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CÂMPUS CURITIBA
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
CURITIBA
2020
ANDRÉ FINCO DE OLIVEIRA
TAICIMARA FERREIRA BONORA
THIAGO DE ALMEIDA KLOSS
CURITIBA
2020
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Curitiba
Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Engenharias de Controle e Automação e Elétrica
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
FOLHA DE APROVAÇÃO
Este Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação foi julgado e aprovado como requisito parcial para
a obtenção dos Títulos de Engenheiro de Controle e Automação e Engenheiro Eletricista, dos cursos
de Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Elétrica do Departamento Acadêmico de
Eletrotécnica (DAELT) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
_____________________________________
Prof. Paulo Sérgio Walenia, Esp.
Coordenador de Curso
Engenharia de Controle e Automação
_____________________________________
Prof. Antonio Carlos Pinho, Dr.
Coordenador de Curso
Engenharia Elétrica
_____________________________________
Profa. Annemarlen Gehrke Castagna, Mestre
Responsável pelos Trabalhos de Conclusão de Curso
de Engenharia Elétrica do DAELT
_____________________________________ _____________________________________
Prof. Marcelo Rodrigues, Dr. Prof. Eduardo de Freitas Rocha Loures, Dr.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Orientador
_____________________________________ _____________________________________
Prof. Eduardo de Freitas Rocha Loures, Dr. Prof. Emerson Rigoni, Dr.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Coorientador
_____________________________________
Prof. Marcelo Rodrigues, Dr.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
The report “A situação da manutenção no Brasil” ABRAMAN (2017), reports that the
electronics sector obtained 136 billion reais in net sales in 2017. Of this total,
approximately 9.52 billion reais (7%) were allocated to industrial maintenance.
Considering the high amount of financial resources allocated for this purpose,
maintenance has a strategic function in an industry, as it is responsible for the
availability of assets and it is directly related to the productivity, reliability and results
of the company. Therefore, for decision-making in the strategic planning of
maintenance in an industry, to be carried out according to the established internal
objectives, mathematical models of decision making become essential. In order to
assist in improving the decision-making process in the maintenance management of a
thermoforming machine for the thermoforming process in a consumer goods industry
located in the city of Curitiba - PR, the hierarchical decision-making method AHP
(Analytic Hierarchy Process) was applied. The result obtained was that predictive
maintenance is the most appropriate maintenance strategy to be used on the
equipment, with a relative weight of 40.45% compared to other strategies. This result
is aligned with the current position of the factory in relation to the asset, and expands
the possibilities of deploying new predictive maintenance techniques to monitor the
machine concerned.
IC Índice de Consistência
RC Razão de Consistência
1 INTRODUÇÃO 12
1.1 TEMA 14
1.3 OBJETIVOS 15
1.4 JUSTIFICATIVA 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 22
3.3.1.1 Normalização 38
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 60
6.1 CONCLUSÕES 69
REFERÊNCIAS 71
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
Este estudo visa identificar através do método decisório AHP qual a estratégia
de manutenção prioritária a ser aplicada em uma máquina termoformadora,
pertencente ao processo de termoformagem, que é responsável por moldar lâminas
de poliestireno utilizando pressão e calor.
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
Trabalho em
Trabalho em
Trabalho em Manutenção
Manutenção Outras Atividades
Setores Manutenção Preventiva Baseada
Preventiva Baseada de Manutenção
Corretiva no Estado
no Tempo
(Preditiva)
Açúcar e Álcool,
42% 40% 18% 0%
Alimentício e Bebidas
Aeronáutico e
42% 48% 4% 5%
Automotivo
Eletroeletrônico –
28% 44% 12% 16%
Energia Elétrica
Químico e
25% 50% 20% 5%
Saneamento
Mineração e
60% 23% 13% 5%
Siderúrgico
Petróleo e
47% 39% 14% 0%
Petroquímico
Papel Celulose e
24% 31% 31% 14%
Plástico
Predial e Prestação
de Serviços (EQ e 45% 44% 5% 6%
MO)
Máquinas e
Equipamentos - 25% 48% 7% 20%
Metalúrgicos
Custo
Custo
Manutenção/ Custo relativo Custo relativo Custo relativo à
Setores Manutenção/
Valor Pessoal próprio ao Material contratação
Faturamento
Imobilizado
Açúcar e Álcool,
Alimentício e 4% 6% 40% 40% 20%
Bebidas
Aeronáutico e
3% 13% 54% 32% 15%
Automotivo
Eletroeletrônicos
7% 6% 44% 29% 27%
– Energia Elétrica
Químico e
5% 5% 46% 38% 16%
Saneamento
Mineração e
5% 10% 50% 37% 14%
Siderúrgico
Petróleo e
4% 15% 41% 31% 28%
Petroquímico
Papel e Celulose
3% 8% 39% 49% 12%
e Plástico
Predial e
Prestação de
4% 4% 49% 23% 28%
Serviços (EQ e
MO)
Máquinas e
Equipamentos - 3% 1% 51% 37% 12%
Metalúrgico
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
a) falhas humanas;
b) falhas nos componentes sobressalentes;
c) falhas ocasionadas durante partidas e paradas dos equipamentos;
d) falhas nos procedimentos de manutenção.
a) medir o status;
b) comparar (benchmarks internos e externos);
c) diagnosticar (análise de pontos fortes e fracos);
d) identificar objetivos e definir metas a serem alcançadas;
e) planejar ações de melhoria;
f) medir continuamente as mudanças ao longo do tempo.
𝑀𝑇𝐵𝐹
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (%) = (3)
𝑀𝑇𝐵𝐹 + 𝑀𝑇𝑇𝑅
30
𝑓(𝑥)
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 (𝜆(𝑥)) = (4)
𝐶(𝑥)
𝐶(𝑥): Confiabilidade
Este indicador estabelece os principais valores para que seja possível analisar
o comportamento de um equipamento, contribuindo para as estratégias de
manutenção (OLIVEIRA, 2014).
𝐶: Confiabilidade
𝜆𝑖 : Taxa de falhas
a) estruturar: definir o que deve ser decidido e quais critérios são relevantes
para decidir a favor de uma opção em detrimento de outra;
b) colher informações: buscar fatores reconhecíveis, como estimativas
razoáveis a respeito dos não reconhecíveis. Nesta etapa, deve-se
deliberar esforços durante o processo de pesquisa para que não
resultem em falhas pelo excesso de confiança no que já figura como
conhecimento tácito;
c) chegar a conclusões: deve-se chegar a conclusões não apenas por meio
de critérios indutivos. Os autores destacam que mesmo com uma
estrutura perfeita e boas informações, não se garante decisões corretas.
é necessária uma abordagem sistemática que force o decisor a examinar
o processo por várias ópticas, direcionando-o frequentemente para uma
decisão precisa;
d) aprender com o feedback das decisões passadas: significa que o
tomador de decisão deve manter o acompanhamento daquilo que se
esperava que aconteça, garantindo a revisão dos ensinamentos
aprendidos pelo feedback do processo. Incorre na necessidade de
registrar decisões e resultados anteriores.
a) objetivo;
b) preferências do tomador de decisão;
c) alternativas;
d) critérios;
e) resultados.
Problemas que envolvam MCDM são complexos, pois podem envolver fatores
técnicos, institucionais, sociais, econômicos e interesses pessoais. Além disso, as
análises podem levar a soluções distintas dependendo do momento de aplicação e
das prioridades definidas pelos tomadores de decisão (KUMAR, et al., 2017).
Isto significa que cada uma das alternativas será analisada individualmente,
sob a óptica dos critérios e subcritérios presentes nas ramificações em comum.
Um elemento é
Importância muito forte
7 muito mais importante que o
de um elemento sobre o outro
outro
Um elemento é
Extrema importância
9 expressivamente mais
de um elemento sobre o outro
importante que o outro
Quando um elemento é um
Valores intermediários pouco mais importante que o
2, 4, 6, 8
entre as opiniões adjacentes outro e fica entre dois níveis de
importância
Fonte: Adaptado de SAATY (1994).
3.3.1.1 Normalização
𝑎𝑖𝑗
‖𝐴‖ = (6)
∑𝑚
𝑖=1 𝑎𝑖𝑗
39
Em que:
𝑖 = 1, … , 𝑚: Linhas da matriz;
𝑗 = 1, … , 𝑛: Colunas da matriz;
𝑚 × 𝑛: É a ordem da matriz.
∑𝑛𝑗=1 𝑎𝑖𝑗
𝑊𝑖 =
𝑛 (7)
Onde:
Calculado Percentual
Critério A 0,352 35,2%
Critério B 0,308 30,8%
Critério C 0,225 22,5%
Critério D 0,084 8,4%
Critério E 0,032 3,2%
Fonte: Autoria própria (2019).
Isto significa que, com base nos valores calculados, uma avaliação positiva
no Critério A contribui aproximadamente 11 vezes mais do que uma avalição positiva
no Critério E.
Por fim, verifica-se a coerência dos dados obtidos. Neste momento, realizam-
se análises para levantar a existência de eventuais inconsistências, que são passíveis
a acontecer quando há erros nos julgamentos de valor. Por exemplo, dado três
critérios A, B e C, em que A é mais importante que B e B é mais importante que C,
seria inconsistente afirmar que C é mais importante que A. Para tanto, calcula-se a
Razão de Consistência (RC), que relaciona o Índice de Consistência (IC) com o Índice
de Consistência Randômico (IR), conforme exposto pela Equação 8.
41
𝐼𝐶
𝑅𝐶 =
𝐼𝑅 (8)
IR, como o próprio nome sugere, é um índice obtido por meio de uma
simulação randômica de comparações paritárias das matrizes. O valor é fixo e
determinado de acordo com o número de critérios avaliados, conforme Tabela 7.
𝐴 × 𝑊𝑖
∑𝑛𝑘=1 (
𝑊𝑖 )𝑘
λ𝑚𝑎𝑥 = (9)
𝑛
λ𝑚𝑎𝑥 − 𝑛
IC = (10)
𝑛−1
𝐼𝐶 0,088
RC = = = 7,96% < 10% (11)
𝐼𝑅 1,11
𝑟 1/𝑟
[𝐺/𝑃] [𝑘] 𝛽𝑘
𝑊𝑖 = [∏(𝑊𝑖 ) ]
(12)
𝑘=1
Onde:
𝛽𝑘 : Peso referente a cada avaliador, com 𝛽𝑘 ≥ 0 e a soma dos pesos de cada avaliador
deverá ser unitária (∑𝑟𝑘=1 𝛽𝑘 = 1).
Segundo Bevilacqua e Braglia (2000), o método AHP ainda pode ser aplicado
em metodologias como o Failure Mode, Effects & Criticality Analysis – FMECA
(Análise do Modo de Falhas, Efeitos e Criticidades, em português), ferramenta
adotada por companhias para organizar as suas máquinas e equipamentos em
diversos grupos de risco baseando-se nos conceitos de efeitos do modo de falha e
análises técnicas. Utilizando essa metodologia, a escolha da estratégia de
manutenção é realizada através da análise do número de prioridade de risco obtido.
a) fixar;
b) aquecer;
c) esfriar e moldar as lâminas de poliestireno;
d) dar forma à peça através da utilização de calor e pressão.
47
Para auxiliar no processo de definição dos critérios que foram avaliados por
meio do método AHP, utilizou-se os dados informados pela empresa em que se
realizou o estudo de caso, listados a seguir.
48
a) operacional;
b) qualidade;
c) star hero (maior valor agregado ao produto produzido);
d) segurança;
e) meio-ambiente;
f) MTBF;
g) MTTR;
h) custo de reparo.
Meio- Custo de
Operacional Qualidade Star Hero Segurança MTBF MTTR
Ambiente Reparo
(0 a 10) (0 a 10) (0 a 10) (0 a 30) (0 a 10) (0 a 10)
(0 a 10) (0 a 10)
5 10 7 23 2 10 10 4
Apesar de não ter um custo de reparo elevado, o ativo é crítico nos fatores de
qualidade, MTBF, MTTR e apresenta também índices elevados para segurança e star
hero.
Quantidade Custo de
Disponibilidade Disponibilidade Custo de
Quantidade de MTBF MTTR Mão de
por Tempo de por Tempo Material
Intervenções intervenções (Horas) (Horas) Obra
Operação (%) Calendário (%) (Reais)
com parada (Reais)
Quadro 1 – Justificativas das variáveis utilizadas para o critério "Negócio" na composição da estrutura
hierárquica do AHP
Critérios Critérios
Justificativa
Nível 2 Nível 3
Critérios Critérios
Justificativa
Nível 2 Nível 3
Danos
Critérios Critérios
Justificativa
Nível 2 Nível 3
Critérios Critérios
Justificativa
Nível 2 Nível 3
Quadro 4 – Justificativas das variáveis utilizadas para o critério "Custo" na composição da estrutura
hierárquica do AHP
Critérios Critérios
Justificativa
Nível 2 Nível 3
Investimento
O investimento em novas tecnologias contribui para que a
em Novas -
manutenção seja otimizada.
Tecnologias
55
Critérios Critérios
Justificativa
Nível 2 Nível 3
Treinamentos
Desta forma, os critérios foram analisados e julgados por três avaliadores com
ampla experiência na área de manutenção industrial, conforme evidenciado pelo
Quadro 5.
Para auxiliar na definição dos critérios para a aplicação do método AHP, foram
utilizados os indicadores da máquina termoformadora conforme dados informados
pela empresa. Os indicadores analisados foram: operacional, qualidade, star hero
(produtos que são produzidos de maior valor agregado), segurança, meio-ambiente,
MTBF, MTTR e custo de reparo.
59
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Alternativas A1 A2 A3
Critérios
NEGÓCIO = 0,28 CUSTO = 0,07 SEGURANÇA = 0,41 CONFIABILIDADE = 0,25
Nível 1
Prioridade
Geral
SISTEMA
INVESTIMENTO PREÇO SEGURANÇA
Critérios QUALIDADE MEIO SEGURANÇA DE
OEE MTTR MTBF PLANTA PESSOAS EM NOVAS LOGÍSTICA DE MTTR MTTR MTBF MTTR MTBF DO MEIO ESPECIALISTAS MTBF
Nível 3 PRODUTOS AMBIENTE PESSOAL DETECÇÃO
TECNOLOGIAS COMPRA AMBIENTE
DE FALHAS
Pesos
0,66 0,19 0,16 0,21 0,18 0,12 0,49 0,23 0,24 0,14 0,62 0,17 0,83 0,86 0,14 0,67 0,33 0,31 0,20 0,49
Relativos
Manutenção
0,21 0,09 0,08 0,14 0,56 0,55 0,27 0,08 0,14 0,12 0,12 0,23 0,11 0,28 0,17 0,27 0,55 0,09 0,06 0,12 24,23%
Autônoma
Manutenção
0,50 0,47 0,55 0,45 0,18 0,20 0,19 0,48 0,14 0,22 0,22 0,14 0,30 0,08 0,44 0,19 0,20 0,51 0,31 0,39 31,60%
Preditiva
Manutenção
0,19 0,31 0,25 0,26 0,17 0,15 0,42 0,28 0,26 0,46 0,51 0,14 0,48 0,16 0,28 0,42 0,15 0,26 0,31 0,39 31,19%
Preventiva
Manutenção
0,10 0,13 0,12 0,14 0,09 0,10 0,12 0,16 0,45 0,20 0,15 0,49 0,11 0,48 0,11 0,12 0,10 0,13 0,31 0,10 12,98%
Corretiva
Critérios
NEGÓCIO = 0,08 CUSTO = 0,08 SEGURANÇA = 0,75 CONFIABILIDADE = 0,08
Nível 1
Prioridade
Geral
SISTEMA
INVESTIMENTO PREÇO SEGURANÇA
Critérios QUALIDADE MEIO SEGURANÇA DE
OEE MTTR MTBF PLANTA PESSOAS EM NOVAS LOGÍSTICA DE MTTR MTTR MTBF MTTR MTBF DO MEIO ESPECIALISTAS MTBF
Nível 3 PRODUTOS AMBIENTE PESSOAL DETECÇÃO
TECNOLOGIAS COMPRA AMBIENTE
DE FALHAS
Pesos
0,11 0,26 0,63 0,06 0,11 0,27 0,56 0,29 0,24 0,21 0,55 0,25 0,75 0,75 0,25 0,75 0,25 0,17 0,39 0,44
Relativos
Manutenção
0,19 0,16 0,16 0,15 0,27 0,31 0,18 0,15 0,20 0,17 0,23 0,19 0,15 0,26 0,15 0,22 0,47 0,17 0,12 0,15 25,45%
Autônoma
Manutenção
0,49 0,48 0,56 0,27 0,24 0,19 0,48 0,53 0,33 0,28 0,25 0,48 0,55 0,44 0,50 0,53 0,20 0,60 0,54 0,51 45,42%
Preditiva
Manutenção
0,26 0,29 0,23 0,50 0,38 0,43 0,29 0,28 0,41 0,51 0,46 0,23 0,24 0,26 0,30 0,22 0,30 0,20 0,29 0,30 24,99%
Preventiva
Manutenção
0,06 0,06 0,05 0,08 0,11 0,07 0,05 0,04 0,06 0,04 0,06 0,10 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,04 4,15%
Corretiva
Critérios
NEGÓCIO = 0,37 CUSTO = 0,34 SEGURANÇA = 0,18 CONFIABILIDADE = 0,11
Nível 1
Prioridade
Geral
SISTEMA
INVESTIMENTO PREÇO SEGURANÇA
Critérios QUALIDADE MEIO SEGURANÇA DE
OEE MTTR MTBF PLANTA PESSOAS EM NOVAS LOGÍSTICA DE MTTR MTTR MTBF MTTR MTBF DO MEIO ESPECIALISTAS MTBF
Nível 3 PRODUTOS AMBIENTE PESSOAL DETECÇÃO
TECNOLOGIAS COMPRA AMBIENTE
DE FALHAS
Pesos
0,69 0,08 0,23 0,09 0,13 0,08 0,70 0,12 0,08 0,66 0,26 0,25 0,75 0,75 0,25 0,50 0,50 0,26 0,11 0,63
Relativos
Manutenção
0,10 0,10 0,05 0,31 0,14 0,55 0,53 0,10 0,56 0,15 0,10 0,14 0,09 0,06 0,07 0,54 0,38 0,25 0,12 0,13 24,37%
Autônoma
Manutenção
0,57 0,45 0,53 0,43 0,54 0,11 0,27 0,64 0,12 0,56 0,27 0,54 0,54 0,57 0,61 0,29 0,38 0,55 0,56 0,61 46,12%
Preditiva
Manutenção
0,28 0,39 0,27 0,20 0,26 0,28 0,13 0,21 0,26 0,22 0,51 0,24 0,28 0,28 0,25 0,11 0,18 0,16 0,26 0,20 22,63%
Preventiva
Manutenção
0,06 0,06 0,14 0,07 0,06 0,06 0,07 0,05 0,06 0,06 0,12 0,08 0,09 0,10 0,07 0,06 0,06 0,04 0,06 0,06 6,87%
Corretiva
Alternativas A1 A2 A3 AIP
Manutenção
24,23% 25,45% 24,37% 24,68%
Autônoma
Manutenção
31,60% 45,42% 46,12% 40,45%
Preditiva
Manutenção
31,19% 24,99% 22,63% 26,03%
Preventiva
Manutenção
12,98% 4,15% 6,87% 7,18%
Corretiva
Fonte: Autoria própria (2020).
66
Manutenção Preditiva 1
Manutenção Preventiva 2
Manutenção Autônoma 3
Manutenção Corretiva 4
6.1 CONCLUSÕES
Para futuros trabalhos, pode-se utilizar o método AHP para determinar qual
técnica de manutenção preditiva é a mais eficaz para a máquina termoformadora.
Também pode ser feito o estudo para identificar os ganhos relacionados a aplicação
das estratégias de manutenção, definidas por esse trabalho, na manutenção do ativo
em questão. Além disso, o mesmo trabalho pode ser replicado para as outras
máquinas na linha de produção com o objetivo de otimizar as estratégias de
manutenção da empresa no geral. É possível, ainda, aplicar outros métodos de
decisão multicritério e comparar os resultados com os do método AHP.
71
REFERÊNCIAS
BARTZ, Teonas; SILUK, Julio Cezar Mairesse; BARTZ, Ana Paula Barth.
Improvement of industrial performance with TPM implementation. Journal of
Quality in Maintenance Engineering, 2014.
ISO, ABNT. IEC 31010. Técnicas para o Processo de Avaliação de riscos, 2012.
PINTO, Alan Kardec e XAVIER, Júlio Nascif. Manutenção: função estratégica. Rio
de Janeiro: Qualitymark. Ed. 2007.
74
SACOMANO, José Benedito; GONÇALVES, Rodrigo Franco; SILVA, Márcia Terra da;
BONILLA, Silvia Helena; SÁTYRO, Walter Cardoso. Indústria 4.0: conceitos e
fundamentos. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2018.
75
SILVA, Diva Martins Rosas. Aplicação do Método AHP para Avaliação de Projetos
Industriais. 2007.
Número Pergunta
Julgue os critérios abaixo de acordo com a sua importância relativa para a determinação
1
da estratégia adequada de manutenção.
Número Pergunta
Com o objetivo de maximizar a segurança pessoal dos colaboradores, como cada tipo de
18
manutenção interfere neste aspecto?
Com o objetivo de diminuir o preço de compra das peças de estoque, como cada tipo de
24
manutenção interfere para que este objetivo seja atingido?
Sabendo que o MTTR pode ser reduzido quando existe as peças necessárias para a
25 manutenção no estoque, como cada tipo de manutenção pode contribuir para isso
ocorrer?
O MTTR é um indicador levado em consideração quando busca-se realizar retrofit de um
determinado equipamento, pois caso o MTTR seja considerado alto e levando em
26 consideração os fatores de custo, faz sentido que se queira diminuir o MTTR afim de
evitar retrofit e consequentemente custos elevados. Tendo estes pontos em vista, como
cada tipo de manutenção interfere nesses fatores?
O MTBF também é um indicador levado em consideração quando se pensa em realizar
retrofit de um determinado equipamento, pois caso o MTBF seja considerado baixo e
27 levando em consideração os fatores de custo, faz sentido que se queira aumentar o
MTBF afim de evitar retrofit e consequentemente custos elevados. Tendo estes pontos
em vista, como cada tipo de manutenção interfere nesses fatores?
Com o objetivo de diminuir o MTTR, é importante que todas as manutenções sejam
realizadas de maneira adequada e precisa. Uma maneira de melhorar estes fatores é
28
investir em treinamentos. Neste aspecto, como cada tipo de manutenção interfere afim
de diminuir o MTTR?
Com o objetivo de elevar o MTBF, é importante que todas as manutenções e
diagnósticos de falhas sejam realizados de maneira adequada e com qualidade. Uma
29
maneira de melhorar estes fatores é investir em treinamentos. Desta forma, como cada
tipo de manutenção interfere na busca pelo aumento do MTBF?
Pode-se investir em novas tecnologias com o objetivo de melhorar as manutenções
30 como um todo, porém existe um custo atrelado com a este investimento. Neste aspecto,
como cada tipo de manutenção está relacionado ao investimento em novas tecnologias?
78
Categoria x
Negócio Segurança Confiabilidade Custo Prioridade RC
Categoria
Negócio 1 1 1 3 27,53%
Segurança 1 1 3 5 40,72%
7,05%
Confiabilidade 1 1/3 1 5 24,53%
Operacional 1 2 66,67%
0,00%
Danos 1/2 1 33,33%
Categoria x Detecção de
Especialistas MTBF Prioridade RC
Categoria Falhas
Detecção de
1 2 1/2 31,19%
Falhas
MTBF 2 2 1 49,05%
79
Categoria x
OEE MTTR MTBF Prioridade RC
Categoria
OEE 1 3 5 65,55%
Categoria x Qualidade de
Planta Meio Ambiente Pessoas Prioridade RC
Categoria Produtos
Qualidade de
1 1 2 1/5 17,60%
Produtos
5,71%
Meio Ambiente 1/2 1/2 1 1/3 11,67%
Pessoas 2 5 3 1 49,45%
Categoria x
Logística Preço de Compra MTTR Prioridade RC
Categoria
MTTR 3 4 1 62,32%
80
MTTR 1 6 85,71%
0,00%
MTBF 1/6 1 14,29%
Categoria x
Negócio Segurança Confiabilidade Custo Prioridade RC
Categoria
Segurança 9 1 9 9 75,00%
0,00%
Confiabilidade 1 1/9 1 1 8,33%
Operacional 1 1 50,00%
0,00%
Danos 1 1 50,00%
Categoria x Detecção de
Especialistas MTBF Prioridade RC
Categoria Falhas
Detecção de
1 1/2 1/3 16,98%
Falhas
MTBF 3 1 1 44,29%
87
Treinamentos 3 2 5 1 47,83%
Categoria x
OEE MTTR MTBF Prioridade RC
Categoria
MTBF 5 3 1 63,33%
Categoria x Qualidade de
Planta Meio Ambiente Pessoas Prioridade RC
Categoria Produtos
Qualidade de
2 1 1/3 1/5 10,79%
Produtos
2,57%
Meio Ambiente 5 3 1 1/3 26,71%
Pessoas 7 5 3 1 56,28%
Categoria x
Logística Preço de Compra MTTR Prioridade RC
Categoria
MTTR 2 3 1 54,85%
88
MTTR 1 3 75,00%
0,00%
MTBF 1/3 1 25,00%
Categoria x
Negócio Segurança Confiabilidade Custo Prioridade RC
Categoria
Negócio 1 3 3 1 37,19%
Custo 1 1 5 1 33,85%
Operacional 1 1 50,00%
0,00%
Danos 1 1 50,00%
Categoria x Detecção de
Especialistas MTBF Prioridade RC
Categoria Falhas
Detecção de
1 3 1/3 26,05%
Falhas
MTBF 3 5 1 63,33%
95
Categoria x
OEE MTTR MTBF Prioridade RC
Categoria
OEE 1 7 4 68,77%
Categoria x Qualidade de
Planta Meio Ambiente Pessoas Prioridade RC
Categoria Produtos
Qualidade de
1 1 3 1/9 13,11%
Produtos
9,37%
Meio Ambiente 1 1/3 1 1/6 8,09%
Pessoas 9 9 6 1 70,24%
Categoria x
Logística Preço de Compra MTTR Prioridade RC
Categoria
MTTR 1 3 75,00%
0,00%
MTBF 1/3 1 25,00%