surgimento de larvas e insetos.
6.3.2.4 Deve ser previsto uso de materiais e dispositivos para prevenção de acesso a animais.
Exemplos: raticidas, inseticidas e telas que evitem a entrada de pássaros.
6.3.2.6 Placas de orifício devem ser armazenadas na posição vertical e protegidas contra danos na
superfície e bordos.
6.3.2.7 Os equipamentos flangeados devem ser armazenados com as faces dos flanges protegidas
contra danos e corrosão.
NOTA Os flanges de orifício devem ser armazenados conjuntamente aos seus pares respectivos.
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6.3.3 Para projetos com escopo remanescente, caracterizados pela interrupção das atividades com
posterior retomada após longo período de paralisação, é recomendado que seja avaliada a
necessidade de novamente ser realizada inspeção nos materiais e equipamentos de instrumentação e
automação, objetivando determinar as condições de integridade destes itens. [Prática Recomendada]
6.4 Registros
NOTA Devem estar fixadas etiquetas de recebimento nos materiais recebidos, contendo as
seguintes informações: número do RIR, data do recebimento, laudo final do recebimento
(aprovado ou reprovado) e identificação do executante.
7 Preservação
O procedimento de preservação deverá conter as recomendações dos fabricantes para essa finalidade,
além de requisitos específicos que venham prevenir danos decorrentes da severidade do local de
instalação, intempéries, vibrações mecânicas, entre outros agentes motivadores de perturbações.
Devem ser detalhadas no procedimento as atividades que serão realizadas de acordo com o tipo do
equipamento a ser preservado, sua periodicidade, além de materiais e ferramentais necessários à sua
execução.
7.2.2 As rotinas de preservação se aplicam tanto aos itens contidos em almoxarifado, quanto aos itens
presentes em campo.
7.2.3 Deverá ser criada rotina que contemple colocação e posterior substituição de sílica-gel em sachê
ou placa de VCI (podendo ser em papel de celulose ou espuma) no interior dos invólucros dos itens de
instrumentação e automação, sendo observado se há espaço físico suficiente para tal, de modo que
não provoque empecilho ao correto fechamento do invólucro e também não cause esmagamento em
algum componente interno, vindo a danificá-lo.
NOTA Sílica-gel e VCI não devem ser utilizados em conjunto no interior do mesmo invólucro.
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NOTA 1 Havendo resistências de aquecimento, manter as mesmas ligadas, devendo o termostato ser
ajustado para a temperatura indicada pelo fabricante. Na ausência dessa informação, manter
o termostato ajustado para 5ºC acima da média de temperatura ambiente mensal da
localidade.
NOTA 2 Para os casos onde as resistências de aquecimento permanecerem ligadas, não será
necessária a utilização de sílica-gel ou VCI no interior do invólucro.
7.3.1 Para evitar entrada de poeira, umidade e insetos, devem ser devidamente tamponadas as
conexões elétricas, hidráulicas, pneumáticas e de processo pertencentes aos instrumentos em geral e
seus invólucros, painéis e caixas de junção, sendo extensiva a materiais, tais como: “tubings” e
eletrodutos.
NOTA Até o momento da instalação definitiva em suas respectivas tubulações, as válvulas em geral,
medidores de vazão, instrumentos intrusivos em geral e demais itens similares, deverão
permanecer com seus flanges protegidos através de placa cega confeccionada em madeira,
plástico ou papelão.
7.3.2 Placas de circuitos eletrônicos devem permanecer em suas embalagens originais até a efetiva
utilização. No manuseio, cuidados devem ser tomados para a adequada dissipação de energia estática,
bem como, quanto a outras formas de gerar danos.
7.3.3 Painéis e instrumentos que estejam montados diretamente em equipamentos, pacote ou “skid”,
(mesmo estando em locais cobertos) devem ser protegidos por lonas impermeáveis. Em local onde
houver risco de ignição, utilizar lonas impermeáveis e antichama.
7.3.4 Devem ser instalados dispositivos de proteção mecânica para instrumentos e equipamentos de
automação locados no campo. Tais dispositivos devem estar presentes durante as etapas de
construção, montagem e condicionamento.
7.3.4.1 Tais dispositivos de proteção mecânica têm a finalidade de efetuar resguardo contra impactos,
consistindo em invólucros adicionais ou anteparas, tais como caixas de madeira, tubos de PVC
cortados de forma longitudinal, entre outros materiais resistentes, que deverão envolver o instrumento
ou equipamento a ser protegido, não devendo haver remoção dessa proteção sem necessidade.
7.3.5 Não deverá ser aplicado protetivo ceroso nas hastes de válvulas de controle, devendo para essa
finalidade ser utilizada graxa que não venha a ressecar ou endurecer. Caso seja verificada a presença
de protetivo ceroso, o mesmo deve ser removido com solvente adequado, de modo que não cause
danos aos elastômeros de vedação presentes na válvula. A atividade de remoção do protetivo ceroso
deve ser realizada anteriormente à válvula ser colocada em funcionamento.
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7.4 Registros
As atividades e rotinas de preservação deverão ser gerenciadas pelo SGA, sendo evidenciada sua
realização através de registros no referido sistema.
NOTA Os itens submetidos às rotinas de preservação deverão possuir etiquetas específicas fixadas
em local visível junto aos mesmos, contendo a descrição das atividades realizadas, data de
intervenção e periodicidade, além da identificação do executante. Tais etiquetas devem ser
protegidas contra danos decorrentes da ação de intempéries.
8 Calibração de Instrumentos
Deve ser observada a exigência contratual, para determinação dos requisitos a serem atendidos,
envolvendo as seguintes situações:
NOTA Nova calibração e respectiva emissão de novo certificado deve ser providenciado pela
Contratada, sempre que algum instrumento tenha sido objeto de intervenção que afete sua
rastreabilidade metrológica.
8.1.1 Para os instrumentos cuja documentação contratual determina que deverão ser fornecidos
previamente calibrados pelos fabricantes, mas o certificado de calibração não tenha sido entregue
durante a etapa de inspeção de recebimento, deve-se abrir RNC para tratar e mitigar o caso, bem como
possíveis abrangências. Devendo a calibração e respectiva emissão de certificado ser providenciada
pela Contratada.
8.1.2.2 Deve ser incluído um alerta no procedimento de calibração quando requerida leitura em
pressão absoluta ou compensação de pressão atmosférica.
8.1.2.4 Deve ser elaborado procedimento de calibração para cada tipo de instrumento cuja atividade
de calibração será realizada pela Contratada.
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8.1.3 Para instrumentos calibrados em laboratórios pertencentes à RBC, deve ser feita somente a
validação do certificado de calibração, evidenciando que o instrumento atende aos requisitos técnicos
definidos na documentação de projeto.
8.1.3.1 Para instrumentos calibrados em laboratórios não pertencentes à RBC, tendo somente a
rastreabilidade metrológica junto ao INMETRO ou entidades internacionais do mesmo nível, deve ser
feita verificação documental sobre a consistência do certificado de calibração referente ao seu
conteúdo, sendo verificados os certificados dos padrões utilizados e o atendimento aos itens da
ABNT NBR ISO/IEC 17025.
NOTA Para detectores de gases e de chama, sensores de fogo e gás (fumaça e temperatura), é
aceitável que os certificados de calibração não contemplem todos os valores percentuais
acima descritos, vinculados à sua faixa de medição. Devendo ser atendidos os requisitos
definidos pelos seus fabricantes. Demais exceções vinculadas a instrumentos específicos
devem ser submetidas à aprovação da PETROBRAS.
8.1.5 O período da validade da calibração é o definido por Resolução de Órgão Governamental, Norma
específica, indicação do fabricante e documentação contratual, devendo ser considerado o prazo mais
restritivo.
8.1.6 Recomenda-se que a contagem do tempo de validade da calibração seja iniciada a partir da
retirada do instrumento calibrado do seu local de armazenamento para a instalação no campo, desde
que o método de preservação tenha sido executado conforme requerido e não exista orientação
contrária do fabricante, por exemplo: elementos sensores de detectores e analisadores podem ter
findado sua vida útil, necessitando de substituição. [Prática Recomendada]
8.1.7 Os certificados de calibração dos instrumentos devem ser elaborados em conformidade com os
documentos de projeto e contemplar as seguintes informações:
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8.2.1 A calibração dos instrumentos deve atender aos requisitos de rastreabilidade metrológica, classe
de exatidão e repetibilidade definidos na documentação de projeto e requeridos na documentação
contratual, inclusive quanto ao atendimento à ABNT NBR ISO/IEC 17025.
8.2.2 Para os instrumentos que tiveram alteração em sua faixa de medição devido a modificações de
projeto: nova calibração e respectiva emissão de certificado só será necessário caso essa nova faixa
de medição extrapole o intervalo (inferior ou superior) contido em seu certificado anterior.
8.2.3 O padrão a ser utilizado deve estar calibrado por laboratório pertencente à RBC ou por
laboratórios de calibração acreditados por organismos com os quais o INMETRO mantém acordos de
reconhecimento. Deve ser criado um sistema de controle dos padrões.
NOTA 1 Quando o padrão de calibração possuir erros sistemáticos que influenciem no requisito
mencionado, estes erros devem ser corrigidos. A correção deve ser realizada através da
manutenção do padrão.
NOTA 2 Caso seja efetuada manutenção do padrão ou do instrumento de processo, deve ser avaliada
a necessidade de nova calibração do mesmo.
8.2.4 Quando do recebimento de instrumentos para realização de calibração, os seguintes itens devem
ser observados:
8.2.6 Os certificados de calibração para instrumentos utilizados em EMED devem seguir os requisitos
definidos através do Regulamento Técnico de Medição de Petróleo e Gás Natural, aprovado pela
ANP/INMETRO Resolução Conjunta nº 1, de 2013.
8.2.7 A calibração de instrumentos deve ser realizada de forma individual e detalhada para cada
instrumento de processo, estando os mesmos avulsos ou montados em equipamentos tipo unidades
pacotes ou “skid”.
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NOTA É recomendado que as condições ambientais neste local sejam controladas, observando-se
os valores indicados a seguir: [Prática Recomendada]
a) temperatura: (23 +/- 2) ºC;
b) umidade relativa: (50 +/- 10) %.
8.2.9 Durante a realização das atividades de calibração, havendo anormalidades que contribuam para
aumentar a incerteza das calibrações, tais como vazamentos, oscilações de energias (elétrica ou ar
comprimido), estas anormalidades devem ser corrigidas e as calibrações devem ser refeitas.
8.3.1.1 Deve ser verificada conformidade entre os valores transmitidos e apresentados localmente
sempre que os transmissores dispuserem de indicador local integrado.
8.3.1.2 Deve ser verificada a conformidade dos parâmetros configurados nos transmissores, de acordo
com os requisitos da documentação de projeto. Exemplos: "tag", faixa de medição, unidade de
engenharia, sinal de saída, apresentação de dados no visor local, funções aritméticas, extração de raiz
quadrada, tempo de amortecimento, falha na medição levará o sinal do instrumento para início ou final
de escala etc.
8.3.1.3 Para a calibração de transmissores de nível ou interface devem ser considerados, quando
aplicáveis, os valores das características físico-químicas dos produtos a serem medidos nas suas
condições de operação, tais como: densidade, condutividade elétrica, entre outras; devendo também
ser consideradas tais características vinculadas ao líquido de enchimento (selagem líquida).
8.3.1.3.1 Deverá ser consultado desenho (croqui) para cada malha de nível ou interface, conforme
memorial de cálculo descrito na PETROBRAS N-1883, para identificação da cota onde o transmissor
se encontra instalado fisicamente e as cotas correspondentes para 0% e 100% do nível a ser medido.
8.3.1.3.2 A configuração da faixa de medição para os transmissores de nível ou interface: tipo pressão
diferencial com capilar e selo remoto, capacitivo ou empuxo (“displacer”), deverá ser realizada após
sua montagem definitiva, através da simulação da variável de processo mediante enchimento de coluna
líquida junto ao instrumento ou "stand pipe", devendo ainda ser efetuada, quando aplicável, a devida
correção de densidade, condutividade elétrica, entre outras características físico-químicas.
8.3.2 As atividades de calibração de sensores e analisadores devem atender aos requisitos descritos
a seguir:
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-PÚBLICA-
8.3.2.1 Para instrumentos de temperatura deve ser verificada a tabela de conversão de sinal elétrico
versus temperatura, de acordo com o tipo de termopar ou termoresistência definido na documentação
de projeto.
8.3.2.2 Sensores de vibração e deslocamento devem ser calibrados utilizando ferramentas e métodos
recomendados pelo fabricante.
8.3.2.3 Para os analisadores, detectores de gás e sensores de fumaça, a calibração deve ser
executada com uso de padrão adequado à aplicação, cuja concentração deverá ser compatível com a
faixa de medição do instrumento, estando ainda em conformidade com as recomendações dos
fabricantes (características, certificado de análise e validade).
8.3.2.4 Analisadores devem ter a validação inicial e calibração executadas após a montagem definitiva
dos mesmos, durante a etapa de TAC, em conformidade com 5.5.3.
8.3.2.5 Para detectores de gases e de chama, sensores de fogo e gás (fumaça e temperatura), nova
calibração deve ser feita em campo, após a montagem, durante a etapa de teste de malha ou TAC.
8.3.3.1 A calibração e/ou teste em válvulas de controle deve considerar os requisitos funcionais
expressos nas suas respectivas folhas de dados.
NOTA 1 Quanto à característica de vazão requerida: abertura rápida, linear, parabólica modificada,
igual porcentagem ou outra; deve ser efetuada verificação se tal característica deverá ser
contemplada através da geometria do conjunto sede e obturador da válvula ou se, mediante
aprovação da PETROBRAS, deverá tal característica ser obtida através de configuração
realizada no posicionador.
NOTA 2 Deve ser verificado se há exigência de batente mecânico para limitação do curso de abertura
ou fechamento.
8.3.3.2 A calibração e/ou teste em válvulas de controle e válvulas “on-off” deve ser realizada utilizando
todos os seus acessórios definidos na documentação de projeto, que devem estar obrigatoriamente
montados na válvula, tais como: atuadores, conversores de sinal, posicionadores, “partial stroke”,
transmissores e sensores de posição, chaves fim de curso, válvulas solenoides, válvulas piloto,
“booster” e escape rápido, objetivando assim garantir o correto funcionamento de todo o conjunto.
NOTA 1 O detalhamento para realização dos testes devem seguir a IEC 60534-4 para válvulas de
controle e ISO 5208 para válvulas “on-off”.
NOTA 2 Deve ser conferida e testada a ação de falha da válvula (“falha abre” ou “falha fecha”), sendo
contabilizado o tempo de manobra até ser atingida a referida condição.
8.3.3.3 Válvulas auto-operadas devem ser ajustadas em campo após sua montagem definitiva,
conforme as condições de processo (temperatura, pressão, densidade, viscosidade, entre outros)
requeridas na documentação de projeto.
8.4 Registros
8.4.1 No registro dos valores medidos, devem ser considerados os algarismos significativos para os
instrumentos padrão e para os instrumentos objetos de calibração.
24
-PÚBLICA-
8.4.3 Deve ser realizado o controle das atividades de calibração de instrumentos através do uso de
banco de dados, registrando-se data de calibração, número do certificado, “tag” e número de série dos
instrumentos.
9 Montagem
9.1.1 O procedimento de montagem deve conter requisitos para garantir a qualidade dos serviços,
devendo ser considerados também procedimentos e recomendações dos fabricantes de instrumentos
e equipamentos de automação adquiridos.
NOTA 1 Deverá ser observado o correto sentido de fluxo para a montagem dos instrumentos que
apresentem esse requisito.
NOTA 2 Para os instrumentos de medição de vazão, deverá ser prevista a conferência dos
comprimentos de trechos retos de tubulação (montante e jusante), além da conferência de
acessórios (condicionadores de fluxo, por exemplo), quando requerida sua instalação através
da documentação de projeto.
9.1.4 O procedimento de montagem deve prever a verificação da espessura do “tubing” que será
utilizado, devendo estar de acordo com o previsto nos documentos de projeto.
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-PÚBLICA-
9.2.1 As atividades de montagem devem atender aos requisitos técnicos e construtivos descritos na
PETROBRAS N-1882.
9.2.2 Nas conexões entre peças metálicas, deve ser evitada a utilização de metais distintos, de modo
a evitar corrosão galvânica.
9.2.3 Para o aterramento de estruturas pintadas ou revestidas, deverá ser previamente realizada a
remoção da tinta e revestimentos nas áreas das respectivas superfícies metálicas em contato. Após a
instalação dos conectores, deve ser efetuada restauração da pintura ou revestimento.
9.2.4 Recomenda-se que seja efetuada a verificação de itens que possam gerar dificuldades de
interface. Exemplos: posição e altura de tomadas de impulso, bitolas de “tubings”, conexões e flanges
(métrica ou polegada, classe de pressão, material de fabricação, tipo de rosca), tipo de protocolo de
comunicação, tipo de proteção para atendimento à classificação de área e grau de proteção. [Prática
Recomendada]
9.3.1 As atividades de montagem de suportes devem atender aos requisitos descritos a seguir:
9.3.1.1 Suportes não devem ser soldados em tubulações ou em equipamentos de processo, exceto
nos casos em que tal soldagem tenha sido explicitamente prevista em projeto.
9.3.1.2 As distâncias máximas entre suportes consecutivos para fixação de eletrodutos devem seguir
os requisitos da PETROBRAS N-1600, enquanto para bandejamento ou eletrocalhas devem ser
considerados os requisitos da PETROBRAS N-1997.
9.3.1.3 As distâncias máximas entre suportes consecutivos, bem como a fixação de "tubings", devem
seguir os requisitos da PETROBRAS N-115.
9.3.1.4 Ao término das atividades, devem ser verificados se os suportes estão locados em posição
definitiva, com a fixação completa, as furações e roscas necessárias executadas, com aplicação de
proteção anticorrosiva e pintura, inclusive em furos e em soldas locais.
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-PÚBLICA-
9.3.2.5 Devem ser instaladas proteções (por exemplo: bucha de acabamento ou prensa-cabo) nas
saídas dos cabos e multicabos através de eletrodutos.
9.3.2.6 Devem ser instaladas proteções (por exemplo: borracha de acabamento ou prensa-cabo com
porca de fixação) nas saídas dos cabos e multicabos através de eletrocalhas e bandejas.
NOTA Com o objetivo de evitar que as borrachas de acabamento venham a se soltar quando do
lançamento de novos cabos e multicabos, recomenda-se que sejam fixadas de modo
permanente, mediante utilização de produtos adesivos específicos para esta finalidade
(exemplos: cola ou selante de silicone não acético, entre outros). [Prática Recomendada]
9.3.2.7 A interligação de eletrodutos em instrumentos, caixas de ligação e painéis deve ser realizada
pelas partes laterais ou inferiores, de modo a prevenir entrada de água no interior dos invólucros.
NOTA 1 Para os eletrodutos flexíveis deverá ser efetuada a montagem tipo “sifão” ou “pingadeira”,
conforme Figura 1, contida em 9.3.3.5.
NOTA 2 Para os eletrodutos rígidos, deverão ser instalados pontos de drenagem nos trechos mais
baixos do encaminhamento, conforme descrito na PETROBRAS N-1882.
9.3.2.8 A montagem de eletrodutos, incluindo seus acessórios, em áreas classificadas deve atender
aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-14.
9.3.3 As atividades envolvendo cabos e multicabos devem atender aos requisitos descritos a seguir:
NOTA Deve ser respeitado o menor raio de curvatura determinado pelo fabricante dos cabos
(elétricos e ópticos).
9.3.3.2 O arranjo dos cabos encaminhados em eletrocalhas e bandejas deve promover o agrupamento
e evitar o entrelaçamento destes cabos, de forma a maximizar a capacidade das eletrocalhas e
bandejas.
9.3.3.3 O aterramento ou não das blindagens e fios dreno dos cabos de instrumentação no interior de
invólucros de instrumentos, caixas de junção, painéis e demais pontos de interligação, deve seguir as
diretrizes definidas em projeto. De todo modo, a sua capa de isolação deve ser recomposta através da
utilização de espaguete convencional ou termo retrátil, objetivando impedir contato elétrico acidental
com outros pontos não previstos em projeto.
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-PÚBLICA-
9.3.3.5 Para evitar entrada de água, a montagem de cabos deve considerar a correta instalação dos
prensa-cabos.
NOTA 1 A instalação de prensa-cabos deve ser realizada pelas partes laterais ou inferiores dos
invólucros de instrumentos, caixas de junção e painéis, não devendo estar voltados para cima
do plano horizontal. O cabo ou multicabo deverá contemplar curvatura tipo “sifão” ou
“pingadeira”, conforme exemplo descrito na Figura 1, podendo haver uma ou duas espiras
(voltas) para acomodar a sobra de cabo.
NOTA 2 Deve ser verificada a compatibilidade entre o diâmetro interno do prensa-cabo ou MCT e o
diâmetro externo do cabo ou multicabo nele instalado, devendo ser realizado o aperto
adequado, além de atendimento aos requisitos de certificação para área classificada.
9.3.3.6 A montagem de cabos para comunicação digital (redes e derivações) não deve superar os
comprimentos especificados em projeto ou alterar as rotas definidas.
9.3.3.7 Para amarração de cabos e multicabos deve ser utilizada abraçadeira de aço inoxidável
revestida por material isolante. Como alternativa, podem ser utilizadas abraçadeiras plásticas desde
que atendam aos requisitos específicos descritos a seguir:
9.3.3.8 Para os instrumentos de medição de temperatura que utilizem termopar como elemento sensor,
deve ser realizada verificação em todo o cabeamento de interligação entre sensor e transmissor, sendo
prevenida a ocorrência de inversões de polaridade.
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-PÚBLICA-
9.3.4 As atividades de montagem de “tubings” para instrumentação devem atender aos requisitos
descritos a seguir:
9.3.4.1 A montagem de “tubings” só deve ser iniciada após estar concluída a montagem dos seus
respectivos suportes.
9.3.4.3 As linhas de impulso devem ser montadas paralelas e alinhadas entre si.
9.3.4.5 O uso de solda orbital para conexão de “tubings” deve ser restrito a aplicações explicitamente
previstas em projeto.
9.3.4.6 A montagem de “tubings” para linhas de impulso deve considerar os documentos de projeto
para detalhe de instalação ao processo. Não deve haver formação de bolsões de gás em líquidos ou
colunas de líquidos em gás úmido. Devem ser considerados os requisitos de montagem conforme a
PETROBRAS N-2791.
9.3.4.7 Capilares e “tubings” de diâmetros inferiores a 1/4” devem ser instalados envoltos por proteção
adicional, de acordo com os requisitos contidos na PETROBRAS N-115.
9.3.4.8 Deve ser evitada montagem de “tubings” junto a pisos. Quando for imprescindível o uso de tal
arranjo, devem ser seguidos os requisitos contidos na PETROBRAS N-115.
9.3.5.1 A montagem dos citados equipamentos só deve ser realizada após conclusão da montagem
dos seus respectivos suportes.
9.3.5.3 A altura de locação de instrumentos em relação ao piso deve permitir que fiquem acessíveis
às equipes de operação e manutenção, atendendo aos requisitos contidos na PETROBRAS N-2791.
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-PÚBLICA-
9.3.5.4 Caso sejam necessários furos adicionais em caixas de junção e painéis instalados em áreas
classificadas, deve ser seguida a ABNT NBR IEC 60079-14.
9.3.5.8 É recomendado que os instrumentos cuja instalação será diretamente nas tubulações de
processo (tais como: válvulas de controle, medidores de vazão, poços termométricos e demais
instrumentos intrusivos) sejam montados somente após a conclusão das atividades de limpeza
(lavagem de linhas, decapagem química) dessas tubulações. [Prática Recomendada]
NOTA Tal recomendação visa prevenir retrabalhos, vez que os instrumentos, caso tenham sido
instalados, impreterivelmente terão de ser removidos, conforme determinado em 10.3.1.
9.3.5.9 Conexões elétricas reservas deverão estar fechadas através de bujões ou prensa-cabos
montados com bastão de vedação apropriado, compatíveis com a classificação de área.
9.3.6 As atividades de montagem de redes industriais de campo devem atender aos requisitos
descritos a seguir:
9.3.6.1 Para a montagem de redes de campo devem ser utilizadas ferramentas adequadas e
compatíveis com os tipos de cabos e conectores a serem instalados. Exemplos: ferramentas de corte
e decapagem de cabos, ferramentas para fixação (“crimpagem”) de conectores, equipamentos para a
realização de fusão em fibras ópticas.
9.3.7 A identificação de cabos, instrumentos, caixas de junção, painéis e “tubings” devem atender aos
requisitos descritos a seguir:
a) sua capa externa deverá conter a descrição do “tag” em suas extremidades de origem e
destino, bem como em pontos intermediários (exemplo: caixas de junção). A fixação da
identificação, caso seja através de abraçadeiras, deve obedecer às definições contidas
em 9.3.3.7;
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-PÚBLICA-
a) a plaqueta com identificação do “tag” deve estar presente e visível junto ao invólucro do
instrumento;
b) a plaqueta de identificação deve ser confeccionada em aço inoxidável (AISI 304 ou 316),
contendo caracteres alfanuméricos indeléveis, sendo fixada mediante a utilização de
arame ou cabo de aço, sendo ambos inoxidáveis.
NOTA Recomenda-se que tal plaqueta de identificação do “tag” tenha as dimensões conforme
exemplo descrito na Figura 2, podendo sua fixação (amarração) utilizar somente um furo ou os dois
furos. [Prática Recomendada]
9.3.7.4 Para instrumentos que demandem alimentação pneumática, a identificação de seus respectivos
“tags” deve estar presente e visível junto ao “manifold” de distribuição de ar comprimido, conforme
exemplo descrito na Figura 3.
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-PÚBLICA-
9.4 Registros
9.4.1 Deve ser efetuado o registro das atividades de montagem já concluídas, de acordo com lista de
verificação para cada instrumento, material e equipamento de automação montados. Estes registros
devem ser preenchidos ao término da atividade e armazenados no SGA. Para os itens instalados em
áreas classificadas, observar 9.4.2.
10 Testes de Condicionamento
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-PÚBLICA-
10.1.1 Deve ser elaborado procedimento de condicionamento para todos os testes e ensaios previstos
no SGA. Este procedimento deve definir os itens a serem verificado com relação aos seguintes
aspectos:
NOTA Para as linhas (“tubings”) que tenham sido submetidas a teste hidrostático, o procedimento
deve prever a realização de sopragem com ar comprimido seco ou nitrogênio, com objetivo
de que seja efetuada secagem, através da remoção de água que poderá ficar acumulada no
interior dessas referidas linhas.
10.1.2 O procedimento de condicionamento deve considerar que os ensaios e testes somente sejam
iniciados após a conclusão dos serviços de montagem dos respectivos instrumentos e equipamentos
de automação envolvidos, devendo ser observada a inexistência de pendências impeditivas.
10.2.1 O condicionamento para "tubings" e demais linhas de impulso, linhas de alimentação e sinal
(hidráulicas ou pneumáticas) de instrumentação deve prever:
33
-PÚBLICA-
10.2.3 Para cabeamento de redes de comunicação, além das citações descritas em 10.2.2, devem ser
realizadas as seguintes verificações adicionais:
a) válvulas de controle;
b) válvulas “on-off” pertencentes à disciplina de instrumentação (exceto aquelas do tipo
passagem plena e desde que a realização das atividades não venha a causar danos aos
internos das mesmas);
c) placas de orifício e demais medidores intrusivos de vazão;
d) poços termométricos;
e) outros instrumentos intrusivos.
NOTA 1 Tais requisitos são também extensivos às atividades de testes hidrostáticos ou pneumáticos
envolvendo equipamentos de processo onde existam instrumentos similares instalados.
NOTA 2 Para os discos de ruptura, válvulas de segurança e de alívio, há opção de os mesmos serem
isolados do sistema através da instalação de raquetes.
10.3.1.1 Adicionalmente, todas as linhas de impulso que eventualmente já estejam montadas devem
ter suas respectivas válvulas raízes bloqueadas.
10.3.1.2 Após as atividades de limpeza das tubulações, as válvulas raízes instaladas nos quadrantes
inferiores das tubulações devem ter suas respectivas linhas de impulso desconectadas, de modo a
permitir limpeza por drenagem, devendo ser reconectadas na sequência.
10.3.1.3 Os itens que serão removidos pela disciplina de Tubulação, devem ter o acompanhamento
da disciplina de Instrumentação, para orientações quanto ao manuseio e reinstalação.
NOTA Válvulas e instrumentos cujas partes em contato com o fluido de processo tenham sido
desmontados e posteriormente remontados em campo, devem ser submetidos a novo teste
hidrostático ou pneumático. Visores de nível que tiveram os vidros substituídos também se
enquadram nesse quesito.
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-PÚBLICA-
10.3.2 A realização de teste de resistência elétrica de isolamento deve atender aos requisitos descritos
a seguir:
10.3.2.2 Para realização do teste, deve ser utilizado megôhmetro calibrado, devendo estar ajustado
para a faixa entre 300 e 500 VDC, não devendo ser excedido esse nível de tensão.
10.3.2.3 O critério de aceitação para o teste de resistência elétrica de isolamento deve ser obtido
através de especificação técnica, Norma de referência ou consulta ao fabricante, devendo ser
considerada a seção do condutor, o tipo de material isolante, o comprimento do cabo sob teste e a
temperatura ambiente.
10.3.2.4 Todos os condutores de cabos e multicabos devem ser testados um contra o outro e cada um
contra o fio dreno, contra as blindagens metálicas coletivas e individuais, caso existentes.
10.3.2.5 O tempo de aplicação deve ser de 1 minuto, quando então deve ser realizada a leitura do
valor indicado no megôhmetro, devendo ser efetuado registro de atendimento ao critério de aceitação
definido em 10.3.2.3.
NOTA É recomendado que, para os casos onde os resultados individuais dos testes descritos em
10.3.2.4 forem considerados aprovados, não haverá a necessidade de preenchimento dos
valores de resistência ôhmica medidos, bastando informar no relatório o critério de aceitação
definido em 10.3.2.3 e utilizar a palavra "APROVADO". Devendo somente ser realizado o
preenchimento dos valores de resistência ôhmica medidos para os casos em que os
resultados dos testes foram reprovados, não tendo sido atingido tal critério de aceitação.
[Prática Recomendada]
10.3.3 A realização de teste de continuidade elétrica deve atender aos requisitos descritos a seguir:
10.3.3.2 Para realização do teste, deve ser utilizado ohmímetro calibrado, podendo estar contido em
multímetro elétrico.
10.3.3.3 O critério de aceitação para o teste de continuidade elétrica deve ser obtido através de
especificação técnica, Norma de referência ou consulta ao fabricante, devendo ser considerada a seção
do condutor, sua resistência específica e o comprimento do cabo sob teste.
10.3.3.4 Todos os condutores de cabos e multicabos devem ser testados, devendo ser efetuado
registro de atendimento ao critério de aceitação definido em 10.3.3.3.
NOTA É recomendado que, para os casos onde os resultados individuais dos testes foram
considerados aprovados, não haverá a necessidade de preenchimento dos valores de
resistência ôhmica medidos, bastando informar no relatório o critério de aceitação definido
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-PÚBLICA-
10.3.4 A realização de testes em cabos ópticos deve atender aos requisitos descritos a seguir:
10.3.4.1 Os testes de aceitação dos cabos ópticos devem ser realizados em todas as fibras e em
ambas as direções, após a instalação definitiva dos mesmos.
NOTA Devem ser realizados testes de enlace permanente. Caso o cabo óptico termine em caixa de
bloqueio, deve ser realizadas fusões para “pig tails” em todas as fibras individuais. Após os
testes, os “pig tails” sem uso imediato deverão ser devidamente acondicionados.
10.3.4.2 Deve ser medida e registrada a atenuação utilizando equipamento LSPM e devem ser
caracterizados os pontos de atenuação utilizando equipamento OTDR, conforme os requisitos da
ABNT NBR 16869-2, nas janelas de 850 nm e 1300 nm para as fibras multimodos e nas janelas de
1310 nm e 1550 nm para as fibras monomodos.
NOTA Para cada enlace deve ser analisada qual a melhor largura de pulso a ser utilizada no teste.
No caso de equipamentos com autoteste, deve ser confirmada a configuração sugerida
através de testes com pequenas variações dos parâmetros, no mínimo, a largura de pulso.
10.3.4.3.1 Os testes efetuados mediante utilização de equipamento LSPM devem atender aos limites
calculados através da seguinte fórmula:
P = L x Af + C x Pc + E x Pe
Onde:
P é a perda óptica total (dB);
L é o comprimento da fibra óptica (km);
Af é o coeficiente de atenuação da fibra óptica (dB/km), conforme Tabela 1;
C é o número de pares de conectores;
Pc é a perda óptica oriunda do par de conectores (dB), devendo ser adotado valor fixo de 0,75;
E é o número de emendas;
Pe é a perda óptica oriunda da emenda (dB), devendo ser adotado valor fixo de 0,3.
10.3.4.3.2 Os testes efetuados mediante a utilização de equipamento OTDR devem atender aos
requisitos descritos na ABNT NBR 16869-2.
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-PÚBLICA-
10.3.5 A realização de testes em redes industriais de automação deve atender aos requisitos descritos
a seguir:
NOTA Os requisitos adicionais para realização dos testes de desempenho e certificação de redes,
que não estejam contemplados nesta Norma, deverão ser detalhados através de
documentação técnica específica.
10.3.5.2 Os cabos de redes industriais de campo devem ser testados após sua instalação definitiva,
antes da energização do segmento de rede e estando desconectados dos dispositivos. Quais as
características a serem verificadas, bem como o resultado dos testes, devem estar de acordo com
critérios definidos em especificações técnicas de projeto e requisitos determinados pelas respectivas
Organizações Técnicas que representam tais tecnologias e seus protocolos de comunicação.
10.3.5.3 Para início dos testes, a instalação do segmento de rede deve estar completa e sem
pendências impeditivas.
10.3.5.4 Para validação da instalação física para redes “Foundation Fieldbus”, “Profibus”, “Modbus” e
similares, deve ser realizada inspeção visual detalhada em todos os segmentos da rede. No mínimo,
devem ser verificados os seguintes itens:
10.3.5.5 Os testes dinâmicos para redes “Foundation Fieldbus”, “Profibus”, “Modbus” e similares,
devem ser realizados após o aceite da validação da instalação e dos testes dos meios físicos do
segmento de rede, com os mesmos energizados, estando os dispositivos configurados e em
funcionamento.
10.3.5.5.2 A certificação das referidas redes deve ser realizada através de equipamentos e "softwares"
específicos para esta finalidade. Quais as características a serem verificadas, bem como o resultado
dos testes, devem estar de acordo com critérios definidos em especificações técnicas de projeto e
requisitos determinados pelas respectivas Organizações Técnicas que representam tais tecnologias e
seus protocolos de comunicação.
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-PÚBLICA-
10.4 Registros
10.4.1 Todos os relatórios e registros dos testes de condicionamento aqui descritos devem ser
armazenados nos seus respectivos sistemas (SGA e/ou GED):
a) relatórios de TAC;
b) testes de resistência mecânica (hidrostático ou pneumático) em "tubings" para linhas de
impulso, linhas de alimentação e sinal;
c) testes de resistência elétrica de isolamento para cabos e multicabos de transmissão de
sinal e alimentação elétrica;
d) testes de continuidade elétrica para cabos e multicabos de transmissão de sinal e
alimentação elétrica;
e) testes em cabos ópticos;
f) testes em redes industriais de automação.
11 Teste de Malha
Os testes de malha e os testes lógicos são independentes entre si, porém, ambos se complementam
para que a confiabilidade de todo o sistema de monitoração, controle, alarme e segurança
(instrumentos de campo, processadores lógicos e monitores de operação) estejam em conformidade
com os requisitos de desempenho definidos em projeto.
NOTA 1 Os requisitos para a realização dos testes lógicos (e respectivas matrizes causa e efeito), não
estão contemplados nesta Norma, devendo ser detalhados através de documentação técnica
complementar (especificação técnica / memorial descritivo) referente à esse tema.
NOTA 2 Para instrumentos pertencentes ao SIS, devem ser observados requisitos específicos
contidos na PETROBRAS N-2595.
NOTA 3 Testes em sistemas de detecção e alarme de incêndio devem ser executados conforme
definido na ABNT NBR 17240.
Anteriormente à realização das atividades descritas a seguir, deve ser realizada a verificação de
consistência entre às informações contidas nos diversos documentos de projeto (descritos em 11.1.2)
que irão balizar tais tarefas.
11.1.1 Deve ser elaborado procedimento para realização de teste de malha, contendo no mínimo os
seguintes itens:
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-PÚBLICA-
f) verificação da correta animação gráfica das telas de operação, quanto às cores requeridas
para as funções e estados dos instrumentos, mensagens de alarme, “tag” correto, entre
outras.
11.1.2 Devem ser confeccionadas pastas individuais para cada malha, contendo no mínimo os
seguintes documentos:
NOTA No caso de documentos com várias páginas, incluir apenas aquelas que contenham
informações referentes aos instrumentos pertencentes à malha em questão.
11.1.3 Para os instrumentos pertencentes às malhas do sistema de dilúvio, malhas de inundação por
CO2 e similares, recomenda-se que os procedimentos expressem definição sobre a viabilidade (sim ou
não) da realização de bloqueios lógicos ou bloqueios físicos em campo, visando impedir a atuação real
desses sistemas. Todavia, sendo necessária consulta formal aos profissionais de SMS sobre esse
tema. [Prática Recomendada]
11.2.1 Pré-requisitos:
11.2.2 Recomenda-se que para a realização das atividades de testes de malha sejam organizadas
equipes de trabalho conforme divisão a seguir: [Prática Recomendada]
a) equipes de campo;
b) equipes de sala de controle;
c) equipes dedicadas para resolução de pendências.
NOTA Recomenda-se que cada equipe de sala de controle interaja com, no máximo, três equipes
de campo. [Prática Recomendada]
11.2.3 Após atividades de teste de malha, deverá ser realizado o fechamento completo do invólucro
de instrumentos, painéis e caixas de junção, sendo realizado o preenchimento com massa selante nas
unidades seladoras, quando existentes.
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-PÚBLICA-
NOTA Para os casos onde poderá haver a presença de atmosfera explosiva, por exemplo, obras de
ampliação de Unidades já em operação, a energização deverá ser efetuada somente após a
comprovação de ausência de atmosfera explosiva, sendo então realizado o teste de malha,
com imediato fechamento do invólucro e preenchimento de massa selante nas unidades
seladoras.
Existem dois métodos básicos para a realização do teste de malha, devendo ser executado conforme
definido na documentação contratual:
11.3.1 Caso as variáveis de processo sejam aplicadas fisicamente aos instrumentos de campo, devem
ocorrer conforme os métodos de referência descritos a seguir:
11.3.2 Caso seja efetuada simulação de variáveis de processo nos instrumentos de campo, devem ser
utilizados equipamentos específicos para essa finalidade, configuradores tipo “hand helds” ou sistema
de gerenciamento de ativos.
NOTA Além dos valores indicados nas interfaces de operação, devem também ser verificados e
registrados os valores obtidos no visor local do próprio instrumento, além dos valores
indicados em IHM local (no campo, próxima ao equipamento) e/ou IHM remota (contida no
interior da sala de painéis).
11.3.4 Para válvulas de controle e válvulas “on-off”, além dos testes de movimentação, devem ser
executados testes e verificações adicionais, quando aplicáveis:
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-PÚBLICA-
NOTA Não conformidades constatadas durante a movimentação devem ser registradas e tratadas.
Exemplos: instabilidade no posicionamento, dificuldade de movimentação, solavancos, ruídos
anormais, vibração excessiva, vazamento do fluido de acionamento.
11.3.5 Para válvulas motorizadas, além do teste de acionamento remoto da abertura e fechamento,
realizado a partir do SSC ou SIS, deverá ser realizado teste de acionamento local, a partir da botoeira
de manobra instalada junto à válvula, caso existente.
11.3.6 Para sistemas de monitoramento de vibração, os testes devem ser executados conforme
recomendações do fabricante do equipamento.
11.3.7 Para os transmissores de temperatura, deve ser anotado no formulário de teste, o valor oriundo
de seu respectivo elemento sensor: milivoltagem para termopar ou resistência ôhmica para
termoresistência, que deverá ser condizente com a temperatura ambiente, garantindo assim a
integridade do mesmo.
11.4 Registros
11.4.1 Os formulários específicos devem ser preenchidos para registro dos resultados obtidos nos
testes de malha, sendo armazenados nos seus respectivos sistemas (SGA e/ou GED).
11.4.3 É recomendável a utilização de etiqueta fixada ao instrumento, indicando que foi realizado o
teste de malha, devendo tal etiqueta ser autoadesiva e resistente às intempéries, com escrita legível e
indelével. Sugere-se o uso de caneta de tinta permanente para o preenchimento das informações.
[Prática Recomendada]
41
-PÚBLICA-
REV. F
Item da
Mudança Razão para a Mudança Impacto da Mudança
Norma
1.1 Alteração na redação Adequação de redação Sem impacto
IR 1/20
-PÚBLICA-
IR 2/20
-PÚBLICA-
IR 3/20
-PÚBLICA-
IR 4/20
-PÚBLICA-
IR 5/20
-PÚBLICA-
IR 6/20
-PÚBLICA-
IR 7/20
-PÚBLICA-
IR 8/20
-PÚBLICA-
IR 9/20
-PÚBLICA-
IR 10/20
-PÚBLICA-
IR 11/20
-PÚBLICA-
IR 12/20
-PÚBLICA-
IR 13/20
-PÚBLICA-
8.3.4.8 Movido para 10.2.1, com Adequação de redação, Com impacto, sendo que
alteração na redação sendo agrupado junto a após os testes de resistência
outros itens que versam mecânica (hidrostáticos ou
sobre o mesmo tema pneumáticos) em "tubings",
deverão ser instalados lacres
em suas conexões, conforme
requisitos da Norma N-115
8.3.4.9 Renumerado para 9.3.4.5, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.4.10 Renumerado para 9.3.4.6, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.4.11 Movido para 9.3.1.3, com Adequação de redação, Com impacto, devendo a
alteração na redação sendo agrupado junto a fixação dos "tubings" em
outros itens que versam suportes, considerar os
sobre o mesmo tema requisitos contidos na Norma
N-115
8.3.4.12 Renumerado para 9.3.4.7, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.4.13 Renumerado para 9.3.4.8, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.4.14 Movido para 9.1.4, com Adequação de redação, Sem impacto
alteração na redação sendo agrupado junto a
outros itens que versam
sobre o mesmo tema
8.3.4.15 Exclusão Requisito já é definido pela Sem impacto
Norma N-115
8.3.4.16 Exclusão do item e do Requisitos redundantes Com impacto, devendo as
respectivo Anexo A com outros itens que atividades de montagens de
versam sobre o mesmo "tubings" e suas conexões,
tema seguir os requisitos contidos
na Norma N-115
8.3.5 Renumerado para 9.3.5, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.5.1 Renumerado para 9.3.5.1, Adequação de numeração Sem impacto
sem alteração na redação
8.3.5.2 Renumerado para 9.3.5.2, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.5.3 Renumerado para 9.3.5.3, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.5.4 Renumerado para 9.3.5.4, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.5.5 Renumerado para 9.3.5.5, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.5.6 Renumerado para 9.3.5.6, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.5.7 Renumerado para 9.3.5.7, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.6 Renumerado para 9.3.6, Adequação de numeração Sem impacto
sem alteração na redação
8.3.6.1 Renumerado para 9.3.6.1, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
8.3.6.2 Renumerado para 9.3.6.2, Adequação de numeração Sem impacto
sem alteração na redação
8.3.6.3 Movido para 10.3.5.5.1, Adequação de redação, Sem impacto
com alteração na redação sendo agrupado junto a
outros itens que versam
sobre o mesmo tema
8.4 Renumerado para 9.4, Adequação de redação Sem impacto
sendo parte do conteúdo
movido para 9.4.1, com
alteração na redação
IR 14/20
-PÚBLICA-
IR 15/20
-PÚBLICA-
IR 16/20
-PÚBLICA-
IR 17/20
-PÚBLICA-
IR 18/20
-PÚBLICA-
9.3.7.4 Inclusão de nova redação, Novo item para contemplar Sem impacto
(atual) sendo incluída Figura 3 identificação de "manifold"
de distribuição pneumática
9.3.7.4.1 Renumerado para Adequação de redação Sem impacto
10.3.5.5.1, com alteração
na redação
9.3.7.4.2 Renumerado para Adequação de redação Sem impacto
10.3.5.5.2, com alteração
na redação
9.3.7.4.3 Exclusão Requisitos redundantes com Sem impacto
outros itens que versam
sobre o mesmo tema
9.3.7.4.4 Exclusão Requisitos redundantes com Sem impacto
outros itens que versam
sobre o mesmo tema
9.3.7.4.5 Movido para 10.4.2, com Adequação de redação, Sem impacto
alteração na redação sendo agrupado junto a
outros itens que versam
sobre o mesmo tema
10 Renumerado para 11, com Adequação de redação Sem impacto
alteração na redação
10.1 Renumerado para 11.1, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.1.1 Renumerado para 11.1.1, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.1.2 Renumerado para 11.1.2, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.2 Renumerado para 11.2, Adequação de numeração Sem impacto
sem alteração na redação
10.2.1 Renumerado para 11.2.1, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.2.2 Renumerado para 11.2.2, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.3 Renumerado para 11.3, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.3.1 Renumerado para 11.3.1, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.3.1.3 Inclusão de item Instrumentos, linhas de Sem impacto
(novo) impulso e outros itens
similares que já estejam
montados e necessitarem
ser removidos pela
disciplina de Tubulação,
deverão ter o
acompanhamento pela
disciplina de Instrumentação
10.3.2 Renumerado para 11.3.2, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.3.3 Renumerado para 11.3.3, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.3.4 Renumerado para 11.3.4, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.4 Renumerado para 11.4, Adequação de numeração Sem impacto
sem alteração na redação
10.4.1 Renumerado para 11.4.1, Adequação de redação Sem impacto
com alteração na redação
10.4.1 Inclusão de nova redação Relatórios de testes de Sem impacto
(atual) condicionamento deverão
ser inseridos no SGA e/ou
GED
IR 19/20
-PÚBLICA-
IR 20/20