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BILLIONAIRE
SÉRIE BREEDING SEASON LIVRO #01
SAM CRESCENT
STACEY ESPINO
SÉRIE
breeding season
SAM CRESCENT & STACEY ESPINO
LANÇAMENTO
EM BREVE
ADORA GARCIA não está interessada em gerar o filho
de algum bilionário arrogante. Ela tem planos para sua
vida e não incluem ficar grávida de um homem com o
dobro de sua idade.
Aviso 3
Cuidado com comunidades/fóruns que solicitam dinheiro
para ler romances que são feitos e distribuídos
gratuitamente!
Nós somos contra e distribuímos livros de forma gratuita,
sem nenhum ganho financeiro, de modo a incentivar a
cultura e a divulgar romances que possivelmente nunca
serão publicados no Brasil.
Solicitar dinheiro por romance é crime, pirataria!
Seja esperta (o).
Capítulo um
— Onde está a porra do meu café? — Tobias Bennett
vasculhou os arquivos em sua mesa. Estava ficando velho demais
para essa merda – madrugadas no escritório e funcionários que
não conseguiam seguir instruções simples.
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Sua vida de solteiro lhe convinha muito bem e, mesmo aos
quarenta e cinco anos, não estava pronto para se estabelecer. Ele
teria dito a seus pais idosos para recuarem, mas eles tinham razão,
uma que não parava de inundar seus pensamentos.
— Trabalhando.
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Tobias recostou-se na cadeira de couro e deu ao amigo uma
saudação simulada.
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com o nome da família, mas sem o sangue de um Bennett, seria
um empreendimento sem alma, nada mais do que dólares e
centavos.
— Sr. Bennett?
— Sim?
— Sim senhor.
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— Tenho muitos conjuntos de habilidades além da análise e
pensei que você gostaria que eu lhe mostrasse alguns.
— Mas...
Tobias não era duro. Ele tinha uma longa lista de mulheres
para quem poderia ligar para um encontro. Nenhuma delas
significava nada para ele. Estavam disponíveis para sexo, e é assim
que ele gostava – até agora.
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responsabilidade não deveria ter recaído sobre seus malditos
ombros.
12
mulheres no escritório. Nada valia a pena arriscar a reputação dos
negócios da família, certamente não, seria burrice.
13
Dirigiu até a orla, onde sua mãe trabalhava na limpeza do
condomínio de Tobias Bennett três dias por semana e todos os
sábados.
— Posso ajudar?
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Ela contaria a ele toda a história, mas decidiu mantê-la
simples.
— Sim.
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Adora estava acostumada a encontrar sua mãe trabalhando.
Quando era mais jovem, a ajudava a limpar os apartamentos e
escritórios para que elas pudessem chegar em casa mais cedo.
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Ela já tinha imaginado exatamente como seria o chefe de sua
mãe, e não era nada parecido com o homem na frente dela.
Ele não disse uma palavra, apenas olhou para ela, como um
predador planejando seu ataque.
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podia imaginar os horrores que sua mãe teve que lidar ao longo de
sua vida, especialmente falando inglês com dificuldade.
— Você perguntou?
— Tobias.
Ela não tinha certeza de como se sentia por ele agora que o
conheceu em carne e osso. Sua mãe tinha um emprego por causa
dele, mas Adora sempre associava dinheiro a tudo que era
degradado na sociedade. Pela experiência dela, quanto mais rica a
pessoa, mais alto ela espera que você salte.
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Ela apertou sua mão estendida.
— Adora Garcia.
— Eu não sei o que faria sem ela. Ela sabe exatamente como
eu gosto das coisas, e na maioria das vezes eu nem sei que ela está
aqui.
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— Você tem medo de mim? — ele perguntou.
— Eu não te conheço.
Ela zombou.
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Adora se esqueceu de como respirar. Ele era muito mais alto
do que ela, seus ombros bloqueando o resto da sala, fazendo-a se
sentir pequena e feminina. Ele tinha uma presença tão dominante,
e ela imaginou que ele tinha tudo o que queria.
Por tudo que ela sabia, ele ainda tinha outro caso de uma
noite dormindo em sua cama. Adora decidiu que era melhor erguer
uma parede para se proteger deste tubarão. Se ela o rejeitasse
completamente, sua mãe poderia perder o emprego. Um namorado
era uma resposta segura, uma saída fácil.
Ela engasgou.
— Não cheguei tão longe por não ser capaz de ler as pessoas.
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— Onde está minha mãe? — ela repetiu, olhando de um lado
para o outro em busca de uma fuga.
Ele tinha que ter mais do dobro de sua idade, então por que a
afetava assim?
— Não acho que eu seja o seu tipo — disse ela. — Não estou
interessada em bons momentos e não posso ser comprada.
Mas uma parte dela, no fundo até a medula, queria ser dele.
Queria ser levada e reivindicada.
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Tobias era tudo o que ela tentava evitar, mas estava
inexplicavelmente atraída por ele. Esse único toque a deixou
desesperada por mais, mas teve que resistir aos seus desejos
distorcidos. Adora estava convencida de que seu DNA estava contra
ela, levando-a a seguir os passos de sua mãe. Queria mais de um
homem, exigia mais de sua vida.
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Capítulo dois
Em todos os seus quarenta e cinco anos, Tobias não
conseguia se lembrar de um momento em que uma mulher o
negasse. O nome Bennett dava a ele o que quisesse, e quando
desejasse.
Adora era uma bela jovem, e ele sabia que nunca a viu antes.
Não seria capaz de esquecê-la. Ela não se parecia em nada com as
mulheres que ele geralmente trazia para casa.
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— Posso levar minha mãe para casa? Ela terminou o dia —
Adora o informou.
— Claro.
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Adora não contestou que ele a insultou. Ele olhou para o
comprimento do corpo dela, desejando que não estivesse usando
tantas roupas. Normalmente se encontrava com mulheres com
seios falsos, ele até pagou por alguns deles, mas sabia que Adora
era totalmente natural.
— Por quê?
— Estou curioso.
— Vinte.
— Quer um pouco?
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Ele tentou conversar com Maria, que acreditava ser um pouco
mais jovem do que ele.
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— Sua mãe é uma faxineira. Eu queria saber se você limpa
também.
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— O quê? Você acha que a filha de uma faxineira não pode
querer uma educação?
Eu preciso de um herdeiro.
Esta mulher com fogo nos olhos e raiva, seria uma conquista
incrível. Ele mal podia esperar para colocá-la debaixo dele,
enchendo sua boceta virgem e apertada.
Ela agarrou seu pulso e fez menção de puxar sua mão para
longe de seu estômago.
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— Eu não sou uma prostituta que você pode comprar. Este é
meu corpo e minha vida.
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Recostando-se, ele pensou em Maria. Ela era uma mulher
quieta e ficava fora do caminho o tempo todo, raramente
aparecendo. Na maior parte do tempo, ele imaginava que ela era
algum tipo de fantasma.
Olhando algumas imagens, ele viu que ela era uma mulher
brilhante e inteligente. Uma de suas fotos de formatura até chegou
ao noticiário. Sua mãe estava lá, e as duas estavam se abraçando,
um vínculo claro entre elas.
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Quando Maximus morreu, a culpa quase o derrubou, mas
mais uma vez seus pais estiveram lá, dizendo que ele era o forte,
que agora estava sobre seus ombros carregar o nome da família.
Tobias não estava ficando mais jovem. Seu pai jogara esposas
atrás de esposas possíveis nele, e ele as negava a cada passo.
Odiava ter essa responsabilidade imposta a ele.
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Sentada debaixo de uma árvore, Adora olhou para seu livro
de curso, cheio de descrições da arquitetura moderna, e durante
todo o tempo, sua mente não estava nos estudos. Ela descansou a
cabeça contra a casca dura, fechando os olhos.
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Claro, essa empolgação se transformou em medo quando ele
destruiu cada um de seus sonhos, chamando-a de vadia, de
prostituta, e dizendo que se ela tentasse colocar o bebê nele, ele a
mataria.
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— O que você está fazendo aqui?
Ela passou por ele, mas ele a deteve com a mão em seu braço.
Ele cruzou os braços e, satisfeita por ela o ter calado, ela foi
embora.
— Não.
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Tobias encolheu os ombros.
— Um café.
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aquela fenda dentro dela, aquele lugar escuro que ela desejava que
não existisse.
Ele abriu a porta para ela, e ela entrou. Quando ele começou
a segui-la, rapidamente se moveu para não ficar muito perto dele.
Ela precisava ser forte para resistir a ele. Ele só a queria em sua
cama.
— Eu sei que ela é. O que você tem contra passar algum tempo
comigo? — ele perguntou.
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faxineira que ganha menos do que o custo da maioria de suas
roupas.
Ela nunca teve medo de falar o que pensa. Sua mãe não
ganhava muito com a limpeza, embora trabalhasse para alguns dos
clientes mais ricos.
— E?
Tobias era amigo de seu pai. Ela até tinha visto fotos online,
e em algumas daquelas revistas brilhantes que os mostravam rindo
juntos. Até ela conhecer Tobias pessoalmente, ela não percebera
que era ele.
— Não! — Ela se virou para ele. — Sexo. É isso que você quer,
certo? — Ela balançou a cabeça. — Eu quero sair do carro. —
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Puxou a maçaneta da porta e começou a ficar muito brava. Sua
mãe foi atraída por um homem rico e suas falsas promessas. Isso
não aconteceria com ela.
— Acalme-se.
Se Acalme
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Ela não esperava que ele a ouvisse, mas ele parou de tocá-la.
Mas não a deixou sozinha, ficando por perto. Minutos se passaram
e, lentamente, conseguiu controlar a respiração e, finalmente,
conseguiu se levantar e encará-lo. O constrangimento a oprimiu e
rapidamente desviou o olhar.
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— Eu não quero apenas foder você, Adora. Eu quero que você
seja a mãe do meu filho.
— Não. Eu não estou. Quero que você seja a mãe do meu filho
e, por essa honra, pagarei todos os seus empréstimos estudantis e
prepararei você para o resto da vida. Você estará à minha
disposição quando e como eu quiser.
Por vários minutos, Adora olhou para ele, esperando que ele
dissesse algo mais. De jeito nenhum ela tinha acabado de ouvir
isso. Não depois que ele ameaçou sua mãe e tentou chantageá-la.
— O quê?
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Capítulo três
Tobias esperava que isso fosse muito mais suave. Qualquer
mulher mataria para estar na posição de Adora, mas ela agiu como
se ele a tivesse forçado a descer o corredor da morte.
Seu plano inicial incluía apenas usá-la para ser mãe de seu
filho, mas passou o fim de semana incapaz de tirá-la de sua mente.
Ele sabia que não havia chance de soltá-la uma vez que
conseguisse o que queria, então a colocaria em um apartamento
para usar em seu lazer. Ela não teria que se preocupar com nada,
não via nenhum problema nisso. Sem a ajuda dele, ela acabaria
esfregando vasos sanitários como sua mãe.
— Você não deveria ter que pagar alguém para estar com você.
Por que não pode se apaixonar como todo mundo?
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— Então por que ter um bebê?
— Nem todo mundo quer filhos. Como eu, por exemplo, estou
interessada apenas na minha educação.
— Você não pode fazer isso — ela sussurrou. — Você não pode
me forçar a ficar com você. Por que você me quer?
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Ela parecia tão inocente, os lábios carnudos, os olhos
arregalados de incerteza. Parte dele queria consolá-la, mas ele
sabia que não poderia recuar agora.
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Tobias usou sua mão livre para soltar a mochila dela no chão
do carro. Ela tentou alcançá-la, mas ele balançou a cabeça. Pousou
a mão na coxa dela, fazendo-a estremecer. Isso era novo para ele.
Não estava acostumado com relutância ou pureza nas mulheres
que saía.
— Experiência?
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Ele decidiu que gostava de sua timidez. Isso trouxe à tona
seus instintos de proteção, algo que apenas associava aos
negócios.
— Já te disse que não fiz nada com homens. Não sou uma
prostituta, então não sei por que você acha que concordarei com
isso.
Ela franziu a testa, mas parecia mais triste do que com raiva
agora.
Ela exalou.
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— As outras mulheres gostam de ser chantageadas por você?
Tobias sabia que ela não poderia ir embora por causa de sua
lealdade à mãe. Mas ele amava sua teimosia. Isso trazia o caçador
dentro dele, o fez se sentir dez anos mais jovem.
Ele moveu a mão mais alto em sua coxa. Ela tinha pernas
grossas, todas as curvas que ele queria nuas e embaixo dele.
Tobias ansiava por enchê-la com seu pau, fodendo-a todos os dias
e noites até que ela estivesse madura com seu filho. Quando
alcançou o ápice de suas coxas, ela gritou e apoiou as mãos em
seus ombros.
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sua língua ao longo da costura de seus lábios até que ambos
estavam saboreando, fundindo-se em um.
Ela hesitou.
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— Você não precisa ser tímida comigo.
— Mas...
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Adora se sentiu desolada quando Tobias tirou seu corpo. O
homem não ganhou sua reputação de playboy por nada.
Como pode um beijo assim não significar nada? Parecia que ele
estava devorando sua alma.
Parecia amor, mas ela sabia que era parte de sua sedução.
— Mais tarde.
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Como ele pôde ficar tão imperturbável depois do que acabaram
de compartilhar?
Nenhum homem jamais a tocou do jeito que ele fez. Ela ainda
se sentia tonta, seu clitóris latejava e doía. Não se atreveu a confiar
em sua voz, então balançou a cabeça e o seguiu para fora da
limusine depois de vestir o suéter novamente.
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— Hmm. — Ele colocou um pouco de cabelo atrás da orelha
dela. — Eu acho que você não gostou.
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Ele balançou sua cabeça. — Não se trata apenas do bebê.
— Se você está falando sobre mim, você não pode possuir uma
pessoa. Este é o século vinte e um, Tobias.
— Claro.
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Ele acenou com a cabeça e endireitou-se, tentando esconder
o sorriso. — Sim, senhora. Deixe-me ouvir esta oferta.
— E?
Ela lutou por palavras. O que queria era seu amor, mas ela
duvidava que estivesse na mesa de negociação.
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— Você está colocando a carroça na frente dos bois — disse
ela. — Não sou como as mulheres que você traz para casa nas
noites de sexta-feira.
A última coisa que ela queria era mais problemas para a mãe.
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Ele arrastou sua cadeira contra os ladrilhos para o lado da
dela. Colocou um braço ao redor dela, falando em seu ouvido, sua
voz profunda e áspera.
Ela sorriu.
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— Acredito que é o melhor café que já tomei. Acho que me
apaixonei.
Mesmo que ela sentisse uma emoção junto com este plano
insano, tinha que se lembrar que ele a forçava a isso. Ela tinha que
manter sua guarda.
— Quero que saiba que não sou tão inocente quanto pareço.
— Isso não foi o que eu quis dizer. Estou falando sobre a vida
real. A minha tem sido uma luta e não serei enganada.
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— É uma pena, mas tudo muda agora — disse ele. — Você é
minha mulher. Eu cuido do que é meu. — Ele pegou o celular e
focou na tela por um tempo. Quando finalmente guardou o
telefone, ele continuou: — Uma oferta de boa-fé.
— O quê? — ela quase gritou. — Isso foi ideia sua, não minha,
Sr. Bennett.
— Quais?
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completo com sofás e obras de arte. — Uau, isso é bom para uma
cafeteria.
— Oh, mas você tem, Adora. Você não tem ideia de como isso
é valioso para mim.
A mão dele desceu por seu estômago, sobre a cicatriz feia que
ela mantinha escondida. Quando as pontas dos dedos alcançaram
seus cachos púbicos escuros, ele rosnou.
Ele sugou seu ponto de pulso. Sua mão quente tocando sua
parte mais íntima fez seus joelhos fraquejarem. Ela segurou seus
braços para se manter de pé. Quando um de seus dedos se enrolou
em sua vagina, ela soltou uma série de suspiros.
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Ele pressionou seu dedo mais profundamente, seu polegar
esfregando círculos lentos sobre seu clitóris.
— Eu sinto muito.
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Capítulo quatro
Tobias observou enquanto Maria se movia em seu
apartamento. Ela estava trabalhando até tarde e ele voltou para
casa mais cedo.
Tudo o que sempre teve que fazer no passado era dizer seu
nome, e as mulheres se aglomeravam em sua direção como
mariposas ao redor da chama. Na maioria das vezes, nem precisava
dizer seu nome: em seus círculos, todos sabiam quem era.
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Quando ela começou a fazer ofertas e contraofertas, ele sabia
que ela seria uma ótima oponente numa sala de reuniões.
Pretendia jogar golfe com o professor dela neste mesmo fim de
semana na esperança de descobrir os pensamentos do outro
homem sobre Adora.
Ela queria namorar, tudo bem. Ele não tinha problemas para
namorar, desde que ela estivesse em sua cama. Ele também não
se importava que ela continuasse na faculdade.
Adora amava sua mãe, ele viu isso, embora não descobrisse o
porquê. De certa forma, ele teria abandonado a própria mãe se seus
papéis fossem invertidos.
Pobre Adora.
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Ela não queria ser possuída por ele, e ainda assim seu corpo
respondia a ele de maneiras que obviamente a confundiam.
Ele o conhecia?
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Ela não se encaixaria na ideia de seus pais quanto a uma
esposa perfeita, mas realmente não dava a mínima para isso de
uma forma ou de outra. Ela seria perfeita para ele. Era como se ele
acordasse uma manhã e só quisesse ter algo para si, para agradar
a si mesmo, não aos seus pais. Ele já tinha feito isso antes e eles
nunca foram felizes. Ele testemunhou a destruição de seu irmão
em suas mãos. Não havia como ele cair da mesma maneira. Eles
tinham um grande número de mulheres alinhadas para preencher
a posição de amamentar um futuro Bennett. Mulheres que vieram
da riqueza como ele.
Quando Maria terminou seu trabalho, ele notou que ela deu
uma volta em seu apartamento outra vez, apenas arrumando
coisas fora do lugar.
A melhor mesmo.
Seu inglês não era bom, o que significava que quem quer que
fosse o pai de Adora, falava sua língua.
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Tobias a observou sair, e ele não gostou da torção em seu
interior. Maria era uma mulher simpática, gentil e quieta.
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Seu celular começou a tocar, tirando-o de seu humor muito
irritado com o fato de que não poderia bancar o detetive, e quando
viu o nome de Julia e Andrew Bennett na tela, ele gemeu.
— Estou ocupado.
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— Eu não conseguirei. Aproveite a companhia dos Clarkes.
Tenho planos. — Ele desligou, colocando seu celular para vibrar ao
sair de seu apartamento.
Seu pai ficou puto, com raiva porque seu irmão decidiu ser
fraco. Sempre implorando para ser amado, tentando encontrar o
amor em qualquer um que o tivesse. As drogas foram um alívio
bem-vindo do vazio.
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— Eu não posso acreditar que você não está fazendo isso.
Passa tanto tempo com a cabeça nos livros, acho que você
entenderia.
— Mas você não entende. Você é tão frio quanto eles, não é,
Tobias? Você não precisa de amor ou de sentir.
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Viu Adora falando com um homem mais velho de sua idade, e
Tobias não gostou quando os dois riram.
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para as massas. Aquele em que minha mãe trabalha, são
conhecidos por construir apenas para os ricos e tendem a se
envolver apenas se o salário for alto o suficiente.
— Professor Feswick.
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Saindo do aperto de Tobias, manteve seu próprio espaço, não
gostando da maneira como ele reivindicou a propriedade dela na
frente de seu professor.
Ela não era uma idiota. Ele claramente não gostava que ela
conversasse com outro homem.
71
— Acreditamos que nossos alunos precisam de um nível de
experiência prática para ver o verdadeiro potencial. Adora é uma
das melhores alunas da classe, e eu esperava poder colocá-la no
programa da Hamilton.
Depois de ler o diário de sua mãe e saber da dor que deve ter
passado, ela jurou nunca dar ao homem a hora do dia, e isso
incluía estagiar em sua empresa. Adora estava ciente de que seu
pai tinha esposa e filhos agora. A família que ele reconheceu.
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seu nome para o caso? Hamilton é muito... específico, então você
mesma não poderia se qualificar.
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— Eu gosto de tirar o jantar do caminho. Temos coisas mais
importantes para fazer.
— O quê?
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Ela sorriu. O ciúme era uma coisa boa. Bem, não era
realmente uma coisa boa, mas significava que ele podia pelo menos
sentir alguma coisa.
Tobias entrou e ela nem teve tempo de admirar. Não era como
a limusine que ele a levou para dentro no outro dia.
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Ela finalmente o alcançou ou era apenas uma ilusão? Ele
estava dando um show para ela pensar que o estava afetando?
— Ok.
Ela o alcançou?
— Longo.
Ela sorriu. Ele pode não gostar, mas ela esperava que
estivesse passando por baixo de sua pele assim como ele na dela.
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Ele parou em frente a uma butique de estilista muito cara, e
seus nervos a atingiram mais uma vez.
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Capítulo cinco
Tobias mal podia esperar para gastar seu dinheiro com Adora.
A maioria das mulheres com quem saia só estava atrás de sua
carteira, então era revigorante passar um tempo com uma garota
doce.
Minha garota.
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Os pisos brancos polidos brilhavam com um acabamento
impecável. Isso o lembrou de uma pista de dança, as prateleiras de
roupas na periferia. Não havia outros compradores, mas a essa
hora de um dia de semana, e com esses preços, não esperava nada
diferente.
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Ele a incitou a verificar as prateleiras de vestidos, finalmente
fazendo-a selecionar meia dúzia de vestidos e alguns saltos.
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Uma vez que a porta principal do vestiário se fechou, Tobias
sorriu para Adora. Ela estava parada por perto, olhando os vestidos
que havia selecionado.
— O quê?
— Não se preocupe com o que ela disse. Ela não sabe de nada.
Consertaremos o que você mais gostar.
Isso o surpreendeu.
— E se alguém entrar?
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— Eles não vão — ele garantiu. — Desamarre seu cabelo.
— Mas...
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— Tem certeza que gostou? — ela perguntou.
A única coisa que ela queria, ele não podia dar. Como poderia
oferecer amor a ela, algo que nunca fui apresentado ao crescer? Ele
foi ensinado a ser forte, a ser o melhor em tudo. O amor era uma
fraqueza. Foi treinado para engarrafar essa merda. Ele queria
Adora, mas não podia oferecer algo de que era incapaz.
83
Ela mexeu na gravata dele.
— Não sou seu pai, Adora. Ele foi um idiota por abandonar
sua mãe. Nem sou nada parecido com ele.
84
— Não estou preocupada com meu corpo.
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a fazer algo de sua vida. O estudo, o trabalho, a luta – tudo valeria
a pena um dia.
Estaria se vendendo?
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— Ainda digo que o vestido custa muito caro — disse ela.
Ele deu a ela aquele mesmo sorriso malicioso que fazia seu
corpo queimar.
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— Dê a ele alguns minutos, então você poderá vesti-lo. Está
com fome?
88
Assim que o alfaiate terminou, Adora colocou seu vestido e
sapatos. O vestido caiu como uma luva, abraçando suas curvas
como uma segunda pele. Ela se sentiu estranha por ser tão formal,
e andar de salto não era tão fácil quanto parecia.
— Como o quê?
89
— Eu transformei o negócio no que ele é hoje. Gosto de ter
meu dedo no pulso.
Ele zombou.
Tinha que haver mais para Tobias. Sua vida não poderia ter
sido tão fria.
— Irmãos?
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— Tudo mudou agora, menina. Hoje é o primeiro dia de coisas
melhores.
Ela acenou com a cabeça antes de sua porta ser aberta para
ela. Parte de Adora queria discutir, dizer a ele que colocá-la em
uma cobertura enquanto ela assava seu pão no forno, não era uma
perspectiva atraente. Não se importava com dinheiro, nem mesmo
com segurança, se isso significasse uma vida sem amor.
— Algo privado.
— Sim senhor.
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sentasse à sua frente, mas ele se sentou bem ao lado dela, suas
pernas se roçando.
— Sempre.
92
— Acho que não. Só estou me perguntando por que você ainda
não está casado.
93
— É justo. Esta noite, mostrarei a você como as coisas podem
ser boas.
Ela não conseguia ver o que ele estava olhando de sua posição
na cabine, mas esperava que não fosse outra mulher. Talvez fosse
uma ex amante. Adora queria bloquear todas as histórias que sua
mãe havia compartilhado ao longo dos anos.
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Esse é o único nome que ela poderia dar ao relacionamento
deles, porque era completamente heterodoxo, mas ela sabia que
estava totalmente envolvida neste ponto.
95
Capítulo seis
Do outro lado do restaurante lotado, Tobias avistou não
apenas um de suas ex, mas também William Hamilton, dono da
empresa que dirigia o programa de Hamilton do qual Adora estava
determinada a não fazer parte.
96
— Está sim. — Ele se esticou sobre a mesa, pegando a mão
dela.
Pela primeira vez, ela ficou tensa quando ele a tocou, mas
lentamente relaxou, e ele deu um sorriso, não querendo pensar em
William ou em qualquer outra pessoa.
97
— Não, nada. — Ela pegou o menu, olhando para ele. — Você
já esteve aqui antes? Sabe o que é bom?
Voltando sua atenção para sua mulher, viu que ela olhava
para seu colo. Mais uma vez, ficou impressionado com quão jovem
ela era. Não apenas sua idade, mas também sua insegurança
transparecia. Este mundo pegava mulheres como ela, mastigava e
cuspia de volta, e ele não queria isso.
— Eu?
98
Seus lábios se abriram e ela olhou ao redor do restaurante.
99
Com o canto do olho, ele viu que Adora queria estar em
qualquer lugar, menos na mesa. Se fosse possível, parecia que ela
estava tentando se encolher.
— Maria?
Ele não sabia o que era, mas de repente ele viu um pouco de
Hamilton em suas feições, e tudo fez sentido.
100
Adora se virou para ele.
101
— Eu sei que esta é a primeira vez que você vê sua filha. —
Tobias riu. — Uau, você sabe o quê? Quero que você saia da minha
mesa agora porque, quando olho para aquela mulher e penso em
toda a merda que ela passou, não gosto do que sinto ou do que sou
tentado a fazer.
102
— Você será a mãe do meu filho, não acha que eu aprenderia
tudo o que há para saber sobre você?
— Ele partiu o coração dela. Não quero ter nada a ver com ele.
Ela riu.
103
— É por isso que estou aqui, certo? Você quer que eu desista
dos meus sonhos por um bebê. Diga-me, Tobias, em que você é
diferente do meu pai?
104
Ela cortou o bife, mas nem se incomodou em colocá-lo na
boca. Katerina era a ex de Tobias e parecia uma supermodelo. Os
poucos momentos que compartilharam no banheiro foram um
exagero. Desde o aviso sobre como eram meros brinquedos, até
falar sobre o comprimento do pau de Tobias, foi tudo demais.
Sem esperar que ele dissesse nada, ela deixou a mesa, saindo
do restaurante e longe de qualquer olhar curioso.
Ela tinha que sair desse acordo com Tobias. Não conseguiria
lidar com isso. Ela nunca seria feita para esse tipo de vida. Ele não
a amava e tudo o que ela queria era alguém que a amasse.
105
Ela balançou a cabeça.
Ela começou a lutar com ele, então a puxou para que ela
caísse contra ele. Para quem assistisse, eles estariam se
abraçando.
Ela odiava cenas, não que ela mesma tivesse criado algumas.
Ele não a levou para casa, nem a levou para a casa de sua
mãe.
106
Ela não discutiu quando ele parou no estacionamento
privativo do condomínio onde morava. Abrindo a porta, o seguiu
até o elevador que os esperava. Nenhum deles falou enquanto
caminhavam para seu apartamento.
Ela viu seu reflexo na janela enquanto ele erguia dois copos
com um líquido âmbar escuro.
— Obrigada.
Ela riu.
107
Irmãos mais novos que ela nunca conheceu. Ela não sabia se
eram como seu pai ou não, nem se importou em descobrir.
Olhar para Tobias foi difícil. Suas palavras eram sempre tão
rudes que era impossível acreditar que ela estava se apaixonando
por ele. Ela queria amor. Ele se recusava a dar, e disse a ela
constantemente que nunca receberia isso dele.
— Foi difícil para você e sua mãe, não foi? — ele perguntou.
Por algum motivo, ela não achou que fosse uma pergunta que
precisasse de resposta.
Tobias mais uma vez a puxou para seus braços, e ela não
lutou contra ele.
108
Ela agarrou as lapelas de sua jaqueta e pressionou o rosto
contra seu peito. Não era suficiente.
Mordendo o lábio, ela olhou para ele, presa por seu olhar.
Seu olhar era sempre tão intenso, tão focado que ela lutou
para se libertar dele, não que ela quisesse.
109
Amava seu olhar sobre ela, o fogo dirigido apenas para ela.
110
diante dele apenas de calcinha. Ele a tinha visto antes, tocado seu
corpo, mas naquele momento ela se sentiu muito exposta.
Ela não se afastou dele, não que ela quisesse. Longe dos olhos
curiosos das pessoas em seu mundo, perdeu qualquer razão para
negá-lo, negar isso. Ele a fez doer de uma forma que não conseguia
começar a pensar ou descrever. Não havia como se sentir assim
por outra pessoa.
111
Eu posso viver sem amor.
112
Capítulo sete
Tobias supôs que isso era como qualquer outra transação
comercial. Ele fez a Adora uma oferta que ela não poderia recusar.
Tudo começou porque seus pais o importunaram por um herdeiro.
Em vez de permitir que o enganchassem com alguma cadela rica,
ele decidiu fazer um bebê sem apegos. Mas todos os seus planos
bem traçados foram pela janela no momento em que ele pôs os
olhos em Adora.
113
Tobias tinha muita experiência atrás dele, mas se certificaria
de ir devagar na primeira vez de Adora. Agora que pensou nisso,
nunca teve uma virgem.
Não sua Adora. Ela era seu prêmio, uma mulher só para ele.
114
Ele fez uma careta, desejando ter ficado longe daquela
vagabunda todos aqueles anos atrás. Todo mundo que ele conhecia
tinha dado um passeio nela. Saber que seu breve relacionamento
tornava Adora insegura o irritava. Como ele poderia explicar que
Katerina não significava nada para ele?
— Como o quê?
— Ela acha que você me usará e que depois desta noite nunca
mais terei notícias suas.
Ele teve que conter a onda de veneno que correu por suas
veias. Qualquer um que ameaçasse seu relacionamento com Adora
estava em sua lista de merda. Ela trazia à tona todos os seus
instintos protetores.
— Espero que você saiba que isso não é verdade. Admito que
sempre pensei nas mulheres como brinquedos, mas encontrei a
única mulher que pode me domar — disse ele. — Mas não é isso
que está incomodando você, é?
115
— Isto? — Ele pegou a mão dela e a pressionou contra a frente
da calça de seu terno. — Você quer dizer isso? Meu pau?
— É realmente duro.
— O que é duro?
116
Tobias rosnou no segundo em que a palavra escapou de seus
lábios. Ele estendeu a mão por trás dela e desabotoou seu sutiã,
seus grandes seios saindo de suas amarras.
— Por favor?
117
Ele começou a remover sua calcinha, e suas mãos bateram na
parte inferior do estômago.
— É nojento.
118
entre suas pernas escondiam sua boceta, e precisava conhecer
cada centímetro de sua mulher.
— Mas...
Ele não queria que ela se sentisse insegura perto dele. Ela era
perfeita.
119
montanha de decote. Sacudiu seus mamilos, lambendo e
chupando até que suas costas arquearam para fora da cama.
— Oh Deus.
Ela lutou com ele, tentando manter as coxas juntas, mas ele
não deixaria. Sua boceta aberta parecia tão bonita. Ele lambeu o
dedo e o deslizou dentro dela, observando-o desaparecer
lentamente. Ela engasgou, fechando as pernas, prendendo seu
braço.
120
Ele beijou a pele macia e pálida de suas coxas, cada vez mais
alto até que pintou uma linha ao longo de sua fenda com esta
língua. Ela agarrou a cabeça dele, contorcendo-se na cama.
121
tirou a calça e a boxer. Ela se apoiou nos cotovelos, olhando para
o pau dele. Adora estava prestes a saber disso intimamente.
122
imaginar todos aqueles centímetros reivindicando sua virgindade a
deixou molhada de novo.
123
Adora precisava dele, o queria, e rezou para que ela pudesse
mantê-lo.
Ele rastejou sobre ela, içando-a até o centro da cama. Ela não
conseguiu se conter, passando as mãos sobre os ombros dele, para
baixo em seus bíceps. Ele era tão gostoso, todo o poder masculino.
Uma vez sobre ela, ele separou suas pernas com sua coxa.
Seu pau pressionou contra sua vagina, a fricção a desvendando.
Depois de colocar os antebraços sob os ombros dela, segurando-a
perto, ele beijou sua testa.
Parte dela sabia, mas não estava pronta para arriscar quando
ele fez a proposta. Agora, nem mesmo importava, porque ela
devotou seu coração a este caso.
124
Ele passou a língua na concha de sua orelha. O mundo parou,
apenas o calor e aspereza de sua respiração a mantendo com os
pés no chão.
Ela queria ser dele, queria que Tobias Bennett fosse o único a
tirar sua virgindade. Depois de uma vida inteira se sentindo
rejeitada por seu pai, ela conquistou a atenção de Tobias.
Quando ele deslizou uma das mãos pelo lado dela, deslizando-
a entre suas pernas, ela piscou abrindo os olhos. Ele olhou para
ela enquanto deslizava dois dedos em sua boceta. Cada movimento
enviou uma onda de calor erótico subindo por seu corpo. Ela
segurou seus dedos, e ele os moveu com habilidade especializada,
atingindo seu ponto G oculto sem esforço.
125
E começou a fodê-la com os dedos, seu polegar provocando seu
clitóris.
126
— Mais — ela disse.
— Boa menina.
Ele lentamente puxou seus quadris para trás, seu grande pau
esfregando ao longo de suas paredes internas antes de empurrar
de volta. Ele continuou se movendo desacelerando, ritmicamente,
a pressão crescendo em direção a outra liberação. Era muito
melhor com Tobias dentro dela, reivindicando-a. Sua pele estava
quente, uma camada de suor cobrindo suas costas e seus
músculos rígidos ficaram tensos. Ela envolveu as pernas ao redor
dele, cutucando-o com os calcanhares, precisando de mais.
127
Adora não se importou que estivesse implorando. Ela estava
além de qualquer pensamento racional.
Tobias abaixou sua flexão até que estivessem pele com pele.
Ele começou a bombear seus quadris mais rápido, e a velocidade
aumentou o prazer dez vezes mais. Quanto mais tempo ele
bombeava em seu corpo, mais feral ele se tornava. Era uma fera na
cama, melhor do que a descrição de Katerina. Sua resistência era
irreal, a cama inteira balançando enquanto ele a fodia.
128
Alguns momentos depois, seu peso caiu sobre ela brevemente,
antes de rolar para o lado.
Certo. O bebê.
Não era assim que ela esperava que fosse ficar grávida.
Parecia mais um negócio ou experimento científico do que a família
feliz com que ela sonhava.
129
Capítulo oito
Tobias olhou para sua linda mulher. Adora estava desmaiada
e não podia culpá-la.
Ele a tinha levado tantas vezes na noite anterior que ela devia
estar dolorida. Sua boceta era perfeita, tão apertada, tão molhada.
Estar dentro de Adora era como ir para o céu. Ele não queria
parar.
130
arredondado. Logo seria grande, seus seios maiores, se isso fosse
possível.
— Lembro.
131
— Agora eu deveria ser o insultado — disse ele, rindo. — Não
quero que vá para casa. Você está me usando para sexo, eu
entendo. Você só quer meu corpo.
A mão dela estava em seu peito, e ele viu que ela estava
pensando. Ele se perguntou, não pela primeira vez, o que estava
acontecendo na cabeça dela.
— Ok. Falarei sobre mim, mas você tem que falar sobre você
—ela argumentou. — E não me refiro às coisas que você dá nas
entrevistas também. Estou falando de verdade. Do coração. — Ela
deu um tapinha no peito dele. — A verdade.
132
— Há tanto, e pensando nisso agora, como posso ser a mãe
do seu bebê, Tobias? Meu pai trepou com a faxineira.
Ele tinha visto Hamilton sob uma nova luz na noite passada,
e não era uma boa. Claro, sabia que Hamilton era um bastardo
infiel. Quem não sabia? A mulher com quem ele se casou tinha
tanta fome de dinheiro quanto ele. Eles só queriam ficar mais
fortes, ficar mais ricos, ter mais poder. Era com isso que ele estava
acostumado, o círculo faminto de poder de pessoas com quem ele
se misturava. Hamilton estando no topo assim como ele.
133
— Você acha que isso me faz sentir melhor? Você acabou de
me dizer que minha mãe está em uma longa fila de mulheres que
não significam nada.
Ele realmente não tinha a menor ideia de como fazer toda essa
porcaria de emoção. Estava acostumado com as pessoas sendo
frias, não dando a mínima.
134
— Você terá que me dar tempo para me acostumar com todas
essas mudanças — ele pediu.
135
Ele segurou as mãos dela com mais força e fechou os olhos
por um segundo.
— O nome dele era Maximus e ele era meu irmão mais velho.
Ele riu.
— O quê?
136
— Em que ele acreditava?
— Você o amava?
— Você se culpa?
137
Ele segurou sua bochecha, passando o polegar por seu lábio
inferior.
Ela era tão incrivelmente linda, tão quente, tão certa. Não a
merecia. Ele a chantageou para colocá-la em sua cama, e agora
estava pronto para engravidá-la.
Era como se seu irmão estivesse falando com ele, mas isso
não era possível. Ninguém jamais seria bom o suficiente para
Adora. Só ele.
138
muito andar, ele queria passar um tempo junto, assistindo alguns
filmes, fazendo coisas normais. Ela não sabia o que era normal ou
não.
— Veja, não foi tão difícil — disse ele. — Diga-me, você sabe
cozinhar?
139
— Sei. Minha mãe me ensinou quando eu era jovem. Ela
sempre acreditou que uma mulher deve saber se cuidar. Foi como
seu curso intensivo ruim de viver sozinha na grande cidade.
140
sem camisa, o que era muito perturbador. O homem não tinha
gordura extra, apenas músculo magro.
Ela gostou que ele confiou nela o suficiente para falar sobre
seu irmão. Ao ouvi-lo, realmente acreditava que Tobias não teve
tempo para lamentar. Ele foi forçado a ser estoico desde jovem. Não
era saudável.
141
— Posso fazer com que todos os problemas dela desapareçam
— disse ele.
— Não. Depois que ele a chutou para o meio-fio, ela nunca foi
implorar por ajuda. Minha mãe é uma mulher muito orgulhosa e
tudo o que ela não podia pagar, ficava sem. Seus pais me odiarão,
não vão?
Desde que ele contou a ela sobre seu irmão, ela sabia que seus
pais a desprezariam. Ela não era o que eles queriam para seu filho.
142
— Eu nem mesmo os conheço e estou com medo de conhecê-
los.
143
— Eu trabalho para a empresa familiar, Adora.
— Você cantava?
144
Ela não conseguia falar. Tanta raiva e medo a inundaram, que
ela agarrou seus pratos e se dirigiu para a cozinha.
— Nada.
Ela riu. — Eu nem conheci seus pais ainda, e sei que eles têm
um baita controle sobre você. Não é nem engraçado.
— Você me pesquisou.
145
reuniões, não é? Não há empolgação real com o que faz. Está
apenas indo de um movimento para outro.
Ele se afastou.
Oh ótimo!
146
Capítulo nove
No segundo em que sua mãe disse que estava entrando no
saguão com seu pai, as palavras de Adora ecoaram em sua cabeça.
147
Tobias decidiu que aquele era um momento tão bom quanto
qualquer outro para contar a notícia a seus pais. Adora seria a mãe
de seu filho e, ele esperava, também sua esposa. Tudo isso
aconteceu tão rapidamente que ainda não tinha certeza de como
tudo funcionaria. Ele sabia que precisava de um herdeiro, mas não
tinha um plano de ação até que viu Adora parada em sua janela.
Uma batida forte ecoou na sala. Ele só podia imaginar por que
estavam parando, mas não tinha um bom pressentimento sobre
isso.
Ela ignorou sua pergunta e passou por ele seguida por seu
pai e outra mulher.
148
— Eu devo?
Ele tinha quarenta e cinco anos, não vinte e cinco. Tobias não
precisava de ajuda para encontrar uma mulher, certamente não de
sua família.
149
Sua mãe olhou para trás e para frente dele e para seu pai,
confusão em seu rosto. — Não entendi.
150
Isso estava ficando pior do que o jantar na noite anterior. Ele
continuou fodendo mais e mais, e quanto tempo até Adora ter tido
o suficiente?
— Linguagem, Tobias.
151
Sua mãe bufou.
Seu pai começou a levar sua mãe até a porta, voltando uma
vez.
152
— A menos que você esteja planejando um chá de bebê, não
temos nada para conversar.
Quando eles chegaram à porta, seu pai olhou para ele, apenas
alguns metros de distância. Tobias esperou por algum comentário
espertinho.
153
— Eu devo ir — ela disse.
— Não.
— E?
— Fodam-se eles.
154
— O que ela disse?
— O que você acha que ela disse? Ela não aprova. Ela
esperava limpar depois de uma de suas noites esta manhã, e não
esperava me encontrar aqui. Minha mãe quer o melhor para mim.
155
que sua mãe pensa, ou o que o maldito mundo inteiro pensa. Isso
é entre você e eu. Você é minha mulher agora. Nada nem ninguém
mudará isso.
Ele a soltou.
Ele pode dizer que sua família não importava, mas com o
tempo, começaria a se ressentir dela. Ela sempre seria a ovelha
156
negra e seu bebê provavelmente nunca seria amado por sua
família.
Ela chorou até não haver mais lágrimas. Tudo o que queria
era Tobias, e que suas circunstâncias fossem diferentes.
157
fingir que nada desse redemoinho havia acontecido. A meia-noite
havia passado e sua fantasia de Cinderela acabara.
Era ele.
158
cantavam nos galhos acima dela, as visões e sons usuais a
acalmando.
159
Ela queria dizer muito mais, mas não se rebaixou ao nível
deles. Adora começou a subir o caminho em uma velocidade mais
rápida.
— Adora.
160
Se ela pensava que ele parecia chateado um minuto atrás, ele
parecia absolutamente lívido agora, sua mandíbula cerrada e os
olhos vagos.
Ele a puxou pelo braço pelo corredor, longe de sua sala. Eles
chegaram a uma sala vazia na outra extremidade do prédio, e ele
a forçou a entrar antes de trancar a porta atrás de si.
Ele passou a mão pelo cabelo e ela percebeu que ele parecia
mais cansado do que o normal.
Ela não teve resposta. Sua voz estava alta e zangada, mas
suas palavras continham muita paixão. Paixão que ela pensava
que ele fosse incapaz de sentir.
Ele zombou.
161
— Você acha que isso muda alguma coisa entre nós?
Ele segurou o rosto dela com as mãos, olhando para ela com
tanta intensidade que ela prendeu a respiração.
162
parede, e ela colocou as pernas ao redor de seus quadris. Seu pau
duro pressionado contra seu núcleo.
163
Ela queria dizer a ele que ele havia roubado seu coração.
Queria ter certeza de que sua família não seria um problema,
embora não pudesse ver uma maneira de contornar isso.
164
Ele a colocou de pé, e todo o seu corpo doeu por ele quando
se afastou. Tobias olhou para o relógio.
165
Capítulo dez
— Essa é toda a informação que você tem? — Tobias
perguntou, olhando para o investigador particular.
— O quê?
166
— Você me ligou no fim de semana. Queria que eu incluísse
guias sobre Hamilton.
— Eu lembro.
Ele amava Adora? Sabia que não poderia ficar sem ela e,
embora tivesse se passado apenas cerca de uma semana, não
importava para ele. Tinha experimentado quão bom era a sensação
de sua boceta enrolada em seu pau, e não viveria sem isso.
167
— O que aconteceria se metade dessa merda fosse exposta?
— Tobias perguntou.
— Sim.
168
O que ele queria saber era por que Hamilton foi contatado.
— Sim.
— Mande-a entrar.
169
Maria Garcia estava em seu escritório, as mãos entrelaçadas
e parecendo tão fora do lugar que era quase lamentável.
— Adora sabe?
— Não.
170
— Não tenho intenção de machucar sua filha.
Maria suspirou.
171
Ele a observou empalidecer.
— Adora sabe, Maria. Ela sabe quem é seu pai e o que ele fez
com você.
— Você o amava?
172
— Ele prometeu estar com você? — Tobias perguntou.
Ela acenou com a cabeça e saiu por onde veio. Ele não tentou
impedi-la.
Não havia nenhuma maneira que ele pudesse viver com Adora
estando com qualquer outra pessoa. Ela pertencia a ele, e apenas
a ele.
173
significava que ele mesmo não queria que ela se apaixonasse por
ele.
Ele queria.
Nenhum deles falou por muito tempo. Apenas estar perto dela
tornava tudo melhor.
Ela lambeu os lábios e seu olhar pousou no chão aos pés dele.
174
Finalmente, ela ergueu a cabeça.
175
Ele a segurou com firmeza, e ela o encarou, sentindo-se mais
uma vez apaixonada por ele. Os sentimentos que ele evocava
dentro dela, muitas vezes a faziam se perguntar se estava louca.
Mal se conheciam, mas ele fazia o coração dela bater forte e
palpitar. Ela sentia um friozinho na barriga, só por estar perto dele.
Até mesmo seu cheiro a mantinha cativa.
176
para afundar em seu cabelo, segurando-a no lugar enquanto ele
devorava seus lábios.
Ela gemeu.
177
Ele abriu suas pernas e ela gritou quando seus dedos
deslizaram profundamente dentro de sua vagina. Fechando os
olhos, ela empurrou para encontrar seu toque.
— Não, olhe para mim, babe. Eu quero que você veja quem
está te tocando, quem vai te foder e que colocará um bebê dentro
de você.
Ela era apenas sua para usar, e o prazer foi para o próximo
nível enquanto ele chupava seu clitóris. Ele usou os dentes,
criando o tipo certo de dor que a tornava quase insuportável e,
ainda assim, ela não queria que ele parasse.
178
— Uma boceta tão bonita — disse ele, murmurando as
palavras contra ela.
Ele não lhe deu um alívio, e quando ela gozou, ele continuou
a lamber sua boceta até que ela implorou para ele parar.
179
— Essa é uma visão que adoro ver. — Seu olhar se ergueu
para ela. — Sua boceta envolvendo meu pau, e me apertando,
Adora. Ela me quer dentro. Você quer que eu te foda?
— Sim.
180
estava inclinada sobre a mesa. Seus dedos acariciaram sua bunda,
separando suas bochechas quando ele encontrou sua entrada mais
uma vez.
Ela tinha?
Ela poderia ter conseguido seu amor mesmo que ele não
acreditasse nisso?
181
— Porra, isso é tão bom. Eu amo que apenas meu pau tenha
estado dentro de sua boceta. Você é toda minha, Adora. Toda
minha, e ninguém tirará você de mim.
Ele a cavalgou com força, fodendo-a com uma paixão que não
havia mostrado antes que seus pais aparecessem. O prazer era
quase doloroso.
182
Tobias a fazia sentir. Ele a fazia... ansiar por ele. Ela queria
seu amor mais do que qualquer outra coisa. Queria mostrar a ele
que o amor não era uma maldição ou uma doença, mas algo para
valorizar, ansiar e, certamente, não ter medo.
183
Capítulo onze
Algumas semanas se passaram e Tobias se perguntou se todo
o sexo que tiveram teve o resultado desejado. Ele queria sugerir
que Adora procurasse seu médico pessoal, mas não queria que ela
pensasse que ele só se importava com o bebê.
184
Era aí que as semelhanças com seu pai terminaram. Aquele
idiota não era nada parecido com sua filha. Ela era a doçura e a
inocência personificadas, e Hamilton era tudo degradado no
mundo, tão semelhante aos próprios pais de Tobias.
185
— E sua filha?
William exalou.
— Não é o que você pensa. Eles nem sabem que ela é minha
filha. Fui eu que pedi o cara a cara.
— Por quê?
186
— Seus pais foram para o corpo docente e solicitaram que
Adora fosse cortada de todas as listas de elite. Eu coloquei dois e
dois juntos.
— Estou ouvindo.
— Olha, Adora não merece ser punida por sua causa... ou por
minha. Já fiz muita merda na minha vida e me arrependo, mas isso
não me torna um monstro — disse ele.
— Besteira.
187
— Ela é sua filha. Você admitiu isso? O filho que eles querem
que vá é seu neto.
Tobias não estava no topo dos negócios por ser ingênuo. Ele
tinha a sensação de quando alguém estava ferrando com ele, e não
confiava em William.
188
— E quanto aos seus filhos? Você contará sobre a irmã deles?
Acha que eles gostarão da ideia de dividir a herança familiar em
quatro partes?
— Quero fazer a coisa certa por Adora, mas não estou disposto
a derrubar minha própria família no processo.
189
Assim que voltou à sede da Bennett Corporate, pegou o
elevador até a cobertura. Enquanto caminhava em direção ao seu
escritório, sua secretária correu até ele.
— O que é?
— Sim senhor.
190
Ele não a tinha visto muito na última semana entre o trabalho
e a escola. Tiveram mais encontros noturnos, mas não havia tempo
suficiente juntos, em sua opinião.
— O que fez você decidir dar uma passada por aqui? — Ele
poderia dizer que algo estava em sua mente.
— É melhor não.
— Diga-me por que, por favor. Por que você insiste em manter
distância?
191
Na semana passada, Tobias enviou uma carta registrada para
seus pais, descrevendo algumas das informações incriminatórias
que ele tinha sobre eles. Foi o suficiente para fazê-los recuar. O
criaram para ser implacável, então não deveriam ficar surpresos.
Eles não esperavam que Tobias se voltasse contra eles. No
momento em que se aproximaram de Adora, selaram seu destino.
— Quer dizer, eu sei que esse era o acordo. Isso era tudo sobre
o grande herdeiro Bennett. Mas em algum lugar ao longo da linha,
eu me apaixonei.
Ele não sabia o que dizer. Quando ela olhou para ele com
aqueles grandes olhos escuros, todas as suas vulnerabilidades na
superfície, ficou sem palavras.
192
Ele tinha se aproveitado dela quando se conheceram porque
nunca esperou que ela quisesse alguma coisa com um homem de
45 anos. Ao ouvir sua declaração, uma multidão de emoções o
pegou de surpresa.
Um teste de gravidez.
E negativo.
Tudo estava indo tão bem, mas quanto mais tempo eles
ficavam juntos, mais frágil ela percebeu que seu relacionamento
era.
193
Por mais felizes que estivessem, o fato é que tudo começou
porque Tobias queria um bebê. Se ela não podia dar a ele o que ele
queria, quanto tempo até que ela consumisse sua utilidade?
Fizeram sexo como coelhos e nenhuma gravidez. Adora não era
ingênua. Ela sabia que poderia levar meses para fazer um bebê,
mas o teste negativo a fez pensar, se perguntar se Tobias a
permaneceria se ela não pudesse lhe dar um herdeiro.
194
Como se sentiria se o visse com uma nova namorada? Talvez
uma modelo?
Seu celular tocou e ela rolou para o lado para pegá-lo da mesa
de cabeceira. Era ele. Largou o livro e se sentou de repente. Seu
coração disparou, uma sensação de paz a enchendo por saber que
ele se lembrava dela.
— Alô?
— Tobias?
— Sim?
195
normalmente sem falar, sem mudar. E ela estava muito
apaixonada para recusar.
— É, realmente.
196
Ele pegou a mão dela e pareceu a coisa mais íntima do mundo
andar de mãos dadas com ele. As portas foram mantidas abertas
para eles, e mulheres com bandejas de champanhe dançaram ao
redor da multidão bem vestida no saguão. Todos queriam falar com
Tobias, mas ele dispensou todos e continuou conduzindo-a até a
porta logo à frente.
— Para foder?
197
Ela gostou do som disso, mas não queria ter muitas
esperanças. Ele poderia estar dizendo a ela que não daria certo,
que ele encontraria uma mulher mais fértil para ser mãe de seu
herdeiro.
— Ok.
— Sou um idiota.
— Não, Tobias.
198
Ele sorriu, segurando ambos os ombros dela, olhando para
ela.
— Eu também te amo.
199
Adora queria listar uma dúzia ou mais coisas que poderiam
colocar freios em seu momento, dos pais dele ao seu pai, mas ela
manteve a boca fechada. O amor pode conquistar tudo.
— Eu planejo.
200
— Fique de joelhos, Adora.
— Sim.
201
— Eu só quero o seu amor — ela disse.
202
Capítulo doze
Dois meses depois...
Os pais de Tobias finalmente concordaram em manter
distância. Ele não só tinha escrito, mas também os fez cientes de
que no momento em que chegassem perto de Adora, ele liberaria a
informação que tinha, e quando pensassem que sua vida não
poderia ficar pior, ele faria o mesmo, tudo de novo.
Nos últimos meses, ele mudou. Não queria ser o bastardo frio
que seus pais criaram.
203
Adora tinha mostrado a ele que não havia nada de errado em
se apaixonar, ou mostrar àquela mulher exatamente o quanto ela
era amada.
Sua mulher dizia isso a ele todos os dias. Se ela ficasse com
ele, ela acordava, beijava seus lábios e sussurrava seu amor em
seu ouvido. Se ela não passasse a noite, mandava uma mensagem
ou ligava para ele, deixando-o saber exatamente onde estava seu
coração.
Ele também provou a ela que podiam fazer isso funcionar. Que
ela poderia estudar e passar um tempo com ele. Ele a queria com
ele a cada minuto de cada hora, mas pegaria o que pudesse.
Seu amor por Adora só ficava mais forte a cada segundo que
passava. Nem queria que ela fizesse um teste de gravidez. Tudo o
que importava era ter Adora com ele, amá-la, e então poder cuidar
dela.
204
— Uau.
— De jeito nenhum.
205
Uma de suas mãos desceu e começou a abri-la. Ela não estava
usando calcinha, então ficou diante dele, completamente nua. Seu
lábio inferior sugou entre os dentes. Quando a camisa foi aberta,
ela colocou as mãos acima da cabeça novamente.
— Abra as pernas.
206
Ela puxou seus dedos e os acariciou sobre seu clitóris. Ele se
aproximou da cama, lançou seu pau e segurou seus dedos.
Tomando os dois em sua boca, ele lambeu o creme dela. Ela ainda
tinha um gosto incrível para ele.
Ela gritou seu nome enquanto ele a fodia com sua língua.
207
Beliscando seu clitóris, ele a acariciou, sentindo cada
pequena vibração enquanto sua vagina apertava seu pau.
Levou cada grama de seu controle para não enchê-la com seu
esperma. Ela o deixava louco, selvagem até. Só quando ela desceu
de êxtase, segurou seus quadris e começou a fodê-la, indo um
pouco mais fundo. Quando o ângulo não funcionou e não
conseguiu se aprofundar o suficiente, saiu de seu calor e a virou,
colocando-a de joelhos e deslizando fundo. Sua bunda aninhada
contra ele enquanto a segurava com força, fodendo-a com mais
força do que antes.
— Olhe para o seu rosto, babe. Você adora ter meu pau tão
profundo dentro de você? Você me ama te fodendo? Levando você.
Te fazendo minha tudo de novo?
208
Ele alcançou entre eles e provocou sua boceta novamente.
Queria outro orgasmo dela, para senti-la gozar em seu pau.
Não havia nenhuma outra mulher que ele quisesse. Seu amor
por ela não tinha limites. Ele queria tudo. O amor, a família, o
futuro. Não queria acabar como seus pais, odiando a vida ou a
mulher com quem se casou. Ele queria ficar com ela.
209
Pegando suas mãos, beijou seu pescoço e não conseguia
pensar em um momento mais perfeito.
— Case comigo.
— O quê?
— Mas... O herdeiro...
210
— Você é um homem. Está no seu DNA.
— Seus pais?
Mantenha o foco.
211
Colocando um pouco de cabelo atrás da orelha, esperou que
Tobias viesse buscá-la.
— Adora?
— Sim.
212
— Você não me deve nada. Eu não quero nada.
— Eu só estava me certificando...
213
Ele pegou os livros dela e caminharam de mãos dadas em
direção ao carro.
— Ok.
Ela foi morar com ele depois que ele a pediu em casamento.
Não havia como ela se casar com ele e ficar com seu apartamento.
— É a nossa casa.
— Isso mesmo.
214
— Eu tenho que te levar para casa.
Assim que ele entrou no carro, ela se virou para ele e observou
enquanto entrava no trânsito.
— Não posso nem ter uma dica sobre o que você quer falar?
— ele perguntou.
— Ok, não é assim que eu esperava que isso fosse — disse ele.
215
— Achei que você fosse como meu pai. Um garoto rico que
costumava conseguir o que queria, e eu não queria ser apenas mais
uma pessoa que você poderia ter. Eu queria ser mais do que isso.
Tentei e falhei em lutar contra esses sentimentos que você inspirou
dentro de mim. Foi meio assustador às vezes.
216
— Estou grávida, Tobias.
— Sim.
217
— Tenho a sensação de que não precisarei. — Ele esfregou
seu pau contra seu estômago. — Como eu tive tanta sorte?
O amor que ela viu em seu olhar aliviou o peso em seu peito.
— Isso significa que temos que ir para Las Vegas e nos casar.
Então, temos que começar a procurar uma casa porque nenhum
filho meu nascerá em uma suíte de cobertura.
218
Ele gemeu.
— Você é insaciável.
Ela fez uma pausa, olhando para ele. Esse seria o nome dela
em breve.
— Parece... certo.
219
— Já penso em você a cada segundo de cada dia, mas o que,
minha senhora, quiser, ela conseguirá.
Fim!
220