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Métodos Quantitativos 1
Métodos Quantitativos 1
Tipos de Conhecimento
1) RELIGIÃO
Características:
Não empírico.
Não racionalista.
2) METAFÍSICA
Características:
Características:
Uma teoria que apenas prevê diferenças na população é pobre. Uma teoria que
prevê um sentido nas diferenças é mais falsificável. Uma teoria que prevê um
determinado tamanho de efeito é mais testável.
Provoca:
Os seres humanos podem ser descritos como procurando soluções satisfatórias (vs.
óptimas) nos seus processos mundanos de tomada de decisão.
Características:
Crenças infundadas.
Ex: “Os psicopatas são mais inteligentes”.
Disponibilidade.
Ex: “É mais perigosos viajar 1000km de avião ou 1000km de carro?” – vividez,
recência.
“Há mais palavras com r na primeira letra ou na terceira letra?” – evocação.
Causalidade. Sendo que, a correlação não implica causalidade, pois uma variável
pode não afetar a outra, por isso a correlação só responde à causalidade quando
manipulo uma variável.
Ex: “O Erasmus aumenta a probabilidade de emprego”.
“Criminosos têm maior
prevalência de lesões pré-
frontais”.
Nota: Para haver causalidade não pode haver uma terceira variável que afete
as outras.
Procura confirmar
uma observação.
Procura verificar/
testar uma
observação.
Delimitação do fenómeno.
Consulta de especialistas.
Hipóteses:
Especifica aquilo que eu devo encontrar se não houver efeito quando manipulamos
a variável independente, quando não há relação entre as duas variáveis.
Probabilidade objetiva como frequência acumulada a longo prazo (von Mises, 1928):
- Probabilidade de ocorrência num número infinito de eventos.
- O conjunto infinito de eventos (lançamentos no caso da moeda) denomina-se
classe de referência ou colectivo.
- A probabilidade aplica-se ao colectivo e não ao evento único. Não posso falar
da probabilidade do próximo evento. O próximo evento é cara ou coroa.
- Um evento pode ser membro de diferentes colectivos.
- Da mesma forma uma hipótese é verdadeira ou falsa. Não posso falar da
probabilidade de uma hipótese ser verdadeira, uma vez que a hipótese não é um
colectivo.
Teste de hipóteses:
Tipos de variáveis:
Variável Moderadora
Identificar.
Operacionalização
O que é a operacionalização?
Sujeitos no tercil mais elevado do Factor 1 da PCL apresentarão um grau mais Hipótese
diminuído de imitação facial espontânea do que sujeitos no primeiro tercil. Operacional
Definições operacionais:
Clarificação da metodologia.
Instrumentos
TIPOS DE INSTRUMENTOS
Questionário
CONSTRUÇÃO DO INSTRUMENTO
Questões Abertas vs. Questões Fechadas
- Não são fornecidas ao inquirido opções - Restringem-se as opções de resposta.
de resposta.
Ex: De uma forma geral, quais são, na sua - Mais possibilidades nos tratamentos
opinião, os benefícios que poderiam advir estatísticos.
de um programa de controlo da
criminalidade?
- Maior facilidade no tratamento.
Natureza Exploratória
Erros a evitar:
Perguntas múltiplas
Ex: Durante a sua cadeira de Matemática na Universidade estudou estatística
multivariada?
Ausência de neutralidade
Ex: Depois do programa de intervenção esta área está mais segura? – S/N.
Questões indefinidas
Ex: Qual a sua opinião sobre a criminalidade na área do Porto?
1) NOMINAL
Classificação qualitativa.
2) ORDINAL
3) MÉTRICA
Métrica Intervalar
Métrica de Razão
Seleção de itens:
Teste de itens:
Análise Factorial, ou seja, técnica estatística que permite perceber que itens estão
relacionados entre si.
Alpha de Cronbach, ou seja, este diz-nos até que ponto, uma serie de itens,
independentes entre si que são utilizados para medir um constructo, medem o
mesmo constructo (fidelidade de consistência interna).
X = SV + ERRO
Aleatório Sistemático
É uma razão entre aquilo que é o Score Verdadeiro, ou seja, aquilo que eu
realmente quero medir e a variação total da medida.
A medida é estável?
A medida é consistente?
A medida é independente do observador?
Uma medida fiável deve produzir o mesmo resultado para a mesma pessoa em
momentos diferentes (e com observadores diferentes).
Formas de Fiabilidade:
Consistência inter-observadores, ou seja, a medida é independente dos
observadores.
- Acordos, ou seja, cálculo do número de acordos entre cotadores.
- Correlações, ou seja, calcula quão relacionados estão os observadores.
Consistência interna
- Estudo de diferentes itens/ indicadores de determinado constructo/escala estão
relacionados entre si e por isso com a mesma escala.
- Utiliza-se para medir a qualidade dos itens de uma escala e para perceber se há
itens que estão estragados (não correlaciona com os outros).
Sondagem:
Amostragem
População:
Totalidade dos elementos em
conformidade com as especificações
estabelecidas (geográfica, temporal,
demográfica...).
Amostra:
Sub-unidade da população.
Amostra representativa:
Sub-unidade da população com características semelhantes ao Universo. Se a
amostra for representativa os resultados são passíveis de ser generalizados à
população.
Porquê amostrar?
Impossibilidade de aceder a toda a população, devido ao tempo, custos e à área
geográfica. E quando a unidade é destruída depois da observação.
Passos da amostragem:
Definir universo ou população
Definir grau de erro máximo permitido
Definir o tipo de amostragem
Calcular o erro amostral
Generalização
Tipos de Amostragem:
PROBABILISTICA OU ALEATÓRIA
1) SIMPLES
Obtenção:
Vantagens:
Desvantagens:
Custosa.
2) ESTRATIFICADA
Obtenção:
Amostra = (6,16,26,36,46,56,…,496).
4) POR CLUSTERS
amostragem.
5) MULTI-ETAPAS
Ex: Retirar uma amostra aleatória de clusters; Dentro de cada cluster retirar uma
amostra aleatória de elementos.
Ex: Inquérito nacional sobre Criminalidade - 1º estratificar por região 2º seleccionar
concelhos em cada região 3º seleccionar casas aleatoriamente 4º seleccionar
aleatoriamente o elemento dentro de casa.
6) MULTI-FASES
NÃO PROBABILISTICA
Alguns elementos do universo não têm possibilidade de ser escolhidos. Por isso, não
permite calcular grau de confiança com que os resultados são generalizáveis à
população.
1) INTENCIONAL
Enviesamento
Tamanho da Amostra:
Validade Interna
Validade das inferências causa efeito, ou seja, validade subjacente ao mecanismo que
atua nas experiências que fazemos. Isto é, até que ponto a experiência está preparada
para estabelecer relações causa efeito?
1. Precedência temporal
2. Covariação
3. Ausência de explicações alternativas
1) HISTÓRIA – Efeito explicado por factor histórico que concorre com o tratamento.
≠
DESMORALIZAÇÃO RANCOROSA (variação do screw you effect) – O grupo
de controlo compreende o programa e evolui no sentido oposto ao efeito do
tratamento.
Nota:
O grupo de controlo passa por tudo o que o grupo experimental passa, excepto a
manipulação da variável, ou seja, o tratamento.
Controlo Experimental:
2) ESTUDOS LONGITUDINAIS
Estudos de cohort
Medidas da Criminalidade
1) ESTATISTICAS OFICIAIS
Medem o número de infrações cometidas num determinado período de tempo e
espaço.
Indicadores:
- Públicos e privados.
- Nacionais e internacionais.
- Policiais, judiciários, penitenciários.
Tipos de Criminalidade existentes:
Criminalidade vs. Criminalidade Legal vs. Criminalidade
Aparente ou Registada Real ou Efectiva
É registada pelas instâncias Refere-se ao número de É toda a criminalidade que
policiais, ou seja, é a condenações do tribunal. existe, aquela a que nunca
criminalidade que vamos conseguir chegar.
conhecemos.
Cifras Negras:
Desfasamento entre a Criminalidade Aparente e a Criminalidade Real.
Efeito Funil:
Fenómeno que ocorre no âmbito das Estatísticas Oficiais e caracteriza-se por uma
perda de casos ao longo do sistema judicial.
crimes cometidos
2) INQUÉRITOS DE DELINQUÊNCIA AUTORREVELADA
Estes inquéritos, aplicados na curva idade-crime (15 aos 25 anos), têm limitações:
- Falta de honestidade, memória, capacidade de resposta dos inquiridos (utilização
de escalas de mentira e impression management).
- Desenhos de investigação fracos.
- Má escolha de settings ou participantes.
- Instrumentos inconsistentes, ou seja, preocupação com fiabilidade e validade.
3) INQUÉRITOS DE VITIMAÇÃO
Estes inquéritos, aplicados na curva idade-crime (15 aos 25 anos), têm limitações.
- Custos (grande variabilidade, baixa incidência grandes amostras).
- Falsos testemunhos.
- Testemunho enviesado (ou enganado) –“perdi a minha carteira, mas acho que
me furtaram”.
- Falibilidade da memória.
- Telescoping – há uma alteração ou deslocamento do crime no tempo, pois não
se tem a noção exata de quando ocorreu o crime.
- Desejabilidade social (querer agradar ao inquiridor).
- Erro de amostragem (sub-amostragem de grupos minoritários, turistas).
- Sub-amostragem de homicídios (por razões óbvias).
- Pobre operacionalização de alguns crimes como violações.
- Fiabilidade e validade dos instrumentos.
Tipos de Validade
1) VALIDADE FACIAL
2) VALIDADE DE CONTEÚDO