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CURSO SUPERIOR DE TEOLOGIA

DISCIPLINA: Oratória
FALAR EM PÚBLICO
O ato de falar é tão importante, quanto o ato de
saber as coisas e de nada adianta falar se não
tiver significado algum, ou mesmo se o que tiver
dito não estiver inserido num contexto social. Tudo
o que dissermos deverá estar ligado às idéias
reais dos acontecimentos, pois, assim como os
galhos não se desprendem das árvores, pois são
responsáveis para sustentar
sustentar frutos, a fala deve,
também, funcionar como veículo de transmissão
de pensamentos e idéias do ser humano. (profº
Heraldo Meirelles)

“Quem pára de aprender está velho, tenha ele


vinte ou oitenta anos. Todos aqueles que
procuram aprender sempre permanecem
permanecem jovens. A
coisa mais importante na vida é manter a mente
jovem”. (Henry Ford)
1. Pronúncia:
Pronunciar bem as palavras de forma distinta,
correta e expressiva é uma necessidade de quem
deseja se comunicar bem. Para adquiri-la,
adquiri é
necessário articular bem as cordas vocais,
atentando para a ressonância correta das vogais e
consoantes das palavras, observando o valor e
importância de todas elas, identificando as sílabas
tônicas e as finais.
Há uma tendência de diminuir palavras
polissílabas, não articulando bem as consoantes,
não formando direito as sílabas e, sobretudo, não
pronunciando a última sílaba.
Ex: testemunh esplendidament

Articular exageradamente vogais e consoantes


(tes-te-mu-nho
nho / es
es-plen-di-da
da-men-te),
identificando a sílaba tônica
tônica é uma maneira
eficiente de combater esse vício.
Alguns problemas de pronúncia ou de emissão de
voz são facilmente contornáveis, quando nos
exercitamos através de leitura em voz alta, canto
ou interpretação. Além disso, aprender a
esquematizar mentalmente ou por escrito aquilo
que se pretende dizer é um excelente exercício
para se evitar os brancos e balbucio no momento
da exposição oral.

2. Articulação
A boa articulação empresta nitidez às palavras e
ressalta as qualidades da voz.

Os exercícios de articulação baseiam-se


baseiam no
extremo exagero com que se articulam palavras
difíceis, centrando-se
centrando se nas consoantes. Com isso,
desenvolve-sese a musculatura do céu da boca, a
língua e os lábios.
Ex: tran-sa-ma-zôzô-ni-ca ar-ti-cu-lan-do de-sin-
te-res-as-dís-si-mos.
mos.
3. Dicção
A dicção é a articulação artística da voz. Falar bem
é dizer bem, o que depende do domínio que se
possui da respiração. A boa dicção necessita:
Correção ou boa emissão vocal, ou seja, a voz
deve ser ampla para se entendida por todos.
O começo dodo discurso deverá ser realizado
em tom médio, a fim de permitir a passagem
harmoniosa dos tons graves para os agudos;
Fluidez ou fala sem cansaço, que se baseia na
boa respiração, na adaptação do volume da
voz à pessoa do comunicador e ao meio
ambiente, na adoção de um equilíbrio entre a
precipitação e a morosidade e, finalmente, na
ausência de expressões e gritos irritantes;
Variedade ou modulação da voz, que se
baseia na regulação das entonações para se
evitar a monotonia e a dicção gritada;
Expressão ou realce, que consiste na busca
de colorido para termos que expressam as
idéias dominantes, distribuindo-se
distribuindo se de modo
oportuno às pausas e os silêncios.

Exercícios de Dicção e Articulação


O prestigiador prestativo e prestatário está
prestes a prestar a prestidigitação
prestidigitação prodigiosa
e prestigiosa.
A prataria da padaria está na pradaria
prateando prados prateados.
Os quebros e requebros do samba quebram
os quebrantos dos falsos santos.
Brito britou brincos de brilhantes, brincando
de britar.
Branca branqueia as cabras brabas nas
barbas das bruacas e bruxas branquejantes.
Trovas e trovões trovejam trocando quadros
trocados entre os trovadores
esquadrinhados nos quatro cantos.
As pedras pretas das pedreiras de Pedro
Pedreiras são os pedregulhos com que
Pedro apedrejou
apedrejou três pedras pretas.
No quarto do Crato eu cato cravos
encravados no crânio da caveira do
Craveiro.
O grude da gruta gruda a grua da gringa que
grita e, gritando, grimpa a grade da grota
grandiosa.
O lavrador é livre na palavra e na lavra, mas
não pode ler o livro que o livreiro quer
vender.
Plana o planador em pleno céu e, planando
por cima do platô, contempla as plantas
plantadas na plataforma do plantador.
A laca aplacadora aplaca a dor da placa que
a laca aplacou.
4. Ênfase
Determina o que realmente é importante num
enunciado. Ela dá vida, energia e expressividade
ao pensamento e à fala.
A ênfase é sempre atentar para que nas
pronúncias de certas palavras perdurem seu
sentido expressivo, através da variação de seus
tons e velocidade, assim como o volume
volume e o tom
de voz. Tudo isso evita a monotonia. Sem
entonação apropriada a comunicação torna-se
torna
desinteressante, perdendo freqüentemente a
capacidade de convencer.

Falar sem acanhamento


É preciso ter autoconfiança para falar bem. Para
perder a timidez devemos
devemos falar com sinceridade e
sobre assuntos que conhecemos bem. Isso requer
um bom conhecimento daquilo que vamos falar. É
necessário, em alguns casos, treinamento
adequado, com roteiros e scripts.

Ritmo
O ritmo empregado na comunicação oral denuncia
geralmente
almente o estado psicológico de quem fala.
Quatro motivos determinam o falar depressa
demais e, conseqüentemente a falha na
comunicação:
O nervosismo — O hábito adquirido — A
preocupação como a limitação de tempo — O
excesso de entusiasmo:
Alguns pensamentos
pensamentos podem ser transmitidos
numa velocidade maior. Os mais importantes, no
entanto, requerem maior lentidão para se fixar e
impressionar mais. O uso da pausa possui valor
comunicativo, pois dá, ao ouvinte, a oportunidade
de pensar, ao mesmo tempo em que enfatiza
enfa as
idéias transmitidas.
É sabido que o contato com o público quase
sempre desencadeia uma situação de nervosismo
e ansiedade. Esse estado costuma manifestar-se
manifestar
antes e no início do ato de falar e expor-se.
expor se.
Para assumir o controle da situação e evitar tais
embaraços é preciso pensar que sua performance
seja adequada e convincente. Mentalize, então,
pensamentos positivos, tipo: eu posso, eu vou
conseguir; eu sou poderoso. Atente também para
que antes mesmo de entrar em cena no ato de
falar em público, concentre-se
co se para tomar a atitude
acertada e procure inspirar profundamente e
expirar vagarosamente, pois isso fará com que os
batimentos cardíacos sejam controlados,
resultando domínio e equilíbrio para todo ritmo
nervoso, inclusive melhorando a fala. Ter
autoconfiança
utoconfiança já ajuda a superar o medo e
equilibra a mente para ótimos resultados.
Relação de Palavras para Treinar a Fala
Alterar Chifradeira
Alternar Chouriço
Altitude Chusma
Amídalas Delegação
Bagalhoça Extraordinário
Bibliofilia Fascículo
Bilirrubinemia Formidável
Brilhante Gastroconjutivite
Charlatão Genética
Cheiroso Geneticista
Impressionante Langanho
Impreterivelmente Lanígero
Incontestavelmente Manifestação
Inconstitucionalissimamente Mogilalismo
Infalibilidade Morfologistico
Ininterruptamente Multissecular
Instrutivo Náliade
Insuficiente Narcotização
Irreflexivo Negligenciar
Lançadeira Neoplatonismo
Numismática Pulsação
Oftalmotorrinolarigologista Reavivar
Ortodoxo Recrudescer
Ovovíparo Responsabilidade
Paralelopidedo Salsicha
Paraplégico Susceptibilidade
Pecocinho Displiscência
Perlapatice Reencarnação
Poliorcético Ressurreição
Pressumível Estereotipado
Lambarisqueiro – come um pouco Imperceptibilidade
de cada coisa sem tornar aquilo
Imperfectibilidade
sua refeição
imperturbabilidade.
Laboriosidade
Lactescência ou latescência

Esta seção apresenta 134 Trava


Trava-Línguas.
Forma de linguagem usada por adultos e crianças que se divertem com
dificuldades de pronunciação das palavras, as quais ditas várias
vá vezes,
rapidamente, travam a língua de quem as pronuncia. O trava-língua
trava é,
para muita gente, o maior divertimento, mas em tudo vai um pouco mais: é
a sabedoria popular. Tente pronunciar mais rápido possível, sem gaguejar
e sem travar a língua e se to
torne
rne o trovador destravando a língua e falando
em público.
Tudo indica que Amadeu Amaral e Alcides Bezerra foram os autores do
termo trava-língua.
língua. É também conhecido como parlenda com obstáculo ou
problema para desenferrujar a língua, porque quando dita pelas
pel pessoas
com rapidez freia a língua de quem a está pronunciando.
Muitas trava-línguas
línguas quando pronunciadas de maneira rápida resultam em
cacofonia (sons desagradáveis ou palavras obscenas, resultantes da união
das sílabas finais de uma palavra com as ini
iniciais
ciais da seguinte).
É um recurso muito utilizado por repentistas para derrotar o adversário em
pelejas.
Podem aparecer também em forma de quadra:
Procure ler e pronunciar estas:
01. A ARANHA I
A aranha arranha a jarra, a jarra arranha a aranha.
Dentro
ro daquele jarro teu duas aranhas, nem as aranhas arranham o jarro,
nem o jarro arranha as aranhas.
Se a aranha arranha a rã, se a rã arranha a aranha, como a aranha
arranha a rã? Como a rã arranha a aranha?

02. ARANHA II
Aranha, tatanha, aranha tatinha, tatú é que arranha a tua casinha.
03. A TIA DA TERESA TERÁ UM TRECO
Teresa tem trinta tiaras de tricô. A tia da Teresa tem trezentos talheres
trazidos da Itália. Terá Teresa trocado para trazer os trezentos talhares da
tia? Se não tiver trocado, Teresa trocará as trinta tiaras com a tia. Trinta
tiaras de tricô?A tia da Teresa terá um treco!

04. A FIADEIRA
A fiandeira fia a farda do filho do feitor Felício.

05. ARARA DA IARA


Iara amarra a arara rara, a rara arara de Araraquara. A Iara tem uma arara
rara
ra Que arranhou a Iara Rarrara e rara

06. A LONTRA
A lontra prendeu a tromba. Do monstro de pedra. E a prenda de prata de
Pedro, o pedreiro.
07. A FROTA
A frota de frágeis fragatas, fretada por um franco frustrado, enfreado de
frio, naufragou na refrega
refrega,, por frementos frecheiros africanos.

08. ATRÁS
Atrás da porta torta tem uma porca morta

09. A NAJA
A naja egípicia gigante age e reage hoje, já.

10. A SAPA
A sapa de Sapopemba
Trata seu sapo a sopapos.
A sapa no tapa é taco,
Coitado do sapo, é sopa.
A sapa sobe no toco,
Saca dum saco um soquete
Sapeca soco no sapo.
E o sapo sabe de sobra
Que está no papo.
Que sapa!

11. BATATA
Batata rara Bateu na batata doce E a batata chorou. A batata doce Bateu
na batata frita
A batata frita falou:
A batata rara teve batatinha

12. BLUSA
Blusa de ceda preta. (leia rápido)

13. BOLAS
Fui à loja do Sr. Bolas comprar bolas. Ora bolas para o Sr. Bolas que não
tinha bolas na loja das bolas.
14. BATE
Bote a bota no bote e tire o pote do bote.

15. CROICODILO
É crocogrilo?
grilo? É cocodrilo? É crocodilo? É cocodilho? É crocodilho? É
crocodilo? É cocordilo? É jacaré? Será que ninguém acerta. O nome do
crocodilo mané?

16. CHATO.
No morro chato tem uma moça chata, com um tacho chato no chato da
cabeça. Moça chata, esse tach
tacho chato é seu?
17. CONGELO
Eu congelo a água gelada com gelo que tem selo à prova d’água.

18. CROCANTE
Que crocante que é Kri Crocante.
19. CHICO PRETO
O peito do Chico preto é mais preto que o preto do Chico preto

20. CACÁ
O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer?
Cacá quer qualquer caqui.

21. CARICATURA
Se o caricato caricterizasse a caricatura do caricato, com que o caricato
caractiraria a caricatura do caricato.

22. CINCO
Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.
Tira da boca da bica, bota na boca da bomba
23. CAIXA
Caixa de graxa grossa de graça

24. DEVORA
Devora Dor Doída, Distante Da Dor Desmedida, Daquilo Dista Dimensões,
Do Devorador Disto!

25. DOCE MAIS DOCE


O doce perguntou pro doce qual era o doce mais doce é o doce respondeu
pro doce que o doce mais doce é o doce de batata
batata-doce

26. DIGO DIOGO


Quando eu digo, digo, não digo, Diogo? Quando digo, Diogo, não digo!
Digo, por isto eu digo: digo ou Diogo?

27. DEDO, DIA, DADO.


É um dedo é um dado é um dia. É um di dia,
a, é um dedo, é um dado. É um
dedo, é um dia, é um dado. É um dia, é um dedo, é um dado. É um dado, é
um dia, é um dedo.
28. DESINQUIVINCAVADOR
O desinquivincavacadro das caravelarias. Desinquivincavacaria as
cavidades Que deveriam ser desenquivicadas.

29. DROMEDÁRIO
Dromedário, Dromedálio, Domedrário ou Domedrálio? É mais confuso que
baralho, que rima com... sopa de alho!

30. FEIJÃO
Feijão, melão, pinhão, mamão. Meijão, malão, feinhão, pimão. Pijão, feilão,
manhão, memão. Majão, pilão, menhão, feimão
feimão.

31. FIO
Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.

32. FATO E FITA


Não sei se é fato ou se é fita. Não sei se é fita ou se é fato. O fato é que ela
me fita mesmo de fato.
33. FARINHA
Farinha farofa
Faro fino de fino figo
Filho da filha de farra festa
Do ferro firme
Que fazia fa fi fo fu
Mas não fazia fé.

34. FERRO
Quem com ferro, fere, com ferro, será ferido.
35. GABIROBA
Um pé de gabiroba bem gabirobadinho, quem bem o desingabirobasse
bom desengabirobador seria.

36. GREGO, GAGO, GAGÁ.


Um grego é gago, outro grogue é gagá. Tem um grego gagá e um grogue
gago. Tem também um grego grogue e um gago gagá.

37. GATO
Gato escondido com rabo de fora tá mais escondido que rabo escondido
com gato de fora
38. ITAQUAQUECETUBA
Quem nasce em Itaquaquecetuba é itaqu
itaquaquecetubense,
aquecetubense, quem nasce em
Caraguatatuba é caraguatatubense.

39. JOGUEI
Joguei o jogo no jóquei João. O júri jurou ante os jurados. Jurema jogou a
jarra no jacaré.
40. LARGA TIA
Larga a tia, larga tixa! Lagartixa, larga a tia! Só no dia em que sua tia
t
chamar largatixa de lagartixa.

41. LALÁ
Lalá, Lelé, Lili e sua filhas. Lalalá, Lelelé, Lilili, e suas netas. Lalelá, lelalé e
lileli e suas bisnetas. Lilelá, lalilé, lelali e suas tataranetas. Laleli, Lilalé,
Lelilá e cantaram em coro. Lalelilelilalá, lalelálelélili.

42. LELEU
Leleu leu o livro que Lya lhe deu (leia rápido 3 vezes)
43. LÁ VEM O PATO
Lá vem o pato, pata ti, pata açula, lá vem o pato, para ver o que que há!

44. LIGO A LIGA


Eu não ligo para a Liga, Porque a Liga não me liga. Se a Liga
Li me ligasse,
Eu ligava para a Liga. Mas como a Liga não me liga, Eu não ligo para a
Liga.

45. LÍNGUA
A língua lânguida lambe a seiva da boca. Cada lambida líquida saliva o
sulco salino e seca, o suco sugado, saboroso e salgado!

46. LUIZA
Luisa lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.

47. MEFISTÓFES
Mefistófeles felestofisme fez com que tomelesfisse os lesfemefistos e os
fisfemetoles com os tolesmefifes. Foi daí que nasceu um metofisfeles
felestofismezinho
48. MULHER BARBADA
A mulher
lher barbada. Tem barba boba babada. e um barbado bobo. Todo
babado!

49. MARTELEIRO
O marteleiro acertou Marcelo com o martelo. Martelo, marteleiro,
martelada, Marcelo, dor que não quero!

50. MILHÃO
Meio milhão, dez limões, dois milhões, nove limões, ttrêsrês milhões, oito
limões, quatro milhões, sete limões, cinco milhões, seis limões, seis
milhões, cinco limões, sete milhões, quatro limões, oito milhões, três
limões, nove milhões, dois limões, dez milhões, meio limão.

51. MARIA MOLE


Maria mole é molenga.. Se não é molenga. É coisa malemolente, Nem
mala, nem mola, Nem Maria, nem mole.

52. MAMÃE
Mamãe mandou mamar mamão e melão
Mamei o mamão e o melão
Mamãe mandou de novo mamar mamão e melão.
Ah, mamãe, mamar de novo, mamãe!

53. O MOLHO
O molho de chaves caiu no molho de tomate, ficou molhado, avermelhado,
envergonhado.Molho molhado no molho de tomate é disparate, não o
maltrate!

54. NINHO DE MAFAGAFOS


Num ninho de mafagafos, há cinco mafagafinhos. Quem os
desmafagafizar, bom desmafagafizador será.
Um ninho
nho de mafagafas. Tinha seis mafagafinhos. Tinha também
magafaças, Maçagafas, Maçafinhos, Mafafagos, Magaçafas, Maçafagas,
magafinhos. Isso além dos magafafos. E dos magafagafinhos.

55. O CAJU
O caju do Juca e a jaca do Cajá, o jaca do Juju e o caju do Cacá.
C

56. O ORIGINAL
O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
57. OFTALMOTORRINOLARINGOLOGISTA
O oftalmotorinolaringologista, inconstitucionalissimamente resolveu estudar
o esternoclidomastóideo.

58. O TICO-TICO
O tico-tico é amigo
migo do Tico e do Téco. O Tico gosta mais do tico-tico
tico eo
Téco mais do Tico.
Com o tico-tico,
tico, Tico e Téco tudo dá certo!
59. O RATO
O rato roeu a roupa do rei de Roma, rainha ruim resolveu remendar e
raivosa rasgou o resto

60. O VELHO
Por aquela serra acima. Vai um velho seco e peco. -Ó
Ó seu velho seco e
peco! Este cepo seco é seu?

61. O AVÔ
O avô pegou o ovo e deu para a avó Ovete.
62. O SEU TATÁ
Vou à casa do seu Tatá, mas eu sei que o seu Tatá não tá, mas a esposa
do seu Tatá tando é o mesmo que o seu Tatá tá.

63. ORNITORRINCO
Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com
ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é
ornitorrinco, ornitologista e ornitologista e otorrinolaringologista é
otorrinolaringologista.
64. O PIADEIRO
O Pedrinho é um bom piadeiro e eu sou Piadeiro Profissional! Piadeiro por
profissão, mas não sou só piadeiro não! Pedrinho também é piadeiro dos
bons
65. O JURISTA
O Jurista ou jurisconsulto? Jurisprudência, Júri, Jur
Jurídico,
ídico, Jurisdição, Juris
Tantum, Juti et Juri... Juro, é jurisconfuso!

66. O PRINCÍPIO
O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio
principesco da princesa.
76. O CARA
O cara com o carro saiu correndo da casa. O cara foi ver o cachorro Que
não estava Mas o cachorro estava Na linha da trilha do carretel.

68. O DEDO
O dado quebrado quebrou o dado de sete bolinhas
O dado de sete bolinhas ficou danado
E deu uma danda paulada
E o dado que quebrou o dado de sete bolinhas ficou dan
danado
ado
E deu uma danda bolada com a bola do dado dedo
Dado dedo ficou danado
E deu uma danda paulada no dado que quebrou o dado de sete bolinhas e
no dado de sete bolinhas
E o dado que quebrou o dado de sete bolinhas falou:
— Oh, dado dedo, o que é que eu fiz
fiz?
— Eu não sei.

69. O ELEFANTE
O elefante raro
Raro é o elefante caçador
Que caça outro elefante raro
E sempre se enrola no rabo.

70. O GATO
O gato Gargalha gargalhou
Em cima do galho
Depois o gatoto e a gatata gargalharam e pegaram
O gato Gargalha gargalhando no galho
71. O BEBÊ
O bebê bebe a bebida no bico do bule da bandeja e baba na aba do boné
do bobo

72. O SAPO
O sapo sapeca entrou no sapato
Sapateou...
Sapateou...
Sambou...
Sambou...
Escorregou no sabão

73. O TRATOR
O trator trocou tatu
Tatu trocou trator
Os dois trocaram um trato
Fizeram um texto trocado

74. PAPA
Se o papa papasse pão, se o papa papasse papa, se o papa papasse tudo,
seria um papa papão!

75. PEDRO
Pedro tem o peito preto. O peito de Pedro é preto. Se o peito de Pedro é
preto, o peito do pé de Pedro é preto?
76. PATY
Paty pede pro papai pegar a pá e o pote de patê de presunto na primeira
prateleira da padaria do primo Pedro.

77. PARDAL
Por que palras pardal pardo? Palro e palrarei porque sou pardal pardo
palrador mor Del rei.
78. PRESTIDIGITADOR
O prestidigitador prestativo está preste a fazer uma prestidigitação
prodigiosa e prestigiosa.
79. PINGA
Pinga a pipa dentro do prato, pia o pinto e mia o gato.
Pinga a pia a pia pinga, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia.
p
Debaixo daquela pia teu um pinto, quando a pia pinga no pinto o pinto pia.
A pia pega o pinto. O pinto pega a pia. Quanto mais o pinto pia, mais e
mais a pia pinga.
80. POUCOS COPOS
Como poucos copos comprei. Poucos copos paguei
81. PATO, RATO, GATO
Pega o pato, dorme o gato, Foge o rato, pega o gato, Dorme o rato, foge o
pato, Pega o rato, dorme o pato, Foge o gato.
82. PARALELEPIPEDOS
Disseram que na minha rua. Tem paralelepípedo feito de paralelogramos.
Seis paralelogramos têm um paralelepípedo. M
Milil paralelepípedos têm uma
paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem um paralelogramo. Então
uma paralelepipedovia é uma paralelogramolândia!
83. PERLUSTRANDO
Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos
possibilidade para pervencê
pervencê-la
la porquanto perecem pressupostos primários
permissíveis para propugnar pelo presente pleito, pois prejulgamos pugna
pretárita perfeitíssima.
84. PORCO
Em Piaçabuçu: “porco crespo, toco preto”. Porco fresco, corpo crespo, toco
preto. “Bagre branco,
o, branco bagre”.
85. PREGO
Pedro prega o prego preto no porto prateado e prediz perguntando pra
platéia por que produz e provoca a palavra pregando promessa pra Pedro
Peloponeso.
86. PATO PATOLINO
O pato Patolino deu patada na pata Patativa!
87. PACA
Quem
uem cara paca compra, paca cara pagará. Quem compra paca cara,
pagará cara paca.
88. PADRE
O padre Pedro partiu a pedra no prato de prata. A pedra partiu o prato de
prata do padre Pedro.

89. PEDRO PELUDO


Pedro preto peludo no peito levou pedrada na pern
perna
a quebrada dada pelo
pedreiro, no terreiro!
90. PEDRINHO
Pedrinho Goltara bateu com a vara de taquara na cara de um cara que riu
da sua cara. Cara de taquara, Goltara te passa a vara!

91. PERLUSTRANDO
Perlustrando patética petição produzida pela postulante,
postula prevemos
possibilidade para pervencê
pervencê-la
la porquanto perecem pressupostos primários
permissíveis para propugnar pelo presente pleito, pois prejulgamos pugna
pretárita perfeitíssima.

92. PERERECA
A perereca Sapeca ficou pererecando com outra perereca careca
ca que fazia
questão de ser sapatão e pra mostrar sua perereca tirou a cueca!
93. QUADRO
Há quatro quadros três e três quadros quatro.
Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro
e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados, são
dois dos quadros quatro e um dos quadros três
94. QUEIJO
Queijo Quindim Quico
Gosta de queijo e quindim
A Queli, mãe de Quico, vai fazer queijo e quindim.

95. REBOLA
Rebola reboladeira, menina reboladora. Rebolando é que se rebola,
cuidado para não pegar o "amigo" do ébola!
96. RETRETA
Quando toca a retreta na praça repleta se cala o trombone se toca a
trombeta
97. SAPO SABINO
O sapo Sabino sabia da sua saborosa sopa. O Sapo Sapudo só sabia que
o Sapo Sabino sabia. O Sapo Sabino não sabia que o Sapo Sapudo sabia
que ele sabia. A saborosa sopa suculenta tinha até polenta!
98. SABIA
Sabia que o sabiá sabia assuviar?
99. SÓ
Só sei, que sei, que não sei que nada sei!
100. SOM SEM COR
Som sem cor, cor sem som.Som com sem, som sem com. Cor sem cor
som. Com cor, cor com. Sem cor sem. Som com, cor som. Coro (Augusto
Campos)
101. SUCESSIVA
A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem
sucessivamente sem cessar, sem suceder o sucesso...

102. SABIÁ
O sabiá não sabia. Que o sábio sabia. Que o sabiá sabia. Que o sábio não
sabia. Que o sabiá não sabia. Que a sabiá não sabia. Que o sabiá sabia
assobiar
103. SABER
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não
sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou o simplesmente
saberemos se somos sabedores.

104. SE VAI-E-VEM
Se vai-e-vem
vem vai e vem, vai
vai-e-vem vai, se vai-e-vem
vem vai e não vem, vai-e-
vai
vem não vai...
105. SHE
She sells sea shells in the sea shore.

106. SE SESSENTA…
Se sessenta e seis cerras cerram sessenta e seis cerejeiras, seiscentos e
sessenta e seis cerras cerrarão seiscentos e sessenta e seis cerejeiras.
107. SABER
Saber e querer, quem sabe vivi de saber querer saber, quem não sabe
quer saber viver, vivendo a vida de saber e que é o saber sem saber
s
querer!
108. SOU
Sou rouco e mouco um pouco louco
109. SE
Se o bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplatanilizar não
haveria desconstantinoplatanilizador que a desconstantinoplatanilizaria
desconstantinoplatanilizadoramente
110. SE CADA
Se cada um vai a casa de cada um é porque cada um quer que cada um lá
vá.
Porque se cada um não fosse a casa de cada um
é porque cada um não queria que cada um fôsse lá.

111. TATI
Tati tatibitate, no tibete titubeou, em Itatiba bateu botas, em Itumbiara
itaquaquecetubou!
112. TOCO
Toco cru embaixo d'água.
Toco cru pegando fogo.
Toco cru embaixo d'água.
Toco cru pegando fogo.
Toco cru embaixo d'água.
Toco cru pegando fogo
113. TAGARELEI
Tagarelarei, tagarelaras, tagarelará, tagarelaremos, tagarelareis,
tagarelarão.
114. TATIBAQUÍGAFO
Tatibaquígrafo aqui não grafa, sem garfo, girafa e garrafa, taquigrafou no
telégrafo, até que taquicardia atacou.
115. TRINCA
Uma trinca de trancas trancou o Tancredo.
116. TOCADOR
O tocador foi tocado com um taco tacado por um trocador!
117. TRAVA
Essa trava é uma trova pra te entravar. Entravar com uma trova é uma
trava de lascar!
118. TRÊS
Três pratos de trigo para três tigres tristes. Um tigrinho, dois tigrinhos, três
tigrinhos.
119. TEMPO
O tempo perguntou pro tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo
respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo
tem. O tempo perguntou pro tempo, Quanto tempo o tempo tem. O tempo
respondeu pro tempo Que não tem tempo pra dizer pro tempo. Que o
tempo do tempo. É o tempo que o tempo tem
120. TATU
-Alô, o tatu taí? -Não,
Não, o tatu num tá, mas a mulher do tatu tando, é o
mesmo que o tatu ta.

121. TIA TANTÃ


Tinha tanta tia tantã, Tinha tanta anta antiga, Tinha tanta anta que era tia,
Tinha tanta tia que era anta.
122. TAQUIGRAFIA
Taquigrafia para quem não tem boa grafia. Bom taquígrafo não é bom
grafador. Grafia por grafia, não tem haver com serigrafia nem com
monografia!
123. TATUADOR
O tatuador tatuado tatuou a tatua do tatu. Tatua tatuada enfezada, tatuou o
tatu e o tatuador já tatuado!
124. TROCA
Troca o trinco, trás o troco, traz o troco, troca o trinco.
125. UMBU
Lá de trás de minha casa
Tem um pé de umbu butando
Umbu verde, umbu maduro,
Umbu seco, umbu secando. (do filme: Central do Brasil)
126. VACA
A vaca malhada foi molhada
lhada por outra vaca molhada e malhada.
127. VACA PRETA
Quero que você me diga
Sete vezes encarrilhado,
Sem errar, sem tomar fôlego,
Vaca-preta, boi pintado!
128. VIDA DE VIDA
VIDA difícil é a VIDA de um homem que VIVE a VIDA ENVOLVIDA na
VIDA de uma mulher da VIDA.
129. VELHO FÉLIX
Lá vem o velho Félix. Com um fole velho nas costas Tanto fede o velho
Félix Como o fole do velho Félix fede
130. VENTO
Vento veloz e vingativo varre a Varzea com violência voraz
131. VIRAMOS
Viramos e vimos o vôo das aves e o velho velhaco, vilão, vira-se
vira veloz e
vingativo na relva verdejante do vale de onde as vacas voltavam.

132. XUXA.
Xuxa, a chata da Sacha fez xixi no chão da sala.
133. XUXA 2
A Xuxa teve filha Xaxa. A Xaxa tem chinelinho xadrez. E o gato da Xuxa é
xadrez

134. ZÉ
Zé é, ducatiribé salamacuté fifirififé Cadé a Aninha inha ducatiribinha
salamacutinha fifirififinha?
Saiu com a Rute ute, ducatiribute salamacutute fifirificute, Visitar o João ão,
ducatiribão salamacutão fifirififão.

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