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BACHARELADO EM FILOSOFIA
MANAUS - AM
2022
DAUSON GABRIEL MACIEL TEIXEIRA
ELISMAR DOS SANTOS SOUZA
JAILSON PATRICK ASSUNÇÃO DOS SANTOS
RICHERLEN PATRÍCIA LOURENÇO PEREIRA
WALTER MENDES DE ALMEIDA NETO
MANAUS - AM
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
METODOLOGIA.......................................................................................................................4
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................................5
1.3.1
Literatura.....................................................................................................7
1.3.2
Música.........................................................................................................8
1.3.3 Religião.......................................................................................................9
1.3.4 Culinária.....................................................................................................9
ANÁLISE E
RESULTADOS....................................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................12
ANEXOS..................................................................................................................................13
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INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com a expansão do Império Romano, do qual o latim era a língua oficial, a partir do
século III a.C., a língua latina espalhou-se por toda a Península Ibérica. Sendo invadida não só
pelos romanos, mas também por bárbaros e germânicos, a região foi a responsável por uma
maior difusão da língua no que diz respeito a sua expansão. Mas foi no século VIII, com a
invasão árabe, que foram deixadas marcas culturais e linguísticas, principalmente a nível
lexical. Desse modo, a invasão árabe ocasionou um processo de reconquista cristã, que partiu
do norte para o sul da Península Ibérica.
Somente no ano de 1996, em Lisboa, foi fundada a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) constituída por nove Estados-Membros, entre eles: Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste.
desviando e aportando na Ilha de Bioko, batizando-a de Ilha de Formosa. A partir disso, pode-
se aferir que este fora o primeiro contato dos nativos daquela região com os portugueses e,
consequentemente, a Língua Portuguesa.
Mais tarde, Dom João II (Rei de Portugal e dos Algarves), em 1493, proclamou-se
como Senhor da Guiné e primeiro Senhor da Ilha de Corisco. Logo, em 1494, as ilhas de Ano
Bom, Bioko e Corisco, ambas situadas na região que atualmente compreende o território da
Guiné Equatorial, foram colonizadas pelos lusos. Infelizmente, tornaram-se postos de tráfico
de escravos.
A partir do Tratado de Santo Ildefonso2, em 1777, as ilhas que até então eram domínio
dos portugueses, passaram a ser dos espanhóis. Somente em 1781 os espanhóis, como
consequência dos contágios por febre amarela, desocuparam a ilha de Formosa.
Posteriormente, no ano de 1827, os ingleses a ocuparam e, mais tarde, em 1861, os espanhóis
tomaram-na de volta para si.
A contar destes momentos, as línguas africanas foram proibidas pelo sistema colonial
imposto pelos invasores o que ocasionou uma inibição do uso das línguas locais africanas e o
estabelecimento de línguas de origem europeia nas grandes cidades, bem como o uso restrito
das línguas locais nas áreas rurais. Desde então, Guiné-Equatorial tem uma política linguística
diferenciada, pois sua população convive com mais de dez línguas autóctones e três línguas de
origem europeia.
A população desse país africano está dividida por etnias que falam línguas de origem
banto. Segundo Timbane et al (2020, p.125) esse termo “banto” é utilizado para se referir aos
estudos de um grupo de línguas compostas por cerca de 600 línguas faladas por,
aproximadamente, 220 milhões de pessoas numa vasta região do continente africano. Desse
modo a Guiné-Equatorial é um país com uma enorme diversidade linguística local (línguas de
origem africana) e possui três línguas oficiais o espanhol, originalmente; o francês, adotado
em meados dos anos 90; e a Língua Portuguesa, adotada oficialmente em 2011, bem como as
Línguas Nacionais: o fang, o bubi e a Língua Fá-d’Ambo (trata-se de um crioulo de base
portuguesa falada na Ilha de Ano-Bom) A origem da Língua Fá-d’Ambo está relacionada a
colonização dos portugueses em São Tome e Príncipe e ao de milhares de pessoas do
continente africano que foram enviadas como escravas para ilhas que compõem o território da
República da Guiné-Equatorial. “As línguas crioulas de base portuguesa recebem esta
denominação porque o português é a principal língua lexificadora, isto é, as palavras das
línguas crioulas de base portuguesa são próximas ou relacionadas às palavras cognatas do
português” (TIMBANE et al. 2020, p .127).
1.3.1 Literatura
Também foram produzidos textos poéticos e ficcionais por autores como Ciriaco
Bokesa, Constantino Ocha´a, Juan Balboa Boneke, da primeira romancista guinéu-
equatoriana, María Nsue Angüe, (Ekomo, 1985) e de Raquel Ilonbé, autora do primeiro livro
de poesia.
1.3.2 Música
O hino nacional de Guiné-Equatorial foi escrito por Atanasio Ndongo Miyono, sendo
aprovado em 1968, quando o País se tornou independente da Espanha. Além disso, existe o
Balélé e o audacioso ibanga que são as duas danças das muitas que ocorrem no país, estas são
acompanhadas por uma orquestra com três ou quatro pessoas constituindo-se de um arranjo de
instrumentos como sanza, xilofone, percussão, zithers e harpa bow.
Existe pouca música popular em Guiné Equatorial, deve-se mais aos estilos
panafricanos como o soukous e makossa que são mais populares do que reggae e rock and
roll. Além disso, tem-se a banda de guitarra baseada em modelo espanhol e outros músicos
como malabo strit band, Luna Loca, Chiquitin, Dambo de la Costa, Ngal Madunga, Lily Afro.
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2.3.3 Religião
1.3.4 Culinária
Outrossim, peixe e frango são pratos comuns, o pimentão e outras especiarias também
são muito populares. Os principais ingredientes da culinária equatoriana vêm da flora e fauna
locais, incluindo banana, batata doce, pão de frutas, inhame, cacau em pó (conhecido
localmente como Malanga), amendoim e caracóis. Caracterizada pela forte influência da
gastronomia africana.
Vale destacar que a partir do final do século XX, a renda per capita (por indivíduo)
tem aumentado com a exportação de petróleo, mas, infelizmente, a riqueza ainda se concentra
na mão de uma minoria, seja do clã que compõe o governo ou de companhias internacionais.
ANÁLISE E RESULTADOS
3
Animismo é a crença de que seres vivos, objetos inanimados e fenômenos da natureza possuem alma. (Holanda,
2000, p. 45)
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Em relação ao conteúdo, apurou-se que a Língua Portuguesa tem mais de 250 milhões
de pessoas falantes, sendo originada a partir do latim vulgar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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ANEXOS