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N-2344 REV. C 08 / 2022

Segurança em Trabalho de
Radiografia Industrial

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A unidade do Sistema Petrobras usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve


CONTEC ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual
resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter
Comissão de Normalização fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela unidade
Técnica do Sistema Petrobras usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela unidade do Sistema
Petrobras usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança Industrial As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno no Sistema Petrobras, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.
A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho (GT),


formados por especialistas do Sistema Petrobras, comentadas e votadas pelas unidades do Sistema Petrobras e
aprovadas pelas Subcomissões Autoras (SC). A Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer
tempo pela SC e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas
Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS páginas, 4 formulários e Índice de Revisões


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Sumário

1 Escopo ................................................................................................................................................. 4
2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 4
3 Termos e Definições ............................................................................................................................ 5
4 Preparação para os Trabalhos ............................................................................................................ 5
5 Obrigação da Contratada .................................................................................................................... 6
6 Plano e Procedimento Especifico de Radioproteção .......................................................................... 7
7 Limitação da Atividade da Fonte Radioativa ....................................................................................... 7
8 Transporte de Fontes de Radiação ..................................................................................................... 8
8.1 Transporte de Fontes Radioativas (Isótopos) ........................................................................ 8
8.2 Transporte de Aparelhos de Raios X ..................................................................................... 8
9 Armazenamento de Isótopos Radioativos ........................................................................................... 8
10 “Check List” do Irradiador da Fonte Radioativa................................................................................. 9
11 Controle de Fontes Radioativas ........................................................................................................ 9
12 Permissão para Trabalho e Recomendação Adicional de Segurança ............................................. 9
13 Dosimetria........................................................................................................................................ 10
13.1 Dosimetria Individual .......................................................................................................... 10
13.2 Dosimetria de Área............................................................................................................. 10
14 Isolamento de Áreas ........................................................................................................................ 10
14.1 Limitação de Dose Individual ............................................................................................. 10
14.2 Determinação de Distância para Isolamento de Área ....................................................... 11
14.2.1 Trabalhos com Uso de Fontes de Raios Gama ......................................................... 11
14.2.2 Trabalhos com Equipamentos de Raios X Industrial ................................................. 12
15 Sinalização de Áreas Isoladas ........................................................................................................ 13
16 Equipe de Trabalho ......................................................................................................................... 13
17 Procedimento em Caso de Acidentes ............................................................................................. 13
18 Equipamentos Portáteis com Fonte Radioativa ou Equipamento Gerador de Radiação X para
Identificação Positiva de Materiais (PMI) .............................................................................................. 13

Tabelas

Tabela 1 - Equações para Cálculo de Distância para Isolamento de Áreas ......................................... 11


Tabela 2 - Outras Equações para Cálculo de Distância para Isolamento de Áreas ............................. 11

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Anexos

Anexo A - Ficha de Inspeção de Segurança em Serviço de Radiografia Industrial ............................. 15


Anexo B - Ficha de Inspeção de Segurança de Medidores e Equipe para Serviço de Radiografia
Industrial ................................................................................................................................................ 16
Anexo C - Ficha de Inspeção de Segurança de Veículo para Transporte em Serviço de Radiografia 17
Anexo D - Ficha de Inspeção de Segurança de Irradiadores de Isótopos Radioativos........................ 18

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1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece os procedimentos para a execução de trabalhos de radiografia industrial,
em que são utilizadas fontes ou geradores de radiação ionizante para inspeção estrutural e atividades
de identificação de ligas (PMI – “Positive Material Identification”) e os procedimentos que devem ser
seguidos pelas empresas contratadas para realização de trabalhos de radiografia industrial nas áreas
da PETROBRAS ou onde são realizados trabalhos para a PETROBRAS ou sob sua fiscalização.

1.2 Esta Norma não se aplica a:

a) uso de isótopos radioativos: para medição industrial de vazão, de densidade, de volume,


de espessura, de granulometria (como por exemplo: medidores de espessura e medidores
utilizados em inspeção de tubos), e para detecção de vazamento (rádio traçadores);
b) operações de perfilagem radioativa de poços de petróleo;
c) uso de aparelhos de radiografia das áreas de análises químicas e minerológica, médica e
odontológica;
d) operações normais ou de emergência envolvendo resíduos radioativos.

1.3 O prazo efetivo para implementação desta Norma em substituição à revisão anterior é de 180 dias
a partir da data de sua publicação. Caso a unidade da Petrobras que está aplicando a Norma entenda
que não é possível implementá-la neste prazo, deve registrar neste prazo um Plano de Implementação
definindo as ações necessárias e os respectivos prazos

1.4 A definição do prazo efetivo de implementação dos requisitos desta norma, quando esta é
referenciada em contratos de prestação de serviços e aquisição de bens, é prerrogativa exclusiva da
Petrobras.

1.5 A aplicação desta Norma para PETROBRAS e suas participações societárias deve ter como
princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos aplicáveis. Fica estabelecido
que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e destacadas nesta Norma
podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.

1.6 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 175 - Transporte de Artigos Perigosos em


Aeronaves Civis;

Decreto nº 96.044 de 18/05/88 - “Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de


Produtos Perigosos e dá outras providências”;

Resolução ANTT nº 5232 de 14/12/2016 - “Aprova as Instruções Complementares ao


Regulamento Terrestre do Transporte de Produtos Perigosos, e dá outras Providências”;

NORMAM 01/DPC - Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na


Navegação em Mar Aberto;

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CNEN-NN-5.01 - Regulamento para o Transporte Seguro de Materiais Radioativos;

CNEN-NN-3.01 - Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica;

CNEN-NN-5.04 - Rastreamento de Veículos de Transporte de Materiais Radioativos;

CNEN-NN-6.04 - Requisitos de Segurança e Proteção Radiológica para Serviços de


Radiografia Industrial;

CNEN-NN-7.01 - Certificação da Qualificação de Supervisores de Proteção Radiológica;

CNEN-NN-7.02 - Registro de Operadores de Radiografia Industrial;

NR-37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo;

PETROBRAS N-1595 - Ensaio Não Destrutivo - Radiografia;

PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;

ABNT NBR 16137-Ensaios não Destrutivos -Identificação de Materiais por Teste por Pontos,
Espectrometria por Fluorescência de Raios X e Espectrometria por Emissão Óptica;

ISO 9712:2012 - Non-Destructive Testing - Qualification and Certification of NDT Personnel;

IATA - Dangerous Goods Regulations (DGR);

IMO - International Maritime Dangerous Goods (IMDG) Code.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições constantes nas normas da
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.

3.1
espectrometria por fluorescência de raios X
método analítico comparativo que emprega baixa energia de raios X ou raios gama primários para
excitar o material

NOTA O material excitado emite um raio X secundário característico, específico para cada elemento
químico, que pode ser analisado pelo método qualitativo (identificação do elemento pelo raio
X característico) e pelo quantitativo (medição da intensidade do raio X característico)

3.2
identificação positiva de material (“positive material identification”)
PMI avaliação física ou ensaio para confirmar se o material que é ou será utilizado está de acordo com
o especificado pelo usuário ou proprietário

NOTA Estas avaliações ou ensaios podem prover informações qualitativas e/ou quantitativas que
sejam suficientes para verificar a composição nominal da liga

4 Preparação para os Trabalhos

4.1 A realização de trabalhos de radiografia industrial deve atender aos seguintes princípios:

a) justificação: qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em


relação às outras alternativas e produzir um benefício líquido positivo para a sociedade;

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b) otimização: o projeto, o planejamento do uso e a operação de instalação e de fontes de


radiação devem ser feitos de modo a garantir que as exposições sejam tão reduzidas
quanto razoavelmente exequível, levando-se em consideração fatores sociais e
econômicos;
c) limitação da dose individual: as doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do
público não devem exceder os limites anuais de dose equivalente estabelecidos na
CNEN-NN-3.01.

NOTA Para realização de trabalhos de radiografia industrial em plataformas deve ser observada a
seção 26 da NR-37.

4.2 De forma a possibilitar o atendimento dos princípios de justificação, otimização e limitação da dose
individual e a realização dos trabalhos assegurando condições adequadas de segurança, as etapas
descritas em 4.2.1 a 4.2.4 devem ser cumpridas antes da contratação, preparação ou execução dos
trabalhos.

4.2.1 A decisão pela realização dos trabalhos deve ser precedida pela análise dos aspectos e impactos
da operação bem como a existência e adoção de métodos de ensaios alternativos.

4.2.2 Decidida a realização dos trabalhos deve ser realizada reunião de planejamento com a
participação de todos os envolvidos e o assessoramento do SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde),
a fim de se aprovar os procedimentos de segurança e o plano de execução de serviço.

4.2.3 Antes da liberação dos trabalhos, a área deve ser inspecionada, pela PETROBRAS, conforme
previsto no modelo do Anexo A.

NOTA Cabe a unidade da PETROBRAS estabelecer os responsáveis pela inspeção.

4.2.4 Recomenda-se que os profissionais envolvidos nas atividades desta Norma possuam noções
básicas de proteção radiológica. [Prática Recomendada]

5 Obrigação da Contratada

5.1 A contratada deve apresentar à fiscalização as informações e documentos constantes nos Anexos
A e B desta Norma e o estabelecido na PETROBRAS N-1595.

5.2 A contratada deve fornecer à fiscalização cópia dos seguintes documentos:

a) plano de Proteção Radiológica (PPR) e plano de transporte de material radioativo da


empresa e os documentos de aprovação emitidos pela CNEN;
b) plano específico de radioproteção da empresa, quando aplicável (ver 6.1);
c) procedimento específico (ver 6.2);
d) certificação de qualificação do supervisor de radioproteção, emitido pela CNEN, conforme
CNEN-NN-7.01;
e) registro dos operadores de radiografia industrial, emitido pela CNEN, conforme
CNEN-NN-7.02;
f) programação de serviços de radiografia, contendo o número e tempo de exposições,
cálculo do raio de balizamento, horário previsto para início e término e os locais de serviço.

NOTA A fiscalização deve solicitar da empresa contratada cópias atualizadas destes documentos,
no momento da assinatura do contrato e caso ocorram mudanças ou revalidações.

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6 Plano e Procedimento Especifico de Radioproteção

6.1 Para a execução de operações do tipo IV, conforme definido na CNEN-NN-6.04,deve ser elaborado
plano especifico de proteção radiológica, devendo ser aprovado pela CNEN, denominado Plano de
Proteção Radiológica - PPR.

6.1.1 O PPR, além dos requisitos para a sua elaboração e aprovação, deve considerar também os
aspectos de segurança da força de trabalho e da comunidade, da proteção contra roubo dos
equipamentos e do isótopo radioativo e aqueles relativos à interdição de vias públicas ou remoção de
pessoal de edificações no caso de situações de emergência.

6.1.2 Cópia do PPR deve ser fornecida a fiscalização, bem como cópia do documento de sua
aprovação pela CNEN.

6.2 Para a execução de operações do tipo III, conforme definido na CNEN-NN-6.04,deve ser elaborado
procedimento especifico de proteção radiológica.

6.2.1 Este procedimento específico deve ser elaborado pelo supervisor de radioproteção da
contratada, após sua inspeção do local do trabalho, devendo ser apresentado à fiscalização para
análise pelo SMS.

NOTA Para este caso em específico, não é necessária a autorização da CNEN.

6.2.2 O procedimento específico deve abordar:

a) condições de armazenamento do material radioativo;


b) transporte do material radioativo;
c) rotina de manutenção dos equipamentos utilizados;
d) procedimentos para casos de acidentes;
e) inspeções do supervisor de radioproteção da contratada;
f) planejamento de doses para as equipes de trabalho e indivíduos do público;
g) treinamento em serviço, incluindo informações dos acidentes mais prováveis e do pior
acidente e do plano de contingência.

7 Limitação da Atividade da Fonte Radioativa

7.1 A atividade da fonte de raios gama (isótopo) é limitada a:

a) irídio 192 (Ir-192) - 1 480 GBq (40 Ci);


b) cobalto 60 (Co-60) - 259 GBq (07 Ci);
c) selênio 75 (Se-75) - 2 220 GBq (60 Ci).

7.2 A execução das operações do tipo IV deve ser efetuada com o uso de colimador e, quando
necessário, com o uso de blindagem adicional.

NOTA No caso de dutos terrestres, as atividades com a fonte devem ser executadas com a
tubulação dentro da vala.

7.3 Recomenda-se que para execução das operações do tipo III seja utilizado o colimador de modo a
possibilitar a redução da área de isolamento. [Prática Recomendada]

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7.4 As fontes radioativas (isótopos) com atividades superiores ao limite estabelecido em 7.1 podem
ser admitidas, desde que sejam consideradas as condições do trabalho a ser executado, tais como:
locais específicos para realização de radiografias industriais, a análise da viabilidade operacional pela
fiscalização (assessorada pela área de SMS em conjunto com a contratada) e a qualidade do ensaio
executado.

NOTA Um exemplo deste caso seria a radiografia submarina.

8 Transporte de Fontes de Radiação

8.1 Transporte de Fontes Radioativas (Isótopos)

O transporte de fontes radioativas (isótopos) deve obedecer a CNEN-NE-5.01, CNEN-NN-6.04 e a


CNEN-NN-5.04, a legislação vigente, em particular o Decreto nº 96.044, a Resolução ANTT nº 5232,
o DGR, o IMDG, o RBAC n°175 e a NORMAM 01/DPC.

8.2 Transporte de Aparelhos de Raios X

O transporte de aparelhos de Raios X, desconectados da fonte de alimentação elétrica, não necessitam


de procedimentos específicos e autorizações prévias.

9 Armazenamento de Isótopos Radioativos

9.1.1 Os armazenamentos do tipo I e tipo II, ou seja, armazenamento da fonte em local do proprietário
da fonte ou nas dependências de terceiros, respectivamente, devem ser conforme CNEN-NN-6.04.

9.1.2 Desde a chegada até a saída da fonte da instalação da Petrobras, o profissional da empresa,
dona da fonte, deve permanecer no local durante o período de execução do trabalho. No caso de
serviços offshore o SMS da Petrobras e a fiscalização do contrato devem avaliar esta situação em
função do modal do transporte de carga a ser adotado.

9.1.3 Nos casos de intervenções de curta duração, se a Petrobras não puder fornecer uma instalação
de armazenamento tipo II, o operador nível II da empresa contratada proprietária da fonte, em conjunto
com o responsável pelo SMS da Petrobras, podem autorizar o armazenamento da fonte radioativa
dentro de um local fechado e de acesso controlado, cuja a chave fique sob controle do responsável da
área. A porta deve ser sinalizada com o símbolo internacional da presença de radiação ionizante,
devendo ser adicionado na placa o nome, endereço e telefone da empresa contratada. Deve ser
realizado o levantamento radiométrico do entorno deste local para garantir a manutenção do limite de
dose para indivíduos do público.

NOTA Quando da necessidade de acesso ao local de armazenamento, este acesso deve ser
comunicado e autorizado pelo operador nível II da empresa contratada.

9.1.4 Outra opção é de a fonte radioativa também poder ficar dentro da caixa de transporte localizada
no interior do veículo da empresa contratada proprietária da fonte. A caixa deve permanecer trancada
e o veículo sinalizado e trancado, devendo ser adicionado na placa o nome, endereço e telefone da
empresa contratada. Neste caso, o veículo deve permanecer estacionado em local seguro e isolado,
porém sob controle da instalação Petrobras, sendo que o acesso ao mesmo deve ser restrito aos
funcionários da empresa contratada proprietária da fonte. A manutenção do limite de dose para
indivíduos do público, nas vizinhanças do veículo, deve ser garantida através do isolamento e
monitoração da carga e do veículo realizado pelo operador nível II.

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9.1.5 O nível de radiação máximo permitido no limite do isolamento do armazenamento é de 0,5 µSv/h.

9.1.6 Fontes radioativas não devem ser armazenadas próximas a outros materiais perigosos.

10 “Check List” do Irradiador da Fonte Radioativa

10.1 Não pode ser admitida, nas áreas da PETROBRAS ou onde são realizados serviços de
radiografia para a PETROBRAS ou sob sua fiscalização, fonte radioativa que apresente níveis de
radiação na superfície da carcaça do irradiador, maior ou igual a 2 mSv/h na superfície e 0,1 mSv/h a
1 m de distância. Esta verificação deve ser efetuada pelo SMS ou pela fiscalização quando da chegada
do equipamento.

10.2 O manipulador da fonte radioativa deve apresentar boas condições de uso. Não são admitidos
cabos danificados, com amassamentos, dobramentos, engates que apresentem sinais de desgaste e
outros defeitos constatados durante a verificação do aparelho. Esta verificação deve ser efetuada pelo
SMS ou pela fiscalização.

10.3 Deve ser obrigatória a verificação dos engates da fonte radioativa e do cabo com a utilização de
gabarito antes do início dos trabalhos, na presença da fiscalização ou do SMS.

10.4 Recomenda-se que cada membro da equipe de fiscalização ou do SMS que acompanhe as
verificações citadas porte dosímetro individual.[Prática Recomendada]

11 Controle de Fontes Radioativas

11.1 O SMS e a fiscalização devem ter uma cópia da tabela de decaimento das fontes que adentrarem
nas instalações da PETROBRAS.

11.2 Ao término dos trabalhos ou por ocasião da saída da fonte das instalações da PETROBRAS, o
SMS ou a fiscalização devem ser comunicados para que seja efetuada a verificação da presença da
fonte, através da medição do nível de radiação da superfície do irradiador, observando-se os índices
do 10.1.

NOTA A fiscalização deve ser comunicada, no caso de constatada alguma irregularidade, para
adoção das providências cabíveis.

12 Permissão para Trabalho e Recomendação Adicional de Segurança

12.1 Conforme PETROBRAS N-2162, é obrigatória a obtenção de permissão para trabalho e


Recomendações Adicionais de Segurança (RAS) para a execução de trabalhos de radiografia industrial
nos órgãos da PETROBRAS, mesmo em áreas liberadas da emissão de permissão para trabalho.

12.2 A depender das dimensões da área de balizamento calculada é recomendável que os trabalhos
de radiografia sejam realizados em horários onde houver o menor número de pessoas nas vizinhanças
do local da irradiação, considerando-se os aspectos de segurança e operação. Cuidados com
colimação e blindagem podem reduzir a área de balizamento e viabilizar o trabalho diurno de forma
segura. [Prática Recomendada]

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12.3 Para execução dos trabalhos devem ser preenchidas as fichas constantes nos Anexos A, B, C e
D desta Norma.

12.4 A contratada deve indicar seus operadores de radiografia para serem treinados e credenciados
junto ao SMS para requisitar permissão para trabalho, conforme PETROBRAS N-2162.

13 Dosimetria

13.1 Dosimetria Individual

13.1.1 Todos os indivíduos ocupacionalmente expostos a radiações ionizantes devem utilizar


dosímetros de tórax (filme dosimétrico, dosímetro termoluminescente – TLD ou tecnologia superior
autorizada pela CNEN), para evidenciar a dose efetiva de corpo inteiro de modo a demonstrar o
atendimento às doses limite de exposição ocupacional estabelecidas pela CNEN-NN-3.01. Os
dosímetros devem manter o registro de dose. Adicionalmente devem portar monitor individual de
alarme sonoro. De acordo com a atividade exercida, os indivíduos devem ainda utilizar um monitor de
extremidade, na forma de anel ou pulseira.

NOTA O dosímetro individual deve ser substituído a cada 30 dias para leitura da dose ocupacional,
tendo tolerância de 10 dias.

13.1.2 A contratada deve manter na frente de trabalho, o resumo do controle de dosimetria praticado
pelos seus empregados em atividade de radiografia.

13.2 Dosimetria de Área

13.2.1 A contratada deve manter junto a cada fonte em uso um monitor de radiação, com o seu
respectivo certificado de calibração atualizado, emitido por órgão autorizado pela CNEN.

13.2.2 O monitor de radiação deve ter escalas que possibilitem medir taxas entre 1 µSv/h e 10 mSv/h,
em operações de rotina, e taxas entre 10 mSv/h a 100 mSv/h em operações de emergência.

14 Isolamento de Áreas

14.1 Limitação de Dose Individual

14.1.1 Deve ser atendido o disposto no item de limitação de dose individual da CNEN-NN-3.01.

14.1.2 Níveis de Referência

De forma a garantir que os limites de dose citados em 14.1.1 sejam observados, deve-se trabalhar com
os seguintes níveis de referência:

a) para trabalhadores de radiografia:


— 0,4 mSv/semana ou 0,08 mSv/dia ou 10 Sv/h, para semana de 40 horas de trabalho;
b) para indivíduos do público:
— 0,02 mSv/semana ou 4 Sv/dia ou 0,5 Sv/h.

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14.2 Determinação de Distância para Isolamento de Área

14.2.1 Trabalhos com Uso de Fontes de Raios Gama

14.2.1.1 Para o cálculo de distância para isolamento de áreas devem ser utilizadas as equações da
Tabela 1.

Tabela 1 - Equações para Cálculo de Distância para Isolamento de Áreas

Fonte Distância de isolamento


𝒕 𝒕
𝟎, 𝟓𝟎 𝒙 𝑨 𝒙 𝟎, 𝟓𝟎 𝒙 𝑨 𝒙
Ir - 192 𝒅= √ + 𝟐 𝟐
𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝒙 𝑭𝑹𝒄 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝒙 𝑭𝑹𝒃
𝒕 𝒕
𝟏, 𝟑𝟐 𝒙 𝑨 𝒙 𝟐 𝟏, 𝟑𝟐 𝒙 𝑨 𝒙 𝟐
Co - 60 𝒅=√ +
𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝒙 𝑭𝑹𝒄 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝒙 𝑭𝑹𝒃
𝒕 𝒕
𝟎, 𝟐𝟎 𝒙 𝑨 𝒙 𝟐 𝟎, 𝟐𝟎 𝒙 𝑨 𝒙 𝟐
Se - 75 𝒅=√ +
𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝒙 𝑭𝑹𝒄 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝒙 𝑭𝑹𝒃

Onde:

d = distância do ponto de exposição da fonte ao local do isolamento, em metros (m);


A = atividade da fonte no momento da exposição, em Curies (Ci);
t = tempo total de exposição (em horas), em um dia de trabalho de no máximo 8 h;
FRc = fator de redução do colimador utilizado;
FRb = fator de redução da blindagem adicional utilizada na direção do feixe.

NOTA 1 A blindagem adicional deve cobrir toda a área abrangida pelo feixe colimado.
NOTA 2 Quando não for utilizada blindagem adicional, considerar FRb = 1.
NOTA 3 Caso não seja utilizado colimador, considerar FRc = 1.
NOTA 4 Recomenda-se o investimento em colimação e blindagem de modo a se viabilizar a execução
da prática radiográfica durante o dia e sem impacto no andamento dos demais serviços
ocorrendo na Unidade.

14.2.1.2 Alternativamente, mediante adoção da dose semanal admissível, a distância para isolamento
pode ser calculada segundo as equações da Tabela 2. Neste caso, não pode ser realizado outro
trabalho de radiografia no local, nem a repetição de qualquer radiografia já efetuada durante um prazo
de 7 dias a contar da data de realização das exposições.

Tabela 2 - Outras Equações para Cálculo de Distância para Isolamento de Áreas

Fonte Distância de isolamento


𝒕 𝒕
𝟎, 𝟓𝟎 𝒙 𝑨 𝒙 𝟎, 𝟓𝟎 𝒙 𝑨 𝒙
Ir - 192 𝒅= √ + 𝟐 𝟐
𝟎, 𝟎𝟎𝟐 𝒙 𝑭𝑹𝒄 𝟎, 𝟎𝟎𝟐 𝒙 𝑭𝑹𝒃
𝒕 𝒕
𝟏, 𝟑𝟐 𝒙 𝑨 𝒙 𝟐 𝟏, 𝟑𝟐 𝒙 𝑨 𝒙 𝟐
Co - 60 𝒅=√ +
𝟎, 𝟎𝟎𝟐 𝒙 𝑭𝑹𝒄 𝟎, 𝟎𝟎𝟐 𝒙 𝑭𝑹𝒃
𝒕 𝒕
𝟎, 𝟐𝟎 𝒙 𝑨 𝒙 𝟐 𝟎, 𝟐𝟎 𝒙 𝑨 𝒙 𝟐
Se - 75 𝒅=√ +
𝟎, 𝟎𝟎𝟐 𝒙 𝑭𝑹𝒄 𝟎, 𝟎𝟎𝟐 𝒙 𝑭𝑹𝒃

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Onde:
d = distância do ponto de exposição da fonte ao local do isolamento, em metros (m);
A = atividade da fonte no momento da exposição, em Curies (Ci);
t = tempo total de exposição (em horas), em um dia de trabalho de no máximo 8 h;
FRc = fator de redução do colimador utilizado;
FRb = fator de redução da blindagem adicional utilizada na direção do feixe.

NOTA Recomenda-se o investimento em colimação e blindagem de modo a se viabilizar a execução


da prática radiográfica durante o dia e sem impacto no andamento dos demais serviços
ocorrendo na Unidade.

14.2.1.3 Devem ser efetuadas medições de taxa de exposição, tão logo seja acionado o dispositivo
radioativo, a fim de ser verificado se o nível de radiação multiplicado pelo tempo de exposição seja no
máximo o limite de dose diária (4 µSv) ou semanal (20 µSv), no caso de apenas um trabalho por
semana.

NOTA Caso seja verificado que a dose medida esteja abaixo do nível diário ou semanal especificado,
o distanciamento pode ser reduzido, determinando um novo raio de balizamento que ainda
assim atenda aos requisitos de segurança.

14.2.1.4 Caso as distâncias de isolamento calculadas sejam impraticáveis, o isolamento pode ser
efetuado com o auxílio de um monitor de radiação, adotando-se o procedimento a seguir:

a) tomando-se como base a distância calculada, a fonte deve ser exposta no local a ser
radiografado, antes do início dos trabalhos, com a finalidade de se verificar a área a ser
isolada;
b) o isolamento deve ser feito onde o nível de radiação atinja um valor que multiplicado pelo
tempo de exposição seja no máximo o limite de dose diária (4 µSv) ou semanal (20 µSv)
no caso de apenas um trabalho por semana.

14.2.2 Trabalhos com Equipamentos de Raios X Industrial

14.2.2.1 A distância de isolamento deve ser estimada pelo operador de radiografia em função da
corrente e tensão a ser utilizada no equipamento de raios X.

14.2.2.2 Com um monitor de radiação deve ser verificada, na distância estimada, a taxa de exposição
existente, quando o equipamento de raios X for ligado.

14.2.2.3 A distância real do isolamento é determinada pela seguinte equação:

2
x 1 . d1
d=
0,5

Onde:
d = distância real do isolamento em metros (m);
x1 = taxa de exposição na distância estimada (conforme 14.1.2) em µSv/h;
d1 = distância estimada (conforme 14.2.1.4) em metros (m).

14.2.2.4 A distância real de isolamento, está agora ajustada a taxa de exposição de 0,5 µSv/h, no limite
do isolamento.

14.2.2.5 Após a conclusão de que a taxa de exposição na distância real de isolamento, encontra-se
dentro dos limites permissíveis, o trabalho pode ser realizado, sem que seja alterada a corrente e a
tensão elétrica para valores maiores do que os definidos no cálculo de balizamento.

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15 Sinalização de Áreas Isoladas

15.1 A contratada deve executar o isolamento da área em função dos limites de dose para indivíduos
do público, de acordo com a legislação e normalização vigente.

15.2 O isolamento deve ser efetuado com cordas/faixas/fitas e placas de sinalização, com o símbolo
internacional de radiação ionizante e os dizeres “RADIAÇÃO IONIZANTE - PERIGO”.

15.3 Caso trabalhando em período noturno, deve ser colocado um dispositivo luminoso intermitente,
no local onde está sendo exposta a fonte, com a finalidade de indicar que o trabalho está sendo
realizado. Outros dispositivos luminosos devem ser colocados em áreas com fluxo intenso de pessoas.

16 Equipe de Trabalho

16.1 A equipe mínima de radiografia industrial deve ser composta por dois operadores de radiografia
registrados juntos à CNEN, sendo um deles operador nível II (RIA -Responsável pela Instalação
Aberta).

16.2 Adicionalmente a equipe deve ser dimensionada em conformidade com o número de frentes
simultâneas de atendimento e de modo a garantir a correta execução da técnica por inspetores
devidamente certificados em Ensaio Radiográfico de acordo com a ISO 9712.

17 Procedimento em Caso de Acidentes

17.1 Devem ser mantidos na frente de trabalho, na quantidade prevista no plano de radioproteção, no
mínimo os seguintes equipamentos de controle para utilização em caso de acidente: recipientes de
emergência, medidores individuais de leitura direta, pinças, garras, cordas, placas de sinalização e
blindagens, além do medidor de radiação de área portátil com escala de 10 mSv/h a 100 mSv/h.

17.2 No caso de acidente radiológico, os trabalhadores da contratada devem comunicar o fato


imediatamente ao SMS e a fiscalização, bem como a CNEN.

17.3 A contratada deve manter em suas instalações e com a frente de trabalho, um procedimento para
caso de acidentes radiológico, no qual deve constar uma lista de telefones para contato em caso de
tais acidentes. Entre eles deve constar, obrigatoriamente, o telefone do supervisor de radioproteção,
da contratada e do plantão da CNEN.

17.4 A contratada deve, no prazo máximo de 72 h da ocorrência do acidente, apresentar à fiscalização,


um relatório preliminar das causas do acidente, elaborado pelo supervisor de radioproteção, com a
indicação das medidas preventivas a serem adotadas para evitar sua repetição.

18 Equipamentos Portáteis com Fonte Radioativa ou Equipamento Gerador de


Radiação X para Identificação Positiva de Materiais (PMI)

18.1 Caso o equipamento seja isento de requisitos de proteção radiológica, deverá ser apresentado o
ofício CNEN com esta informação.

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18.2 Para equipamentos não isentos, deve-se atentar para todas as obrigações junto à CNEN, de
acordo com os requisitos da norma CNEN-NN-3.01 e das demais normas pertinentes, verificando
especialmente os seguintes aspectos:

18.2.1 As empresas prestadoras deste serviço deverão apresentar os seguintes documentos:

a) Plano de Proteção Radiológica (PPR) e plano de transporte de material radioativo da


empresa e os documentos de aprovação emitidos pela CNEN;
b) certificação de qualificação do supervisor de radioproteção, emitido pela CNEN, conforme
CNEN-NN-7.01;
c) comprovação de treinamento dos operadores do equipamento.

18.2.2 O PPR deve abordar, no mínimo, os seguintes itens:

a) características da fonte radioativa ou gerador de radiação, se não isento;


b) características do equipamento;
c) relação dos trabalhadores envolvidos;
d) procedimentos de execução do trabalho com a definição das distâncias de isolamento
físico em instalações abertas;
e) condições de transporte, manuseio e método de armazenamento da fonte radioativa nas
instalações;
f) calibração dos medidores;
g) planejamento de restrição de doses para as equipes de trabalho;
h) cenários acidentais com as medidas de controle;
i) procedimentos, equipamentos e acessórios a serem utilizados em situações de acidentes
ou emergência.

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Anexo A - Ficha de Inspeção de Segurança em Serviço de Radiografia Industrial

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Anexo B - Ficha de Inspeção de Segurança de Medidores e Equipe para Serviço de


Radiografia Industrial

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Anexo C - Ficha de Inspeção de Segurança de Veículo para Transporte em Serviço de


Radiografia

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Anexo D - Ficha de Inspeção de Segurança de Irradiadores de Isótopos Radioativos

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.1 Revisado

1.2 a) Revisado

1.4 Revisado

2 Revisado

3 Revisado

4.1 NOTA Incluía

5.2 NOTA Incluía

6.1 Revisado

6.1.1 Revisado

6.1.2 Revisado

7.1 Revisado

7.3 Revisado

7.4 e NOTA Revisado

8 (todos os itens) Revisado

9.1.1 a 9.1.4 Incluídos

10 (título) Revisado

10.4 Revisado

12.1 a 12.3 Revisados

13 (título) Revisado

13.1.1 e NOTA Revisados

13.2 (título) Revisado

14.2.1 (todos os itens) Revisado

15.3 Revisado

16.1 e 16.2 Revisados

17.1 Revisado

IR 1/2
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18 (todo o item) Incluído

Anexo C item 4 Revisado

Anexo C item 9 Revisado

Anexo D NOTA 4 Revisado

IR 2/2

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