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APOSTILA

NEOPLASIAS DAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS

Os tumores mamários, são as neoplasias mais freqüentes no cão, como


tal, elas tem sido umas das mais estudadas na Medicina Veterinária.
Atualmente ainda há muitas controvérsias sobre a etiologia, classificação
patológica, tratamento e prognóstico.

1. ASPECTOS ANATOMO-FISIOLÓGICOS

ANATOMIA

O conhecimento da anatomia das glândulas mamárias, incluindo seus


sistemas vascular e linfático, facilita a avaliação do paciente, bem como a
própria exploração cirúrgica. E possibilita melhor entendimento sobre a história
natural e comportamento biológico do tumor.
A glândula mamária é um órgão originado da pele, influenciada por
alterações hormonais, sendo ricamente vascularizada. Normalmente existem
duas cadeias de glândulas, com cinco pares de mama de cada lado na
cadela e quatro pares nas gatas.
Por esta distribuição glandular característica, as glândulas são
denominadas: torácicas craniais e caudais, abdominais craniais e caudais e
inguinais. Tetas supranumerárias são comuns.
As glândulas mamárias torácicas são fortemente aderidas aos músculo
peitorais, enquanto que as glândulas mamárias abdominais e inguinais estão
frouxamente aderidas e pendulares, especialmente durante o estro e a
lactação.

IRRIGAÇÃO

As glândulas torácicas são irrigadas por ramos da artéria torácica interna,


por ramos cutâneos das artérias intercostais e pela torácica lateral.
As glândulas craniais abdominais recebem suprimento sanguíneo da
artéria epigástrica superficial cranial e de ramos cutâneos das artérias
intercostais caudais.
As glândulas abdominais caudais e inguinais são supridas pelas artérias
epigástrica superficial caudal. Recebem reforço lateral pelos ramos das artérias
frênicas abdominais e ramos da artéria ilíaca circunflexa profunda.
A drenagem venosa do tecido mamário acompanha a irrigação arterial,
com exceção das veias que cruzam a linha média que são muito visíveis,
principalmente durante a lactação.
As glândulas torácicas craniais e caudais drenam cranialmente para a
veia epigástrica superficial cranial, enquanto as abdominais caudais e inguinais
drenam caudalmente através da veia epigástrica superficial caudal. A
abdominal cranial pode drenar tanto cranial como caudalmente.

DRENAGEM LINFÁTICA
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A glândula torácica cranial drena diretamente apra o linfonodo axilar (


do seu lado). As glândulas torácicas caudal e abdominal cranial se
intercomunicam e também drenam para o linfonodo axilar. Do linfonodo axilar,
a linfa é drenada para vários linfonodos no toráx.
As glândulas abdominal caudal e inguinal drenam, por uma via comum,
ao linfonodo inguinal superficial, ipisolateral.
Em alguns animais, há uma comunicação de linfáticos entre as glandulas
abdominais craniais e caudais, que possibilita a disseminação tumoral entre as
regiões torácicas e inguinais e vice-versa. Ocasionalmente a glândula
abdominal cranial drena somente para o linfonodo inguinal.
Na gata, a circulação linfática da cadeia mamária faz-se de forma
independente ente as 2 glândulas anteriores e as duas posteriores. Os vasos
linfáticos das glândulas torácicas e abdominais anteriores homolaterais
apresentam anastomoses entre si e drenam para os linfonodos do centro
linfático axilar propriamente dito. A rede linfática as glândulas abdominais
caudais e inguinais também é anastomosada e a drenagem faz-se para os
linfonodos do centro linfático inguinal superior.

2. EPIDEMIOLOGIA

INCIDÊNCIA

Nas cadelas, os tumores apresentam, sem dúvida, as lesões tumorais mais


freqüentes, correspondendo a 50% das neoplasias nesta espécie. Um estudo
comparativo com a Medicina, conclui-se que os tumores mamários são 2 a 3
vezes mais frequentes na cadela, do que na mulher. Nas gatas, são o terceiro
tipo mais comum, sendo responsável por 17 % de todas as neoplasias nesta
espécie.

IDADE

Pode-se considerar que a população de risco, no que se refere aos


tumores mamários é constituídas por cadelas entre 6 e 12 anos de idade, sendo
que a idade de maior susceptibilidade situa-se entre os 9 e 11 anos.
Nas gatas, a idade média de desenvolvimento de TM varia segundo os
autores entre 10 e 12 anos, um pouco mais tarde que nas cadelas.

RAÇA

Ainda não se tem estabelecido uma predisposição racial para as


neoplasia mamárias nos animais domésticos. No Brasil, onde é grande o
número de animais sem raça definida, não é possível estabelecer uma relação
entre este tipo de patologia.
De acordo com WITHROW (1989), as raças mais freqüentemente
acometidas são: fox terrier: 2,4 %, cocker spaniel: 17,0%, terrier boston: 12,3%
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boxer: 7,2%, beagle: 7,3%. Além destas raças o poodle, setter e pointer também
apresentam maior incidência.

SEXO

Os tumores mamários são um problema exclusivo dos animais do sexo


feminino.

3. ETIOLOGIA

A hipótese da etiologia hormonal é a que tem conseguido maior


confirmação junto a pesquisadores e clínicos, visto que, se pode verificar
diferenças muitos significantes quanto ao índice de risco em cadelas e não
castradas, dependendo, ainda, da fase em que a intervenção cirúrgica foi
efetuada.

CASTRAÇÃO RISCO DE OCORRÊNCIA DE TM

Antes do 1º estro 0,05%


Antes do 2º estro 8,00%
Depois do 2º ou + estros 26,00%

A OSH (ovariosalpingohisterectomia) feita antes das primeiras


manifestações de cio, reduz o risco de TM a quase zero; quando a OSH é
realizada após o primeiro ciclo estral e antes do segundo, o fator de risco
alcança 8% e após 2 ou mais ciclos estrais, o risco chega a 26%. A proteção
conferida pela castração desaparece após os dois anos e meio de idade,
quando nenhum efeito é obtido.
Segundo JOHNSTON ( 1993) os hormônios esteroídes ovarianos, estrógeno
e progesterona, possuem papel importante na etiologia dos tumores mamários
em animais de companhia, porque:
- a maioria desses tumores, ocorre em fêmeas;
- ovariectomia realizada antes de dois anos e meio de idade diminui o
risco de aparecimento desses tumores ;
- a administração de prosgestágenos pode levar ao desenvolvimento
de tumores mamários nestas espécies.
Vários pesquisadores, já relataram a importância do estrógeno na
etiologia do câncer de mama em mulheres, pela influência que esse hormônio
exerce na divisão celular e na taxa de proliferação destas células.
A administração de estrógenos exógeno sozinho não afeta a incidência
de TM. Porém quando o estrógeno é usado em combinação com a
progesterona há um aumento na formação de tumores, tanto malignos como
benignos. Agentes progestacionais são implicados como tendo influência no
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desenvolvimento de hiperplasia nodular e tumores no tecido mamário em


cadelas. (administração prlongada e doses elevadas).
Apesar da importância dos esteróides ovarianos (estrógeno e
progesterona) na etiologia do TM, tem-se visto que desordens endócrinas como
ciclo estral irregular, cisto folicualr, corpo lúteo persistente e pseudogestação,
não possuem qualquer efeito predisponente ao desenvolvimento do TM nos
animais domésticos. Porém a relação entre pseudogestação e TM é
controversa. Cadelas que desenvolvem pseudogestação podem apresentar
níveis elevados de progesterona no soro. Durante o metaestro normal, a
progesterona causa crescimento alveolar na glândula mamária , proliferação
de células mioepiteliais e secreção de leite. Alguns pesquizadores encontram
uma associação entre pseudogestação e nódulos hiperplásicos ou neoplasia
na glândula mamária. Outros porém não concordam com essa relação.
Dados conflitantes tem sido publicados sobre a elevação da prolactina
sérica em cães com TM. Porém estudos indicam que a prolactina é necessária
somente para a manutenção da atividade secretória, não desempenhando
papel na proliferação do tecido mamário.
Receptores de estrógeno e de progesterona tem sido identificados e
mesmo analisados quantitativamente em tecido mamário em cadelas, de
forma idêntica ao que ocorre na mulher. Os hormonios esteróides se ligam a
sitios receptores, que são moléculas de proteínas situadas no citoplasma das
células alvo. Após isso o complexo esteróide-receptor se move em direção ao
núcleo, se ligando à cromatina e promove a síntese de proteínas que
influenciarão na função celular.
Animais com TM contendo recptores de estrógeno e progesterona ou
somente receptores de estrógeno têm melhor prognóstico que aqueles que
possuem apenas receptores de progesterona, visto que a presença de tais
receptores correlaciona-se com tumores bem diferenciados. Tumores benignos
possuem elevadas concentrações de ER e PR, por outro lado,
adenocarcinomas e sarcomas são caracterizados por baixas concentrações
desses receptores e alta taxa de ER negativo e/ou PR negativo.
A hipótese da etiologia viral para os TM nas cadelas não tem encontrado
confirmação segura nas observações até hoje estudadas. Partículas virais têm
sido detectadas em células de TM tanto na cadela como na gata, mas ainda
não foi possível identificar esses vírus como responsáveis pela etiologia.
Outras duas hipóteses tem sido levantadas como justificativas para o
aparecimento de TM na cadela. Em primeiro lugar os hábitos alimentares, onde
o risco de aparecimento de TM pode estar ligado a fatores nutricionais,
durante os primeiros meses de vida, em particular antes das primeiras
manisfestações de cio. Ainda relaciona-se a hipótese de ação de substâncias
tóxicas eventualmente eliminadas pelo leite e que podem agir sobre o epitélio
da glaândula mamária.

4. CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS

LOCALIZAÇÃO PREFERENCIAL
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As mamas caudais abdominais e inguinais são, sem dúvida, aquelas em


que mais freqüentemente, se detectam tumores mamários na cadela. Cerca
de 66% dos TM localizam-se nestas glândulas, possívelmente por serem as que
contém maior quantidade de parênquima mamário. É comum haver mais de
uma glândula atingida e as vezes toda a cadeia mamária . e possível
encontrar mais de uma massa na mesma glândula, o que permite considerar
que os tumores mamários em cadelas como neoplasias multicêntricas.
Nas gatas, as glândulas torácicas são as mais afetadas.

DIMENSÕES

Geralmente , os tumores mamários apresentam-se como nódulos, bem


circunscritos, de dimensões variáveis. A sua mobilidade sob a pele é variável.
Podendo ir das massas muitos móvies e difícies de fixar à palpação, aos
tumores com extenso envolvimento cutâneo e por vezes muscular.
Ao corte, mostram aspecto sólido, cístico ou misto, cuja superfície
apresenta freqüentemente , focos de necrose. Os tumores císticos evidenciam
inúmeras cavidades de dimensões variáveis, cheias de líquido acastanhado de
aparência colóide. Nas cadelas, os tumores apresentam-se, por vezes, total ou
parcialmente calcificados, quando se verifica metaplasia óssea.

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

Pode ser um dado importante na avaliação das neoplasia mamárias,


devido indicação à cerca da possível malignidade.
No caso de tumores císticos, a influência da progesterona parece ser
marcante ao criar condições de estimulação não só da mutiplicação celular,
mas também da própria secreção por parte das glândulas neoplásicas.

METÁSTASES

Os órgãos mais freqüentemente atingidos por metástases de carcinoma


mamários são os linfonodos regionais e o pulmão, porém pode haver
envolvimento de outros órgãos como pâncreas, diafragma, ovários, coração,
rins, fígado, pele, encéfalo e esqueleto. Já os sarcomas mamários se
metastizam mais freqüentemente, para os pulmões, sugerindo uma
disseminação pela drenagem venosa.

A pesquisa de Metástases deve envolver:


- palpação sistemática para todas os gânglios loco-regionais
superficiais, em particular aqueles que drenam as glândulas afetadas.
- Metástases pulmonares
- apareceimento de sinais respiratórios anormais
- RX: 2 posições latero-lateral e ventro-dorsal na inspiração.

5. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS
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Os tumores mamários da cadela e da gata, representam um campo de


controvérsia até hoje não completamente esclarecida, no que se refere à
forma mais correta de classificação histológica.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 1974, os tumores dos
animais domésticos são classificados histológicamente em:

TUMORES MALIGNOS

A. Carcinomas
 adenocarcinoma tubular simples
 adenocarcinoma tubular complexo
 adenocarcinoma papilífero simples
 adenocarcinoma papilífero complexo
 cistoanenocarcinoma papilífero simples
 cistoadenocarcinoma palílifero complexo
 carcinoma sólido simples
 carcinoma sólido complexo
 carcinoma das células fusiformes
 carcinoma espino-celular ou escamoso
 carcinoma mucoso

B. Sarcomas (freqüentes em cadelas e raro em gata)


 Osteossarcoma
 Condrosarcoma
 Fibrosarcoma
 Sarcoma mixto

C. carcinossarcomas (exclusivo na cadela)

TUMORES BENIGNOS

 Adenoma simples e complexo


 Papiloma simples e complexo
 Fibroadenoma simples e complexo
 Tumor mixto benigno
 Tumor benigno de tecido moles

DISPLASIAS

 Displasia cística não papilífera


 Displasia cística papilífera
 Ectasia ductal
 Proliferação regular típica do epitélio
 Adenose
 Fibroesclerose
 Hiperplasia lobular não inflamatória
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6. DIAGNÓSTICO CLÍNICO

ANAMNESE

O diagnóstico clínico deve se basear numa história mais completa


possível, com informações sobre: idade do animal, data de início de
crescimento, ciclos reprodutivos, lactação e terapia com progestágenos.

EXAME FÍSICO

Todas as mamas devem ser rigorosamente palpadas, sentindo-se a


consistência do parênquima entre os dedos e possível mobilidade. Os mamilos
devem ser cuidadosamente espremidos no sentido de avaliar se há ou não
secreção. Os linfonodos regionais também devem ser palpados.

RX DO TÓRAX

Deve ser sistematicamente realizado, mesmo que não haja suspeita de


Metástases pulmonares. Muitas vezes, a detectação da metástase está
dificultada pela sua pequena dimensão ( 0,5 mm) ou porque sua
visualizaçãoestá encoberta pelo coração ou grandes vasos. Por isso que um
exame negativo não é garantia de inexistencia de generalização do processo.

RX DO ESQUELETO – Lesões osteoliticas irregulares (coluna vertebral, fêmur


e úmero).

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Deve ser feito para linfossarcoma, lipomas inguinais, mastocitomas,


hipertrófia mamária e mastite.

DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO

PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA (PAAF):

Método não traumatizante, pode ser realizada sem anestesia, permitindo


obtenção de material de ecelente qualidade, onde se evidenciam células e
sua estruturas. Confiável para diagnóstico de malignidade, porém é pobre
para diagnóstico de lesões benignas, pois é pobre em células, podendo conter
vários elementos típico de uma mama normal ( adipócitos, sangue e algumas
células do revestimento ductal)

DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO
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É fundamental para o diagnóstico definitivo, quer seja efetuada sobre o


próprio tumor excisado cirurgicamente ou sobre um fragmento de biópsia.

7. TRATAMENTO

CIRURGIA

A terapia de eleição é a excisão cirúrgica. o objetivo deverá ser a


remoção de toda tumoração da forma mais simples possível.
Na intervenção cirúrgica poderá ser adotada uma das seguintes opções:

NODULECTOMIA : indicada para remoção de pequenos nódulos móveis, de


consistência firme, bem definidos e geralmente benignos. Deverá ser feita
incisão cutânea, divulsão romba, identificação do nódulo e remoção com
pequena margem de tecido sadio adjacente.

MAMECTOMIA : A remoção de uma das glândulas mamárias deverá ser


realizada quando houver nodulações em seu centro, aderidas à glândula, pele
ou fáscia. Considerando-se que determinadas mamas podem apresentar
entrelaçamento entre seu parêquimas ( mamas abdominal caudal e inguinal)
as vezes é mais simples a remoção de ambas.

MASTETOMIA REGIONAL: Indicada para os casos em que haja


comprometimento de mais de uma mama drenando para o mesmo linfonodo.

MASTECTOMIA RADICAL UNI OU BILATERAL: indicada para os casos em que haja


comprometimento de todas as mamas em uma ou ambas cadeias mamárias.
Pode ser também efetuada, quando houver comprometimento de três ou
quatro mamas ipisolaterais, onde é mais rápida a remoção em bloco.

REMOÇÃO DO LINFONODO REGIONAL: Os linfonodos axilar e inguinal, devem


ser removidos quando houver comprovação citológica de envolvimento ou
nos casos em que as mamas proximas a eles estejam afetadas.

OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA, cujo valor terapêutico ainda é discutível,


pode ser realizada simultaneamente ao procedimento cirúrgico ou após
determinado tempo.

RADIOTERAPIA

Raramente utilizada na medicina Veterinária. Indicada a radioterapia


pós-operatória (teleterapia) quando da ablação de um gânglio hipertrofiado,
visando atingir as células que possam ter permanecido.

QUIMIOTERAPIA
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Empregada ocasionalmente, como terapia adjuvante nos casos de


Metástases de linfonodos regionais ou outras partes do corpo, porém são
poucos os protocolos efetivos.
Doxorrubicina - 30 mg/m2 dia 1
Ciclofosfamida 100 mg/m2 dia 3 a 6
Repetir 21 dias até a remissão completa
5-fluoracil – 100 mg/m2

HORMONIOTERAPIA

Unicamente empregada nos tumores hormônio dependentes (ricos em


recptores ER e RP)
Anti-estrógenos – Tamoxifen (novadex) 10 a 20 mg po, bid (apresenta custo
elevado)

8. PROGNÓSTICO

Nos tumores de mama de cães os fatores analizados com vistas ao


prognóstico são: tipo histológico do tumor, tamanho do tumor, velocidade de
crescimento e ulceração.

9. CONCLUSÃO

Diante do exposto pode-se concluir que o assunto sobre os tumores mamários


em cadelas e gatas está longe de ser esgotado.

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