MINDMINERS | E S T U D O O R I G I N A L

.Banking &.
.Finance.
.2021.
.Impactos da pandemia,.
.mudanças no Banco Central.
.e futuro da economia.
Contexto
Esse ano mudou muitas coisas. Mudou comportamentos, estilos de vida, visões de futuro, enfim. Não
apenas a pandemia, mas uma série de questões sociais, políticas e ambientais estão remodelando o
macroambiente como o conhecemos. Conversamos com 1000 respondentes* de todo o país por
meio da nossa plataforma de human analytics para ouvir o que eles têm a dizer sobre os impactos
desse cenário.

O objetivo foi entender a nova relação das pessoas com sua vida financeira e os impactos que as
mudanças no Banco Central podem gerar para pessoas físicas e jurídicas. Por fim, refletimos um
pouco sobre o que nos aguarda na esquina que fica no fim do capitalismo. Vamos lá?

*distribuídos de acordo com a representatividade de perfil do IBGE. Campo de 7 a 12 de maio de 2021.

Regiões

Amostra
Faixa etária

18-24 20% N 7%

Todas as entrevistas NE 23%

25-34 28%
foram realizadas pelo CO 7%
aplicativo MeSeems, 35-44 22%
nosso painel de SE 48%
respondentes. 45+ 30% S 15%

Além disso, retiramos

alguns dados dos Classe Social Gênero
nossos Clusters, onde
estão reunidos perfis
segmentados de A 15% 52% 48%

pessoas a partir de
comportamentos ou B 40%
características em
comum. Entenda
C 45%
melhor aqui.
Masculino Feminino

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Conteúdos

I) Persona | Finanças pessoais

● Desemprego e auxílio emergencial
● Bancos tradicionais vs bancos digitais

II) Inovações | Banco Central e o novo sistema bancário

● Pix e Open Banking
● Compartilhamento de dados
● FIntechs e serviços financeiros

III) Futuro | Pós capitalismo e visão de futuro

● Sistema econômico atual
● Preocupações socioambientais
● Marcas e o futuro
● Expectativas para o futuro

IV) Ferramentas | MeSeems e Clusters

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 P E R S O N A

Finanças
pessoais
Nesse módulo, vamos
compartilhar um olhar
panorâmico sobre a
realidade econômica e
financeira dos brasileiros
ao longo da pandemia.

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Você temeu pelo seu emprego
com a vinda da pandemia?
Desemprego e auxílio emergencial
Esta é uma pergunta que afeta distintos perfis de
maneiras bem diferentes. Não é segredo que a
pandemia escancarou o abismo social em que
vivemos no Brasil. Enquanto 19 milhões de
brasileiros passaram fome em 2020* - isso, sem
contar os lares com insegurança alimentar -, a
Forbes ganhou mais 20 bilionários para a conta só
no Brasil - no mundo, a lista bateu recorde. Muita
gente temeu. Não só temeu, como, de fato, perdeu
o emprego. 22% dos respondentes ficaram
desempregados e não voltaram a trabalhar. Mais da
Com o objetivo de minimizar o estrago causado
pelas paralisações, algumas famílias receberam o
auxílio emergencial, iniciativa do Congresso em
2020, que levou à população de menor renda um
aporte financeiro de, no início, R$600 por mês.
Esse ano, o governo irá conceder, até o momento,
mais quatro parcelas de R$250 a R$375 reais,
dependendo do perfil do cidadão. De acordo com
nossa pesquisa, os principais gastos com o auxílio
têm sido em alimentos (85%) e contas (76%).

36%
metade deles continuam desempregados porque
não conseguem encontrar um emprego na mesma
área.

*segundo dados de pesquisa da Rede Penssan

57%
DOS RESPONDENTES RECEBERAM
O AUXÍLIO EMERGENCIAL

Ainda que uma boa parcela das pessoas não tenha

DOS DESEMPREGADOS perdido o emprego, 46% viu a renda familiar
PERTENCEM A CLASSE C diminuir nesse período. A consequência disso
foram as adaptações que algumas famílias
precisaram fazer financeiramente, tanto em relação
às compras, quanto ao seu planejamento, já que a
dinâmica, hoje, é outra. Isso fez com que o
empréstimo fosse o serviço financeiro mais
“Estou fazendo bicos para sobreviver, adquirido pelas famílias durante a pandemia,
mas não existe mais vagas na minha seguido pelo investimento na poupança.
área de trabalho.”
Homem | 29 anos | classe C

“Meu marido trabalha viajando e não

tenho onde deixar meu filho.”
Mulher | 37 anos | classe C

“Precisei cuidar dos meus pais idosos.”

Mulher | 43 anos | classe A

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Bancos Esse cenário de desemprego e instabilidade
econômica, onde muita gente está buscando serviços

tradicionais vs
financeiros que, por muito tempo, dependiam de uma
série de burocracias dos grandes bancos, é um
momento que favorece, e muito, o universo das

bancos digitais fintechs, que vêm crescendo exponencialmente no

Brasil.

Isso explica por que a maioria dos respondentes possui

contas em bancos tradicionais e bancos digitais.

46% possui contas 29% só possui 17% só possui conta 6% não possui
em bancos digitais conta em bancos em bancos digitais conta bancária
e tradicionais tradicionais

O panorama também é interessante quando olhamos as diferenças na exclusividade de cada instituição entre
as gerações - mais pessoas da Geração Z possuem somente bancos digitais do que as gerações seguintes .

Banco Tradicional Banco Digital

Geração Z (18-24) 15% 26%

Millennials (25-40) 25% 16%
Geração X (41-56) 37% 13%

Clusters MindMiners
Mães com filhos entre 1 a 7 anos
Enquanto o banco no qual a maior parte dos brasileiros conectados possui a principal conta
é o Nubank (23%), o banco em que mais mulheres com filhos de 1 a 7 anos de idade
possuem sua conta principal é a Caixa Econômica Federal (31%).
Esses dados foram retirados da nossa ferramenta de Clusters. Quer entender melhor?
Clique aqui para saber mais.

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Num país onde o mundo do crédito foi historicamente dominado por 5
grande bancos, as fintechs acharam um terreno (bem) fértil - e estão em
vantagem, porque já nasceram no meio digital.

Um ótimo exemplo de banco digital native

impulsionado pela crise gerada pelo
Covid-19 é o G10 Bank. Uma iniciativa
entre as maiores favelas do Brasil gerou
o primeiro banco digital voltado para os
moradores de comunidades, criado por
eles mesmos.

Autorizados pelo Banco Central a

funcionar como uma Empresa Simples de
Crédito, o foco é nos empreendedores. A
ideia é fornecer, a princípio, empréstimos
de R$1 mil a R$15 mil para fomentar os
negócios próprios em regiões que
possuem um poder de consumo de
R$119,8 bilhões*.

*dado da pesquisa “Economias das Favelas”,

do instituto Data Favela.

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Reflexões

A renda familiar do brasileiro, no geral, diminuiu. Isso significa que as pessoas estão
em busca de ofertas que cabem no seu bolso - hoje, um pouco menor. Não só isso,
mas também é bem-vinda a sensibilização das empresas em um momento onde
poucas coisas estão iguais ao que sempre estivemos acostumados. Quais valores,
intrínsecos à sua marca, podem ser trabalhados para se comunicar com empatia
nesse novo panorama?

Vimos que a maioria das pessoas não adquiriu produtos financeiros desde o início
da pandemia (62%). Dentre os que foram adquiridos, financiamento e consórcio
tiveram apenas 5 e 4% de adesão, respectivamente. Isso mostra que as pessoas
não passaram o ano muito dispostas a se comprometerem com dívidas de
longuíssimo prazo.

Os bancos digitais estão cada vez mais caindo nas graças do público. A
desconfiança gerada no início (que ainda sonda 14% dos brasileiros conectados) e a
falta do contato humano são superadas a passos largos pelos benefícios que os
bancos digitais apresentam, mas ainda há oportunidades para serem trabalhadas.

É imprescindível que os bancos tradicionais encontrem seu espaço nesse novo

cenário, pois, apesar das fintechs apresentarem uma série de facilidades, os
grandes bancos ainda possuem benefícios exclusivos - fazendo com que quase
metade do público tenha contas em ambas as plataformas, para usufruir do melhor
dos dois mundos. O segredo, aqui, é a autenticidade.

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 I N O V A Ç Õ E S

Banco
Central
e o novo
sistema
bancário
Nesse módulo vamos investigar os
impactos das recentes alterações
do Banco Central na indústria
financeira e no cotidiano das
pessoas, além de entender suas
percepções sobre o novo mercado.

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Quais os maiores problemas
dos bancos atualmente?
Se você pensou em algo parecido com ‘altas
taxas’, ‘altos juros’, ‘burocracia’ e ‘atendimento’,
isso não é diferente do que a maior parte dos
respondentes citou em nossa pesquisa - e a lista
não para por aí.
Em uma tentativa interessante de aliviar esse
problemas, o Banco Central propôs uma série de
alterações para a indústria financeira, que partem
de uma grande mudança no sistema. Uma delas, o
Pix, foi extremamente bem recebido - 77% das
pessoas já realizaram esse tipo de transação.
Outra novidade (bem interessante) que está em
fase de implantação, é o Open Banking.
O que é Pix?
O Pix é um novo meio de pagamento.
Segundo definição do próprio Banco
Central: “Pix é o pagamento instantâneo
brasileiro. O meio de pagamento criado pelo
Banco Central (BC) em que os recursos são
transferidos entre contas em poucos
segundos, a qualquer hora ou dia. É prático,
rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a
partir de uma conta corrente, conta
poupança ou conta de pagamento
pré-paga”.
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O que é Open Banking?
Em uma tradução livre, Open Banking significa
‘sistema bancário aberto’. O ponto principal aqui é
que cada pessoa é dona de seus próprios dados
bancários e pode escolher o que fazer com eles.
Ele entrou em vigor em fevereiro deste ano, mas o
compartilhamento de dados só passa a valer em
julho.
Para simplificar, vamos dar um exemplo: imagine
que você sempre compra seu café na mesma
cafeteria, porque o preço é bom. Você vai lá todo
dia e, por isso, já cadastrou seus dados para se
tornar um ‘cliente fidelidade’ na loja. Agora,
suponha que você queira compartilhar os seus
dados de compra de café com outras cafeterias,
para que elas vejam como você é fiel na compra do
seu cafezinho e possam te oferecer cafés com
preços ainda melhores e, quem sabe, até mais
gostosos.
79%
DOS BRASILEIROS NUNCA OUVIU
FALAR EM OPEN BANKING
40% DOS QUE OUVIRAM, ACHAM
INOVADOR E FACILITADOR
Open Banking é isso, só que com seus dados
bancários. A ideia é que você, sendo correntista de
um banco, possa compartilhar seus dados com
outros bancos e fintechs para conseguir ofertas de
produtos como empréstimos, por exemplo, com
taxas de juros melhores, sem precisar abrir contas a
torto e a direito. É como ter seu banco particular.
- B A N K I N G & F I N A N C E 2 0 2 1
Compartilhamento de Dados

O principal benefício dessas mudanças é que as

pessoas passarão a ter liberdade e o poder de
escolher que serviço financeiro faz mais sentido
para si e/ou qual oferta é a melhor para suas
necessidades.

63%
ACEITARIAM COMPARTILHAR OS
DADOS COM OUTRAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS, PARA ADQUIRIR
OFERTAS DE PRODUTOS MELHORES

Apesar de ser uma inovação com impacto positivo

na sociedade, alguns pontos devem ser levados em
consideração pelas empresas, sendo, a segurança
de dados fora do sistema financeiro para
determinadas transações, um dos principais.

A possibilidade de transferências diretamente pelo

Whatsapp, ainda em fase de implementação no
Brasil, é bem recebida pelos consumidores -
42% afirma gostar da possibilidade de fazer
transferências pelo aplicativo.

NO ENTANTO,

78%
TEM MEDO DE COMPARTILHAR SEUS
DADOS COM A PLATAFORMA PARA
PODER FAZER ISSO.

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Fintechs e serviços financeiros

O lado bom é que as empresas e fintechs já caíram nas graças de grande

parte dos brasileiros conectados. 74% estariam dispostos a adquirir
serviços e produtos financeiros de empresas que não são bancos - fato
que será muito favorecido pela movimentação do open banking no Brasil.

“Mais fácil de adquirir porque os

aplicativos que tenho conta já têm

72%
todos os meus dados.”
Mulher | 54 anos | classe C | Sudeste

“Confio nelas na mesma medida que

em bancos tradicionais.”
Mulher | 21 anos | classe B | Centro-oeste

"Acompanhar a evolução"
DOS QUE ESTARIAM DISPOSTOS A Homem | 63 anos | classe A | Sul
ADQUIRIR PRODUTOS E SERVIÇOS
FINANCEIROS DE EMPRESAS QUE NÃO “Podem oferecer benefícios melhores
SÃO BANCOS, O FARIAM PORQUE que os bancos. Atendimento pode ser
ACREDITAM QUE ELAS POSSUEM melhor também.”
OFERTAS MELHORES.
Mulher | 28 anos | classe A | Sudeste

26% não estariam dispostos a adquirir esses serviços ou produtos. Os

principais motivos de quem não está disposto a adquirir são:

“Quero seres humanos"

36%
GOSTAM DO
Homem | 25 anos | classe C | Sudeste
ATENDIMENTO
DO BANCO ATUAL
"Não tenho vantagem melhor do que
as das instituições tradicionais"
Homem | 32 anos | classe C | Sudeste

31%
NÃO ENTENDEM COMO
AS OUTRAS EMPRESAS “Se der problema, a quem
FUNCIONAM recorrer?”
Mulher | 45 anos | classe B | Centro-oeste

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Reflexões

Ainda há chão para que o conceito de open banking esteja na boca do povo - e
tudo bem, porque ainda faltam várias liberações do BC e implementações por parte
do mercado. Mas o conceito é novo e educar o consumidor em relação a essas
mudanças será fundamental.

O principal benefício que o open banking irá trazer para os brasileiros são as várias
ofertas que cada pessoa poderá receber de diferentes produtos, selecionando a
que fizer mais sentido para si no momento. Por outro lado, a concorrência dos
produtos financeiros passará a ficar bem mais acirrada e, como em todo mercado
onde há muita concorrência, o risco é que os produtos acabem virando
commodities. Para minimizar isso, é imprescindível que as empresas invistam em
diferenciação e mirem seu brand equity, já que só pesquisas de NPS não serão
suficientes para entender o que esse consumidor realmente quer. Entender a
jornada do seu cliente, principalmente nesse mercado que está desbravando novos
territórios em uma velocidade exponencial, é essencial.

A possibilidade de realizar transferências pelo Whatsapp irá acarretar uma série de

mudanças a médio prazo. Apesar das transações estarem atualmente limitadas a
R$5.000 por mês, esse valor possivelmente será aumentado com o passar do
tempo, e, após autorização pendente do Banco Central, será possível que a
ferramenta se torne um canal de vendas. Hoje, isso pode, em teoria, acontecer com
MEIs ou quem quer uma renda extra, via catálogos, por exemplo. É mais uma
funcionalidade a caminho do status de superapp.

Apesar da maior parte das pessoas estarem disponíveis a adquirir produtos

financeiros de outras empresas que não bancos, 26% delas não o faria - e uma boa
parcela por não entender como funcionam ou gostar do seu atendimento no banco
atual. Mais uma oportunidade para se apresentar ao consumidor e ensiná-lo a
desbravar esse novo território.

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 F U T U R O

Pós
capitalismo
e visão de
futuro
Será que o sistema
econômico atual é o melhor
para o planeta? Até quando
ele vai durar? Aqui, iremos
explorar o que as pessoas
pensam e as preocupações
em relação ao que estamos
vivendo.

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Como você imagina o fim do
mundo? E o fim do capitalismo?
O sistema econômico atual
Atribuída ao teórico e filósofo Frederic Jameson, a
frase “é mais fácil imaginar o fim do mundo do que
imaginar o fim do capitalismo” nunca foi tão
verdadeira. Isso mostra a nossa inabilidade de
imaginar futuros alternativos para o capital. Não,
não estamos falando de realidades alternativas, e,
sim, de futuros possíveis.
Assim como era difícil imaginar que alguém
houvesse previsto o capitalismo durante a época
feudal, que se estendeu por mais de mil anos,
podemos estar muito longe de imaginar
exatamente o que virá daqui em diante. Com
aproximadamente 6 séculos de existência, é
ingenuidade pensar que esse sistema econômico
não tem data de validade - até porque, fica cada
vez mais claro que, com os desdobramentos que
ele tem gerado no planeta, sua imutabilidade é
insustentável.
49%
DOS RESPONDENTES ACREDITA QUE O
CAPITALISMO NÃO É O MODELO
ECONÔMICO IDEAL.
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A palavra capital é originada do latim caput (que
significa cabeça, principal). Provavelmente, você se
lembra dos 7 pecados capitais ou da última capital
que você visitou. SIm, todas essas palavras estão
relacionadas, porque todas falam sobre aquilo que
é o mais importante, que domina. No capitalismo,
os bens da burguesia.
Mas vamos dar um passo para trás, porque, afinal,
estamos falando sobre um sistema econômico,
certo? Bom, nesse caso, a história é um pouco
diferente.
Para você, faria sentido gerenciar e cuidar de uma
casa sem conhecê-la?
Pois é, imagino que não. O engraçado é que
acabamos fazendo isso - ensinando as pessoas a
gerenciarem nossa casa, o planeta, mas sem saber
como ele funciona. ‘Oikos’, em grego, significa casa,
daí vem o prefixo ‘eco’. ‘Nomos’ quer dizer ordem,
lei. Oikos+nomos nos dá a palavra que, hoje,
conhecemos como ‘economia’, gerenciamento da
casa - nesse caso, a Terra. Explicada a parte de
ordenar o lar.
Mas, e o conhecimento sobre como ele funciona?
‘Logos’ significa saber ou estudo. Oikos+logos,
formam, então, a palavra ‘ecologia’, estudo da casa.
Isso quer dizer que economia e ecologia não
andam tão separadas como imaginamos por
muitos séculos.
- B A N K I N G & F I N A N C E 2 0 2 1
Preocupações socioambientais
A ignorância em relação à ecologia já está cobrando em dólares. E quem investe não quer perder dinheiro,
certo? Recentemente a Tesla (reconhecida como uma das empresas com mais visão de futuro pelos nossos
respondentes), empresa do guru do mercado de tecnologia Elon Musk, anunciou que deixaria de aceitar o
pagamento em bitcoins devido aos impactos da mineração no meio ambiente. Realmente, só o discurso não
sustenta mais o posicionamento de uma marca.

60% DOS INVESTIDORES ACREDITA QUE

22%
DOS RESPONDENTES A PREOCUPAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
INVESTEM NO MERCADO (ESGS, BCORPS. ETC) É IMPORTANTE OU
FINANCEIRO. EXTREMAMENTE IMPORTANTE NA HORA
DE ESCOLHER ONDE INVESTIR.

Clusters Mindminers
‘Big Families’ vs ‘Casais sem Filhos’

Quando falamos sobre investimentos, o cluster de ‘big families’ o faz em

menor escala que o cluster de ‘casais sem filhos’. 38% das big families
não têm investimento, em comparação aos 24% de casais sem filhos.
Esses dados foram retirados da nossa ferramenta de clusters. Quer
entender melhor?
Clique aqui para saber mais.

As diferentes gerações também têm suas perspectivas de quais os principais problemas derivados do nosso
sistema econômico que estamos enfrentando atualmente. Os que eles mais julgam ser extremamente
preocupantes são:

Geração Z (18-24) Millennials (25-40) Geração X (41-56)

66% 58% 60%

64% 47% 56%

Desmatamento Desigualdade Social Aquecimento Global

A verdade é que as pessoas não sabem o que esperar do que está por vir. Quando questionadas sobre que
palavra define o futuro para cada uma, as principais respostas foram incerto e esperança. Isso significa que se
quer acreditar que as coisas irão melhorar, mas isso só é possível agarrando-se à esperança, já que o cenário é,
de fato, muito incerto. Afinal, quem nunca ouviu uma previsão apocalíptica para 2050 ou até mesmo 2030?

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Marcas e o futuro
Alguma empresas já estão se movimentando para o capítulo que virá a seguir, e suas ações,
mindsets e soluções apontam para novos caminhos que já nos permitem vislumbrar o mundo
de amanhã. Quando questionados sobre que marca vem à cabeça quando pensam no
futuro, nossos respondentes trouxeram*, principalmente:

Outras marcas citadas: Amazon, Nike, SpaceX, Nestlé, Microsoft, Adidas

Quando olhamos para o mercado nacional, as mais citadas foram*:

Outras marcas citadas: Magalu, Americanas, Bradesco, Ifood

*marcas citadas de forma espontânea

Nubank tem, sem dúvida, uma posição de destaque quando as pessoas pensam em futuro
- isso, inclusive, dentro da própria categoria:

Q.3 Qual das marcas abaixo você acha que está mais preparada para o futuro?

Nubank 39%
Nenhuma 15%
Itaú 9%
Caixa 8%
Bradesco 7%
Inter 7%
Banco do Brasil 6%
Santander 5%
C6 Bank 4%

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Independente das marcas, os consumidores já têm expectativas do que
moldará as empresas do futuro - tecnologia e sustentabilidade. É essencial
entender os valores das pessoas para entender como o seu negócio pode
entregar algo além do que elas estão esperando.

“Elas serão totalmente tecnológicas e

automatizadas. Haverá muito poucos ou
quase nenhum ser humano controlando
o que elas irão fazer.”
Mulher | 47 anos | classe A | Sudeste

“As empresas do futuro serão muito

cuidadosas com as pessoas e com o
planeta. Serão muito eficientes e com
pouca burocracia. Serão disponibilizados
produtos e serviços em uma única
plataforma.”
Mulher | 40 anos | classe A | Sudeste
“Como positivo, mais praticidade e
variedade para os clientes. Como
“Mais comunicação com o cliente e mais negativo, talvez mais exposição de
produtos "especializados" de acordo nossos dados.”
com a real necessidade do cliente.” Mulher | 35 anos | classe B | Sudeste
Mulher | 36 anos | classe A | Sudeste

“(...)Enquanto as empresas não “Produzirão menos lixo, terão

contratarem ou os donos serem pessoas
negras e/ou LGBTs, nenhuma empresa
do futuro vai ser melhor do que as
atuais.”
Mulher | 30 anos | classe C | Sudeste
consciência ambiental e serão
responsáveis por aquilo que produzem.
Passarão essa consciência para seus
clientes.”
Mulher | 21 anos | classe C | Sul

“Mais compromisso com questões ESG.”

Homem | 34 anos | classe A | Sudeste

“Além de tecnologia mais avançada, ao

mesmo tempo preocupação com a
preservação dos dados do usuário.”
Homem | 32 anos | classe C | Sudeste

“Aceitar pagamentos em criptomoedas.”

Mulher | 35 anos | classe C | Sul

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 Mudanças virão, disso não há dúvidas. Há dúvidas, no

Expectativas entanto, de quanto tempo elas irão demorar e quais as

consequências dessa espera. Há uma famosa frase de
Antonio Gramsci, que diz: “A crise consiste

para o futuro precisamente no fato de que o velho está morrendo e

o novo não está pronto para nascer”. Será essa a
última grande crise do capitalismo?

Q.2 Como você imagina o mundo daqui a 15 anos?

Melhor 46%

Pior 34%

Nem melhor,
nem pior 21%

Estamos na era da informação. Já falamos neste estudo sobre fake news como a descentralização na produção
de informações possibilita maior democratização das narrativas. Essa mudança social e política vai de encontro
com a lógica do mercado - enquanto a Era da Informação opera na abundância, o mercado é baseado na
escassez. Esse desencontro tem, sem dúvida, data de validade.

No fim das contas, quando o jornal britânico Financial Times, uma das maiores referências da indústria
financeira, sugere que é momento de resetar o capitalismo, nós podemos já ir apertando os cintos -
provavelmente estamos vivendo o início de algo novo e completamente diferente do que estamos acostumados.

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Reflexões

Como a sua marca está lidando com a mudança de comportamento dos

consumidores, muito mais informados e atentos às urgências sociais e ambientais
nas quais estamos vivendo? É imperativo, nesse momento, que discurso se alinhe à
ações práticas - sejam elas de diversidade corporativa, economia circular, dentre
outras.

Já não é mais suficiente “reduzir” o impacto ambiental. Agora, as marcas e

empresas devem entender como não prejudicar o ambiente e, ainda, beneficiá-lo.
Como oferecer produtos e serviços necessários para as pessoas e empresas, que
possuem um impacto positivo na maior parte dos pontos de contato da sua vida
útil?

Hoje, há um novo termo que tornou o “human centric” ultrapassado. O design já

adotou para os próximos anos o conceito de “system centric”. Isso significa que
nenhuma ação ou decisão pode ser tomada sem levar em consideração o todo, o
ecossistema. Por isso, tenha em mente que suas inovações e soluções devem estar
integradas com as necessidades de um sistema muito mais complexo.

Algumas marcas já estão ocupando o imaginário coletivo quando o assunto é visão

de futuro. Isso, porque elas têm algo em comum: estão trabalhando com novos
pilares de inovação. Se uma marca quer trilhar esse mesmo percurso, ou até
mesmo desbravar um território só seu que eleve o discurso de inovação, entender
os drivers, a jornada e as necessidades do seu consumidor é o ponto de partida.

Por fim, te convidamos a exercitar a criatividade e imaginar o futuro da economia.

Como você imagina que serão as próximas décadas? O que será melhor? O que
será diferente? Não se esqueça de que o futuro não é algo dado, mas, sim,
construído. Como você gostaria que seu negócio fosse peça chave nessa mudança
e quais ações você pode tomar agora para ajudar a desenhar esse novo modelo?

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E agora?
O mercado e a indústria financeira estão passando por uma grande mudança. A
mentalidade do consumidor está em outro lugar e muitas certezas que nos
trouxeram até aqui não conseguirão nos levar adiante. Na MindMiners,
desenvolvemos metodologias validadas por especialistas que estão prontas para
uso e vão te ajudar a moldar seu negócio para o futuro. Com elas, é possível:

Colocar as pessoas no centro das suas decisões

Entendemos que a visão sistêmica é a base para moldar as estratégias futuras das
empresas. Ainda assim, serviços e produtos são vendidos para pessoas, que vão
começar a exigir cada vez um olhar mais amplo nas tomadas de decisões
corporativas. Nós temos as ferramentas que irão te ajudar nesse processo, por
meio da criação de personas, estudos de hábitos e atitudes e compreensão da
jornada de compra.

Lançar produtos que fazem sentido

Muitas vezes é desafiador tangibilizar sua essência para o mercado (alô, mundo
BANI). Com a nossa plataforma, é possível polir os novos conceitos de produtos ou
serviços que você pretende colocar no mundo, realizando testes de conceito,
testes de embalagem, testes de claim e PSM (pesquisa de sensibilidade de preço).

Criar campanhas que gerem impacto

Com pré e pós testes de comunicação e pesquisa de saúde de marca, você tem
muito mais segurança na hora de rodar uma boa campanha e conseguir traduzir
exatamente o que você quer para sua audiência.

Transformar seus clientes em brand lovers

A partir de pesquisas de NPS aliadas a mensuração de satisfação dos clientes,
avaliação dos canais de atendimento e mapeamento de need gaps, você irá se
sentir muito mais próximo do seu consumidor, entendendo quais as necessidades
que sua marca não está atendendo e conseguindo desenhar melhor estratégias
que vão fazer seu negócio funcionar de maneira ainda mais fluida.

Queremos te ajudar a compreender melhor esse cenário de mudança e elevar sua

marca, trazendo insights esclarecedores sobre as verdadeiras necessidades e
desejos das pessoas. A seguir, te apresentaremos as ferramentas ideais para
pavimentar o sucesso da sua empresa nos anos que virão.

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Sabemos que um estudo desses dá bastante pano pra manga. Por isso, se quiser explorar
novas possibilidades para sua marca e buscar outros insights sobre o comportamento do
seu público-alvo, podemos te ajudar.

Para montar esse report, utilizamos a nossa plataforma de Human Analytics. Nela, você pode
obter respostas para as mais variadas perguntas sobre o seu consumidor ou segmento de
um jeito fácil e com muita autonomia - mesmo que você não seja um expert em pesquisa.
Conheça a nossa biblioteca de questionários prontos para você usar!

Quer saber como falar e obter dados de consumidores reais dentro da plataforma?

Clusters MindMiners MeSeems

Dashboards de monitoramento contínuo de Mais de dois milhões de pessoas prontas

dados comportamentais de diferentes perfis para responder suas perguntas. Esse é o
de consumidores para entender MeSeems, painel de respondentes da
verdadeiramente seu target e acompanhar MindMiners e a maior rede social de opinião
mudanças ao longo do tempo. do Brasil.

● Monitoramento contínuo de 32 Clusters (em

breve mais perfis disponíveis);
● Mais de 40 categorias de dados disponíveis
em cada dashboard, +1.500 informações
diferentes sobre seu target;
● Dados comportamentais sobre a relação do
Cluster com diversos assuntos como
alimentação, games, música, aplicativos,
viagens, pets, família, etc;
● Dados de consumo sobre a relação do
Cluster com categorias de mercado e marcas.
● Respostas a qualquer momento, 24/7;
● Representatividade em todas as faixas etárias,
classes sociais e regiões do país;
● Milhares de perfis disponíveis, segmentados a
partir de dados demográficas e
comportamentais;
● Coleta de vídeos e imagens para obter aquele
insight qualitativo que faltava;
● Pesquisas concluídas em tempo recorde.

Experimente por
15 dias grátis!

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 Obrigada!

Para bater um papo com a gente e conhecer mais sobre as

soluções da MindMiners, acesse o nosso site. Você também pode
ficar de olho em tendências e estudos comportamentais de
diversas categorias por meio do nosso blog.

Questione mais.

MindMiners é uma empresa de tecnologia. Somos especializados em

desvendar o comportamento humano porque passamos 24 horas por dia
conectados a mais de dois milhões de pessoas ao redor do país. Com a
nossa plataforma de human analytics você encontrará a solução ideal de
pesquisa para o seu desafio e a resposta certa para as perguntas que você
tem sobre o seu consumidor.