Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Organizadores
Alberto Casado Lordsleem Júnior
Alexandre Duarte Gusmão
Autores
Alberto Casado Lordsleem Júnior
Alexandre Duarte Gusmão
Arthur José da Silva
Bruno Carlos de Araújo Alves
Diego José Araújo Viégas
Eliana Cristina Barreto Monteiro
Eudes de Arimatéa Rocha
Luiz Fernando Bernhoeft
Yêda Vieira Póvoas
Recife, PE
2017
AGRADECIMENTOS
Aos nossos familiares e amigos, sem os quais esse fruto não seria
possível e dão razão a nossa existência.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
REITOR Pedro Henrique Falcão
VICE-REITOR Dra. Socorro Cavalcanti
ORGANIZADORES
Alberto Casado Lordsleem Júnior
Alexandre Duarte Gusmão
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Autores
Alberto Casado Lordsleem Júnior
Alexandre Duarte Gusmão
Arthur José da Silva
Bruno Carlos de Araújo Alves
Diego José Araújo Viégas
Eliana Cristina Barreto Monteiro
Eudes de Arimatéa Rocha
Luiz Fernando Bernhoeft
Yêda Vieira Póvoas
SUMÁRIO
15 PREFÁCIO
19 1. Contextualização
20 2. Responsabilidades
22 3. Manutenção
24 4. Garantia
27 Referências
31 1. Contextualização
32 2. Segurança das fundações
32 2.1 Requisitos de projeto
33 2.2 Conceito de segurança
34 2.3 Critérios para avaliação da segurança
36 2.4 Uso de fator de segurança global
38 2.5 Uso de fatores de segurança parciais
38 2.6 Uso de critérios probabilísticos
39 2.7 Dimensionamento das peças estruturais
39 3. Movimentos da fundação
42 4. Patologias causadas por recalques
42 4.1 Tipos de danos
42 4.2 Patologias típicas
48 5. Reforço de fundações
50 Referências
77 1. Introdução
79 2. Origem das fissuras
79 2.1 No revestimento de argamassa
84 2.2 Na alvenaria de vedação
86 3. Causas da fissuração das alvenarias de vedação
86 3.1 Movimentação térmica
89 3.2 Movimentação higroscópica
92 3.3 Movimentos das fundações
95 3.4 Deformações de estruturas de concreto armado
98 Referências
141 1. Introdução
144 2. O sistema de impermeabilização
145 a. Interferência com instalações hidráulicas
146 b. Interferência com instalações Elétricas
147 c. Interferência com projeto estrutural.
148 d. Interferência com Arquitetura / paisagismo
148 3. Abrangência e vida útil da impermeabilização
150 4. Classificação de manifestações patológicas ligadas à
impermeabilização
151 a. Projeto
151 b. Inadequada preparação da superfície
151 c. Execução
151 d. Materiais
152 e. Agressão das camadas posteriores (em obra)
152 f. Uso e manutenção
153 5. Manifestações patológicas ligadas à impermeabilização
153 5.1 Lixiviação da estrutura de concreto
155 5.2 Corrosão eletroquímica de armadura de concreto armado ou
protendido
157 5.3 Reação álcali agregado (RAA)
157 5.4 Ataque externo de sulfato
158 5.5 Umidade ascendente em paredes
159 5.6 Desplacamentos do sistema impermeável
161 5.7 Ausência de estanqueidade com origem no lençol freático
162 5.8 Desplacamentos de revestimento sobre rodapé
impermeabilizado
164 5.9 Manchas e eflorescências em revestimentos
166 5.10 Não remoção de película protetora de manta asfáltica
exposta
167 5.11 Ausência de pintura protetora em mantas auto protegidas
167 6. Soluções para recuperação de impermeabilização
167 6.1 Análise das possibilidades de intervenções
170 Pontos negativos
170 Pontos positivos
170 6.2 Opções de reparos não tradicionais (demolição geral de piso)
170 6.2.1 Cristalização integral do concreto
172 6.2.2 Membranas de impermeabilização para aplicação sobre
piso/sem remoção do mesmo
173 a. Membrana de poliurenato
173 b. Membrana de poliuréia
175 6.2.3 Mantas PVC
176 6.2.4 Sistemas de injeção na estrutura
177 a. Injeção para gerar estanqueidade
177 b. Injeção para Recomposição Estrutural
12
179 6.2.5 Umidade ascendente
179 Conclusões
180 Referências
PREFÁCIO
15
A patologia das construções de edifícios aqui é entendida como
uma ciência, a qual estuda os defeitos que ocorrem nas edificações, bus-
cando compreender as causas, a evolução dos problemas, além da terapia
a ser adotada.
Não se tem a pretensão de abranger todas as manifestações pato-
lógicas do edifício; entretanto, é desejo dos autores deste trabalho contri-
buir para o seu correto entendimento e, quando aplicável, para a definição
da conduta de recuperação mais adequada a ser adotada.
Recife, junho de 2017.
Prof. Livre Docente Alberto Casado Lordsleem Júnior
16
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
RESPONSABILIDADES, MANUTENÇÃO E GARANTIA
1. Contextualização
19
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
2. Responsabilidades
• caso um construtor faça uma casa que não seja fi rme e o seu colapso
causar a morte do dono da casa, o construtor deverá morrer;
20
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
21
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
3. Manutenção
22
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
23
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
4. Garantia
24
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
25
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
26
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Referências
27
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
28
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
29
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS
FUNDAÇÕES
31
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
ANTES =>
EQUILÍBRIO ?
32
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
SEGURANÇA
33
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
ELEMENTO
ESTABILIDADE
TERRENO
DANOS
ESTÉTICOS
REQUISITOS
DEFORMAÇÕES DANOS
DE PROJETO TOLERÁVEIS FUNCIONAIS
DANOS
ESTRUTURAIS
DURABILIDADE
34
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
V V
Vrup
V
S S
35
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
2 1
Vadm Vadm = Vrup / FS V
2 Vrup
Sadm
1
Sadm
36
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
37
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
38
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
3. Movimentos da fundação
39
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
40
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
41
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Tipo de
Características Exemplos
Dano
- Dano afeta apenas a - Fissuras em painéis de estru-
aparência, sem compro- turas aporticadas.
Estético
meter o uso e a estabili- - Pequena inclinação de corpo
dade da edificação rígido
- Dificuldade para abertura de
portas e janelas.
- Dano afeta o uso e/
Funcional ou a funcionalidade da - Reversão de drenagem.
edificação
- Inclinação de poço de eleva-
dor.
- Dano afeta os elemen- - Fissuras em lajes, vigas e pila-
tos estruturais e podem res em estruturas aporticadas.
Estrutural
comprometer a estabili- - Fissuras em paredes de alve-
dade da edificação naria estrutural.
42
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
43
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
44
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
45
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
46
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
47
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
5. Reforço de fundações
48
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS FUNDAÇÕES
Mas esse reforço não deve ser concebido de uma maneira isolada,
sem levar em conta o contexto da obra. Do mesmo modo, não se deve di-
mensionar um reforço de fundação sem que o diagnóstico das patologias
esteja devidamente esclarecido. A Tabela 5 apresenta as principais condi-
cionantes do projeto do reforço.
Condicionantes Características
- Compatibilidade entre as condições do solo, da es-
trutura e do reforço.
Técnicas - O tempo de execução do reforço deve ser compa-
tível com a velocidade de ganho de estabilidade da
estrutura.
- Custo do reforço x valor da construção.
- Custo do reforço x valor da ampliação (ex: subsolo
Econômicas
para garagem).
- Edificações públicas e históricas.
- Acesso de pessoal e equipamentos.
Exequibilidade e
Segurança - Monitoramento da obra para identificação de situa-
ções de risco.
49
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Referências
50
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO
53
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
54
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
• Fissuração;
• Ataques químicos;
• Ataques físicos;
• Corrosão de armaduras;
1.1 Fissuração
55
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
56
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
57
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
58
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
59
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
60
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
61
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
62
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
63
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
1.2.2 Eflorescências
64
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
Os sais solúveis que dão origem às efl orescências podem ter várias
origens, dentre elas as matérias-primas, os materiais de construção, a água
existente no subsolo, etc. Na maioria dos casos as efl orescências em ma-
teriais de construção são causadas por sais de cálcio, de sódio, de potássio,
de magnésio ou de ferro, raramente por outros. E também na maioria dos
casos esses sais já fazem parte integrante do material de construção que,
ao ser atravessado pela umidade, os dissolve na água (VERÇOZA, 1991).
A efl orescência é um processo natural em que a água, tendo en-
trado pelos poros capilares, dissolve o hidróxido de cálcio da pasta de
cimento. O hidróxido de cálcio dissolvido pode, em seguida, reagir com
o dióxido de carbono do ar para formar carbonato de cálcio insolúvel na
superfície do concreto. Visto que um fi lme de água normalmente tam-
bém está presente na superfície do concreto, na maioria dos casos toda a
superfície fi cará coberta por carbonato de cálcio, que são as manchas. O
sal também pode se formar quando a água reúne dois ou mais compostos
diferentes que reajam entre si. Para que ocorra a efl orescência há sempre
uma constante necessidade de umidade, sendo por isso a sua correção
implicar na eliminação da umidade.
Na percepção de Verçoza (1991), “raramente o sal pode ser depo-
sitado pela atmosfera, devido à presença de indústrias químicas ou situa-
ções similares nas proximidades, que lancem produtos químicos no ar. Ou
pode ser simplesmente poeira trazida pelo ar”. (p.28-9)
Já em Lannes (2011), as efl orescências podem possuir manchas de
cor castanhas, ou de ferrugem, que é o tipo de mancha mais comum do
concreto armado. Ela aparece quando há pouco recobrimento da arma-
dura, ou quando o concreto é muito poroso, ou quando o aço entra em
contato com substâncias oxidantes, como os ácidos inorgânicos. Podem
possuir também manchas brancas, com aspecto de nuvem, pulverulentas,
geralmente causadas por sulfatos (de sódio, de potássio, cálcio ou magné-
sio), e que não desagregam dos materiais. A maior lesão é o mau aspecto,
a depreciação e descolamento de pinturas, mas nem sempre acontece por
que às vezes, a umidade com o sal, atravessa também a pintura. Quando
o sal é depositado por atmosferas industriais, ou vem do solo junto com
a água de capilaridade, nesse caso a deposição será permanente. Podem
ocorrer também manchas de cor branca escorrida, que não são solúveis
65
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Solubilidade em
Composição Química Fonte Provável
Água
Carbonatação da cal lixiviada
da argamassa ou concreto e
Carbonato de Cálcio Pouco solúvel
de argamassa de cal não car-
bonatada.
Carbonatação da cal lixiviada
Carbonato de Magnésio de argamassa de cal não car- Pouco solúvel
bonatada.
Carbonatação dos hidróxidos
Carbonato de Potássio alcalinos de cimentos com Muito solúvel
elevado teor de álcalis
Carbonatação dos hidróxidos
Carbonato de Sódio alcalinos de cimentos com Muito solúvel
elevado teor de álcalis
Cal liberada na hidratação do
Hidróxido de Cálcio Solúvel
cimento
Sulfato de Cálcio Desi- Hidratação do sulfato de cál- Parcialmente so-
dratado cio do tijolo lúvel
Sulfato de Magnésio Tijolo, água de amassamento Solúvel
Parcialmente so-
Sulfato de Cálcio Tijolo, água de amassamento
lúvel
Reação tijolo-cimento, agre-
Sulfato de Potássio Muito solúvel
gados, água de amassamento
Reação tijolo-cimento, agre-
Sulfato de Sódio Muito solúvel
gados, água de amassamento
Cloreto de Cálcio Água de amassamento Muito solúvel
66
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
67
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
68
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
69
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
• Erosão por abrasão: a erosão por abrasão, em geral, ocorre por for-
te contato e atrito de corpos ou partículas rígidas com a superfície
do concreto. A abrasão pode ser motivada pela passagem de veícu-
los, deslocamento de material solto sobre canalizações, etc. também
pode ser motivada por ações de partículas pesadas suspensas na água
e circulando com grande velocidade, como ocorre em canalizações e
estruturas marinhas, etc.
70
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
71
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Referências
72
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
73
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
74
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS
ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
FISSURAS NA ALVENARIA DE VEDAÇÃO
1. Introdução
77
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
estética ou estrutural a uma edifi cação”. MORAES destaca nessa defi nição
a forma como a trinca pode ocorrer: entre elementos ou em um mesmo
elemento.
O Centre Scientifique et Technique de la Construction - CSTC apud SA-
BBATINI (1984), particulariza a defi nição de fi ssura ao elemento parede:
“manifestação patológica do alívio das tensões que se desenvolvem inter-
namente na parede. Essas tensões ao sobrepujarem a capacidade resistente
dos materiais levam à ruptura localizada - a fi ssura, cuja abertura raramen-
te ultrapassa 1 mm”.
SABBATINI acrescenta ainda que: “as trincas, que se diferenciam
das fi ssuras pela sua maior abertura, ocorrem por desequilíbrios de grande
amplitude, como devido a recalques diferenciais exagerados das funda-
ções”.
O Conseil International du Bâtiment - CIB (CIB..., 1993), numa publi-
cação sobre as patologias das edifi cações, ressalta a forma da fi ssura em
sua defi nição: “(...) uma descontinuidade linear, produzida pela fratura de
um material. Abertura estreita e longa”.
Para a compreensão dos assuntos aqui tratados, adotou-se a se-
guinte defi nição para fissura: manifestação patológica resultante de uma
solicitação maior do que a capacidade de resistência da alvenaria, com
aberturas lineares até a ordem de 1 mm de largura, que podem interferir
nas suas características estéticas, funcionais ou estruturais. As aberturas
cuja largura seja inferior a 0,1 mm podem também ser denominadas de
microfissuras e aquelas superiores a 1 mm denominadas de trincas.
Como regra geral, será utilizado o termo fi ssura no decorrer deste
capítulo, exceto nos casos de citações diretas em que os autores utilizem
outras expressões para designar essa patologia.
O surgimento de fi ssuras no revestimento constitui-se apenas na
manifestação exterior de um fenômeno que pode ter origem no próprio
revestimento ou na base sobre a qual o revestimento é aplicado, no caso
em questão a alvenaria de vedação. E, em função da origem, a recuperação
a ser adotada será completamente diferente. Por isso, convém distinguir as
diferentes possibilidades de origem da fi ssura.
78
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
79
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
80
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
81
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
82
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
83
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
84
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
85
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
2
Segundo THOMAZ (1989), a absorbância é a energia absorvida por um componente
quando exposto à radiação solar que faz com que a sua temperatura superficial seja
superior à do ar ambiente.
86
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
87
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
88
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
89
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
90
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
91
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
92
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
93
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
94
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
95
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
96
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
97
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Referências
98
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
99
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
100
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
101
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
102
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS
REVESTIMENTOS
UTILIZAÇÃO DE TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA
EM FACHADAS PARA VERIFICAÇÃO DE DESCOLA-
MENTO DE REVESTIMENTO CERÂMICO
1. Contextualização
105
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
106
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
107
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
108
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
109
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
2. Termografia infravermelha
110
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
Existem diversos fatores que infl uenciam nas análises dos resulta-
dos e podem gerar conclusões erradas caso não sejam tomadas medidas
preventivas antes e durante a realização do ensaio. Na análise dos termo-
gramas é elevado o risco de confundir defeitos do objeto com irregulari-
dades na temperatura superfi cial devido a fatores externos (BARREIRA,
2004; COMITTI, 2012). Esses fatores são:
• ângulo de medição.
111
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Segundo Chew (1998); Labat et al. (2011), o calor irradiado pelo sol
pode afetar a medição termográfi ca, pois altera o fl uxo normal de calor do
interior para o exterior. A distância do equipamento ao objeto pode alterar
a leitura da temperatura superfi cial, pois diminui a resolução dos termogra-
mas e infl uencia a atenuação atmosférica.
Testes verifi caram que a absorção de água capilar e a taxa de eva-
poração da área em análise infl uenciam a interpretação de termogramas
em laboratório. Amostras que apresentam altas percentagens de absorção
de água apresentam reduções consideráveis de temperatura, enquanto que
amostras com baixas percentagens oferecem pequenas diferenças de tem-
peratura (MOROPOULOU, 2000 apud FREITAS et al., 2014). Ou seja,
nessa superfície, na realidade, está havendo evaporação. Percebe-se, assim,
que enquanto está chovendo não há diferença na visualização. Porém, pas-
sadas algumas horas, quando ocorre a evaporação, consegue-se verifi car a
umidade.
112
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
113
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
114
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
115
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
116
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
117
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
• emissividade do objeto;
• temperatura atmosférica;
• umidade relativa.
118
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
119
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
2.4.4 Distância
120
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
121
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
2.5 Termogramas
Figura 6 - Termograma
Fonte: Viégas; Póvoas (2015)
122
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
(a) (b)
Figura 7 - Paleta de cores: (a) Iron (ferro); (b) arctic (ártico)
Fonte: Viégas (2015)
123
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
124
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
125
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
(a) (b)
Figura 11 - Uso da tecnologia MSX em conjunto com a isoterma: (a) na
escala de cinza; (b) na escala de cores
Fonte: Viégas (2015)
126
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
127
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
horas. Observa-se que as superfícies com cores mais claras, branco e ama-
relo, apresentam valores de temperatura inferiores ao conjunto de cores
intermediárias, verde, vermelho e azul, enquanto a mais escura, cor preta,
apresenta valores superiores. Por fi m, à sombra, as placas resfriam rapida-
mente, devido a sua baixa massa térmica, por se tratar de placas isoladas, e
alta emissividade, indicando que alcançarão brevemente o mesmo valor de
temperatura superfi cial.
128
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
129
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
(a) (b)
Figura 14 - Verifi cação de descolamento do revestimento cerâmico atra-
vés do termograma
Fonte: Viégas (2015)
130
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
131
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
132
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
(a) (b)
Figura 18 - Local que visivelmente não apresenta manifestação patológi-
ca (a) e região de temperatura mais elevada indicando um descolamento
(b)
Fonte: Silva; Viégas; Póvoas (2015)
133
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Referências
134
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
135
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
136
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
137
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
138
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DOS REVESTIMENTOS
139
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS
IMPERMEABILIZAÇÕES
PROBLEMAS PATOLÓGICOS E RECUPERAÇÕES DAS
IMPERMEABILIZAÇÕES
1. Introdução
141
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
142
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
143
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
2. O sistema de impermeabilização
144
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
145
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
146
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
147
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
148
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
149
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Sobre o grupo 1 também não será objeto da atual refl exão as ori-
gens dos problemas, pois nesse caso o assunto seria tecnologia de imper-
150
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
a. Projeto
c. Execução
d. Materiais
151
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
f. Uso e manutenção
152
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
153
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
154
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
155
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
156
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
157
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
158
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
159
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
160
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
161
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
162
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
163
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
164
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
165
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
166
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
167
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
168
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
169
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
Pontos negativos
• Elevado custo uma vez que toda a camada de piso fi nal, proteção
mecânica , impermeabilização e ainda muitas vezes a própria regula-
rização, que requer ajustes;
Pontos positivos
170
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
171
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
172
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
não necessidade de demolição do piso, uma vez que esse novo sistema não
vai gerar sobre carga.
a. Membrana de poliurenato
b. Membrana de poliuréia
173
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
• Não é tóxico, não infl amável, isenta de solventes, não libera gases
tóxicos;
174
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
175
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
176
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
177
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
178
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
Conclusões
a. Funcionalidade ;
179
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS
interdição;
d. Disponibilidade fi nanceira;
Referências
180
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
181