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Crítica
O Mundo em que vivi retrata a época da ascensão ao poder dos Nazis e mais um capitulo de
perseguição aos judeus, sendo que a história é baseada na vida de Ilse Losa, que teve, tal
como Rose, de abandonar o seu país por ser judia.
Na minha opinião pessoal é um livro de leitura acessível e cativante devido à realidade que
transmite. Este reflecte um assunto bastante sério, visto que esta descriminação racial levou
à morte de cerca de seis milhões de judeus.
Biografia da autora
Nascida a 20 de Março de 1913, na Alemanha, e falecida a 6 de Janeiro de 2006, Ilse Losa
adquiriu a nacionalidade portuguesa.
Frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e depois um instituto comercial em
Hannover.
Devido ao facto de ser judia foi ameaçada pela Gestapo de ser enviada para um campo de
concentração, tendo que abandonar o seu país natal em 1930. Primeiro foi para Inglaterra,
tendo em 1934 seguido para Portugal, mais concretamente para a cidade do Porto. Foi
nesta mesma que se casou com o arquitecto Arménio Losa e que adquiriu a nacionalidade
portuguesa, tal como já mencionado.
O seu primeiro livro publicado foi “O Mundo em que Vivi” em 1943. Desde então dedicou-
se à tradução e à literatura infanto-juvenil, tendo ganho, em 1984, o Grande Prémio
Gulbenkian.
Em 1998, devido à sua obra “À Flor do Tempo”, recebeu o Grande Prémio de Crónica da
Associação Portuguesa de Escritores.
Foi colaboradora de diversos jornais/revistas portugueses e alemães, estando representada
em diversas antologias de autores portugueses. Colaborou também na organização e
traduziu antologias de obras portuguesas publicadas na Alemanha.
Bibliografia