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FAMÍLIA PEREIRA
Eu particularmente não conheci nenhum até hoje, nem nunca ouvi falar
remotamente. E sabem por quê? Porque os ancestrais das pessoas que
tem esses sobrenomes sefarditas vieram para cá sem dinheiro, e sem
nada.
Porem esse sobrenome foi adotado pelos judeus não por acaso, mas sim
porque através deles poder-se-ia disfarçar a origem judaica de seu
verdadeiro sobrenome, que seria transliterado do hebraico/aramaico
para o espanhol/português, e dessa forma conseguir passara
(1) na Espanha:
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE/FARERA/PERERA/PERÊRA;
(2) em Portugal:
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE/FARERA/FARAIRA/PARAIRA/
PEREYR
A/PEREIRA;
Ele foi adotado e informado ter essa origem para que sues portadores
pudessem escapar de ser processada pela Inquisição. E realmente,
poucos Pereira foram condenados pelo tribunal católico.
Devo acrescentar ainda que com relação à própria formação das línguas
portuguesa e espanhola faladas na época em que os judeus viviam
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE/
FARERA/PERERA/PERÊRA;
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE/
FARERA/FARAIRA/PARAIRA/PEREYRA/PEREIRA.
Levando-se em conta que nem toda tribo de Asher foi levada para o
cativeiro dos membros do antigo Reino de Israel para a Assíria em 722
E.C, pelo rei Tiglate Pileser III, e que parte dele foi incorporada
ao reino de Judá.
FONTES:
1. Inquisição. Prisioneiros do Brasil , Séculos XVI-XIX, de Anita
Waingort Novinsky
17. Lists of 7300 Names of Jewish Brides and Grooms who Married in
Izmir Between the Year 1883-1901 and 1918-1933, de Dov Cohen
65. Ill Libro della Memória. Gli Ebrei deportati dall' Italia, de
Liliana Piccioto Fargion