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GUIA DE RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS SOBRE CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO:

1 mol (X) === 6,02x1023 espécies (X) === 22, 4 L (quando X for gás, nas CNTP) === Massa Molar (X)

CASOS GERAIS:

1 – Interpretar e registar correctamente os dados do enunciado do problema. A massa, o volume, ou


o número de espécies químicas apresentadas no enunciado do problema devem ser associadas às
respectivas substâncias. Confirmar que cada grandeza (massa, volume, número de espécies) tem a
respectiva unidade.

2 – Registar simbolicamente a quantidade de espécie química cujo cálculo é requerido. Geralmente,


é requerido o cálculo da massa m(X), ou do volume V(X), ou do número de espécies químicas N(X).

2 – Adicionar aos dados as massas molares das substâncias de interesse (constituem substâncias de
interesse a substância-problema – aquela cuja quantidade deve ser calculada, e a outra à ela
relacionada pelo enunciado do problema).

3 – Escrever a equação química acertada da reacção enunciada pelo problema. Lembrar que os
coeficientes estequiométricos estabelecem as proporções entre as substâncias envolvidas na
reacção química.

4 – Escrever a proporção estequiométrica adequada entre as susbtâncias de interesse. A proporção


estequiométrica conforme os coeficientes da equação química é dada em quantidade de matéria
(mol). Se for necessário, a proporção estequiométrica deverá ser escrita em massa (g), em “volume”
(L ou dm3) ou em número de espécies químicas.

5 – A proporção estequiométrica adequada escrita será a primeira linha de um sistema de “três


simples” que é completado com o dado fornecido sobre a substância de interesse relacionada com
a substância problema. Calcular o valor de “x” no sistema de “três simples”.

6 – O valor encontrado para “x” no passo anterior será então a quantidade de espécie química cujo
cálculo foi requerido.
CASOS PARTICULARES:

1 – Exercícios envolvendo reagente limitante (ou em excesso): quando são fornecidas informações
quantitativas sobre dois ou mais reagentes.

Determinação do reagente limitante:

- Calcular a quantidade de produto a partir (das quantidades disponíveis) dos dois reagentes
(conforme o caso geral).

- O reagente a partir do qual for obtida a menor quantidade de produto é o limitante. O outro estará
em excesso.

Determinação da quantidade de reagente em excesso:

- Calcular a quantidade do outro reagente (que não é limitante) a partir da quantidade real do
produto a ser obtida (a quantidade real do produto, ou a quantidade máxima de produto a ser
obtida é a calculada a partir do reagente limitante). Esta será a quantidade consumida do outro
reagente.

- Para o outro reagente (que não é limitante), o resultado da diferença entre a quantidade disponível
e a consumida será então, a quantidade em excesso.

2 – Exercícios envolvendo reagentes impuros:

Quando é fornecida informação sobre o grau de pureza de uma substância reagente, a quantidade
realmente disponível da substância em causa é a correspondente ao percentual de pureza, e não a
fornecida pelo enunciado do problema. Pelo que, para propósitos de cálculos, a quantidade real da
substância em causa é a corrigida pelo percentual de pureza.

3 – Exercícios envolvendo rendimento de reacção:

- O rendimento de uma reacção (quando fornecido pelo enunciado do problema) indica o


percentual para o qual deve ser calculada a quantidade real do produto (sobre o qual calculou-se
o rendimento da reacção, uma vez que pode haver mais de um produto).

Para propósitos de cálculos, o rendimento percentual é a multiplicação de 100 pela razão entre a
quantidade realmente obtida de produto e a quantidade de produto que seria formada pela
estequiometria da reacção (a que se calcula a partir do reagente limitante – caso haja, pelas
proporções estequiométricas da reacção).

- Quando for solicitado o cálculo do rendimento de uma reacção, o enunciado do problema deverá
fornecer a quantidade real de produto obtida pela reacção.

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