Você está na página 1de 11

-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

Embarcações em Terminais
Limpeza de Tanques

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A unidade do Sistema Petrobras usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica unidade do Sistema Petrobras usuária desta Norma. É caracterizada por verbos
de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela unidade do Sistema
Petrobras usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 40 CONTEC - Subcomissão Autora.

Transporte Marítimo de Petróleo, As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Derivados e Biocombustíveis Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno no Sistema Petrobras, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


(GT), formados por especialistas do Sistema Petrobras, comentadas e votadas pelas unidades do
Sistema Petrobras e aprovadas pelas Subcomissões Autoras (SC). A Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela SC e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser
revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 10 páginas e Índice de Revisões


-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece procedimentos para limpeza de tanques de carga de navio-tanque,
levando em consideração o produto a ser transportado em relação ao último descarregado.

1.2 Esta Norma se aplica a navios próprios e afretados.

1.3 Esta Norma não se aplica a navios gaseiros e químicos, exceto este último quando transportando
derivados de petróleo e etanol.

1.4 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Prática Recomendada.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

IMO - MARPOL 73/78 - Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios;

OCIMF - International Safety Guide for Oil Tanker and Terminals (ISGOTT);

CT COMB 015/14 CENPES/PDAB/COMB - Avaliação do impacto na qualidade dos


produtos transportados por barcaças.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
adoçamento
baldeação complementar com água doce para eliminar a salinidade no interior do tanque

3.2
baldeação
operação que consiste em lavar com água o tanque do navio, utilizando máquinas de limpeza fixas ou
portáteis

3.3
COW (“Crude Oil Washing”)
operação de lavagem de tanques de carga com óleo cru

3.4
drenagem
operação que consiste em retirar ao máximo os resíduos líquidos e sólidos acumulados no fundo dos
tanques, linhas e bombas, minimizando possibilidade de contaminação da carga posterior

2
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

3.5
purga
operação que consiste em introduzir gás inerte nos tanques a fim de atingir menos de 2% de
hidrocarbonetos por volume na atmosfera dos tanques

3.6
Resíduo Aromático (RARO)
produto obtido no fundo da torre fracionadora da unidade de craqueamento catalítico, com alta
densidade e contendo alto teor de aromáticos. É chamado, também, de “carbon black” ou de “feed
stock”

3.7
Resíduo Atmosférico (RAT)
produto constituído pelas frações de petróleo resultantes do processo de destilação atmosférica a
temperaturas superiores a 420 °C

3.8
secagem
operação para remoção de remanescente de água ou produto por ventilação/exaustão forçada ou
natural

3.9
trapeamento
operação para remoção de remanescente de água ou produto por meio do uso de trapos, estopa,
toalhas industriais recicláveis ou similares

4 Condições Gerais

4.1 Na programação do transporte, deve ser verificada a compatibilidade da carga programada com
o revestimento do tanque, os materiais de bombas, redes, válvulas, serpentinas e elastômeros.

4.2 Durante a limpeza dos tanques, todos os procedimentos de segurança devem ser atendidos à luz
do OCIMF - International Safety Guide for Oil Tanker and Terminals (ISGOTT).

4.3 Para descarte das águas utilizadas na limpeza de tanques devem ser atendidas as regras do
Anexo I da IMO - MARPOL 73/78 e suas respectivas emendas.

5 Limpeza de Tanques

5.1 Os procedimentos de limpeza requeridos para assegurar a qualidade dos produtos estão
indicados nas Tabelas A.1 e A.2 do Anexo A, bem como no Anexo B.

5.2 O número de ciclos de operação das máquinas deve ser suficiente, para garantir que os tanques
de carga estejam prontos para receber a carga programada.

5.3 A operação de limpeza inclui, quando aplicável, as etapas, conforme descritas na Tabela 1.

3
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

Tabela 1 - Operações de Limpeza de Tanques

Código Operação
F Baldeação com água salgada fria
Q (ver nota) Baldeação com água salgada quente
A Adoçamento
D Drenagem
P Purga
S Secagem
T Trapeamento
NOTA Navios que não possuem sistema de aquecimento de água para baldeação, devem
utilizar um maior número de ciclos de água fria para compensar o efeito da temperatura
na remoção dos resíduos.

5.4 Procedimentos de lavagem de tanques para carregamentos entre produtos, não previstos nas
Tabelas A.1 e A.2 e no Anexo B só podem ser realizados mediante autorização da
Programação/Qualidade.

5.5 Quando o procedimento de limpeza exigir o uso de água, deve-se ter especial atenção na
realização drenagem de tanques, linhas internas e bombas, minimizando o risco de contaminação da
carga posterior.

5.6 Barcaças operadas pela Transpetro dotadas de sistema de stripping e acessos para inspeção
dos tanques após a descarga dos produtos movimentados podem transportar gasolina A, etanol
anidro, etanol hidratado e diesel (S10 e S 500) sem a necessidade de cumprir os procedimentos de
limpeza de tanques requeridos nesta norma, tendo em vista que são dotadas de recursos
operacionais que permitem uma boa drenagem de tanques e redes.

NOTA Foi emitido o relatório CT COMB 015/14 CENPES/PDAB/COMB, cuja conclusão é que os
possíveis remanescentes não comprometem a qualidade dos produtos transportados.

5.7 Caso haja necessidade de transportar produtos previstos nas Tabelas A.1 e A.2 desta Norma
sem limpeza de tanques, a operação pode ser realizada desde que as barcaças ou navios possuam
condições técnicas operacionais previstas em 5.6 e seja realizado um estudo técnico por órgão
habilitado, garantindo que as operações pretendidas não irão impactar a qualidade dos produtos
transportados.

5.8 Procedimento COW deve ser realizado na frequência prevista na MARPOL 73/78 – Anexo I.

6 Recuperação da Dureza da Tinta Epóxi

Quando aplicável, o procedimento para recuperação da dureza da tinta epóxi de tanque deve ser
considerado após descargas de nafta e etanol, conforme segue:

a) drenar o tanque de carga da melhor forma possível;


b) abrir todos os domos e elipses do tanque;
c) instalar dois exaustores portáteis no tanque, um a vante e outro a ré, juntamente com
seus dutos de exaustão, os quais devem ser do tipo sanfonado; esses dutos devem ser
instalados até uma cota de 1,0 m contado a partir do fundo do tanque de carga;

4
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

d) efetuar a exaustão por um período mínimo de 24 horas, com o objetivo de secar


totalmente o tanque e recuperar a dureza original da tinta;
e) antes da inspeção do tanque de carga, deve ser realizada uma medição para verificação
dos teores de gases existentes no interior, de modo a permitir a liberação do tanque para
entrada de pessoal;
f) inspecionar o tanque após liberação quanto ao teor de gases e, se for o caso, repetir a
operação descrita em d) tantas vezes quanto necessário, para garantir a secagem do
tanque e recuperar a dureza original da tinta;
g) a inspeção para constatar a dureza da tinta deve ser feita em três pontos:
— o mais próximo possível do fundo do tanque;
— na região intermediária entre o fundo e o teto;
— o mais próximo possível do teto do tanque;
h) iniciar qualquer operação de baldeação ou carregamento somente após a completa
secagem do tanque e recuperação da dureza original da tinta;
i) deve ser ressaltada a necessidade de limpeza das linhas.

5
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

Anexo A - Tabelas

Tabela A.1 - Procedimento de Limpeza para Produtos Claros

Querosene de

Etanol Anidro
petroquímica

Lubrificantes
Gasolina de
Natural C5+

Diesel S500

Diesel S10

Hidratado
Gasolina

Gasolina

marítimo
aviação

aviação

Etanol
Diesel
Nafta

Para
De

Gasolina D FD D D FADT FDP FDP FDP FDT D D


Nafta
D D D FADT FADT FDP FDP FDT FDT FADST FADST
petroquímica
Gasolina
D D D FADT FADT FDP FDP FDT FDT FADST FADST
Natural C5+
Gasolina de Ver nota Ver nota
FD D FADT FDP FDP FDT FDT D D
Aviação 2 2
Querosene de
Aviação FD FD D FADT D D D FDT FDT D D
(NOTA 5)
Diesel
FD FD D FADT FADT D FD FDT FDT D D
marítimo
Diesel S500 D FD D FADT FADT D D FDT FDT D D
Diesel S10 D FD D FADT FADT D D D FDT D D
Ver nota Ver nota Ver nota
Lubrificantes QD QD D QD QD QADT QADST QADST
3 3 4
Etanol anidro D
FDT D FADT FADT FD FD FD FDT D D
(NOTA 6) (Nota 1)
Etanol
D
hidratado FDT D FADT FADT FD FD FD FDT D D
(Nota 1)
(NOTA 6)
NOTA 1 No caso de Gasolina Exportação: FD.
NOTA 2 É recomendável efetuar carregamento intermediário com outro produto, para evitar contaminação por
remanescente de chumbo. Caso haja impossibilidade, adotar o procedimento “FDST”. [Pratica
Recomendada]
NOTA 3 Não recomendado.
NOTA 4 A depender das especificações do lubrificante, pode ser adotado procedimento de limpeza simplificado. Caso
contrário, QDT.
NOTA 5 QAV não pode ser transportado em tanques com revestimento a base de silicato inorgânico de zinco ou em
contato com material plástico, cobre, aço galvanizado, zinco, cádmio ou ligas desses metais.
NOTA 6 Realizar o procedimento para recuperação da dureza da tinta epóxi antes da baldeação e efetuar teste de
antepara para detectar a presença de hidrocarbonetos.

6
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

Tabela A.2 - Procedimentos de Limpeza para Produtos Escuros

Óleo Combustível/

Óleo Combustível

Diesel S500 e S10


“Light Cicle Oil”

“Light Cicle Oil”

Diesel Marítimo

Outros Claros
Querosene de
Condensado
Petróleo

Gasóleo

Aviação
Escuro
VLSFO

RARO
/ BTE
ATE

ATE

BTE
Para
De

Petróleo Ver Ver Ver Ver


D QDP QDP QDP QAD QAD QAD QFDST QFDST
(NOTA 2) nota 6 nota 1 nota 1 nota 5
Óleo
Ver Ver Ver Ver
combustível D D D D QFAD D D QFDST QDS
nota 6 nota 1 nota 1 nota 5
ATE
Óleo
Ver Ver Ver
combustível D D D D QFAD D D QFDST QDS QAD
nota 6 nota 1 nota 1
BTE
D Ver Ver QDS Ver Ver
VLSFO D D D D QFAD D QFDST
nota 6 nota 1 nota 1 nota 5
D FDS Ver Ver
Gasóleo D D D D D D QFDST FDS QAD
nota 1 nota 1
“Light Cicle Ver Ver
D D D D D D D QFDST FDS FDS D
Oil” ATE nota 1 nota 1
“Light Cicle Ver Ver
D D D D D D D QFDST FDS FDS D
Oil” BTE nota 1 nota 1
Condensado Ver Ver Ver
D QDP QDP QDP QAD QAD QAD D QFDST QAD
Escuro nota 6 nota 1 nota 1
Ver Ver Ver
Diesel
D D D D D D D FD D tabela tabela tabela D
marítimo
A1 A1 A1
Ver Ver Ver
Diesel S500
D D D D D D D FD D tabela tabela tabela D
e S10
A1 A1 A1
Ver Ver Ver Ver
Querosene
D D D D D D D FD tabela tabela tabela tabela D
de Aviação
A1 A1 A1 A1
Ver Ver Ver Ver
Outros D FD
FDP FDP FDP FAD FAD FAD tabela tabela tabela tabela FAD
claros (Nota 3) (Nota 3)
A1 A1 A1 A1
Ver
Ver Ver Ver
RARO notas 2 D D QD QAD QAD QAD QFDST QDS D
nota 6 nota 1 nota 1
e4
NOTA 1 Operação não recomendada.
NOTA 2 Realizar operação COW para os tanques com previsão de troca de produtos. Nos casos de petróleos com alto
teor de sódio recomenda-se também o adoçamento do tanque.
NOTA 3 Para carga anterior de etanol, realizar o procedimento FD.
NOTA 4 Para carregamento de petróleo e de RAT craqueável, realizar o procedimento QD.
NOTA 5 Para carregamento de RARO, levar em conta a natureza química da carga anterior. No caso de produtos
parafínicos, com alto teor de enxofre e/ou alto teor de cinzas, realizar o procedimento QAD.
NOTA 6 Deve ser realizado o procedimento previsto no Anexo B.

7
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

ANEXO B

PLANO DE LIMPEZA DE TANQUES EX PETRÓLEO OU PRODUTOS ESCUROS PARA DIESEL

Para esse tipo de limpeza é necessária a contratação de um inspetor especializado para acompanhar
e orientar ao longo do processo. Essa nomeação deve ser feita via área da qualidade da Logística.

Também é necessário contratar o fornecimento de produto químico e uma lista de materiais que são
usados no processo. A depender das características do navio que vai fazer a limpeza (últimas cargas,
tipo de equipemento para limpeza disponíveis, capacidade de aquecimento da água de lavagem,
arranjo interno dos tanques, linhas, etc) o procedimento tem que ser ajustado considerando essas
particularidades.

A lista geral de materiais necessários para esse tipo de limpeza de tanques está no Anexo C e deve-
se consultar o comandante do navio para informar as quantidades de cada item, bem como se há
algum outro item que seja necessário fornecer. Ao receber a lista com as quantidades e/ou
complemento informado pelo comandante, devem ser solicitadas cotações (idealmente ao menos 3)
para a agência marítima do porto onde o material será fornecido.

Todas as contratações necessárias para esse procedimento (materiais, água doce, retirada de slop,
produto químico, “demucking” , etc) devem ser submetidas para aprovação do respectivo gerente
setorial da Operação de Navios.

De uma forma geral, no processo tem-se essas etapas:

1) Colocar de 800 a 1200 m3 (a depender do porte do navio) de água do mar limpa em um


dos tanques de slop para fazer a lavagem inicial com água do mar em temperatura ambiente (ou
levemente aquecida) em pressão máxima (10 bar), utilizando máquinas fixas em ciclo completo de no
mínimo de 4 horas por par de tanques em sistema fechado. Iniciar o aquecimento das serpentinas no
tanque de slop quando iniciar o ciclo do último par de tanques para aumentar a temperatura da água
para o próximo estágio e auxiliar na separação de água limpa / oleosa.

2) Lavagem secundária com água quente (75ºC) usando máquinas fixas em programas /
ciclos selecionados (por exemplo, 90-0-90 / pitch 1/2) e máquinas portáteis (se disponíveis) em
posição baixa para cobrir a lavagem de fundo (aprox 4-5m acima do fundo do tanque, para limpar
todas as linhas de fundo e áreas de difícil acesso). A lavagem do manifold deve incluir pontos de
amostragem e drenos da linha. Pontos de sondagem, válvulas de pressão e alívio também devem ser
incluídos nesta operação de limpeza. Não deixar a lavagem desses itens para o final.

3) Purgar e ventilar todos os tanques até ficarem livres de gás (“gas free”) para inspeção
interna. No final deste estágio, é esperado que as estruturas do tanque estejam praticamente livres
de resíduos oleosos e sedimentos no fundo. O próximo estágio dependerá da situação dos tanques
após a inspeção.

4) Uma lavagem adicional com água quente pode ser necessária nas superfícies inferiores,
com ou sem produtos químicos (ainda com os tanques em condição “gas free”). Atentar que o uso de
produto químico nessa etapa torna mais difícil a ventilação para acesso após a lavagem. Contudo,
em casos mais críticos, com muito resíduo nos tanques, faz-se necessária essa etapa.

5) Nessa fase, alguma limpeza manual pode ser necessária. Deve-se dar preferência por
contratar trabalhadores especificamente para essa finalidade (demucking), pois são vários
trabalhadores e eles têm os equipamentos certos e a experiência para concluir o trabalho mais
rapidamente. O descarte de slop também pode ser feito nesse momento.

6) Após a limpeza manual, deve-se realizar uma lavagem com produtos químicos. Esta
limpeza pode ser feita apenas no fundo dos tanques pois as paredes já devem estar suficientemente
limpas e, portanto, podem ser definidos programas somente para o fundo nas máquinas fixas e
mesmo nos equipamentos portáteis.

8
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

NOTA Os produtos químicos já usados e com bons resultados são o Drew Marine TC-4 e o
MARCLEAN H60+.

7) Após a lavagem química, uma nova lavagem com água quente (min 60ºC) será
necessária para remover os vestígios do produto químico e um flushing com água doce é feito para
remover todos os depósitos de sal que a água do mar pode deixar.

8) Drenar bem as linhas e bombas.

9) Um trapeamento final e inspeção antes da inertização devem concluir o trabalho.

NOTA Dependendo da confiabilidade e eficiência dos equipamentos (caldeiras, aquecedor de


água, máquinas de limpeza fixas e portáteis, pressão de linha, bombas de carga etc) e com base em
experiências anteriores nesse processo, incluindo inúmeras paradas para descanso, troca de
equipamento, manutenção de equipamento devido a falha, etc, esta operação de limpeza geralmente
leva entre 10 e 14 dias para ser concluída.

10) Variações nesse procedimento devem ser discutidas com o inspetor especialista
nomeado para acompanhar o processo e com o afretador.

9
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

ANEXO C – LISTA GERAL DE MATERIAIS NECESSÁRIOS

MATERIAL LIST FOR PRICE COTATION


QTTY
ITEM DESCRIPTION
REQUIRED
1 GLOVES RUBBER NATURAL SHORT ***
2 GLOVES RUBBER NATURAL LONG ***
3 RUBBER BOOTS WITH CLOTH LINING ***
4 BOILER SUITS ***
5 COTTON RAGS
6 BUCKET NEOPRENE 20 LTR
7 SHOVEL SQUARE NON-SPARK SPECIAL ALUM BRONZE 250X970MM
8 JOINT SHEET SYNTHETIC RUBBER 5.0X1000X1000MM
9 HEAVY DUTY SLUDGE BAG
10 EMPTY 44 GALLON DRUMS
11 COMPRESSED AIR SAFETY LIGHT, IMPA 330637, COMPLETE SET
12 RESPIRATORS, IMPA 331126
13 RESPIRATORS FILTERS, IMPA 331129
14 FULLFACE RESPIRATOR, ADVANTAGE 1000, IMPA 331232
FILTER CARTRIDGES FOR ADVANTAGE 1000 FULLFACE RESPIRATOR
15
IMPA 331244
LALTERN "BRIGHT STAR" SAFETY APPROVED, MODEL 2206, 6V,
16
IMPA 792240
17 BATTERY LANTERN 6V, IMPA 792435
WATER RUBBER HOSE, O.D. 30mm
18
BRAND: MANDALS ANTISTATICA 980918
VENTILATION TUBES, SPIRAL TYPE, TUBE DIA. 300mm, 20 Mtr,
19
IMPA 591484
20 PORTABLE MANUAL PUMP, 15 Ltr CAPACITY FOR SPRAYING CHEMICAL
21 DREW MARINE TC-4 OR MARCLEAN H60+ CHEMICAL DETERGENT

*** PLS INFORM RIGHT SIZES AND QUANTITIES NEEDED

10
-PÚBLICA-

N-2673 REV. D 12 / 2021

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

5.5 e 5.6 Adicionados

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

3.4 Revisada

3.5 Adicionada

3.6 Revisada

5.5 Adicionada

5.6 Revisada

5.8 Adicionada

Tabela 1 Revisada

Tabela A.1 Revisada

Tabela A.2 Revisada

Anexo B Adicionada

Anexo C Adicionada

IR 1/1

Você também pode gostar