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Fonte https://www.geni.com/projects/Jews-of-Madeira-Portugal/17300?
fbclid=IwAR056nq2tD8FKuPGa2OLNBBY03B142cicFR5yXepnRbU6XVdSIDGs4PPlls
Os registros da Inquisição portuguesa mostram julgamentos de judeus da Madeira já em 1558. Pode haver 60-100 arquivos da
Inquisição sobre judais da Madeira. Parece ter havido um aumento da atividade da Inquisição entre os anos 1580 e 1613, e
depois entre os anos 1630 e 1670.
Segue-se uma lista de nomes (e datas de detenção) de pessoas possivelmente ligadas à Madeira e acusadas de judaização
pela Inquisição Portuguesa. Ver sefaradim na Madeira.
João Madeira …
Teresa Madeira …
Afonso Mendes 1558
Catarina Henriques 1558
Andresa Dias 1558
Isabel Dias 1558
Guiomar Fernandes 1558
Margarida 1558
Leonor Fernandes 1562
Inês Lopes 1581
Francisco Tomás 1582
Leonor Jácome 1582
António Pereira 1586
Isabel Gomes 1586
Catarina Dias 1588
Fernão de Álvares 1591
Catarina Garcia 1591
Violante Pereira 1591
Diogo Nunes 1591
Ana Roiz ou Ana Rodrigues? 1591
Leonor Ribeiro 1591
Ana Mendes 1591
Margarida Ribeira 1591
Ana Dias 1591
Leonor Álvares 1591
Leonor Álvares 1591
Beatriz Mendes 1591
Isabel Rodrigues 1591
Isabel Gomes 1592
Pedro Gonçalves 1592
Justa Pereira 1592
Isabel Pereira 1592
Branca Mendes 1593
Maria Rodrigues 1593
Isabel Gomes 1593
Nicolau Nunes 1594
Isabel Gomes 1594
Maria Jácome 1594
Rodrigo Fidalgo 1594
Catarina Peres 1594
Afonso Fidalgo 1595
Leonor Nunes 1596
Leonor Gonçalves 1596
Francisco Peres 1597
Grácia Rodrigues 1597
João Nunes Baião 1598
Brasia Pinto 1599
Paula Duarte 1600
Isabel Dias 1600
Inês Franca 1600
Manuel Rodrigues 1600
Henrique Pereira Tenório 1601
António Pereira 1601
Filipa Nunes 1611
Joana de Bastos 1613
Jorge Fernandes de Faria 1613
Maria da Fonseca 1634
Maria da Fonseca 1634
Maria Pacheco 1634
Lourenço Madeira 1634
André do Canto de Almeida 1636
Helena Correia 1636
Francisca Rodrigues 1638
Manuel Madeira 1640
Maria Fernandes 1640
Águeda Dias 1640
Isabel de Bivar 1643
Clemente Fernandes 1644
Fernão Vaz de Álvares Madeira 1644
Inácio Madeira 1645
Isabel Madeira 1646
Manuel Madeira 1646
Maria Bugalha 1646
Catarina Mendes 1646
Manuel Madeira 1649
Isabel Madeira 1649
Joana Gomes 1649
Inês Madeira 1651
Maria Martins Madeira 1651
Catarina Henriques 1652
Gaspar Rodrigues 1654
Maria Lopes 1654
Catarina Henriques 1655
Beatriz Calaça 1657
Estêvão Madeira Benito 1657
João André 1660
Inês da Guerra 1664
Inês Madeira 1665
Ângela Carrasca 1666
Leonor Madeira 1666
Joana de França 1666
Inês Mousinha 1668
Maria Álvares 1669
Catarina Silveira 1669
Catarina Fernandes 1671
Inês Madeira 1672
Maria Madeira 1672
Inês Rodrigues 1673
Catarina Madeira 1673
Sebastião Madeira 1673
Luzia Rodrigues 1674
Sebastião Madeira 1706
Manuel Madeira 1706
Mariana Madeira 1708
Francisca Madeira 1708
Inês Madeira 1710
Maria Madeira 1717
Diogo Dias Correia 1728
Damásio Tavares 1734
Joana Soares 1736
António Fróis Nunes 1737
André Mendes da Silva 1737
Rita Maria Fouta 1752
Francisca Fouto 1752
João Caetano 1752
Teresa Maria Fouta 1752
Manuel Madeira Arisco 1752
Francisco Gonçalves Madeira 1755
Isabel Madeira 1755
Maria Madeira 1756
Álvaro Ornelas 1779
PT/TT/TSO-IL/030/0292 Denúncia contra Diogo Roiz, natural do Grão Pará, por desacato a
imagem, que estando no serviço de Antônio Pereira, cristão-novo, foi mandado por judiar da
imagem de Cristo, metendo-o num tacho com água para ferver, e que a água virou sangue que
bebera, e lançou fogo sobre a imagem. Minas Gerais, [1736].
PT/TT/TSO-IL/030/0292 – m0063 a m0069 – Denúncia contra Antônio Pereira, cristão-novo,
natural de Leiria, por heresia e desacato, que fugindo com o sobrinho, Manuel de Oliveira, oficial
de imaginário, para o Brasil, tinha judiado muitas vezes da imagem de Cristo, colocando em
água para ferver, fazendo figas na missa diante do Santíssimo Sacramento, e que não cria em
Jesus. Minas Gerais, [1736].
PT/TT/TSO-IL/030/0295 – m0129 – Denúncia de Baltasar de Queiroga, capitão, morador em São
Miguel de Piracicaba, contra Francisco Moutinho, infamado de cristão-novo, morador no arraial
de Antônio 29 Dias, por desacato, por açoitar a imagem de Cristo crucificado. Vila de Nossa
Senhora do Carmo, [1741].
PT/TT/TSO-IL/030/0296 – m0569 – Denúncia contra Francisco Rodrigues da Costa, cristão-
novo, solteiro, natural da freguesia de São Vicente da Beira, por culpas que se queria
apresentar, mas que só declararia perante os inquisidores. Morador até o presente na vila de
Pitangui, passando para o arraial do Tejuco. Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto,
[1732].
PT/TT/TSO-IL/030/0296 – m0841 e m0842 – Denúncia de (não consta nome) contra Diogo
Nunes, cristão-novo, morador do Campo do Curralinho, avisado pelo reverendo doutor José
Pacheco Pereira, vigário da freguesia de Nossa Senhora de Nazaré da Cachoeira, da parte do
Santo Ofício, que se apresentasse na Igreja de Santo Antônio do Campo. Vila Rica do Ouro
Preto, [1732].
PT/TT/TSO-IL/030/0306 – m0255 – Denúncia de Francisco Palhares contra Antônio Roiz,
cristão-novo, por blasfêmia e proposição, negando que haveria de haver Juízo Final e que o
juízo era só era particular para cada um. Itatiaiuçu, freguesia de Curral del-Rei, [1755].
PT/TT/TSO-IL/030/0319 – m0653 a m0655 – Denúncia de José Borralho contra Antônio de
Almeida Nabarco, cirurgião, cristão-novo, por blasfêmia e proposição, e judaísmo, dizendo que a
fornicação simples não era pecado, que não há obrigação de guardar os dias de jejum.
Freguesia de Airuoca, [1780].
PT/TT/TSO-IL/030/0324 – m0904 a m0913 – Denúncia de Inácio Ordonho, padre, contra
Francisco Pereira, por blasfêmia e proposição, por dizer que havia dúvida na Santa Fé, e que
ouviram dizer que o dito tinha casta de cristão-novo. Brejo do Salgado, [173?].
PT/TT/TSO-IL/028/CX1576/13553 – m0007 – Denúncia contra Manuel Dias de Carvalho,
cristão-novo, morador em Minas Gerais, por judaísmo. Minas Gerais, [1728].
PT/TT/TSO-IL/028/CX1591/14581 – m0001 a m0004 – Denúncia de José dos Santos da Silva,
solteiro, natural de Massarelos, morador nos Campos da Cachoeira no termo de Vila Rica, contra
o doutor Manuel Dias de Carvalho, cristão-novo, por judaísmo, que em quarta feira de trevas
com cintas vermelhas e trunfas brancas na cabeça, dentro de uma casa e com uma vigia retirada
da porta estavam fazendo grandes festas e se presumia que estavam com alguns ritos
mosaicos, pelo modo e cautela que andavam e por serem conhecidos por cristãos novos. Vila
Rica, [1726]