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EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO
TOCANTINS ANTE A PANDEMIA
DO SÉCULO XXI: experiência da
Rede Colaboração Tocantins (RCT)
Editora CRV
Curitiba – Brasil
2022
Copyright © da Editora CRV Ltda.
Editor-chefe: Railson Moura
Diagramação e Capa: Designers da Editora CRV
Imagens da Capa: Adaptado de Pch.vector/Freepik.com
Revisão: Os Autores
Ed24
Bibliografia
ISBN 978-65-251-2892-4
DOI 10.24824/978652512892.4
2022
Foi feito o depósito legal conf. Lei 10.994 de 14/12/2004
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora CRV
Todos os direitos desta edição reservados pela: Editora CRV
Tel.: (41) 3039–6418 – E-mail: sac@editoracrv.com.br
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Andréia da Silva Quintanilha Sousa (UNIR/UFRN) Ana Chrystina Venancio Mignot (UERJ)
Anselmo Alencar Colares (UFOPA) Andréia N. Militão (UEMS)
Antônio Pereira Gaio Júnior (UFRRJ) Anna Augusta Sampaio de Oliveira (UNESP)
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Carlos Federico Dominguez Avila (Unieuro) Cesar Gerónimo Tello (Universidad Nacional
Carmen Tereza Velanga (UNIR) de Três de Febrero – Argentina)
Celso Conti (UFSCar) Diosnel Centurion (UNIDA – PY)
Cesar Gerónimo Tello (Univer .Nacional Eliane Rose Maio (UEM)
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Este livro passou por avaliação e aprovação às cegas de dois ou mais pareceristas ad hoc.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 11
Rosilene Lagares
Roberto Francisco de Carvalho
Katia Cristina C. F. Brito
EIXO ARTICULADOR I
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EIXO ARTICULADOR IV
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO RCT NA RETOMADA
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Estado do Tocantins, com gestores e técnicos que atuam nos órgãos e nas
instituições educacionais municipais frente aos objetivos formativos da RCT.
Fechando a discussão trazida pelo eixo IV, no capítulo 13 — batizado de
Avaliação da formação da RCT nas regionais de Araguatins e Colinas:
uma análise descritivo-analítica na perspectiva da práxis educativa — os
autores Roberto Francisco de Carvalho, Rute Soares Rodrigues e Lucireis
Soares Rodrigues Reis intentaram, para além da explicitação dos dados quan-
titativos sobre a formação realizada pela RCT, desvelar os aspectos positivos
da formação realizada e, também, os entraves e dificuldades encontradas,
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Rosilene Lagares
Roberto Francisco de Carvalho
Katia Cristina C. F. Brito
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EIXO ARTICULADOR I
DIREITO À VIDA E À EDUCAÇÃO NA
PANDEMIA FRENTE AOS ENTRAVES DE
CUNHO EPIDEMIOLÓGICO,
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
E CULTURAL
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DIREITO À EDUCAÇÃO E QUALIDADE
SOCIAL REFERENCIADA NO MUNICÍPIO:
um início de conversa acerca da a autonomia dos SME
Rosilene Lagares
Ítalo Bruno Paiva Gonçalves
Leonardo Victor dos Santos
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1. Introdução
1 Rede articulada pela União dos Dirigentes Municipais de Educação – seccional Tocantins (Undime-Tocantins),
resultante de um trabalho coletivo, grupos e instituições que atuam na educação: Dirigentes Municipais de
Educação (DME); membros do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e Juventude do
Ministério Público do Tocantins (Caopije/MPETO); pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins do
Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Municipal e Observatório de Sistemas e Planos
de Educação (GepeEM/ObSPE/UFT) e professores da Rede Pública Municipal e Estadual de Ensino do
Tocantins. Na ausência de um plano nacional de enfrentamento a crise educacional derivada da pandemia
ocasionada pela covid-19, e com as atividades educacionais suspensas desde meados de março de 2020,
em regime de colaboração, articularam a criação da Rede de Colaboração Técnica Especializada, com
o objetivo de “apoiar as redes e os sistemas municipais de educação/ensino do Estado do Tocantins no
enfrentamento da crise educacional derivada da pandemia da covid-19, notadamente, na sistematização
da oferta educacional no período da pandemia e no processo de retomada das atividades educacionais,
por meio de formação, acompanhamento e avaliação dos processos de gestão, ensino e aprendizagem.
2 Teve por objetivo a formação de profissionais envolvidos com a gestão da educação municipal (secretarias
e instituições educacionais), notadamente, voltada para o enfrentamento dos desafios no âmbito adminis-
trativo e pedagógico-curricular, relacionados ao planejamento e a gestão da crise forjada pela pandemia do
coronavírus, a partir de um diagnóstico da oferta e das atividades educacionais das redes e sistemas de
ensino/educação.
20
3 Elencados nas avaliações realizadas nos encontros síncronos das formações do Bloco I.
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 21
Art. 8º
[...]
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos
desta Lei.
[...]
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5 Realizada entre os meses de abril e maio 2020, pela Undime e Conselho Nacional de Secretários de Edu-
cação (Consed), e contou com o apoio do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB). Todos
os 139 Municípios tocantinenses participaram como respondentes da pesquisa.
24
das pelo mercado e sua incapacidade para corrigir questões sociais, que
costumam se agravar quando deixadas à mercê dos interesses do capital
financeiro e de empresários. A qualidade social na educação não se res-
tringe a fórmulas matemáticas, tampouco a resultados estabelecidos a
priori e a medidas lineares descontextualizadas.
[...]
A qualidade social da educação escolar não se ajusta, portanto, aos limites,
tabelas, estatísticas e fórmulas numéricas que possam medir um resultado
de processos tão complexos e subjetivos, como advogam alguns setores
empresariais, que esperam da escola a mera formação de trabalhadores e de
consumidores para os seus produtos. A escola de qualidade social é aquela
que atenta para um conjunto de elementos e dimensões socioeconômicas e
culturais que circundam o modo de viver e as expectativas das famílias e
de estudantes em relação àeducação; que busca compreender as políticas
governamentais, os projetos sociais e ambientais em seu sentido político,
voltados para o bem comum; que luta por financiamento adequado, pelo
reconhecimento social e valorização dos trabalhadores em educação; que
transforma todos os espaços físicos em lugar de aprendizagens significa-
tivas e de vivências efetivamente democráticas.
Esse foi o sentido geral que a RCT tomou para realizar as suas atividades
no apoio aos sistemas e redes municipais de ensino/educação, tendo em vista
a preocupação com o fortalecimento da autonomia do Município, o direito à
educação e a qualidade socialmente referenciada do processo educativo (DOU-
RADO; OLIVEIRA; SANTOS, 2007), desde o ano de 2020 até o momento
da elaboração desse texto.
4. Considerações finais
REFERÊNCIAS
1. Introdução
Compreender o atual cenário das políticas educacionais como um movi-
mento dinâmico que impacta diretamente o direito à educação de qualidade
socialmente referenciada, especialmente nesse contexto pandêmico, requer
efetividade social e compromisso com uma gestão pública que atenda aos
princípios do direito à vida e da gestão democrática. Para sua materialização
há uma permanente disputa por um projeto que reafirme a educação como
prioridade e que reconheça a importância do cumprimento dos objetivos e
metas planejados, de forma que o discurso ou a retórica na gestão democrática
não seja de gastos, mas, acima de tudo, de investimento social.
A Constituição Federal de 1988 em seu Art. 205 estabelece que “A edu-
cação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade”. Segundo Cury (2002) há um
elo entre o direito à educação e a democracia, uma vez que aponta o Estado
como provedor desse bem, para garantir a igualdade de oportunidades e inter-
vir no âmbito das desigualdades econômicas, resquício do capitalismo. “A
intervenção tornar-se-á mais concreta quando da associação entre gratuidade
e obrigatoriedade, já que a obrigatoriedade é um modo de sobrepor uma fun-
ção social relevante e imprescindível de uma democracia a um direito civil”
(CURY, 2002, p. 249).
Um dos elementos que compõem a gestão democrática e viabiliza este
princípio é o planejamento das ações educacionais que, segundo Gandin
(2009) deve ser compreendido como um processo que envolve o pensar e o
agir em todos os momentos, por integrar os elementos humanos e materiais,
bem como todos os espaços de atuação da gestão educacional. Assim, este
planejamento democrático e participativo define o conjunto de atividades dos
referidos sistemas.
32
desde que cumprida a carga horária mínima anual estabelecida nos referidos
dispositivos, sem prejuízo da qualidade do ensino e da garantia dos direitos
e objetivos de aprendizagem.
Ainda conforme a Lei Federal 14.040/2020, Art. 2º,
Básica, nas suas etapas e modalidades, pertencentes ao SEE/TO que possuem atos com vigência expirada durante
o ano de 2020. Para validação e regularidade de seus efeitos jurídicos.
Indicação CEE/TO/CLN Nº 009/2020, de 16 de dezembro de 2020
Estabelece diretrizes, critérios e orientações para realização de avaliações, para integralização da carga horária
executada durante o regime especial de aulas não presenciais no âmbito da educação básica e dá outras providências.
Fonte: Elaborado com base nos Atos do CEE/TO (2020).
*Indique a situação de cumprimento do calendário letivo de 2020 – Base (municípios respondentes): 134.
Fonte: Pesquisa Undime sobre volta às aulas 2021 (Apresentação do PowerPoint, p. 11).
44
Desse modo, nota-se que no Tocantins, não foi diferente do que apontam
as pesquisas sobre a situação do processo de aprendizagem no país, sendo
que a maioria, ou seja, 92,4% dos municípios cumpriram o calendário escolar
apenas com atividades pedagógicas não presenciais, Segundo as orientações
e diretrizes emanadas dos atos normativos do CNE por meio dos Pareceres
CNE/CP nº 05, 11, 19 e Resolução nº 2/2020 (BRASIL, 2020f; 2020i; 2020n;
2020m), bem como a lei nº 14.040/2020 (BRASIL, 2020l), a validação do
ano letivo 2020 e também de 2021, considerando que os efeitos dessas regras
de excepcionalidade se estenderam até 31 de dezembro de 2021, tendo como
4. Considerações
REFERÊNCIAS
conselho-estadual-de-educacao-faz-indicacao-para-integralizacao-de-carga-
-horaria-na-educacao-basica-e-conclusao-do-ano-letivo-de-2020/7gclwvt-
5f3oy. Acesso em: 21 fev. 2022.
1. Introdução
outros setores para a garantia dos direitos dos cidadãos. No entanto, diferen-
temente do que ocorreu em muitos países no mundo, no Brasil, o que se viu
foi negligência face à obrigação de tomada de decisões, havendo, por parte da
autoridade maior do país, o aumento de um movimento de negação ao mini-
mizar o problema, de desrespeitar as orientações das autoridades sanitárias, de
incentivar os seus seguidores a agirem de forma irresponsável e de não fazer
gestão pública para cuidar da vida das pessoas, deixando chegar à situação
de caos, como aconteceu no Estado de Manaus, conforme fatos noticiados
em muitos veículos de comunicação, no período.
6 Pandemia é a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a disseminação mundial de uma
nova doença. Esse termo passa a ser usado quando uma epidemia, surto que afeta uma região, se espalha
por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 55
Dessa forma, o ensino remoto, por mais que tenha sido aceito e ado-
tado na Rede Pública, de acordo Saviani e Galvão (2021, p. 40), há que se
considerar fatores essenciais para a oferta de uma educação com qualidade
social, com acesso a recursos tecnológicos por todos os alunos e professores,
familiaridade com o uso de tecnologias e “os docentes preparados para uso
pedagógico das ferramentas virtuais.”
Assim, as instâncias que integram ou deveriam integrar os Sistemas de
Ensino, como os Conselhos Estadual e Municipais de Educação, os Fóruns
de Educação, no âmbito do Estado e dos Municípios, não envidaram esforços
necessários para assumir a centralidade do papel de articular as demandas da
sociedade e a efetivação da garantia do Direito à Educação por parte do poder
público, na sua obrigação de fazer.
Fundamentos Legais:
Resolução CEE/TO nº 105, de 08 de abril de 2020 (Artigos: 3º, 4º;
5º; 7º e 8º).
Resolução CEE/TO nº 154, de 17 de junho de 2020 (artigos do 1 ao 9º e
do 11º ao 13º).
Os municípios que integram o Sistema Estadual de Ensino do Tocantins
devem seguir a orientação do CEE/TO. Nesse caso, observar as Resolu-
ções nº 105 e 154/2020, bem como a Indicaçãoo CEE/TO nº 008/2020.
As instituições e redes de ensino devem elaborar um Plano de Ação Peda-
gógico, que assegure a equidade de aprendizagem a todos os estudantes
matriculados e precisam levar em consideração:
a) as modalidades, os níveis, as etapas – ano/série – a serem ofertados
pela instituição de ensino;
b) os objetivos de aprendizagem, os componentes curriculares, a carga
horária a ser desenvolvida, os objetivos de conhecimento e as estratégias,
podendo ser diariamente, semanalmente ou quinzenalmente;
c) as atividades não presenciais devem ser adequadas aos contextos locais
que serão realizadas pelos estudantes, assegurando a interatividade, e
respeitando o direito de todo estudante a aprendizagem, incluindo o uso
de tecnologias;
d) as sequências didáticas para a educação infantil e o ensino fundamental
devem ser construídas em consonância com as habilidades e competências
por área de conhecimento, a partir da Base Nacional Comum Curricular
e do Documento Curricular do Território do Tocantins;
e) a metodologia, os insumos didáticos e as ações pedagógicas e adminis-
trativas a serem desenvolvidas devem ser realizadas com a colaboração
do corpo docente e da participação e anuência da comunidade escolar;
h) registros institucionais das atividades não presenciais e das estratégias
de acompanhamento das atividades propostas, para o cômputo da frequên-
cia dos estudantes e o cumprimento da carga horária.
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 59
Fundamentos legais:
Lei nº 14.040/2020
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 61
Fundamentos legais:
Lei nº 14.040/2020
Parecer do CNE/CP nº 05/2020
Parecer do CNE/CP nº 09/2020
Parecer do CNE/CP nº 11/2020
62
Sim, tanto para os municípios com sistema próprio, como para aqueles
que integram o Sistema Estadual de ensino. Todavia, os municípios sem
sistemas próprios devem se reportar ao Conselho Estadual de Educação
4. Considerações finais
REFERÊNCIAS
MEDEIROS, Isabel Letícia Pedroso de; LUCE, Maria Beatriz. Gestão demo-
crática na e da educação: concepções e vivências. Direitos Humanos na Sala
de Aula, Rio de Janeiro, ano 8, n. 80, jun. 2007. Disponível em: http://www.
bibliotecadigital.abong.org.br. Acesso em: 12 out. 2020.
EIXO ARTICULADOR II
AUTONOMIA DO PODER MUNICIPAL,
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS
SISTEMAS E REDES DE ENSINO/
EDUCAÇÃO NA REALIZAÇÃO
DO PROCESSO EDUCATIVO
FRENTE À CRISE PANDÊMICA
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PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO
EDUCACIONAL E ESCOLAR: aportes
teóricos e normativos orientados pela Rede
Colaboração Tocantins para enfrentamento à
evasão e garantia da qualidade do ensino
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1. Introdução
b) Responsabilidades do Estado:
Art. 2º [...]
§ 5º Os sistemas de ensino que optarem por adotar atividades pedagógicas
não presenciais como parte do cumprimento da carga horária anual deverão
assegurar em suas normas que os alunos e os professores tenham acesso
aos meios necessários para a realização dessas atividades.
manifestações culturais”. Estabelece também que deve ter como base de sus-
tentação os princípios de liberdade ideais de solidariedade humana.
Contudo, o que tem se observado, mesmo antes da pandemia, é o des-
monte dos programas e políticas educacionais no Brasil, o que evidencia a
total falta de compromisso com o Direito à Educação em completa afronta
ao princípio constitucional da educação pública, gratuita e de qualidade da
Constituição Federal (CF) de 1988 como um direito a todos os brasileiros
e brasileiras.
Ante o desmonte do Estado Democrático de Direito e da Educação como
4. Considerações
REFERÊNCIAS
1. Introdução
Lei nº 14.040, de 18 Art. 2º – “os estabelecimentos de ensino de educação básica [...] ficam dispensados, em caráter
de agosto de 2020 excepcional: Inciso I – na educação infantil, da obrigatoriedade de observância do mínimo de
(BRASIL, 2020b) dias de trabalho educacional e do cumprimento da carga horária mínima anual previstos no
inciso II do caput do art. 31 da LDB”.
continua...
106
continuação
Parecer CNE/CP nº Deve-se considerar que, para cumprir a carga horária mínima anual prevista na LDB, a simples
05/2020, item 2.7 reposição de carga horária na forma presencial ao final do período de emergência poderá
(BRASIL, 2020d, esbarrar na indisponibilidade de espaço físico necessário e da carência de profissionais
grifo nosso) da educação para uma eventual ampliação da jornada escolar diária. Assim, convém
registrar os dispositivos estabelecidos no artigo 31 da LDB ao delimitar frequência mínima
de 60% da carga horária obrigatória, como uma possibilidade real de flexibilização para
reorganização, ainda que de forma mínima, do calendário de educação infantil, a ser
definido pelos sistemas de ensino no contexto atual de excepcionalidade imposto pela
pandemia.
Nos dois casos, o CME deve regulamentar esse assunto, como base nos
dispositivos legais citados. Assim, a aprovação ou não dos alunos depende
de regulamentação do Conselho, considerando a excepcionalidade do ano de
2020. Em referência aos municípios que integram o SEE/TO, as Resoluções
do CEE/TO estabelecem as seguintes orientações, conforme Quadro 2:
Resolução CEE/TO nº 105, Artigo 8º, inciso V: “zelar pelo registro da frequência dos estudantes, por meio de
de 08 de abril de 2020 relatórios e acompanhamento da evolução nas atividades propostas, assegurando
(TOCANTINS, 2020c) o arquivamento e comprovação da execução da carga horária correspondente, que
serão validadas como aulas, para fins de registro da vida escolar do estudante para
o ano letivo de 2020”.
Artigo 8º, inciso VI, § 4º. “para fins de cumprimento da carga horária mínima anual
prevista na LDB, as instituições ou redes de ensino deverão registrar em seu
planejamento de atividades qual a carga horária de cada atividade a ser realizada
pelos estudantes na forma não presencial”.
Artigo 8º, inciso VI, § 5º: “para fins de computar o número de dias letivos, as
instituições ou redes de ensino considerarão, para cada grupo de horas de atividades
não presenciais compatíveis com o tempo aula, de acordo com o registro a ser feito,
conforme consta no parágrafo anterior e o regime de horas letivas diárias de cada
escola, um dia letivo realizado”.
Resolução CEE/TO nº 154, Artigo 4º, letra h): “formas de organização dos registros institucionais das atividades
de 17 de junho de 2020 não presenciais e as estratégias de acompanhamento da evolução nas atividades
(TOCANTINS, 2020d) propostas, para o cômputo da frequência dos estudantes e o cumprimento da carga
horária correspondente” (TOCANTINS, 2020c). E no artigo 5º letra b): “na educação
infantil, possibilitar a flexibilização da frequência mínima de 60% (sessenta por cento),
da carga horária anual obrigatória de 800 (oitocentas) horas para reorganização do
calendário escolar” (TOCANTINS, 2020c).
Fonte: Elaborado pelas autoras com base em Lagares e outros (2020).
3. Considerações finais
REFERÊNCIAS
1. Introdução
Foram então temas: atos normativos para o retorno das atividades presen-
ciais e planejamento das atividades de retorno às aulas presenciais (comissões
municipais, protocolo sanitário e política curricular e didático-pedagógica);
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 131
continua...
Bloco I trouxe para a prática dos DME e técnicos das secretarias municipais de
educação; Quais foram os maiores desafios e limites do trabalho desenvolvido
no Bloco I quanto ao acompanhamento da formação; e Como se caracterizou
o processo de avaliação das atividades formativas do Bloco I. As respostas
foram escritas e encaminhadas por e-mail, sendo identificamos neste texto
como R1, R2 e R3.
4. Considerações finais
REFERÊNCIAS
1. Introdução
outras possibilidades;
V) observar atentamente os critérios de promoção dos 5º e 9º anos do Ensino
Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio, por meio de avaliações, projetos,
provas ou exames que cubram rigorosamente somente os conteúdos e objeti-
vos de aprendizagem que tenham sido efetivamente cumpridos pelas escolas;
VI) observar a possibilidade de um continuum curricular 2020- 2021, con-
forme disposto nesta Resolução para os alunos que não se encontram em
final de ciclo, de modo a evitar o aumento na quantidade de alunos retidos
no final do ano letivo de 2020; e
VII) utilizar os resultados das avaliações formativa e diagnóstica que deverão
orientar programas de recuperação da aprendizagem presencial ou não pre-
sencial, promovida em cada escola e/ou rede de ensino, conforme critérios
definidos pelos gestores escolares de acordo com o seu replanejamento
pedagógico e curricular no retorno às aulas. (BRASIL, 2020b, Art. 27, § 4º).
Por fim, o Art. 28, também no Capítulo V, reafirma que o retorno às ativi-
dades escolares regulares “deve ocorrer de acordo com as diretrizes das autori-
dades sanitárias combinadas às regras estabelecidas pelos respectivos sistemas
de ensino e instituições escolares das redes públicas, privadas, comunitárias e
confessionais” (BRASIL, 2020b, Art. 28).
De modo geral, considerando o período estendido de pandemia, é pos-
sível que a retomada das atividades escolares presenciais não se efetive tão
brevemente, o que pode ocasionar em planejamento de ensino remoto para um
segundo e seguido ano letivo. Tal questão reflete a complexidade de retomada
das atividades presenciais frente a uma questão importante: retorno ou saúde?
Para além dessas questões, “precisamos mais do que nunca nos comprometer
com a luta pela qualidade da educação’’ (SAVIANI; GALVÃO, 2021, p. 45).
Em 2021 o silêncio, aparentemente, permanece em relação a educação
básica, deixando as redes e os sistemas à própria sorte com a justificativa da
autonomia federativa, escancarando e tornando mais evidentes as desigualdades
educacionais e sociais do país.
Não sendo suficiente o vácuo em relação às ações, ainda opera com as
falhas na administração do país e, principalmente, no Ministério da Saúde. A
148
https://www.tce.to.gov.br/sistemas_scp/blank_vi-sualiza_doc_novo/blank_visualiza_doc_novo.php?IdDocLer=103342
https://ead.tce.to.gov.br/institutodecontas/index.php/noticias/item/1751-tce-to-emite-alerta-com-recomendacoes-para-
a-possivel-retomada-das-aulas-presenciais
https://www.tceto.tc.br/coronavirus/index.php/#-combate
Fonte: RCT/TO Caderno 3 (2021).
9 https://www.mpto.mp.br/caop-da-infancia-e-juventude/2020/11/23/educacao-e-pandemia-atuacao--do-
-ministerio-publico-do-estado-do-tocantins. Acessado em: 8/02/2022.
156
REFERÊNCIAS
1. Introdução
10 De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2020), a covid-19 é uma doença causada pelo
coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros
respiratórios graves. Dentre as medidas para a mitigação da transmissão do vírus está o isolamento e o
distanciamento social.
164
seus muros para fazer chegar o conhecimento nos mais variados contextos
culturais vivenciadas pelos estudantes.
Percebe-se, que o que mais impactou nas atividades, nas Unidades de
Ensino foi a necessidade de o professor distanciar-se de suas turmas de estu-
dantes, uma vez que a execução do seu planejamento se apoia no vínculo criado
diariamente na sala de aula. Além disso, a maioria dos docentes e dos estudantes
não estavam preparados para lidar com esse novo formato em que a gestão
escolar digital passou a ser uma das protagonistas do sistema educacional. É
importante destacar que até mesmo os jovens e adolescentes, acostumados com
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promovido pela UNDIME e pela RCT, bem como a socialização dos relatos
de experiências vivenciados pelas Redes e Sistemas de Ensino nesse período
pandêmico apresentaram-se como um exercício necessário e responsável da
prática de gestão democrática e de autonomia vinculadas ao ideal de saber
fazer e de contribuir com a democratização do processo educacional tocanti-
nense. No entanto, ficou evidenciado que um dos grandes desafios enfrentados
para a superação da crise educacional foi a pouca efetividade ou o funciona-
mento desses sistemas historicamente desarticulados entre si, e dependentes de
uma assistência estadual que, quando acontece, é de forma precária e atrelada
a interesses políticos situacionais.
Diante do contexto apresentado, julga-se necessária que a RCT, jun-
tamente com a UNDIME-TO, demais instituições parceiras e especialistas
pesquisadores busquem ampliar o debate acerca da gestão democrática, da
autonomia dos sistemas e redes de ensino e da efetiva institucionalização
desses, não apenas para o enfrentamento da crise educacional derivada da
covid-19, mas do desmonte da escola pública e o ataque ao Estado demo-
crático de direitos, pois segundo Cury (2000a), de acordo com a CF de 1988
(BRASIL, 1988a) os Municípios são sistemas de ensino, no entanto, precisam
ser institucionalizados efetivamente.
4. Considerações finais
REFERÊNCIAS
SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. 30. ed. São
Paulo: Malheiros, 2007.
EIXO ARTICULADOR IV
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO RCT
NA RETOMADA DAS ATIVIDADES
ESCOLARES NO ÂMBITO MUNICIPAL:
limites, possibilidades e desafios
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ELEMENTOS DA AVALIAÇÃO DO
MOVIMENTO FORMATIVO PARA GESTÃO
DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL: municípios
das regionais de Palmas e Porto Nacional
Rosilene Lagares
Ítalo Bruno Paiva Gonçalves
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1. Introdução
11 A Rede foi composta por: Comitê Gestor; Câmara de Gestão; três Blocos: I – Formação para Gestão
da Educação Municipal [iniciou atuação em 2020] II – Rede permanente de Acompanhamento (apoio) e
Avaliação da Gestão da Educação Municipal [iniciou atuação em 2020]; e III – Formação para professores
e coordenadores pedagógicos [iniciou a atuação em 2021].
12 Em outubro, o primeiro Módulo foi realizado pelos seguintes sujeitos: pesquisadoras e alunos do Grupo
de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação Municipal da UFT e Observatório de Sistemas e Planos de
Ensino no Tocantins (GepeEM/ObSPE): Prof.ª Dr.ª Rosilene Lagares e Prof.ª Dra. Katia Cristina C. F. Brito;
MSc. Meire Lúcia Andrade da Silva, MSc. Leonardo Victor dos Santos, MSc. Rute Soares Rodrigues, Esp.
Ítalo Bruno Paiva Gonçalves e Esp. Cleidiana Santana Parente); membros do Centro de Apoio Operacional
às Promotorias da Infância, Juventude e Educação (Caopije), pertencente ao Ministério Público do Estado
do Tocantins (MPE-TO): Prof.ª Dr.ª Cleivane Peres dos Reis e Prof.ª Esp. Elaine Aires Nunes; outros pes-
quisadores da UFT: Prof. Dr. Kaled Sulaiman Khidir e Prof.ª Dr.ª Suze da Silva Sales; professora do Sistema
de Ensino do Tocantins: MSc. Edna de Jesus Vieira; e representante da Undime: Prof.ª Esp. Maria Solange
Rodrigues de Sousa.
178
13 18 de fevereiro de 2021.
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 179
da Educação Municipais
Técnicos das Secretarias Municipais Coordenadores Financeiros
de Educação (Semed)
Coordenadores de formação14 Profissionais de Apoio e Suporte
Supervisores municipais15
Orientadores de estudo16
Fonte: RCT/TO, Caderno 1 (2020).
Módulos formativos18
4. À guisa de conclusão
REFERÊNCIAS
1. Introdução
Ressalte-se que, para efeito das ações aqui analisadas e propostas, con-
cebe-se a autonomia da Rede Pública Municipal de Ensino como princípio
básico para a relação interinstitucional, com base no regime de colaboração.
No entanto, para além dos aspectos constitutivos e organizacionais, pairam os
direitos sociais e humanos do cidadão, com fulcro nos direitos à dignidade,
educação, assistência social, saúde e proteção à criança e ao adolescente.
Assim, é preciso garantir que o poder público cumpra seu papel de promover
equidade e igualdade de condições sociais.
A garantia do processo educativo, neste período de isolamento social,
Canal da
Módulo I – Seminário União Nacional
Temática: Educação dos Dirigentes
24 e
municipal do Tocantins no * 22 0 Municipais
25/02/2021
contexto da pandemia: de Educação
Módulo II
Temática: Gestão das redes
Via Google
e dos sistemas educacionais:
28/04/2021 110 22 0 Meet
afirmação dos direitos
(síncrono)
à vida e à educação no
retorno às aulas em 2021.
Módulo III
Temática: Gestão das
redes e dos sistemas
educacionais: “Orientações
Via Google
para a construção do Plano
09/06/2021 83 20 2 Meet
de Retomada das Atividades
(síncrono)
Escolares Presenciais e/
ou Híbridas” no contexto
da pandemia do novo
Coronavírus e da covid-19.
80%
70%
52,4 60,2 58,7 56,7
60%
50%
40%
30%
0%
Módulo II Módulo III Módulo II Módulo III
Guaraí Paraíso do Tocantins
Legenda:
Excelente (75% a 100%) Bom (50% a 75%) Regular (25% a 50) Ruim (0% a 25%)
Elaborado pelos autores com base nos dados da RCT (2021).
204
Legenda:
Excelente (75% a 100%) Bom (50% a 75%) Regular (25% a 50) Ruim (0% a 25%)
Elaborado pelos autores com base nos dados da RCT (2021).
Legenda:
Excelente (75% a 100%) Bom (50% a 75%) Regular (25% a 50) Ruim (0% a 25%)
Elaborado pelos autores com base nos dados da RCT (2021).
40%
Legenda:
Excelente (75% a 100%) Bom (50% a 75%) Regular (25% a 50) Ruim (0% a 25%)
Elaborado pelos autores com base nos dados da RCT (2021).
206
Excelente Bom
Legenda:
Excelente (75% a 100%) Bom (50% a 75%) Regular (25% a 50) Ruim (0% a 25%)
continua...
210
continuação
EIXOS DESTAQUES/SOLICITAÇÕES
• Interação do conteúdo dos cadernos para melhor compreender e sugestão de temas discutindo
a experiência individual e peculiar de cada município;
• A formação poderia ficar gravada;
• Seria muito interessante se conseguissem transmitir o próximo encontro pelo canal do YouTube;
• Há sugestões de mudança de horário dos encontros síncronos;
• Seria ótimo se tivesse um caderno de formação para os motoristas e serviço geral;
Críticas e • Formar um grupo só de Coordenadores de Formação;
Sugestões dos • - Muito bom, se possível já disponibilizarem uma agenda para as formações futuras;
cursistas • Incluir os motoristas do Transporte Escolar;
5. Considerações finais
REFERÊNCIAS
ricular-do-tocantins-educacao-infantil-e-ensino-fundamental/3pxz92xtgb1p.
Acesso em: 11 jan. 2022.
1. Introdução
e municípios participantes
14 municípios 4 municípios
14 municípios 6 municípios
Módulo II
43% 51,4% 5,2% -
(82 respostas)
Módulo III
40,6% 53,8% 1,7% -
(78 respostas)
Elaborado pelos autores com base em dados da RCT (2021).
Sobre o referido item vale destacar que, mesmo com um percentual ele-
vado considerando excelente e bom, cerca de 94%, melhorias contínuas no
processo a partir dos indicadores apresentados podem estar presentes quando
se observa a redução nos percentuais de Regular entre o módulo II e o III.
Como fatores que influenciaram este resultado destacaram-se ações que
se reconhecem como necessárias:
222
II – Organização
Módulo II
45,9% 47,1% 6,5% 0,4%
(82 respostas)
Módulo III
47,9% 49,1% 1,7% -
(78 respostas)
Elaborado pelos autores com base em dados da RCT (2021).
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 223
Módulo II
48,3% 42,6% 8,5% -
(82 respostas)
Módulo III
43,2% 53,6% 2,5% -
(78 respostas)
Elaborado pelos autores com base em dados da RCT (2021).
Módulo II
58,8% 26,3 14.9 -
(82 respostas)
Módulo III
64,9% 26,7 8,4 -
(78 respostas)
Elaborado pelos autores com base em dados da RCT (2021).
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 225
III. Autoavaliação
4. Considerações finais
REFERÊNCIAS
em: http://38reuniao.anped.org.br/sites/default/files/resources/programacao/
trabalho_38anped_2017_GT05_1316.pdf. Acesso em: 19 dez. 202.
1. Introdução
20 Secretários Municipais de Educação denominados pela União dos Dirigentes Municipais – Undime
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 233
Em 2020, a Rede atuou junto a 128 Municípios, por meio das seguin-
tes ações de formação para gestão da educação municipal de cerca de 800
cursistas (certificados pela Universidade Federal do Tocantins/UFT): DME,
Presidentes do CME, Presidentes do Conselho do Fundeb, Coordenadores
dos Fóruns Municipais de Educação, técnicos e responsáveis pelas ações da
Rede nos Municípios (Supervisores Municipais, Coordenadores de Formação
e Orientadores de Estudos). Esses últimos ocuparam-se dos estudos orientados
e, ainda, da realização das atividades ligadas às práticas do sistema educacio-
nal, imprescindíveis para o contexto da crise educacional.
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
etc.), até uma efetiva articulação teórico-prática, que resultam em uma prá-
xis tanto no ambiente formativo quanto na atividade produtiva e na prá-
tica política.
Contudo, ainda que o que se busque seja a construção de uma práxis
transformadora, devidamente fundamentada cientificamente, entre os dois
extremos acima mencionados, podem existir outras formas de articulação
entre os conhecimentos e as vivências, desde a aplicação prática de conheci-
mentos tecnológicos, a análise de problemas concretos do trabalho (estudos
de casos) etc.
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
O modo de agir desse novo intelectual não consiste na diletante eloquência dos
afetos, mas em um envolvimento consequente na vida prática, numa relação
orgânica com a classe que lhe deu origem, garantindo a essa um consenso
244
REFERÊNCIAS
1. Introdução
O presente texto tem como foco fazer uma análise avaliativa em relação
à formação realizada junto aos municípios — Regionais de Ensino de Ara-
guatins e Colinas — pela RCT no tocante ao Bloco I, abrangendo os módulos
formativos I, II E III.
O texto tem o objetivo de explicitar, para além, da descrição de dados,
desvelar os aspectos positivos da formação realizada e, também, os entraves
e dificuldades encontradas. Ademais pretendemos identificar, na perspectiva
da práxis, as temáticas que a realidade educacional do município requer para a
materialização da gestão do sistema/rede municipal na efetivação do processo
educativo no território municipal.
O presente texto, com esse propósito, foi escrito utilizando-se como fonte
os relatórios sintéticos de avalição dos três módulos cursados e as referências
bibliográficas concernente à política e gestão da educação adotada pelos pro-
fessores pesquisadores do Bloco I.
O relatório é resultante, portanto, de análise documental e adoção de
perspectiva teórico-metodológico crítico-dialética fundado na filosofia da
práxis. O texto está estruturado, além dessa introdução, das conclusões e das
referências bibliográficas nos seguintes itens: educação municipal do Tocantins
no contexto da pandemia: implicações e perspectivas em relação ao direito
à vida e à educação; gestão das redes e sistemas educacionais na afirmação
dos direitos à vida e a educação no retorno às aulas em 2021; e gestão das
redes e sistemas educacionais: orientações acerca do Plano de Retomada das
Atividades Escolares na pandemia da covid-19.
252
MESA Abertura oficial: Representante RCT, UNDIME, UFT, Dorinha Seabra Resende – Deputada federal
ATM, MPTO, TCE. Kátia Abreu – Senadora
21 Sugere-se que nas próximas avaliações seja feita um melhor balanceamento das alternativas qualificadoras
das questões formuladas colocando uma alternativa neutra e o número igual de alternativas positivas e
negativas. Exemplo: Excelente, Muito bom, Bom, Regular, Ruim, Péssimo, Sofrível (GÜNTHER, 2003).
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 255
50%
40% 35%
31%
30% 27%
10% 8%
6%
4%
0%
Conhecimento prévio dos Cumprimento dos obje�vos Correspondência com as
obje�vos da formação propostos expecta�vas iniciais
11%
Engajamento com os temas de estudo 63%
26%
10%
Possibilidade de compreensão 64%
26%
11%
Envolvimento com o curso 64%
25%
100%
13% 8% 11%
21%
80%
57% 56%
60% 54%
51%
40%
20%
33% 35% 33%
28%
0%
Conec�vidade Espaço adequado Medidas sanitárias Equipamentos
2) Temáticas diversificadas que o bloco I precisa decidir como abordar: financiamento; formação de
8/12%
professores; estrutura física e equipamento das escolas didáticos e tecnológicos
3) Temáticas que envolvem as famílias no processo de educação/ensino 4/6%
4) Temáticas sobre tecnologias e aulas remotas/hibridas 15/23%
5) Temáticas relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem (Bloco III) 7/11%
TOTAL 64/100%
lizada no módulo III, pode ser depreendido que, em linhas gerais, não diferem
muito da avaliação realizada no Módulo II, mantendo-se uma compreensão de
formação avaliada como boa e excelente, mas sem desconsiderar, em menor
indicação, as avaliações expressas em conceitos regulares (RCT/Relatório
Avaliação Bloco I/ Módulo III).
Conforme mencionado anteriormente, 103 cursistas participaram, em
algum momento, da formação do bloco III na etapa RCT. Conforme o quadro
3, do conjunto de participantes, 72 (70%) responderam a avaliação e 20 dos
que responderam a avaliação, também, contribuíram sugerindo temáticas para
os próximos módulos formativos ao reagirem à questão subjetiva da avaliação.
FORMAÇÃO
REGIONAL MUNICÍPIOS
Etapa RCT Etapa Municipal
1)Araguatins 8 63
2) Augustinópolis 8 32
3) Axixá do Tocantins 6 25
4) Buriti do Tocantins 5 21
5) Carrasco Bonito 7 11
REGIONAL DE
6) Praia Norte 7 23
ARAGUATINS
7) Sampaio 7 6
8) São Bento do Tocantins 5 17
9) São Miguel do Tocantins 6 24
10) São Sebastião do Tocantins 8 16
11) Sítio Novo do Tocantins 6 28
Subtotal I 73 266
12) Arapoema 7 16
13) Bandeirantes do Tocantins 7 12
14) Bernardo Sayão 9 15
de gestão democrática)
Atividade preenchida
16 Itapiratins SIM SIM
corretamente
Atividade preenchida
17 Juarina SIM SIM
corretamente
Atividade preenchida
18 Palmeirante Sim SIM
corretamente
Atividade preenchida
19 Pau-d’Arco SIM SIM
corretamente
Atividade enviada em
20 Tupiratins SIM SIM
outro formado-incorreto
Fonte: Acompanhamento junto ao supervisor via WhatsApp, agosto/2021.
REFERÊNCIAS
handle/bdcamara/20204/plano_nacional_educacao_2014–2024.pdf?se-
quence=3&isAllowed=y Acesso em: julho de 2021.
A
Ações administrativas 11, 12, 20, 30, 31, 32, 33, 41, 42, 44, 49, 57, 73, 79,
80, 93, 95, 104, 107, 109, 110, 122, 140, 195, 248, 268
Acompanhamento 13, 14, 19, 20, 34, 39, 53, 58, 78, 80, 81, 85, 88, 90, 95,
99, 101, 106, 107, 111, 117, 118, 119, 120, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133,
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
135, 136, 138, 139, 148, 154, 157, 162, 166, 169, 170, 177, 178, 179, 180,
181, 182, 183, 184, 185, 188, 193, 198, 199, 211, 215, 216, 226, 232, 233,
235, 236, 238, 241, 264, 265, 267, 268, 280
Ano letivo 12, 20, 30, 35, 37, 38, 39, 42, 44, 47, 49, 50, 51, 56, 57, 58, 59,
60, 62, 63, 70, 72, 73, 79, 80, 93, 94, 95, 96, 99, 100, 101, 104, 105, 107,
109, 110, 112, 113, 117, 119, 122, 123, 130, 140, 147, 150, 182, 195, 248,
268
Atividades escolares presenciais 23, 33, 117, 127, 142, 147, 163, 166, 174,
186, 187, 188, 195, 199, 200, 202, 218, 219, 220, 221, 241, 259, 260
Atividades não presenciais 23, 35, 36, 41, 43, 44, 47, 55, 58, 60, 61, 62, 70,
71, 86, 88, 89, 90, 92, 106, 107, 108, 109, 115, 116, 121, 144
Atividades pedagógicas não presenciais 37, 44, 60, 84, 101, 109, 110, 114,
145, 146
Atividades presenciais nas escolas 70, 81, 87, 91, 118, 119, 121, 149, 164,
220, 228, 235
Atuação dos formadores 133, 178, 181, 188, 189, 192, 193, 199, 202, 203,
206, 216, 224, 225, 255, 258
Autonomia da educação municipal 20, 136, 184
Avaliação 5, 11, 13, 14, 15, 19, 20, 26, 34, 39, 41, 42, 49, 53, 56, 59, 61, 62,
64, 65, 72, 79, 80, 81, 82, 85, 92, 95, 96, 99, 104, 105, 106, 111, 112, 113,
114, 115, 116, 120, 122, 123, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135,
136, 137, 138, 139, 143, 145, 146, 147, 150, 157, 162, 169, 170, 172, 175,
177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 185, 188, 189, 190, 191, 193, 195,
197, 198, 199, 202, 204, 205, 209, 215, 216, 219, 222, 223, 224, 225, 226,
229, 232, 233, 235, 236, 238, 240, 241, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257,
258, 259, 261, 262, 267, 268, 280
272
B
Bases da educação nacional 20, 29, 46, 69, 81, 85, 91, 121, 128, 168, 173,
178, 194, 197, 212, 235, 236, 266
C
Carga horária mínima anual 35, 36, 37, 38, 39, 47, 50, 70, 71, 73, 86, 92, 94,
96, 105, 106, 107, 122, 124, 144, 150
Conselho municipal de educação 27, 40, 59, 60, 62, 64, 96, 99, 113, 170,
D
Dados da RCT 200, 201, 203, 204, 205, 206, 207, 210, 219, 220, 221, 223,
224, 225
Direito à vida 11, 13, 17, 31, 78, 131, 134, 141, 149, 156, 162, 166, 168,
169, 182, 186, 187, 194, 218, 251, 252
Direito à vida e à educação 7, 8, 11, 13, 17, 131, 141, 149, 162, 166, 168,
169, 182, 187, 194, 218, 251, 252
Dirigentes municipais de educação 19, 22, 30, 38, 52, 78, 127, 134, 162,
165, 166, 169, 200, 218, 232, 234, 251
Dispositivos da lei 37, 47, 48, 55, 71, 87, 92, 122, 145, 157, 228
E
Educação básica 22, 35, 36, 39, 47, 48, 49, 50, 54, 56, 57, 65, 67, 70, 72, 73,
81, 83, 87, 88, 91, 92, 93, 100, 101, 103, 105, 121, 123, 124, 129, 143, 144,
147, 148, 149, 150, 157, 159, 163, 164, 168, 172, 173, 174, 179, 186, 199,
211, 212, 220, 228, 229, 235, 266, 278, 279, 280
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 273
Educação municipal 3, 4, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 19, 20, 22, 23, 28, 32, 40,
44, 49, 52, 79, 80, 92, 93, 95, 107, 109, 110, 113, 116, 118, 119, 122, 125,
127, 128, 129, 130, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 140, 141, 156, 162,
168, 170, 173, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 185, 186, 187, 188,
190, 191, 192, 193, 194, 195, 197, 200, 201, 202, 211, 215, 216, 217, 218,
223, 228, 231, 232, 233, 234, 235, 236, 240, 251, 252, 264, 268, 277, 278,
279, 280, 281
Emergência em saúde pública 34, 39, 50, 53, 70, 72, 100, 102, 163
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Enfrentamento da crise educacional 19, 23, 54, 55, 162, 171, 172, 180, 185,
215, 216, 233, 263
Escolas de educação básica 54, 70, 81, 87, 91, 121, 149, 164, 220, 228, 235
Estado de calamidade pública 29, 33, 34, 36, 37, 46, 47, 48, 52, 55, 69, 70,
71, 87, 91, 110, 121, 142, 145, 157, 173, 228
F
Finalização do ano letivo 20, 30, 44, 49, 57, 73, 79, 80, 93, 104, 107, 109,
110, 122, 130, 140, 182, 195, 248, 268
Formação para gestão 13, 127, 128, 133, 134, 138, 177, 179, 182, 183, 185,
186, 187, 191, 192, 193, 235
Formação síncrona 178, 184, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 199, 202, 203,
204, 216, 221, 223, 225, 256
G
Garantia do direito à educação 11, 12, 20, 23, 28, 34, 57, 67, 68, 78, 83, 86,
90, 128, 155, 185, 186, 221, 233, 237, 252
Gestão da educação municipal 11, 13, 14, 15, 19, 20, 40, 79, 92, 119, 127,
128, 129, 132, 133, 134, 135, 136, 138, 141, 156, 162, 177, 178, 179, 180,
181, 182, 183, 184, 185, 186, 187, 188, 190, 191, 192, 193, 194, 197, 201,
215, 216, 217, 228, 231, 235, 240, 278
Gestão democrática da educação 172, 226, 266
Guia de implementação de protocolos 27, 70, 81, 87, 91, 118, 119, 121, 164,
220, 228, 235
I
Instituições de ensino 34, 54, 72, 73, 85, 102, 109, 111, 129, 146, 148, 149,
159, 167, 174, 178, 179, 183, 184
274
M
Módulo 136, 137, 177, 184, 185, 186, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 200,
202, 208, 218, 219, 221, 222, 223, 224, 225, 226, 252, 253, 255, 257, 258,
259, 260, 261, 262, 264, 268
Municípios com SME 101, 105, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 117, 118, 119
N
Normas educacionais excepcionais 29, 36, 37, 47, 48, 55, 69, 71, 87, 91,
O
Objetivos da formação síncrona 178, 188, 189, 190, 199, 202, 203, 216,
221, 256
P
Pandemia da covid-19 13, 14, 19, 20, 32, 33, 34, 35, 38, 47, 50, 65, 70, 71,
73, 79, 80, 86, 87, 88, 92, 94, 102, 122, 124, 127, 130, 135, 137, 144, 146,
151, 154, 161, 166, 172, 177, 182, 184, 185, 188, 193, 215, 231, 232, 233,
234, 235, 240, 252, 259
Pedagogia histórico crítica 260
Plano de retomada 44, 116, 137, 153, 156, 163, 164, 174, 187, 188, 190,
195, 199, 200, 202, 203, 210, 218, 219, 220, 221, 226, 252, 259, 260, 261
Planos de educação 19, 32, 128, 173, 234, 277, 278, 279, 280, 281
Política e Gestão da educação 158, 179, 251, 267
Ponto de partida 44, 128, 130, 132, 137, 138, 142, 184, 260
Projeto político pedagógico 12, 44, 59, 63, 64, 80, 81, 99, 103, 113, 116,
131, 167, 182, 187, 203, 236, 262
Protocolos de retorno 27, 70, 73, 81, 87, 91, 118, 119, 121, 164, 220, 228, 235
Q
Qualidade da educação 25, 26, 29, 58, 81, 82, 93, 128, 147, 166, 183, 236,
237, 243, 247
Qualidade social da educação 25, 26, 30, 72, 237
R
Redes e sistemas educacionais 30, 140, 166, 186, 194, 195, 223, 251, 255
EDUCAÇÃO MUNICIPAL NO TOCANTINS ANTE A PANDEMIA DO SÉCULO XXI:
experiência da Rede Colaboração Tocantins (RCT) 275
Regime de colaboração 19, 20, 32, 38, 40, 86, 127, 128, 131, 135, 142, 143,
163, 169, 170, 171, 181, 182, 183, 198, 215, 234, 237, 279
Relatório 30, 32, 61, 62, 80, 104, 114, 194, 222, 225, 251, 252, 253, 255,
256, 257, 258, 259, 261, 262, 268
Reorganização do calendário escolar 23, 33, 35, 37, 38, 44, 47, 50, 55, 56,
70, 71, 72, 86, 92, 94, 99, 107, 108, 113, 121, 123, 124, 144, 198
Retomada das atividades escolares 11, 14, 20, 52, 53, 117, 137, 142, 143,
147, 162, 163, 164, 166, 174, 175, 185, 187, 188, 190, 195, 198, 199, 200,
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202, 218, 219, 220, 221, 223, 252, 259, 260, 261
Retorno às atividades escolares 13, 27, 30, 131, 140, 142, 143, 147, 158,
161, 163, 166, 182, 186, 187, 195, 228, 236, 241, 268
S
Secretarias municipais de educação 20, 23, 30, 52, 127, 129, 133, 134, 135,
143, 172, 179
Segurança em saúde 81, 93, 118, 123, 149, 155, 159, 163, 174, 236
Sistema estadual de ensino 20, 22, 27, 38, 40, 50, 52, 57, 58, 60, 63, 64, 67,
72, 93, 94, 96, 100, 101, 123, 131, 148, 149, 151, 152, 154, 182, 187
Sistemas de ensino/educação 19, 20, 28, 42, 59, 95, 99, 112, 120, 128, 134,
141, 142, 146, 155, 156, 187, 201, 202, 240, 255
Sistemas educacionais 30, 140, 158, 166, 186, 194, 195, 199, 200, 202, 218,
219, 223, 228, 236, 248, 251, 255, 259, 268
Sistemas municipais de ensino/educação 20, 29, 53, 99, 120, 127, 129, 130,
139, 179, 182, 233, 235, 241, 280
V
Validação das ações administrativas 12, 20, 30, 31, 32, 33, 41, 42, 44, 49,
57, 73, 79, 80, 93, 104, 107, 109, 110, 122, 140, 195, 248, 268
Vida 11, 13, 17, 25, 26, 27, 30, 31, 45, 51, 52, 53, 68, 78, 85, 90, 107, 129,
131, 132, 134, 140, 141, 142, 149, 156, 158, 162, 165, 166, 167, 168, 169,
180, 182, 185, 186, 187, 194, 195, 199, 200, 202, 207, 208, 218, 219, 223,
226, 228, 236, 244, 245, 251, 252, 255, 268
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SOBRE OS AUTORES
Rosilene Lagares
Doutora e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
Especialista em Docência da Educação Superior (Faculdade de Patrocínio/
MG). Graduada em Pedagogia (UFG). Professora Adjunto da Universidade
Federal do Tocantins (UFT)/Campus de Palmas/Curso de Pedagogia e
Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado) e Doutorado em
Educação em Rede/Amazônia (Educanorte). Tutora do Programa de Educação
Tutorial de Pedagogia Palmas. Líder e pesquisadora do grupo de pesquisa
CNPq/Plataforma Lattes/UFT: Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação
Municipal na UFT (GepeEM), do Observatório de Sistemas e Planos de
Educação do Tocantins (ObsSPE) e da Pesquisa Rede MAPA. Diretora da
Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae-
Tocantins). Avaliadora AdHoc da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-
Graduação em Educação (Anped/Grupo de Trabalho 5/Estado e Política
Educacional). Integra a Linha de Pesquisa do PPGE: Estado, Sociedade e
Práticas Educativas. E-mail: roselagares@uft.edu.br.
SOBRE O LIVRO
E-book não comercializado
Formato: 16 x 23 cm
Mancha: 12,3 x 19,3 cm
Tipologia: Times New Roman 10,5/11,5/13/16/18
Arial 8/8,5
Papel: Pólen 80 g (miolo)
Royal Supremo 250 g (capa)