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Projecto de Sigano
Projecto de Sigano
Portanto, o currículo local surge como suporte do currículo nacional que integra diversos
saberes da vida e de interesse da comunidade autóctone a volta da Escola, nas mais variadas
disciplinas contempladas no Plano de Estudos.
1.3.Problematização
A presente pesquisa no seu estudo ira abordar sobre o Papel do Saber Local no transplante
Urbana-Urbana das Escolas como Causas de mão clima organizacional: Um Estudo de caso
das dificuldades enfrentado no PEA da escola primaria Completa de
Em que medida a exploração do saber local contribui para um bom clima no transplante
Urbano-Urbano na Escola Primaria ?
1.4.Objectivos
Segundo Belo (2004), objectivo é “sinónimo de meta, o fim que o pesquisador pretende
atingir”. P.9
Afirmam Marconi e Lakatos (1999) que toda a pesquisa deve ter um objectivo
determinado para saber o que vai procurar e o que se pretende alcançar. Daí foram
definidos os seguintes objectivos:
1.4.1.Objectivo Geral:
Analisar a A
Papel Fundamental no Desenvolvimento Organizacional na Escola Secundária do 1º e 2º
ciclo de Rapale (2019-2020).
1.4.2.Objectivos Específicos:
1.5.Perguntas de Pesquisa
Hipóteses
Em função do acima exposto e com o intuito de se traçar uma linha orientadora para o
estudo deste tema convocou-se MUGRABI e DOXSEY (2003:40) que advogam que “a
hipótese é uma proposição de resposta provisória e relativamente sumária à questão
colocada”. Os mesmos autores vão mais longe ao referirem que a hipótese tende
formular uma relação entre factos significativos ou entre dois conceitos. Enfim, guia o
trabalho de colecta e de análise de dados, ajudando a seleccionar os factos observados.
A fraca assimilação dos saberes locais no PEA da EPC, provavelmente esteja ligada ao
desqualificadacao tribas o que através dos conhecimento do censo comum sempre prova
danos escolares.
1.6. Justificativa
O grande desafio que se verifica nas empresas hoje em dia, é de desenvolver a qualificação e
o potencial de seus colaboradores para obter em contrapartida alto desempenho, aceitação de
maiores responsabilidades e comprometimento com os resultados pela empresa desejados,
criando condições mais favoráveis à inovação, ao aprimoramento da qualidade, ao
intercâmbio de informações, internamente e com o mercado e ao relacionamento com os
clientes
Pois bem, é vidente que para que se possa avaliar o desempenho de um funcionário é
necessário analisá-lo através de vários indicadores, estes indicadores de desempenho estão
relacionados com o esforço individual. A avaliação de desempenho, então, não se torna um
fim, mas um instrumento, uma ferramenta para que possamos melhorar os resultados dos
recursos humanos na organização
A relevância do tema centra-se exactamente no caso actual em que tem- se registado nas
escolas, pelo facto de que as escolas serem um dos meios que envolve muitos funcionários e
Agentes do estudado que frequentemente precisam de uma avaliação do seu desempenho para
poder se melhor do seu desempenho, levando em consideração que são espelhos da sociedade
e devem dar bom exemplo a sociedade. Como forma de mostrar a preocupação da autoraa por
isso levanta a questão como um procedimento para investigação das reais causas que leva
com que o problema se registe, também olhando na possível solução de modo a que se tenha
melhores funcionários e Agentes do estado nas escolas Publicas.
No que concerne ao aspecto técnico-científico, os resultados desta pesquisa oriundos das mais
diversas hipóteses igualmente técnico-científicas avançadas nesta, podem de alguma forma
serem articuladas com as técnicas já conhecida e utilizadas na Escola e ajudar na melhoria
deste problema em destaque.
Como um estudante, o tema é fundamental porque relata uma realidade que acontece nas
nossas organizações sejam elas públicas ou privadas, tornando uma relação entre os
conhecimentos adquiridos com o facto. E, para que se tente minimizar o fracasso dos
funcionários é importante ter uma avaliação para melhorar as suas falhas.
É para servir de suporte para futuros estudos nas áreas afim bem como providenciar um
conhecimento académico, que servirá de referência e contributo nas universidades que
administraram cursos relacionados com a Administração pública nas cadeiras de Gestão de
Recursos Humanos e Gestão e Planificação Estratégica na Função Pública.
II Capitulo: arrola a revisão de literatura. Neste capítulo são abordados literatura teórica,
norteadora do trabalho, a literatura empírica em essência o que foi escrito noutros países sobre
este assunto e por fim a literatura focalizada cujo âmbito de abordagem vai mais para a
literatura local de Moçambique para se perceber o que já foi escrito sobre o tema, e se fazer
comparação com que esta ser feito.
2.1. Introdução
Neste capítulo serão apresentadas as discussões teóricas em torno do tema em estudo, para
uma melhor compressão deste capítulo serão arrolados conceitos básicos relacionados com o
tema em abordagem.
Saber local
É nessa abordagem que LYOTARD (1989:43), advoga que ̋os saberes se fundamentam na
competência que excede a determinação e aplicação do mero critério da verdade”. Os saberes
dizem respeito à eficiência, a justiça e felicidade, a normalidade. O autor acima, afirma que o
Saber “é aquilo que torna qualquer pessoa capaz de proferir bons enunciados avaliativos”.
Isto é o saber é mais abrangente ele inclui enunciados científicos e culturais que de facto
estes últimos são incorporados em saberes locais.
O termo “Local” referido no contexto do saber local não se refere apenas ao espaço
localizado geograficamente, mas aos discursos educativos produzidos por pessoas de uma
determinada comunidade. Refere se aos discursos de pertença comunitária que desempenham
uma função na educação dos jovens da mesma comunidade. Local tem um carácter regional e
caracteriza os residentes de uma determinada comunidade, ou cultura situada no espaço.
Desta forma, a selecção de conteúdos pode, pois, incluir a matéria que não sendo meramente
local do ponto de vista geográfico, se afigura relevante a sua aprendizagem no contexto da
comunidade.
O saber local dá-se dentro do universal e vice-versa é por isso que LYOTARD (1989:43),
relaciona o saber local com o saber científico. Ele entende que o saber científico não é só o
conjunto de enunciados, mas também “o saber voltado à vida quotidiana e a escola tem a
obrigação de ensinar esse saber. O saber escolar é abrangente e prático e diz respeito à vida
da localidade”.
A relação que o autor que se tem vindo a citar faz entre o saber local e o saber científico é
legítima porque o saber se auto-afirma como saber científico recorrendo ao saber local, por
isso este afirma ainda que o "saber científico não pode saber e fazer saber que ele é o
verdadeiro saber sem recorrer ao outro saber narrativo, que é para ele o não saber e em caso
de ausência ele é obrigado a pressupor-se a si mesmo, caindo assim no que condena a
repetição do próprio, o preconceito". No entanto, querendo mostrar que para a construção do
saber científico é preciso recorrer-se a outras formas de saber que são empíricas de forma a
avançar com a sistematização, GEERTZ (1997:10), defende que “as formas de saber são
sempre e inevitavelmente locais, inseparáveis de seus instrumentos e de seus invólucros”.
Contudo, esta abordagem que o autor coloca nos remete a ideia de que os saberes locais se
manifestam através de uma série de formas simbólicas, facilmente observáveis, um repertório
elaborado de designações que se manifestam e se sistematizam no processo de ensino e
aprendizagem.
Ora, em relação ao acima exposto, é importante notar que para ministrar uma aula é preciso
uma acção didáctica e na perspectiva de KARLING (1991: 34), “a didáctica é a ciência, a
técnica e a arte de bem orientar aaprendizagem e de conseguir que o aluno queira aprender”.
Num outro desenvolvimento o mesmo autor acrescenta que a didáctica é ciência, enquanto se
fundamenta em princípios científicos. É técnica, enquanto aplica princípios na acção docente.
A didáctica ensina como o professor deve agir para conseguir que o aluno aprenda da melhor
forma possível. A didáctica dará a orientação de como proceder em sala de aula. Ela indica
quais são as técnicas mais eficientes.
Clima organizacional
De acordo com Coda (1998) o Clima Organizacional é um indicador do grau de satisfação dos
membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente
da organização, tais como políticas de Recursos Humanos, modelo de gestão, missão da
empresa, processo de comunicação, valorização profissional e identificação das pessoas que
integram a empresa. O clima é visto como um fenômeno de comportamento relacionado com
o desempenho e os resultados obtidos nas organizações, retratando o grau de satisfação dos
indivíduos com as tarefas que realizam e com o ambiente de trabalho em si
Araujo e Garcia (2009) afirmam que as pessoas que fazem parte da organização contribuem
para a instalação de um Clima Organizacional favorável que conduz a resultados, pois é
através da presença de um clima favorável que se pode trabalhar a eficiência e eficácia da
organização, ou seja, para que as organizações conquistem os seus objetivos elas precisam
contar com funcionários satisfeitos e motivados, pois são eles que fazem com que tudo
aconteça.
A cultura de uma organização é um fator determinante do tipo de clima que nela existe, pois
compreende um conjunto de propriedades do ambiente de trabalho percebidas pelos
empregados, constituindo-se numa das forças importantes que influenciam o comportamento.
Portanto, o Clima Organizacional influencia e é influenciado pelo comportamento dos
indivíduos na organização, no seu desempenho, motivação e satisfação no trabalho. Nota-se,
que a Cultura Organizacional pode sofrer mudanças ao longo do tempo, mesmo que a
organização resista a elas.
Para Robbins (2002, p.503) a finalidade da Cultura Organizacional é dar uma direção, uma
identidade para a empresa, dizendo que a cultura “é a argamassa social que ajuda a manter a
organização coesa, fornecendo os padrões adequados para aquilo que os funcionários vão
fazer ou dizer”.
Sendo assim, a cultura de uma organização transpõe a identidade da mesma. Ela é aprendida,
transmitida, partilhada e construída ao longo do tempo servindo de chave para diferenciar
vários grupos. O Clima Organizacional, por sua vez, tem o intuito de fazer o levantamento do
ambiente interno que pode variar segundo a motivação de seus participantes.
Relativamente ao curriculo local, este serve-se como base para a sua integração e auto-
firmar-se como parte integrante no PEA. O currículo local resulta de conteúdos recolhidos na
comunidade através de entrevistas dirigidas aos intervenientes da educação. Nesta linha de
pensamento, CASTIANO (2003:5), diz que “o imperativo de introduzir os conteúdos locais
foi expresso por diferentes grupos sociais com objectivo de eliminar o deficit epistemológico
oferecendo ferramentas ao aluno para a leitura e interpretação dos fenómenos naturais,
sociais da região”. O INDE (2003:1), por sua vez, define currículo local como sendo: “Uma
componente do currículo nacional correspondente a 20% do total do tempo previsto para a
leccionação de cada disciplina. Esta componente é constituída por conteúdos definidos
localmente como sendo relevantes, para a integração da criança na sua comunidade”.
A intenção com o currículo local é, sem dúvidas, abrir mais espaço para os saberes locais
entrarem na escola. Nesta perspectiva, CASTIANO (2005:192) volta a referir que “o
Currículo local é um critério de ensino que facilita o aluno a viver os seus usos e costumes,
aprender a fazer e conservar os ensinamentos que a sociedade oferece, sobretudo ajudar a
obter prática e aplicação”.
O currículo local tem como principal objectivo a formação de cidadãos capazes de contribuir
para a melhoria da sua vida, da vida da sua família, da sua comunidade e do seu pais, tendo
em conta as necessidades e potencialidades locais. O currículo tem sido o meio pelo qual as
sociedades têm determinado ontologicamente o tipo de homem que pretendem.
Os saberes locais são a base do meio humano vivido como constitutivo do conteúdo e elas
são solidificados e cristalizados pelas comunidades para a sua transmissão às gerações
vindouras e este saber é explorado dentro de um contexto curricular que é o currículo local.
Nesta ordem de ideias o autor avança currículo local como sendo:
Matérias de interesse local no ensino centralmente definidos que aprofunda estes conteúdos
visando o desenvolvimento de atitudes e práticas relevantes de e para a comunidade; 2)
Aquilo que a comunidade acha que os seus filhos devem aprender e que é importante dentro
daquela comunidade; 3) São conteúdos relevantes para a escola ou local onde a escola se
encontra situada
O currículo tem sido o meio pelo qual as sociedades têm determinado ontologicamente o tipo
de homem que pretendem. A Intenção do currículo local é dar o espaço para os saberes locais
de forma a transcender a coexistência silenciosa entre o saber local e o científico, visto que ela
não é uma disciplina, mas sim um conjunto de conteúdos determinados .
A introdução do currículo local nas escolas permite, por outro lado a compreensão identitária
afim de não deixar que a produção do conhecimento careça apenas de uma validação
ocidental, mas nas próprias localidades possa ser validado esse mesmo conhecimento e se
encontre uma utilidade para todo o Moçambique. Contudo no plano de ensino espera-se que
o professor use 20% para ensinar o currículo local.
(1982: 22). Revela que “os geógrafos humanistas argumentam que sua abordagem merece o
rótulo de “humanística”, pois estudam os aspectos do homem que são mais distintamente
humanos: significações, valores, metas e propósitos”. A abordagem do autor mostra no
contexto do saber geográfico local que o aluno como membro da comunidade conhece os
objectos, apenas lhe faltam os conceitos dos próprios objectos de forma a garantir uma
melhor influência e saber influenciar-se pelo próprio meio onde se encontra inserido. Daí que
o lugar é aquele em que o indivíduo se encontra ambientado no qual está integrado, tem
significância afectiva para uma pessoa ou grupo de pessoas. O espaço envolve um complexo
de ideias. A percepção visual, o tacto, o movimento e o pensamento se combinam para dar o
sentido característico de espaço, possibilitando a capacidade para reconhecer e estruturar a
disposição dos objectos.
Uma geografia humanista considera a cultura como central para seu objetivo:Compreender o
mundo vivido de grupos humanos. Uma geografia marxista deve reconhecer que o mundo
vivido, apesar de simbolicamente constituído, é material e não deve negar sua objectividade
O enfoque dos saberes locais deve se as duas razõeis: a primeira, revitalizar o valor intrínseco
dos saberes locais, e o segundo eles, favorecem a inserção do aluno na sua comunidade. A
par da categorização, um autor contemporâneo escreve sobre a tipologia dos saberes locais,
trata-se de:
Aprender a conhecer
Aprender a fazer
Aprender a viver juntos ou aprender a viver com os outros.
Aprender a Saber
Aprender a conhecer oferece ao aluno a estrutura lógica que lhe permite ler e interpretar o
mundo. Com este saber o aluno lança se a descoberta, isto leva a compreender o ambiente que
lhe rodeia. Sob ponto de vista local os mais velhos ensinam os mais novos a interpretar os
fenómenos como a chuva, doenças, falta de chuva, origem dos lugares míticos e os rios mais
importantes da comunidade. O aumento de saberes sob diversos aspectos leva a compreender
melhor o ambiente, favorece o despertar da curiosidade intelectual, estimula o sentido crítico
e compreende o real mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir.
Relactivamente ao Aprender a fazer responde à questão como se faz algo, é um saber prático.
Responde a questão de como se faz algo e está ligado ao profissionalismo.
O saber fazer bem tem uma dimensão técnica: a do saber e do saber fazer, isto é do domínio
dos conteúdos de que o sujeito necessita para desempenhar o seu papel, aquilo que se quer
deste socialmente articulado com o domínio com a técnica, das estratégias que permitem que
ele ‘dê conta do seu recado em seu trabalho.
No contexto geográfico, este tipo de saber materializa-se na medida em que o aluno antes de
aprender na escola, tem conhecimento de técnicas de combate à erosão na sua comunidade
(usa sacos, planta relva abre canais de circulação de água entre outras), conhece e cuida das
florestas e lugares sagrados da sua comunidade, pratica a agricultura, sabe quando e como
colocar a semente na agricultura, todavia lhe falta saber o porquê de colocar a semente
naquele lugar e não noutro; porque é que um solo produz e outro não; saber quando e quais
os sinais da chuva, mas não sabe porque é que chove mais num momento e noutro não; enfim
conhece os objectos e não os conceitos, desta forma o papel dos educadores deve ser de
conciliar o objecto conhecido pelo aluno com o conceito contido nos programas de ensino, ou
seja, no saber escolar criando, deste modo, um “espaço de coexistência.”
É importante Aprender a viver junto para levar o aluno a tomar consciência das semelhanças
e da interdependência entre os seres humanos e o meio onde vive, este saber do ponto de
vista geográfico, leva ao reconhecimento do aluno como um ser social e que deve respeitar as
dinâmicas populacionais com os recursos que o meio disponibiliza para a sobrevivência, sob
ponto de vista local, portanto, leva o aluno a aprender e ocupar de forma sádia o espaço
geográfico e os outros elementos espaciais como partes integrantes do mesmo sistema e que
precisa-se respeitar e reconhecer os seus atributos diante de todo um conjunto, vivendo em
harmonia com a natureza e os outros seres. A educação tem por missão, por um lado,
transmitir conhecimento sobre a diversidade da espécie humana e, por outro, levar as pessoas
a tomarem consciência das semelhanças e da interdependência entre os seres humanos do
planeta.
Estes saberes categorizados pelo autor levam-nos aferir que para a formação de um cidadão
íntegro e participativo de uma determinada sociedade é preciso explorar os saberes
veiculados localmente em consonância com os escolares de forma a contribuir para a
resolução dos problemas e melhoria da vida das comunidades, visto que onde está o
problema lá está a solução do mesmo, só basta explorar os respectivos mecanismos de
resolução
O saber local produzido e cultivado por pessoas mais velhas da comunidade “Enciclopédias
tradicionais” é transmitido através da oralidade de geração para geração.
01 Elaboração do projecto
02 Revisão bibliográfica
03 Compra do material
06 Organização e análise e
discussão de dado
07 Redacção de relatório final
da pesquisa
08 Apresentação do relatório
09 Apresentação final
Fonte: autora
Orçamento
Total 11.207,00
Fonte: autora
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Luis César de; GARCIA, Adriana Amadeu. Gestão de Pessoas: Estratégias e
Integração Organizacional. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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