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Boas práticas na Internet.

1. Crie o hábito de fazer backups

Talvez este seja o método mais negligenciado pelos usuários. Geralmente


notada apenas quando um HD vai para o espaço com todos os dados que
antes estavam nele, a prática do backup é extremamente importante,
principalmente agora que vírus do tipo Criptolocker surgem o tempo todo.
Com o backup em dia, esse tipo de ameaça virtual pode até mesmo ser
ignorada por quem sofre com ela. Ao invés de quebrar a cabeça buscando
maneiras de recuperar os dados que foram criptografados pelos
cibercriminosos, ou até mesmo considerar pagar o resgate exigido por eles,
basta formatar o disco rígido e fazer a restauração a partir do que havia sido
salvo previamente.

Atualmente, além de aconselharem o backup para um disco rígido externo em


sua casa, os especialistas em segurança também indicam o backup para
instalações externas a fim de evitar a perda de dados e informações em caso
de catástrofes, incêndios e roubos. Seguindo a dica, a forma mais rápida de
alcançar esse objetivo é utilizar serviços de backup online
como Carbonite, CrashPlan, Backblaze, iDrive e Mozy.
  Como organizar documentos para fazer backup?
2. Proteja o seu roteador

Seu roteador Wi-Fi doméstico é provavelmente o ponto de conexão à internet


mais importante da sua vida. É ele o responsável por intermediar seus acessos
a bancos e outros serviços cujas informações são sensíveis. Contudo, tem
muita gente que se atém às configurações padrões que vêm de fábrica - ou,
pior ainda, deixam tudo aberto para qualquer um acessar.

Para evitar esse problema, a principal dica é utilizar uma


senha WPA2 criptografada de pelo menos 30 caracteres gerada
aleatoriamente. Quanto mais longa e aleatória ela for, mais difícil será a tarefa
dos malfeitores virtuais que tentarem invadir sua conexão. Se você não
conseguir lembrar da senha, salve-a num gerenciador de senhas.
Por fim, não se esqueça de mudar as credenciais de acesso ao painel
administrativo do seu roteador.

  Aprenda a configurar a rede sem fios da sua casa com segurança


3. Considere contratar uma VPN

Há quem se preocupe em adicionar senhas fortes de conexão ao roteador na


tentativa de blindar sua rede doméstica contra a invasão de cibercriminosos e
pessoas mal intencionadas. O problema é que, assim que saímos do nosso
bunker pessoal, acabamos nos conectando a todo tipo de rede Wi-Fi pública e
aberta por aí. E é justamente nesse ponto que mora o perigo.

Com apenas algumas ferramentas, hackers podem interceptar pacotes de


dados que entram e saem da sua máquina e, dessa forma, descobrir formas de
acessá-la sem o seu conhecimento. Para se livrar desse tipo de problema de
uma vez por todas, o ideal é adotar uma rede privada virtual (também
conhecida como VPN) para intermediar o acesso do seu computador, tablet e
smartphone à internet.
Há inúmeras opções gratuitas como o Hide My Ass, Hotspot Shield e Tunnel
Bear, mas elas comumente prejudicam a velocidade da conexão e deixam
qualquer um frustrado com bastante facilidade. Nesse caso, é uma boa ideia
considerar a contratação de uma VPN paga, cujo preço varia de acordo com o
serviço contratado. O Hide My Ass, por exemplo, cobra US$ 60 anuais,
enquanto o Private Internet Access cobra apenas US$ 39,90 no plano anual.
4. Use um gerenciador de senhas

Não são raras as vezes que ouvimos alguém dizer que as senhas já não são
um método de proteção tão seguro como antes. Contudo, dizer a mesma
ladainha repetidas vezes não as tornará mais seguras e, até que alguém
invente um novo método, somos reféns delas.
Por esse motivo, a principal recomendação dos especialistas de segurança é
que sempre criemos senhas diferentes para os diferentes serviços online. Além
disso, aconselha-se a utilização de números, letras maiúsculas e caracteres
especiais em todas elas. Com esse mix de possibilidades, não é difícil que nos
esqueçamos qual senha atribuimos para acessar nosso e-mail, aquela
plataforma de jogos online e etc, certo?
E é justamente aí que entram os gerenciadores de senhas. Esse tipo de
aplicativo não só armazena nossas credenciais nos mais diversos serviços
online, como também as criptografa e até mesmo as gera de acordo com
nossas exigências. Vale a pena testar o 1Password, LastPass e KeePass para
ver qual deles mais se encaixa no seu perfil e acabar de uma vez por todas
com essa enorme confusão que é ter milhares de senhas.
  Confira outras dicas de aplicativos gerenciadores de senha
5. Autenticação em duas etapas

Os gerenciadores de senhas podem não agradar a todos. Suas senhas


gigantescas e complexas espantam uma série de usuários, que acaba
abandonando a ideia para voltar a utilizar senhas mais simples e
compreensíveis em pouco tempo.

Se você é uma dessas pessoas, talvez esteja na hora de experimentar a


autenticação em duas etapas nos serviços que oferecem suporte a ela. Pode-
se dizer que, com ela, você elimina a necessidade de senhas longas e
complexas e adiciona uma camada extra de proteção que só pode ser
transposta com algo que você tem: geralmente, o smartphone.

Com o recurso ativado, o site exigirá, além da inserção da senha, o


fornecimento de uma segunda senha. Esta, por sua vez, não é gerada por
você, mas por um app instalado no seu dispositivo móvel. Somente com essa
senha é que o acesso ao serviço será concedido. É claro que o método não é
infalível, mas dificulta, e muito, o sequestro de contas por hackers e
cibercriminosos.
Dois dos apps mais populares para este fim são o Authenticator do
Google para Android, iOS e BlackBerry e o Authy, baseado na web, que
funciona para Android, iOS, Linux, Mac e Windows.
  Google e Dropbox se unem para tornar a segurança digital mais amigável
6. Criptografe tudo que você tiver

Quando Edward Snowden soltou a bomba que deu início ao maior escândalo
de espionagem de todos os tempos, várias companhias que oferecem serviços
na internet foram categóricas e afirmaram: criptografe tudo.

Seguindo este conselho, é sempre bom forçar o acesso criptografado aos sites
da web. Para isso, há alguns plugins como o HTTPS Everywhere que ajudam
nessa tarefa. Contudo, o processo não deve ficar restrito apenas a websites.
Outros softwares como o Microsoft BitLocker to Go criptografam os dados de
dispositivos de armazenamento em massa, como pendrives, HDs externos etc.
Também há opções de código aberto, como o FreeOTFE e o DiskCryptor que
desempenham a mesma atividade. Uma outra dica valiosa é criptografar seus
discos rígidos de backup.
7. Tampe a lente da sua webcam

Pode parecer absurdo, mas os cibercriminosos estão sim desenvolvendo


pragas virtuais capazes de nos ver e ouvir através das webcams e microfones.
A prática, aparentemente, também vem sendo feita por órgãos governamentais
de espionagem.
Por sorte, fitas adesivas ainda estão protegidas de ameaças virtuais e,
portanto, basta usá-las para tapar a webcam. Quando houver necessidade de
utilizar o periférico, basta retirar o pedaço de fita e recolocá-lo após o uso. Uma
boa dica para não deixar resíduo de cola na lente é utilizar a fita em conjunto
com um pedaço de papel e pronto, problema resolvido.

8. Cuidado com e-mails de recuperação de senha


Aquele recurso de recuperar uma senha esquecida oferecido por praticamente
todos os serviços é uma verdadeira mão na roda para os mais esquecidos.
Porém, poucos sabem que os e-mails configurados para receber esse tipo de
mensagem são um dos principais alvos dos cibercriminosos.

São poucas as pessoas que se preocupam com esse tipo de coisa, mas
imagine o seguinte: o que aconteceria com sua vida digital caso um cracker
obtenha acesso àquela sua conta do Gmail que você usa para recuperar todas
as suas senhas? Pensando nisso, a melhor alternativa é utilizar endereços de
e-mails complexos que são usados única e exclusivamente para este fim.
Tente algo como r3cup3r4rS3nh4_md$92QKGA@outlook.com, por exemplo e
só o utilize em casos de extrema emergência.

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