1- As ações são um ato voluntário, mas isso não significa que seja realizada por gosto.

Existem vários
elementos que contribuem para uma ação humana por ex: a vontade, a decisão, a intenção, entre
outros. Nem todas as ações são escolhidas por goto. Por exemplo: quando temos que tomar uma
vacina/ tirar sangue ou quando uma pessoa tem que deixar de comer certos alimentos devido a
problemas de saúde, ambos os sujeitos o fazem de forma voluntária e com consciência, mesmo não
havendo qualquer tipo de satisfação ou gosto, sendo estes dois exemplos que uma ação não é
escolhida por gosto em certas situações. Assim, voluntarismo não é sinonimo de agradável.

2-A única diferença entre um ladrão vulgar e um cleptómano é a consciência dos seus atos.
Enquanto que o ladrão vulgar rouba de propósito e com consciência do que está a fazer, o
cleptómano não tem consciência de suas ações, e comentem crimes por impulso e sem capacidade
de resistir a este. Este realizando assim com impulso, inconsciência e involuntariamente.

3- Não devemos descrever uma ação assim, pois dizemos que uma ação é “um comportamento
intencional, consciente e voluntario”, assim, todos os movimentos teriam que ser voluntários. Algo
que não acontece com uma pessoa que tem pasmos, ou por exemplo quando pestanejamos ou
respiramos. Por outro lado, sendo uma ação física, por exemplo os atos de ter de ir correr ou se
pensar levantar-se de um sofá, sendo assim considerado ações mesmo não havendo movimento
corporal de todo.

4- O exemplo dado na pergunta, desmaio no meio da rua, não pode ser considerado uma ação, visto
que não temos qualquer controle ou consciência para com isso. Mas podemos dizer que ações
constituem acontecimentos, e não que acontecimentos constituem ações, pois existem
acontecimentos involuntários, sem um propósito ou razão.

5- Não, nós nunca sabemos o propósito de uma pessoa, quando vemos uma pessoa a praticar uma
ação, nós só fazemos suposições, não tendo a resposta concreta para oque ela está a fazer. Visto,
que uma ação é feita com consciência, voluntarismo, não podendo ser reduzida apenas por
movimentos corporais.