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- Política durante Copa do Mundo na Itália (Década de 30)
Mussolini foi, provavelmente, o primeiro governante a usar o futebol como
extensão da política. Acreditava ele que poderia fidelizar as massas,
especialmente a Giovinezza (a juventude), por meio do esporte. Com um
Mundial jogado em território italiano, queria mostrar ao mundo sua força e
capacidade de organização. De quebra, ainda buscava legitimar seu governo
junto à comunidade internacional, que questionava seus métodos – obrigar
professores a usarem o uniforme fascista e exibir a execução de opositores
ideológicos são alguns deles, segundo conta o livro Glória Roubada: O Outro
lado das Copas, do jornalista Edgardo Martolio.
A copa foi disputada entre 16 países em sistema eliminatório de jogo único.
Itália e Tchecoslováquia foram para a final.
Antes de cada partida os jogadores do time da Itália recebiam um bilhete
enviado por Mussolini que dizia "vitória ou morte".
Segundo conta Edgardo Martolio, para garantir a "imparcialidade mostrada
dias antes" Vaccaro exigiu que o árbitro da final fosse em Ivan Eklind, o mesmo
da semifinal da Itália contra a Áustria.
No dia da final, perfilados, jogadores italianos, árbitro e auxiliares levantaram
o braço direito e estenderam a palma da mão em direção às tribunas. Não era
um gesto qualquer, mas a saudação a Benito Mussolini. Era o fim da 2ª Copa
do Mundo e o auge do fascismo no futebol.
Sem se importarem
com o ambiente da
partida, os tchecos
saíram na frente a 20
minutos do fim, com o
atacante Antonín Puc. O
empate viria a nove
minutos do fim, dos pés
de Orsi. O 1×1 levou a
partida para a
prorrogação. Em nome
do ditador, Vaccaro se
dirigiu ao vestiário para mostrar quão importante era aquele título. “Senhor
Pozzo, Mussolini mandou lhe dizer que você é o único responsável pelo
sucesso, mas Deus o ajude se falhar”, disse o dirigente ao técnico.
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Na prorrogação, o atacante Schiavio marca e garante o título à Itália. Nas
arquibancadas, torcedores gritam “Du-ce, Duce”. Quatro anos depois a Azzurra
voltaria a repetir o feito
em um cenário pré-
guerra, no qual a
preocupação maior
eram os campos de
batalha, e não os do
esporte. De 34 em
diante, o mundo teve
certeza: futebol e
política sempre jogaram
juntos.
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- Estádios onde ocorreram a Copa de 1934
1. Estádio Nazionale del PNF
Introdução
O estádio Nazionale del PNF (francês: Stade national du PNF) é um antigo
estádio em Roma, Itália.
O estádio Nacional foi construído em 1911 e tem capacidade para 50.000
pessoas. Foi parcialmente reconstruído em 1927, onde assumiu o nome de
Estádio Nacional do PNF, que manteve até 1943. Depois da guerra, o estádio
foi simplesmente chamado de Estádio Nazionale e depois Estádio Torino em
memória do time Torino Football Club, que morreu no drama do Superga.
Eventos
Copa do Mundo FIFA 1934
Futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1960
Final da Taça dos Campeões da Europa de Futebol de 1960-1961, 27
de maio de 1961
Campeonato Europeu de Futebol de 1968
Copa do Mundo FIFA 1990
Memorial Artemio Franchi ,desde 2008
Medidas
Área: Gramado natural
Capacidade:47.300 pessoas
Dimensões:105m × 68m
Jogos
Recebeu três das 17 partidas da Copa do Mundo FIFA de 1934 ,incluindo a
final entre Itália e Tchecoslováquia em 10 de junho de 1934.
Tabela 1
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Imagens
https://images.app.goo.gl/u1hwAjEMVGuZSk4SA
https://images.app.goo.gl/HMH9KqQWTJPLcGfg7
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Na Copa do Mundo de 1934, hospedou três partidas da competição, sendo
uma partida extra de desempate entre Itália e Espanha.
Tabela 2
Imagens
https://images.app.goo.gl/SaaBpLAXieMEPRCcA
https://images.app.goo.gl/Z8iYAxqnNTs1w22N8
3. Estádio Luigi-Ferraris
Introdução
O estádio Luigi-Ferraris (no italiano Stadio comunale Luigi Ferraris), que
também leva o apelido de Marassi, nome do bairro onde está localizado.
O estádio foi inaugurado em 22 de janeiro de 1911por uma partida
entre Gênova e Inter de Milão. Sua capacidade era então de 20.000 lugares.
O1 ° de janeiro de 1933, o estádio, que até então se chamava Stade
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Marassi, passou a se chamar Stade Luigi-Ferraris em homenagem ao ex-
capitão do Gênova, herói da Primeira Guerra Mundial.
Durante a Copa do Mundo FIFA de 1934, o Estádio Luigi-Ferraris sediou as
oitavas de final entre Brasil e Espanha. Para a ocasião, sua capacidade foi
aumentada para 30.000 lugares.
Em 1989, o estádio foi demolido e reconstruído para a Copa do Mundo FIFA
de 1990. Lá aconteceram três jogos do Grupo C na primeira rodada e nas
oitavas de final entre Romênia e Irlanda.
O recorde de público do estádio foi estabelecido em 27 de fevereiro
de 1949durante um jogo entre Itália e Portugal com mais de 60.000
espectadores.
Eventos
Copa do Mundo FIFA de 1934
Copa do Mundo FIFA 1990
Medidas
Área: Gramado natural
Capacidade: 36.569
Dimensões: 105×38m
Jogos
Durante a copa de 1934 o estádio teve apenas um jogo.
Tabela 3
Imagens
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https://images.app.goo.gl/yCuKjUPRgpbx2Cdd9
https://images.app.goo.gl/aiLraCJmaafmSnRH6
Medidas:
Área: Gramado natural
Capacidade: 28.140
Dimensões: 105×68m
5. Estádio Litorialle
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de atletismo em volta do campo. Recebeu duas partidas da Copa do Mundo de
1934.
Eventos:
Características:
Local: Bolonha,Italia
Gramado: Grama Natural(105×68m)
Capacidade: 38.279
Eventos:
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Características:
https://alambrado.net/as-grandes-partidas-do-san-siro/
Projetado por Amedeo D’Albora para sediar partidas napolitanas, o estádio foi
construído entre agosto de 1929 e fevereiro 1930 perto da Estação Central de
Nápoles. A obra foi totalmente financiada por Giorgio Ascarelli, o primeiro
presidente de Nápoles. Ele foi originalmente chamado “Stadio Vesuvio”,
referindo-se ao famoso vulcão napolitano, e suas arquibancadas de madeira
poderia receber 20.000 pessoas.
Eventos:
Características:
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https://www.ostadium.com/stadium/3244/stadio-giorgio-ascarelli
Eventos:
Copa Do Mundo
1934
Características
Local: Trieste,
Itália
Capacidade: 6226
https://
pt.m.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio_Giuseppe_Grezar
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- Cultura Italina de uma forma geral
A Cultura da Itália é famosa pela sua arte e pelos seus monumentos, entre os
quais se encontram a Torre de Pisa, o Coliseu de Roma, bem como pela sua
comida (pizza, pasta, etc.), vinho, estilo de vida, elegância, design, cinema,
teatro, literatura, poesia, artes plásticas, música (especialmente a Ópera), e, de
uma forma geral, por aquilo que é considerado por muita gente "bom gosto".
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casas e estátuas).
Costumes: o povo italiano tem muito orgulho da terra natal e demonstra isso
com bandeiras nas janelas e sacadas das casas durante o ano todo.
Ainda que esse costume frequente não seja uma recomendação da maioria
dos médicos, italianos são famosos por tomar doses frequentes de café
expresso com alto teor de cafeína, Não é à toa que a Itália é também famosa
por seu café, expondo nomes em italiano de modos de se beber café para o
mundo inteiro como, por exemplo, café lungo, ristretto, entre outros.
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O pão faz parte de uma série da lista de comidas típicas da Itália. Esse
alimento tão simples é elevado a outro patamar no país, sendo usado
praticamente em todas as refeições do dia-a-dia.
Além dos próprios pratos que fazem uso do pão, como a tradicional focaccia,
os italianos também têm o costume de usar o pão para acompanhar as
refeições. É muito comum ver um italiano pegar um pedaço de pão para
“limpar” o molho que fica no prato de uma macarronada. Esse costume é
chamado de “fare la scarpetta” em italiano.
É possível beber água de graça em algumas ruas, nas fontes públicas. Basta
levar uma garrafinha e encher. A água tem um gosto mais salgado, como em
várias regiões da Europa, mas é própria para consumo;
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- Itália: festividades religiosas
O povo italiano adora se reunir para comemorar, pois seu país é repleto
de eventos culturais e religiosos que ganharam bastante fama país a fora.
Dentre esses eventos, os dois mais conhecidos são:
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As origens de todas as tradições são muito diversas, passando principalmente
pelo cunho religioso, mas também pelo esportivo ou só para festejar mesmo. O
que realmente importa é que essas festividades são incríveis e ganham muita
fama por sua escala de excentricidade.
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- Itália Anos 1930: Emergência das galerias de arte e do
colecionismo de arte moderna
A historiografia da arte na Itália situa os anos1930 como o momento de
crescente atividade de um colecionismo privado de arte moderna italiana ligado
à emergência de um sistema de galerias promotoras da nova arte (COLOMBO,
PONTIGGIA & GIAN FERRARI, 2003; COLOMBO & PONTIGGIA, 2004). Ao
longo da década, esse Itália Anos 1930: Emergência das galerias de arte e do
colecionismo de arte moderna circuito teve uma importante atuação na
organização de mostras oficiais de arte italiana no exterior, e recebeu um forte
suporte governamental. Podemos dizer que a exposição de oito artistas
reunidos em torno da noção de Novecento idealizada por Margherita Sarfatti,
na Galeria de Lino Pesaro, em Milão, em 1922, seria uma primeira ação nessa
direção, uma vez que levaria à realização das duas edições da Mostra do
Novecento Italiano em 1926 e 1929 como um projeto oficial (PONTIGGIA,
2003: 159-175)
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Nesse mesmo período, Vittorio Emmanuele Barbaroux inicia suas atividades
como galerista e colecionador (COLOMBO & PONTIGGIA, 2004). Em 1927,
depois de se casar com a filha do grande colecionador de arte italiana do
século XIX Gaspare Gussoni, Barbaroux fundou a Galleria Milano e entre 1930
e 1935 empenhou-se na apresentação de artistas ligados às tendências do
Novecento Italiano.
Em 1931, com a morte do sogro, constituiu a nova sociedade anônima da
Galleria Milano, que muda de nome em 1938 para Galleria Barbaroux.
Em 1940, a galeria foi premiada por suas atividades culturais e definida
como primeira galeria privada nacional da Itália, dentro do novo programa
cultural do ministro de educação nacional, Giuseppe Bottai.O nome de
Barbaroux e de sua galeria Milano emergem em alguns momentos importantes
também na promoção da nova arte italiana no exterior. A primeira exposição
organizada pela galeria fora da Itália foi a 22 Artistes Italiens, na galeria
Bernheia de Paris, em 1932, que resultou na doação de 12 obras de artistas
participantes da mostra às coleções das galerias das escolas estrangeiras de
arte contemporânea do Jeu de Paume.
O texto de apresentação da mostra foi escrito pelo crítico francês Waldemar
Georges, que a partir de então (e até a publicação das Leis Raciais na Itália),
passa a colaborar intensamente com as atividades da galeria e do editor
Giovanni Scheiwiller, da casa editorial Hoepli de Milão. A estreita relação de
Barbaroux e sua galeria com o ambiente parisiense parece se refletir também
em outras doações feitas a acervos públicos franceses, no mesmo período
(como no caso da doação Borletti para Paris, em 1935), bem como a presença
de seu nome na comissão organizadora de uma série de exposições de arte
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moderna italiana em várias capitais europeias. Além disso, ele aparece
associado a personagens políticos importantes, tais como o senador Carlo
Frua de Angeli, que ao mesmo tempo é membro do organismo para-
diplomático Comité France-Italie, para a promoção de intercâmbio cultural entre
os dois países no período. Barbaroux reaparece em continente
sulamericano, não só por via de obras adquiridas por Matarazzo através de
sua galeria, mas também na apresentação de sua própria coleção de
arte moderna italiana, em Buenos Aires, em 1947.3 Tanto num caso
quanto no outro, ele ainda parece difundir as tendências do Novecento
Italiano e o grupo dos chamados Italianos de Paris.Já em Veneza, os
anos 1930 são marcados pela intensa atividade do editor de livros de
artista e colecionador Carlo Cardazzo, que começa a forma sua coleção
no final dos anos 1920 (FANTONI, 1996 e BARBERO, 2008). Cardazzo foi
antes colecionador e abriu sua primeira galeria (Il Cavallino) em Veneza, em
abril de 1942, depois do enorme sucesso alcançado por sua coleção em duas
mostras de destaque no ano anterior. Uma seleção de 100 obras de sua
coleção foi exposta em abril de 1941 na Galleria d’Arte di Roma (galeria do
sindicato nacional fascista dos artistas italianos), e depois exibida numa
grande mostra de coleções privadas em Cortina d’Ampezzo, no norte da
Itália (GIACON, 2005), quando ele recebeu um prêmio do ministério de
educação nacional pela alta qualidade de sua coleção.4Com o fim da II Guerra
Mundial, em 1945, Cardazzo encerra as atividades de sua galeria
veneziana, entregando-a aos cuidados do irmão Renato, e abre uma nova
galeria em Milão. Apesar da situação de penúria do território italiano no
imediato pós-guerra, as atividades de sua galeria Il Naviglio são bastante
prósperas e viriam a se tornar referência para as novas tendências e vertentes
da arte italiana ao longo da década de 1950.
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Bibliografia Política durante Copa do Mundo na Itália (Década de 30)
https://ludopedio.org.br/arquibancada/italia-e-a-copa-de-34-uma-vitoria-com-
toques-de-fascismo/
https://www.queroviajarmais.com/curiosidades-italia-cultura-costumes/
https://www.eurodicas.com.br/costumes-da-italia/
https://www.eurodicas.com.br/tradicoes-da-cultura-italiana/
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