Letras em dia, Português, 11.

º ano

Escrita

Nome: N.º:
Turma:

Avaliação: O professor:

Texto de opinião
A diversidade de metodologias, práticas, opiniões e desejos faz da educação um constante
tema de discussão.
Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de
trezentas e cinquenta palavras, apresenta duas medidas que, do teu ponto de vista, deviam ser
implementadas nas escolas.

No teu texto:
 explicita, de forma clara e pertinente, o teu ponto de vista, fundamentando-o em dois
argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
 utiliza um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

1 | LDIA11 © Porto Editora

Letras em dia, Português, 11.º ano Sugestões de resolução

Texto de opinião

Quando a escola é uma utopia

A educação é tema que divide opiniões e acende os ânimos, contudo, são as razões económicas que
têm verdadeiramente determinado as escolhas políticas de grande impacto nas nossas escolas. Num
mundo ideal, sem freios orçamentais, idealizo algumas medidas que poderiam fazer toda a diferença.
Uma medida que deveria ser implementada nas escolas era a redução do número de alunos por turma.
Primeiro, porque facilitaria o trabalho aos professores, não só no que diz respeito à correção de trabalhos e
ao apoio individualizado aos alunos como também à criação de um ambiente mais tranquilo e com menos
indisciplina. Segundo, porque permitiria que os alunos estivessem mais focados e que os alunos com mais
dificuldades fossem mais apoiados, num ambiente mais tranquilo e propício à aprendizagem. Na minha
escola, por exemplo, fazemos desdobramentos da turma em algumas disciplinas e, na minha opinião, essas
pequenas turmas resultam muito bem! Fazemos mais trabalhos práticos, é mais fácil trabalhar em pequenos
grupos, o professor consegue circular e apoiar-nos de forma mais consistente. Se esses desdobramentos
funcionam, por que razão não se formam turmas mais pequenas?
A segunda medida era o investimento em infraestruturas e materiais que permitissem aos alunos ter
acesso, dentro do espaço escolar, a um ginásio, onde pudessem praticar várias modalidades desportivas,
de acordo com os seus gostos. Muitos poderão dizer que já existe o Desporto Escolar e que as aulas de
Educação Física já cumprem este objetivo. Não concordo. O trabalho que fazemos em aula é sujeito a
avaliação e o tempo disponível para o Desporto Escolar não me parece suficiente. Se tanto se fala da
importância do exercício físico diário na saúde mental e do combate aos hábitos sedentários, por que razão
não se oferece aos jovens, gratuitamente, a possibilidade de integrar o exercício na rotina diária? «Mente
sã em corpo são» é o equilíbrio que sonho para a minha escola ideal.
Serão estas medidas uma utopia? Não creio. Parecem-me até bastante tangíveis e à distância de uma
boa decisão e de prioridades bem afinadas por parte de quem nos governa.
(346 palavras)

2 | LDIA11 © Porto Editora