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SEGURANÇA EM REDES DE COMPUTADORES

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Sumário
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3

O QUE É A SEGURANÇA DE REDE ................................................................ 4

OS RISCOS AO NAVEGAR PELA INTERNET .................................................. 6

RISCOS QUE AS EMPRESAS PODEM TER ................................................ 8

ATAQUES EM REDES ...................................................................................... 9

TIPOS DE ATAQUES NA REDE...................................................................... 11

PROTEÇÃO DA REDE .................................................................................... 19

SEGURANÇA NA TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS .................................... 21

CRIPTOGRAFIA .............................................................................................. 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 24

REFEREÊNCIAS ............................................................................................. 25

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

Quando falamos em Segurança nas redes de computadores atualmente,


fazemos uma grande referência à Internet, pois é nessa rede mundial onde os
ataques aos nossos computadores ocorrem com maior frequência.

Basicamente, dizemos que uma casa está segura, quando as vulnerabilidades


dela foram minimizadas. Mas... e vulnerabilidade? Segundo a ISO (International
Standardization Organization - Organização Internacional para Padronização),
no contexto da computação, é qualquer fraqueza que pode ser explorada para
se violar um sistema ou as informações que nele contém.

Para proteger a sua empresa, o gestor de TI não deve ignorar a segurança em


redes de computadores. Uma parte crucial para o funcionamento do
empreendimento, a infraestrutura de rede conecta pessoas e serviços, como a
computação na nuvem e ferramentas de e-mail.

Para muitos, o investimento nessa área é estratégico, uma vez que brechas na
rede podem causar um grande impacto no dia a dia do negócio.

3
( Fonte: https://sites.google.com/site/ifcedavid/home/gerencia-e-seguranca-de-redes-de-
computadores )

O QUE É A SEGURANÇA DE REDE

No campo de redes, a área de segurança de rede consiste na provisão


e políticas adotadas pelo administrador de rede para prevenir e monitorar o
acesso não autorizado, uso incorreto, modificação ou negação da rede de
computadores e dos seus recursos associados. Segurança de rede envolve a
autorização de acesso aos dados de uma rede, os quais são controlados pelo
administrador de rede.

Usuários escolhem ou são atribuídos uma identificação e uma senha, ou outra


informação de autenticação que permite que eles acessem as informações e
programas dentro de sua autorização.

A segurança de rede cobre uma variedade de redes de computadores, tanto


publicas quanto privadas, que são utilizadas diariamente conduzindo transações
e comunicações entre empresas, agências governamentais e indivíduos. Redes
podem ser privadas, como as de uma companhia, e outra podem ser abertas
para acesso público.

Segurança de rede está envolvida em organizações, empresas e outros tipos de


instituições. Faz como seu nome sugere: torna a rede segura, assim como
protege e supervisiona as operações sendo feitas. A maneira mais comum e
simples de proteger um recurso de rede é atribuir um nome único e uma senha
correspondente.

Segurança de rede começa com autenticação do usuário, geralmente com um


usuário e senha. Já que isto requer apenas um detalhe para autenticar o usuário

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— a senha, o que é algo que o usuário 'conhece' — isto algumas vezes é
chamado de autenticação de um fator.

No caso da autenticação de dois fatores, alguma coisa que o usuário 'tem'


também é utilizado (por exemplo, um Token, um dongle, um cartão de crédito ou
um telefone celular; já em uma autenticação de três fatores, alguma coisa que o
usuário 'é' também é utilizado (impressão digital ou escaneamento de retina).

Uma vez autenticado, um firewall aplica políticas de acesso, como os serviços


que são permitidos a serem acessados pelos usuários da rede.

Embora efetivo na prevenção de acesso não autorizado, este componente pode


falhar na checagem de conteúdo potencialmente perigoso,
como worms ou Trojans sendo transmitido pela rede. Um software Antivírus ou
um Sistema de prevenção de intrusos '(IPS - Intrusion Prevention System)'
ajudam a detectar e inibir as ações deste tipo de malwares.

Um Sistema de Detecção de Intrusão baseado em anomalias também pode


monitorar a rede e o trafego de rede, procurando por um conteúdo ou
comportamento inesperado (suspeito) e outras anomalias para proteger os
recursos de, mas não limitado a, um ataque de negação de serviço ou um
empregado acessando arquivos em horários estranhos.

Eventos individuais que acontecem na rede podem ser registrados para serem
auditados e para análises posteriores de alto nível.

A comunicação entre dois hospedeiros utilizando uma rede pode


ser encriptada para manter sua privacidade.

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OS RISCOS AO NAVEGAR PELA INTERNET

Aproveitar esses benefıcios de forma segura, entretanto, requer que alguns


cuidados sejam tomados e, para isto, ´e importante que você esteja informado
dos riscos aos quais está exposto para que possa tomar as medidas preventivas
necessárias.

Alguns destes riscos são:

 Acesso a conteúdos impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se


deparar com páginas que contenham pornografia, que atentem contra a
honra ou que incitem o ódio e o racismo.
 Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se
aproveitam da falsa sensacação são deanonimato da Internet para
aplicar golpes, tentar se passar por outras pessoas e cometer crimes
como, por exemplo, estelionato, pornografia infantil e sequestro.
 Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com
impostores, também pode ocorrer de alguém tentar se passar por você e
executar acões em seu nome, levando outras pessoas a acreditarem
que estão se relacionando com você, e colocando em risco a sua
imagem ou reputacão.
 Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos
conectados á Internet podem ser furtados e apagados, pela acão de
ladrões, atacantes e códigos maliciosos.
 Invasão de privacidade: a divulgacão de informacões pessoais pode
comprometer a sua privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo
que você restrinja o acesso, não há como controlar que elas não serão
repassadas. Além disto, os sites costumam ter políticas próprias de
privacidade e podem altera-las sem aviso prévio, tornando público aquilo
que antes era privado.
 Divulgacão de boatos: as informacões na Internet podem se propagar
rapidamente e atingir um grande número de pessoas em curto período

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de tempo. Enquanto isto pode ser desejável em certos casos, também
pode ser usado para a divulgacão de informacões falsas, que podem
gerar pánico e prejudicar pessoas e empresas.
 Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre
pode ser totalmente excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião
dada em um momento de impulso pode ficar acessível por tempo
indeterminado e pode, de alguma forma, ser usada contra você e
acessada por diferentes pessoas, desde seus familiares até seus
chefes.
 Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se
comunica via Internet não há como observar as expressões faciais ou o
tom da voz das outras pessoas, assim como elas não podem observar
você (a não ser que vocês estejam utilizando webcams e microfones).

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RISCOS QUE AS EMPRESAS PODEM TER

Não se preocupar com a segurança em redes de computadores é um dos


maiores erros que o negócio pode realizar. A infraestrutura de rede é
responsável por conectar todos os dispositivos, usuários e serviços do negócio.
Portanto, brechas nessa área são capazes de afetar todos os setores da
companhia.

Os roteadores, por exemplo, podem ser sequestrados para redes zumbis.


Utilizados em ataques DDoS, esses dispositivos sobrecarregam a infraestrutura
local, impedindo o uso de serviços básicos e, ao mesmo tempo, elevando o custo
operacional do negócio: com os dispositivos sendo utilizados além da sua carga
operacional mediana, o tempo de vida útil cairá drasticamente.

Já os servidores utilizados para salvar arquivos e executar sistemas de


gestão podem ficar expostos. Assim, a companhia terá dados críticos
sequestrados, algo que leva à perda de clientes, processos judiciais e penas
legais.

Além disso, se a atividade de profissionais terceirizados não for monitorada


corretamente, a aplicação de boas práticas não será suficiente para impedir
ataques. Ainda que o negócio consiga reduzir gastos, as práticas diárias
colocarão os seus arquivos em risco.

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ATAQUES EM REDES

Um ataque, ao ser planejado, segue um plano de estratégia sobre o alvo


desejado, e uma pessoa experiente em planejamento de ataque sempre traça
um roteiro a ser seguido a fim de alcançar o objetivo. Um exemplo de roteiro
organizado para atacar é exemplificado a seguir:
 Localizar o alvo desejado;
 Concentrar o máximo de informações possíveis sobre o alvo, geralmente
utilizando alguns serviços da própria rede, ou até mesmo, ferramentas
utilizadas na administração e gerenciamento da rede alvo;
 Disparar o ataque sobre o alvo, a fim de invadir o sistema, explorando a
vulnerabilidade do sistema operacional, servidores e serviços oferecidos
pela rede. O invasor pode até mesmo abusar um pouco da sorte tentando
adivinhar uma senha na máquina alvo, fazendo combinações possíveis;
 Não deixar pistas da invasão, pois geralmente as ações realizadas pelos
invasores são registradas no sistema alvo em arquivos de log,
possibilitando que o administrador do sistema invadido possa vir a
descobrir a invasão, a não ser que o invasor se preocupe em eliminar
todos e quaisquer vestígios que o incriminem;
 O invasor deve conseguir não somente senhas de usuários comuns, pois
os privilégios destes usuários são limitados, não dando acesso a recursos
mais abrangentes no sistema. Com isso, é de grande importância que o
invasor consiga uma senha de administrador, pois terá todos os recursos
de gerenciamento do sistema disponíveis, para alterações e até mesmo
gerar bug no sistema. Instalar ferramentas que façam a captura de senhas
de forma clandestina aos olhos do administrador, para isso existem
programas que conseguem rodar em segundo plano sem que a vítima
perceba, podendo ser colocados na pasta usada pela vítima;

 Criar caminhos alternativos de invasão, logo que a administradora do


sistema encontrar uma “porta aberta” que permita a invasão esta será
fechada, mas se o invasor gerar outras maneiras de invadir o sistema,

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certamente terá outra chance de invasão, já que teve a preocupação de
criar novas rotas alternativas;
 Utilizar a máquina invadida como “portão de entrada” para invasão de
outras máquinas da rede e até mesmo do computador central.

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TIPOS DE ATAQUES NA REDE

Adware: este tipo de arquivo malicioso nem sempre é baixado por acidente para
o seu computador. Alguns programas carregados de propagandas que só as
eliminam após a aquisição de uma licença também são considerados adwares.
Em suma, um adware é um aplicativo que baixa ou exibe, sem exigir autorização,
anúncios na tela do computador.

Application-Layer Attack: os “ataques na camada de aplicação” podem ser


feitos tanto em servidores remotos quanto em servidores de rede interna. São
ataques nas comunicações dos aplicativos, o que pode gerar permissões de
acesso aos crackers em computadores infectados. Aplicativos que utilizam base
de dados online (como Adobe Reader) também podem ser atingidos.

Backdoor: traduzindo literalmente, “porta dos fundos”. São falhas de segurança


no sistema operacional ou em aplicativos, que permitem que usuários acessem
as informações dos computadores sem que sejam detectados por firewalls ou
antivírus. Muitos crackers aproveitam-se destas falhas para instalar vírus ou
aplicativos de controle sobre máquinas remotas.

Black Hat: o mesmo que “Cracker”. São os usuários que utilizam os


conhecimentos de programação para causar danos em computadores alheios.

Bloatware: os “softwares bolha” não são considerados aplicativos de invasão.


Na verdade, são programas que causam perda de espaço livre nos
computadores por serem muito maiores do que deveriam ser. Ou possuem
muitas funções, mas poucas que são realmente funcionais. Alguns dos softwares
considerados Bloatwares são iTunes, Windows Vista e Nero.

Bluebugging: é o tipo de invasão que ocorre por meio de falhas de segurança


em dispositivos Bluetooth. Com equipamentos de captura de sinal Bluetooth e
aplicativos de modificação sem autorização, crackers podem roubar dados e

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senhas de aparelhos celulares ou notebooks que possuam a tecnologia
habilitada.

Botnet: são computadores “zumbis”. Em suma, são computadores invadidos por


um determinado cracker, que os transforma em um replicador de informações.
Dessa forma torna-se mais difícil o rastreamento de computadores que geram
spams e aumentam o alcance das mensagens propagadas ilegalmente.

Crapware: sabe quando você compra um computador pré-montado e ele chega


à sua casa com algumas dúzias de aplicativos que você não faz ideia da
funcionalidade? Eles são chamados de crapware (em português: software
porcaria) e são considerados um “bônus” pelas fabricantes, mas para os
usuários são poucos os aplicativos interessantes.

Compromised-Key Attack: são ataques realizados para determinadas chaves


de registro do sistema operacional. Quando o cracker consegue ter acesso às
chaves escolhidas, pode gerar logs com a decodificação de senhas
criptografadas e invadir contas e serviços cadastrados.

Data Modification: alteração de dados. O invasor pode decodificar os pacotes


capturados e modificar as informações contidas neles antes de permitir que
cheguem até o destinatário pré-definido.

Denial of Service (DoS): “Ataque de negação de serviços” é uma forma de


ataque que pretende impedir o acesso dos usuários a determinados serviços.
Alvos mais frequentes são servidores web, pois os crackers visam deixar
páginas indisponíveis. As consequências mais comuns neste caso são: consumo
excessivo de recursos e falhas na comunicação entre sistema e usuário.

Distributed Denial of Service (DDoS): o mesmo que DoS, mas realizado a


partir de vários computadores. É um DoS distribuído.

DNS poisoning: “envenenamento do DSN” pode gerar alguns problemas graves


para os usuários infectados. Quando ataques deste tipo ocorrem, os usuários

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atingidos conseguem navegar normalmente pela internet, mas seus dados são
todos enviados para um computador invasor que fica como intermediário.

“Drive by Java”: aplicativos maliciosos “Drive-by-download” são arquivos


danosos que invadem os computadores quando os usuários clicam sobre alguns
anúncios ou acessam sites que direcionam downloads sem autorização. O
“Drive-by-Java” funciona da mesma maneira, mas em vez de ser por downloads,
ocorre devido à contaminação de aplicativos Java.

Hacker: são usuários mais curiosos do que a maioria. Eles utilizam essa
curiosidade para buscar brechas e falhas de segurança em sistemas já criados.
Com esse processo, conseguem muito aprendizado e desenvolvem
capacidades de programação bastante empíricas. Quando utilizam estes
conhecimentos para causar danos passam a ser chamados de crackers.

ICMP Attack: ataques gerados nos protocolos de controle de mensagens de erro


na internet. Um computador com o IP alterado para o endereço de outro usuário
pode enviar centenas ou milhares de mensagens de erro para servidores
remotos, que irão enviar respostas para o endereço com a mesma intensidade.
Isso pode causar travamentos e quedas de conexão no computador vitimado.

ICMP Tunneling: podem ser criados túneis de verificação em computadores


invadidos, por meio da emissão de mensagens de erro e sobrecarga da conexão.
Com isso, arquivos maliciosos podem passar sem interceptações de firewalls do
computador invadido, passando por esses “túneis” de maneira invisível.

IP Spoofing: é uma técnica utilizada por crackers para mascarar o IP do


computador. Utilizando endereços falsos, os crackers podem atacar servidores
ou computadores domésticos sem medo de serem rastreados, pois o endereço
que é enviado para os destinatários é falso.

Keylogging: é uma prática muito utilizada por ladrões de contas bancárias.


Aplicativos ocultos instalados no computador invadido geram relatórios
completos de tudo o que é digitado na máquina. Assim, podem ser capturados

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senhas e nomes de acesso de contas de email, serviços online e até
mesmo Internet Banking.

Lammer: é o termo utilizado por hackers mais experientes para depreciar


crackers inexperientes que utilizam o trabalho de outros para realizar suas
invasões. Não se limitam a invadir sites, quando o fazem modificam toda a
estrutura e até assinam as “obras” em busca de fama na comunidade.

Logic Bomb: este termo pode ser empregado em dois casos. O primeiro refere-
se a programas que expiram após alguma data e então deixam de apresentar
algumas de suas funcionalidades. O segundo, mais grave, é utilizado em casos
de empresas que utilizam aplicativos de terceiros e quando os contratos são
rompidos, estes softwares ativam funções danosas nos computadores em que
estavam instalados.

Malware: qualquer aplicativo que acessa informações do sistema ou de


documentos alocados no disco rígido, sem a autorização do administrador ou
usuário, é considerado um malware. Isso inclui vírus, trojans, worms, rootkits e
vários outros arquivos maliciosos.

Man-in-the-Middle-Atack: este tipo de ataque ocorre quando um computador


intercepta conexões de dois outros. Cliente e servidor trocam informações com
o invasor, que se esconde com as máscaras de ambos. Em termos mais simples:
pode ser um interceptador de uma conversa de MSN, que passa a falar com os
dois usuários como se fosse o outro.

Password-based Attacks: é o tipo de ataque gerado por programas criados no


intuito de tentar senhas repetidas vezes em curtos intervalos de tempo. Criando
instabilidades na verificação do logon referido, podem ser geradas duplicatas de
senhas ou logons válidos.

Ping of Death: um invasor realiza constantes Pings na máquina invadida para


causar travamentos na banda e até mesmo para travar o computador. É um tipo
de ataque Denial of Service.

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Phishing: mensagens de email enviadas por spammers são criadas com
interfaces e nomes que fazem referência a empresas famosas e conhecidas,
como bancos. Nestas mensagens são colocados links disfarçados, que dizem
ser prêmios ou informações sobre a empresa em questão, mas na verdade são
arquivos maliciosos.

Phreaker: os hackers de telefonia. São responsáveis pelo roubo de sinal de


outros aparelhos e também por desbloquear aparelhos famosos, como é o caso
dos especializados em desbloqueio do iPhone.

Pod Slurping: é o nome atribuído às práticas de roubo de informações por meio


de dispositivos portáteis pré-configurados para a atividade. Podem ser utilizados
pendrives, iPods e muitos outros aparelhos de armazenamento portátil. Há
ataques diretos desta maneira e também ataques que apenas abrem portas dos
computadores para invasões.

Port Scanning: atividade realizada por Port scanners. É a varredura de


servidores em busca de portas vulneráveis para a invasão posterior.

Repudiation Attacks: quando aplicativos ou sistemas não são criados com os


comandos corretos de rastreamento de logs, crackers podem utilizar isso para
remodelar os envios de comandos. Assim, podem ser modificados os dados de
endereçamento das informações, que são enviadas diretamente para servidores
maliciosos.

Rootkit: tipo de malware que se esconde nas bases do sistema operacional, em


localidades que não podem ser encontradas por antivírus comuns. São utilizados
para interceptar solicitações do sistema operacional e alterar os resultados.

Scareware: malwares que são acessados pelos usuários mais desavisados,


pois ficam escondidos sobre banners maliciosos. Podem ser percebidos em
páginas da web que mostram informações do tipo: “Você está infectado, clique
aqui para limpar sua máquina”.

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Session hijacking: roubo de sessão. Ocorre quando um usuário malicioso
intercepto cookies com dados do início da sessão da vítima em algum serviço
online. Assim, o cracker consegue acessar a página do serviço como se fosse a
vítima e realizar todos os roubos de informações e modificações que desejar.
Scanners: são softwares que varrem computadores e sites em busca de
vulnerabilidades.

Script Kiddy: o mesmo que Lammer.

Server Spoofing: o mesmo que IP Spoofing, mas direcionado a servidores VPN.

Sidejacking: prática relacionada ao Session hijacking, mas geralmente com o


invasor e a vítima em uma mesma rede. Muito frequentes os ataques deste tipo
em hotspots Wi-Fi sem segurança habilitada.

Shovelware: é o tipo de aplicativo que se destaca mais pela quantidade de


funcionalidades do que pela qualidade das mesmas. Muitos conversores
multimídia fazem parte deste conceito de shovelware.

SMiShing: similar a phishing, mas destinado a celulares (SMS).

Smurf: o mesmo que ICMP Attack.

Sniffer Attack: tipo de ataque realizado por softwares que capturam pacotes de
informações trocados em uma rede. Se os dados não forem criptografados, os
ofensores podem ter acesso às conversas e outros logs registrados no
computador atacado.

Snooping: invasões sem fins lucrativos, apenas para “bisbilhotar” as


informações alheias.

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Social Engineering (Engenharia Social): é o ato de manipular pessoas para
conseguir informações confidenciais sobre brechas de segurança ou mesmo
sobre senhas de acesso a dados importantes.

Spam: mensagens enviadas em massa para listas conseguidas de maneira


ilegal. Geralmente carregam propagandas sobre pirataria de medicamentos.
Também podem conter atalhos para páginas maliciosas que roubam listas de
contatos e aumentam o poder de ataque dos spammers.

Spoof: mascarar informações para evitar rastreamento.

Spyware: são aplicativos (malwares) instalados sem o consentimento dos


usuários. Eles são utilizados para capturar informações de utilização e
navegação, enviando os logs para os invasores. Keyloggers fazem parte desta
denominação.

TCP Syn / TCP ACk Attack: ataques realizados nas comunicações entre
servidor e cliente. Sendo enviadas mais requisições do que as máquinas podem
aguentar, a vítima é derrubada dos servidores e perde a conexão estabelecida.
Podem ocorrer travamentos dos computadores atingidos.

TCP Sequence Number Attack: tentativas de previsão da sequência numérica


utilizada para identificar os pacotes de dados enviados e recebidos em uma
conexão. Quando é terminada com sucesso, pode emular um servidor falso para
receber todas as informações do computador invadido.
TCP Hijacking: roubo de sessão TCP entre duas máquinas para interferir e
capturar as informações trocadas entre elas.

Teardrop: uma forma de ataque Denial of Service. Usuários ofensores utilizam


IPs inválidos para criar fragmentos e sobrecarregar os computadores vitimados.
Computadores mais antigos podiam travar facilmente com estes ataques.

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Trojan: tipo de malware que é baixado pelo usuário sem que ele saiba. São
geralmente aplicativos simples que escondem funcionalidades maliciosas e
alteram o sistema para permitir ataques posteriores.

Vírus: assim como os vírus da biologia, os vírus de computador não podem agir
sozinhos. Anexam-se a outros arquivos para que possam ser disseminados e
infectar mais computadores. São códigos que forçam a duplicação automática
para aumentar o poder de ataque e, assim, criar mais estrago.

White Hat: hackers éticos.

Worm: funcionam de maneira similar aos vírus, mas não precisam de outros
arquivos hospedeiros para serem duplicados. São arquivos maliciosos que
podem replicar-se automaticamente e criar brechas nos computadores
invadidos. Disseminam-se por meio de redes sem segurança.

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PROTEÇÃO DA REDE

Um Firewall e um conjunto de políticas de segurança que tem como objetivo


tentar fazer uma segurança eficiente, mas sabendo que esta segurança nunca
será cem porcento. E alem disso existe um Firewall software.

Uma das grandes preocupações na área de segurança de redes é a


vulnerabilidade de um computador, que pode comprometer as transmissões pelo
meio físico da rede na qual o mesmo está ligado. Muito se tem feito para que o
equipamento computacional (host) esteja seguro, impedindo o acesso indevido
a seus dados e monitorando qualquer tentativa de invasão. Entretanto, um outro
método tem se mostrado bastante eficiente: impedir que informações
indesejadas entrem na rede como um todo.

Não é um método substituto à segurança do host, mas complementar, e consiste


no seguinte: na ligação da rede interna com Internet, instala-se um equipamento
que permitirá, ou não, a entrada e saída de informação, baseada em uma lista
de permissões e restrições, devidamente configuradas para suprir as
necessidades básicas de comunicação da rede interna com a Internet e vice-
versa. Nem mais nem menos. Esta configuração é a chave do sucesso ou
fracasso de um firewall.

É importante lembrar que o firewall deve estar presente em todas as conexões


da rede com a Internet. Não adianta nada colocar um firewall super sofisticado
na ligação do backbone se dentro da rede interna, existe um micro conectado
com outra rede.

A utilização de um firewall implica na necessidade de conectar uma Intranet ao


mundo externo, a Internet. Para tanto, podemos formular um projeto de firewall
específico, implicando em algumas perguntas que se fazem necessárias quando
da aquisição destas políticas:

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 Gostaríamos que usuários baseados na Internet
fizessem upload ou download de arquivos de ou para o servidor da
empreas?
 Há usuários específicos (como concorrentes) aos quais desejamos negar
acesso?
 A empresa publicará uma página Web?
 O site proverá suporte Telnet a usuários da Internet?
 Os usuários da Intranet da empresa deverão ter acesso a Web sem
restrições?
 Serão necessárias estatísticas sobre quem está tentando acessar o
sistema através do firewall?
 Há pessoal empenhado na monitoração da segurança do firewall?
 Qual o pior cenário possível, caso uma ameaça atinja a Intranet?
 Os usuários precisam se conectar a Intranets geograficamente dispersas?

Construir um firewall é decidir quais políticas de segurança serão utilizadas, ou


seja, que tipo de tráfego irá ou não ser permitido na Intranet. Podemos escolher
entre um roteador que irá filtrar pacotes selecionados, ou usar algum tipo de
software proxy que será executado no computador, além de outras políticas.
No geral, uma arquitetura firewall pode englobar as duas configurações,
podendo assim maximizar a segurança da Intranet, combinando um roteador e
um servidor proxy no firewall.
As três arquiteturas de firewall mais populares são: Dual-Homed Host Firewall,
Screened Host Firewall e Screened Subnet Firewall, sendo que os dois últimos
usam uma combinação de roteadores e servidores proxy.

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SEGURANÇA NA TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS

A importação descontrolada de arquivos pode facilitar, em sua rede interna, a


entrada de softwares "piratas", joguinhos, músicas, vídeos, pornografia e toda
sorte de arquivos indesejáveis para os propósitos da organização. Isso pode
implicar sua organização em crime e também prejudicar a disponibilidade de
seu(s) acesso(s) à Internet, desperdiçando muita largura de banda e espaço em
disco de seus servidores e estações.

A exportação de arquivos é um problema de segurança ainda maior, pois alguns


softwares de transferência de arquivos não garantem que quem está recebendo
o arquivo seja uma pessoa autorizada. Além disso, é muito difícil controlar o
conteúdo dos arquivos que deixam sua rede rumo a outros computadores da
Internet (dados vitais ou críticos podem ser roubados dessa forma).

Alguns softwares de transferência de arquivos ("ftp", por exemplo) transitam


dados sigilosos (código do usuário e sua respectiva senha) sem encriptação,
possibilitando a captura dessas informações por pessoal não autorizado.

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CRIPTOGRAFIA

( Fonte : https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153805-criptografia-afeta-
voce-diariamente.htm )

Podemos então garantir uma comunicação segura na rede através da


implantação de criptografia. Podemos, por exemplo, implantar a criptografia na
geração dos pacotes, ou seja, apenas as mensagens enviadas de máquina para
máquina serão criptografadas.

O único problema disso continua sendo a escolha das chaves. Se


implementarmos criptografia com chave simples (uma única para criptografar e
descriptografar) temos o problema de fazer com que todas as máquinas
conheçam esta chave, e mesmo que isso possa parecer fácil em uma rede
pequena, redes maiores que não raramente atravessam ruas e avenidas ou
mesmo bairros isto pode ser inviável.

Além no mais, talvez queiramos estabelecer conexões confiáveis com máquinas


fora de nossa rede e não será possível estabelecer uma chave neste caso e
garantir que somente as máquinas envolvidas na comunicação a conhecem.

Se, contudo, criptografarmos as mensagens com chave pública e privada, temos


o problema de conhecer todas as chaves públicas de todas as máquinas com

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quem queremos estabelecer comunicação. Isto pode ser difícil de controlar
quando são muitas máquinas.

Criptografia é junção das palavras gregas kriptos (escondido) e grapho (grafia),


consiste na codificação de uma mensagem onde somente o remetente e o
destinatário conheçam a forma de traduzi-la. Basicamente, utiliza-se de uma
chave, a qual contém os parâmetros de conversão de valores de um texto para
um modo criptografado e, em contrapartida, existe uma chave correspondente
que contém os parâmetros para decriptar essa mensagem, podendo ela ser a
mesma do remetente ou até mesmo uma versão inversa.
Por ser uma ciência matemática e não computacional, a criptografia é muito
anterior aos computadores. Assim sendo, sua aplicação já existe há séculos na
história da humanidade.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao falar de rede logo se pensa em algum tipo de compartilhamento. Quando


trazido para o meio computacional, isto é entendido como compartilhamento de
informações e recursos, que podem ser acessados facilmente a partir de vários
pontos na rede.

Quando se disponibiliza dados e equipamentos ao alcance de várias pessoas,


cria-se um ponto de atenção, a segurança destes dados.

Com o aumento da utilização de componentes de redes e da internet, ocorreu


um grande crescimento no número de invasões e infecções por vírus, surgiu
então à necessidade primária de investimento na área de segurança de redes.

A filosofia básica sugerida por CARUSO & STEFFEN (1999, p. 183) em relação
à segurança de redes é a do "menor privilégio possível", ou seja, o que não é
explicitamente permitido, é proibido. Essa abordagem não tornará o
administrador de segurança muito popular na comunicade de usuários, mas é a
mais sensata em termos de segurança.

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REFEREÊNCIAS

https://www.diegomacedo.com.br/seguranca-de-redes-de-computadores/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_de_rede

https://brasilescola.uol.com.br/informatica/seguranca-redes.htm

https://www.oocities.org/ferujo/unidade-iv.htm

http://www.fatecsp.br/dti/tcc/tcc0017.pdf

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