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Ouço os gritos da alma

O dia começou
Preso numa fabrica
como posso saber quem sou

Gotas óleo escorrem


O suor também
As sobras eles recolhem
Muitos não sabem de onde vêm

Aqui tudo é cinza


Então penso na brisa
no brilho do mar
Ja que estou aqui só me resta divagar

O dia de pagamento é o mais feliz


Os sindicalistas tabém estão aqui
Operários são como baratas
Lutam para defender suas migalhas

A volta pra casa é sempre igual


Sardinhas enlatadas de modo visceral
Atravessando a passarela me pergunto
Que diferença faria mais defunto

Quem sabe deixaria alguém mais rico


Quem sabe me livraria dos vícios

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