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AD - Taquiarritmias e Bradiarritmias - Intensivo Geral
AD - Taquiarritmias e Bradiarritmias - Intensivo Geral
Geral e bradiarritmias
Taquiarritmias e bradiarritmias
Sumário
Questão 01 4
Revisando o Pareto 6
Questão 02 11
Revisando o Pareto 12
Questão 03 14
Revisando o Pareto 16
Questão 04 19
Revisando o Pareto 20
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Taquiarritmias e bradiarritmias
• Diagnóstico: o primeiro ponto que precisamos nos atentar é o paciente típico que cai
nas questões. Geralmente, o paciente que tem FA aparece no enunciado como um
idoso com alguma história de doença cardíaca. Mas o mais importante mesmo
é o eletrocardiograma! Se encontrar um ritmo irregular, ausência de ondas P e QRS
estreito, não deixe de pensar em fibrilação atrial!
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Questão 01
(SURCE - CE - 2022) Mulher, 56 anos, hipertensa e diabética chegou na emergência referindo
palpitação e taquicardia há 3 dias. Refere episódios semelhantes, esporadicamente, que
costumam melhorar espontaneamente, porém o episódio atual não melhorou, procurando
então a emergência. Chegou com pressão arterial = 120 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 140
batimentos por minuto e o eletrocardiograma está abaixo.
ECG
Responder
Aluno(a) Aristo, saber reconhecer as características básicas das taquiarritmias no ECG será
essencial para o acerto de muitas questões, então vem com a gente que vamos te ajudar
nisso!
A fibrilação atrial (FA) é a taquiarritmia mais comum na prática clínica, desencadeada a
partir de mecanismos de reentrada nos átrios. Pode ocorrer em pacientes com ou sem
doença estrutural e tende a aumentar sua incidência com a idade e ser mais comumente
encontrada em pacientes que apresentam alterações estruturais. Então fique ligadinho(a)
na associação de hipertensão arterial e idade avançada!
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Taquiarritmias e bradiarritmias
O ECG da FA é caracterizado por ausência de onda P, R-R irregular, QRS estreito, podendo
variar a frequência cardíaca, que, em geral, é a responsável pelos sintomas referidos pelos
pacientes, como, por exemplo, as palpitações, geralmente quando em níveis > 150 bpm
(mas podem surgir antes disso). Observe a imagem abaixo:
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Revisando o Pareto
A fibrilação atrial acomete principalmente idosos e portadores de doença cardíaca crônica.
É uma taquiarritmia atrial que se caracteriza pela presença de múltiplos circuitos intermitentes
de reentrada no tecido atrial doente. Suas principais causas são: idade avançada (sua
prevalência aumenta com a idade), hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, valvopatias
(principalmente doença mitral), doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertireoidismo, intoxicação
alcoólica, apneia obstrutiva do sono, entre outras.
No enunciado de suas questões, o paciente com FA pode apresentar palpitações, dispneia,
tontura e desconforto precordial, porém, muitas vezes essa taquiarritmia é assintomática.
Seu exame físico é caracterizado por um ritmo cardíaco irregular, perda da onda A no pulso
venoso e a ausência de B4. Essa é uma dica importante, pois se a questão citar a presença
de B4, FA já pode ser descartada.
As principais alterações eletrocardiográficas são: ausência de onda P, intervalo R-R irregular,
frequência cardíaca geralmente > 100 bpm, QRS estreito. Além disso, a linha de base da
FA pode apresentar ondas F, que são pequenos potenciais elétricos gerados pelos átrios,
formando irregularidades na linha de base do ECG. Na FA, essas irregularidades costumam
ser finas, mas em alguns casos podem ser mais grosseiras, simulando o flutter atrial. Nesse
caso, a diferença será que na FA as ondas F são aleatórias e não há relação entre elas
e o complexo QRS.
Dica: suspeite de fibrilação atrial em todo eletrocardiograma com ritmo irregular!
ECG característico de FA – ausência de onda P e intervalos R-R irregulares, com QRS estreito
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Classificação Duração
Para o tratamento, assim como nas outras arritmias, vamos raciocinar conforme a estabilidade
do quadro do paciente.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Escore CHA2DS2-VASc
H HAS 1 ponto
D Diabetes 1 ponto
Conduta:
• Nenhum ponto: não há necessidade de anticoagulação profilática.
• 1 ponto: é recomendado. Aqui a conduta não é tão fechada. Pode-se não iniciar a profilaxia
antitrombótica OU iniciar a anticoagulação plena - portanto, o ideal é individualizar a conduta.
• 2 ou mais pontos: anticoagulação plena.
Essa recomendação entra em acordo com o Harrison, uma referência geral nas provas. Mas
preste atenção, pois as últimas diretrizes evidenciaram que mulheres sem outros fatores de
risco (CHA2DS2-VASc = 1) possuem a mesma probabilidade de evento embólico do que
o homem sem outros fatores (CHA2DS2-VASc = 0), o que vem embasando para anticoagular
mulheres com pontuação maior ou igual a 3. Para homens, segue a recomendação de
anticoagular com escore 2 ou mais.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Como fazer?
• Se for uma FA crônica (maior que 48h) ou de tempo indeterminado, deve-se realizar um
ecocardiograma transesofágico (ECOTE). Caso não haja trombo em cavidades cardíacas,
é permitido cardioverter.
• Se o ECOTE não estiver disponível ou houver trombos, deve-se anticoagular o paciente por
3 – 4 semanas e só depois realizar a cardioversão.
• Anticoagular por no mínimo 4 semanas após a cardioversão. Se o CHA2DS2-VASc for alto,
deve-se manter a anticoagulação permanentemente.
• Antiarrítmicos mais usados: propafenona ou amiodarona. A amiodarona é a queridinha (na
vida e nas provas) e tem a vantagem de poder ser usada em pacientes com cardiopatia
estrutural.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
ECG - Flutter atrial - presença de ondas F em “dente de serra”, QRS estreito e regular
Como tratar?
O flutter responde bem à cardioversão elétrica sincronizada (50 a 100J), por isso esse
é o tratamento de escolha para pacientes estáveis ou instáveis. O tratamento definitivo pode
ser realizado com ablação.
Se a conduta for a não reversão, deve-se realizar terapia anticoagulante crônica pelo escore
CHA2DS2-VASc, semelhante à fibrilação atrial.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Questão 02
(UNIFESP - 2022) Mulher, 28 anos, sem antecedentes patológicos, procurou PS com
queixa de palpitações de início súbito, sem outros sintomas associados, há 1 hora.
Ao exame físico, PA = 110 x 70 mmHg, FC = 170 bpm, SpO2 = 99%. ECG de admissão
a seguir.
a) Amiodarona intravenosa.
b) Betabloqueador intravenoso.
c) Cardioversão elétrica.
d) Adenosina intravenosa.
Responder
Questão abordando o tratamento das taquiarritmias. Para acertar você precisa saber
interpretar o ECG para conseguir identificar qual ritmo a paciente está apresentando e indicar
o tratamento correto. Vamos lá?
Estamos diante de uma mulher jovem com eletrocardiograma demonstrando uma taquiarritmia
(FC > 100 bpm) com QRS estreito (< 3 quadradinhos) e intervalo R-R regular (distância entre os
QRS iguais). Nesse caso, já sabemos que estamos diante de uma taquiarritmia supraventricular
que pode ser: taquicardia por reentrada nodal (TRN), flutter atrial e taquicardia atrial (TA).
Como o intervalo R-R é regular descartamos FA. Não temos ondas “F” ou ondas P visíveis,
então descartamos flutter e TA, respectivamente. Além disso, o ECG possui pseudo R’ um
achado que faz parte do diagnóstico da TRN, que significa na verdade uma onda P retrógrada
no finalzinho do QRS, imitando uma onda R’ (aquela segunda onda positiva, após o R). Ou seja,
devemos suspeitar de taquicardia supraventricular por reentrada nodal!
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Taquiarritmias e bradiarritmias
O tratamento das taquiarritmias com QRS estreito em pacientes com sinais de instabilidade
hemodinâmica (ex.: dor torácica, congestão pulmonar) é a realização de cardioversão elétrica
imediata. Enquanto nos casos sem sinais de instabilidade deve-se iniciar o manejo da arritmia
com a realização de manobra vagal ou administração de adenosina IV se refratário a manobra.
A medicação tem que ser administrada rapidamente devido ao seu curto tempo de meia-vida.
Revisando o Pareto
As taquiarritmias supraventriculares aparecem com frequência nas provas em pacientes jovens
(20 – 40 anos), normalmente mulheres. Sua fisiopatologia envolve um circuito de reentrada
formado no nó AV. As principais características eletrocardiográficas desse grupo de arritmias
são: frequência cardíaca > 100 bpm, complexo QRS estreito e intervalo R-R regular. Muitas
vezes não conseguimos visualizar a onda P na morfologia impressa no ECG, porém, em alguns
casos, pode haver presença de onda pseudo-s em DII/DIII e onda pseudo-R’ em V1, que,
na verdade, são ondas P retrógradas.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Paciente instável?
Cardioversão elétrica sincronizada - 50 a 100 J.
Paciente estável?
• Inicialmente tentar a manobra vagal (massagem em seio carotídeo) ou Valsalva modificada,
mas se não reverter, deve passar para o próximo passo.
• Próximo passo: adenosina 6 mg em bolus + flush de soro fisiológico.
• Próximo passo: adenosina 12 mg em bolus + flush de soro fisiológico.
• Próximo passo: betabloqueador (metoprolol) ou bloqueador do canal de cálcio + contactar
especialista.
Para finalizar, vamos falar de outro diagnóstico que também pode cair em suas provas como
diagnóstico diferencial das taquiarritmias supraventriculares:
A síndrome de Wolf-Parkinsons-White uma síndrome de pré-excitação ventricular, em que
há uma via anômala de condução extranodal, que liga o miocárdio do átrio ao ventrículo,
permitindo uma pré-excitação ventricular.
No ECG, podemos observar: intervalo PR curto (< 120 ms) e o aparecimento da onda delta,
um alargamento da parte inicial da onda R do intervalo QRS, além de alterações na repolarização
ventricular (onda T). Note que, por isso, o complexo QRS pode ser, em alguns casos, maior
que 120 ms, e assim, considerado alargado.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Questão 03
(ENARE - 2022) Um homem de 57 anos procura atendimento médico com queixa de
palpitações e dor torácica tipo aperto, de início há 30 minutos. Apresenta hipotensão
(PA 60 x 40 mmHg). Após avaliar o ritmo mostrado a seguir, qual é a conduta mais adequada?
ECG
a) Manobra vagal.
b) Adenosina 6 mg EV em bolus.
Responder
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Com essas informações, sabemos que estamos diante de uma Taquicardia Ventricular (TV),
mas devemos classificá-la e de que forma faremos isso? Pela morfologia do complexo QRS!
• TV monomórfica: note que os complexos QRS são iguais.
• TV polimórfica: note que os complexos QRS são diferentes.
• Anárquica: corresponde a fibrilação ventricular.
Com a análise que fizemos, chegamos a conclusão que se trata de uma taquicardia
ventricular monomórfica. Qual deve ser a conduta diante desse caso?
Lembre-se que no início do comentário destacamos duas informações: dor torácica
e hipotensão. Você diria que este paciente está estável ou instável? Essa informação
muda a nossa conduta, preste muita atenção!
Ele está INSTÁVEL! Portanto, o tratamento de escolha é a cardioversão elétrica
sincronizada. A cardioversão sincronizada promove uma despolarização em todo o miocárdio,
permitindo que as células do nodo sinoatrial (NSA) reassumam o controle do ritmo cardíaco.
Algo a mais: como decorar os principais sintomas que indicam instabilidade? São os 5 D’s:
• Dor torácica com característica anginosa.
• Diminuição da PA (hipotensão).
• Desmaio (síncope).
• Dispneia.
• Diminuição do nível de consciência (Glasgow < 15).
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Revisando o Pareto
As taquiarritmias com complexo QRS alargado incluem as variações das taquicardias
ventriculares, e as principais são a monomórfica (um único formato de complexo QRS)
e a polimórfica (vários formatos de QRS), que tem intervalo R-R irregular. Podem também ser
classificadas como sustentadas (duram mais de 30 segundos) e não sustentadas (duração
menor que 30 segundos).
Apesar das principais taquiarritmias de QRS alargado serem ventriculares, vale destacar que
nem toda taquicardia é classificada desta forma. Se houver condução por feixe acessório (como
na síndrome de Wolff-Parkinson-White) ou bloqueios de ramo, uma taquicardia supraventricular
pode se apresentar com QRS alargado.
Quando pensamos nos pacientes com taquicardia ventricular monomórfica, o tratamento é:
• Paciente instável: cardioversão elétrica sincronizada com 100 J.
• Paciente estável: antiarrítmicos, como a amiodarona, procainamida, lidocaína e sotalol.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Essa taquiarritmia é caracterizada por uma FC muito elevada, quase sempre está associada
à instabilidade hemodinâmica e de forma muito comum se degenera em fibrilação ventricular,
portanto, o seu tratamento é a desfibrilação elétrica (iniciando com 200J), com intuito de
reversão imediata para um ritmo cardíaco sinusal.
Já a Torsade de Pointes é a taquicardia ventricular polimórfica sustentada com intervalo
QT longo. Esta arritmia ocorre nos portadores da Síndrome do QT longo, caracterizada por
intervalo QTc > 0,45s. Algumas drogas podem aumentar o intervalo QT e propiciar tal arritmia,
como a azitromicina, tricíclicos, cloroquina, entre outros.
ECG: dissociação atrioventricular, QRS alargado e aberrante, com diferentes morfologias
e que ora tem maior amplitude e polaridade positiva, ora tem menor amplitude e polaridade
negativa. Seu intervalo QT está aumentado.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Em suas provas, o tratamento das bradiarritmias é simples e envolve dois pilares: uso
de atropina ou marcapasso transcutâneo.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Questão 04
(HBP - RP - 2021) Paciente de 56 anos vem ao PS com sensação de mal-estar torácico.
Ao exame físico, notado bradicardia. O traçado do ECG apresenta-se abaixo.
Qual o diagnóstico?
ECG
Responder
CCQ: Saber que no BAV 2.º grau Mobitz tipo I, há aumento do intervalo PR
com cada batimento, até que ocorre o bloqueio de 1 impulso
Quando falamos de bloqueio de 2.º grau, temos que nos lembrar que alguns impulsos serão
bloqueados e outros não. E aqui pode ter "aviso" ou pode não ter "aviso", assim dividimos em
2 tipos de BAV de 2.º grau:
• Mobitz tipo I (existe aviso): aqui o PR vai alargando com cada batimento (este é o aviso)
até que em determinado momento o impulso é completamente bloqueado, ou seja,
aparece uma onda P que não é seguida de um complexo QRS.
• Mobitz tipo II (não existe aviso): este, já é considerado um BAV maligno, pois o impulso
é bloqueado sem aviso, o intervalo PR se mantém constante, mas subitamente 1 impulso
é bloqueado e observamos uma onda P que não é seguida do complexo QRS.
Como podemos observar na nossa questão, o intervalo PR vai aumentando e então ocorre
o bloqueio do impulso, ou seja, podemos dizer que existe o "aviso", então se trata de um
BAV de 2.º grau Mobitz tipo 1.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Vamos às alternativas:
Alternativa A - Incorreta: O BAV de primeiro grau se manifesta por alargamento do
intervalo PR (> 200 ms), aqui não ocorrem bloqueios completos de impulsos, apenas esse
alentecimento. Como ocorre bloqueio total de um impulso na nossa questão, esta alternativa
está incorreta.
Alternativa B - Correta: Como explicado acima, após recursos a banca modificou o gabarito
para alternativa B.
Alternativa C - Incorreta: O mobitz tipo 2, como explicado, não teria este prolongamento do
intervalo PR que está presente no ECG.
Alternativa D - Incorreta: No BAV total ocorre dissociação entre as ondas Ps e os complexos
QRS, e não é o que observamos no nosso paciente. Além de haver dissociação entre Ps
e QRS, no BAV total o intervalo P-P e R-R são regulares.
Revisando o Pareto
As bradiarritmias são distúrbios do ritmo cardíaco caracterizadas por frequência cardíaca
< 50 – 60 bpm.
Podem ser:
• Benignas: pouco sintomáticas ou assintomáticas.
– Conduta: expectante (observação) ou atropina.
– Em algumas questões podem aparecer casos de pacientes jovens, atletas e assintomáticos
com uma FC menor que 50 bpm. A conduta é expectante! Trata-se de uma bradicardia
fisiológica.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
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Taquiarritmias e bradiarritmias
Além dos bloqueios atrioventriculares, os pacientes podem ter bloqueios de ramos ventriculares.
São classificados em graus (primeiro, segundo e terceiro grau) e conforme a região acometida
(direita ou esquerda), entretanto, os tipos mais frequentes nas provas são os bloqueios de
ramo de terceiro grau, ou completos, direitos ou esquerdos.
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Taquiarritmias e bradiarritmias
O que você mais precisa saber sobre os bloqueios de ramos na sua prova são os seus critérios
eletrocardiográficos. No bloqueio de ramo esquerdo de terceiro grau, as principais alterações
no eletrocardiograma são: alargamento do complexo QRS (> 0,12s); padrão R entalhado em
V5, V6, DI e aVL; ausência de onda Q em V5, V6, DI e aVL; presença de onda rS com onda S
alargada e entalhada em V1 e V2, onda T sempre oposta ao QRS (ex.: QRS negativo em V1
e V2 com onda T positiva).
As principais causas de BRE são a hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença arterial
coronariana, miocardite, entre outras.
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