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N-2318 Inspeção em Serviço de Tanque de Armazenamento Atmosférico
N-2318 Inspeção em Serviço de Tanque de Armazenamento Atmosférico
Procedimento
Apresentação
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 5
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 6
PÚBLICA 2
-PÚBLICA-
PÚBLICA 3
-PÚBLICA-
Figura
Anexo
ANEXO A - Critérios para Dispensa de Teste Hidrostático por Estudo de Adequação ao Uso (“Fitness-
For-Service”) .......................................................................................................................................... 25
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a inspeção em serviço de tanques de armazenamento
atmosférico cobertos pela PETROBRAS N-270.
a) tanques refrigerados;
b) tanques não metálicos;
c) tanques em plataformas “offshore”;
d) tanques de costado não circular.
1.3 Esta Norma não se aplica aos tanques cobertos pela PETROBRAS N-2789.
1.4 Esta Norma se aplica à inspeção em serviço de tanques de armazenamento atmosférico realizada
a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
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ABNT NBR 5419-3 - Proteção contra descargas atmosféricas Parte 3: Danos físicos a
estruturas e perigos à vida;
ABNT NBR 15248 - Ensaios Não Destrutivos - Inspeção por ACFM - Procedimento;
API BULL 939-E - Identification, Repair, and Mitigation of Cracking of Steel Equipment in Fuel
Ethanol;
API RP 575 - Inspection Practices for Atmospheric and Low-pressure Storage Tanks;
ASTM D 610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel Surfaces;
ASTM D 661 - Standard Test Method for Evaluating Degree of Cracking of Exterior Paints;
ASTM D 4214 - Standard Test Method for Evaluating the Degree of Chalking of Exterior Paints
Films;
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das PETROBRAS N-270 e
N-271 e os seguintes.
3.1
barriga
deformação do costado do tanque, caracterizada pelo afastamento em relação à geratriz do cilindro
3.2
chapa de soleira da porta de limpeza
chapa do fundo pertencente ao conjunto da porta de limpeza
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3.3
inspeção externa
inspeção de todos os componentes que devem ser verificados com o tanque em operação, incluindo
base, diques e bacia de contenção
3.4
inspeção geral
executada com o tanque fora de operação consistindo de inspeção interna e externa de todos os seus
componentes, incluindo base, diques e bacia de contenção
3.5
produtos pesados
produtos de alta densidade tais como: asfalto, óleo combustível e óleo de desasfaltação
3.6
profissional legalmente habilitado
profissional que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades
referentes a projeto de construção, acompanhamento da operação e da manutenção, inspeção e
supervisão de inspeção
3.7
rodo ou rodapé
região de conexão entre o primeiro anel do costado e fundo do tanque
3.8
selo de vidro
componente de vedação da câmara de espuma conforme PETROBRAS N-1203
3.9
Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)
sistema utilizado para reduzir danos físicos devido às descargas atmosféricas em uma estrutura,
consistindo de subsistema de captação da descarga, subsistema de descida e subsistema de
aterramento
3.10
teste com martelo
teste suplementar a inspeção visual com o objetivo de identificar, através do som e/ou amassamento
localizados, regiões com redução de espessura significativa. Também é utilizado para identificação
componentes fixados sem aperto
4 Condições Gerais
Deve ser elaborada a programação de inspeção externa considerando o intervalo de inspeção definido
em 4.3.1.
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Deve ser elaborada e revista anualmente, com a participação de representantes das áreas de
manutenção, inspeção e operação, considerando as seguintes informações:
NOTA Em nenhum caso a inspeção externa deve ultrapassar o prazo de 1/4 da vida remanescente
estimada para o costado.
Os intervalos de inspeção geral devem atender aos critérios descritos no API STD 653.
NOTA Em caso de incêndio, vazamento ou dano mecânico que possa afetar a integridade do
equipamento, as partes afetadas devem ser inspecionadas extraordinariamente para avaliar
as condições físicas antes do retorno do equipamento à operação.
Quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa, devem ser inspecionados os
retificadores do sistema e efetuada a leitura dos potenciais conforme especificado na PETROBRAS
N-2298.
4.4.1 Devem ser considerados os aspectos, riscos e impactos ambientais causados pela atividade de
inspeção em serviço de tanque de armazenamento atmosférico.
4.4.2 Antes do início dos trabalhos de inspeção, deve ser obtida uma permissão de trabalho, conforme
a PETROBRAS N-2162, onde são definidos os requisitos de segurança para a execução dos trabalhos
de inspeção. Em caso de não conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança industrial e meio
ambiente.
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4.4.3 Verificar as condições físicas antes de andar sobre o teto. Nos tetos com suspeita de baixa
espessura, deve ser realizada uma análise prévia de risco junto com a operação e o órgão gestor de
segurança industrial e meio ambiente, com o objetivo de avaliar a viabilidade da inspeção.
NOTA A inspeção não deve ser executada quando o produto do tanque estiver sendo movimentado.
4.4.4 Nos tanques de teto flutuante, a inspeção externa do teto deve ser realizada com o teto no nível
máximo. Inspeção em nível inferior ao máximo ou no interior dos flutuadores pode ser realizada desde
que autorizada pelo órgão gestor da segurança industrial e meio ambiente.
4.4.5 Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para execução dos serviços
de inspeção.
4.4.6 Não deve ser realizado o teste com martelo com o tanque em operação.
4.4.8 Verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo não oferecem riscos à segurança pessoal.
4.4.9 Para serviços em espaços confinados devem ser atendidos os requisitos das PETROBRAS
N-2637 e NR-33.
Todas as medições de espessura citadas nesta Norma devem ser realizadas conforme a
ABNT NBR 15824.
5.1.1 Inspecionar visualmente o dique quanto às condições físicas e integridade dos taludes. A grama
do dique deve ser rasteira.
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5.1.4 Verificar as condições físicas das plataformas sobre o dique, os cruzamentos das linhas de
entrada e saída de produto com o talude da bacia e dos acessos para veículos ao interior da bacia.
5.1.5 Verificar as condições físicas dos eletrodutos: do sistema de iluminação, dos misturadores, da
instrumentação eletrônica e dos atuadores das válvulas.
5.2 Base
5.2.1 Verificar a existência de recalques. Caso necessário, executar medição do prumo do costado
e/ou levantamento topográfico.
5.2.2 Inspecionar visualmente o anel de concreto ou berma quanto às fissuras, ferragens expostas,
avarias mecânicas, desagregação do concreto e declividade.
5.2.4 Verificar a existência de possíveis vazamentos nas regiões dos drenos de fundo ou pelo concreto
da berma.
5.3.1 O estado físico da pintura deve ser verificado e avaliado em comparação com os padrões
fotográficos das ASTM D 610, D 661, D 714 e D 4214.
5.3.2 Verificar as condições físicas do isolamento térmico, conforme requisitos da API STD 653.
[Prática Recomendada]
5.4.1 Inspecionar visualmente todos os degraus, corrimãos e plataformas quanto à corrosão e peças
danificadas.
5.4.2 Verificar a existência de furos para o escoamento de água nos degraus e pisos das plataformas.
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5.4.3 Verificar as condições físicas dos dispositivos antiderrapantes dos degraus e pisos.
5.4.4 Inspecionar visualmente, conforme a PETROBRAS N-1597, as soldas de fixação das estruturas
ao tanque, quanto à existência de trincas ou corrosão. Caso necessário, realizar ensaio por líquido
penetrante conforme PETROBRAS N-1596.
5.4.5 Para os tanques de teto flutuante, verificar a escada de acesso ao teto: quanto à corrosão nos
trilhos, quanto à verticalidade das rodas, amassamento nos perfis e folgas nas buchas. Verificar
também se a articulação e o sistema rolante da escada podem se mover livremente, verificando
visualmente a existência de algum obstáculo que possa impedir a movimentação da escada.
5.4.6 Inspecionar o aterramento entre o costado e o teto flutuante e entre a escada do teto e o teto
flutuante. Deve ser realizada inspeção visual dos pontos de conexão entre teto flutuante e escada
articulada e entre escada articulada e costado, de forma a verificar se estes elementos estão
interconectados, se as conexões e condutores estão em bom estado de conservação, firmes e livres
de corrosão.
5.5 Costado
a) vazamentos;
b) corrosão nas chapas e juntas soldadas (locais mais susceptíveis: rodo, região sob degraus
da escada helicoidal, eventuais frestas entre os perfis soldados e o costado e regiões de
acúmulo de vegetação);
c) deformação nas chapas;
d) verticalidade (ver Nota de 5.2.1 desta Norma).
5.5.2 Realizar medição de espessura em todos os anéis, em pontos predeterminados pela área de
Inspeção, ao longo da escada. No anel superior deve-se efetuar uma medição na região abaixo do
nível de líquido e outra medição na região correspondente à fase gasosa. Caso constatada baixa
espessura ou alta taxa de corrosão, aumentar a quantidade de medições e, sendo necessário,
providenciar acesso para medição em outras regiões.
5.5.5 Inspecionar visualmente a porta de limpeza e as bocas de visita quanto a vazamento, corrosão
e condição dos estojos.
5.5.6 Verificar as condições físicas dos componentes do sistema de combate a incêndio, tais como
tubulação e câmara de espuma, quanto à deterioração. Caso a câmara de espuma permita a abertura
manual para acesso visual interno, verificar ainda condições físicas do selo de vidro.
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5.5.9 Verificar a conexão do cabo de aterramento do costado com o solo nos pontos de aterramento.
Deve ser realizada inspeção visual das barras de terra e pontos de aterramento do costado dos tanques
de armazenamento de forma a verificar se os mesmos estão ligados à malha de aterramento e se as
conexões estão em bom estado de conservação, firmes e livres de corrosão.
5.6 Teto
5.6.1.1 Inspecionar visualmente as chapas e juntas soldadas quanto à corrosão, deformação e furos
(regiões mais susceptíveis: regiões de acúmulo de água e sob isolamento térmico deteriorado, caso
existente).
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5.6.1.5 Para os dispositivos de segurança citados em 5.6.1.4 das alíneas a) a d) deve ser elaborado
pela Unidade Operacional um Plano de Inspeção, Manutenção Preventiva e Calibração abordando
requisitos específicos desses acessórios, tais como: periodicidade, procedimentos de manutenção e
reparo.
NOTA Nos tanques de teto pontão, regiões com deformações devem ser avaliadas quanto à
condição de drenagem do teto.
5.6.2.2 Executar medição de espessura no disco central dos tetos tipo pontão de acordo com o
seguinte critério:
NOTA Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda na região
de sobreposição.
5.6.2.3 Executar medição de espessura no lençol superior em 10 % dos flutuadores periféricos dos
tetos tipo pontão, uniformemente defasados, com o mínimo de 4 flutuadores.
NOTA Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda na região
de sobreposição.
5.6.2.4 Executar medição de espessura no lençol superior do teto duplo, de acordo com o seguinte
critério:
NOTA Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda na região
de sobreposição.
5.6.2.5 Remover a tampa dos flutuadores para verificar se há vazamento de produto ou deformação
das chapas. Caso haja suspeita de baixa espessura, realizar medições de espessura seguindo os
requisitos de segurança necessários.
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NOTA 1 Recomenda-se remover 10 % das pernas de sustentação ou 5 pernas, o que for maior, com
o teto flutuando, verificando se as pernas deslizam livremente nas camisas. Caso haja
previsão de apoiar o teto, recomenda-se remover 30 % das pernas de sustentação ou
5 pernas, o que for maior. [Prática Recomendada]
NOTA 2 Remover apenas 1 perna de cada vez para evitar trocas das respectivas posições originais.
NOTA 3 Deve ser realizada uma análise prévia de risco junto com a operação e o órgão gestor de
segurança industrial e meio ambiente, com o objetivo de avaliar a viabilidade da remoção das
pernas.
5.6.2.8 Verificar o selo de vedação do teto quanto à falha na vedação e condições físicas.
a) quebra -vácuo;
b) tubo antirrotacional, roletes e selo;
c) sistema de medição e tomada de amostra;
d) dreno do teto (bacia, válvula de retenção e grade);
e) drenos de emergência;
f) dentre outros acessórios existentes.
NOTA Antes da parada do tanque, recomenda-se realizar a inspeção preliminar externa, e emitir
recomendação prévia. [Prática Recomendada]
Para os tanques de teto flutuante, antes de apoiar o teto, o sistema de sustentação deve ser
inspecionado quanto à corrosão e trincas com remoção de no mínimo 30 % das pernas de sustentação.
NOTA 1 Remover apenas 1 perna de cada vez para evitar trocas das respectivas posições originais.
NOTA 2 Realizar uma análise prévia de risco junto com a operação e área de SMS antes da remoção
das pernas.
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6.1.1.2 Executar medição de espessura em conexões com diâmetro maior ou igual a 2”.
6.1.1.3 Para tetos isolado termicamente, recomenda-se retirar 2 faixas do isolamento (defasadas de
90°), com 1 m de largura e comprimento igual ao raio do teto para exame visual e medição de espessura
das chapas. A remoção do isolamento deve ser executada, preferencialmente, nos pontos de infiltração
de água, depressões do teto ou nas regiões de descolamento da proteção do isolamento térmico.
[Prática Recomendada]
NOTA Caso seja constatada corrosão severa sob o isolamento, remover integralmente o isolamento
térmico e inspecionar as chapas do teto.
6.1.1.4 As válvulas de pressão e vácuo devem ser desmontadas, limpas, inspecionadas quanto à
corrosão, entupimento, estanqueidade, movimentação e verificadas quanto à calibração, conforme
PETROBRAS N-2368 e ABNT NBR ISO 28300.
6.1.1.6 Remover os tampões “caps” dos esticadores dos cabos-guia da boia, para inspeção visual das
molas, quando aplicável.
6.1.1.7 Inspecionar visualmente os flanges das conexões e bocas de visita (ressalto e ranhuras).
NOTA Recomenda-se, após a manutenção, pintar as faces dos flanges, exceto as ranhuras, e vedar
o espaço entre as abas após a montagem. [Prática Recomendada]
6.1.1.8 Retirar os filtros e purgadores do sistema de aquecimento para limpeza e manutenção, quando
aplicável.
6.1.1.9 Para costados isolados termicamente, remover o trecho do isolamento térmico do costado em
amostragem conforme 6.1.1.3.
Seguir conforme descrito em 6.1.1.1 a 6.1.1.7, quando aplicáveis, complementados com os seguintes
itens:
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NOTA Nos tanques com flutuadores não periféricos, a amostragem de flutuadores não periféricos a
inspecionar deve contemplar, de forma representativa, o projeto do teto e seu histórico de
corrosão.
Antes de iniciar a inspeção, verificar se as superfícies internas do tanque tais como chapas, juntas
soldadas no teto, fundo, costado e os equipamentos e acessórios internos estão limpos, sem
incrustações, carepas e produto aderido. Caso não apresentem condições adequadas para inspeção,
deve ser aplicado hidrojateamento ou jateamento comercial, parcial ou em toda superfície a examinar.
6.2.1 Pintura
6.2.2 Fundo
6.2.2.1 Inspecionar visualmente a existência de recalques das chapas do fundo, principalmente nas
chapas sob as colunas de sustentação e periferia. Caso haja evidências de recalque, deve ser efetuada
avaliação conforme indicado no Anexo B da API STD 653, o qual inclui minimamente medição de
recalque na periferia, levantamento planialtimétrico e avaliação de recalque localizado.
6.2.2.2 Inspecionar as chapas e juntas soldadas, através de ensaio visual quanto à corrosão e trincas.
6.2.2.3 Tanques sujeitos ao mecanismo de dano por corrosão sob tensão em função do produto
armazenado devem ser submetidos a ensaios para detecção de trincas em regiões de maior
susceptibilidade. Recomenda-se o uso de ensaio por “Alternating Current Field Measurement” (ACFM)
conforme ABNT NBR 15248 como técnica de varredura e partículas magnéticas fluorescentes via
úmida conforme PETROBRAS N-1598 para detalhamento dos danos identificados.
NOTA 1 Para tanques que operem com etanol, empregar API BULL 939-E como referência para
definição da abrangência do ensaio.
NOTA 2 Para tanques que operem com produtos que contenham de H2S em fase aquosa, considerar
tabela de efetividade de inspeção relativa ao mecanismo de dano corrosão sob tensão por
H2S da API RP 581. Informações complementares podem ser obtidas na PETROBRAS
N-1706 e na ISO 17945.
6.2.2.4 As seguintes regiões são mais susceptíveis à corrosão e trincamento pelo meio e devem ser
submetidas a inspeção, conforme definido no item 6.2.2.3: depressões, chapa de soleira da porta de
limpeza, ao redor das colunas, ao redor de suportes, região de apoio das pernas de sustentação em
tanques de teto flutuante, solda de ligação do fundo com o costado (rodo) e bacias de drenagem.
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6.2.2.6 Os drenos por baixo devem ser removidos, por corte, se necessário, visando ter melhor acesso
para teste com martelo e medição de espessura. Para os drenos sifonados realizar inspeção visual e
medição de espessura.
6.2.2.7 Realizar ensaio de vazamento de fluxo magnético “Magnetic Flux Leakage” (MFL) e/ou outros
métodos aplicáveis em 100 % das chapas do fundo para avaliar as condições físicas das chapas.
NOTA 1 Caso não seja possível o ensaio MFL ou outros métodos aplicáveis para avaliar as condições
físicas das chapas, retirar no mínimo 5 discos com diâmetro mínimo de 500 mm, sendo 4 na
periferia e 1 no centro, para inspeção visual e medição de espessura, sendo que um dos
discos da periferia deve estar localizado em frente à porta de limpeza. Calcular a taxa de
corrosão e vida remanescente.
NOTA 2 Quando houver indicação de corrosão externa acima de 50 % de perda de espessura,
recomenda-se que seja realizada correlação, por amostragem, com ensaio de medição de
espessura por ultrassom, conforme ABNT NBR 15824, ou remoção de discos nessa região.
[Prática Recomendada]
NOTA 3 Recomenda-se a varredura complementar de regiões de sombra do ensaio MFL com uso de
ferramenta MFL handscan, especialmente da região da zona crítica. [Prática Recomendada]
6.2.2.9 Após limpeza geral dos anodos, quando existentes, realizar inspeção visual para verificação
quanto ao desgaste e avaliação da eficiência da proteção catódica. Durante a inspeção avaliar a
necessidade da substituição, adição ou redistribuição dos anodos, conforme critério descrito em 9.6.
6.2.2.10 Quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa e não houver semi-célula
de medição de potencial instalada, devem ser removidos discos da chaparia de fundo para realizar o
levantamento do potencial fundo/solo e avaliar a proteção do fundo do equipamento.
NOTA 1 Os discos devem ser removidos ao longo de um diâmetro do tanque, com espaçamento de
5 m a 10 m entre cada disco, com pelo menos um disco próximo ao centro do fundo do
equipamento.
NOTA 2 Nos casos em que não houver semi-célula de medição de potencial instalada, recomenda-se
a instalação das mesmas por ocasião da troca integral de chapas do fundo. A quantidade de
semi-células e sua disposição deve atender aos requisitos da API RP 651. [Prática
Recomendada]
6.2.2.11 Para tanques com vazamentos em operação através do fundo, executar inspeção conforme
descrito em 6.2.2.2 e 6.2.2.5.
NOTA 1 Caso o vazamento não seja detectado, realizar jateamento do fundo conforme padrão Sa 2
conforme PETROBRAS N-9 e, em seguida, realizar ensaio de estanqueidade com caixa de
vácuo, conforme PETROBRAS N-1593 ou outro método alternativo aceitável pelo
API STD 650.
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NOTA 2 Recomenda-se a substituição do solo contaminado para tanques que operem com petróleo,
água de formação e outros produtos que contenham contaminantes que possam acelerar o
processo corrosivo do lado do solo. [Prática Recomendada]
6.2.3 Costado
6.2.3.1 Inspecionar, através de ensaio visual e medição de espessura, as chapas e juntas soldadas
quanto à corrosão.
NOTA Deve ser dada especial atenção aos seguintes locais: último anel (acima do nível do líquido),
região do rodo (acúmulo de água no fundo), solda do rodo, regiões de maior incidência solar
e regiões posicionadas na direção preferencial de incidência de ventos.
6.2.3.3 Nos tanques de teto flutuante verificar se as chapas do costado não apresentam rebarbas
internas que possam danificar o selo de vedação. Durante o esvaziamento do tanque, acompanhar a
descida do teto e verificar o assentamento do selo ao costado (deformações do costado e pressão do
selo).
6.2.4.1 Inspecionar visualmente as chapas quanto à corrosão dando especial atenção aos seguintes
locais: acima da estrutura de suportação do teto, regiões das juntas sobrepostas, regiões próximas às
conexões que permitam entrada de ar, regiões com maior incidência solar e regiões com empoçamento
de água.
NOTA Caso seja necessário, remover as chapas para inspeção da região de sobreposição com as
vigas.
NOTA Observar as posições dos componentes da estrutura de sustentação em relação aos furos
oblongos e, caso necessário, prolongar os furos após verificação do recalque de fundo. De
acordo com o resultado obtido na inspeção visual dos parafusos instalados na estrutura,
remover no mínimo 10 % do total para a execução de inspeção mais detalhada (visual,
dimensional e líquido penetrante conforme PETROBRAS N-1596).
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6.2.5.1 Inspecionar visualmente as chapas quanto à corrosão dando especial atenção aos seguintes
locais: regiões das juntas sobrepostas, periferia, abaixo dos perfis de reforço e chapas laterais externas
dos flutuadores (espaço de vapor).
6.2.5.2 Inspecionar visualmente quanto à existência de trincas nas soldas e chapas do lençol inferior
do teto nas regiões das divisórias dos flutuadores do teto, ao redor do sistema de sustentação do teto
e nos locais sujeitos à concentração de tensões.
NOTA 1 Para tanques de grande diâmetro com relação D/H > 4 (diâmetro/altura), inspecionar por
amostragem as intersecções de cordões de solda e as quinas das caixas boias, através de
partículas magnéticas conforme PETROBRAS N-1598, ACFM conforme ABNT NBR 15248
ou líquido penetrante conforme PETROBRAS N-1596.
NOTA 2 Para tanques de teto duplo com diâmetro superior a 20 m, inspecionar todas as soldas das
camisas das pernas de sustentação com o lençol inferior, com líquido penetrante conforme
PETROBRAS N-1596, partículas magnéticas conforme PETROBRAS N-1598 ou ACFM
conforme ABNT NBR 15248. Para os tanques de teto duplo com diâmetro inferior a 20 m,
adotar uma amostragem de 30 % do total das pernas de sustentação.
NOTA 3 Para os tanques de teto pontão, inspecionar com amostragem mínima de 10 % as soldas das
camisas das pernas de sustentação com o lençol inferior, com líquido penetrante conforme
PETROBRAS N-1596, partículas magnéticas conforme PETROBRAS N-1598 ou ACFM
conforme ABNT NBR 15248.
NOTA 1 Retirar as pernas de sustentação, para inspeção visual, tomando cuidado quanto à
suportação do teto e reposição da perna na posição original.
NOTA 2 Executar medição de espessura, no mínimo em 30 % das camisas das pernas de
sustentação, principalmente na região de nível de líquido.
NOTA 1 Caso existente, inspecionar visualmente o mangote de ligação do dreno do teto com o
costado.
NOTA 2 Realizar teste hidrostático do dreno articulado ou mangueira flexível para verificação de
estanqueidade.
6.2.5.7 Inspecionar visualmente o estado físico do selo de vedação do teto. Avaliar se há regiões do
selo com folgas em relação ao costado ou excesso de compressão. Caso necessário, realizar avaliação
dimensional do selo.
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Avaliar as condições físicas dos acessórios e equipamentos internos existentes, conforme a seguir:
Realizar a inspeção dos reparos efetuados conforme os critérios descritos no API STD 650,
API STD 653, PETROBRAS N-271 ou outras normas aplicáveis.
8 Teste Hidrostático
No sistema de aquecimento (serpentina ou aquecedores) deve ser realizado teste hidrostático com
pressão de 1,5 vezes o valor da pressão do projeto, permanecendo no valor da pressão de projeto
durante 30 minutos somados ao tempo de inspeção. Para o sistema tipo feixe tubular, a pressão
utilizada deve ser a especificada no projeto.
NOTA Na ausência de realização de reparos, o teste hidrostático pode ser substituído por teste de
estanqueidade utilizando como fluido de teste o próprio vapor do sistema.
8.2 Tanque
8.2.1 O teste hidrostático deve ser realizado quando ocorrer um grande reparo ou uma grande
modificação conforme descrito no API STD 653.
8.2.2 O teste hidrostático pode ser dispensado desde que atendidos todos os requisitos técnicos do
API STD 653 e as seguintes autorizações formais por escrito:
NOTA 1 Nessa situação, o tanque deve ser observado durante os primeiros 5 dias de operação
(operação assistida).
NOTA 2 Mesmo para casos em que grandes reparos tenham sido executados, a API STD 653 permite
a realização de uma avaliação de adequação ao uso (“fitness-for-service") para dispensar a
execução de teste hidrostático, caso as demais alternativas previstas para dispensa do teste
não tenham sido atendidas. Orientações gerais podem ser verificadas no Anexo A desta
Norma.
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8.2.4 Antes do início do teste e durante o enchimento do tanque, verificar a existência de umidade
proveniente de fatores externos (produto ou água infiltrada entre o fundo e o solo).
8.2.6 A inspeção deve ser iniciada de 1 dia a 2 dias após o enchimento completo do tanque. Caso não
seja constatado nenhum problema, após a inspeção, o teste hidrostático é considerado aprovado.
8.2.7 Durante a inspeção do teste, a base do tanque não deve apresentar umidade, com exceção da
umidade constatada em 8.2.4.
8.2.8 Caso ocorra à reprovação do teste hidrostático, um novo teste deve ser realizado após os reparos
necessários.
8.2.9 Para tanques que armazenam produtos pesados, recomenda-se a utilização do sistema de
aquecimento durante o teste hidrostático para facilitar o escoamento de produtos acumulados entre o
fundo e a base, decorrentes de vazamentos anteriores, permitindo assim a livre passagem da água de
teste. [Prática Recomendada]
8.2.10 Caso não haja possibilidade de enchimento total do tanque, realizar ensaio de estanqueidade,
conforme PETROBRAS N-1593, nas soldas do costado que passaram por manutenção na região que
não foi verificada pelo teste hidrostático.
8.2.11 Quando requerida a execução de teste hidrostático, o mesmo deve ser acompanhado por
medição de recalque do tanque, exceto para os casos de tanques que possuírem um histórico
documentado de operação com valores aceitáveis de recalque e não haja previsão de ocorrência de
recalque no teste. A medição de recalque deve ser realizada conforme API STD 653 e PETROBRAS
N-1807.
9 Critérios de Aceitação
9.1 Base
9.1.1 Recalque
Fissuras com abertura igual ou superior a 2,0 mm são inaceitáveis independente do comprimento ou
localização. Não deve haver ferragens expostas.
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9.2 Costado
9.2.2 Deformação
9.2.3 Verticalidade
9.2.4 Circularidade
9.3 Fundo
NOTA Recomenda-se, caso mais de 50 % da área do fundo apresente espessura abaixo da mínima,
efetuar a troca total das chapas do fundo. [Prática Recomendada]
9.3.3 Recalque
9.4 Teto
9.4.1 Chapas
9.4.1.1 A Tabela 1 lista as espessuras mínimas para chapas de teto de tanques de teto fixo.
NOTA A espessura mínima de 4,76 mm é aplicável também para tanques aquecidos armazenando
produto acima de seu ponto de fulgor.
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9.4.1.2 As chapas do teto dos tanques de teto fixo devem ser avaliadas segundo os seguintes critérios:
a) Tanques armazenando produtos com ponto de fulgor maior ou igual a 60 °C: quando um
determinado ponto apresentar espessura inferior a 2,50 mm, deve ser realizado
mapeamento da espessura em uma área de 250 mm x 250 mm (o ponto medido deve
estar incluído), utilizando uma matriz quadrada 5 por 5 (ver Figura 1). Caso a espessura
média encontrada na área pesquisada seja inferior a 2,50 mm, a região deve ser reparada
ou substituída.
b) Tanques armazenando produtos com ponto de fulgor inferior a 60 °C sem SPDA: calcular
a média das medições efetuadas conforme 5.6.1.2 desta Norma. Caso a espessura média
encontrada pesquisada seja inferior a 4,76 mm, deve ser recomendada a instalação de
um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) ou substituição do teto.
c) Tanques armazenando produtos com ponto de fulgor inferior a 60 °C com SPDA: aplicar
critério da alínea a).
d) Se alguma região do teto estiver furada, a mesma deve ser reparada ou substituída.
NOTA 1 Os itens b) e c) aplicam-se também para tanques aquecidos armazenando produto acima de
seu ponto de fulgor.
NOTA 2 Caso seja identificada necessidade de instalação de SPDA, essa deve ser executada
conforme estratégia de priorização definida pela Unidade Operacional ou por ocasião da
inspeção interna do equipamento.
NOTA 3 Para os tanques de teto autoportante, a espessura mínima operacional do teto deve ser
determinada considerando o peso próprio da chapa do teto e uma sobrecarga de 60 kgf/m2
no teto. Atender no mínimo os critérios do 9.4.1.2 desta Norma.
9.4.1.3 No caso de tanques de teto flutuante, a espessura mínima das chapas do teto é 2,50 mm. As
chapas devem ser avaliadas conforme 9.4.1.2 a).
PÚBLICA 23
-PÚBLICA-
Em regiões com deformações que impeçam a drenagem pelos drenos existentes, colocando em risco
a estabilidade do teto, a drenagem multiponto é obrigatória, conforme PETROBRAS N-270.
NOTA Deformações que impeçam a instalação da drenagem multiponto (cota inferior da região
deformada abaixo do fundo da bacia do dreno primário) devem ser obrigatoriamente
corrigidas.
9.5 Pintura
9.5.2 Caso seja verificada deterioração da pintura em pontos esparsos e generalizados, somando mais
de 30 % da área total de uma determinada região do tanque, efetuar a repintura total da região.
9.5.3 Para avaliação de pintura interna dos componentes fundo e costado após campanha, realizar
testes de descontinuidade, aderência por tração e medição de espessura de película seca conforme
previsto na PETROBRAS N-13. Adotar critério de aceitação da PETROBRAS N-2913 para teste de
aderência.
NOTA 1 Caso a pintura seja previamente reprovada por meio de inspeção visual, é dispensada a
realização dos ensaios descritos acima.
NOTA 2 Após uma campanha operacional de 20 anos, recomenda-se a repintura integral interna do
tanque na próxima parada programada para manutenção, conforme especificação da PETROBRAS
N-2913. [Prática Recomendada]
Trocar os anodos quando o percentual da massa média residual dos anodos instalados for menor que
100 - F.
M residual
x 100 < (100 - F)
M inicial
Onde:
F é o fator de utilização do anodo conforme projeto de proteção catódica;
Mresidual é a massa residual;
Minicial é a massa inicial.
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A.1 A API STD 653 determina a execução de Teste Hidrostático (TH) para tanques que foram
submetidos a grandes reparos ou alterações, conforme definição contida em seu corpo de norma.
Alternativamente, a norma lista requisitos adicionais que podem ser atendidos de forma a permitir a
dispensa de TH, os quais incluem exigências relativas à soldagem, materiais, projeto, ensaios não
destrutivos etc. Contudo, para reparos localizados em regiões específicas e com uma determinada
extensão, a dispensa de TH exige adicionalmente a realização de uma avaliação de adequação ao
uso.
A.2 Abaixo encontram-se listados os grandes reparos ou alterações para os quais a API STD 653 não
possibilita a dispensa de TH através de aplicação de requisitos adicionais:
NOTA Adicionalmente, a API STD 653 determina também a realização de TH para tanques que
foram reconstruídos e para os casos em que houve aumento da severidade do serviço.
A.3 Os itens que compõem o presente anexo contêm orientações gerais para o desenvolvimento de
um estudo de adequação ao uso (“fitness-for-service”) visando a dispensa de TH no âmbito da API
STD 653. Recomenda-se que tal estudo seja elaborado por profissional com experiência adequada em
modelagem numérica de problemas de engenharia, análise de tensões, projeto de equipamentos,
avaliações de adequação ao uso e disciplinas correlatas, além de atender aos requisitos do 8.2.2 desta
Norma. [Prática Recomendada]
NOTA Destaca-se que o TH não introduz uma solicitação adicional que possa avaliar a qualidade
de reparos que foram executados conforme prescrições da API STD 653. Contudo, o TH pode
ter um papel importante na detecção de descontinuidades resultantes de danos não
detectados através de ensaios não-destrutivos ou remanescentes da manutenção, em uma
etapa prévia à colocação de produto. De forma análoga, o enchimento de tanques com água
após manutenção pode ter outras aplicações práticas como teste de flutuabilidade de teto,
avaliação de comportamento do sistema de selagem, verificação de estanqueidade de drenos
e compartimentos flutuadores.
A.4 A API STD 653 considera como pressuposto para dispensa de TH o atendimento pleno aos
requisitos normativos relativos as características dos reparos e alterações, execução de soldagem e
ensaios não destrutivos, ou seja, a manutenção do tanque deve ter sido efetuada conforme requisitos
da norma.
A.5 Para a avaliação da viabilidade de dispensa de TH deve ser elaborado um estudo de engenharia
com foco na avaliação estrutural do equipamento, tendo como base os procedimentos de análise de
tensões dos documentos ASME Seção VIII – Divisão 2 – Parte 5 e API 579 / ASME FFS – 1 – Nível 3,
juntamente com os requisitos contidos no código de fabricação original do equipamento, no caso,
API STD 650.
A.6 É necessário comprovar pelo estudo que a condição de carregamento imposta pelo teste
hidrostático não é suficiente para promover uma falha em regiões e componentes submetidos a
alterações e/ou grandes reparos e que foram objeto de método/procedimento de inspeção efetivo.
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A.7 Recomenda-se que, como primeira etapa de uma avaliação de adequação o uso, o projeto
mecânico do tanque seja revisado, com o objetivo analisar aspectos diversos como regiões do costado
com maiores níveis de tensão, adequação de espessuras de fundo e teto, adequação da estrutura de
suportação do teto fixo (quando existente) e análise da região crítica do tanque na ligação do 1º anel
com o fundo. [Prática Recomendada]
NOTA 1 A verificação do projeto mecânico não está diretamente relacionada ao estudo de adequação
ao uso a ser desenvolvido para a dispensa do teste hidrostático após reparos. No entanto, o
estudo de adequação ao uso somente deve ser realizado se comprovado que o equipamento
encontra-se em conformidade com o código original de projeto.
NOTA 2 No caso da existência de não conformidades com os requisitos da norma de projeto ou
presença de descontinuidades reprovadas pelo código de inspeção, o equipamento sob
estudo deve se submetido a uma análise preliminar de adequação ao uso com foco nas
anomalias observadas.
A.8 O estudo de adequação ao uso deve avaliar os aspectos listados abaixo, minimamente:
a) Nível de tensões e deformações impostas pelo carregamento de teste hidrostático nos pontos
de interesse no tanque, relacionados aos reparos realizados;
b) Métodos de inspeção utilizados nos reparos efetuados e defeitos postulados nestes locais,
compatíveis com o limiar de detecção dos ensaios não destrutivos aplicados;
c) Propriedades mecânicas e de tenacidade do material, que representem um comportamento
seguro a ser utilizado para a avaliação da condição de solicitação devido ao teste hidrostático;
d) Aplicação de critério de avaliação de criticidade de defeitos, conforme descritos nos
documentos BSI BS 7910 e/ou API 579/ASME FFS-1.
A.9 O estudo de adequação ao uso deve concluir se a inspeção executada nas soldas e regiões de
reparos foi suficiente para garantir que defeitos não inspecionáveis (ou seja, com dimensões abaixo do
limiar de detecção) não são críticos para a operação normal do tanque, sem limitações para a vida útil
do equipamento, quando aplicadas as solicitações provenientes do teste hidrostático no equipamento.
NOTA Limiares de detecção para diversos ensaios não destrutivos podem ser encontrados no Anexo
T da BSI BS 7910.
a) Colapso plástico;
b) Flambagem;
c) “Ratcheting”;
d) Fadiga;
e) Fratura frágil;
f) Falha local.
NOTA O mecanismo de falha por fadiga possui maior importância para equipamentos aquecidos.
Um critério para determinação de número de ciclos para estudo de vida em fadiga da ligação
do fundo com o costado pode ser verificado no Anexo M da API STD 650. Alternativamente,
pode-se realizar contagem dos ciclos de operação pelo método “rain-flow”, conforme
ASTM E1049.
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- As áreas operacionais devem avaliar as eventuais necessidades de ajustes nos Padrões SINPEP
e Especificações/Documentos Operacionais.
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PÚBLICA IR 2/3
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PÚBLICA IR 3/3